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Capítulo 4

ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS EM


CONCRETO ARMADO
Ensaios
destrutivos que
danificam ou
comprometem o
desempenho
estrutural.

Inspeção e diagnóstico do desempenho de estruturas


existentes de concreto armado:
Resistência à compressão de testemunhos extraídos da
própria estrutura?
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
Alternativa mais atraente!
- Modernização dos métodos;
- Aumento da precisão de análise.

- Verificação das resistências à compressão;


- Localização e detecção de corrosão em
armaduras do concreto armado;
- Localização de defeitos localizados (rachaduras,
vazios, dentre outros).
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS
Alternativa mais atraente!
- Modernização dos métodos;
- Aumento da precisão de análise.

- Verificação das resistências à compressão;


- Localização e detecção de corrosão em
armaduras do concreto armado;
- Localização de defeitos localizados (rachaduras,
vazios, dentre outros).
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVOS

• Principais vantagens:
- Proporcionar pouco ou nenhum dano à estrutura;
- Serem aplicados com a estrutura em uso;
- Permitir que problemas possam ser detectados em
estágio ainda inicial.
- Manutenção preventiva (muito mais eficiente e
menores custos do que a corretiva).
ULTRASSONOGRAFIA
• Método de ensaio não destrutivo mais antigo
para avaliar a resistência do concreto in loco;
• Ensaio simples, barato e de fácil operação;
ULTRASSONOGRAFIA
• Aplicável à cerâmicas, madeira, concreto,
rochas, metais, etc.

• Aparelhos atuais são


portáteis e pesam
aproximadamente 3 kg.

• Mede a velocidade de propagação de uma


onda ultrassônica pelo interior de um
determinado material.
ULTRASSONOGRAFIA
ULTRASSONOGRAFIA
• Tipos de transmissão:

DIRETA SEMI-DIRETA

Os resultados são fortemente


influenciado pela
compacidade do material,
que pode ser associada à
resistência à compressão.
INDIRETA ou DE SUPERFÍCIE
ULTRASSONOGRAFIA
• A aplicação mais comum da avaliação da
velocidade de propagação ultrassônica (VPU)
no concreto é a avaliação da resistência à
compressão do concreto, o que geralmente é
feito com o auxílio de curva de calibração.
– É importante usar com muita cautela, pois não
serve para qualificar o concreto!!!!

• Utilizado também para localizar possíveis


falhas de concretagem:
– Ninhos, brocas, fissuras, falhas de aderência…
ULTRASSONOGRAFIA
• A aplicação mais comum da avaliação da
velocidade de propagação ultrassônica (VPU)
no concreto é a avaliação da resistência à
compressão do concreto, o que geralmente é
feito com o auxílio de curva de calibração.
– É importante usar com muita cautela, pois não
serve para qualificar o concreto!!!!

• Utilizado também para localizar possíveis


falhas de concretagem:
– Ninhos, brocas, fissuras, falhas de aderência…
ULTRASSONOGRAFIA

• O ensaio de velocidade deve ser feito


diretamente na estrutura ou em testemunhos
extraídos desta
RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO

• Desenvolvido na década de 60 nos EUA, com o


intuito de correlacionar a resistência à
compressão do concreto com a profundidade
de penetração de um pino disparado por uma
pistola padronizada (pequeno dano à
superfície da estrutura).
– Resistência à compressão (curvas de correlação)
– Homogeneidade do concreto
– Momento de desforma da estrutura.
RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO
RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO
• Disparo de um pino de elevada dureza contra
uma peça de concreto.
– Pistola ativada à base de pólvora.
• Conhecendo-se o comprimento total do pino,
obtem-se o comprimento cravado do mesmo.
• A partir de curvas de correlação,
estima-se a resistência à
compressão do concreto.
– Resistência inversamente
proporcional à penetração do pino.
RESISTÊNCIA À PENETRAÇÃO
• Método americano: Penerômetro de Windsor
– Pinos de 6,35mm de diâmetro e 79,5mm de
comprimento.
• Adaptação brasileira (Vieira – 1978):
Penerômetro Walsywa
– Pinos lisos de aço com 55mm de comprimento e
bitola de 1/4 “
– Recomendadas cinco penetrações em uma área
de 30x30 cm.
– Não existe norma brasileira para o ensaio.
ESCLEROMETRIA

• Ensaio esclerométrico:
– Idealizado em 1948 por Ernst Schmidt.
– Equipamento: Esclerômetro Schmidt.

