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Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física: conhecimento das

competências e habilidades
Wilson José Gonçalves
wilsonjosegoncalves@bol.com.br

Resumo: Trata-se da percepção e do conhecimento das competências e habilidades, sobretudo,


no que tange aos limites de atuação profissional da Engenharia Física, como também, a
identificação, nos limites de atuação, o pleno exercício profissional, sem que usurpa, avança ou
fica aquém de suas atribuições legais. O foco se opera na interface do domínio da engenharia
com uso das ferramentas da física, formulando seu campo de competências e habilidades. O
objetivo é conhecer a atuação profissional da Engenharia Física, pautados no rol das
competências e habilidades, de maneira a formação dos limites de atuação, sem caracterização
do exercício ilegal da profissão ou avanço de suas prerrogativas profissionais. O método de
investigação foi a pesquisa bibliográfica, com base nos bancos de dados oficiais, entre eles os
sites Google Acadêmico, Domínio Público, Portal Capes, Ministério da Educação, CONFEA e
rede mundial de computador. Os resultados sinalizam na composição das competências e
habilidades dos engenheiros previstos na Resolução nº 1-CNE/CES e a Resolução nº 1.010-
CONFEA, articulados no núcleo e soluções de conteúdo de física. As conclusões são no sentido
que o conhecimento dos limites de atuação profissional da Engenharia Física, pautados no rol de
suas competências e habilidades, bem como, as possibilidades interdisciplinares,
multidisciplinares e transdisciplinares que são propiciadas a partir do projeto pedagógico de
curso do egresso, podem ampliar de forma significativa os limites de atuação profissional, no
entanto, o domínio fático das competências e habilidades permite a tranquilidade na atuação
profissional sem incidir no avanço de outras áreas de atuação do conhecimento.

Palavras-chave: CONFEA. CNE. PPPC. CREA. Engenheiro Físico.

Sumário: 1 Introdução. 2 Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física. 3


Desconhecimento das Competências e Habilidades. 4 Conhecimento das Competências e
Habilidades. 5 Metodologia. 6 Resultados. 7 Discussão. 8 Conclusões. 9 Referências.

1 Introdução
§ contextualização do tema de modo a situar o leitor;
Texto do resumo – para se balizar ao escrever este parágrafo
Trata-se da percepção e do conhecimento das competências e
habilidades, sobretudo, no que tange aos limites de atuação profissional
da Engenharia Física, como também, a identificação, nos limites de
atuação, o pleno exercício profissional, sem que usurpa, avança ou fica
aquém de suas atribuições legais. O foco se opera na interface do
domínio da engenharia com uso das ferramentas da física, formulando
seu campo de competências e habilidades.
Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física: conhecimento das
competências e habilidades
Em se tratando de conhecer os limites de atuação profissional da Engenharia
Física, sobretudo, ao focar as competências e habilidades, seja na formação educacional
no curso de bacharelado, como as de exercício profissional com fiscalização do
Conselho Profissional, sendo certo que as atribuições ou atividades, conforme preconiza
o art. 9º, do Anexo III da Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, que regulamento
para o cadastramento das instituições de ensino e de seus cursos e para a atribuição de
títulos, atividades e competências profissionais, ao afirmar que:
Art. 9º A atribuição de títulos profissionais ou de suas designações adicionais será
procedida pelas câmaras especializadas competentes após análise do perfil de
formação do egresso de acordo com a Tabela de Títulos Profissionais do Sistema
Confea/Crea.
§ 1º Para efeito deste Regulamento, não é obrigatória a coincidência entre o título
profissional a ser atribuído e o título acadêmico concedido no diploma expedido pela
instituição de ensino.
§ 2º Para efeito da padronização da atribuição de título profissional e de designações
adicionais, fica instituída a codificação constante da Tabela de Títulos Profissionais
do Sistema Confea/Crea.
O que depreende que o conhecimento e a busca da incorporação das
competências e habilidades são elementos indicadores na atribuição do título
profissional, mesmo que distinto do título acadêmico obtido na instituição de ensino.
Razão da afirmativa legal que não é obrigatória a coincidência entre o título profissional
a ser atribuído e o título acadêmico concedido pela instituição de ensino, o que depende
da análise e codificação da Tabela de Títulos Profissionais do Sistema Confea/Crea.
Desta forma, a percepção e o conhecimento das competências e habilidades,
são fatores determinantes na atuação profissional da Engenharia Física, para o pleno
exercício profissional, de modo a não usurpar, avançar ou mesmo ficar aquém de suas
atribuições legais, ou no exercício da prerrogativa de suas atividades profissionais. O
que implica ainda, ter em mente a interface do domínio da Engenharia, advinda das
Diretrizes Curriculares e ofertadas de forma efetiva no histórico escolar do diplomado,
com as 18 atribuições de atividades reconhecida para a Engenharia. Podendo ampliar ou
restringir as atividades na confrontação da formação profissional.

§ justificar ou explicar o título;


Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física: conhecimento
das competências e habilidades

Com isto, é preciso justificar ou explicar a proposta de pesquisa que se volta


para conhecer os limites de atuação profissional da Engenharia Física, na perspectiva ou
conhecimento das competências e habilidades indicadas nas Diretrizes Curriculares
Nacionais para o curso de graduação em Engenharia Agronômica ou Agronomia,
instituída pela Resolução nº 1, de 2 de fevereiro de 2006, da Câmara de Educação
Superior do Conselho Nacional de Educação, que atribui, no art. 6º, sete conjuntos de
competências e habilidades, para a formação educacional do aspirante profissional. Por
outro lado, tem-se a Resolução nº 1.010, de 22 de agosto de 2005, que estabelece, por
sua vez, no art. 5º, para efeito de fiscalização do exercício profissional dos diplomados,
um rol de dezoito conjuntos de atividades, que podem ou não ser atribuído na
conformidade das competências e habilidades, equação que exige o domínio do
conhecimento para não agir fora das competências e habilidades de formação no
exercício das atividades profissionais. Desta forma, justificado o título e subtítulo, em
decorrência da relevância do conhecimento das competências e habilidades necessárias
na formação para o exercício profissional futuro.

§ estabelecer os limites ou a delimitação do texto;


Ainda que para o exercício profissional existem outros fatores limitantes, tais
como ausência de registro profissional, o não pagamento e a cobrança da anuidade, as
obrigações com o Conselho, sanções éticas-disciplinares sofrida, impedimentos,
suspensões etc. Não serão objeto de pesquisa, fixando-se na busca do conhecimento das
competências e habilidades.

§ quais os objetivos;
Texto do resumo – para se balizar ao escrever este parágrafo
O objetivo é conhecer a atuação profissional da Engenharia Física,
pautados no rol das competências e habilidades, de maneira a formação
dos limites de atuação, sem caracterização do exercício ilegal da
profissão ou avanço de suas prerrogativas profissionais.

Para tanto, o objetivo se volta para conhecer a atuação profissional da


Engenharia Física, observando o rol das competências e habilidades, de formação,
estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como o rol das atividades
estabelecido pelo CONFEA, em resolução, para efeito de fiscalização do exercício
profissional. A busca deste conhecimento estabelece os limites de atuação profissional,
sem, contudo, seja julgado ou autuado por exercício ilegal da profissão, ou mesmo se
restringindo aos limites de suas prerrogativas profissionais, sem avançar estes limites
estabelecidos pelas competências e habilidades.

§ o problema;

EM FORMA DE PERGUNTA – tem que ter uma ???

O que leva a formulação do problema ou da indagação de pesquisa, que se


apresenta sob a seguinte pergunta: que domínio ou esfera do saber é necessário, tanto
para o educando ou aspirante profissional da Engenharia Física, como o profissional
Engenheiro precisa ter para não exorbitar ou sair dos limites de atuação profissional
da Engenharia Física?
§ as hipóteses a serem trabalhadas; - indicar TRÊS hipóteses ou prováveis
respostas ao problema de pesquisa. A última hipótese deve responder como a solução –
subtítulo. As duas primeiras aproximam, mas, não responde ao problema.
Para responder ao problema de pesquisa estabeleceu-se três prováveis respostas
ou hipóteses investigativas que são:
a) a primeira hipótese é fixar apenas e tão somente no Projeto Político
Pedagógico do Curso, cumprindo as disciplinas elementares, sem necessidade de
enriquecimento, direcionamento profissional ou mesmo sem o estágio;
b) a segunda hipótese representa um domínio generalista, que se garante pela
diplomação e cumprimento da carga horaria e aprovação nas disciplinas da grade
curricular;
c) a terceira hipótese projeta-se que o aspirante profissional da Engenharia
Física, ou o profissional Engenheiro precisa o domínio do saber e conhecimento das
competências e habilidades exigidas, tanto para sua formação profissional, como limites
de atuação, de modo a não exorbitar ou extrapolar os limites descritos ou atribuídos para
o exercício pleno da profissão.

§ o método utilizado;
Texto do resumo – para se balizar ao escrever este parágrafo
O método de investigação foi a pesquisa bibliográfica, com base nos
bancos de dados oficiais, entre eles os sites Google Acadêmico,
Domínio Público, Portal Capes, Ministério da Educação, CONFEA e
rede mundial de computador.

O método ou a metodologia de execução foi a pesquisa bibliográfica, no qual


se pautou nos bancos de dados oficiais, nos sites Google Acadêmico, Domínio Público,
Portal Capes, Ministério da Educação, CONFEA e a rede mundial de computadores.
Sendo que para isto foi feito criado uma pasta e colecionou os arquivos e materiais
bibliográficos pertinentes a temática, com posterior leitura objetivada e avaliação crítica
dos materiais, de forma a permitir um juízo de valor sobre o tema em questão.

§ a fundamentação ou revisão bibliográfica;


DEIXA PARA FAZER NO FINAL JUNTO COM O TÓPICO 9 – ok
feito

Como fundamentação teórica para o embasamento da pesquisa, utilizou-se dos


seguintes autores e respectivas obras: Aléxia Fontes, Engenharia Física: o que é, o que
faz e quanto ganha?; Claude Pasteur de Andrade Faria, Comentários à Lei 5.194/66 -
regula o exercício das profissões de engenheiro e engenheiro agrônomo; Elias Garcia,
Pesquisa Bibliográfica Versus Revisão Bibliográfica – uma discussão necessária;
Micelli Camargo, O que faz um engenheiro?; Welyson Tiano dos Santos Ramos; Renata
de Oliveira Gama; Sandra Lorena Silva Novais. Equipe responsável pela elaboração do
PPC - Portaria nº 020/IECT, de 31 de maio de 2016. UFVJM. Projeto Pedagógico do
Curso de Engenharia Física.

§ indicar os principais resultados;


Texto do resumo – para se balizar ao escrever este parágrafo
Os resultados sinalizam na composição das competências e habilidades
dos engenheiros previstos na Resolução nº 1-CNE/CES e a Resolução nº
1.010-CONFEA, articulados no núcleo e soluções de conteúdo de física.

Os resultados obtidos a partir do banco de dados elaborado, sinalizou o


conteúdo encontrado que a composição das competências e habilidades, tanto de
formação, como de exercício profissional, em combinação, permite estabelecer o campo
ou limites de atuação do profissional da Engenharia Física.

§ a provável solução;
TÓPICO DO SUMÁRIO
4 Conhecimento das Competências e Habilidades.

A solução ao problema de pesquisa perpassa pelo domínio e pleno


conhecimento das competências e habilidades da Engenharia Física, por parte daqueles
que queiram ingressar e atuar no mercado de trabalho.

§ as principais partes do trabalho e como foram apresentadas;


O SUMÁRIO
Sumário: 1 Introdução. 2 Limites de Atuação Profissional da Engenharia
Física. 3 Desconhecimento das Competências e Habilidades. 4
Conhecimento das Competências e Habilidades. 5 Metodologia. 6
Resultados. 7 Discussão. 8 Conclusões. 9 Referências.

Para desenvolver e registrar a proposta de pesquisa estabeleceu a divisão de


nove tópicos que são: 1) parte introdutória, com a visão geral e necessária a
compreensão da temática; 2) a descrição conceitual dos limites de atuação profissional
da Engenharia Física, com base, sobretudo, nas Resoluções e Normativas; 3) descrição
do problema, em particular, o desconhecimento das competências e habilidades aos
educandos e profissionais de Engenharia Física; 4) firmou-se pela apresentação e
demonstração do conhecimento das habilidades e competências; 5) a descrição da
metodologia, no qual descreve o passo a passo da pesquisa e da construção do banco de
dados; 6) apresentou os principais resultados encontrados no banco de dados, pontuando
sua relevância e contribuição; 7) destinou-se a um tópico para a discussão, no qual
apropriou-se dos resultados e deles promoveu uma confrontação entre os autores
pesquisados e o próprio pesquisador em uma análise e avaliação crítica; 8) destacou-se
as principais conclusões da pesquisa; e 9) registrou-se as referências encontradas e
utilizadas durante a pesquisa.
§ as razões de se ler o trabalho ou a sua contribuição.
A temática ganha relevância ao buscar o conhecimento das competências e
habilidades do profissional da Engenharia Física, em especial, por se tratar de um curso,
relativamente, novo nas instituições de ensino brasileira, pois, a notícia que se tem é que
a primeira turma a concluir foi no ano de 2004, na Universidade Federal de São Carlos.
E na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, o curso de Engenharia Física iniciou
suas atividades no ano de 2019, com ingresso da primeira turma. Razão por qual, é
preciso consolidar está interface do saber da física acadêmica para a incidência do
mundo aplicado, o que se opera por meio da visão do Engenheiro que busca resolver
problemas, criar tecnologias, desenvolver produtos e soluções, como também agregar
valores. Diante deste universo, é preciso identificar os limites de atuação profissional da
Engenharia Física, com base no conhecimento das competências e habilidades dos
profissionais. O que justifica a pesquisa e sua contribuição para o bem conduzir, tanto
da formação, como da atuação profissional no mercado de trabalho.

2 Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física

§ - introdução [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO] =


indicando o conteúdo geral do tópico [NESTE TÓPICO DEVE CONSTRUIR O
OBJETO COM NO MÍNIMO TRÊS CITAÇÕES DIRETA]
A profissão das Engenharias tem seu reconhecimento e regulamentação pela
Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de
Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.
Estabelecendo com isto, o norte da atuação profissional das Engenharias, logo, inclui-se
a Engenharia Física que em sua atuação profissional, precisa conhecer os limites de
atuação, dentro do contexto das generalidades, a profissão permite, em especial, seu
caráter multifacetário e com a ferramenta das áreas específicas do conhecimento
humano. Isto se opera em razão que as Engenharias tem como núcleo a resolução de
problemas, bem como o planejamento, incluindo as diversas fases dos projetos e
respectivos documentos, o controle, a execução, a gestão e a manutenção. Também as
inovações tecnológicas, as transformações, modificações, preservações, aprimoramentos
e melhorias em técnicas, insumos, equipamentos, instalações, obras e demais espaço de
ocupação humana.
AO FAZER O TÓPICO 2, NÃO PODE ESQUECER OS OBJETIVOS E
O PROBLEMA DE PESQUISA. AS CITAÇÕES E CONSTRUÇÃO DO
OBJETO DE ESTUDO TEM QUE CAMINHAR PARA A SOLUÇÃO.
O objetivo é conhecer a atuação profissional da Engenharia Física,
pautados no rol das competências e habilidades, de maneira a formação
dos limites de atuação, sem caracterização do exercício ilegal da
profissão ou avanço de suas prerrogativas profissionais.
O que leva a formulação do problema ou da indagação de pesquisa, que
se apresenta sob a seguinte pergunta: que domínio ou esfera do saber é
necessário, tanto para o educando ou aspirante profissional da
Engenharia Física, como o profissional Engenheiro precisa ter para
não exorbitar ou sair dos limites de atuação profissional da
Engenharia Física?
Diante deste universo de possibilidades, o conhecer a atuação profissional da
Engenharia Física, seja suas competências e habilidades, garante o exercício regular da
profissão, logo evita-se sanção ética-disciplinar, como avança em suas prerrogativas
profissionais. O que, por sua vez, leva a indagar o domínio ou a esfera do saber que
envolve a Engenharia Física.

§ - texto de abertura para citação – no mínimo três autores, neste tópico, sendo
a citação direta e com fonte completa. Exemplo: Conforme João Batista que diz:
Para estabelecer os limites de atuação profissional da Engenharia Física, se
pauta, de início, na Lei da Engenharia, Lei nº 5.194/66, que prescreve na Seção IV, art.
7º que:

§ - PRIMEIRA citação – Citação mais simples, com recuo para diferenciar no


texto
Seção IV
Atribuições profissionais e coordenação de suas atividades
Art. 7º As atividades e atribuições profissionais do engenheiro, do arquiteto
e do engenheiro-agrônomo consistem em:
a) desempenho de cargos, funções e comissões em entidades estatais,
paraestatais, autárquicas, de economia mista e privada;
b) planejamento ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades, obras,
estruturas, transportes, explorações de recursos naturais e desenvolvimento
da produção industrial e agropecuária;
c) estudos, projetos, análises, avaliações, vistorias, perícias, pareceres e
divulgação técnica;
d) ensino, pesquisas, experimentação e ensaios;
e) fiscalização de obras e serviços técnicos;
f) direção de obras e serviços técnicos;
g) execução de obras e serviços técnicos;
h) produção técnica especializada, industrial ou agropecuária.
Parágrafo único. Os engenheiros, arquitetos e engenheiros-agrônomos
poderão exercer qualquer outra atividade que, por sua natureza, se inclua no
âmbito de suas profissões.

§ - comentário da PRIMEIRA CITAÇÃO DIRETA – aprende a dialogar com


os autores – por ser citação simples, precisa e pode ser complementada por outro autor
que vem na CITAÇÃO DOIS
O artigo supramencionado, da Lei da Engenharia, destaca oito itens de
conteúdo genérico formativo das atividades do Engenheiro e demais profissionais
relacionadas. Nota-se que o rol das atividades tem natureza genérica e não taxativa,
exigindo um grau de leitura e interpretação ao indicar ou estabelecer uma atividade no
mercado de trabalho, sobretudo, que ao Engenheiro, como perfil tem a resolução de
problemas, as quatro primeiras atividades, da letra a) até a letra d), são atividades gerais.
As quatro últimas têm natureza de exigências específicas, cujo desenvolvimento implica
em competências e habilidades de áreas distintas e conexas.
Este conhecimento, literal da letra da lei, não garante o conhecimento da
atuação profissional da Engenharia Física, ficando aquém da explicitação necessária.
Todavia, justifica no âmbito normativo, a descrição genérica da conduta esperada, de
modo, que cabe aos demais órgãos vinculados, no caso os Conselhos Profissionais o
detalhamento dos itens que a lei aponta.

