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Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, Salvador, v. 04, n. 10, p. 21-47, jan./abr. 2019 21
Educação matemática e estudos (auto)biográficos: um campo de investigação em construção
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Adair Mendes Nacarato; Kátia Gabriela Moreira; Iris Aparecida Custódio
O início da conversa
Pesquisas na área de Educação, pautadas no cia Brancaglion Passos; o segundo, “Narrativas
método (auto)biográfico, vêm se difundindo no na pesquisa em Educação Matemática”, foi um
contexto brasileiro. Muitos são os trabalhos de número temático do Boletim de Educação Ma-
dissertação e tese desenvolvidos nos progra- temática – Bolema (v. 28, n. 49, em 2014), or-
mas de pós-graduação, bem como artigos pu- ganizado por Adair Mendes Nacarato, Cármen
blicados em periódicos e em anais de eventos. Lúcia Brancaglion Passos e Heloisa da Silva.
No caso da Educação Matemática, a situação No dossiê temático da Revista de Educação da
não é diferente. Pode-se dizer que, na última PUC-Campinas, as organizadoras não elabora-
década, essa temática vem se fazendo presen- ram uma síntese analítica dos textos, diferen-
te nas pesquisas de educadores matemáticos. temente da edição temática do Bolema. Assim,
Um marco na produção em Educação Ma- no presente artigo, apenas os textos do pri-
temática foi o número temático publicado em meiro dossiê comporão o corpus da pesquisa.
2010, decorrente do trabalho encomendado na Além desses dossiês, destaca-se também o
32.ª Reunião Anped/2009, no GT19 Educação artigo de Nacarato, Oliveira e Fernandes (2017),
Matemática. Naquele ano, os participantes do no qual as autoras realizam uma sistematiza-
GT elegeram a temática das narrativas como ção das pesquisas presentes no “Mapeamento
foco para o trabalho encomendado; a partir da pesquisa acadêmica brasileira sobre o pro-
dos textos submetidos ao GT, o professor Eli- fessor que ensina Matemática: período 2001-
zeu Clementino de Souza elaborou uma sínte- 2012” (FIORENTINI; PASSOS; LIMA, 2016), proje-
se e discussão teórico-metodológica, e todos to de âmbito nacional, do qual fizeram parte
os textos foram publicados no dossiê “Narra- como pesquisadoras. Esse mapeamento consi-
tivas autobiográficas e História Oral”, da Ciên- derou as dissertações e as teses desenvolvidas
cias Humanas e Sociais em Revista (volume 32, no período. Em seu artigo, elas destacam dois
julho/dezembro 2010), organizado por Elizeu focos temáticos identificados no mapeamento:
Clementino de Souza e Adair Mendes Nacara- “História da formação do professor que ensina
to (coordenadora do GT19 naquela época). Em Matemática” e “História do professor que ensi-
seu texto, Souza (2010) já destacava a polisse- na Matemática”, visando identificar aproxima-
mia que envolvia a temática e as duas aborda- ções entre a metodologia da História Oral e o
gens que se faziam presentes na produção dos método (autobiográfico). As autoras concluí-
educadores matemáticos: pesquisa narrativa ram: “a análise desses dois focos nos possibi-
(ou com narrativas) e História Oral (HO). Nesse litou identificar que a aproximação entre eles
texto, ele faz uma síntese analítica dos traba- vai além da questão metodológica: as vozes
lhos desenvolvidos. Desde então, um número do sujeito professor e o seu protagonismo na
significativo de estudos vem sendo produzido construção da história da Educação Matemá-
nesse campo de investigação, e dois dossiês tica constituem o fulcro dessa proximidade”
ou números temáticos já foram publicados em (NACARATO; OLIVEIRA; FERNANDES, 2017, p. 66).
periódicos nacionais: um deles, em 2013, “Se- Dois outros espaços vêm se fazendo pro-
ção Temática: Escritas, narrativas & formação fícuos para o compartilhamento de pesquisas
docente em Educação Matemática” – Revista com narrativas: os Congressos Internacionais
de Educação PUC-Campinas, 2013, organiza- de Pesquisa (Auto)Biográfica – CIPA – e as re-
do por Adair Mendes Nacarato e Cármen Lú- uniões nacionais da Associação Nacional de
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a 2014. Dessa forma, algum trabalho pode ter de Educação Matemática. Também buscamos
ficado de fora do nosso corpus de investiga- trabalhos no Boletim Gepem/UFRJ, mas nada
ção, mesmo considerando essas fontes. Na identificamos no período considerado para a
plataforma Scielo, utilizamos a palavra “narra- pesquisa.
tivas” e, no montante de publicações, locali- O Quadro 1 contém o total de trabalhos lo-
zamos, em Educar em Revista, mais um texto calizados (127 no total).
