Você está na página 1de 9

Revista de Biblioteconomia de Brasília, v. 25, n.1, p.

15-26, 2001

A importância dos periódicos para o trabalho científicoiii

Carol Tenopir
Donald W. King

Periódicos científicos são a fonte de informação mais importante para cientistas, e seu uso na
comunicação científica é um dos temas mais estudados, embora nem sempre bem entendidos, em
pesquisas sobre comunicação científica. O valor dos periódicos para os cientistas é discutido com
base em três décadas de estudos realizados basicamente nos Estados Unidos. Destacam-se
aspectos importantes desses estudos, tais como o volume, tempo gasto e benefícios obtidos de
leituras de artigos científicos, assim como o declínio no número de assinaturas de periódicos
impressos. Analisa estudos do uso de periódicos eletrônicos, apresentando resultados recentes onde
se evidencia o crescimento no uso do meio eletrônico por pesquisadores acadêmicos.

Palavras-chave: Periódicos científicos; Periódicos eletrônicos; Artigos científicos; Uso do


periódico científico.

1 INTRODUÇÃO

Os periódicos científicos são geralmente tidos como de grande valor para os cientistas. Há,
entretanto, uma boa dose de controvérsia e ambivalência no que respeita à sua importância. Por
outro lado, pesquisadores escrupulosos podem repetir a idéia errônea de que os periódicos eruditos
são raramente lidos; de que estão sendo publicados periódicos em demasia; de que os periódicos
eletrônicos removem a necessidade de revisão por parte dos pares, como também outras funções
editoriais.
Este trabalho destaca alguns aspectos importantes de estudos de pesquisa que apresentam uma
idéia de como os cientistas usam os periódicos científicos e o benefício que eles obtêm da leitura de
artigos de periódicos.
Detalhes desses estudos podem ser encontrados no livro Towards Electronic Journals: Realities
for Scientists, Librarians and Publishers (Tenopir & King, 2000)iii. A informação aqui apresentada é o
resultado de três décadas de levantamento – primeiro pelo King Research, com financiamento da
United States National Science Foundation (US. NSF) , e por contratos com diversos organismos;
mais recentemente, por Donald King e por mim própria. No ano passado, nós empreendemos quatro
levantamentos adicionais de cientistas, visto que estamos continuando a atualizar nossos dados. Ao
todo, os levantamentos incluem respostas de aproximadamente 14 mil cientistas, em sua maioria da
América do Norte, em todos os campos da ciência, incluindo as ciências físicas, as ciências da vida e
as ciências sociais, além da engenharia, e abrangendo tanto o contexto universitário quanto o não-
universitário (inclusive laboratórios industriais e governamentais). Possuímos também dados de mais
de uma centena de editores, com e sem fins lucrativos, e de bibliotecas.
Visto que decisões em relação ao futuro são tomadas com mais acerto quando há compreensão
das realidades, tanto do passado quanto do presente, todos os que participam do sistema do
periódico científico devem trabalhar em conjunto para resolver os problemas e tornar o futuro melhor.
Por essa razão, visamos a quatro tipos principais de público em nosso trabalho: 1) os cientistas; 2)
os editores; 3) os bibliotecários; 4) as agências de fomento desses três. Todos são partícipes do
sistema de comunicação científica.
2 QUANTIDADE E VALOR DA LEITURA

Há uma idéia errônea, mas generalizada, de que os periódicos são lidos raramente. Entretanto,
levantamentos compreendendo milhares de cientistas, desde a década de 70 (do século passado)
até o ano 2001, mostram com regularidade que os artigos de periódicos são considerados pelos
cientistas como o mais importante recurso informacional e que são amplamente lidos. Nos estudos
mais antigos o formato era, evidentemente, o do papel impresso; atualmente é também, e cada vez
mais, o das diversas formas digitais. Como podemos ver na figura 1, os cientistas estudados entre
1993 e 1998 obtiveram a média de leitura de 120 artigos de periódicos científicos por ano. Em
nossos últimos levantamentos, de 2000 a 2001, aquela média subiu para 130. Três quartos das
leituras por parte dos cientistas têm como objetivo a pesquisa, e mais de metade dessas leituras foi
declarada essencial àquela atividade. Dois quintos têm como finalidade o ensino, a maioria sendo
considerada essencial. Os cientistas de fora do ambiente acadêmico lêem menos, mas a informação
é de extrema importância para seu trabalho. Em ambos os contextos, os cientistas com trabalho
reconhecido através de prêmios de desempenho lêem mais, em média, do que os que nunca
obtiveram prêmio algum.

