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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas


HG 107 – Redação Filosófica I
Prof. Dra. Monique Hulshof

Conflito entre “regra prática da moralidade” e a felicidade


na Fundamentação da Metafísica dos Costumes

Fernando Ricardo Lovato 093750

Campinas
2019
Sumário

1. Introdução......................................................................................................................3

2. Desenvolvimento...........................................................................................................3

2.1. Sobre a felicidade.......................................................................................................3

2.2. Desenvolvimento kantiano da moral..........................................................................4

2.3. A regra prática da moralidade.....................................................................................8

3. Conclusão......................................................................................................................8

4. Referências..................................................................................................................10
1. Introdução

No presente trabalho, discutimos sobre um possível conflito entre “regra


prática da moralidade”1 e a felicidade no pensamento kantiano. Para tal discussão,
teremos como base a obra: Fundamentação da Metafísica dos Costumes, de Immanuel
Kant. Sendo que utilizamos os seguintes passos metodológicos para atingir o objetivo
proposto: inferir o que Kant pensa ser a felicidade; refazer a argumentação kantiana
partindo de sua premissa (de que a razão humana vulgar possui a capacidade de
reconhecer que existe um dever moral a ser cumprido), passando pelos conceitos de
vontade, dever e máxima até chegar à regra prática da moralidade; e comparar se o
pensamento kantiano é conflitante (ou não) com o conceito de felicidade.
É importante mencionar antes de começarmos a refazer a argumentação
kantiana, que alguns dos conceitos utilizados por Kant não possuem uma definição clara
dentro da obra analisada ou estão expostos em outras obras do autor. O que contradiz o
pensamento de Goldschmidt (1963), segundo o qual uma obra filosófica deve ser
independente em relação às outras, ou se houver alguma relação deve ser apontada.
Assim, nós tivemos que recorrer a outras obras do autor e a comentadores
para tentarmos reconstruir sua argumentação.

2. Desenvolvimento

2.1. Sobre a felicidade

Kant opta por não definir o que é felicidade na Fundamentação, embora a


dedique alguns parágrafos. Assim, fomos buscar auxilio em Caygill para
compreendermos o que Kant pretendia no seu texto. Segundo Caygill (2000), Kant
preserva o pensamento cartesiano de felicidade, mas de uma forma levemente
modificada:

Essa distinção foi largamente preservada por Descartes, para quem a


felicidade (heur) “depende somente de coisas exteriores” em contraste com a
beatitude (beatitude), que consiste em “um perfeito contentamento do espírito
e satisfação íntima” [...]. Com Kant, a distinção é preservada em forma
modificada, resultando a felicidade objetiva de ação livre e autônoma, e a
1
Usamos essa denominação para nos referirmos ao modo como Kant propõe que os humanos devem agir
para verificar se suas máximas podem ser elevadas a leis morais, consequentemente se sua ação é moral.
O próprio autor chama esse conceito, frequentemente, como princípio supremo da moral.

3
felicidade subjetiva de sentimentos heterônomos de prazer e bem-estar
(CAYGILL, 2000, p. 148).

A divisão da felicidade é composta por duas categorias: subjetiva e objetiva.