§ - texto de abertura para citação para SEGUNDA CITAÇÃO – citação direta e


com fonte completa. Exemplo: Observa que João Maria, por sua vez preleciona que:
Razão por qual, Claude Pasteur de Andrade Faria, em sua obra “Comentários à
Lei 5.194/66 - regula o exercício das profissões de engenheiro e engenheiro
agrônomo”, explicita, e traz a discussão as atividades e atribuições “concorrentes”, ou
seja, aquelas que podem ser exercidas, a priori, por profissionais de formação distintas

§ - SEGUNDA citação – Citação mais complexa que a primeira, com recuo


para diferenciar no texto
Existem muitas atividades e atribuições no âmbito do Sistema Confea/Crea
que são concorrentes com as de outros Conselhos Profissionais. Por
exemplo: as dos químicos (registrados no CRQ – Conselho Regional de
Química) com as dos engenheiros sanitaristas e engenheiros químicos; as
dos arquitetos (registrados no CAU) com as dos engenheiros civis; as dos
biólogos (registrados no CRBIO – Conselho Regional de Biologia) com as
dos engenheiros florestais, engenheiros agrônomos, engenheiros de pesca ou
engenheiros de aquicultura; as dos veterinários (registrados no CRMV –
Conselho Regional de Medicina Veterinária) com as dos engenheiros
agrônomos etc. Mesmo profissionais não organizados em Conselhos podem
eventualmente desenvolver atividades correlatas ou análogas às de
profissionais registrados nos Creas (como exemplo, os físicos, que podem
desenvolver pesquisas e trabalhos nas áreas de eletricidade, eletrônica,
resistência dos materiais, clima, geologia entre outras).
Importante ressaltar que as atividades e atribuições de que trata este artigo
são genéricas, ou seja, aplicáveis a todas as modalidades profissionais. A lei
não poderia ter discriminado de forma exaustiva as atribuições de cada uma
das especialidades, pois isso seria, além de inviável, descer a um nível de
minúcia incompatível com a sua finalidade. Cabe ao Confea, por meio de
Resoluções (nos termos do art. 27, “f”, desta lei), conferir a cada modalidade
profissional, em função da análise das grades curriculares dos cursos, suas
atribuições específicas.
Fonte: Claude Pasteur de Andrade Faria. Comentários à Lei 5.194/66 - regula o
exercício das profissões de engenheiro e engenheiro agrônomo. Disponível em:
http://www.crea-sc.org.br/portal/arquivosSGC/Livro%205_194%201%20edicao
%20digital%202014.pdf. Acesso em: 5 abr. 2020.

§ - comentário da SEGUNDA CITAÇÃO DIRETA – aprende a dialogar com


os autores
Observa-se que o autor é enfático ao afirmar que existem atividades e
atribuições no âmbito do Sistema Confea/Crea que são concorrentes com as de outros
Conselhos Profissionais. Situação está que pode levar, o profissional da Engenharia
Física a extrapolar sua atuação ou mesmo ficar aquém de suas competências e
habilidades.
O domínio dos limites de atuação profissional da Engenharia Física é requisito
essencial no pleno desenvolvimento do potencial que este profissional possa realizar,
enquanto, agente de resolução de problema, em prol da qualidade de vida da sociedade.
Ainda reforça o autor acima, que as atividades e atribuições, prevista no art. 7º,
da Lei nº 5.194/66, são genéricas, isto é, aplicáveis a todas as modalidades profissionais,
o que infere a inclusão da Engenharia Física no rol de permissibilidade de atuação
profissional. No entanto, remete a competência do Confea, com base no art. 37, “f”, da
Lei nº 5.194/66, que por meio de Resolução pode conferir a cada modalidade
profissional, considerando a análise da grade curricular dos cursos, atribuições
específicas. O que leva a uma outra análise, não da grade, mas, do histórico escolar do
profissional na aquisição e autorização para exercer um maior ou menor número de
atividade e atribuições, indicadas no art. 7º, da Lei nº 5.194/66. O que sinaliza para o
conhecimento das Resoluções do Confea, relativas as atividades e atribuições.
Um ponto que precisa ser compreendido antes de continuar a busca do
conhecimento da atuação profissional da Engenharia Física, sobretudo os limites de
atuação profissional, deve-se considerar, como destacado por Claude Pasteur de
Andrade Faria, em sua obra “Comentários à Lei 5.194/66 - regula o exercício das
profissões de engenheiro e engenheiro agrônomo”, que “cabe ao Confea, por meio de
Resoluções (nos termos do art. 27, “f”, desta lei), conferir a cada modalidade
profissional, em função da análise das grades curriculares dos cursos, suas atribuições
específicas”, o que leva a busca de duas premissas anteriores, quais sejam: a) verificar
as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Engenharia; b) o Projeto
Pedagógico de Curso e, nos casos de enriquecimento curricular, analisar o Histórico
Escolar do educando, aferindo suas reais competências e habilidades.
Nas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Engenharia,
Resolução CNE/CES nº 2, de 24 de abril de 2019, o art. 3º estabelece o perfil do egresso
e no art. 4º indicam as competências e habilidades, que são respectivos:
CAPÍTULO II
DO PERFIL E COMPETÊNCIAS ESPERADAS DO EGRESSO
Art. 3º O perfil do egresso do curso de graduação em Engenharia deve
compreender, entre outras, as seguintes características:
I - ter visão holística e humanista, ser crítico, reflexivo, criativo, cooperativo
e ético e com forte formação técnica;
II - estar apto a pesquisar, desenvolver, adaptar e utilizar novas tecnologias,
com atuação inovadora e empreendedora;
III - ser capaz de reconhecer as necessidades dos usuários, formular, analisar
e resolver, de forma criativa, os problemas de Engenharia;
IV - adotar perspectivas multidisciplinares e transdisciplinares em sua
prática;
V - considerar os aspectos globais, políticos, econômicos, sociais,
ambientais, culturais e de segurança e saúde no trabalho;
VI - atuar com isenção e comprometimento com a responsabilidade social e
com o desenvolvimento sustentável.
Art. 4º O curso de graduação em Engenharia deve proporcionar aos seus
egressos, ao longo da formação, as seguintes competências gerais:
I - formular e conceber soluções desejáveis de engenharia, analisando e
compreendendo os usuários dessas soluções e seu contexto:
a) ser capaz de utilizar técnicas adequadas de observação, compreensão,
registro e análise das necessidades dos usuários e de seus contextos sociais,
culturais, legais, ambientais e econômicos;
b) formular, de maneira ampla e sistêmica, questões de engenharia,
considerando o usuário e seu contexto, concebendo soluções criativas, bem
como o uso de técnicas adequadas;
II - analisar e compreender os fenômenos físicos e químicos por meio de
modelos simbólicos, físicos e outros, verificados e validados por
experimentação:
a) ser capaz de modelar os fenômenos, os sistemas físicos e químicos,
utilizando as ferramentas matemáticas, estatísticas, computacionais e de
simulação, entre outras.
b) prever os resultados dos sistemas por meio dos modelos;
c) conceber experimentos que gerem resultados reais para o comportamento
dos fenômenos e sistemas em estudo.
d) verificar e validar os modelos por meio de técnicas adequadas;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos (bens e serviços),
componentes ou processos: a) ser capaz de conceber e projetar soluções
criativas, desejáveis e viáveis, técnica e economicamente, nos contextos em
que serão aplicadas;
b) projetar e determinar os parâmetros construtivos e operacionais para as
soluções de Engenharia;
c) aplicar conceitos de gestão para planejar, supervisionar, elaborar e
coordenar projetos e serviços de Engenharia;
IV - implantar, supervisionar e controlar as soluções de Engenharia:
a) ser capaz de aplicar os conceitos de gestão para planejar, supervisionar,
elaborar e coordenar a implantação das soluções de Engenharia.
b) estar apto a gerir, tanto a força de trabalho quanto os recursos físicos, no
que diz respeito aos materiais e à informação;
c) desenvolver sensibilidade global nas organizações;
d) projetar e desenvolver novas estruturas empreendedoras e soluções
inovadoras para os problemas;
e) realizar a avaliação crítico-reflexiva dos impactos das soluções de
Engenharia nos contextos social, legal, econômico e ambiental;
V - comunicar-se eficazmente nas formas escrita, oral e gráfica:
a) ser capaz de expressar-se adequadamente, seja na língua pátria ou em
idioma diferente do Português, inclusive por meio do uso consistente das
tecnologias digitais de informação e comunicação (TDICs), mantendo-se
sempre atualizado em termos de métodos e tecnologias disponíveis;
VI - trabalhar e liderar equipes multidisciplinares: a) ser capaz de interagir
com as diferentes culturas, mediante o trabalho em equipes presenciais ou a
distância, de modo que facilite a construção coletiva;
b) atuar, de forma colaborativa, ética e profissional em equipes
multidisciplinares, tanto localmente quanto em rede;
c) gerenciar projetos e liderar, de forma proativa e colaborativa, definindo as
estratégias e construindo o consenso nos grupos;
d) reconhecer e conviver com as diferenças socioculturais nos mais diversos
níveis em todos os contextos em que atua (globais/locais);
e) preparar-se para liderar empreendimentos em todos os seus aspectos de
produção, de finanças, de pessoal e de mercado;
VII - conhecer e aplicar com ética a legislação e os atos normativos no
âmbito do exercício da profissão:
a) ser capaz de compreender a legislação, a ética e a responsabilidade
profissional e avaliar os impactos das atividades de Engenharia na sociedade
e no meio ambiente.
b) atuar sempre respeitando a legislação, e com ética em todas as atividades,
zelando para que isto ocorra também no contexto em que estiver atuando; e
VIII - aprender de forma autônoma e lidar com situações e contextos
complexos, atualizando-se em relação aos avanços da ciência, da tecnologia
e aos desafios da inovação:
a) ser capaz de assumir atitude investigativa e autônoma, com vistas à
aprendizagem contínua, à produção de novos conhecimentos e ao
desenvolvimento de novas tecnologias.
b) aprender a aprender.
Parágrafo único. Além das competências gerais, devem ser agregadas as
competências específicas de acordo com a habilitação ou com a ênfase do
curso.
Fonte: MEC. Resolução CNE/CES n. 2, de 24 de abril de 2019. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=112681-rces002-
19&category_slug=abril-2019-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 6 abr. 2020.
Destaca-se ainda, o Parecer CNE/CES nº 948/2019, aprovado em 9 de outubro
de 2019, a inclusão da disciplina obrigatória de Desenho Universal, alterou as Diretrizes
Curriculares, conforme determinação judicial que destaca a seguinte passagem:
[...]
Na origem, cuida-se ação civil pública em que pleiteado, pelo MPF, a
inclusão
na grade curricular dos cursos de Engenharia, Arquitetura e similares o
Desenho Universal como disciplina obrigatória.
O acórdão, ao final, assim concluiu:
Considerando as circunstâncias do caso concreto, não se olvidando da mora
de mais de uma década na implantação da exigência legal, bem como de sua
dimensão e repercussão sobre as instituições de ensino, entendo ser
necessária a anotação de prazo razoável para que o presente provimento não
se torne inexecutável. Embora o pleito da inicial seja de implementação em
90 dias, deve-se ter presente eventual dificuldade de aplicação de nova
disciplina no transcurso de semestre ou ano letivo.
Dito isso, considerando que, em regra, esta decisão não desafia recurso com
efeito suspensivo, fixo como obrigatória a implantação da disciplina de
Desenho Universal na grade curricular dos cursos de Engenharia,
Arquitetura e similares no próximo ano letivo (2020).
Fonte: MEC. Parecer CNE/CES n. 948, de 9 de outubro de 2019. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=128041-pces948-
19&category_slug=outubro-2019&Itemid=30192. Acesso em: 8 abr. 2020.
As Diretrizes Curriculares Nacionais projetam um padrão e uma exigência na
formação dos profissionais pelas instituições de ensino.
Enquanto o Projeto Pedagógico do Curso tem peculiaridades e diferenças, em
razão da vocação regional, da matriz curricular (rígida ou flexível), da distribuição de
carga horária e das disciplinas ofertadas. O mesmo ocorrendo ao definir o perfil do
egresso. Para o curso da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, consta no Projeto
Pedagógico o perfil desejado do egresso é:
O egresso do curso de Engenharia Física da UFMS é um profissional
generalista, apto a exercer de forma competente, crítica e criativa as
atividades de engenheiro inter/multi/transdisciplinar, nas mais diversas áreas
possíveis para sua atuação. Esse profissional é capaz de desenvolver novos
processos e produtos de alto valor agregado, identificando e solucionando
problemas das mais diversas áreas da tecnologia moderna, especialmente as
que envolvem a física clássica, moderna e contemporânea, como: a óptica, a
acústica, a geofísica, física da atmosfera, física na agrociências, a criogenia,
o estado sólido, o eletromagnetismo, a computação, a robótica, a eletrônica
básica e avançada, a optoeletrônica, a automação de equipamentos, entre
outras. Trata-se, ainda, de um profissional capaz de propor soluções para os
problemas identificados, considerando as dimensões políticas, econômicas,
sociais, culturais e ambientais. O egresso desse curso é capaz de buscar
novas formas do saber e do fazer científico e tecnológico, produzindo e
divulgando novos conhecimentos, tecnologias, serviços e produtos.
Fonte: UFMS. Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Física. Disponível em:
https://infi.ufms.br/engenharia-fisica/ (link na página). Acesso em: 6 abr. 2020.
No perfil desejado pode-se observar quais os campos de atuação se projeta com
o diferencial do uso de tecnologia moderna e o envolvimento da física clássica, moderna
e contemporânea, com capacidade para propor soluções aos problemas identificados,
bem como buscar novas formas do saber e do fazer científico e tecnológico, capaz de
produzir e divulgar conhecimentos, tecnologias, serviços e produtos.
Este perfil é projetado ou pautado de modo a permitir as seguintes
competências e habilidades, prevista no referido Projeto Pedagógico:
Diante disso, as competências/habilidades definidas para o egresso do curso
de Engenharia Física da UFMS são:
– Capacitar-se a aprender de forma autônoma e contínua, adequando-se às
exigências profissionais interpostas pelo avanço tecnológico;
– Dominar os conteúdos específicos da física (teóricos e experimentais;
práticos e abstratos), suas relações com a matemática, demais ciências e a
tecnologia;
– Desenvolver e operacionalizar conhecimento básico utilizando conceitos e
aplicações de técnicas numéricas na resolução de problemas de engenharia;
– Analisar os modelos de resolução de problemas e construir, a partir de
informações sistematizadas, modelos matemáticos, físicos, socioeconômicos
que viabilizem o estudo das questões de engenharia;
– Conceber, concretizar, coordenar, supervisionar e avaliar a implantação de
projetos e serviços na área de Engenharia Física;
– Elaborar e desenvolver projetos, analisar sistemas, produtos e processos
gerando e difundindo novas tecnologias e novos conhecimentos na área de
engenharia;
– Gerenciar, supervisionar a operação, promovendo a manutenção e
melhoria de sistemas;
– Avaliar o impacto técnico-sócio-econômico e ambiental de
empreendimentos na área de Engenharia Física;
– Organizar, coordenar e participar de equipes multidisciplinares de trabalho,
considerando as potencialidades e limites dos envolvidos;
– Agir cooperativamente nos diferentes contextos da prática profissional,
compartilhando saberes com os profissionais de diferentes áreas;
– Pautar sua conduta profissional por princípios de ética, solidariedade,
responsabilidade socioambiental, respeito mútuo, diálogo e equidade social.
Fonte: UFMS. Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Física. Disponível em:
https://infi.ufms.br/engenharia-fisica/ (link na página). Acesso em: 6 abr. 2020.
As competências e habilidades, acima elencas, precisam ser alinhadas com a
efetiva base nas disciplinas, experiencias, estágios e outros elementos que culminam no
registro do histórico escolar do egresso.
Com a conclusão do curso e o pleito do registro profissional junto ao CREA,
passa para a necessidade de conhecer os limites de atuação profissional da Engenharia
Física, no plano do conhecimento das competências e habilidades estabelecido pelo
Confea.

§ - texto de abertura para citação para TERCEIRA CITAÇÃO – citação direta


e com fonte completa. Exemplo: Nota-se que João Pedro ao referenciar sobre o assunto
discorre que:
O Confea, em cumprimento a legislação, emitiu a Resolução nº 1.073, de 19 de
abril de 2016, que regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e
campos de atuação profissionais aos profissionais registrados no Sistema Confea/Crea
para efeito de fiscalização do exercício profissional no âmbito da Engenharia e da
Agronomia. Indica o seguinte rol de atividades:

§ - TERCEIRA citação – é a citação mais complexa ou COMPLETA que a


primeira e a segunda, com recuo para diferenciar no texto

Atribuição inicial de atividades profissionais


Art. 5º Aos profissionais registrados nos Creas são atribuídas as atividades
profissionais estipuladas nas leis e nos decretos regulamentadores das
respectivas profissões, acrescidas das atividades profissionais previstas nas
resoluções do Confea, em vigor, que dispõem sobre o assunto.
§ 1º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos profissionais
registrados nos Creas, ficam designadas as seguintes atividades
profissionais:
Atividade 01 – Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica.
Atividade 02 – Coleta de dados, estudo, planejamento, anteprojeto, projeto,
detalhamento, dimensionamento e especificação.
Atividade 03 – Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental.
Atividade 04 – Assistência, assessoria, consultoria.
Atividade 05 – Direção de obra ou serviço técnico.
Atividade 06 – Vistoria, perícia, inspeção, avaliação, monitoramento, laudo,
parecer técnico, auditoria, arbitragem.
Atividade 07 – Desempenho de cargo ou função técnica.
Atividade 08 – Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise,
experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão.
Atividade 09 – Elaboração de orçamento.
Atividade 10 – Padronização, mensuração, controle de qualidade.
Atividade 11 – Execução de obra ou serviço técnico.
Atividade 12 – Fiscalização de obra ou serviço técnico.
Atividade 13 – Produção técnica e especializada.
Atividade 14 – Condução de serviço técnico.
Atividade 15 – Condução de equipe de produção, fabricação, instalação,
montagem, operação, reforma, restauração, reparo ou manutenção.
Atividade 16 – Execução de produção, fabricação, instalação, montagem,
operação, reforma, restauração, reparo ou manutenção.
Atividade 17 – Operação, manutenção de equipamento ou instalação.
Atividade 18 – Execução de desenho técnico.
§ 2º As atividades profissionais designadas no § 1º poderão ser
atribuídas de forma integral ou parcial, em seu conjunto ou
separadamente, mediante análise do currículo escolar e do projeto
pedagógico do curso de formação do profissional, observado o disposto
nas leis, nos decretos e nos normativos do Confea, em vigor, que tratam
do assunto.
§ 3º As definições das atividades designadas neste artigo encontram-se no
glossário constante do Anexo I desta Resolução.
Fonte: Confea. Resolução nº 1.073, de 19 de abril de 2016. Disponível em:
https://normativos.confea.org.br/ementas/lista_ementas.asp (link). Acesso em: 6 abr.
2020.

§ - comentário da TERCEIRA CITAÇÃO DIRETA – aprende a dialogar com


os autores
A Resolução nº 1.073/16, do Confea, traz em seu bojo no art. 5º, o elenco de
dezoito atividades cujo sentido pode ser visto como agrupamento de atividades e
indicação genérica de atuação. O que deve ser percebido pela leitura de cada atividade
ou grupo de atividade. Também sinaliza, na conformidade do parágrafo único, o
detalhamento ou glossário para se apreciar e compreender a atividade.
Destaca-se que o rol de atividade, em tese, seria atribuído a cada profissional,
classificando-o de acordo com sua formação, o que seria estabelecido um quantum de
atividade, ou seja, ao se registrar no Conselho, a análise seria feita, a partir da formação,
indicaria quais atividades pode ou não ser exercidas, por este ou por aquele profissional.
Seriam os indicadores de competências e habilidades como elementos que
estabeleceriam os limites de atuação, e não mais uma nominação do título genérico.

§ - análise – para compreensão do assunto


Diante disto, a análise que se promove para conhecer os limites de atuação
profissional da Engenharia Física, perpassa pelo comparativo dos seguintes percursos:
a) conhecer as competências e habilidade prescrita na Lei de Engenharia, ou da
Lei nº 5.194/66, que indica o rol das atribuições na Seção IV, art. 7º;
b) conhecer a Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, que instituiu
as Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação em Engenharia;
c) conhecer os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Engenharia Física, no caso,
optou-se por elencar o rol das competências e habilidades, bem como o perfil do
egresso, do Curso de Engenharia Física, da Universidade Federal de Mato Grosso do
Sul;
d) conhecer a Resolução nº 1.073/2016, do Confea, que “regulamenta a
atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais aos
profissionais registrados no Sistema Confea/Crea para efeito de fiscalização do
exercício profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia”.
A análise comparativa das normativas, em quatro passos, podem ser vistas no
seguinte esquema:

O esquema acima demonstra o percurso inicial que surge do (1) conhecer as


atribuições profissionais advinda da Lei nº 5.194/66, que atende ou abarca como validas
para todas as engenharias. O desdobramento conduz para o direcionamento das
Diretrizes Curriculares, Resolução CNE/CES nº 2/2019, que se permite (2) conhecer as
competências e habilidades para formação dos bacharéis em engenharia. Das Diretrizes
Curriculares projeta-se para (3) conhecer o PPC de Engenharia Física, sobretudo, em
suas competências e habilidades efetivas durante o curso e na demonstração do
currículo escolar. E por fim, a Resolução nº 1.073 do Confea (4), que como base, fecha
o esquema no registro profissional, com análise do currículo escolar.