Figura 1: Média anual de leitura de artigos científicos

Os cientistas de nossos levantamentos afirmam que uma grande proporção das leituras
enriquece a qualidade da pesquisa e do ensino, que os ajuda a desempenhar tarefas com maior
desenvoltura e lhes economiza tempo e dinheiro. Os cientistas gastam, em média, acima de 100
horas na leitura de artigos científicos, um indício de que eles reconhecem a importância e o valor
dessa atividade (figura 2). Apesar de o tempo empregado em leitura estar aumentando, o número de
artigos lidos está crescendo mais rapidamente do que a quantidade de tempo dedicado à leitura, o
que demonstra que os cientistas sentem necessidade de ler mais, mas que o tempo que eles têm à
disposição para fazê-lo é limitado.

2
Figura 2: Tempo total empregado em leitura pelos cientistas

O volume de conhecimento científico registrado em periódicos científicos dobra a cada 15 a 17


anos. À época de sua graduação, os cientistas terão sido expostos a apenas uma fração do
conhecimento de que necessitarão ao longo de suas carreiras. Na verdade, cinco sextos de
conhecimento novo em sua área serão criados após sua graduação. Eles devem manter-se
atualizados. Do contrário, estarão arriscando não desenvolver todo seu potencial na pesquisa e no
ensino. É óbvio que eles possuem um grande incentivo para fazê-lo e demonstram reconhecer tal
necessidade pela quantidade de tempo que consomem em leitura.
Aproximadamente a metade das leituras compreende artigos contendo informação nova para o
leitor. Conquanto dois terços das leituras sejam de artigos relativos a seu primeiro ano, a leitura de
artigos mais antigos é tida como sendo de grande utilidade para o trabalho em andamento. Pode
tratar-se de novas leituras ou de releituras de um artigo lido anteriormente, quando o mesmo ainda
era novo.
Publica-se em demasia? Talvez. Mas de 1960 a 1995, o crescimento da literatura periódica nos
Estados Unidos apresentou uma correlação muito grande com o número de cientistas. O número de
artigos publicados por cientista permaneceu relativamente constante ao longo dos anos à razão de,
aproximadamente, um artigo para cada dez cientistas. É que existem hoje muito mais cientistas do
que no passado. Mais: existem muito cientistas que lêem, porém nunca escrevem, particularmente
em contextos não-universitários, como no da indústria, no da área governamental e no dos
laboratórios nacionais. No campo das ciências da vida e no das ciências físicas, aproximadamente
70% das leituras são feitas por pessoal não-acadêmico.Acrescentem-se a isso os numerosos
estudantes secundaristas e os estudantes de graduação e de pós-graduação, que dependem dos
periódicos científicos, mas que talvez nunca venham a escrever um artigo, e há uma respeitável
população (de leitores) que depende de periódicos para obter as primeiras informações sobre
descobertas importantes. Eles não fazem parte do primeiro escalão, não comparecem a conferências
e não fazem parte dos colégios invisíveis de especialistas. Leitores novatos podem não ser capazes
de reconhecer nomes proeminentes, ou, sozinhos, avaliar qualidade. Por essa razão, eles confiam
na revisão feita pelos pares e nos processos editoriais, considerando-os um filtro de qualidade.

3 COMO OCORREM IDÉIAS ERRÔNEAS

3
Há pelo menos duas razões pelas quais idéias errôneas persistem. A primeira é que alguns
pesquisadores acreditam que as contagens de citações medem todas as leituras e confundem o
número de artigos citados pelos autores com o número de artigos lidos. Isso faz com que a leitura
seja subestimada, uma vez que há muito mais pessoas lendo do que escrevendo. A mesma pessoa
não raro lê um artigo mais de uma vez em sua carreira, e um autor não cita tudo o que usa.
Uma outra razão para a existência dos mitos é que os resultados de alguns estudos de vulto dos
anos 60 e 70 (do século passado), patrocinados pela U.S. NSF, e levados a cabo por Garvey &
Griffith, foram mal interpretados. Nesses estudos, os autores enviaram a uma amostra de cientistas
algumas listas de títulos de artigos publicados recentemente e lhes pediram que indicassem quais
haviam lido. Eles relataram que um artigo típico em um periódico da APA (American Psychological
Association), por exemplo, foi lido apenas 17 vezes. A falha de interpretação originou-se do fato de
que esses resultados representam apenas as respostas da amostra, não tendo sido extrapolados
para toda a população (de leitores).
A estimativa extrapolada, ao contrário, é de aproximadamente 520 leituras por artigo. Mesmo
esse número está subestimado, porque os artigos são freqüentemente lidos em uma primeira vez (e
relidos) durante o período de dois meses após sua publicação, mas ocorrem leituras adicionais a
partir de cópias isoladas O número real aproxima-se de 860. Dois estudos empregando os mesmos
métodos de levantamento mostram que o total de vezes que um artigo é lido é de 1260 e 1800,
respectivamente. Nossas estimativas atuais são de aproximadamente 900 leituras por artigo para
todas as ciências.