Sendo que, a felicidade subjetiva é baseada em ações que levam ao prazer e ao bem
estar; e a objetiva em ações realizadas de modo autônomo e livre. Podemos
compreender que Kant trata o conceito de felicidade subjetiva como sendo um conjunto
de todas as inclinações do indivíduo; os humanos, quando questionados sobre o que é
felicidade, não conseguem defini-la de um modo satisfatório e acabam escolhendo uma
inclinação particular como sendo a felicidade em si. Assim, basear um sistema moral
para atingir a felicidade subjetiva beira o absurdo, pois ela é totalmente contingente.
Kant efetua um argumento teleológico para mostrar como a felicidade é um
conceito quimérico (quando significa o conjunto de todas as inclinações de uma pessoa)
e ao mesmo tempo, criticar alguns autores que utilizam como premissa que ser feliz
(obter a felicidade) é a finalidade da humanidade.
Se existisse uma finalidade dada pela natureza, a humana não seria ser feliz,
pois a felicidade é muito mais fácil de ser alcançada por um ser totalmente guiado pelo
instinto. Quando um ser possui razão e tenta usá-la para guiá-lo até a felicidade, o
caminho se torna muito mais árduo. Isto porque a razão traz em si mesma uma série de
questionamentos e problemas, que um ser total ou majoritariamente instintivo, não sofre
ou sofre em menor intensidade. Kant afirma que “quanto mais uma razão cultivada se
consagra ao gozo da vida e da felicidade, tanto mais o homem se afasta do verdadeiro
contentamento; [...]” (KANT, 2007, p.24).
Tendo em vista o exposto acima, podemos dizer que apenas um ser
onisciente poderia dizer o que o faz feliz (ele saberia sobre todas as coisas e conseguiria
apontar quais delas o faria feliz), mas este não é o caso da humanidade; assim, a
felicidade subjetiva é um conceito quimérico na visão de Kant.

2.2. Desenvolvimento kantiano da moral

Kant, na construção de sua metafísica dos costumes, parte da premissa de


que todos os humanos possuem a capacidade de pensar no que é válido para todos, isto
é, reconhecem que existe um dever a ser cumprido caso queriam agir moralmente.

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Após expor a premissa acima, Kant investiga as qualidades ou
características que ao longo do tempo na Humanidade foram eleitas como desejáveis ou
boas, na busca de encontrar entre elas qual seria a melhor (o bem supremo). Elas,
entretanto, são qualidades apenas condicionalmente, sendo que seu excesso pode
transformá-las em defeitos. Como, por exemplo, o contínuo entre a qualidade coragem e
seu defeito diametralmente oposto: a imprudência.
O autor considera, após sua busca, a boa vontade como o bem supremo. Isto
porque ela guia as outras características humanas, prevenindo-as de se tornarem defeitos
e, além disso, é boa em si mesma. O próprio Kant afirma: “A boa vontade não é boa por
aquilo que promove ou realiza, pela aptidão para alcançar qualquer finalidade proposta,
mas tão somente pelo querer, isto é em si mesma [...]” (KANT, 2007, p. 23).
Mas o que seria esse conceito de boa vontade que Kant considera como o
bem supremo? Encontramos uma explicação no comentador Guido de Almeida que
define: “boa vontade não pode designar outra coisa senão a vontade moralmente boa e,
assim, pressupõe a definição é do que moralmente bom como irrestritamente bom, [...]”
(ALMEIDA, 2011, p.27). Tal definição do comentador nos auxilia apenas
provisoriamente, pois ele definiu boa vontade em função de vontade, deslocando nossa
investigação para o que seria vontade.
O próprio Almeida faz uma consideração do que ele entende por vontade em
Kant: “entendemos por “vontade” um poder agir com base em princípios” (ALMEIDA,
2011, p.32). Não obstante, decidimos buscar em outras fontes o que seria vontade em
Kant e nos deparamos com a seguinte definição de Caygill:

A discussão de Kant da vontade é conduzida em termos de uma distinção


entre a vontade (Wille) e a “capacidade de escolha” (Willikür) [arbítrio], com
ambos os termos sendo traduzidos, com frequência, como “vontade”. [...]
Kant explica que isso é porque “o homem possui a capacidade de determinar-
se por si, independentemente da coação dos impulsos sensíveis” (CRP
A534/B562). Esse poder de autodeterminação, manifesto no “dever-ser” (ein
Sollen) é a vontade (CAYGILL, 2000, p. 318).