§ - conclusão = Assim, [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO]


Assim, com a análise comparativa das quatro normativas podem-se conhecer
os limites de atuação profissional da Engenharia Física, observando a regra geral de
competências e habilidades nas atribuições legais concebidas a todos os engenheiros,
pela Lei nº 5.194/66, de igual modo, a Resolução CNE/CES traça as Diretrizes
Curriculares para os cursos de Engenharia, o que oferece parâmetros das atividades
desejadas para a formação do profissional da Engenharia. Pelo PPC, pode-se verificar
quais os itens que o curso fez opção de ofertar em sua matriz curricular ou que o egresso
efetivamente realizou durante sua trajetória academia. Por fim, a análise feita com base
na Resolução nº 1.073, que verifica as competências e habilidades adquiridas, pelo
egresso na instituição de ensino, e desta analise seria atribuída as atividades aos
profissionais. A indicação das atividades seriam os limites de atuação profissional da
Engenharia Física, estabelecida pelo sistema Confea ao egresso, na indicação de sua
titulação profissional.

§ - gancho para próximo tópico [INDICAR COM AS MESMAS PALAVRAS


EXISTENTES NO PRÓXIMO TÓPICO]
Do conhecimento dos limites de atuação profissional da Engenharia Física,
passa a discutir o problema do desconhecimento das competências e habilidades ao
exercício profissional da Engenharia Física.

3 Desconhecimento das Competências e Habilidades


Atenção: três passos para escrever o tópico 3
1 copiar e colar as orientações dos parágrafos – modelo ou livro – no seu texto
2 copiar e colar os balizamentos e orientações em cada parágrafo
3 ir ao banco de dados e selecionar um ou mais citações para colocar no tópico
Com estes três passos, autorizado a iniciar a escrever o tópico 3.

§ - introdução [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO] =


indicando o conteúdo geral do tópico
3 Desconhecimento das Competências e Habilidades
O desconhecimento das competências e habilidades do profissional da
Engenharia Física no exercício profissional pode ensejar três perspectivas geradora de
problemas: a) o profissional da Engenharia, faz atividades além das permitidas, gerando
consequências no exercício ilegal da profissão; b) o profissional faz atividades aquém a
permitida, não concluindo o percurso ou a extensão da atividade, em razão de se buscar
ou eximir da responsabilidade, sendo que as competências e habilidades são vistas por
inteiro, as garantias e as seguranças, são inerentes as atividades, eximir ou estabelecer
cláusula de barreira, na alegação do desconhecimento das competências e habilidades,
viola os princípios éticos, as relações de consumo e o Código Civil, no que tange a
responsabilidade civil do profissional; e c) o profissional se utilizar de forma indevida
ou de forma abusiva do privilégio de exclusividade de direito profissional, e o uso
indevido ou abusivo de suas competências e habilidades.
Com isto, percebe-se que o desconhecimento das competências e habilidades
impacta de forma direta e indireta o exercício das atividades profissionais. Seja este
desconhecimento oriundo de formação, seja no momento da atuação profissional da
Engenharia Física.

§ - descrever o problema = USAR O PROBLEMA (PERGUNTA?) DA


INTRODUÇÃO
O que leva a formulação do problema ou da indagação de pesquisa, que se
apresenta sob a seguinte pergunta: que domínio ou esfera do saber é
necessário, tanto para o educando ou aspirante profissional da Engenharia
Física, como o profissional Engenheiro precisa ter para não exorbitar ou
sair dos limites de atuação profissional da Engenharia Física?
Surge a indagação, sobre o desconhecimento das competências e habilidades, a
seguinte indagação ou problema investigativo que é: que domínio ou esfera do saber é
necessário, tanto para o educando ou aspirante profissional da Engenharia Física,
como o profissional Engenheiro precisa ter para não exorbitar ou sair dos limites de
atuação profissional da Engenharia Física?
Nota-se que a questão é enfática ao perguntar sobre o domínio ou esfera do
saber necessário, tanto para o educando, como do profissional da Engenharia Físico,
deste o momento de formação até o exercício profissional.
O domínio ou esfera do saber necessário se torna relevante para direcionar a
formação do currículo escolar para um direcionamento de exercício profissional no
futuro. E para o profissional, este saber permite focar sua atividade.
No entanto, o desconhecimento das competências e habilidades leva a uma
formação diluída e desfocada. E no exercício profissional incorre no risco da
fiscalização do CREA, na verificação do exercício profissional.
No Manual de Procedimentos para a Verificação do Exercício Profissional, do
Confea, estabelece que:
§ - [...] se possível – citação para demonstrar o problema, sua origem ou
demais aspectos que despertam o interesse ao problema
IV. A VERIFICAÇÃO DO EXERCÍCIO PROFISSIONAL
O objetivo da fiscalização é verificar o exercício e atividades das profissões
reguladas pela Lei n° 5.194, de 1966, nos seus níveis superior e médio, de
forma a assegurar a prestação de serviços técnicos ou execução de obras com
Recuo
participação de profissional habilitado e em observância aos princípios
éticos, econômicos, tecnológicos e ambientais compatíveis com as
necessidades da sociedade.
A fiscalização deve apresentar um caráter educativo e preventivo em um
primeiro momento e, não obtendo êxito, de caráter coercitivo. Sob o aspecto
educativo e preventivo deverá a fiscalização do Crea orientar os
profissionais, órgãos públicos, dirigentes de empresas e outros segmentos
sociais sobre a legislação que regulamenta o exercício das profissões
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea e os direitos da sociedade,
documentando as inconformidades identificadas e as penalidades previstas
na legislação vigente. Sob o aspecto coercitivo, a fiscalização deve ser
Fonte: negrito
Autor.
Obra em itálico.
Disponível em: --- site ---
Acesso em: dia mês/abreviado. ano.
célere, clara, objetivando o cerceamento total do exercício ilegal da
profissão.
Estão sujeitos à fiscalização as pessoas físicas - leigos ou profissionais - e as
pessoas jurídicas que executam ou se constituam para executar serviços ou
obras de Engenharia ou de Agronomia.
Fonte: Confea. Manual de Procedimentos para a Verificação do Exercício
Profissional. Disponível em: http://transparencia.confea.org.br/wp-
content/uploads/2017/05/Manual-de-Fiscaliza%C3%A7%C3%A3o.pdf. Acesso em:
11 abr. 2020.

§ - ao citar deve-se comentar


O desconhecimento das competências e habilidades pode levar a identificação
da inconformidade verificada pela fiscalização do CREA, levando a uma situação de
cerceamento total do exercício ilegal da profissão.

§ - reforçar o foco do problema na pergunta ou em seus detalhamentos


Com isto, tanto o educando, na preocupação com sua formação e pretensões de
atuação no mercado de trabalho, como também o profissional que já atua no mercado,
desconhecer suas competências e habilidades pode conduzir a uma situação de
ilegalidade ou inconformidade com as normativas. Podendo ser impedido de forma
coercitiva o exercício profissional.
E ao educando, deixar de eleger uma ou outra disciplina formativa, estágio ou
curso complementar, que lhe atribuirá determinada competência e habilidade, ficando
impedido de exercer aquilo que não possui em seu currículo escolar.

§ - conclusão = Assim, [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO]


Assim, o desconhecimento dos saberes das competências e habilidades é um
balizamento necessário e fundamental, tanto para o educando em formação, como para
o profissional da Engenharia Física no exercício de suas atribuições, de modo a não
incorrer no exercício ilegal da profissional por exceder atribuições e prerrogativas
diferentes das estabelecidas, por sua formação ou por condições expressas em lei.

§ - gancho para próximo tópico [INDICAR COM AS MESMAS PALAVRAS]


Da questão problema do desconhecimento das competências e habilidades,
passa a discorrer sobre ter conhecimento pleno das competências e habilidades no
exercício da profissão de Engenheiro Físico.

4 Conhecimento das Competências e Habilidades


§ - introdução [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO] =
indicando o conteúdo geral do tópico.
4 Conhecimento das Competências e Habilidades
Na noção de conhecer a atuação profissional da Engenharia Física, pelas
competências e habilidades, tem-se um balizamento fundamental, de modo a garantir,
pela preocupação na formação profissional, e atingir os limites de atuação, dentro do
que se reconhece como exercício regular da profissão. Caso isto não venha a correr, o
desconhecimento das competências e habilidades pode levar ao exercício ilegal da
profissão, ou mesmo, extrapolar as prerrogativas do profissional da Engenharia Física.

§ - recuperar o problema de pesquisa.

EM FORMA DE PERGUNTA – tem que ter uma ???


O que leva a formulação do problema ou da indagação de pesquisa, que se
apresenta sob a seguinte pergunta: que domínio ou esfera do saber é
necessário, tanto para o educando ou aspirante profissional da Engenharia
Física, como o profissional Engenheiro precisa ter para não exorbitar ou
sair dos limites de atuação profissional da Engenharia Física?
É imperativo, recuperar a questão problema de pesquisa, ou seja, perguntar
sobre que domínio ou esfera do saber é necessário, tanto para o educando ou aspirante
profissional da Engenharia Física, como o profissional Engenheiro precisa ter para
não exorbitar ou sair dos limites de atuação profissional da Engenharia Física?
Em um detalhamento ou análise a questão problema, verifica-se que tem duas
circunstâncias que se impõem no domínio do saber: a) o educando de Engenharia Física
que precisa conduzir o saber de formação profissional, de forma mais ampla possível; e
b) o profissional da Engenharia Física na atuação no mercado de trabalho.
Ambos precisam, seja o educando ou o profissional, entender os limites de
atuação profissional da Engenharia Física. Ao primeiro grupo, ter uma formação plena.
Ao segundo grupo atuar nos limites de sua formação, podendo, em regra de exceção,
buscar complemento com a educação continuada. Salvo contrário, suas competências e
habilidades ficam adestridas ou limitadas aos aspectos de formação e enquadramento no
rol das atividades estabelecidas pelo CREA.

§ - desenvolver as hipóteses indicada na INTRODUÇÃO e outras [...]


§ as hipóteses a serem trabalhadas; - indicar TRÊS hipóteses ou prováveis
respostas ao problema de pesquisa. A última hipótese deve responder como a
solução – subtítulo. As duas primeiras aproximam, mas, não responde ao
problema.
Para responder ao problema de pesquisa estabeleceu-se três prováveis
respostas ou hipóteses investigativas que são:
a) a primeira hipótese é fixar apenas e tão somente no Projeto Político
Pedagógico do Curso, cumprindo as disciplinas elementares, sem necessidade
de enriquecimento, direcionamento profissional ou mesmo sem o estágio;
b) a segunda hipótese representa um domínio generalista, que se garante pela
diplomação e cumprimento da carga horaria e aprovação nas disciplinas da
grade curricular;
c) a terceira hipótese projeta-se que o aspirante profissional da Engenharia
Física, ou o profissional Engenheiro precisa o domínio do saber e
conhecimento das competências e habilidades exigidas, tanto para sua
formação profissional, como limites de atuação, de modo a não exorbitar ou
extrapolar os limites descritos ou atribuídos para o exercício pleno da
profissão.
No sentido de atender o problema de pesquisa, estabeleceu se, a princípio, três
hipóteses para o balizamento das respostas, que passa a discutir.

§ primeira hipótese – indicar e demonstrar / refutar o porquê não é a resposta


mais adequada ao problema.
a) a primeira hipótese é fixar apenas e tão somente no Projeto Político
Pedagógico do Curso, cumprindo as disciplinas elementares, sem necessidade
de enriquecimento, direcionamento profissional ou mesmo sem o estágio;
A primeira hipótese, indica que fixar apenas e tão somente no Projeto Político
Pedagógico do Curso, ou seja, no cumprimento das disciplinas elementares, sem
necessidade de enriquecimento, direcionamento profissional ou mesmo sem o estágio,
significa um saber suficiente para o profissional da Engenharia Física.
§ refutar a hipótese.
O saber estabelecido no Projeto Político Pedagógico do Curso, a princípio,
limita-se a observância, mínima dos elementos contidos nas Diretrizes Curriculares
Nacional, estabelecido pelo Ministério da Educação. Em regra, são Projetos Pedagógico
rígido, pois foca no cumprimento da carga horária, e de pouca ou quase nenhuma
mudança. O que leva a uma formação restrita nas competências e habilidades, o que não
garante amplitude no mercado de trabalho. Razão que se refuta esta hipótese, pois, o
saber limitativo no Projeto Pedagógico do Curso, não permite ou restringe as
competências e habilidades necessárias ao mundo do trabalho, preconizado na Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.

§ segunda hipótese – indicar e demonstrar / refutar o porquê não é a resposta


mais adequada ao problema.
b) a segunda hipótese representa um domínio generalista, que se garante pela
diplomação e cumprimento da carga horaria e aprovação nas disciplinas da
grade curricular;
Na segunda hipótese, volta-se a um domínio generalista, sem aprofundamento
temático ou estrutural, que garante apenas a diplomação e o cumprimento da carga
horária, além da aprovação simbólica nas disciplinas da grade curricular.

§ refutar a hipótese.
Nota-se que a preocupação com o estágio, com o mercado de trabalho e o
próprio sentido de inovação tecnológica, de flexibilização curricular, de
aprofundamento, de aplicação e solução do conhecimento da física nas questões e
problemas sociais, deixa de ocupar o ponto central, para se voltar a disciplinas de
cálculo, matemática e outras de ciências exatas, sem a interface com as ciências
humanas e os problemas sociais, ambientais, tecnológicos, de inovação e de
empreendedorismo para o setor etc.

§ terceira hipótese – indicar e demonstrar que é a resposta mais adequada ao


problema.
c) a terceira hipótese projeta-se que o aspirante profissional da Engenharia
Física, ou o profissional Engenheiro precisa o domínio do saber e
conhecimento das competências e habilidades exigidas, tanto para sua
formação profissional, como limites de atuação, de modo a não exorbitar ou
extrapolar os limites descritos ou atribuídos para o exercício pleno da
profissão.
Na terceira hipótese tem-se uma preocupação, para o aspirante profissional da
Engenharia Física, ou mesmo o profissional Engenheiro Físico, precisa o domínio do
saber e conhecimento das competências e habilidades exigidas na descrição e atribuição
para o exercício pleno da profissão, elencada no rol da Resolução nº 1.073/16, do
Confea.

§ - a última hipótese é a solução mais adequada ao problema


Nesta hipótese, em que se projeta o aspirante profissional da Engenharia Física,
ou mesmo o profissional da Engenhara Física, precisa ter o domínio do saber e
conhecimento das suas competências e habilidades, para sua atuação no mundo do
trabalho.
O domínio do saber e conhecimento para os limites formativos de habilidades e
competências que sinalizam para as atribuições profissionais, fixadas na Lei nº
5.194/66, a Lei da Engenharia, no conteúdo mínimo previsto na Diretrizes Curriculares
Nacionais para o Curso de Engenharia, impõem uma potencialização para o Projeto
Político Pedagógico do Curso de Engenharia Física, que passa a exigir o máximo de
conhecimento para preencher as competências e habilidades efetivas, como também,
buscar atender a Resolução do Confea. No entanto, sem esquecer de focar o mercado e
o mundo do trabalho e suas projeções. O que quer dizer que as competências e
habilidades do profissional, no limite de atuação, se sobrepõem, mais ao aspirante em se
preocupar com sua formação, do que o simples fato de ser um egresso passivo, com um
mínimo de conteúdo recebido. Observa-se que a formação atribui competências e
habilidades e estas são os limites descritos ou atribuídos para o exercício pleno, ou não,
da profissão de Engenharia Física.
Este limite de atuação profissional é definido nos parâmetros da Resolução nº
1.073, do Confea que “estabelecer normas para a atribuição de títulos, atividades,
competências e campos de atuação profissionais no âmbito das profissões que, por
força de legislação federal regulamentadora específica, forem fiscalizadas pelo Sistema
Confea/Crea” (cf. art. 1º, da Res. nº 1.073, do Confea).
Ao estabelecer a atribuição de títulos, nota-se que pode divergir da atribuição
do Título Acadêmico de formação, recebido ou atribuída por Instituição de Ensino. A
atribuição se opera nos seguintes termos:
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS
Seção I
Atribuição de Título Profissional
Art. 4º O título profissional será atribuído pelo Crea, mediante análise
do currículo escolar e do projeto pedagógico do curso de formação do
profissional, nos níveis discriminados nos incisos I, III e IV do art. 3º,
obtida por diplomação em curso reconhecido pelo sistema oficial de ensino
brasileiro, no âmbito das profissões fiscalizadas pelo Sistema Confea/Crea.
Parágrafo único. O título profissional a ser atribuído em conformidade com o
caput deste artigo deverá constar da Tabela de Títulos do Confea.
Fonte: Confea. Resolução nº 1.073, de 19 de abril de 2016. Disponível em:
https://normativos.confea.org.br/ementas/lista_ementas.asp (link). Acesso em: 26
abr. 2020.

Destaca-se que o título profissional difere do título acadêmico, razão de se


conhecer as atribuições profissionais que queira exercer, qualificando-se com
competências e habilidades no momento da formação e na composição do currículo
escolar e na liberdade do Projeto Pedagógico do Curso de formação do profissional.
Reafirmando que as atribuições das atividades profissionais estabelecidas na
Resolução nº 1.073, do Confea, é expressa em seu art. 5:
Art. 5º Aos profissionais registrados nos Creas são atribuídas as atividades
profissionais estipuladas nas leis e nos decretos regulamentadores das
respectivas profissões, acrescidas das atividades profissionais previstas nas
resoluções do Confea, em vigor, que dispõem sobre o assunto.
§ 1º Para efeito de fiscalização do exercício profissional dos profissionais
registrados nos Creas, ficam designadas as seguintes atividades
profissionais:
Atividade 01 - Gestão, supervisão, coordenação, orientação técnica.
Atividade 02 - Coleta de dados, estudo, planejamento, anteprojeto, projeto,
detalhamento, dimensionamento e especificação.
Atividade 03 - Estudo de viabilidade técnico-econômica e ambiental.
Atividade 04 - Assistência, assessoria, consultoria.
Atividade 05 - Direção de obra ou serviço técnico.
Atividade 06 - Vistoria, perícia, inspeção, avaliação, monitoramento, laudo,
parecer técnico, auditoria, arbitragem.
Atividade 07 - Desempenho de cargo ou função técnica.
Atividade 08 - Treinamento, ensino, pesquisa, desenvolvimento, análise,
experimentação, ensaio, divulgação técnica, extensão.
Atividade 09 - Elaboração de orçamento.
Atividade 10 - Padronização, mensuração, controle de qualidade.
Atividade 11 - Execução de obra ou serviço técnico.
Atividade 12 - Fiscalização de obra ou serviço técnico.
Atividade 13 - Produção técnica e especializada.
Atividade 14 - Condução de serviço técnico.
Atividade 15 - Condução de equipe de produção, fabricação, instalação,
montagem, operação, reforma, restauração, reparo ou manutenção.
Atividade 16 - Execução de produção, fabricação, instalação, montagem,
operação, reforma, restauração, reparo ou manutenção.
Atividade 17 - Operação, manutenção de equipamento ou instalação.
Atividade 18 - Execução de desenho técnico.
§ 2º As atividades profissionais designadas no § 1º poderão ser atribuídas de
forma integral ou parcial, em seu conjunto ou separadamente, mediante
análise do currículo escolar e do projeto pedagógico do curso de formação
do profissional, observado o disposto nas leis, nos decretos e nos normativos
do Confea, em vigor, que tratam do assunto.
§ 3º As definições das atividades designadas neste artigo encontram-se no
glossário constante do Anexo I desta Resolução.
Fonte: Confea. Resolução nº 1.073, de 19 de abril de 2016. Disponível em:
https://normativos.confea.org.br/ementas/lista_ementas.asp (link). Acesso em: 26
abr. 2020.

