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CATEGORIA: EM ANDAMENTO
SUBÁREA: DIREITO
TEMA:
CRIMES VIRTUAIS
2014
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho tem como objetivo uma abordagem crítica sobre a atual
legislação brasileira no tocante a eficácia de suas normas jurídicas com o
surgimento de novos crimes decorrentes da evolução sociológica e tecnológica,
necessitando assim, serem adequados e tipificados.
OBJETIVOS GERAIS
Pesquisar sobre os tipos de crimes virtuais e identificar as dificuldades encontradas
na aplicação da norma penal.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
“XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal.”
“Art. 1º. Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação legal.”
(Por este princípio), qualquer indivíduo só pratica uma conduta tida como
crime, se a mesma, assim estiver expressamente tipificada como tal em nosso
ordenamento penal vigente. Apesar de tal principio ter sua aparição ainda nos
primórdios da evolução do direito, pelos romanos, o surgimento do princípio
latinizado teve origem no abalizado escólio do doutrinador alemão Anselmo
Feuerbach.
As naturezas jurídicas destes dispositivos legais abrange o fato de impor
limites para a discricionariedade punitiva estatal, sendo um verdadeiro corolário da
reserva legal. Como bem salienta o mestre penalista Cezar Roberto Bitencourt,
verbis:
Diante disto denota-se que para a sua caracterização, o crime necessita de:
a) uma tipificação expressa como crime por lei b) conduta (comissiva ou omissiva) c)
que sendo expressa como tal, esteja válida ou apta a surtir efeitos perante todos
(erga omnes). Diz-se, assim, que é o tipo penal, ou seja, a conduta considerada
como atentatória à norma.
A tipificação penal é um incansável objeto de estudo por parte dos nossos
grandes penalistas, entre tais, Damásio E. de Jesus. Foi o mesmo, que debulhando
o tipo penal, ensina que são quatro os elementos integrantes do fato típico:
1º) conduta humana dolosa ou culposa;
2º) resultado;
3º)nexo de causalidade material entre a conduta comissiva e o resultado;
4º)enquadramento do fato material (conduta, resultado e nexo causal) a uma
norma penal incriminadora (tipicidade).
Por seu turno o eminente jurista pátrio Miguel Reale Júnior, sobre o tema em
comento acrescenta:
"A tipicidade diferencia e especifica as condutas criminais em seu aspecto
objetivo. O tipo constitui apenas e tão somente a descrição objetiva, não encerrando
elementos subjetivos, nem possuindo conteúdo valorativo."
METODOLOGIA
GIL, Antônio Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 5ª. Ed. São Paulo: Atlas,
2008.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Atlas,
1999.
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