Você está na página 1de 25

IT600 – Análise matricial de sistemas de energia elétrica

1 Semestre 2011
Capı́tulo 4 – Esquemas de ordenação

4.1 Introdução

◮ Os princı́pios básicos das chamadas técnicas de esparsidade são:

 minimizar a quantidade de dados armazenados

 MINIMIZAR O NÚMERO DE OPERAÇÕES REALIZADAS

 PRESERVAR A ESPARSIDADE

◮ Pode-se diminuir o número de fill-ins gerados no processo de fatoração trocando


posições de linhas e colunas da matriz → renumerando os nós do circuito

 Exemplo

Considerar o circuito de corrente contı́nua de 6 nós e 5 ramos a seguir.

4 2

5 6

–1–
Considerando que as resistências dos ramos sejam iguais a 1Ω e que o nó 6
seja o nó de referência, a matriz admitância Y será dada por:

5 −1 −1 −1 −1
 

 −1 1 0 0 0  
Y=
 −1 0 1 0 0  
 −1 0 0 1 0 
−1 0 0 0 1

A fatoração de Y começa tornando nulos todos os elementos da coluna 1, triângulo


inferior. Isto equivale à eliminação do nó 1, e é conseguido pré-multiplicando a matriz Y
pela matriz elementar:

1 0 0 0 0
 

 1/5 1 0 0 0 

L=
 1/5 0 1 0 0 

 1/5 0 0 1 0 
1/5 0 0 0 1

O processo resulta em:

Y1 = L · Y
 
5 −1 −1 −1 −1
0 4/5 −1/5 −1/5 −1/5 
 
 0 −1/5 4/5 −1/5 −1/5 
= 
 0 −1/5 −1/5 4/5 −1/5 
 

0 −1/5 −1/5 −1/5 4/5

–2–
A matriz Y1 corresponde ao seguinte circuito reduzido:

4 2

todos os ramos
são fictı́cios

5 6

São criados ramos fictı́cios entre todas as barras restantes, logo, o número de fill-ins
gerados é o máximo possı́vel.

A matriz Y é formada de maneira que a primeira linha/coluna corresponda ao nó 1, a


segunda linha/coluna corresponda ao nó 2, etc., ou seja:

Linha/coluna de Y Nó
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5

–3–
Considerar agora uma troca na correspondência (linha/coluna → nó) de acordo com:

Linha/coluna de Y Nó
1 5
2 2
3 3
4 4
5 1

Isto significa que, no processo de fatoração, o nó 5 será eliminado primeiro e o


nó 1 será o último a ser eliminado. A matriz Y fica:

5 2 3 4 1
1 0 0 0 −1 5
 
 0 1 0 0 −1  2
 
Y=
 0 0 1 0 −1 
 3
 0 0 0 1 −1  4
−1 −1 −1 −1 5 1

A matriz elementar L agora é (fatoração da primeira coluna, correspondente ao nó 5):

1 0 0 0 0
 

 0 1 0 0 0 

L=
 0 0 1 0 0 

 0 0 0 1 0 
1 0 0 0 1

–4–
e o processo de fatoração resulta em:

Y1 = L · Y

1 0 0 0 −1
 
 0 1 0 0 −1 
 
= 0 0 1 0 −1 

 0 0 0 1 −1 
0 −1 −1 −1 4

ou seja, nenhum fill-in foi criado. O circuito resultante é:

4 2

nó eliminado 5 6

A fatoração completa agora não gera fill-ins.

–5–
4.2 Esquemas de ordenação de Tinney

◮ W.F. Tinney propôs três esquemas de ordenação para minimizar fill-ins:

Fatorar a matriz na ordem inversa do grau dos nós, ou seja,


Esquema I
(estático) as colunas com menos elementos (na matriz original) devem
ser fatoradas primeiro.

A coluna a ser fatorada é aquela que tiver o menor número


Esquema II
(dinâmico) de elementos naquele estágio da fatoração → esquema mais
utilizado em sistemas elétricos de potência.

Em cada estágio simula-se a fatoração de todas as colunas


Esquema III
(“ótimo”) restantes e toma-se aquela que gerar o menor número de fill-
ins.

–6–
 Exemplo

Considerar o circuito de corrente contı́nua de 6 nós e 5 ramos a seguir.

4 2

5 6

A matriz admitância Y é:

5 −1 −1 −1 −1
 

 −1 1 0 0 0  
Y=
 −1 0 1 0 0  
 −1 0 0 1 0 
−1 0 0 0 1

Para qualquer um dos esquemas propostos por Tinney, a barra 1 será a última a ser
fatorada, e não serão gerados fill-ins. A ordem de fatoração das demais barras não é
importante.