Conhecer e, sobretudo, atender o conteúdo das atividades são os marcadores e


delimitadores da atuação do profissional da Engenharia, de acordo com o que lhe for
atribuído pela análise do currículo escolar do egresso.

§ - conclusão = Assim, [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO]


4 Conhecimento das Competências e Habilidades
Assim, o conhecimento pleno das competências e habilidades do profissional
da Engenharia Física, a partir da formação, cujo conteúdo deva atender as atribuições
profissionais estabelecida na Lei da Engenharia – Lei nº 5.194/66. Para se enquadrar na
referida lei, o profissional precisa receber um conteúdo mínimo apoiado na Resolução
CNE/CES nº 2/2019, que por sua vez se materializa no PPC de Engenharia Física,
porém, em concepção abstrata, vez que a formação concreta está condicionada ao
interesse do educando, visando sua compreensão dos limites de atuação profissional no
futuro, pois, a Resolução nº 1.073, do Confea, volta o percurso na análise do currículo
escolar no momento do pleito do registro profissional. Firma-se com isto, que conhecer
a atuação profissional da Engenharia Física, pautados no rol das competências e
habilidades permite o direcionamento na atuação no mercado de trabalho, dentro dos
limites legais, sem permitir ou incidir no exercício ilegal da profissão e suas
prerrogativas.
§ - gancho para próximo tópico [INDICAR COM AS MESMAS PALAVRAS]
4 Conhecimento das Competências e Habilidades
Do conhecimento das competências e habilidades do profissional da
Engenharia Física, passa a discutir e indicar a metodologia de execução da pesquisa a
seguir.

5 Metodologia
§ - introdução [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO]
5 Metodologia
No campo da pesquisa científica o tópico de metodologia compreende num
item de tomada de consciência, de saber controlado e, sobretudo, o registro do fazer
ciência que se permite a outros pesquisadores conferir o grau e precisão das atividades
de pesquisa realizadas.
Com isto, tem-se que a metodologia consiste no registro do passo a passo da
pesquisa, de modo a permitir que outros pesquisadores possam trilhar o mesmo caminho
e chegar a mesma conclusão ou em conclusões muito próximas.
Também na metodologia permite verificar, não só o percurso feito ao longo da
pesquisa, mas, identificar falhas ou omissões que possam alterar as conclusões.

§ - descrever os bancos de dados e demais informações de COMO foi feita a


pesquisa
Texto do resumo - BALIZAMENTO

O método de investigação foi a pesquisa bibliográfica, com base nos bancos de


dados oficiais, entre eles os sites Google Acadêmico, Domínio Público, Portal
Capes, Ministério da Educação, CONFEA e rede mundial de computador.

Por se tratar de pesquisa bibliográfica é importante fixar este conceito ou


significado que é:
Significado de Pesquisa bibliográfica
O que é Pesquisa bibliográfica:
Pesquisa bibliográfica consiste na etapa inicial de todo o trabalho científico
ou acadêmico, com o objetivo de reunir as informações e dados que servirão
de base para a construção da investigação proposta a partir de determinado
tema.
Após a escolha de uma temática específica para ser abordada, a pesquisa
bibliográfica deve se limitar ao tema que foi escolhido pelo pesquisador,
servindo como modo de se aprofundar no assunto. Desta forma, além de
traçar um histórico sobre o objeto de estudo, a pesquisa bibliográfica
também ajuda a identificar contradições e respostas anteriormente
encontradas sobre as perguntas formuladas.
Também é importante averiguar se trabalhos com problemáticas semelhantes
já foram realizados, e se vale a pena repetir a investigação. A partir da
pesquisa bibliográfica pode-se descobrir qual a melhor metodologia a ser
utilizada para produzir o trabalho.
O levantamento bibliográfico é normalmente feito a partir da análise de
fontes secundárias que abordam, de diferentes maneiras, o tema escolhido
para estudo. As fontes podem ser livros, artigos, documentos monográficos,
periódicos (jornais, revistas, etc.), textos disponíveis em sites confiáveis,
entre outros locais que apresentam um conteúdo documentado.
Após a seleção do material, este deverá ser lido, analisado e interpretado.
Durante o processo da pesquisa bibliográfica é importante que o pesquisador
faça anotações e fichamentos sobre os conteúdos que forem mais
importantes, e que eventualmente serão usados como fundamentação teórica
em seu trabalho.
A pesquisa bibliográfica é um dos tipos de pesquisa, quanto aos
procedimentos técnicos, que costuma ser mais comum, assim como a
pesquisa documental, que se difere da bibliográfica pelo fato de não possuir
um tratamento analítico do seu conteúdo; a pesquisa experimental; o
levantamento; o estudo de campo; e o estudo de caso.
Fonte: Significados. Verbete: Pesquisa Bibliográfica. Disponível em:
https://www.significados.com.br/pesquisa-bibliografica/. Acesso em: 10 mai.
2020.
Como afirma-se acima, a pesquisa bibliográfica é o suporte do conhecimento
existente, e com isto, autoriza o pesquisador a conhecer uma parcela da produção
científica sobre a temática, e a partir disto possa conduzir o pensamento e inferir dados
que possam contribuir para a temática.
§ - [...]
Texto do resumo - BALIZAMENTO

O método de investigação foi a pesquisa bibliográfica, com base nos bancos de


dados oficiais, entre eles os sites Google Acadêmico, Domínio Público, Portal
Capes, Ministério da Educação, CONFEA e rede mundial de computador.

Firmando o entendimento que a proposta do método de investigação é a


pesquisa bibliográfica, passa a indicar o passo a passo na construção do banco de dados,
o processo leitura e reconhecimento e demais procedimentos na construção da pesquisa.
O primeiro banco de dados a ser explorado foi o Google Acadêmico, vez que
reúnem acesso de um número significativo de artigos, teses, dissertações, monografias e
TCC, além de outros documentos como parecer, projetos etc. No site, do Google
Acadêmico, utilizando as palavras do título e subtítulo, sem qualquer tipo de recursos de
filtro forma encontrados aproximadamente 86.700 resultados (0,08 s), no registro do dia
10 de maio de 2020.
Sendo que o procedimento da seleção foi a leitura indicativa na página, com a
seleção que melhor contemplasse a temática. Estes arquivos foram baixados em uma
pasta, no computador, para ao final, diante de um número significativo de arquivo,
procedeu-se pelo reconhecimento e seletividade, com base na leitura objetivada de cada
material. Momento em que descartou parte do material coletado, reservando uma outra
parte que seria utilizada na pesquisa.
O mesmo procedimento foi feito no site do Domínio Público, com a
peculiaridade que precisou se utilizar de fração do título e subtítulo, bem como, fazer
busca avançada, com base na pesquisa por “conteúdo”, o que resultou em material
significativo.
O Portal Capes, só se consegue bom resultado ou resultado significativo se
utilizar a rede institucional, ou seja, acessado pela rede da Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul, cujo amplitude da pesquisa autoriza o acesso em todos o conjunto
de dados, sendo que fora da rede institucional a página de busca sofre restrições.
O site do Ministério da Educação é fonte essencial no que tange a documentos,
diretrizes e parâmetros para os cursos e a formação profissional e sua projeção ao
mercado de trabalho. Dele se subsidiou-se dos documentos, pareceres e diretrizes.
No site do Confea, as discussões, atas, decisões e resoluções relativas à
profissão de engenharia, com especial ênfase, na Engenharia Física.
Por fim, buscou, pela chamada das palavras do título e subtítulo o conteúdo
relevante na rede mundial de computador, cujo leque de opções permite uma visão
ampla da temática em seus aspectos mais detalhados, opinativos e de envolvimento de
conflitos, de julgamentos, de material digital no formato e-book e outros vistos em
bibliotecas digitais.
Outro ponto de referência na busca, foi o direcionamento da questão ou do
problema de pesquisa, em conjunto com o objetivo estabelecido. Parâmetros que foco a
investigação, sobretudo, na leitura objetivada dos materiais encontrados.
Estes materiais foram colecionados em um banco de dados pessoal que
permitiu uma nova seleção e filtragem do material baixado, com um grau de
reconhecimento do conteúdo e do suporte que cada um possa ofertar na contribuição e
no esclarecimento da temática.
Na organização dos textos, utilizou-se a técnica de parágrafo na construção do
entendimento e da escrita, bem como da forma de organizar o pensamento expresso em
palavras, ou na discursividade do texto.

§ - conclusão = Assim, [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO]


5 Metodologia
Assim, pautou-se a metodologia da investigação em base na pesquisa
bibliográfica na qual contou com um acervo formativo de um banco de dados, cuja
conhecimento permitiu a conhecer os textos que indicam a atuação profissional da
Engenharia Física, destacando as competências e habilidades, de modo a descrever
situações que possam ou não indicar o exercício ilegal da profissão. As principais fontes
foram o Google Acadêmico, o Domínio Público, Portal Capes, site do Ministério da
Educação, site do Confea e a rede mundial de computador. Utilizando-se a coleta de
dados por arquivos em pasta e formando um banco de dados específico, com auxílio de
técnica de leitura objetiva fez o reconhecimento do material e sua respectiva seleção e
organização para compor o texto da pesquisa.

§ - gancho para próximo tópico [INDICAR COM AS MESMAS PALAVRAS]


Visto a metodologia, passa a indicar os principais resultados encontrado na
pesquisa.

6 Resultados
§ - introdução [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO] – Balizar-
se ou ORIENTAR-SE pelo texto do RESUMO e da INTRODUÇÃO, de modo a manter
a coerência e coesão do texto agregando os dados reunidos no banco de dados ou nas
referências no qual se apoiou para realizar a pesquisa.
BALIZAR

Texto do resumo – para se balizar ao escrever este parágrafo

Os resultados sinalizam na composição das competências e habilidades dos


engenheiros previstos na Resolução nº 1-CNE/CES e a Resolução nº 1.010-
CONFEA, articulados no núcleo e soluções de conteúdo de física.

Texto da introdução – para se balizar ao escrever este parágrafo

Os resultados obtidos a partir do banco de dados elaborado, sinalizou o conteúdo


encontrado que a composição das competências e habilidades, tanto de formação,
como de exercício profissional, em combinação, permite estabelecer o campo ou
limites de atuação do profissional da Engenharia Física.

Destaca-se que os resultados obtidos em decorrência do banco de dados


elaborado ou composto a partir das pesquisas feitas, sinalizam para o conteúdo
encontrado que permite uma conhecer a atuação profissional da Engenharia Física,
sobretudo, no que tange as competências e habilidades, tanto de formação, como do
próprio exercício profissional, o que autoriza a compreensão do campo ou limites de
atuação do profissional da Engenharia Física, propiciando uma tranquilidade nos limites
de atuação, como potencializa a exploração de todo o campo da saber e exercer
profissional, dentro das prerrogativas que a lei confere.
Desta forma os resultados compreendem na somatória dos dados obtidos
durante a pesquisa, de modo a permitir e subsidiar a discussão, bem como mapear a
temática em estudo. O que se reforça a ideia nas seguintes palavras:
Nessa seção, os resultados devem ser descritos de maneira objetiva, sem
interpretação, obedecendo uma sequência lógica usando texto, figuras e
tabelas. Ela deve ser organizada de tal forma que se destaque as evidencias
necessárias para responder cada questão de pesquisa ou hipótese que você
investigou. Deve ser escrita de forma concisa e objetiva.
Fonte: FastFormat. Escrevendo os Resultado e Discussão do TCC.
Disponível em: https://blog.fastformat.co/resultado-e-discussao/. Acesso em:
11 mai. 2020.
Seguindo a orientação de obedecer a uma sequência lógica e de maneira
objetiva, optou-se, por organizar os resultados extraídos do banco de dados, observando
a sequencialidade do sumário, no qual contempla, o objeto de estudo, o problema, a
solução e a metodologia. Destacando-se as principais referências significativas e
representativas para cada tópico.

§ - descrever a síntese do banco de dados, ou seja, faça um apanhado de tudo


que pesquisou. Organizando de modo a demonstrar os textos de posição contrária, se
encontrou, bem como a posição favorável. Tanto do objeto de estudo, do problema e da
solução. Além da metodologia que pode ser incluída. RECOMENDA-SE O USO DO
TÍTULO E DO SUMÁRIO PARA COMPOR A ORGANIZAÇÃO DO BANCO DE
DADOS, SUA SINTÉSE E COMENTÁRIOS
a) Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física
§ - REPETIR ESSA ORIENTAÇÃO [PARÁGRAFO] PARA CADA
REFERENCIA CONSULTADA OU QUE JULGA IMPORTANTE PARA A
CONSTRUÇÃO DO TEXTO E DO ENTENDIMENTO DO TEMA [...] – comentar as
principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o texto, indicando sua
contribuição
Como objeto de estudo, centralizou-se nos limites de atuação profissional da
Engenharia Física, com recorte específico em um curso de atuação e com traços
distintos, dentro do conjunto das engenharias. O destaque para o conhecimento dos
limites, perpassa de forma inicial na consideração que se tratando de profissão
regulamentada por lei, no caso, a Lei nº 5.194/66, que regula o exercício das profissões
de Engenheiro e Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.
No dispositivo legal, tem-se o preceito das atividades no art. 7º, porém a critica
e a interpretação demonstra que o limite não é restritivo, como se observa:
O rol de atividades e atribuições elencadas nas alíneas do art. 7º não é
exaustivo. Inúmeras outras atividades técnicas são prerrogativas dos
profissionais de que trata esta lei, desde que relacionadas a áreas cuja
competência regulamentar e fiscalizatória pertença ao Sistema Confea/Crea.
Dentre elas, a manutenção e operação de equipamentos, máquinas e
instalações prediais, comerciais e industriais. Quem constrói ou fabrica por
certo detém conhecimentos para manter e operar. Aplica-se, nesse caso, o
princípio jurídico de que quem pode o mais, pode o menos. Entretanto, o
parágrafo único deste artigo tem suscitado discussões infindáveis no âmbito
do Sistema Confea/Creas, pelo fato de provocar o que se costuma chamar de
“sombreamento” entre as diversas modalidades profissionais. Cada
modalidade representada por uma Câmara Especializada procura atrair para
os seus membros o maior número possível de atividades, concorrendo com
as demais e ocasionando muita discórdia no meio profissional.
Fonte: Claude Pasteur de Andrade Faria. Comentários à Lei 5.194/66 -
regula o exercício das profissões de Engenheiro e Engenheiro Agrônomo.
(p. 35.) Disponível em: http://www.crea-sc.org.br/portal/arquivosSGC/Livro
%205_194%201%20edicao%20digital%202014.pdf. Acesso em: 12 mai.
2020.
Ao afirmar que as atividades não são exaustivas e indicou a existência de
inúmeras outras atividades, não só demonstrou a necessidade de conhecer, mas,
antecipou a problemática de como conhecer as inúmeras atividades.
§ - [...] – comentar as principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o
texto, indicando sua contribuição
Ainda na construção do objeto de estudo, destaca a seguinte referência, que
indica a atuação como área de incidência profissional, o que conduz a uma visão
genérica dos limites de atuação como se observa:
Áreas de atuação
Falar sobre a atuação do engenheiro físico é bem complexo. Isso porque o
seu trabalho é justamente aplicar a física em diversas áreas, principalmente
no ambiente industrial. Ou seja, seu campo de atuação vai até onde a física
alcança (muito, muito, muito longe!).
Com sua formação generalista, o profissional da Engenharia Física pode
atuar na resolução de problemas com uma abordagem interdisciplinar e
tecnologia de ponta. Algumas das principais áreas de atuação são:
Energia
Nessa área o profissional da Engenharia Física utiliza seus conhecimentos na
produção de tecnologia voltada para geração, captação e transmissão de
energia, podendo ser elétrica, solar ou de petróleo.
Meio ambiente
A necessidade de uma maior preocupação com o meio ambiente abre um
requisito importante para o engenheiro físico. Nesse meio, ele desenvolve
métodos e ferramentas que auxiliam na monitoração e controle das
condições ambientais.
Acústica
Cabe ao engenheiro físico criar soluções para os problemas de acústica e
poluição sonora em fábricas e também em residências, proporcionando
maior conforto acústico para as pessoas que estão nesse ambiente.
Novos materiais
Esse campo abrange o desenvolvimento e implementação de novos materiais
voltados para sistemas microeletrônicos, sensores e atuadores.
Controle e automação
O profissional responsável pela área pode trabalhar com a automação de
linhas de produção, laboratórios e ambientes de trabalho, além de
desenvolver a interface de dispositivos.
Supercondutores
Nesse campo de atuação, o engenheiro utiliza as propriedades das cerâmicas
supercondutoras em equipamentos médicos e máquinas voltadas para
aplicações industriais.
Ótica linear e não linear
Nesse segmento são desenvolvidos dispositivos ópticos que podem ser
aplicados em sistemas de telecomunicação, medicina, entre outros.
Econofísica
Na Econofísica, são desenvolvidos e aplicados modelos matemáticos para
análise de risco e modelagem de mercado financeiro.
Além dessas, também encontram-se aplicações nas áreas de microfabricação,
teoria de controle, nanotecnologia, aerodinâmica, energia nuclear e a física
do estado sólido, assim como a ênfase nas engenharias mecânica e elétrica.
Fonte: Aléxia Fontes. Engenharia Física: o que é, o que faz e quanto
ganha? Disponível em: https://www.voitto.com.br/blog/artigo/engenharia-
fisica. Acesso em: 12 mai. 2020.
Tratar ou indicar as áreas de atuação não significa indicar os limites, mas,
propicia noções de atualização do campo normativo, vez que o texto legal não
exaustivo.