4 MAIS SOBRE LEITURA

Os cientistas lêem uma média de 18 a 26 periódicos por ano, mas tendem a ler extensamente
apenas alguns desses periódicos, e é normal lerem muito poucos artigos de cada periódico.
Aproximadamente metade é lida menos do que cinco vezes, e apenas um é lido mais do que 25
vezes. Além disso, os usuários estão cada vez mais encontrando artigos em uma variedade de
fontes, inclusive em buscas on-line, e lêem mais artigos independentes. Mais de 35% de suas
leituras consistem de artigos com mais de um ano de idade.
O número de periódicos que os cientistas lêem está crescendo, embora o número de assinaturas
pessoais esteja decrescendo (ver figura 3). No passado, os cientistas norte-americanos costumavam
assinar quase seis periódicos. Por volta do final da década de 90 (do século XX), esse número havia
caído para pouco mais de dois, e permanece a tendência declinante. É possível que o número de
assinaturas pessoais seja ainda menor fora da América do Norte. O custo crescente dos periódicos
científicos é uma barreira contra seu uso em muitos lugares. As alternativas de menor custo e a
distribuição eletrônica prometem ajudar na provisão de acesso a essa importante fonte de
informação.

4
Figura 3: Número médio de assinaturas pessoais
de periódicos científicos

Dados obtidos de um consórcio de bibliotecas que estão montando centenas de periódicos


científicos (como o Ohio Link) dão-nos conta de que, quando os periódicos se encontram facilmente
disponíveis aos usuários de universidades, o número de títulos que eles lêem cresce.
Além de seu núcleo principal de periódicos, os cientistas e os estudantes lêem a partir de uma
variedade de fontes quando prontamente disponíveis. Eles demonstram uma tenacidade notável em
alterar seus hábitos a fim de encontrar artigos de periódicos em outros lugares que não suas
assinaturas pessoais (como, por exemplo, a biblioteca), uma vez que o custo de assinaturas
pessoais se tornou proibitivo, como mostram as alterações ao longo do tempo apresentadas na
Figura 4.

5
Figura 4: Proporção das leituras de artigos científicos

É possível que os artigos científicos nunca venham a ostentar o número de usuários ou o nível
de interesse das páginas da web de interesse geral, embora ocorra aumento de leitura em relação a
certos tópicos quando os artigos se encontram disponíveis no computador. Disponibilidade gratuita
de uma única fonte influente pode causar um grande impacto. Tal fato ficou bem evidenciado através
de experiências no final dos anos 90 (do século XX). Quando a base de dados Medline de indexação
e resumos foi oferecida gratuitamente na web através do sistema PubMediv, o número de usuários
desse índice médico atingiu novos recordes: um mês de buscas no PubMed equivaleu a um ano de
buscas no Medline pago (7.6 milhões). Atualmente, 90% de todas as bases do Medline são
realizadas no PubMed, muitas das quais feitas por pessoas que nunca antes haviam se interessado
por literatura médica científica, e ocorrem entre meio milhão e um milhão de buscas no PubMed por
dia. O PubMed Central está começando a fornecer alguns textos integrais gratuitamente e deverá
expandir ainda mais o público destinatário da literatura médica.
Há, todavia, um limite máximo para o número de usuários que necessitam de, ou buscam acesso
à literatura altamente especializada de modo permanente. Mesmo assim, os que podem parecer
interessados estão sujeitos a um limite máximo de tempo disponível. Além do mais, muitos dentre
esses usuários neófitos são bastante sensíveis ao quesito preço, e qualquer taxa tem o condão de
inibir o uso. Serviços tradicionais com valor agregado, como as revisões pelos pares, a indexação e
os resumos, auxiliam os leitores na faina de encontrar mais rapidamente os artigos de maior valor e a
ler mais expeditamente um número maior de artigos de alta qualidade.