–7–
 Exemplo

Considerar a rede mostrada a seguir.


2
1 3

4 6
5

A matriz admitância da rede é (já considerando a barra 6 como referência):

2 −1 0 −1 0 0
 

 −1 3 −1 0 −1 0 
 0 −1 2 0 0 −1 
Y= 

 −1 0 0 2 −1 0  
 0 −1 0 −1 3 −1 
0 0 −1 0 −1 ∞

Segundo o esquema de ordenação Tinney I, a ordem de fatoração poderá ser:

ORDEM = {1, 3, 4, 6, 2, 5}

Após a fatoração da barra 1:

2 −1 0 −1 0 0
 

 0 5/2 −1 −1/2 −1 0 

 0 −1 2 0 0 −1 
Y= 

 0 −1/2 0 3/2 −1 0 

 0 −1 0 −1 3 −1 
0 0 −1 0 −1 ∞

–8–
Para fatorar a barra 3, deve-se tornar zero os elementos (2,3) e (6,3). Embora o
elemento (2,3) esteja localizado no triângulo superior da matriz original, ele apareceria
no triângulo inferior caso a matriz tivesse sido de fato reordenada:

2 0 −1 0 −1 0
 

 0 2 0 −1 −1 0 
 0 0 3/2 0 −1/2 −1 
Yreordenada =  

 0 −1 0 ∞ 0 −1 

 0 −1 −1/2 0 5/2 −1 
0 0 −1 −1 −1 3

Após a fatoração da barra 3:

2 −1 0 −1 0 0
 

 0 2 0 −1/2 −1 −1/2 

 0 −1 2 0 0 −1 
Y= 

 0 −1/2 0 3/2 −1 0
 0 −1 0 −1 3 −1 
0 −1/2 0 0 −1 ∞

A próxima barra a ser fatorada é a barra 4. Neste caso, deve-se zerar os elementos
(2,4) e (5,4). Embora o elemento (1,4) seja não nulo, não deve ser zerado. Isso pode
ser visto facilmente através da matriz renumerada:

 
2 0 −1 0 −1 0

 0 2 0 −1 −1 0  
 0 0 3/2 0 −1/2 −1 
Yreordenada = 
 
 0 0 0 ∞ −1/2 −1 
0 0 −1/2 −1/2 2 −1 
 

0 0 −1 −1 −1 3

–9–
Após a fatoração da barra 4:

2 −1 0 −1 0 0
 

 0 11/6 0 0 −4/3 −1/2 

 0 −1 2 0 0 −1 
Y= 

 0 −1/2 0 3/2 −1 0
 0 −4/3 0 0 7/3 −1 
0 −1/2 0 0 −1 ∞

Realizando as fatorações das barras 6 e 2 obtém-se finalmente:

2 −1 0 −1 0 0
 

 0 11/6 0 0 −4/3 0 

 0 −1 2 0 0 −1 
Y= 

 0 −1/2 0 3/2 −1 0 

 0 0 0 0 15/11 0 
0 −1/2 0 0 −1 ∞

O triângulo inferior da matriz admitância foi zerado de acordo com a nova ordem,
embora a observação da matriz acima não mostre isso diretamente. A matriz
renumerada é:

2 0 −1 0 −1 0
 

 0 2 0 −1 −1 0 

 0 0 3/2 0 −1/2 −1 
Yreordenada =  

 0 0 0 ∞ −1/2 −1 

 0 0 0 0 11/6 −4/3 
0 0 0 0 0 11/5

– 10 –
Problema: Como identificar os elementos do triângulo inferior e do triângulo supe-
rior da matriz sem renumerá-la de fato?

Solução: Utilizar as informações sobre a ordem de fatoração

Idéia: Tomar a coluna a ser fatorada. Se o elemento não nulo fora da diagonal
pertencer a uma linha correspondente a um nó já fatorado, então este
elemento pertence ao triângulo superior da matriz reordenada. Caso
contrário, pertence ao triângulo inferior

do k = 1,n
col = nseq (k)
fat˙col (col) fat˙col (col)
end do
do row = 1,n
if (elemento(row,col) .ne. 0) then
if (ordem (row) .gt. ordem(col)) then
zerar elemento (row,col)
end if
end if
end do

– 11 –
 Exemplo

Considerar o sistema elétrico de potência de 30 barras e 41 ramos, conhecido como


IEEE-30.