b) Desconhecimento das Competências e Habilidades


§ - REPETIR ESSA ORIENTAÇÃO [PARÁGRAFO] PARA CADA
REFERENCIA CONSULTADA OU QUE JULGA IMPORTANTE PARA A
CONSTRUÇÃO DO TEXTO E DO ENTENDIMENTO DO TEMA [...] – comentar as
principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o texto, indicando sua
contribuição
Do objeto de estudo, que são os limites de atuação profissional da Engenharia
Física, verificou-se que pela abrangência, abstração e generalidade da atuação e do
exercício profissional, diluiu-se está atuação, dando espaço para um desconhecimento
das competências e habilidades do profissional da Engenharia Física.
A causa do desconhecimento das competências e habilidades, é indicada por
razão de ser um curso recente ou novo. Como se discorre a “Enfitec Júnior”:
A cada ano o número de cursos de graduação aumenta. Atualmente temos
280 cursos oferecidos pelas universidades do Brasil, só de 2017 para 2018 já
nasceram 4 novos cursos. O curso de Engenharia Física é um desses 280.
Com esse aumento os cursos tornaram-se cada vez mais específicos. A
Engenharia Física vem com uma proposta contrária, sendo um curso
multidisciplinar a ideia principal oferecida pelo curso é interligar as
engenharias através do conhecimento em física e tecnologia. Em teoria o
curso procura utilizar-se dos conhecimentos físicos para solucionar
problemas de engenharia.
Fonte: Enfitec Júnior – Empresa Júnior do curso de Engenharia Física, da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atuação do Engenheiro Físico
no Empreendedorismo. Disponível em:
https://www.ufrgs.br/enfitecjunior/2017/11/27/engenharia-fisica-e-
empreendedorismo/. Acesso em: 12 mai. 2020.
§ - [...] – comentar as principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o
texto, indicando sua contribuição
Indica para o curso como novo, porém, faz o contraponto de ser ele um “curso
multidisciplinar”, o que leva ao desconhecimento dos limites de competências e
habilidades, em razão da própria abrangência que se atribui.
Durante o levantamento de dados verificou-se uma tendência de atribuição
genérica e por área para atuação do profissional da Engenhara Física.
c) Conhecimento das Competências e Habilidades
§ - REPETIR ESSA ORIENTAÇÃO [PARÁGRAFO] PARA CADA
REFERENCIA CONSULTADA OU QUE JULGA IMPORTANTE PARA A
CONSTRUÇÃO DO TEXTO E DO ENTENDIMENTO DO TEMA [...] – comentar as
principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o texto, indicando sua
contribuição
A pesquisa bibliográfica feita, buscou num primeiro momento, estabelecer uma
perspectiva conceitual, ou seja, conhecer os conceitos de “competências” e de
“habilidades”, de modo a permitir a padronização nominal e a seletividade dos materiais
encontrados.
Para tanto, passou a entender por competência como sendo:
O que é Competência:
Competência é o substantivo feminino com origem no termo em latim
competere que significa uma aptidão para cumprir alguma tarefa ou função.
Também é uma palavra usada como sinônimo de cultura, conhecimento e
jurisdição.
Fonte: Significados. Verbete: O que é competência. Disponível em:
https://www.significados.com.br/competencia/. Acesso em: 13 mai. 2020.
§ - [...] – comentar as principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o
texto, indicando sua contribuição
Inferindo-se que competência é a aptidão para cumprir determinada tarefa,
atribuição, atividade, exercício ou função.
§ - REPETIR ESSA ORIENTAÇÃO [PARÁGRAFO] PARA CADA
REFERENCIA CONSULTADA OU QUE JULGA IMPORTANTE PARA A
CONSTRUÇÃO DO TEXTO E DO ENTENDIMENTO DO TEMA [...] – comentar as
principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o texto, indicando sua
contribuição
Por outro lado, habilidades são:
O conceito de habilidade provém do termo latino habilĭtas e refere-se à
capacidade e à disposição para (fazer) algo. De acordo com o Dicionário da
Língua Portuguesa da Porto Editora, a habilidade é aquilo que uma pessoa
executa com talento e destreza e o enredo disposto com engenho, artimanha
e perícia.
Por outras palavras, a habilidade é o grau de competência de uma pessoa
relativamente a um determinado objetivo. Por exemplo: “O Ricardo tem uma
grande habilidade para resolver problemas matemáticos”.
No caso deste exemplo, pode-se falar em habilidade matemática, que é a
capacidade de usar os números efectivamente e de raciocinar de forma
adequada. De acordo com a classificação de Howard Gardner, a habilidade
matemática é um tipo de inteligência formal que emprega correctamente o
pensamento lógico.
As pessoas com habilidade matemática possuem sensibilidade para realizar
esquemas e relações lógicas, com as afirmações, proposições, funções e
outras abstracções relacionadas.
A habilidade pode ser uma aptidão inata ou desenvolvida. A prática, o treino
e a experiência permitem que um sujeito consiga melhorar as suas
habilidades (“Estou a ter aulas de piano para incrementar as minhas
habilidades musicais”).
Também é considerada habilidade a capacidade e disposição para negociar e
alcançar os objectivos através da relação com as pessoas: “Foi muito hábil a
negociar e conseguiu um aumento”.
Por último, cabe destacar que as habilidades directivas são aquelas que são
necessárias para manejar/gerir a própria vida assim como as relações com os
outros. Estas habilidades requerem uma boa gestão das relações sociais e da
comunicação.
Fonte: Conceito.De. Habilidade. Disponível em:
https://conceito.de/habilidade. Acesso em: 13 mai. 2020.

§ - [...] – comentar as principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o


texto, indicando sua contribuição
A habilidade diz respeito a forma de execução da atividade, do exercício, da
atribuição ou função.
Os conceitos de competências e habilidades são projetados e indicados, em
regra, no Projeto Político Pedagógico do Curso, a exemplo tem-se o Projeto Pedagógico
do Curso de Engenharia Física da
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – Janaúba – Minas
Gerais – Instituto de Engenharia, Ciência e Tecnologia, que fixa os seguintes termos:
Competências e habilidades gerais da Engenharia Física
O curso de Engenharia Física compreende conteúdos, atividades e práticas
que constituem base consistente para a formação do Engenheiro generalista,
profissional com perfil pretendido para atender as demandas tecnológicas
atuais.
Acentuamos que a atuação do Engenheiro Físico abrange as atividades
relacionadas a processos físicos que necessitam de amplo conhecimento e
desenvolvimento da física moderna (que não é o foco dos outros cursos de
engenharia regulamentados, pois, estes cursos levam em seu currículo
apenas os conceitos da física básica), em particular, a Mecânica Quântica, a
Física do Estado Sólido, a Termodinâmica e o Eletromagnetismo. Dentro do
universo possível de atuação que é característico a um Engenheiro físico,
podemos citar: trabalhar na operacionalização do processo de
beneficiamento de minério radioativo em industrias nucleares, além de atuar
no processo de tratamento e descarte dos resíduos gerados; Realizar
dimensionamento de estruturas que possam vim a serem utilizadas para
algum processo físico, e determinar o tipo de material a ser utilizado em sua
construção, como no caso de experimentos; desenvolver, projetar e
aprimorar equipamentos hospitalares (com respeito aos aspectos físicos
envolvidos); desenvolver projetos em usinas termoelétricas e em sítios
eólicos/solares; atuar em empresas de desenvolvimento de dispositivos a
base de material semicondutor, supervisionando, gerenciando e
desenvolvendo processos; na indústria pode atuar na supervisão de processos
de calibração de equipamentos e alinhamento a laser, bem como na busca
por soluções de vibração em equipamentos; entre outros. Nesse contexto,
propomos para os egressos do curso de Engenharia Física as seguintes
competências e habilidades:
 Aplicar conhecimentos físicos, matemáticos, científicos, tecnológicos e
instrumentais à engenharia, no que tange à processos físicos, com a
finalidade de fomentar melhorias nas metodologias atuais de solução de
problemas, buscar novas aplicações para as técnicas utilizadas e desenvolver
novos procedimentos, processos e métodos.
 Dominar os conteúdos específicos da física (teóricos e experimentais,
práticos e abstratos) e suas relações com a matemática, demais ciências e a
tecnologia, para então projetar e conduzir experimentos.
 Ser capaz de interpretar gráficos, tabelas, histogramas, resultados em
geral.
 Utilizar os conhecimentos de física, matemática e de programação para
desenvolver/utilizar técnicas numéricas para/na resolução de problemas de
engenharia (nos mais variados aspectos físicos, por exemplo: cálculo dos
modos de vibração de estrutura; cálculo de campos magnéticos no interior de
motores; estudo da dinâmica de fluidos em turbinas, automóveis, e em
diversos sistemas; estudo da propagação eletromagnética para aplicação em
telecomunicações; obtenção de cavidade ressonadoras e frequência de
ressonância; entre outras finalidades).
 Conceber, projetar e analisar sistemas físicos, produtos e processos que
envolvam, principalmente, alto conhecimento em física moderna, como o
desenvolvimento de produtos à base de semicondutores (como alguns lasers
e dispositivos eletrônicos) e o beneficiamento de material radioativo.
 Gerar e difundir novas tecnologias e novos conhecimentos na área de
engenharia.
 Analisar os modelos de resolução de problemas e construir, a partir de
informações sistematizadas, modelos matemáticos, físicos, socioeconômicos
que viabilizem o estudo das questões de engenharia.
 Coordenar, supervisionar e avaliar a implantação de projetos e serviços
na área de Engenharia Física.
 Prestar assistência técnica e efetuar manutenção em equipamentos que
necessitem conhecimentos e treinamento especializados em física, como
equipamentos de raio X.
 Efetuar supervisão, coordenação e orientação técnica.
 Realizar estudo, planejamento, projeto e especificações para a construção
de novas tecnologias.
 Realizar estudo de viabilidade técnico-econômica.
 Fornecer assistência, assessoria e consultoria.
 Realizar vistorias, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer
técnico, no que se refere a processos físicos que necessitem de conhecimento
especializado na física moderna.
 Trabalhar em diferentes esferas como ensino, pesquisa, extensão, análise,
experimentação, ensaio e divulgação científica.
 Elaborar orçamentos e avaliar a viabilidade econômica de projetos de
engenharia física.
 Efetuar Padronização, mensuração e controle de qualidade. Além disso,
utilizar seus conhecimentos de física e matemática para propor/criar novas
técnicas de medidas e aprimorar as já existentes.
 Efetuar condução de trabalho técnico, condução de equipe de instalação,
montagem e reparo, operação e manutenção de equipamentos, e instalação;
 Executar desenho técnico de componentes e equipamentos de novas
tecnologias.
 Avaliar o impacto socioeconômico e ambiental de empreendimentos na
área de Engenharia Física (sítios eólicos e solares).
 Organizar, coordenar e participar de equipes multidisciplinares de
trabalho, considerando as potencialidades e limites dos envolvidos.
 Agir cooperativamente nos diferentes contextos da prática profissional,
compartilhando saberes com os profissionais de diferentes áreas.
 Pautar sua conduta profissional em princípios de ética, solidariedade,
responsabilidade socioambiental, respeito mútuo, diálogo e equidade social.
Avaliar o impacto das atividades da engenharia física no contexto social e
ambiental.
 Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica.
 Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais.
 Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Fonte: Welyson Tiano dos Santos Ramos; Renata de Oliveira Gama; Sandra
Lorena Silva Novais. Equipe responsável pela elaboração do PPC - Portaria
nº 020/IECT, de 31 de maio de 2016. UFVJM. Projeto Pedagógico do
Curso de Engenharia Física. Disponível em:
http://www.ufvjm.edu.br/prograd/2016-10-21-18-14-
17/doc_download/2107-.html. Acesso em: 13 mai. 2020.
Observa-se que o rol das competências e habilidades prevista no Projeto
Pedagógico do Curso tem que espelhar, no mínimo, o histórico escolar do egresso e
aspirante a um título profissional na Engenharia. Nota que as competências e
habilidades devem transpor do Projeto Político Pedagógico do Curso para a efetiva
concretude no currículo e na titulação profissional, no momento da análise pelo CREA
para concessão do registro profissional.

§ - REPETIR ESSA ORIENTAÇÃO [PARÁGRAFO] PARA CADA


REFERENCIA CONSULTADA OU QUE JULGA IMPORTANTE PARA A
CONSTRUÇÃO DO TEXTO E DO ENTENDIMENTO DO TEMA [...] – comentar as
principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o texto, indicando sua
contribuição
Para definir de modo específico, quais as competências e habilidades do
Engenheiro Físico, buscou-se o balizamento normativo e a pautou-se nas hipóteses para
equacionar a questão problema. Destacando-se as resoluções do Confea, em particular, a
Resolução nº 1.073/2016, que em seu art. 5º, elencou o rol de 18 atividades pertinentes
ao campo das engenharias.
Porém, é preciso verificar, em análise do Confea-Crea, a atribuição do título
profissional mediante a análise do currículo escolar e do PPC, o que particulariza cada
profissional e, por consequência, identifica o conhecimento de quais as atividades que
cada profissional da engenharia pode ou não realizar.
Micelli Camargo em comentário ao texto “O que faz um engenheiro?”
confirma que:
No artigo 4º dessa resolução diz que o sistema CONFEA-CREA irá conferir
o título profissional mediante análise do currículo escolar e do PPC (plano
ou projeto pedagógico de curso), ou seja, cada caso pode ser um caso.
Você que chegou até aqui deve estar se perguntando, quando é que ele vai
responder a pergunta: “O que faz um engenheiro”.
Um engenheiro, basicamente, executada as atividades listadas acima,
algumas modalidades estão restritas a menos atividades que você deve
checar se existe alguma resolução específica para o seu caso.
Mas em linhas gerais, o que irá dizer o que você pode ou não fazer como
engenheiro está no PPC (Plano Pedagógico do Curso) da sua faculdade, é
nele, que estará tudo que você vai estudar ou estudou.
Portanto, se existem tópicos que não estão no PPC do seu curso, não adianta
nem perguntar para o CREA se você pode ser responsável técnico para
aquilo.
Como sou engenheiro mecânico, vou dar como exemplo essa área, para
facilitar seu entendimento.
Na minha grade curricular, eu estudei “Resistência dos materiais” e o
comportamento do aço em “Materiais”. Isso quer dizer que posso fazer
projeto de estruturas metálicas como a de um galpão incluindo a sua
cobertura, no entanto, as fundações para esse mesmo galpão não, pois não
estudei “Mecânica dos Solos” nem “Concreto Armado”, por outro lado, em
tese, o engenheiro civil pode ser responsável por todo projeto, fundações e
estruturas metálicas. Ou seja, existem atividades que mais de um tipo
engenheiro pode executar.
Um outro exemplo, que inclusive é uma das perguntas mais frequentes para
o CREA SP é se o engenheiro mecânico pode ser responsável integralmente
pela assistência técnica de um elevador, tendo em vista que existem sistemas
elétricos e eletrônicos. O CREA afirma que sim, tendo em vista que na
engenharia mecânica também se estuda temas de elétrica que nos permite
assumir tais responsabilidade, no entanto, tendo em vista os avanços
tecnológicos que os elevadores mais modernos possuem em eletrônicos é
“exigência zelosa” que se tenha um engenheiro com atribuições em
eletricidade auxiliando.
Veja, que para esse exemplo, é um zelo e não uma obrigatoriedade, no
entanto, qualquer engenheiro mecânico que se preze, que tenha a noção de
responsabilidade civil e criminal, irá seguir essa recomendação do CREA.
Para finalizar esse artigo, nossa sugestão é que sempre que você tiver
dúvidas, sobre poder ou não assumir determinadas responsabilidades, entre
em contato com o CREA de sua região. O CREA possui Câmaras
Especializadas em cada área e eles irão prover o veredito final a respeito do
tema em questão.
Fonte: Micelli Camargo. O que faz um engenheiro? Disponível em:
https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2018/08/07/o-que-faz-um-
engenheiro/. Acesso em: 12 mai. 2020.

§ - [...] – comentar as principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o


texto, indicando sua contribuição
A referência encontrada, reforça o sentido que para conhecer a atuação
profissional da Engenharia Física é preciso analisar, não só o rol de atividades,
estabelecida na Resolução nº 1.073/2016, mas, restrito ao currículo ou histórico escola
do engenheiro no pleito de sua titulação profissional, que não precisa coincidir com o
título acadêmico recebido na instituição.
d) Metodologia
Outro ponto que recebeu atenção foi a compreensão exata dos limites e tipo de
pesquisa a ser realizada. No caso, a metodologia foi a pesquisa bibliográfica que se pode
coletar subsídio em textos de metodologia orientando quais ações a seguir.
§ - REPETIR ESSA ORIENTAÇÃO [PARÁGRAFO] PARA CADA
REFERENCIA CONSULTADA OU QUE JULGA IMPORTANTE PARA A
CONSTRUÇÃO DO TEXTO E DO ENTENDIMENTO DO TEMA [...] – comentar as
principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o texto, indicando sua
contribuição

Dos textos encontrados, destaca-se as preleções de Elias Garcia, no artigo


“Pesquisa Bibliográfica Versus Revisão Bibliográfica – uma discussão necessária”,
que diz:
Para uma adequada comprovação de que a pesquisa realizada é uma pesquisa
bibliográfica, o pesquisador deve propor um problema de pesquisa e um
objetivo que estejam em consonância e que a resposta que será buscada está
nos livros, artigos, teses, dissertações e ainda, com o advento da internet,
muitos dados poderão ser buscados na rede, ou ainda, a resposta encontrada
seja o contrário do que está nos livros e artigos. As pesquisas que podem ser
classificadas como bibliográficas são, na sua maioria, aquelas que buscam
discutir sobre ideologias ou ainda as que buscam conhecer e analisar as
contribuições culturais ou científicas do passado sobre um determinado
assunto, tema ou problema.
Em nossa concepção, a pesquisa, quando classificada como bibliográfica,
deve ter como escopo tudo o que já foi publicado em relação ao tema de
estudo, pois só assim o pesquisador poderá formular uma nova teoria ou
hipótese ou contribuição sobre o assunto, caso contrário, ele estará apenas
fundamentando alguns conceitos escolhidos, que devem ser considerados
para suportar uma pesquisa de laboratório ou uma survey, talvez.
Fonte: Elias Garcia. Pesquisa Bibliográfica Versus Revisão Bibliográfica –
uma discussão necessária. Disponível em: http://e-
revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/download/13193/10642.
Acesso em: 13 mai. 2020.

§ - [...] – comentar as principais REFERENCIAS que consultou para elaborar o


texto, indicando sua contribuição
A abrangência da pesquisa bibliográfica deve existir, ainda que no suporte do
banco de dados feito pelo pesquisador, vez que o registro de todo material bibliográfico,
diante da temática abordada fica inviável, sobretudo, ao verificar as incidências ou
ocorrências na rede mundial de computador.

§ - conclusão = Assim, [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO]


BALIZAR
Texto do resumo – para se balizar ao escrever este parágrafo

Os resultados sinalizam na composição das competências e habilidades dos


engenheiros previstos na Resolução nº 1-CNE/CES e a Resolução nº 1.010-
CONFEA, articulados no núcleo e soluções de conteúdo de física.

Texto da introdução – para se balizar ao escrever este parágrafo

Os resultados obtidos a partir do banco de dados elaborado, sinalizou o conteúdo


encontrado que a composição das competências e habilidades, tanto de formação,
como de exercício profissional, em combinação, permite estabelecer o campo ou
limites de atuação do profissional da Engenharia Física.

Assim, o banco de dados relativo à pesquisa sobre os limites de atuação


profissional da Engenharia Física, com foco no conhecimento das competências e
habilidades teve como resultado material normativo, leis, resoluções que indicam as
competências e habilidades do profissional da Engenharia Física. Sendo que as
competências são as aptidões para o cumprimento de determinada tarefa ou atribuição.
E as habilidades são as formas da execução das atividades atribuídas pelas
competências. Com isto, formou-se o banco de dados que possibilitou extrair os
resultados indicativos dos limites de atuação do profissional da Engenharia Física.

§ - gancho para próximo tópico [INDICAR COM AS MESMAS PALAVRAS]


Dos resultados apresentados, passou a discorrer sobre a discussão no próximo
tópico.

7 Discussão
§ - introdução [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO TÓPICO]
O tópico de discussão consiste no momento que se consolida a pesquisa,
demonstrando a correlação entre o objeto de estudo, o problema, a solução, a
metodologia e os resultados, com a visão analítica e crítica reflexiva sobre a temática,
indicando o que se avança ou se contribui para o assunto em pauta de pesquisa.
Este tópico é visto como nuclear da pesquisa, vez que é nele que há a interação
entre o pesquisador e as fontes pesquisadas. Na perspectiva do TCC pode-se afirmar,
por analogia com o artigo ou qualquer outro texto científico que:
O que é discussão de TCC?
Em primeiro lugar, antes de entender efetivamente como fazer a discussão
do TCC, é necessário compreender o conceito dessa seção tão importante
para o seu trabalho científico.
No geral, o tópico da discussão vem como última parte do desenvolvimento
do trabalho, próximo à conclusão e trata da apresentação e, posteriormente, a
análise dos resultados.
Mas qual é a diferença entre apresentar e analisar? As duas denominações
são complementares, mas tem distinções fundamentais.
Na apresentação, o universitário deve expor e comentar tudo o que descobriu
durante o processo de pesquisa, de forma direta.
Já na análise, o dever é interpretar os dados coletados, identificando e
explicando as relações entre eles.
A qualidade da análise interferirá diretamente na nota que você receberá no
seu projeto e o quanto ele terá de valor científico. Por isso, é necessário
capricho e atenção aos detalhes.
Fonte: Projeto Acadêmico. Como Fazer uma Discussão de TCC. Disponível
em: https://projetoacademico.com.br/como-fazer-uma-discussao-de-tcc/.
Acesso em: 13 mai. 2020.
Nota-se que na discussão se permite a interpretação dos dados, da formulação
do objeto de estudo, da problemática, da proposta de solução e do uso do método
utilizado. É o que se denomina de coroamento da pesquisa.
Para compor a pesquisa, estabeleceu como objetivo conhecer a atuação
profissional da Engenharia Física, pautados no rol das competências e habilidades, de
maneira a formação dos limites de atuação, sem caracterização do exercício ilegal da
profissão ou avanço de suas prerrogativas profissionais.
É o problema de pesquisa balizou-se na seguinte pergunta: que domínio ou
esfera do saber é necessário, tanto para o educando ou aspirante profissional da
Engenharia Física, como o profissional Engenheiro precisa ter para não exorbitar ou
sair dos limites de atuação profissional da Engenharia Física?

