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ÁLGEBRA LINEAR
LMAC E LEFT
1 −1 0 0 0 −3 −2 −1 0 0 11 2
−7
Claramente a última matriz tem caracterı́stica 4, logo o núcleo é trivial.
Conclui-se que o conjunto B é linearmente independente. Como R4 tem
dimensão 4 e B tem 4 elementos, B é necessariamente uma base.
(b) As colunas da matriz SB→B 0 são dadas pelas coordenadas dos elementos da base
B na base B 0 logo
0 3 4 2
−1 0 3 −5
SB→B 0 =
1
2 2 1
1 −1 0 0
−1
(c) Trata-se da entrada 34 de SB→B 0 logo a resposta é
0 3 2
−1 0 −5
1 2 1 0 − 15 − 4 − 0 + 3 − 0
(−1)4+3 = −
0 3 4 2 3 4 2 0 4 2
−1 0 3 −5 (−1)4+1 0 3 −5 + (−1)4+2 · (−1) · −1 3 −5
1 2 2 1 2 2 1 1 2 1
1 −1 0 0
−16
= −
−(9 − 40 + 0 − 12 − 0 + 30) − (0 − 20 − 4 − 6 + 4 + 0)
16
=
39
(4) Seja V = F (N, R) o espaço vetorial das sucessões de números reais. Seja T : V → V a
função definida por T (un ) = un+1 (Por exemplo T ( n1 ) = n+1
1
).
(a) Mostre que T é uma transformação linear.
(b) Determine os valores e vetores próprios de T . T é diagonalizável?
(c) Determine a solução geral da equação linear T 3 (un ) = 4n − 2 · 9n .
Resolução:
(a) Sejam α, β ∈ R e (un ), (vn ) ∈ V . Temos
T ((αu + βv)n ) = (αu + βv)n+1 = αun+1 + βvn+1 = αT (un ) + βT (vn )
logo T é uma transformação linear.
(b) T (un ) = λun ⇔ un+1 = λun para todo o n ≥ 1. Isto acontece se e só se
un = λn−1 u1 é uma progressão geométrica de razão λ. Conclui-se que todos os
número reais são valores próprios de T e os vetores próprios de λ são as
progressões geométricas (não nulas) de razão λ.
T não é diagonalizável porque a sucessão n! não pertence à expansão linear dos
vetores próprios de T (cresce muito mais depressa do que qualquer combinação
linear de progressões geométricas).
(c) Uma vez que 4n e 9n são vetores próprios de T 3 associados aos valores próprios
43 e 93 respetivamente, uma solução particular desta equação linear é a sucessão
4−3 4n − 2 · 9−3 9n . O núcleo de T 3 é o conjunto das sucessões (un ) tais que
un+3 = 0 para todo o n ≥ 1, logo o conjunto das soluções da equação é
{un ∈ V : un = 4n−3 − 2 · 9n−3 para n ≥ 4}
(sendo u1 , u2 , u3 quaisquer).
(5) Considere em M2×2 (R) o produto interno definido por hA, Bi = tr(At B). Seja
T : M2×2 (R) → M2×2 (R) o endomorfismo definido por
1 −1
T (A) = A
2 −2
1 1
(a) Determine a distância da matriz à imagem de T .
2 1
(b) Existe alguma
matriz na imagem de T que faça um ângulo de π4 com a matriz
1 1
? Justifique.
2 1
Resolução:
(a) Como
x y 1 −1 x + 2y −x − 2y
=
z w 2 −2 z + 2w −z − 2w
a imagem de T é o conjunto
a −a
{ : a, b ∈ R}
b −b
1 −1 0 0
Uma base para Im T é portanto dada por , . O produto
0 0 1 −1
interno dado corresponde ao produto interno usual em R4 mediante a
4
identificação das matrizes 2 × 2 com
vetores de R logo a base acima é ortogonal.
1 1
A projeção ortogonal de sobre Im(T ) é dada por
2 1
1 −1 1 1 0 0 1 1
h , i h , i
0 0 2 1 1 −1 2 1
1 −1 0 0
+
0 0 1 −1
1 −1 0 0
k k2 k k2
0 0 1 −1
1 −1 0 0
= 0 + 21
0 0 1 −1
e portanto a distância pretendida é
r r
1 1 0 0 9 9 13
k − 1 1 k= 1+1+ + =
2 1 2
−2 4 4 2
a −a 1 1
(b) O coseno do ângulo de uma matriz na imagem de T com é
b −b 2 1
dado por
a −a 1 1
h , i
b −b 2 1 b b 1
=√ √ =√ √
a −a 1 1 2 2
2a + 2b 7 2 2
a + b 14
k kk k
b −b 2 1
Como | √a2b+b2 | ≤ 1, esta quantidade não pode ser igual a √12 = cos π4 e portanto
não existe nenhuma matriz na imagem de T satisfazendo a condição requerida.