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que as suas tarefas? Em um momento você está lendo e-mails e, quando cai
em si, está navegando pela internet vendo fotos, buscando livros ou
assistindo a vídeos de bichinhos?
A arte de “deixar para amanhã” se chama procrastinação. Ela tem causa,
efeito e algumas formas de ser driblada. Todos nós já passamos por isso
algumas vezes e sabemos que alguns dias são mais difíceis do que outros
para os mais distraídos.
Por isso, é preciso entender o que é a procrastinação, como ela funciona e
aprender a superar essa adversidade no dia a dia.
A procrastinação consiste no hábito de deixar tarefas ou decisões para
depois. Porém, é adiado apenas aquilo que exige um comprometimento
maior: os deveres, as decisões complexas e as atividades que não geram
prazer ou não trazem benefícios imediatos.
Ou seja, procrastinar é evitar ao máximo a responsabilidade, a pressão e o
peso emocional e psicológico que algumas situações, tarefas e
compromissos provocam na pessoa. Ninguém procrastina atividades
prazerosas.
Assim, a procrastinação somente acontece quando o indivíduo sente medo,
insegurança, ansiedade, falta de confiança e tem incertezas sobre o que
precisa fazer.
É possível classificar esse hábito como uma forma de autoproteção, mas que
se não for tratado, traz prejuízos.
Isso acontece porque quem procrastina acaba deixando de cumprir
obrigações e tarefas importantes para ter como prioridade aquelas de
menor importância.
Sendo assim, o indivíduo acaba perdendo prazos e compromissos, ficando
sobrecarregado e estressado.
Muitas vezes isso acontece depois de você elaborar uma meta para ser
alcançada, ou seja, um resultado que você deseja atingir, mas depois que
você traça tudo que precisa ser feito para atingir os resultados que você
deseja bate um desanimo.
Pois você percebe a quantidade de coisas que você precisa fazer para
alcançar os resultados que você quer.
E então por conta das crenças que você possui pode vir sentimentos de
incapacidade, impotência, incompetência etc.
E tudo isso é uma prova de que a peça da procrastinação está instalada na
sua mente, e que precisa ser substituída pela peça da produtividade.
Aproximadamente 20% das pessoas são procrastinadores crônicos. Para
essas pessoas, o comportamento atravessa todos os domínios da vida.
Há mais de um tipo de procrastinação.
Um deles é o quando a pessoa busca por algum tipo de excitação ou
emoção, esperando até o último minuto para viver uma corrida eufórica.
Outro tipo é aquele que adia tarefas por causa do medo do fracasso ou
mesmo do medo do sucesso, mas, em ambos os casos, estão muito
preocupados com o que os outros pensam deles.
Por último, são os incapazes de tomar uma decisão. Não tomar uma decisão
isenta-os da responsabilidade pelo resultado dos eventos.
Os custos da procrastinação são altos.
O ato de procrastinar afeta nossa saúde e principalmente bem estar, pois
não nos sentimos bem quando adiamos uma meta importante.
Pessoas que têm o costume de adiar, apresentam mais dores de cabeça, de
estômago e ficam doentes com mais frequência.
Além disso, procrastinar pode ocasionar aumento no nível de estresse,
baixando as defesas do sistema imunológico e abrindo espaço para doenças
infecciosas como resfriado ou gripe.
Outro comportamento de procrastinadores foi identificado pelo
Departamento de Psicologia da Universidade de Carleton, no Canadá, nesse
estudo.
Geralmente cuidados como a prática de exercícios físicos, alimentação
saudável e idas ao médico quando algo não está bem são frequentemente
postergados, podendo ocasionar danos futuros à saúde.
Além disso, a procrastinação pode interferir na sua vida profissional. É uma
lógica básica: como tudo é deixado para depois, o tempo que se tem para
realizar a demanda é menor. Sendo assim, os resultados entregues podem
ser incompletos ou mal feitos, isso se as obrigações forem cumpridas.
Com esse comportamento, a imagem que o profissional ganha é a de
alguém desorganizado e sem responsabilidade, que negligencia seus
afazeres.
Além dessa impressão ruim frente aos outros, procrastinar é uma forma de
autossabotagem. Também pode resultar em estresse, um sentimento de
culpa e vergonha por não ter cumprido com o que foi prometido, assim
como perda da produtividade.
A procrastinação não pode, em hipótese alguma, ser ignorada. É preciso
analisar as causas desses atrasos contínuos e encontrar formas de lidar com
essa adversidade.
Quando você se encontra assim, em momentos de adiar várias vezes a
mesma tarefa, o que você costuma fazer para resolver a situação?
Separamos algumas dicas que vão te ajudar a aumentar a sua produtividade
e deixar a procrastinação cada vez mais rara.
Acreditar que você deve esperar estar com bom humor para fazer algo é
uma armadilha que pode levar à procrastinação. Joseph Ferrari, um
professor de psicologia na Universidade DePaul, nos Estados Unidos,
descobriu que o pensamento “não estou com humor para cumprir X tarefa”
pode levar a um ciclo vicioso.
De acordo com Fuschia Sirois, professora e psicóloga na Universidade de
Sheffield, no Reino Unido, afirmam que se esquivar de uma atividade com a
desculpa “do humor” é um jeito de regular externamente as emoções. Sejam
elas, medo de falhar, de decepcionar os outros, de perder autoestima, de
não se sair perfeitamente etc.
Isso pode ser o suficiente para paralisar e impulsionar a pessoa a procurar
qualquer outra coisa para fazer além do que ela precisa – uma reação muitas
vezes instintiva.
Uma pesquisa corroborou a explicação da especialista e determinou que as
pessoas que têm habilidade de regular as emoções mais desenvolvida, e os
que aguentam mais as emoções desagradáveis, são menos propensos a
procrastinar.
Para parar de procrastinar, a psicóloga recomenda refletir sobre a razão real
do adiamento das tarefas, e recorrer a táticas de regulação emocional.
Entre as sugeridas, estão reformular o modo como você vê uma situação (os
psicólogos chamam de “reavaliação cognitiva”) ou nomear a emoção que
você está experimentando (“rotular”) – que ajudam a lidar com os
sentimentos estão desencadeando a procrastinação.
Esse ponto é bem compreensível: seu futuro é você quem faz. Para evitar a
ansiedade, as complicações, o estresse e tudo mais que acontece quando se
procrastina demais, há um exercício básico: se imagine em 3 meses, 1
semana, 2 dias, 5 horas, 30 minutos… para cada situação, um tempo se
adequa mais.
Se você precisa entregar um relatório ao final do dia e já sabe disso assim
que iniciou sua jornada de trabalho, pense no seu “eu futuro” tendo que
correr faltando 30 minutos para o expediente acabar.
Se, ao final da semana, acontecerá uma apresentação muito importante e
você precisa montar slides interessantes, pense no seu “eu futuro”
trabalhando de madrugada nela porque deixou para fazer no último
segundo.
Assim, fica muito mais fácil de ver quão desagradáveis serão as
consequências de se procrastinar – e ainda mais fácil de evitá-las. Ninguém
quer sofrer trabalhando.
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