§ - compreende na seleção dos resultados que garante a construção do Tópico


2, 3, 4 e 5 = discussão dos resultados (tópico anterior)
PODE RECUPERAR os principais pontos ou fazer uma síntese dos tópicos 2,
3, 4 e 5
No tópico 2, apresentou-se a construção do objeto de pesquisa, que são os
limites de atuação profissional da Engenharia Física, cujo foco se deu na concepção
profissional da Engenharia Física, ainda que seja um curso dito como novo, se insere no
contexto e no reconhecimento da regulamentação da Lei nº 5.194/66. No entanto, diante
da complexidade e da própria dinâmica social, com inovações tecnológicas, as
Engenharias, como seara que busca resolver problemas, diante de cenários
multidisciplinar, generalista e de caráter multifacetário, as ferramentas da física
moderna pode auxiliar na propositura de soluções e de disrupturas, sobretudo, com fatos
novos, como a inteligência artificial, a Revolução 4.0, o surgimento do 5G e tantas
outras situações que se enquadra com o fenômeno da conectividade. Neste panorama,
entender as Engenharias e, particular, a Engenharia Física, no que reporta a necessidade
de conhecer os limites de atuação profissional, neste cenário. E mais, num cenário de
mundo pós-pandemia covid-19, um profissional versátil, multidisciplinar,
transdisciplinar, começa a ser requisitado para responder as demandas e aos problemas
emergentes da sociedade.
Questões como a construção de um respirador mecânico, que passe a funcionar
com base no batimento cardíaco, combinando com a temperatura e o grau de infecção
pulmonar e, associando-se aos demais sinais vitais do paciente e de seu comando
cerebral.
Nota-se que o universo de possibilidade de atuação profissional da Engenharia
Física é extenso. O que exige o domínio das competências e habilidades de forma
precisa.
Para o domínio das competências e habilidades buscou-se o balizamento na Lei
nº 5.194/66, que preceitua as atribuições profissionais e respectivas atividades. Por sua
vez, a Lei delega competência ao Confea para regulamentar e detalhar as competências
e atribuições aos profissionais de engenharia.
O Confea por sua vez, confere a cada modalidade profissional atribuições
específicas, de acordo com a análise do histórico escolar e do Projeto Pedagógico do
Curso, que oferta titulação acadêmica com liberdade dentro das Diretrizes Curriculares
para os Cursos de Graduação em Engenharia, orientações do MEC, para condução e
formação profissional, no âmbito nacional.
Com isto, o Confea emitiu a Resolução nº 1.073, de 19 de abril de 2016, que
regulamenta a atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação
profissionais aos profissionais registrados no Sistema Confea/Crea para efeito de
fiscalização do exercício profissional no âmbito da Engenharia e da Agronomia, que
indica o rol das atividades profissionais.
No tópico 3, reservou-se para firmar a problemática na seguinte indagação ou
pergunta: que domínio ou esfera do saber é necessário, tanto para o educando ou
aspirante profissional da Engenharia Física, como o profissional Engenheiro precisa
ter para não exorbitar ou sair dos limites de atuação profissional da Engenharia
Física?
No tópico 4, buscou a solução ou hipótese que foi no sentido de que o domínio
das competências e habilidades não se constitui pela simples titulação, mas, do
confronto do que se foi feito, em termos de formação educacional, registrada no
histórico escolar, desenvolvida no ambiente educacional com direcionamento do projeto
pedagógico do curso de formação profissional e a confrontação no momento do registro
junto ao Crea, no amparo da Resolução nº 1.073/2016, permite a análise e atribuição do
título profissional.
O domínio das competências e habilidades devem se fazer presente e
consciente deste o momento de formação profissional, pois, o que se aprende e
incorpora no currículo, é a base que autoriza ter competências, e por consequência pode
exercer a atividade com habilidades.
No tópico 5, indicou-se a metodologia, no passo a passo, para realização da
pesquisa, sobretudo, o banco de dados.
Retomar o tópico 6 – resultados – correlacionando cada um dos itens escritos
na síntese anterior com os resultados colocados no tópico 6
TODO O TÓPICO 6 – VEM COMO BALIZAMENTO E DEVE SER
DEMONSTRADO A LIGAÇÃO E CONFIRMAÇÃO DOS TÓPICOS 2, 3, 4 E 5.
Balizamento – todo o tópico 6 – que será discutido [aluno/aluna] com os itens
2, 3, 4 e 5.
6 Resultados
Destaca-se que os resultados obtidos em decorrência do banco de dados
elaborado ou composto a partir das pesquisas feitas, sinalizam para o
conteúdo encontrado que permite uma conhecer a atuação profissional da
Engenharia Física, sobretudo, no que tange as competências e habilidades,
tanto de formação, como do próprio exercício profissional, o que autoriza a
compreensão do campo ou limites de atuação do profissional da Engenharia
Física, propiciando uma tranquilidade nos limites de atuação, como
potencializa a exploração de todo o campo da saber e exercer profissional,
dentro das prerrogativas que a lei confere.
Desta forma os resultados compreendem na somatória dos dados
obtidos durante a pesquisa, de modo a permitir e subsidiar a discussão, bem
como mapear a temática em estudo. O que se reforça a ideia nas seguintes
palavras:
Nessa seção, os resultados devem ser descritos de maneira objetiva, sem
interpretação, obedecendo uma sequência lógica usando texto, figuras e
tabelas. Ela deve ser organizada de tal forma que se destaque as evidencias
necessárias para responder cada questão de pesquisa ou hipótese que você
investigou. Deve ser escrita de forma concisa e objetiva.
Fonte: FastFormat. Escrevendo os Resultado e Discussão do TCC. Disponível
em: https://blog.fastformat.co/resultado-e-discussao/. Acesso em: 11 mai.
2020.
Seguindo a orientação de obedecer a uma sequência lógica e de maneira
objetiva, optou-se, por organizar os resultados extraídos do banco de dados,
observando a sequencialidade do sumário, no qual contempla, o objeto de
estudo, o problema, a solução e a metodologia. Destacando-se as principais
referências significativas e representativas para cada tópico.
a) Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física
Como objeto de estudo, centralizou-se nos limites de atuação
profissional da Engenharia Física, com recorte específico em um curso de
atuação e com traços distintos, dentro do conjunto das engenharias. O
destaque para o conhecimento dos limites, perpassa de forma inicial na
consideração que se tratando de profissão regulamentada por lei, no caso, a
Lei nº 5.194/66, que regula o exercício das profissões de Engenheiro e
Engenheiro-Agrônomo, e dá outras providências.
No dispositivo legal, tem-se o preceito das atividades no art. 7º,
porém a critica e a interpretação demonstra que o limite não é
restritivo, como se observa:
O rol de atividades e atribuições elencadas nas alíneas do art. 7º não é
exaustivo. Inúmeras outras atividades técnicas são prerrogativas dos
profissionais de que trata esta lei, desde que relacionadas a áreas cuja
competência regulamentar e fiscalizatória pertença ao Sistema Confea/Crea.
Dentre elas, a manutenção e operação de equipamentos, máquinas e
instalações prediais, comerciais e industriais. Quem constrói ou fabrica por
certo detém conhecimentos para manter e operar. Aplica-se, nesse caso, o
princípio jurídico de que quem pode o mais, pode o menos. Entretanto, o
parágrafo único deste artigo tem suscitado discussões infindáveis no âmbito
do Sistema Confea/Creas, pelo fato de provocar o que se costuma chamar de
“sombreamento” entre as diversas modalidades profissionais. Cada
modalidade representada por uma Câmara Especializada procura atrair para os
seus membros o maior número possível de atividades, concorrendo com as
demais e ocasionando muita discórdia no meio profissional.
Fonte: Claude Pasteur de Andrade Faria. Comentários à Lei 5.194/66 - regula
o exercício das profissões de Engenheiro e Engenheiro Agrônomo. (p. 35.)
Disponível em: http://www.crea-sc.org.br/portal/arquivosSGC/Livro
%205_194%201%20edicao%20digital%202014.pdf. Acesso em: 12 mai.
2020.
Ao afirmar que as atividades não são exaustivas e indicou a existência
de inúmeras outras atividades, não só demonstrou a necessidade de
conhecer, mas, antecipou a problemática de como conhecer as inúmeras
atividades.
Ainda na construção do objeto de estudo, destaca a seguinte referência, que
indica a atuação como área de incidência profissional, o que conduz a uma
visão genérica dos limites de atuação como se observa:
Áreas de atuação
Falar sobre a atuação do engenheiro físico é bem complexo. Isso porque o seu
trabalho é justamente aplicar a física em diversas áreas, principalmente no
ambiente industrial. Ou seja, seu campo de atuação vai até onde a física
alcança (muito, muito, muito longe!).
Com sua formação generalista, o profissional da Engenharia Física pode atuar
na resolução de problemas com uma abordagem interdisciplinar e tecnologia
de ponta. Algumas das principais áreas de atuação são:
Energia
Nessa área o profissional da Engenharia Física utiliza seus conhecimentos na
produção de tecnologia voltada para geração, captação e transmissão de
energia, podendo ser elétrica, solar ou de petróleo.
Meio ambiente
A necessidade de uma maior preocupação com o meio ambiente abre um
requisito importante para o engenheiro físico. Nesse meio, ele desenvolve
métodos e ferramentas que auxiliam na monitoração e controle das condições
ambientais.
Acústica
Cabe ao engenheiro físico criar soluções para os problemas de acústica e
poluição sonora em fábricas e também em residências, proporcionando maior
conforto acústico para as pessoas que estão nesse ambiente.
Novos materiais
Esse campo abrange o desenvolvimento e implementação de novos materiais
voltados para sistemas microeletrônicos, sensores e atuadores.
Controle e automação
O profissional responsável pela área pode trabalhar com a automação de
linhas de produção, laboratórios e ambientes de trabalho, além de desenvolver
a interface de dispositivos.
Supercondutores
Nesse campo de atuação, o engenheiro utiliza as propriedades das cerâmicas
supercondutoras em equipamentos médicos e máquinas voltadas para
aplicações industriais.
Ótica linear e não linear
Nesse segmento são desenvolvidos dispositivos ópticos que podem ser
aplicados em sistemas de telecomunicação, medicina, entre outros.
Econofísica
Na Econofísica, são desenvolvidos e aplicados modelos matemáticos para
análise de risco e modelagem de mercado financeiro.
Além dessas, também encontram-se aplicações nas áreas de microfabricação,
teoria de controle, nanotecnologia, aerodinâmica, energia nuclear e a física do
estado sólido, assim como a ênfase nas engenharias mecânica e elétrica.
Fonte: Aléxia Fontes. Engenharia Física: o que é, o que faz e quanto ganha?
Disponível em: https://www.voitto.com.br/blog/artigo/engenharia-fisica.
Acesso em: 12 mai. 2020.
Tratar ou indicar as áreas de atuação não significa indicar os limites,
mas, propicia noções de atualização do campo normativo, vez que o texto
legal não exaustivo.
b) Desconhecimento das Competências e Habilidades
Do objeto de estudo, que são os limites de atuação profissional da
Engenharia Física, verificou-se que pela abrangência, abstração e
generalidade da atuação e do exercício profissional, diluiu-se está atuação,
dando espaço para um desconhecimento das competências e habilidades do
profissional da Engenharia Física.
A causa do desconhecimento das competências e habilidades, é
indicada por razão de ser um curso recente ou novo. Como se discorre a
“Enfitec Júnior”:
A cada ano o número de cursos de graduação aumenta. Atualmente temos 280
cursos oferecidos pelas universidades do Brasil, só de 2017 para 2018 já
nasceram 4 novos cursos. O curso de Engenharia Física é um desses 280.
Com esse aumento os cursos tornaram-se cada vez mais específicos. A
Engenharia Física vem com uma proposta contrária, sendo um curso
multidisciplinar a ideia principal oferecida pelo curso é interligar as
engenharias através do conhecimento em física e tecnologia. Em teoria o
curso procura utilizar-se dos conhecimentos físicos para solucionar problemas
de engenharia.
Fonte: Enfitec Júnior – Empresa Júnior do curso de Engenharia Física, da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Atuação do Engenheiro Físico
no Empreendedorismo. Disponível em:
https://www.ufrgs.br/enfitecjunior/2017/11/27/engenharia-fisica-e-
empreendedorismo/. Acesso em: 12 mai. 2020.
Indica para o curso como novo, porém, faz o contraponto de ser ele um
“curso multidisciplinar”, o que leva ao desconhecimento dos limites de
competências e habilidades, em razão da própria abrangência que se atribui.
Durante o levantamento de dados verificou-se uma tendência de
atribuição genérica e por área para atuação do profissional da Engenhara
Física.
c) Conhecimento das Competências e Habilidades
A pesquisa bibliográfica feita, buscou num primeiro momento,
estabelecer uma perspectiva conceitual, ou seja, conhecer os conceitos de
“competências” e de “habilidades”, de modo a permitir a padronização
nominal e a seletividade dos materiais encontrados.
Para tanto, passou a entender por competência como sendo:
O que é Competência:
Competência é o substantivo feminino com origem no termo em
latim competere que significa uma aptidão para cumprir alguma
tarefa ou função. Também é uma palavra usada como sinônimo
de cultura, conhecimento e jurisdição.
Fonte: Significados. O que é competência. Disponível em:
https://www.significados.com.br/competencia/. Acesso em: 13 mai. 2020.
Inferindo-se que competência é a aptidão para cumprir determinada
tarefa, atribuição, atividade, exercício ou função.
Por outro lado, habilidades são:
O conceito de habilidade provém do termo latino habilĭtas e refere-se à
capacidade e à disposição para (fazer) algo. De acordo com o Dicionário da
Língua Portuguesa da Porto Editora, a habilidade é aquilo que uma pessoa
executa com talento e destreza e o enredo disposto com engenho, artimanha e
perícia.
Por outras palavras, a habilidade é o grau de competência de uma pessoa
relativamente a um determinado objetivo. Por exemplo: “O Ricardo tem uma
grande habilidade para resolver problemas matemáticos”.
No caso deste exemplo, pode-se falar em habilidade matemática, que é a
capacidade de usar os números efectivamente e de raciocinar de forma
adequada. De acordo com a classificação de Howard Gardner, a habilidade
matemática é um tipo de inteligência formal que emprega correctamente o
pensamento lógico.
As pessoas com habilidade matemática possuem sensibilidade para realizar
esquemas e relações lógicas, com as afirmações, proposições, funções e outras
abstracções relacionadas.
A habilidade pode ser uma aptidão inata ou desenvolvida. A prática, o treino e
a experiência permitem que um sujeito consiga melhorar as suas habilidades
(“Estou a ter aulas de piano para incrementar as minhas habilidades
musicais”).
Também é considerada habilidade a capacidade e disposição para negociar e
alcançar os objectivos através da relação com as pessoas: “Foi muito hábil a
negociar e conseguiu um aumento”.
Por último, cabe destacar que as habilidades directivas são aquelas que são
necessárias para manejar/gerir a própria vida assim como as relações com os
outros. Estas habilidades requerem uma boa gestão das relações sociais e da
comunicação.
Fonte: Conceito.De. Habilidade. Disponível em:
https://conceito.de/habilidade. Acesso em: 13 mai. 2020.
A habilidade diz respeito a forma de execução da atividade, do
exercício, da atribuição ou função.
Os conceitos de competências e habilidades são projetados e indicados,
em regra, no Projeto Político Pedagógico do Curso, a exemplo tem-se o
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Física da
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – Janaúba –
Minas Gerais – Instituto de Engenharia, Ciência e Tecnologia, que fixa os
seguintes termos:
Competências e habilidades gerais da Engenharia Física
O curso de Engenharia Física compreende conteúdos, atividades e práticas
que constituem base consistente para a formação do Engenheiro generalista,
profissional com perfil pretendido para atender as demandas tecnológicas
atuais.
Acentuamos que a atuação do Engenheiro Físico abrange as atividades
relacionadas a processos físicos que necessitam de amplo conhecimento e
desenvolvimento da física moderna (que não é o foco dos outros cursos de
engenharia regulamentados, pois, estes cursos levam em seu currículo apenas
os conceitos da física básica), em particular, a Mecânica Quântica, a Física do
Estado Sólido, a Termodinâmica e o Eletromagnetismo. Dentro do universo
possível de atuação que é característico a um Engenheiro físico, podemos
citar: trabalhar na operacionalização do processo de beneficiamento de
minério radioativo em industrias nucleares, além de atuar no processo de
tratamento e descarte dos resíduos gerados; Realizar dimensionamento de
estruturas que possam vim a serem utilizadas para algum processo físico, e
determinar o tipo de material a ser utilizado em sua construção, como no caso
de experimentos; desenvolver, projetar e aprimorar equipamentos hospitalares
(com respeito aos aspectos físicos envolvidos); desenvolver projetos em
usinas termoelétricas e em sítios eólicos/solares; atuar em empresas de
desenvolvimento de dispositivos a base de material semicondutor,
supervisionando, gerenciando e desenvolvendo processos; na indústria pode
atuar na supervisão de processos de calibração de equipamentos e alinhamento
a laser, bem como na busca por soluções de vibração em equipamentos; entre
outros. Nesse contexto, propomos para os egressos do curso de Engenharia
Física as seguintes competências e habilidades:
 Aplicar conhecimentos físicos, matemáticos, científicos, tecnológicos e
instrumentais à engenharia, no que tange à processos físicos, com a finalidade
de fomentar melhorias nas metodologias atuais de solução de problemas,
buscar novas aplicações para as técnicas utilizadas e desenvolver novos
procedimentos, processos e métodos.
 Dominar os conteúdos específicos da física (teóricos e experimentais,
práticos e abstratos) e suas relações com a matemática, demais ciências e a
tecnologia, para então projetar e conduzir experimentos.
 Ser capaz de interpretar gráficos, tabelas, histogramas, resultados em geral.
 Utilizar os conhecimentos de física, matemática e de programação para
desenvolver/utilizar técnicas numéricas para/na resolução de problemas de
engenharia (nos mais variados aspectos físicos, por exemplo: cálculo dos
modos de vibração de estrutura; cálculo de campos magnéticos no interior de
motores; estudo da dinâmica de fluidos em turbinas, automóveis, e em
diversos sistemas; estudo da propagação eletromagnética para aplicação em
telecomunicações; obtenção de cavidade ressonadoras e frequência de
ressonância; entre outras finalidades).
 Conceber, projetar e analisar sistemas físicos, produtos e processos que
envolvam, principalmente, alto conhecimento em física moderna, como o
desenvolvimento de produtos à base de semicondutores (como alguns lasers e
dispositivos eletrônicos) e o beneficiamento de material radioativo.
 Gerar e difundir novas tecnologias e novos conhecimentos na área de
engenharia.
 Analisar os modelos de resolução de problemas e construir, a partir de
informações sistematizadas, modelos matemáticos, físicos, socioeconômicos
que viabilizem o estudo das questões de engenharia.
 Coordenar, supervisionar e avaliar a implantação de projetos e serviços na
área de Engenharia Física.
 Prestar assistência técnica e efetuar manutenção em equipamentos que
necessitem conhecimentos e treinamento especializados em física, como
equipamentos de raio X.
 Efetuar supervisão, coordenação e orientação técnica.
 Realizar estudo, planejamento, projeto e especificações para a construção
de novas tecnologias.
 Realizar estudo de viabilidade técnico-econômica.
 Fornecer assistência, assessoria e consultoria.
 Realizar vistorias, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico,
no que se refere a processos físicos que necessitem de conhecimento
especializado na física moderna.
 Trabalhar em diferentes esferas como ensino, pesquisa, extensão, análise,
experimentação, ensaio e divulgação científica.
 Elaborar orçamentos e avaliar a viabilidade econômica de projetos de
engenharia física.
 Efetuar Padronização, mensuração e controle de qualidade. Além disso,
utilizar seus conhecimentos de física e matemática para propor/criar novas
técnicas de medidas e aprimorar as já existentes.
 Efetuar condução de trabalho técnico, condução de equipe de instalação,
montagem e reparo, operação e manutenção de equipamentos, e instalação;
 Executar desenho técnico de componentes e equipamentos de novas
tecnologias.
 Avaliar o impacto socioeconômico e ambiental de empreendimentos na
área de Engenharia Física (sítios eólicos e solares).
 Organizar, coordenar e participar de equipes multidisciplinares de trabalho,
considerando as potencialidades e limites dos envolvidos.
 Agir cooperativamente nos diferentes contextos da prática profissional,
compartilhando saberes com os profissionais de diferentes áreas.
 Pautar sua conduta profissional em princípios de ética, solidariedade,
responsabilidade socioambiental, respeito mútuo, diálogo e equidade social.
Avaliar o impacto das atividades da engenharia física no contexto social e
ambiental.
 Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica.
 Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais.
 Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Fonte: Welyson Tiano dos Santos Ramos; Renata de Oliveira Gama; Sandra
Lorena Silva Novais. Equipe responsável pela elaboração do PPC - Portaria nº
020/IECT, de 31 de maio de 2016. UFVJM. Projeto Pedagógico do Curso de
Engenharia Física. Disponível em: http://www.ufvjm.edu.br/prograd/2016-
10-21-18-14-17/doc_download/2107-.html. Acesso em: 13 mai. 2020.
Observa-se que o rol das competências e habilidades prevista no Projeto
Pedagógico do Curso tem que espelhar, no mínimo, o histórico escolar do
egresso e aspirante a um título profissional na Engenharia. Nota que as
competências e habilidades devem transpor do Projeto Político Pedagógico
do Curso para a efetiva concretude no currículo e na titulação profissional,
no momento da análise pelo CREA para concessão do registro profissional.
Para definir de modo específico, quais as competências e habilidades do
Engenheiro Físico, buscou-se o balizamento normativo e a pautou-se nas
hipóteses para equacionar a questão problema. Destacando-se as resoluções
do Confea, em particular, a Resolução nº 1.073/2016, que em seu art. 5º,
elencou o rol de 18 atividades pertinentes ao campo das engenharias.
Porém, é preciso verificar, em análise do Confea-Crea, a atribuição do
título profissional mediante a análise do currículo escolar e do PPC, o que
particulariza cada profissional e, por consequência, identifica o
conhecimento de quais as atividades que cada profissional da engenharia
pode ou não realizar.
Micelli Camargo em comentário ao texto “O que faz um engenheiro?”
confirma que:
No artigo 4º dessa resolução diz que o sistema CONFEA-CREA irá conferir o
título profissional mediante análise do currículo escolar e do PPC (plano ou
projeto pedagógico de curso), ou seja, cada caso pode ser um caso.
Você que chegou até aqui deve estar se perguntando, quando é que ele vai
responder a pergunta: “O que faz um engenheiro”.
Um engenheiro, basicamente, executada as atividades listadas acima, algumas
modalidades estão restritas a menos atividades que você deve checar se existe
alguma resolução específica para o seu caso.
Mas em linhas gerais, o que irá dizer o que você pode ou não fazer como
engenheiro está no PPC (Plano Pedagógico do Curso) da sua faculdade, é
nele, que estará tudo que você vai estudar ou estudou.
Portanto, se existem tópicos que não estão no PPC do seu curso, não adianta
nem perguntar para o CREA se você pode ser responsável técnico para aquilo.
Como sou engenheiro mecânico, vou dar como exemplo essa área, para
facilitar seu entendimento.
Na minha grade curricular, eu estudei “Resistência dos materiais” e o
comportamento do aço em “Materiais”. Isso quer dizer que posso fazer projeto
de estruturas metálicas como a de um galpão incluindo a sua cobertura, no
entanto, as fundações para esse mesmo galpão não, pois não estudei
“Mecânica dos Solos” nem “Concreto Armado”, por outro lado, em tese, o
engenheiro civil pode ser responsável por todo projeto, fundações e estruturas
metálicas. Ou seja, existem atividades que mais de um tipo engenheiro pode
executar.
Um outro exemplo, que inclusive é uma das perguntas mais frequentes para o
CREA SP é se o engenheiro mecânico pode ser responsável integralmente
pela assistência técnica de um elevador, tendo em vista que existem sistemas
elétricos e eletrônicos. O CREA afirma que sim, tendo em vista que na
engenharia mecânica também se estuda temas de elétrica que nos permite
assumir tais responsabilidade, no entanto, tendo em vista os avanços
tecnológicos que os elevadores mais modernos possuem em eletrônicos é
“exigência zelosa” que se tenha um engenheiro com atribuições em
eletricidade auxiliando.
Veja, que para esse exemplo, é um zelo e não uma obrigatoriedade, no
entanto, qualquer engenheiro mecânico que se preze, que tenha a noção de
responsabilidade civil e criminal, irá seguir essa recomendação do CREA.
Para finalizar esse artigo, nossa sugestão é que sempre que você tiver dúvidas,
sobre poder ou não assumir determinadas responsabilidades, entre em contato
com o CREA de sua região. O CREA possui Câmaras Especializadas em cada
área e eles irão prover o veredito final a respeito do tema em questão.
Fonte: Micelli Camargo. O que faz um engenheiro? Disponível em:
https://www.institutodeengenharia.org.br/site/2018/08/07/o-que-faz-um-
engenheiro/. Acesso em: 12 mai. 2020.
A referência encontrada, reforça o sentido que para conhecer a atuação
profissional da Engenharia Física é preciso analisar, não só o rol de
atividades, estabelecida na Resolução nº 1.073/2016, mas, restrito ao
currículo ou histórico escola do engenheiro no pleito de sua titulação
profissional, que não precisa coincidir com o título acadêmico recebido na
instituição.
d) Metodologia
Outro ponto que recebeu atenção foi a compreensão exata dos limites e
tipo de pesquisa a ser realizada. No caso, a metodologia foi a pesquisa
bibliográfica que se pode coletar subsídio em textos de metodologia
orientando quais ações a seguir.
Dos textos encontrados, destaca-se as preleções de Elias Garcia, no
artigo “Pesquisa Bibliográfica Versus Revisão Bibliográfica – uma
discussão necessária”, que diz:
Para uma adequada comprovação de que a pesquisa realizada é uma pesquisa
bibliográfica, o pesquisador deve propor um problema de pesquisa e um
objetivo que estejam em consonância e que a resposta que será buscada está
nos livros, artigos, teses, dissertações e ainda, com o advento da internet,
muitos dados poderão ser buscados na rede, ou ainda, a resposta encontrada
seja o contrário do que está nos livros e artigos. As pesquisas que podem ser
classificadas como bibliográficas são, na sua maioria, aquelas que buscam
discutir sobre ideologias ou ainda as que buscam conhecer e analisar as
contribuições culturais ou científicas do passado sobre um determinado
assunto, tema ou problema.
Em nossa concepção, a pesquisa, quando classificada como bibliográfica,
deve ter como escopo tudo o que já foi publicado em relação ao tema de
estudo, pois só assim o pesquisador poderá formular uma nova teoria ou
hipótese ou contribuição sobre o assunto, caso contrário, ele estará apenas
fundamentando alguns conceitos escolhidos, que devem ser considerados para
suportar uma pesquisa de laboratório ou uma survey, talvez.
Fonte: Elias Garcia. Pesquisa Bibliográfica Versus Revisão Bibliográfica –
uma discussão necessária. Disponível em: http://e-
revista.unioeste.br/index.php/linguaseletras/article/download/13193/10642.
Acesso em: 13 mai. 2020.
A abrangência da pesquisa bibliográfica deve existir, ainda que no
suporte do banco de dados feito pelo pesquisador, vez que o registro de todo
material bibliográfico, diante da temática abordada fica inviável, sobretudo,
ao verificar as incidências ou ocorrências na rede mundial de computador.
Assim, o banco de dados relativo à pesquisa sobre os limites de atuação
profissional da Engenharia Física, com foco no conhecimento das
competências e habilidades teve como resultado material normativo, leis,
resoluções que indicam as competências e habilidades do profissional da
Engenharia Física. Sendo que as competências são as aptidões para o
cumprimento de determinada tarefa ou atribuição. E as habilidades são as
formas da execução das atividades atribuídas pelas competências. Com isto,
formou-se o banco de dados que possibilitou extrair os resultados indicativos
dos limites de atuação do profissional da Engenharia Física.
REESCREVER O TÓPICO 6 DE MODO A FAZER O LINK E
CONFIRMAR