Em posse do conceito de boa vontade (e consequentemente do de vontade),


para continuarmos com a discussão e chegarmos à regra prática da moralidade,
precisaremos mostrar qual é a relação entre a vontade que todos os seres racionais
possuem e o conceito de dever. O próprio Kant trata a questão do seguinte modo:

[...] o conceito do Dever que contém em si o de boa vontade, posto que sob
certas limitações e obstáculos subjetivos, limitações e obstáculos esses que,

5
muito longe de ocultarem e tornarem irreconhecível a boa vontade, a fazem
antes ressaltar por contraste e brilhar como luz mais clara (KANT, 2007, p.
26).

Após esta citação, temos que esclarecer o que seriam essas limitações e
obstáculos que contrastam com a boa vontade quando reunidas sob o conceito de dever.
Coadunando com as interpretações de Almeida (2011) e Caygill (2000),
podemos subdividir a vontade entre perfeita e imperfeita. A vontade perfeita é somente
guiada pela razão (é objetiva); assim, o conceito de dever perde todo o seu sentido, pois
seres que possuem uma vontade perfeita agem necessariamente conforme princípios
universais (necessariamente praticam apenas ações morais). Enquanto a vontade
imperfeita é composta tanto pela razão como por inclinações, desejos e tendências. Em
tal vontade imperfeita, o conceito de dever se faz necessário, pois ele é o que orienta a
vontade a deliberar em prol de ações morais.
O ser humano é considerado por Kant como possuindo duas facetas ou
lados: o lado sensível, que é guiado pelos instintos, inclinações e desejos; e outro lado
que é guiado pela razão. Assim, a vontade humana (imperfeita) oscila entre deliberar a
favor de ações guiadas pela razão ou pela inclinação.
Embora, anteriormente, tenhamos relacionado as ações morais com conceito
de dever, precisamos classificá-las de um modo mais claro. Primeiro temos as ações
contrárias ao dever: em que sua contradição com o dever é tão evidente que qualquer
pessoa com faculdade mental sã consegue verificar que é uma ação imoral. Temos agora
as ações conforme ao dever que podem ser divididas em dois subitens: a por inclinação
e a por dever, sendo que ambas podem ter o mesmo resultado, quando vistas por um
observador externo, mas são completamente diferentes na perspectiva da intenção do
agente. Uma ação por inclinação é realizada baseada em uma inclinação, impulso ou
tendência do agente; já uma ação por dever (moralmente justa) é executada apenas
porque o agente reconhece-a como partindo de uma lei moral, que deve ser respeitada,
se quiser agir moralmente.
O exemplo abaixo ilustra bem a definição de ações humanas conforme ao
dever: um cliente vai ao sapateiro comprar um tênis, entretanto tal cliente não tem
noção dos preços de mercado, dando a possibilidade ao sapateiro de cobrar-lhe a mais e
assim obter mais lucro. O sapateiro que age conforme ao dever por inclinação vende o
sapato pelo preço de mercado, porém o faz com medo de ficar mal falado perante os
vizinhos ou de uma futura retaliação por parte do cliente que se sentiu enganado. O

6
sapateiro que age conforme ao dever por dever vende o sapato pelo preço de mercado
porque tal ação está de acordo com uma lei moral universal, necessária e proveniente da
razão.
Após progredirmos, partindo da premissa de que todos os humanos sabem
refletir sobre o que é válido para a humanidade, passando pelo conceito de vontade (e
como ela se relaciona com o dever), e quais ações são morais; precisamos ainda expor o
conceito de máxima, antes de chegarmos à regra prática da moralidade. Kant o expõe da
seguinte maneira:

Máxima é o princípio subjetivo do querer; o princípio objetivo (isto é o que


serviria também subjetivamente de princípio prático a todos os seres
racionais, se a razão fosse inteiramente senhora da faculdade de desejar) é a
lei prática (KANT, 2007, p.31).

