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Thomas Lieth
Por que você quer mesmo ir para o céu? Há aqueles que desejam ir
ao céu para não acabarem no inferno. Outros querem ir para o céu
para reencontrar seu marido ou sua esposa que já faleceram. E
existem aqueles que pretendem chegar ao céu para apanhar seu
“Oscar”. Cada uma dessas três motivações é altamente egoísta. Será
que alguém teria a gloriosa idéia de dizer: “Eu quero chegar ao céu
para servir ao meu grande Deus e Salvador. Quero chegar ao céu
para dizer ‘Muito obrigado!’ a Jesus”. A maior recompensa para nós
é sermos salvos, termos a vida eterna e podermos ver Deus face a
face. Tudo isso já está prometido a nós quando cremos no Filho de
Deus ressurreto – é nosso e ninguém poderá tomá-lo de nós.
Estaremos na premiação do “Oscar” e nosso “cartão de entrada” é o
sangue derramado de Jesus! Mas as recompensas, que serão
entregues diante do Tribunal de Cristo, são simbolizadas na Bíblia
por meio de coroas (Tg 1.12; 1 Pe 5.4; Ap 3.11).
A coroa incorruptível
“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade,
correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o
alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar
uma coroa corruptível; nós, porém a incorruptível. Assim corro
também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes
no ar. Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que,
tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado”
(1 Co 9.24-27).
Atentemos: Apocalipse 22.4 fala que veremos Sua face e que Seu
nome estará em nossa fronte. Seu nome, Seu santo nome estará em
nossa fronte. Isso demonstra que somos propriedade dEle e que
nada mais poderá nos separar do amor e da presença de Deus e do
Cordeiro. Para todo o sempre somos Seus! Que privilégio poder
servir na imediata presença do Deus santo e todo-poderoso Criador!
Será no lugar que Apocalipse 21 descreve assim: “Eis o
tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles...
Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda
lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto,
nem dor, porque as primeiras coisas já passaram”. Usufruir do
agrado do Deus santo e todo-poderoso, fazer parte do Seu círculo
mais íntimo, ficar sempre perto do Salvador – isso tudo não é uma
recompensa altamente desejável? Podemos dizer com convicção
que este será um trabalho privilegiado, que Paulo almejava e que
será motivo de alegria transbordante para cada um de nós. Será um
servir cheio de satisfação, sem preocupações e sem privações – um
serviço celestial no sentido literal da palavra. Mesmo não
conseguindo compreender plenamente essa realidade com nosso
raciocínio limitado, não haverá nada mais belo, e jamais teremos
experimentado algo mais sublime do que estar na imediata presença
de Deus, servindo e adorando a Ele. Com palavras nunca
conseguiremos exprimir nem descrever vagamente tudo aquilo que
um dia experimentaremos e viveremos na presença de Deus. Não
podemos nem imaginar o que realmente significará reinar com Ele,
ser filhos e herdeiros Seus e estar servindo a Ele para todo o
sempre.
Um poderoso estímulo
O fato de que cada cristão estará diante de Deus no Tribunal de
Cristo, prestando contas a Ele, deveria nos estimular a sermos fiéis e
a direcionar as prioridades da nossa vida de acordo com a avaliação
que nossos atos terão diante da eternidade. Não terão importância as
belas palavras e os elogios proferidos junto à nossa sepultura.
Importante será o que o Senhor nos dirá na hora do julgamento
diante do Tribunal de Cristo, quando nosso Salvador pesará e
avaliará nossas obras. Uma coisa é bem certa: nesse julgamento a
alegria será preponderante, já que teremos parte na vida eterna e
estaremos vendo o Senhor face a face, adentrando a indescritível
glória eterna.
Tudo isso será motivo de alegria, júbilo e adoração: “Filhinhos,
agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar,
tenhamos confiança...” (1 Jo 2.28). Diante de toda essa alegria
indizível que espera por nós, enquanto andarmos aqui na terra
animemos e incentivemos uns aos outros a servir ao Senhor de todo
o coração e a sermos administradores fiéis, para que “dele não nos
afastemos envergonhados na sua vinda”. Louvado seja o Senhor
por Seu amor e pela fidelidade que tem demonstrado para conosco.
Queremos ser fiéis por amor Àquele que nos amou primeiro e que
entregou tudo, mas tudo mesmo – por nós, por mim e por você! (1
Jo 4.9-11,14-16,19). (Thomas Lieth — Chamada.com.br)