14 + 1 sessão coordenada de
2010 – IV CIPA - USP
grupos de pesquisa
2012 -V CIPA - PUCRS 11
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mos analisar os modos de produção (com) ções do CIPA: narrativa de formação; história
narrativa dos educadores matemáticos. de vida; depoimento ou escrita de alunos; His-
tória da educação matemática; trabalho teó-
Um olhar para os trabalhos rico (de sistematização ou discussão teórico-
compartilhados no CIPA metodológica); e biografia. O Quadro 2 traz o
Identificamos seis modos de produção de da- total de trabalhos em cada uma dessas moda-
dos para os trabalhos apresentados nas edi- lidades.2
CIPA 2010 2 7 1 2 1 1
CIPA 2012 7 2 2 0 0 0
CIPA 2014 10 6 0 1 2 0
CIPA 2016 10 6 3 0 1 0
CIPA 2018 4 2 0 0 3 2
Fonte: Organização das autoras.
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Grando e Nacarato (2016) analisam narra- estudos desse conjunto tomam as entrevistas
tivas de professoras do ciclo de alfabetização, como fonte de produção de dados: Ciríaco e
participantes do Programa Observatório da Morelatti (2016) e Pereira e Nacarato (2017).
Educação (Obeduc). Elas reconhecem o gru- Ciríaco e Morelatti (2016) utilizam narrativas
po como uma comunidade de investigação, na de duas professoras dos anos iniciais do en-
qual as narrativas elaboradas pelas professo- sino fundamental sobre os desafios de apren-
ras eram compartilhadas, e o conjunto dessa der a ensinar matemática em seus primeiros
produção, segundo as autoras, constitui um anos de carreira. As narrativas foram escritas
campo de estudo sobre práticas de letramento a partir de entrevistas semiestruturadas. Já a
matemático. pesquisa de Pereira e Nacarato (2017), que teve
Silva, Prado e Barbosa (2016) também uti- como objetivo investigar o processo de cons-
lizam narrativas de práticas de professores tituição profissional de professores formado-
envolvidos no Obeduc. Os autores analisam as res na rede municipal de São Luís/Maranhão,
“formas de desenvolver aulas de matemática utilizou a entrevista narrativa para compor as
(processo) e formas de escrever (produto) es- trajetórias desses formadores. As narrativas
boçadas em narrativas de aulas” (2016, p. 93), de trajetórias organizadas pelo pesquisador –
na perspectiva da aprendizagem situada e do primeiro autor do texto – foram complementa-
conceito de comunidade de prática. As narrati- das por discussões no grupo de discussão-re-
vas construídas pelos participantes eram dis- flexão para o processo de análise.
cutidas entre os pares e depois foram publi- Dois trabalhos fazem referências a narra-
cadas no portal virtual do grupo de pesquisa. tivas como fonte de dados para as pesquisas:
Nesses três trabalhos, identificamos a con- Pamplona (2012) e Pereira (2018). Pamplona
cepção de produção de narrativas como práti- (2012) refere-se a narrativas biográficas cria-
ca de (auto)formação do professor, pois no ato das por cinco professores experientes que
da escrita o professor reflete sobre sua aula e ensinam Estatística em cursos de Licenciatura
sua prática e, ao compartilhar com os pares, em Matemática. O referencial teórico utiliza-
possibilita aprendizagens recíprocas. Como do refere-se às comunidades de prática, e as
afirmam Grando e Nacarato (2016, p. 144): narrativas tiveram origem em entrevistas con-
No interior das comunidades de investigação é cedidas pelos depoentes. Pereira (2018) não
possível que o professor se transforme, trans- trabalhou exclusivamente no campo da Edu-
forme suas práticas escolares e também as cação Matemática, pois utilizou-se da História
institucionalizadas, por meio da reflexão, do Oral e de narrativas de professores bacharéis
estranhamento, do questionamento e do com-
que atuam em cursos de licenciatura. Uma das
partilhamento de práticas e ações no seu am-
biente de trabalho. Quando no grupo há respei-
entrevistadas atuava na Licenciatura em Mate-
to mútuo, confiança compartilhada e ética nas mática. O foco do texto centra-se na discussão
relações estabelecidas, o professor se sente à e na análise dos procedimentos metodológi-
vontade, se sente empoderado e ousa apresen- cos criados para a pesquisa que toma as narra-
tar suas práticas, refletir, analisar e, até mesmo, tivas orais na perspectiva da História Oral.
questionar teorias.