Como se infere, os resultados são o espelhamento da pesquisa e do que dela se


obteve a partir do banco de dados. Sendo que a afirmativa que os resultados
compreendem na somatória dos dados obtidos espelha o sentido da percepção do que foi
encontrado. Todavia, é preciso filtrar os resultados de modo a visualizar na critica a
discussão entre a percepção do pesquisador e os resultados encontrados de modo a
confirmar ou conduzir a pesquisa a seus elementos ou tópico de conclusão.
E na discussão dos limites de atuação profissional da Engenharia Física que
pode perceber que, o objeto de estudo, em sua observância final, seja na inscrição ou,
em especial atenção, na atuação profissional, tem-se uma forte vinculação e estreita
relação com a formação profissional, de modo particular, na composição resultante do
histórico escolar do egresso. É o histórico escolar que impõem limites de atuação
profissional da Engenharia Física.
Certo é que, o histórico escolar, depende do Projeto Pedagógico do Curso e da
orientação que o curso oferece no encaminhamento do egresso, seja na formação pelo
perfil profissiográfico, seja pelas oportunidades que se permite no enriquecimento
curricular.
O básico de formação é visto nas Diretrizes Curriculares do Curso,
estabelecido pelo Ministério da Educação. Mas, cada curso, tem sua liberdade para
adequar a realidade local, sem perder a diretriz nacional.
As Diretrizes Curriculares do Curso permitem o embasamento para o Projeto
Pedagógico do Curso que por sua vez vem atender as atividades e atribuições ao
profissional da engenharia.
Sendo que as atividades e atribuições, fixadas, no art. 7º, da Lei nº 5.194/66,
consiste no encaminhamento de mercado de trabalho, o que serve de parâmetro para o
Conselho Profissional exercer seus objetivos de orientar, fiscalizar e disciplinar o
exercício profissional.
No que tange a particularidade da Engenharia Física, e pensando na
composição ou formação do histórico escolar, e considerando o que a instituição de
ensino disponibiliza, a área de atuação sinaliza para a potencialidade, ainda que carece
dos limites, mas, tem-se a atuação na
Energia, meio ambiente, acústica, novos materiais, controle e automação,
supercondutores, ótica linear e não linear, econofísica e demais áreas inter, trans e
multidisciplinar.
Diante do potencial e da necessidade de conhecer os limites de atuação
profissional da Engenharia Física identificou-se a problemática no desconhecimento das
competências e habilidades.
O problema do desconhecimento das competências e habilidades tem-se a
causa no número de novos cursos de graduação, e até mesmo da exigência do mercado
de trabalho que requer profissionais, sobretudo, profissionais com perfil de resolução de
problemas, sendo a engenharia a detentora da mobilidade e contramobilidade das
soluções dos problemas da sociedade, senão de forma direta, mas, de forma indireta e
complementar, a engenharia se faz presente.
A Enfitec Júnior, no site, enfatiza a ideia que o curso é multidisciplinar, cuja
base de integração com as engenharias é por meio do conhecimento em física e
tecnologia. O que reforça a noção do desconhecimento das competências e habilidades,
pois, estas sofrem variações de acordo com as correlações e junções das multidisciplinas
que se soma na resolução de problemas.
O inverso da problemática, ou seja, a necessidade do conhecimento das
competências e habilidades se apresenta como a solução ao objeto de estudo ou ao
conhecimento dos limites de atuação profissional da Engenharia Física.
Para o conhecimento das competências e habilidades foi necessário estabelecer
o domínio conceitual dos termos para somente depois passa a discussão do que seja
estas competências e habilidades exigidas na atuação profissional da Engenharia Física.
Por competência inferiu-se que compreende na aptidão para o cumprimento de
uma determinada tarefa ou função, ou seja, competência é estar apto ou aprovado para
fazer alguma coisa. A aptidão, no caso, é a reunião dos requisitos para o exercício
profissional.
Enquanto que habilidade diz respeito a capacidade e a disposição para fazer
algo.
Logo a competência é o requisito necessário de estar apto a fazer, enquanto que
a habilidade é o fazer propriamente dito. O que leva a inferir que a habilidade é o grau
de competência em executar com talento e destreza o que se propõem a fazer.
Transpondo os conceitos de competências e habilidades para o campo da
Engenharia Física, pode se verificar o rol das competências e habilidades da Engenharia
Física, indicada no Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Física, da
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Sendo o núcleo das
competências e habilidades, entre outros, seja o domínio dos “processos físicos”, os
quais incidem os conceitos da física básica, como a mecânica quântica, a física do
estado sólido, a termodinâmica e o eletromagnetismo, projetando em equipamentos e
construção de novas tecnologias.
No entanto, destaca-se que o rol das competências e habilidades indicado ou
previsto no Projeto Pedagógico do Curso deve ser retratado e concretizado no registro
do histórico escolar do egresso. E estes por sua vez, se aproximando o máximo possível
do rol das atividades elencadas na Resolução nº 1.073/2016, do Confea, ou seja,
contemplando, tanto as competências, como as atividades indicadas no rol das 18
atividades pertinentes ao campo das engenharias.
Mas, a competência e habilidade dos “processos físicos” para modificar as
formas de materiais por corte, dobra, compactação, polimento etc., em escala industrial
está inserido nas atribuições e atividades da Engenharia Física. Ou seja, a ação de voltar
com a forma de materiais de maneira diversas, o que se denomina de reconformação.
Entre as técnicas oriundas de oficinas tem-se:
Forja - reconformação de metais por meio de calor e martelamento.
Exemplo: canos de canhões.
Fundição - conformação de metal por fusão, posterior colocação em moldes
e solidificação. Exemplo: blocos de motores antes de seu posterior
processamento.
Injeção - conformação de polímeros e diversos metais e ligas por injeção a
quente num molde ou matriz. Exemplo: peças plásticas diversas, como
brinquedos e utensílios de cozinha.
Lapidação - obtenção de faces novas por desgaste do material (o termo é
mais adequado a materiais rígidos e frágeis, como as pedras). Exemplo:
pedras preciosas e cristais para bijouterias.
Esmerilhamento e retificação - aplicação de abrasivos mecanicamente a
materiais, como os metais, buscando o desgaste ou acabamento mais fino.
Exemplo: ferramentas manuais diversas.
Usinagem - o corte mecânico com conformação de metal ou outros
materiais. Exemplo: peças de motores de combustão interna
Polimento - obtenção de textura mais lisa em superfícies ásperas. Exemplo:
pedras para decoração e acabamento em arquitetura, sejam pisos ou paredes.
Estampagem - a produção de peças a partir de uma lâmina, chapa ou rolo,
por recorte numa perfuração. Exemplo extremamente simples: as arruelas
para parafusos.
Moldagem a frio - similar a estampagem e muitas vezes correlata no
processo com aquela, mas obtendo a deformação da peça de uma superfície
plana em uma superfície gerando cavidades, obtendo um volume. Exemplo:
peças da lataria de veículos.
Rotomoldagem - tipo de torneamento de discos de por exemplo, alumínio,
visando a produção de peças sobre um molde ou até determinada
deformação sempre próxima do cilíndrico. Exemplo: panelas de alumínio.
Cunhagem - similar a moldagem a frio, mas por meio de proximidade de
um comportamento plástico de um metal pela aplicação de pressão,
moldando-se viscosamente a um cunho (correspondente ao molde, mas
produzindo a deformação por extrema pressão). Exemplo bfundamental:
moedas.
Hidroformagem - a produção de peças por expansão em um molde por
pressão.
Vácuoformagem - similar a hidroformagem, mas com a produçao de peças
pela formação de vácuo num dos lados, proíciando a ação da pressão
atmosférica do outro. Exemplo: peças de acrílico a partir de lâmicas deste
material e blisters de embalagens.
Jateamento - a limpeza, mudança de textura ou gravação de uma substância
por aplicação de um jato de ar carregando material abrasivo ou colisivo.
Exemplo: vidro jateado
Soldagem - diversos processos de junção de metais, tanto a baixas quanto a
altas temperaturas por um outro metal ou liga. Exemplo: grande parte da
indústria eletrônica, na junção dos componentes eletrônicos nos circuitos a
baixa temperatura e a indústria naval e mecânica de grande escala, a alta.
Endurecimento por precipitação - tratamento térmico visando o
endurecimento de materiais moles.
Encruamento e têmpera térmica - tratamentos térmicos visando a
obtenção de dureza em metais e ligas, assim como obtenção de tensões
adequadas em peças de outros materiais, como o vidro (no caso, obtenção de
vidro temperado).
Endurecimento de superfície, endurecimento diferencial, martelamento
- tratamentos visando o endurecimento de superfície de metais e ligas.
Extrusão - obtenção de produtos de perfil contínuo e seção tranversal
constante, como tubos, mangueiras e perfis, a partir de polímeros ou ligas.
Exemplo: tubos plásticos diversos, desde mangueiras para aplicação de soro
fisiológico até dutos de grande escala.
Tamboreamento - Processo de tratamento e finalização de superfícies de
peças produzidas em série através do friccionamento das peças com chips de
diversos materiais abrasivos ou não, para atingir diferentes acabamentos.
Fonte: Wikipédia. Verbete: Processo industrial. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_industrial. Acesso em: 19 mai. 2020.
Estas reconformações, integram junto com as modelagens, parcelas
significativas dos processos físicos, e por consequência, o espaço de contribuição do
profissional da Engenharia Física, no entanto, tais conteúdos devem fazer parte da
formação do profissional, de modo a obter suas competências e habilidades e, como
reflexo, na análise do Conselho Profissional. Ou pelo menos ter domínio de tais áreas
para o pleito profissionais, e atuar dentro dos limites de suas respectivas competências e
habilidades.
De maneira indireta é a abordagem de Micelli Camargo, em seu texto “O que
faz um engenheiro?. Nessa questão, tem-se um ponto que ainda não foi discutido, que é
pertinente a compreensão dos limites de atuação profissional da Engenharia Física, em
particular, ao visualizar suas competências e habilidades, que é o “mercado de
trabalho”. Lembrando que o curso surge ou é criado, como prescreve o sentido da Lei
nº Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, ou Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, que prescreve ser a “educação escolar deverá vincular-se ao mundo do
trabalho e à prática social”. Ou seja, o curso nasce em razão da necessidade das
práticas sociais e do mundo do trabalho, o que deve ser considerado nos limites de
atuação profissional.
Esta visão universal só foi possível, em decorrência da escolha metodológica
para a pesquisa, isto é, a incidência da pesquisa bibliográfica e documental. Neste
sentido, a metodologia contribuiu, de forma sensível, para a visão e resolução do
problema e da dimensão holística que a temática requereu.