• Procedimento:
– Impactar sobre a superfície do concreto uma
massa elástica com uma dada energia.
ESCLEROMETRIA

• Ensaio esclerométrico:
– Idealizado em 1948 por Ernst Schmidt.
– Equipamento: Esclerômetro Schmidt.

• Procedimento:
– Impactar sobre a superfície do concreto uma
massa elástica com uma dada energia.
ESCLEROMETRIA

• A esclerometria objetiva
medir a DUREZA
SUPERFICIAL.
• Dureza corresponde a
capacidade de um
material resistir à
penetração, ao choque
ou ao risco superficial
ESCLEROMETRIA
• Campo de aplicação:
– Verificar a homogeneidade do concreto;
– Comparar peças de concreto, com um referencial;
– Estimar a resistência à compressão do concreto
(curva de correlação).

• Método de uso simples, permitindo avaliar o


concreto endurecido in loco de forma rápida e
com custo baixo.
ESCLEROMETRIA
ESCLEROMETRIA
• Brasil: NBR 7584 (ABNT, 1995).
– Área de ensaio: 90x90mm a 200x200mm;
– Superfícies limpas, secas e regulares;
– 9 a 16 impactos distantes entre si de 30mm;
• Não realizer impactos no mesmo ponto!
– Distância de 50mm dos cantos das peças;
– Idade do concreto: Ideal = 28 dias (no mínimo, 14 dias);
– Índice esclerométrico: Média dos impactos realizados na
área do ensaio, desprezando-se ós valores afastados em
mais do que 10% da média aritmética.

• Medida da DUREZA SUPERFICIAL do concreto.


– Curvas de correlação com a resistência à compressão do
material.
ESCLEROMETRIA
• Fatores intervenientes:
– Idade e tipo de cura
• Cura térmica – calibração especial.
– Condição de umidade
• umidade I.E. (valor não real)
– Uniformidade e planicidade da superfície
• Presença de vazios = I.E.
– Posição do equipamento (gravidade)
– Carbonatação superficial
• Carbonato de cálcio - composto de alta dureza (em estruturas
antigas, recomenda-se retirar a camada superficial do concreto).
– Rigidez do elemento
• Elevada o suficiente para evitar vibrações pelo impacto.
– Localização do impacto
• Sobre armadura / sobre agregado duro… Alterações!
ESCLEROMETRIA

• Aferição do esclerômetro
– O esclerômetro deve ser aferido antes de sua utilização ou a cada 300
impactos realizados.
– Para aferição utiliza-se uma bigorna especial de aço. A cada inspeção
deverão ser feitos pelo menos 10 impactos na bigorna e eles devem
fornecer índices esclerométricos próximos de 80.

• Fator de correção
– O fator de correção do índice esclerométrico é obtido pela equação:
– FC = 80 (ou valor fornecido pelo fabricante) / média dos valores dos
impactos na bigorna de aço

• Posição do Esclerômetro
– Vertical pra cima, vertical pra baixo ou horizontal.
– Deve ser considerada na correlação com a resistência.
ESCLEROMETRIA
• Realização do ensaio:
– 9 a 16 impactos em uma área de 90x90mm a 200x200mm;
• Cálculo: IE (índice esclerométrico médio)
– Calcular a média aritmética dos valores obtidos no ensaio
(Média I).
– Desprezar todo índice individual que esteja afastado em mais de
10% do valor médio obtido.
– Calcular a média novamente com os valores restantes (Média II).
– Calcular o índice esclerométrico corrigido (Média II x FC).
• Correlação com a resistência:
– Determinar a resistência da peça ensaiada (se não houver o
número exato na tabela, fazer uma INTERPOLAÇÃO).
– Ábacos, tabelas ou fórmulas fornecidas pelo fabricante do
aparelho esclerômetro.

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