Dois trabalhos referem-se à elaboração
Há um conjunto de nove estudos cujos de narrativas no contexto de estágio super-
pesquisadores tomam como objeto de análise visionado: Martinez e Moura (2017) e Carneiro
narrativas produzidas a partir de entrevistas (2015). Martinez e Moura (2017) têm como ob-
ou pelos próprios sujeitos da pesquisa. Dois jeto de análise as narrativas de estudantes es-
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convivência de tempos distintos e as relações que colocam nessa discussão sobre as pos-
narrativa-autor. No trabalho posterior (GOMES, síveis aproximações entre o método (auto)
2018), a partir da análise do livro de memó- biográfico, do qual Antonio Bolívar – pesqui-
rias de Carlos Galante (1920-2003), ela discute sador espanhol bastante citado e referência
questões relacionadas às dimensões teórico- para o grupo – é considerado um represen-
metodológicas que orientam a pesquisa com tante e os procedimentos metodológicos da
fontes autobiográficas. História Oral, tradição do GHOEM e cujo ar-
Essa pesquisadora também é coautora cabouço teórico-metodológico construído
de outro texto (VIEIRA; GOMES, 2014), que se coletivamente pelo grupo é referência na-
apoia na metodologia da História Oral, aliada cional. Nesse sentido, concordamos com as
ao conceito de narrativa de Antonio Bolívar. As conclusões de Nacarato, Oliveira e Fernandes
autoras, utilizando a metodologia da HO, en- (2017), ao analisarem a produção de disser-
trevistaram dez professores para analisar o tações e teses, no período de 2002-2012, de
papel desempenhado pelos livros didáticos na que as aproximações entre esses dois cam-
formação dos docentes para as práticas peda- pos de investigação – abordagens autobio-
gógicas relacionadas aos conhecimentos ma- gráficas e história oral – vão além das ques-
temáticos. tões metodológicas, mas se constituem em
Tizzo, Flugge e Silva (2015) partem de duas espaços-tempo para a voz dos professores e
pesquisas vinculadas a um projeto maior e futuros professores, reconhecendo-os como
buscam analisar as contribuições, as limita- protagonistas do seu fazer docente ou sujei-
ções e as potencialidades da HO e a compreen- tos da experiência, que refletem e produzem
são de como a abordagem narrativa e da HO sentidos para suas trajetórias de formação e
pode contribuir em disciplinas de conteúdos atuação.
matemáticos no curso de Pedagogia. Os auto-
res defendem a abordagem da História Oral
como uma prática profícua para auxiliar pro- Algumas sínteses (in)conclusivas
cessos formativos voltados ao futuro professor Ao realizar a presente pesquisa, sabíamos de
(de Matemática), pois permite a inscrição do antemão de suas dificuldades, limitações e
percurso pessoal e profissional dos licencian- riscos. Dificuldades pelo número de trabalhos
dos na história. identificados – não imaginávamos tal produ-
A pesquisa de Xavier e Silva (2015) situa-se ção dos educadores matemáticos; limitações,
no contexto do Programa Institucional de Bol- porque, no espaço delimitado para um artigo,
sas de Iniciação à Docência (Pibid) para a for- não é possível, muitas vezes, fazer uma des-
mação de professores de Matemática, a partir crição detalhada de todos os trabalhos e, por-
de narrativas (auto)biográficas de ex-bolsis- tanto, reconhecemos que esta sistematização
tas. O foco do artigo centra-se na discussão e tem seus limites; riscos, pois temos certeza de
na análise dos procedimentos metodológicos que muitos estudos ficaram fora desta revisão,
criados para a pesquisa que toma as narrati- mesmo considerando nossas fontes, o que se
vas orais na perspectiva da metodologia da torna mais amplo, se observarmos o montante
História Oral, tendo como referência os pres- de periódicos nacionais. Assim, essa foi uma
supostos construídos pelo GHOEM. sistematização possível e ela teve como lentes
O fato desses pesquisadores estarem vin- analíticas nossa constituição como pesquisa-