Entretanto, ainda na Fundamentação, Kant redefine o que seria máxima e de


modo ligeiramente distinto do que fez anteriormente:

Máxima é o princípio subjetivo da ação e tem de se distinguir do princípio


objetivo, quer dizer da lei prática. Aquela contém a regra prática que
determina a razão em conformidade com as condições do sujeito (muitas
vezes em conformidade com a sua ignorância ou as suas inclinações), e é,
portanto o princípio segundo o qual o sujeito age; a lei, porém, é o princípio
objetivo, válido para todo o ser racional, principio segundo o qual ele deve
agir, quer dizer um imperativo (KANT, 2007, p.58).

Essa redefinição conceitual pode gerar dúvidas ao leitor sobre o que é


máxima; assim, recorremos a Bittner (2004) encontrando, como diria Deleuze e Guattari
(1991), alguns componentes do conceito de máxima. Dentre tais componentes, podemos
mencionar os seguintes: “máximas não podem ser constituídas a priori”2 e “máximas,
que repousam em conhecimentos que dizem respeito à totalidade de uma vida, nascem
da experiência em um sentido forte: experiência de vida” 3. Assim, baseado na nossa
compreensão e em Bittner (2004), entendemos o conceito de máxima como regras de
vida (princípios) subjetivas que direcionam meu agir na direção do indivíduo que desejo
ser.
Após todo esse desenvolvimento, um leitor atento se perguntaria o seguinte:
como posso saber se minhas máximas, deliberadas usando minha boa vontade, são

2
BITTNER, R. “Máximas”. Studia kantiana.[S.I.], v.5, n.1, p.13, 2003.
3
Ibid.,p.13.

7
adequadas para agir moralmente? Kant expõe sua regra prática da moralidade, que
veremos a seguir.

2.3. A regra prática da moralidade

Kant desenvolve a regra prática da moralidade, fundada na capacidade


racional humana, para poder ser executada por qualquer ser humano de forma
autônoma, independentemente de contextos geográficos e temporais.
A regra prática é: “devo proceder sempre de maneira que eu possa querer
também que a minha máxima se torne uma lei universal.” (KANT, 2007, p. 33).
Exemplo de aplicação da regra prática: uma pessoa em apuros decide fazer uma
promessa que não pretende cumprir. Esta é uma ação moral ou não? O próprio agente
pode verificar se há moralidade na sua ação, efetuando a seguinte linha de pensamento:
gostaria eu, de ver meu princípio se transformar em lei universal? Se todas as pessoas
fizessem falsas promessas em face de dificuldades, ninguém acreditaria na promessa,
pois saberia que é mentira, ou se o fizessem pagariam na mesma moeda o mais rápido
possível. No caso do exemplo acima, a máxima não pode ser elevada a uma lei moral
porque entrou em contradição interna; assim, o agente não deve efetuá-la novamente, se
quiser agir moralmente.
Essa regra prática dá ao ser racional a autonomia de verificar ao longo de
sua existência a moralidade de suas ações. E deve respeitar as leis morais (mesmo que
na contramão de suas inclinações), pois ela não possui nada de contingente.

3. Conclusão

Apresentamos o que Kant pensa acerca do conceito de felicidade e sua


divisão entre uma felicidade subjetiva (baseada em sentimentos heterônomos de prazer
e bem estar) e uma felicidade objetiva (baseada numa ação livre e autônoma). Também
reconstruímos a argumentação kantiana partindo da premissa do próprio autor de que a
razão humana vulgar (e consequentemente todos os seres humanos) possui a capacidade
de reconhecer que existe um dever moral, passando pelo conceito de vontade; e como a
vontade humana (imperfeita) precisa do conceito de dever para que tenhamos a
capacidade de agir moralmente. Definimos máxima, baseado em Bittner (2004), e

