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Subespaços de Kn
Soma de subespaços
Aula 21
FCUL 24/11/2021
−2 5 −1 0 −3
-2 5 −1 0 −3
0 1 3 2 0 0 1 3 2 0
A= −→ · · · −→ =M
4 −9 5 6 −1 | {z } 0 0 0 4 −7
2 −3 7 8 −4 transf. elem. 0 0 0 0 0
sobre linhas
Então
◦ (−2, 5, −1, 0, −3), (0, 1, 3, 2, 0), (0, 0, 0, 4, −7) é uma base de L(A).
(−2, 0, 4, 2), (5, 1, −9, −3), (0, 2, 6, 8) é uma base de C (A).
◦
Tem-se L(A) = L(M). No entanto, C (A) 6= C (M), uma vez que todos os
R5
Subespaço vectorial de
V = h(−2, 5, −1, 0, −3), (0, 1, 3, 2, 0), (4, −9, 5, 6, −1), (2, −3, 7, 8, −4)i.
? Como determinar uma base de V ?
Há várias maneiras de o fazer. Por exemplo:
se V = hv1 , . . . , vn i =
6 {0V }, então (v1 , . . . , vn ) contém uma base de V.
−2 5 −1 0 −3 −1 −3
-2 5 0
0 1 3 2 0
−→ · · · −→ 0 1 3 2 0
A = =M
4 −9 5 6 −1| {z } 0 0 0 4 −7
2 −3 7 8 −4 transf. elem.
sobre linhas 0 0 0 0 0
V = L(A)
M está em forma de escada.
Então (−2, 5, −1, 0, −3), (0, 1, 3, 2, 0), (0, 0, 0, 4, −7) é uma base de L(A),
isto é de V .
V = C (B)
N está em forma de escada.
de C (B), isto é de V .
gerador de V dado.
Corolário
Para qualquer matriz A sobre K, tem-se
r (A) = r AT .
Dem.:
corolário anterior,
r (A) = dim L(A) = dim C AT = r AT .
Proposição
Sejam A, B ∈ Mm×n (K).
A matriz B obtém-se de A por uma transformação elementar sobre colunas
se e só se B = AE para alguma matriz elementar E ∈ Mn (K).
Dem.: TPC
Denição
Seja V um espaço vectorial sobre K e sejam F e G subespaços vectoriais
de V .
Chamamos soma de F com G ao conjunto, que representamos por F + G ,
denido por
F +G = u+v: u ∈F ∧ v ∈G .
Proposição
Seja V um espaço vectorial sobre K e sejam F , G 6 V . Então F + G 6 V .
Dem.: TPC
Dem.: TPC
Dem.:
F +G = u+v: u ∈F ∧ v ∈G
= α1 u1 + · · · + αn un + β1 v1 + · · · + βp vp : α1 , . . . , αn , β1 , . . . , βn ∈ R
= hu1 , . . . , un , v1 , . . . , vp i
Subespaços de R4
F = h(1, 0, −1, 2), (3, −1, 0, 0)i e G = h(1, 1, 0, 1), (2, 0, 2, −3)i
Então
F + G = h(1, 0, −1, 2), (3, −1, 0, 0), (1, 1, 0, 1), (2, 0, 2, −3)i.
Note-se que
◦ (1, 0, −1, 2), (3, −1, 0, 0) é uma base de F e
◦ (1, 1, 0, 1), (2, 0, 2, −3) é uma base de G, mas
◦ (1, 0, −1, 2), (3, −1, 0, 0), (1, 1, 0, 1), (2, 0, 2, −3) não é uma base de
geradores.
Denição
Seja V um espaço vectorial sobre K e sejam F , G 6 V .
Dizemos que a soma F + G é directa se cada vector de F + G se escreve
de modo único como soma de um vector de F com um vector de G , isto é,
se para quaisquer u, u 0 ∈ F e v , v 0 ∈ G
u + v = u 0 + v 0 =⇒ u = u 0 e v = v 0
Escreve-se F ⊕ G para denotar F + G quando a soma é directa.
Dem.: TPC
Subespaços vectoriais de R2
Tem-se
R2 = F ⊕ G e R2 = F ⊕ H
Logo G e H são suplementares de F em R2 .
Proposição
Seja V um espaço vectorial sobre K e sejam F 6 V e
u1 , . . . , un , v1 , . . . , vp ∈ V tais que
u1 , . . . , un é uma base de F
e
u1 , . . . , un , v1 , . . . , vp é uma base de V .
Então o subespaço
G = hv1 , . . . , vp i
é um suplementar de F em V .
Dem.: TPC