5 ESTUDOS DE USO DO PERIÓDICO ELETRÔNICO

Diversos estudos recentes observaram o uso de periódicos eletrônicos pelos cientistas das
universidades. O uso de periódicos eletrônicos varia conforme o campo da ciência, mas as médias
são consistentes nesses estudos, os quais descobriram que aproximadamente 50 a 99 % dos
membros docentes das universidades na área das ciências usam o periódico eletrônico pelo menos

6
em algum momento, apesar de uma percentagem muito menor afirmar que prefere o periódico
eletrônico ao impresso.
Em 2000 Grajek descobriu que aproximadamente três quartos (77%) dos docentes e membros
do corpo técnico-administrativo do Centro Médico da Universidade de Yale usavam seu computador
para acessar periódicos eletrônicos. Os dados obtidos por Grajek em anos anteriores mostram um
crescimento contínuo acentuado no uso do periódico eletrônico: de 50% em seu levantamento de
1997 para 58% em 1998, e 66% em 1999. Lenares (1999) informa que 48% dos docentes de uma
amostra das instituições da Association of Research Libraries (ARAL), usavam periódicos eletrônicos
em 1998, enquanto 61% afirmaram o mesmo em relação a 1999, o crescimento maior tendo ocorrido
na área das ciências físicas (de 60% a 90%). Brown (1999) verificou, em 1998, que menos de 50%
dos docentes da área de ciências na Universidade de Oklahoma adotavam assinaturas eletrônicas
para obter artigos de periódicos, e que 23 a 31% davam preferência aos periódicos eletrônicos sobre
os impressos.
Nos Países Baixos, um levantamento, em nível nacional, de docentes universitários,
pesquisadores e alunos descobriu que mais da metade usava periódicos eletrônicos e que, dentre
aqueles que usavam a Internet com essa finalidade, uma média de 1.2 periódicos é consultada
regularmente (Voorbij, 1999). Rogers (2001) assinala que mais da metade do corpo docente e dos
estudantes de pós-graduação que responderam ao questionário de seu levantamento usa o periódico
eletrônico e que a aceitação desse meio (eletrônico) está crescendo. Quase dois terços do corpo
docente e dos estudantes responderam ser “muito importante” ou “importante” que a biblioteca
universitária substitua as assinaturas impressas pelas eletrônicas, considerando como vantagens
maiores a disponibilidade e a facilidade de uso. Bibliotecários universitários relatam que os
estudantes preferem claramente os periódicos eletrônicos, e que a disponibilidade em forma digital é
um de seus mais importantes critérios de seleção quando da escolha de artigos para seus trabalhos
escolares (Tenopir, 1999; Tenopir & Read, 2000).
Esses estudos proporcionam alguns padrões emergentes do uso de periódicos eletrônicos por
parte do corpo docente das universidades, incluindo:
• o uso de periódicos eletrônicos testemunhou um grande salto na segunda metade dos anos 90
(do século passado), e a escalada continua. Em média, 50% a 90% dos cientistas de determinada
área usam periódicos eletrônicos ao menos uma parte do tempo;
• os alunos preferem o periódico eletrônico e escolherão uma versão eletrônica, de preferência a
uma impressa, ainda que o artigo seja menos relevante;
• preferências e usos variam bastante segundo a área da ciência;
• sistemas livres, como o PubMed, produzem um grande impacto na adoção de periódicos
eletrônicos;
• a revisão por parte dos pares é importante, para muitos leitores, como um filtro de qualidade e
um fator de economia de tempo, sendo provavelmente menos importante para a elite mais bem
instruída, quando no nível mais alto de suas carreiras;
• em relação a títulos novos e aos títulos marginais ao núcleo de títulos dos leitores, bem como a
novos artigos, há mais leituras eletrônicas (portanto, os hábitos estão mudando);
• qualquer aumento global do uso está condicionado à disposição dos usuários para pagar (os
custos reais e, igualmente, seu tempo); e leitores que não pertencem ao núcleo de leitores de
periódicos, por sua vez por eles considerados fora de seu núcleo de periódicos, são particularmente
sensíveis aos preços.

6 RESUMINDO

7
Para resumir nossas três décadas de estudos e observação, descobrimos consistentemente que
a informação contida nos periódicos se presta a muitas finalidades (pesquisa, ensino, serviços de
alerta, leitura básica etc.) para os cientistas, tanto no contexto universitário quanto no não
universitário. Esses cientistas relatam que os artigos de periódicos são de grande importância para
seu trabalho, mais do que qualquer outro recurso informacional.
Como leitores, os cientistas estão dispostos a pagar um preço alto em matéria de tempo, uma
vez que despendem muitas horas lendo literatura científica. Há muito mais cientistas leitores do que
escritores, embora os cientistas das universidades tendam tanto a ler mais quanto a escrever mais
artigos de periódicos. A oportunidade de acesso a artigos de periódicos através do computador
propicia a todos os cientistas maior volume de leitura a partir de uma maior variedade de fontes,
embora haja um limite máximo para o tempo que eles podem dedicar à leitura. Esse limite é atingido,
quer os artigos estejam sujeitos a alguma taxa, quer estejam disponíveis de graça.
Finalmente, a informação que os cientistas obtêm dos periódicos referendados resulta em melhor
desempenho, conforme evidenciam os prêmios e os resultados obtidos pelos cientistas que mais
lêem.