G G C
3 1 2 5 7

13 C

C 4 6 8

12 16 17 10 9 11 28
C
14
30
18 22 21 27
19 20

15 23 24 25 26 29

Os dados deste sistema estão em: L.L. Freris, A.M. Sasson, Investigation of the
load-flow problem, Proceedings of the IEE, vol.115, no.10, Oct 1968, pp. 1459-70.

– 12 –
A matriz admitância nodal para o sistema é:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

1 × × ×
2 × × × × ×
3 × × ×
4 × × × × ×
5 × × ×
6 × × × × × × × ×
7 × × ×
8 × × ×
9 × × × ×
10 × × × × × × ×
11 × ×
12 × × × × × ×
13 × ×
14 × × ×
15 × × × × ×
16 × × ×
17 × × ×
18 × × ×
19 × × ×
20 × × ×
21 × × ×
22 × × × ×
23 × × ×
24 × × × ×
25 × × × ×
26 × ×
27 × × × × ×
28 × × × ×
29 × × ×
30 × × ×

As posições marcadas com × correspondem aos elementos não nulos da matriz.

– 13 –
A fatoração da matriz admitância seguindo a ordem natural das barras começa com a
eliminação da barra 1 (zerando os elementos da coluna 1, triângulo inferior):

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

1 × × ×
2 ⊗ × + × × ×
3 ⊗ + × ×
4 × × × × ×
5 × × ×
6 × × × × × × × ×
7 × × ×
8 × × ×
9 × × × ×
10 × × × × × × ×
11 × ×
12 × × × × × ×
13 × ×
14 × × ×
15 × × × × ×
16 × × ×
17 × × ×
18 × × ×
19 × × ×
20 × × ×
21 × × ×
22 × × × ×
23 × × ×
24 × × × ×
25 × × × ×
26 × ×
27 × × × × ×
28 × × × ×
29 × × ×
30 × × ×

As posições marcadas com ⊗ correspondem aos elementos tornados nulos, e aquelas


marcadas com + correspondem aos fill-ins gerados.

– 14 –
Eliminando a barra 2:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

1 × × ×
2 ⊗ × + × × ×
3 ⊗ ⊕ × × + +
4 ⊗ × × + × ×
5 ⊗ + + × + ×
6 ⊗ + × + × × × × × ×
7 × × ×
8 × × ×
9 × × × ×
10 × × × × × × ×
11 × ×
12 × × × × × ×
13 × ×
14 × × ×
15 × × × × ×
16 × × ×
17 × × ×
18 × × ×
19 × × ×
20 × × ×
21 × × ×
22 × × × ×
23 × × ×
24 × × × ×
25 × × × ×
26 × ×
27 × × × × ×
28 × × × ×
29 × × ×
30 × × ×

As posições marcadas com ⊕ correspondem aos fill-ins tornados nulos.

– 15 –
Após completado o processo de fatoração, tem-se:

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

1 × × ×
2 ⊗ × + × × ×
3 ⊗ ⊕ × × + +
4 ⊗ ⊗ × + × ×
5 ⊗ ⊕ ⊕ × + × +
6 ⊗ ⊕ ⊗ ⊕ × × × × × + ×
7 ⊗ ⊗ × + + + + +
8 ⊗ ⊕ × + + + ×
9 ⊗ ⊕ ⊕ × × × + +
10 ⊗ ⊕ ⊕ ⊗ × + + × × × × +
11 ⊗ ⊕ × + + + + + +
12 ⊗ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ × × × × × + + + + +
13 ⊗ × + + + + + + + +
14 ⊗ ⊕ × × + + + + + +
15 ⊗ ⊕ ⊗ × + + × + + + × +
16 ⊗ ⊕ ⊕ ⊕ × × + + + + + +
17 ⊗ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊗ × + + + + + +
18 ⊗ ⊕ ⊕ × × + + + + +
19 ⊗ × × + + + +
20 ⊗ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊗ × + + + +
21 ⊗ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ × × + +
22 ⊗ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊗ × + × +
23 ⊗ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ × × +
24 ⊗ ⊗ × × +
25 ⊗ × × × +
26 ⊗ × + +
27 ⊗ ⊕ × × × ×
28 ⊗ ⊕ ⊗ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊕ ⊗ × + +
29 ⊗ ⊕ × ×
30 ⊗ ⊕ ⊗ ×

Verifica-se que foram gerados 87 fill-ins (triângulo superior).

