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O tamanho do Sistema Solar ultrapassa a órbita de Plutão situado a 40 UA, e se define como
aquele no qual a força de atração do Sol se iguala a força de atração das estrelas mais
próximas de nós, depois do Sol. As dimensões do sistema Solar seriam, então, da ordem de
1,5.105 UA. Estas dimensões são muito pequenas comparadas com as dimensões da galáxia
ou do Universo visível. A unidade tomada para medir essas enormes distâncias é o ano-luz
(distância que a luz percorre, no vácuo, no decorrer de um ano).
Os planetas do Sistema Solar são divididos em dois grupos: o grupo terrestre formado por
Mercúrio, Vênus, Terra e Marte e o grupo dos planetas gigantes formado por Júpiter,
Saturno, Urano e Netuno.
Todos os planetas salvo Vênus e Mercúrio têm satélites, a maior parte dos quais pertencem
aos planetas gigantes. A Terra, Júpiter, Saturno e Netuno têm os satélites maiores: a Lua, os
satélites de Júpiter descobertos por Galileu (Io, Europa, Ganímedes, Calisto), o satélite
Titã de Saturno e Tritón de Netuno.
Os asteróides ocupam uma região situada entre as órbitas de Marte e Júpiter, a uma
distância média do Sol de 2,75 UA. O asteróide maior é Ceres com um diâmetro de 1000 km.
Além dos corpos citados no espaço interplanetário, existe grande quantidade de partículas
de tamanhos diferentes, predominando as que têm massa de milésimos ou milionésimos de
grama, que se denominam poeira meteórica. A formação destas partículas é devida
provavelmente ao choque de corpos maiores (asteróides) e a sua fragmentação sucessiva ao
longo da existência e evolução do Sistema Solar.
A poeira meteórica propicia o fenômeno da luz zodiacal, que se observa depois do anoitecer
ou no amanhecer, devido a dispersão da luz por estas partículas. A maioria das partículas se
evapora ao entrar na atmosfera terrestre (a alturas entre 80 a 120 km), somente uma pequena
proporção chega à superfície terrestre.
Dados relativos aos planetas do Sistema Solar
Na tabela, as massas dos planetas tomam por base a da Terra como sendo a unidade e o
período de revolução ao redor do Sol foi medido tomando como unidade o ano terrestre.
O período de rotação ao redor de seu eixo. Consta que foi muito complicado medir esta
grandeza para planetas como Mercúrio e Vênus. Ao invólucro gasoso de Júpiter, Saturno,
Urano e Netuno possuem a propriedade da rotação diferencial, logo, seu período de
rotação varia segundo a latitude.
Os satélites
Dados relativos aos principais satélites dos planetas. Júpiter e Saturno têm muitos satélites
cujos tamanhos são maiores que os de Marte, porém somente estão relacionados os que têm
um tamanho similar ou maior que a nossa Lua.
T2 / a3 = const.
2. Determinar a massa do planeta Júpiter a partir dos dados do raio e do período de revolução
de um de seus satélites.
Por exemplo, considerar o raio da órbita de Io, que é de 421 600 km e seu período de
revolução de 1.769 dias. (G= 6.67·10-11 Nm2/kg2)
3. Determinar o raio da órbita de um satélite do planeta Júpiter a partir da massa deste planeta
e do período de revolução do satélite.
Como exemplo calcular o raio da órbita do satélite Calisto sabendo que seu período de
revolução é de 16.689 dias e a massa do planeta Júpiter é de 1.901·1027 kg.
5. Determinar o valor da massa do Sol, sabendo que a Terra completa uma órbita ao seu redor
no período de 1 ano. (usar 3ª. Lei de Kepler) Resp. 2.1030 kg
7. Para enviar um satélite até a Lua ou outro planeta, precisamos primeiro vencer o campo
gravitacional da Terra. Qual é a velocidade necessária para um satélite artificial escapar do
campo gravitacional da Terra? Resp. 11,2 km/s