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BIBLIOGRAFIA
Esta resenha foi elaborada pelo grupo de alunos do Curso de Comunicação Social da
Universidade de Brasília (UnB): Ingrid Ferrari, Alice Maria, Catarine Cavalcante, Artur Luis,
Antônio Thiago e Luana Jaime.
RESENHA
Durante o capítulo V, R.Ramos fala sobre a quantidade de slogans que eram usados
durante o período de 1940 à 1950, uma época de experimentação na publicidade. Um
tempo que agrupou o fim e o período após uma guerra, agrupou, também, a saída dos
simples anúncios para o nascimento da chamada “frase de efeito”. Neste capítulo, o autor
fala como o slogan esteve presente de diversas formas. Desde slogans comuns como “Para
os óculos, o lenço. Para os olhos, Lavolho” até alguns que remetiam à guerra: “‘Piralgina
destrói qualquer dor”. Nesse anúncio, o produto eram bombas, caindo sobre o alvo com a
palavra dor se desintegrando”. R. Ramos mostra a opinião de Emil Farhat, um intelectual da
publicidade, com um depoimento de extrema importância, que além de situar o leitor em
relação ao período vivido, completa o sentido dos tópicos escritos anterior e posteriormente,
com relatos de sua própria vivência.
Armando d’Almeida divide a publicidade da década de 40 em duas fases, uma
“bélica” e uma “entre a transição da guerra para a paz”, essa com um quadro do movimento
de importações um pouco mais equilibrado, já que começa a fase da inserção da indústria
de base no Brasil, sobe a necessidade da competição pelo consumo. Já aquela, tem um
estado econômico difícil para o comércio internacional, nem mesmo os produtos -chaves
deixam de ser anunciados, logo o mercado não consegue manter a normalidade da
publicidade.
O capítulo VI traz as informações sobre os anos situados entre 1950 e 1960,
definido pelo próprio autor como o início da era eletrônica. Com uma maior demanda de
produtos, a publicidade é requisitada e, também, novas técnicas de colher a atenção do
consumidor para certo produto. Como sabemos, a década de 50 foi uma época de uso mais
frequente da publicidade e também de anúncios mais atraentes ao consumidor. Para isso, o
uso exacerbado de boxes, slogans e afins, bem como o surgimento das garotas-
propaganda e a propaganda na televisão; o autor explica estes com inumeráveis exemplos.
As mudanças na vida do publicitário ocorreu bem como a veiculação: a TV surgiu e
“herdou as qualidades do rádio”, explica Fernando Severino. A passagem da propaganda
do rádio e do papel para a televisão ocorreu, porém só começou a ser “só depois de dois
anos, [...] um bom promotor de vendas”, diz Severino em seu relato. Depoimento esse que
informa o leitor sobre esse novo meio de comunicação, que se fosse retirado do livro não
teria, certamente, o mesmo impacto de conhecimento que esse proporciona o leitor.