– 16 –
A tabela a seguir mostra a reordenação da fatoração utilizando o esquema de Tinney I.

Barra NOZE Ordem Barra NOZE Ordem Barra NOZE Ordem

1 3 4 11 2 1 21 3 15
2 5 24 12 6 28 22 4 20
3 3 5 13 2 2 23 3 16
4 5 25 14 3 9 24 4 21
5 3 6 15 5 26 25 4 22
6 8 30 16 3 10 26 2 3
7 3 7 17 3 11 27 5 27
8 3 8 18 3 12 28 4 23
9 4 19 19 3 13 29 3 17
10 7 29 20 3 14 30 3 18

Pode-se então montar o vetor NSEQ:

Posição NSEQ Posição NSEQ Posição NSEQ

1 11 11 17 21 24
2 13 12 18 22 25
3 26 13 19 23 28
4 1 14 20 24 2
5 3 15 21 25 4
6 5 16 23 26 15
7 7 17 29 27 27
8 8 18 30 28 12
9 14 19 9 29 10
10 16 20 22 30 6

– 17 –
Após a eliminação da barra 11 (primeira barra em NSEQ):

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30

1 × × ×
2 × × × × ×
3 × × ×
4 × × × × ×
5 × × ×
6 × × × × × × × ×
7 × × ×
8 × × ×
9 × × × ⊗
10 × × × × × × ×
11 × ×
12 × × × × × ×
13 × ×
14 × × ×
15 × × × × ×
16 × × ×
17 × × ×
18 × × ×
19 × × ×
20 × × ×
21 × × ×
22 × × × ×
23 × × ×
24 × × × ×
25 × × × ×
26 × ×
27 × × × × ×
28 × × × ×
29 × × ×
30 × × ×

– 18 –
Em termos do circuito:

G G C
3 1 2 5 7

13 C

C 4 6 8

12 16 17 10 9 11 28
C
14
30
18 22 21 27
19 20

15 23 24 25 26 29

 Exercı́cio

Obter o número total de elementos fill-in segundo o esquema Tinney I para a rede de 30
barras e 41 ramos do IEEE. Mostrar a estrutura final da matriz admitância de acordo
com a simbologia adotada em aula.

– 19 –
 Exemplo

A eficiência computacional das análises de sistemas de potência dependem fortemente


da formulação usada e do correto uso das técnicas de matrizes esparsas. Considere o
sistema IEEE de 118 barras(∗) mostrado a seguir.

(∗)
Dados disponı́veis em http://www.ee.washington.edu/research/pstca/.

– 20 –
Matriz Jacobiana e matriz dos fatores triangulares – numeração original:

Note a dominância da diagonal principal, correspondentes às submatrizes ∂∆P/∂θ e


∂∆Q/∂V , e das duas sub-diagonais correspondentes às submatrizes ∂∆Q/∂θ e ∂∆P/∂V .

A matriz dos fatores triangulares contém um grande número de fill-ins, muitos deles
gerados pelos elementos das sub-diagonais. Esses fill-ins estendem-se das diagonais das
submatrizes até as diagonais principais.

– 21 –
Matriz Jacobiana e matriz dos fatores triangulares – esquema Tinney I:

Note que não há mais a dominância das sub-diagonais. O número de fill-ins neste caso
é de aproximadamente um décimo dos gerados de acordo com numeração original.

– 22 –
Matriz Jacobiana e matriz dos fatores triangulares – esquema Tinney II:

Matriz Jacobiana e matriz dos fatores triangulares – esquema Tinney III:

– 23 –
A realização de uma iteração de fluxo de carga exigiria aproximadamente 220 · 106
multiplicações/divisões considerando a matriz Jacobiana montada com a numeração
original.

A realização de uma iteração de fluxo de carga exigiria aproximadamente 2 · 106


multiplicações/divisões considerando a matriz Jacobiana reordenada de acordo com o
esquema Tinney III – 100 vezes menos!

– 24 –
◮ Referências

 A.J. Monticelli, “Fluxo de Carga em Redes de Energia Elétrica”, Edgard


Blücher, 1983.

 M. Crow, “Computational Methods for Electric Power Systems”, CRC Press,


2003.

 W.F. Tinney, J.W. Walker, “Direct solutions of sparse network equations by


optimally ordered triangular factorization”, Proceedings of the IEEE, vol.55,
n.11, 1967.

◮ Materiais interessantes

 www.labspot.ufsc.br/˜campagno/Pos.html – Capı́tulo III – Parte 1

– 25 –

Você também pode gostar