§ reestabelece o título
Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física: conhecimento
das competências e habilidades
O estudo e o domínio dos limites de atuação profissional da Engenharia Física,
com base no conhecimento das competências e habilidades, deve ter sua origem e
preocupação no período de formação educacional ou formação profissional, conhecer as
Diretrizes Curriculares Nacional do Curso, o Projeto Pedagógico do Curso, bem como
as atribuições da Engenharia, na perspectiva do Confea, pela Resolução nº 1.073/2016,
avaliando ou conhecendo, também, o mercado de trabalho, o que permite, durante a
formação, o direcionamento que se queira atuar, com base no histórico escolar
construído ao longo do período de formação. Eis o foco que o título e subtítulo se
propõem.

§ conceitua o objeto de estudo


2 Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física
O que leva ao objeto de estudo, que são os limites de atuação profissional da
Engenharia Física, se pauta, de forma documental, nas competências e habilidades,
construída e registra no histórico escolar do egresso e apreciado no momento do registro
profissional junto ao Conselho.
§ traz o problema
o problema;
O que leva a formulação do problema ou da indagação de pesquisa,
que se apresenta sob a seguinte pergunta: que domínio ou esfera do
saber é necessário, tanto para o educando ou aspirante profissional
da Engenharia Física, como o profissional Engenheiro precisa ter
para não exorbitar ou sair dos limites de atuação profissional da
Engenharia Física?
Neste momento da discussão, a questão, “que domínio ou esfera do saber é
necessário, tanto para o educando ou aspirante profissional da Engenharia Física,
como o profissional Engenheiro precisa ter para não exorbitar ou sair dos limites de
atuação profissional da Engenharia Física?”
§ a solução proposta
Terceira hipótese
c) a terceira hipótese projeta-se que o aspirante profissional da
Engenharia Física, ou o profissional Engenheiro precisa o domínio do
saber e conhecimento das competências e habilidades exigidas, tanto
para sua formação profissional, como limites de atuação, de modo a
não exorbitar ou extrapolar os limites descritos ou atribuídos para o
exercício pleno da profissão.
§ a provável solução; - texto da introdução e tópico 4
4 Conhecimento das Competências e Habilidades.
A solução ao problema de pesquisa perpassa pelo domínio e pleno
conhecimento das competências e habilidades da Engenharia Física,
por parte daqueles que queiram ingressar e atuar no mercado de
trabalho.
Passa a ser vista como os fatores de incorporação das competências e
habilidades ofertadas pelo Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia Física e
efetivamente exercidos, durante o período de formação, no registro do Histórico
Escolar, e analisado e reconhecido pelo Conselho Profissional, que autoriza o rol ou as
atividades que o egresso possa exercer sem o incidente de exorbitar ou extrapolar as
atribuições de modo a configurar o exercício ilegal ou exercício irregular da profissão.
Também, tendo em vista o mercado de trabalho e suas possibilidades, autorizado o
profissional retornar aos bancos de formação para complementar o pleito das
competências e habilidades, caso lhe falte e queira atuar no mercado de trabalho.

§ enfrentamento do objetivo
O objetivo é conhecer a atuação profissional da Engenharia Física,
pautados no rol das competências e habilidades, de maneira a
formação dos limites de atuação, sem caracterização do exercício
ilegal da profissão ou avanço de suas prerrogativas profissionais.
A proposta de pesquisa estabeleceu o objetivo de conhecer a atuação
profissional da Engenharia Física, nos parâmetros de suas competências e habilidades.

§ o objetivo alcançado responde adequadamente o problema


Este objetivo foi alcançado na compreensão do percurso formativo, no
momento da avaliação do Conselho, e na visualização do mercado de trabalho,
conhecimento que deve ser centralizado na formação, pois, dela tudo se depende para
conhecer os limites de atuação profissional, dentro dos quesitos de legalidade e
exercício pleno de competências e habilidades.

§ pontua a discussão nos temas mais significativo da pesquisa


O conhecimento dos limites de atuação perpassa pela ciência e consciência do
profissional no momento de sua formação e registro no histórico escolar, ou seja, não
pode o profissional fazer qualquer atividade ou atribuição do Engenheiro Físico, se
durante sua formação não adquiriu tais competências e habilidades. Firmando o
entendimento que o limite de atuação é estabelecido no parâmetro de formação, pelo
histórico escolar, e reconhecido pelo Conselho Profissional para que possa atuar com as
respectivas competências e habilidades o rol de atividades da engenharia.

§ fecha a discussão
O limite de atuação do profissional da Engenharia Física, por ser uma
engenharia, essencialmente, multidisciplinar, deve se preocupar com sua formação
educacional, pois toda base o limite de atuação perpassa na análise do histórico escolar.

§ - [...] § - conclusão = Assim, [USAR AS PALAVRAS DO TÍTULO DO


TÓPICO]
Assim, a discussão centrada nos limites de atuação do profissional da
Engenharia Física incide no balizamento da legislação, do órgão de fiscalização, de
disciplina e de orientação, da base formativa que deriva do Projeto Pedagógico do
Curso, mas, de forma essencial, na preocupação e atenção destinada a composição e o
registro do histórico escolar do egresso, pois, nele se registra as competências e
habilidades que serão reconhecidas e indicadas na análise do Conselho Profissional no
momento da atribuição do título profissional e seu respectivo registro, no qual destaca o
rol de atividades a ser exercida dentro da legalidade.

§ - gancho para próximo tópico [INDICAR COM AS MESMAS PALAVRAS]


Das discussões passa para o encaminhamento final que são as conclusões.

8 Conclusões
Antes de iniciar a escrever deve BALIZAR o texto com os elementos escritos
de modo a garantir uma coerência e unidade textual
A conclusão deve conter os seguintes parágrafos:
§ parágrafo de introdução com base no texto do resumo
As conclusões são no sentido que o conhecimento dos limites de
atuação profissional da Engenharia Física, pautados no rol de suas
competências e habilidades, bem como, as possibilidades
interdisciplinares, multidisciplinares e transdisciplinares que são
propiciadas a partir do projeto pedagógico de curso do egresso, podem
ampliar de forma significativa os limites de atuação profissional, no
entanto, o domínio fático das competências e habilidades permite a
tranquilidade na atuação profissional sem incidir no avanço de outras
áreas de atuação do conhecimento.
O estudo da temática “limites de atuação profissional da Engenharia Física:
conhecimento das competências e habilidades” indicou que o conhecimento dos limites,
pautados no rol das competências e habilidades, são indicadores que decorrem de
possibilidades interdisciplinares, multidisciplinares e transdisciplinares que são vistos a
partir do Projeto Pedagógico de Curso do egresso, e concretizado de forma efetiva em
seu histórico escolar, o que de fato permite a atuação profissional sem que ocorra ou
incide no avanço de outras áreas de atuação do conhecimento, sobretudo, que ao elevar
a inter-, multi- e transdisciplinas estar-se-ia numa esfera de permissibilidade de atuação
do exercício profissional, o que decorre de consequências lógicas de competências e
habilidades oriundas de atuação de formação de saberes de multidisciplinariedades
sobrepostas.

§ síntese do tópico 2 – objeto de estudo


Assim, com a análise comparativa das quatro normativas podem-se
conhecer os limites de atuação profissional da Engenharia Física,
observando a regra geral de competências e habilidades nas atribuições
legais concebidas a todos os engenheiros, pela Lei nº 5.194/66, de igual
modo, a Resolução CNE/CES traça as Diretrizes Curriculares para os
cursos de Engenharia, o que oferece parâmetros das atividades
desejadas para a formação do profissional da Engenharia. Pelo PPC,
pode-se verificar quais os itens que o curso fez opção de ofertar em sua
matriz curricular ou que o egresso efetivamente realizou durante sua
trajetória academia. Por fim, a análise feita com base na Resolução nº
1.073, que verifica as competências e habilidades adquiridas, pelo
egresso na instituição de ensino, e desta analise seria atribuída as
atividades aos profissionais. A indicação das atividades seriam os
limites de atuação profissional da Engenharia Física, estabelecida pelo
sistema Confea ao egresso, na indicação de sua titulação profissional.
A incidência e caracterização do objeto de estudo se tem por base a análise
comparativa de quatro núcleos normativos que convergem para o conhecimento e a
identificação dos limites de atuação profissional da Engenharia Física, ou seja, inicia-se
pelos preceitos estabelecidos na Lei nº 5.194/66, com a criação da Lei do Engenheiro,
seguindo das Diretrizes Curriculares, na implementação da formação profissional.
Deixando o Projeto Pedagógico do Curso, documento normativo de cumprimento de
pacto formativo do egresso. E a sua finalização e análise pela Resolução nº 1.073 –
Confea, cujo ciclo indica, após análise do histórico escolar, quais atividades que seriam
de atuação do profissional da Engenharia Física. Com a constituição comparativa do
eixo formativo, tem-se o objeto de estudo que são os limites de competências e
habilidades do Engenheiro Físico. Reforçando que o núcleo se constitui a partir de um
eixo verticalizado como se verifica na figura abaixo:
§ síntese do tópico 3 – problema
Assim, o desconhecimento dos saberes das competências e habilidades é
um balizamento necessário e fundamental, tanto para o educando em
formação, como para o profissional da Engenharia Física no exercício
de suas atribuições, de modo a não incorrer no exercício ilegal da
profissional por exceder atribuições e prerrogativas diferentes das
estabelecidas, por sua formação ou por condições expressas em lei.
Do objeto de estudo, faz surgir o problema de pesquisa que é o
desconhecimento dos saberes das competências e habilidades, cujo sentido fundamental
é o balizamento, do reconhecimento profissional, do sentido formativo, do projeto, da
efetivação e da conferencia ou análise, de modo a permitir, que do conhecimento das
atribuições, o profissional fica dentro dos limites legais, ou seja, para não exceder as
atribuições e prerrogativas diferentes das adquiridas em seu percurso formativo e não
incorrer no exercício ilegal da profissional. Em particular e, sobretudo, pelo
desconhecimento dos saberes.

§ síntese do tópico 4 – solução


Assim, o conhecimento pleno das competências e habilidades do
profissional da Engenharia Física, a partir da formação, cujo conteúdo
deva atender as atribuições profissionais estabelecida na Lei da
Engenharia – Lei nº 5.194/66. Para se enquadrar na referida lei, o
profissional precisa receber um conteúdo mínimo apoiado na Resolução
CNE/CES nº 2/2019, que por sua vez se materializa no PPC de
Engenharia Física, porém, em concepção abstrata, vez que a formação
concreta está condicionada ao interesse do educando, visando sua
compreensão dos limites de atuação profissional no futuro, pois, a
Resolução nº 1.073, do Confea, volta o percurso na análise do currículo
escolar no momento do pleito do registro profissional. Firma-se com
isto, que conhecer a atuação profissional da Engenharia Física, pautados
no rol das competências e habilidades permite o direcionamento na
atuação no mercado de trabalho, dentro dos limites legais, sem permitir
ou incidir no exercício ilegal da profissão e suas prerrogativas.
Como resposta ao problema de pesquisa que se volta para o desconhecimento
dos saberes das competências e habilidades do profissional da Engenharia Física. No
entanto, para o enfrentamento ou busca de solução é preciso trilhar o caminho do pleno
conhecimento dos conteúdos da Lei da Engenharia, isto é, a Lei nº 5.195/66, ao instituir
a profissão, também estabeleceu, ainda que de forma genérica as competências e
habilidades aos profissionais. Porém, o conhecimento da Lei, por si só, não é suficiente,
em decorrência da própria natureza das leis que em seu bojo traz abstração,
obrigatoriedade, permanência, generalidade e outros atributos na conformidade dos
campos normativos. Para tanto surge, no campo formativo e educacional a Resolução
CNE/CES n. 2/2019, que instituiu as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia, normativa infralegal, que por sua abarca todas as
engenharia, logo, de natureza generalista, porém, de cunho específico para formação
dos profissionais em seu perfil desejado, mas, necessário e fundamental, visto em seu
conteúdo mínimo. Na sequência e no campo concreto de formação, ainda se tem uma
normativa de ordem política e de obediência as Diretrizes Nacionais que é o Projeto
Pedagógico do Curso de Engenharia Física, sendo que sua concretude se diferencia
dentro do universo das engenharias, no entanto, a particularidade surge com a
Resolução nº 1.073, do Confea que apresenta o rol de atividades, considerando as
competências e habilidades de acordo com o histórico escolar apresentado pelo egresso
no momento da inscrição nos quadro do Conselho Profissional, que passa a conferir o
título Profissional da acordo com a análise feita a cada caso. Tendo deste modo o
conhecimento das competências e habilidades efetivas que autoriza o profissional atuar
no mercado de trabalho.

§ síntese do tópico 5 – metodologia de execução


Assim, pautou-se a metodologia da investigação em base na pesquisa
bibliográfica na qual contou com um acervo formativo de um banco de
dados, cuja conhecimento permitiu a conhecer os textos que indicam a
atuação profissional da Engenharia Física, destacando as competências e
habilidades, de modo a descrever situações que possam ou não indicar o
exercício ilegal da profissão. As principais fontes foram o Google
Acadêmico, o Domínio Público, Portal Capes, site do Ministério da
Educação, site do Confea e a rede mundial de computador. Utilizando-
se a coleta de dados por arquivos em pasta e formando um banco de
dados específico, com auxílio de técnica de leitura objetiva fez o
reconhecimento do material e sua respectiva seleção e organização para
compor o texto da pesquisa.
Na execução da investigação, utilizou-se da metodologia da pesquisa
bibliográfica com base nos bancos de dados oficiais, cujo levantamento permitiu um
acervo formativo e de conhecimento de textos relativos à atuação do profissional da
Engenharia Física, com ênfase nas competências e habilidades. As principais fontes
utilizadas foram o Google Acadêmico, o Domínio Público, Portal Capes, site do
Ministério da Educação, site do Confea e a rede mundial de computador. Seguindo a
formação de um banco de dados para pesquisa, o uso de leitura objetivada para
reconhecimento dos materiais e seu respectivo fichamento, além da técnica de parágrafo
para registro da pesquisa.
§ síntese do tópico 6 – resultados
Assim, o banco de dados relativo à pesquisa sobre os limites de atuação
profissional da Engenharia Física, com foco no conhecimento das
competências e habilidades teve como resultado material normativo,
leis, resoluções que indicam as competências e habilidades do
profissional da Engenharia Física. Sendo que as competências são as
aptidões para o cumprimento de determinada tarefa ou atribuição. E as
habilidades são as formas da execução das atividades atribuídas pelas
competências. Com isto, formou-se o banco de dados que possibilitou
extrair os resultados indicativos dos limites de atuação do profissional
da Engenharia Física.
Da metodologia obteve-se os resultados que foram os dados coletados, que por
sua vez subsidiou informações e conhecimento sobre os limites de atuação profissional
da Engenharia Física, com perspectiva nas competências e habilidades, cujo soma de
materiais foram no campo normativo, das leis, de resoluções, projetos e outros matérias
bibliográficos. Com este material possibilitou extrair elementos indicadores dos limites
de atuação do profissional da Engenharia Física.

§ síntese do tópico 7 – discussão


Assim, a discussão centrada nos limites de atuação do profissional da
Engenharia Física incide no balizamento da legislação, do órgão de
fiscalização, de disciplina e de orientação, da base formativa que deriva
do Projeto Pedagógico do Curso, mas, de forma essencial, na
preocupação e atenção destinada a composição e o registro do histórico
escolar do egresso, pois, nele se registra as competências e habilidades
que serão reconhecidas e indicadas na análise do Conselho Profissional
no momento da atribuição do título profissional e seu respectivo
registro, no qual destaca o rol de atividades a ser exercida dentro da
legalidade.
O foco da discussão sobre os limites de atuação do profissional da Engenharia
Física tem seu ponto de equilíbrio e balizamento da legislação, do órgão ou sistema de
fiscalização, de disciplina e de orientação, como também na base formativa que deriva
ou se origina no projeto Pedagógico do Curso. Sendo que o resultante se materializa de
forma concreta e particularizada no registro do histórico escolar do egresso, no qual se
tem os elementos basilares de análise do órgão de registro profissional, no caso, a
análise do Conselho Profissional, que confrontando o conteúdo do histórico escolar, e as
atribuições estabelecidas pelo próprio Conselho, na Resolução nº 1.073, do Confea,
indica as atribuições do rol existente, como também a definição do título profissional a
exercer no mercado de trabalho.

§ destacar o objetivo – [resumo, introdução] – indicando se alcançou ou não


Texto do resumo – para se balizar ao escrever este parágrafo
O objetivo é conhecer a atuação profissional da Engenharia Física,
pautados no rol das competências e habilidades, de maneira a formação
dos limites de atuação, sem caracterização do exercício ilegal da
profissão ou avanço de suas prerrogativas profissionais.
Para tanto, o objetivo se volta para conhecer a atuação profissional da
Engenharia Física, observando o rol das competências e habilidades, de
formação, estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais, bem
como o rol das atividades estabelecido pelo CONFEA, em resolução,
para efeito de fiscalização do exercício profissional. A busca deste
conhecimento estabelece os limites de atuação profissional, sem,
contudo, seja julgado ou autuado por exercício ilegal da profissão, ou
mesmo se restringindo aos limites de suas prerrogativas profissionais,
sem avançar estes limites estabelecidos pelas competências e
habilidades.
Com isto, o objetivo traçado no início da pesquisa, como elemento de
norteamento das ações investigativas foi no sentido de conhecer a atuação profissional
da Engenharia Física, com base nas competências e habilidades. O que foi atingido ou
alcançado o objetivo ao conhecer os procedimentos de análise feita a partir do histórico
escolar, ou seja, as competências e habilidades estão, de forma efetiva no histórico
escolar do egresso, sendo consolidada no momento da inscrição no Conselho
Profissional que atribui de forma expressa quais atividades e qual o título profissional a
ser conferido diante do histórico apresentado.

§ recuperar o problema a pergunta – [introdução]


O que leva a formulação do problema ou da indagação de pesquisa, que
se apresenta sob a seguinte pergunta: que domínio ou esfera do saber é
necessário, tanto para o educando ou aspirante profissional da
Engenharia Física, como o profissional Engenheiro precisa ter para não
exorbitar ou sair dos limites de atuação profissional da Engenharia
Física?
O problema de pesquisa tinha o foco na questão: que domínio ou esfera do
saber é necessário, tanto para o educando ou aspirante profissional da Engenharia
Física, como o profissional Engenheiro precisa ter para não exorbitar ou sair dos
limites de atuação profissional da Engenharia Física?

§ responder de forma clara a pergunta USANDO apenas elementos trabalho ou


visto no texto, NADA DE ELEMENTO NOVO.
O que se pode inferir que o domínio ou esfera do saber se encontra de forma
abstrata na Lei nº 5.194/66, nas Diretrizes Curriculares, nos Projetos Pedagógicos e na
Resolução nº 1.073, do Confea. E sendo de modo concreto e objetivo, aquilo que consta
no histórico escolar do egresso que se permitiu a construção de seu rol de competências
e habilidades para se apresentar no Conselho Profissional requerendo seu registro com
vista no rol, extensivo ou restritivo das atribuições profissionais, em virtude do seu
acervo formativo, o que se convalida pela análise e confrontação do histórico escolar do
egresso.

§ dizer por que essa solução é a melhor.


A resposta se apresenta como a indica e reforçada, em virtude do preceito
estabelecido no art. 4º, da Resolução nº 1.073, de 19 de abril de 2016, que regula a
atribuição de títulos, atividades, competências e campos de atuação profissionais aos
profissionais registrados no Sistema Confea/Crea para efeito de fiscalização do
exercício profissional. Sendo que o título profissional é atribuído pelo Crea, mediante
análise do currículo escolar e do projeto pedagógico do curso de formação do
profissional.

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WIKIPÉDIA. Verbete: Processo industrial. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_industrial. Acesso em: 19 mai. 2020.

Limites de Atuação Profissional da Engenharia Física: conhecimento das


competências e habilidades

Foto histórica – primeiro dia de aula, em seus primeiros momentos de aula

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