culados ao GHOEM pode justificar a ênfase doras biográficas pelos caminhos já traçados,
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Educação matemática e estudos (auto)biográficos: um campo de investigação em construção
Da mesma forma, um trabalho como este quisa acadêmica brasileira sobre o professor que
de sistematização pode ter múltiplas interpre- ensina Matemática: período 2001-2012. Campinas,
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Zetetiké, FE/Unicamp; FEUFF, v. 24, n. 45, p. 93-107, Aprovado em: 30.03.2019
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Adair Mendes Nacarato é Doutora em Educação pela FE/Unicamp. Professora da Universidade São Francisco. Docente
do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação. Grupo de Pesquisa: Histórias de Formação de Professores
que Ensinam Matemática (Hifopem). e-mail: adamn@terra.com.br
Kátia Gabriela Moreira é doutoranda e Mestre em Educação do Programa de Pós-Graduação Stricto Educação da Uni-
versidade São Francisco. Grupo de Pesquisa: Histórias de Formação de Professores que Ensinam Matemática (Hifopem).
e-mail: ktiagabriela@hotmail.com
Iris Aparecida Custódio é doutoranda e Mestre em Educação do Programa de Pós-Graduação Stricto Educação da Uni-
versidade São Francisco. Grupo de Pesquisa: Histórias de Formação de Professores que Ensinam Matemática (Hifopem).
e-mail: irisapcustodio@gmail.com
Apêndice 1
Quadro 3 – Relação de trabalhos publicados no GT19 Educação Matemática e periódicos
Ano Título Autores
GT19 EDUCAÇÃO MATEMÁTICA/ANPED
Trajetórias de formação de professores em
2011 Matemática à distância: entre saberes, experiências e Diva Souza Silva – UFU
narrativas
Tornando-se professora: narrativas sobre os
processos de constituição da identidade docente de Rosana Maria Martins - UFMT
2013
licenciandos em Matemática Simone Albuquerque da Rocha - UFMT
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Apêndice 2
Quadro 4 – Relação dos trabalhos publicados nos Anais Cipa – 2010-2018
ANGELIM, José Aurimar dos Meu caminhar pela vida: da infância ao mundo da
IV CIPA/ 2010
Santos Pesquisa em Educação Matemática
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Educação matemática e estudos (auto)biográficos: um campo de investigação em construção
ALBUQUERQUE, Jacirene
Vasconcelos de; ALVES, Formação e docência de professores de Ciências e
Lourimara Farias Barros; Matemática: narrativas do passado para práticas
GONÇALVES, Terezinha Valim do presente e projeções futuras
Oliver
Narrativas de si e trajetórias
BOLOGNANI, Marjorie Samira
de formação no grupo de discussão-reflexão: a
Ferreira
professora Alexandra
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Adair Mendes Nacarato; Kátia Gabriela Moreira; Iris Aparecida Custódio
SILVA, Américo Junior Nunes da; O diário reflexivo do professor que ensinará
PASSOS, Cármen Lucia Matemática nos anos iniciais: o que revelam sobre
Brancaglion a formação inicial e sua futura prática profissional
SILVA; Fabio Colins da; JÚNIOR “Na minha época, a alfabetização Matemática era
Arthur Gonçalves Machado assim...”
ARAÚJO, Maria José Lopes de; Práticas docentes em Matemática: repercuções das
FRAIHA-MARTINS, France experiências de vida e formação
Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)Biográfica, Salvador, v. 04, n. 10, p. 21-47, jan./abr. 2019 45
Educação matemática e estudos (auto)biográficos: um campo de investigação em construção
Experiências e trajetórias de
EVANGELISTA, Maria Tereza
formação de ex-alunos do COLUNI: sob o prisma da
Fernandino
Matemática
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Adair Mendes Nacarato; Kátia Gabriela Moreira; Iris Aparecida Custódio
SILVA, Américo Junior Nunes da; Querido diário: o que revelam as narrativas sobre
PASSOS, Carmen Lucia ludicidade, formação e futura prática do professor
Brancaglion que ensina(rá) Matemática nos anos iniciais
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