8
mostramos como as máximas devem ser aplicadas à regra prática da moralidade, para
verificarmos com exatidão se estamos ou não agindo universal e necessariamente.
Aqui retomamos o problema proposto no início do trabalho: verificar um
possível conflito entre “regra prática da moralidade” e a felicidade. Após reconstruirmos
a argumentação kantiana na Fundamentação da metafísica dos costumes, concluímos
que a regra prática da moralidade é conflitante com a felicidade no sentido subjetivo; o
que está em conformidade com o pensamento de Caygill:

Kant enfrenta a objeção eudaimonista à sua definição de dever, a qual afirma


que nos esforçamos por cumprir com o dever por causa do prazer resultante
do seu cumprimento, retorquindo que, embora o prazer possa estar envolvido
na obediência à lei, não pode precedê-la como fundamento motivacional
(CAYGILL, 2000, p.148).

Porque, como foi mostrado, a felicidade subjetiva abrange a totalidade das


inclinações do indivíduo, sendo comumente substituída por uma inclinação particular
(totalmente contingente). Já a regra prática da moralidade é um dispositivo para se
abandonar a subjetividade e agir sempre conforme leis universais e necessárias para a
humanidade; o que claramente é conflituoso com a contingência e subjetividade.
Entretanto, não podemos dizer que o uso da regra prática da moralidade exclui
automaticamente a felicidade, já que existe a hipótese da pessoa encontrar a felicidade
objetiva baseada numa liberdade inteligível.
Faz-se necessário aqui, porém, elencar alguns pontos pertinentes que na
obra Fundamentação da metafísica dos costumes (que balizou a dissertação) não foram
discutidos. Será que é possível que um humano que possua uma capacidade racional
débil, consiga utilizar a regra prática da moralidade de modo adequado? Caso a resposta
seja negativa, a regra prática não abrangerá toda a humanidade; deixando essas pessoas
numa situação de heteronomia (não conseguem saber por conta própria se estão agindo
moralmente), o que poderia em longo prazo abalar todo o pensamento moral kantiano.
Outro ponto é a possibilidade de uma pessoa, com níveis racionais
adequados, elevar uma máxima inadequada ao status de lei moral (utilizou
erroneamente a regra prática, porém não percebeu tal fato). Se essa hipótese for
plausível, e a regra prática não for à prova de falhas, o pensamento kantiano acerca da
moral também teria sérias complicações, pois potencialmente um número infinito de
pessoas elevaria ao status de leis morais, máximas inadequadas. Tornando, assim, a

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convivência social um emaranhado de deveres legítimos com deveres inadequados; o
que levaria a uma contradição gigantesca entre as ações das pessoas.

4. Referências

ALLISON, Henry. Kant’s Groundwork for the Metaphysics of Morals. A Commentary.


Oxford: Oxford University Press, 2011.

ALMEIDA, Guido Antônio de. “Introdução”. In: KANT, Immanuel. Fundamentação


da Metafísica dos Costumes. Barcarola: Discurso, 2009.

BITTNER, Rüdiger. “Máximas”. Studia kantiana. [S. l.], v. 5, n.1, p. 175-202, 2004.

CAYGILL, Howard. “Felicidade”. In: CAYGILL, Howard. Dicionário Kant. Rio de


Janeiro: Jorge Zahar Editor, p. 147-149, 2000. Tradução de Álvaro Cabral.

CAYGILL, Howard. “Vontade”. In: CAYGILL, Howard. Dicionário Kant. Rio de


Janeiro: Jorge Zahar Editor, p. 318-320, 2000. Tradução de Álvaro Cabral.

DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. O que é a filosofia?. [S. l.]: Editora !34, 1991.

GOLDSCHMIDT, Victor. “Tempo histórico e tempo lógico na interpretação dos


sistemas filosóficos”. In: GOLDSCHMIDT, Victor. A religião de Platão. São Paulo:
Difusão Europeia do Livro, p. 139-147, 1963. Tradução de Ieda e Oswaldo Porchat
Pereira

KANT, Immanuel. Fundamentação da Metafísica dos Costumes. Lisboa: Edições70,


2007.

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