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Ao rigoroso frio!
No capítulo “Mestre da Lei” do Sutra do Lótus está claro: “A pessoa que, de forma inteligente e secreta, explanar o Sutra do Lótus ou
um capítulo deste, mesmo para uma única pessoa, deve saber que é um emissário do Buda, serve ao Buda e realiza o trabalho do Buda”
(Sutra do Lótus – edição Soka Gakkai p. 357).
O benefício da pessoa que realiza o trabalho do Buda é in nito e imensurável, independentemente se o diálogo sobre o budismo leva,
ou não, a pessoa a entrar para a SGI.
Meu mestre, segundo presidente da Soka Gakkai, Jossei Toda, disse de maneira simples: “Não há ninguém neste ‘mundo saha’ que não
tenha preocupação ou di culdade. Por essa razão, o Buda não pode car sem incentivar as pessoas, e não pode deixar de salvá-las.
Este é o espírito de shakubuku”.
A atitude de se preocupar com os amigos, orar pela felicidade deles e dialogar faz pulsar espontaneamente o estado de buda em nós e
nos outros.
O presidente Toda disse ainda: “Esta prática da fé é exatamente o que as pessoas procuram e elimina a essência de suas a ições. O
importante são a coragem e a sinceridade. A sinceridade é o que toca o coração da outra pessoa”.
Em fevereiro de 2012, em Hokkaido — terra natal do presidente Toda — foi dada uma vigorosa partida da tradicional Reunião de
Shakubuku dos Jovens e será realizada em toda a província em mais de duzentos locais, reunindo a força jovem. É grande a expectativa
de personalidades de diversas áreas pelo nosso movimento solidário em nossa comunidade.
Na província de Miyagui, em Tohoku (nordeste do Japão),
onde se desenvolvem trabalhos de recuperação do terremoto
e tsunami de 2011, os companheiros se unem para dar um
grande passo na realização da Reunião de Jovens Soka.
decisões rmadas por uma pessoa, frente a frente com outra. Por essa razão, a condição necessária para um grande desenvolvimento
do kosen-rufu é criar pessoas movidas pelo juramento.
Thomas Edson, monarca da invenção e cuja data de nascimento coincide com a do presidente Toda, 11 de fevereiro, disse: “Tudo que
existe guarda um resplandecente diamante que, se for polido, se torna brilhante”. Todos os companheiros são preciosos valores
humanos como o diamante porque têm a missão de comprovar a grandiosidade da prática da fé.
Ao pensar na preciosidade dos membros, eu incentivei todos que lutavam sem descanso na linha de frente daquela campanha. Eu orei
com a máxima seriedade para manifestar a sabedoria para descobrir a melhor maneira de todos atuarem com disposição,
Eu era o mais jovem entre os líderes do Distrito Kamata. Eu não teria a atenção de ninguém se, de forma arrogante, tentasse reunir a
todos com intenção de orientá-los. Minha alternativa era mover-me até as pessoas, encontrar-me com elas e andar juntos,
enfrentando os ventos gelados. Determinei desa ar com total sinceridade, e fazer de cada reunião de palestra, de cada visita para
orientação individual e de cada carta de incentivos meus principais campos de batalha.
Se entre os membros houvesse aqueles com di culdade em realizar o shakubuku, eu apresentava meu próprio exemplo ou pedia para a
pessoa que me acompanhava fazer seu relato ou falar sobre os fundamentos do Budismo Nichiren, em vez de somente eu falar. Assim,
os membros foram aprofundando suas convicções e se tornando seguros. Entre eles, havia pessoas com idade acima da minha que
também se levantaram.
É uma sensação grati cante e promissora observar um membro da Divisão Sênior veterano, com idade na casa dos 40 anos,
manifestar coragem e se levantar em prol do shakubuku, mesmo enfrentando algum sofrimento. Essa coragem faz a pessoa extrair sua
valorosa energia vital para, junto com outra pessoa, sobrepujar os sofrimentos. Mesmo aqueles que até o momento não haviam falado
sobre a prática do budismo na vizinhança ou recuavam alegando não serem capazes de conversar por serem novos na prática da fé,
A união harmoniosa que nasce da atitude de prezar cada pessoa como única foi a força motriz da vitória da Campanha de Fevereiro.
Como Nichiren Daishonin diz: “Se estiverem unidos em itai doshin, Nichiren e seus discípulos, apesar de serem poucas pessoas,
realizarão sua grande missão da propagação do Sutra do Lótus e atingirão a iluminação” (WND, v. 1, p. 618).
Eu liderei a Campanha de Fevereiro dividindo meu coração com todos, para possibilitar às pessoas manifestarem todo o seu potencial
e formarem uma união harmoniosa por meio do respeito mútuo. Aos jovens, em especial, solicitei para que se lançassem na luta de
shakubuku com veteranos das Divisões Sênior e Feminina possuidores de uma grandiosa experiência de vida baseada da prática
Os companheiros de Kamata se empenhavam como um grande time. Diariamente, realizávamos reuniões de palestra com o
sentimento de eliminar o sofrimento e atribuir satisfação às pessoas. Certa vez, acompanhei um novo membro da Divisão Feminina
que estava determinado a realizar o shakubuku. Durante o percurso, suas pernas pareciam se retrair de tanta tensão. Para descontrair,
propus cantarmos uma canção da Soka Gakkai. Iniciamos com uma voz bem tímida, mas à medida que cantávamos a Canção do
Companheiro a disposição melhorava. Não houve sucesso no diálogo daquele dia, porém, encorajados, essa mesma integrante da
Divisão Feminina, mais tarde, concretizou muitos shakubuku.
O desejo de dialogar com o amigo próximo ou com um conhecido criou um redemoinho de alegria para plantar a semente a “quem
deseja ouvir a Lei” em todo o distrito e ninguém pode precisar para quantas centenas de pessoas foi plantada essa semente. No nal
daquele mês de fevereiro foi alcançado o inédito resultado de propagação para 201 novas famílias no Distrito Kamata. Cada pessoa
conseguiu derrubar sua própria “parede”. Ondas de vitória foram criadas por novas pessoas que manifestaram renovada energia num
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Rozilene Araujo
Portal BS
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