7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BROWN, Cecelia M. Information seeking behavior of scientists in the electronic information age:
astronomers, chemists, mathematicians, and physicists. Journal of the American Society of
Information Science. v. 50, n. 10, p. 929-943, 1999.
GARVEY, William D.; GRIFFITH, Belver C. The American Psychological Association’s: project on
scientific information Exchange in psychology. Report No. 9. Washington, DC: American
Psychological Association, 1963.
GRAJEK, Susan. Annual medical center questionnaire of library and computer use. 2000. Disponível
em: <http://its.med.yale.edu/about_itsmed/research/index.html>
LENARES, Deborah. Faculty use of electronic journals at research institutions. In: NATIONAL
CONFERENCE OF THE ASSOCIATION OF COLLEGE AND RESEARCH LIBRARIES, 9., 1999,
Detroit, MI. Proceedings... [S. l. : s. n.], 1999. p. 329-334.
ROGERS, Sally A. Electronic journal usage at Ohio State University. College. Research Libraries, v.
62, n. 1, p. 24-34, Jan. 2001.
TENOPIR, Carol. Database use in academic libraries. Library Journal, n. 124, p. 36, 38, May, 1999.
TENOPIR, Carol; KING, Donald W. Towards electronic journals: realities for scientists, librarians, and
publishers. Washington, DC : Special Libraries Association, 2000.
TENOPIR, Carol ; READ, Eleanor. Patterns of database use in academic libraries. College &
Research Libraries, v. 61, n. 3, p. 234-246, May, 2000.

8
The importance of journals to the scientific endeavor

Journals are the most important information source of scientists and the use of journals in scholarly
communication is one of the most studied, but misunderstood, themes in scholarly communication
research. The value of these journals is discussed here on the basis of three decades of studies
carried out mostly in the United States. Highlights important aspects of these studies, such as the
amount of, time spent on, and benefits from reading scholarly journals, as well as the decrease in
personal journal subscriptions. Analyzes studies on electronic journals usage, showing recent results
where the increasing in the use of the electronic media by academic researchers is highlighted.

Keywords: Scientific scholarly journals; Electronic journals; Scientific journal articles; Use of
scholarly journals.

Carol Tenopir

Professora da Escola de Ciência da Informação na Universidade de Tennessee (Knoxville


Tennessee, Estados Unidos), onde leciona sobre acesso e recuperação de informação, indústria de
informação e indexação e resumo. Recebeu os prêmios da American Society for Information Science
e da Association of Library and Information Science por seu excelente desempenho como professora.
Tem publicado desde 1983 na coluna sobre bases de dados on-line do Library Journal. É a autora do
livro Towards electronc journals: realities for scientists, librarians, and publishers, publicado pela
Special Libraries Association em 2000.

Donald King

Professor pesquisador da Escola de Ciência da Informação da Universidade de Pittsburg, nos


Estados Unidos. Fundador aposentado e presidente do King Research Inc. É autor de centenas de
artigos, livros e relatórios técnicos nos tópicos de publicações científicas, avaliação de serviços de
bibliotecas e processo de comunicação científica. Estatístico, é membro da American Statistical
Association, tendo recebido prêmio da American Society for Information Science.

8 NOTAS
i
Tradução de Odilon Pereira da Silva
ii
Este artigo se baseia nos trabalhos apresentados na Décima Conferência Internacional de Editores Científicos, de 27 a 30
de agosto de 2000, no Rio de Janeiro, Brasil, e no CRICS 5: Congresso Regional Latino-americano e Caribenho de
Informação em Ciências da Saúde, realizado em Havana, Cuba, de 25 a 27 de abril de 2001.
iii
Ver recensão elaborada por Suzana P. M. Mueller, neste fascículo. (N.T.)
iv
PubMed Central é um arquivo de periódicos cobrindo todas as ciências da vida, disponibilizado no Web e desenvolvido
pelo Centro Nacional para Informação em Biotecnologia, na Biblioteca Nacional de Medicina dos Estados Unidos. Para
mais detalhes, ver www.pubmedcentral.nih.gov (Nota do Editor).

Você também pode gostar