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Uma oração coordenada é aquela que surge numa frase complexa e que não depende sintaticamente da
oração com a qual tem uma relação de coordenação (a). As orações coordenadas distinguem-se das subordinadas
na medida em que, em geral, não podem ser antepostas à oração com a qual surgem coordenadas (b).
Exs.: a) Regámos as flores e demos comida aos gatos.
b) *E demos comida aos gatos regámos as flores.
As orações coordenadas podem ser sindéticas ou assindéticas.
• Oração coordenada sindética — oração que é coordenada por intermédio de uma conjunção ou de uma
locução coordenativa; pode ser copulativa, adversativa, disjuntiva, conclusiva ou explicativa.
• Oração coordenada adversativa — oração iniciada por uma conjunção ou locução coordenativa adversativa e
que estabelece uma ideia de contraste face à oração com que surge coordenada.
• Oração coordenada disjuntiva — oração iniciada por uma conjunção ou locução coordenativa disjuntiva e
que transmite uma ideia de alternativa em relação à oração com a qual surge coordenada.
• Oração coordenada conclusiva — oração que se inicia com uma conjunção ou locução coordenativa
conclusiva e que apresenta uma conclusão em relação à oração com a qual surge coordenada.
• Oração coordenada explicativa — oração iniciada por uma conjunção explicativa e que exprime uma
justificação que legitima o ato de fala expresso pela oração com que surge coordenada.
Uma oração subordinada é aquela que surge numa frase complexa e que depende sintaticamente da oração
subordinante (a). Ao contrário das orações coordenadas, as orações subordinadas podem, em geral, ser
antepostas às orações subordinantes (b). Uma oração subordinada pode desempenhar a função sintática de sujeito
(c), de com-plemento — do nome (d), do verbo (e) e do adjetivo (f) — e de modificador — do nome (g), do grupo
verbal (h) e da frase (i).
• Oração subordinada substantiva relativa — Oração que é introduzida por um pronome relativo — quem,
o que, onde, quanto — que não tem um antecedente (isto é, expressão lexical que fosse recuperada).
Pode desempenhar a função sintática de sujeito (a), de complemento direto (b), de complemento indireto
(c), de complemento oblíquo (d) e de modificador do grupo verbal (e). As orações subordinadas
substantivas relativas podem ser finitas ou não finitas.
• Oração subordinada adverbial final — Oração que indica o objetivo da situação que é descrita na oração
subordinante e que desempenha a função sintática de modificador do grupo verbal. Pode ser finita (a) ou não
finita (b).
ORAÇÕES COORDENADAS
Subclasses Exemplos
Assindéticas Sinto-me quente, devo estar doente.
Copulativas Saí do trabalho e fui para casa.
Adversativas O telemóvel tem bateria, mas não funciona.
Sindéticas Disjuntivas Chovia ou nevava.
Conclusivas Estudei bastante para o teste, por isso tive boa nota.
Explicativas Liga o aquecedor, pois estou com frio.
ORAÇÕES SUBORDINADAS
Subclasses Exemplos
Completivas Ele pediu que lhe fizéssemos um favor.
Substantivas
Relativas Quem espera sempre alcança.
Relativas
Gosto da camisola que compraste.
restritivas
Adjetivas
Relativas
A Ana, que chegou hoje de viagem, está a descansar.
explicativas
Temporais Assim que me fui embora, ele chegou.
Causais O carro parou porque ficou sem gasolina.
Finais Amanhã encontramo-nos para resolver esse assunto.
Condicionais Se fores ao supermercado, traz leite.
Adverbiais
Apesar de não ter muita fome, podemos começar
Concessivas
a jantar.
Comparativas O teu irmão é mais alto do que tu.
Consecutivas Estava tanto frio que tremíamos.