Anciao 2014 - 1trimestre

Revista do jan-mar 2014
Recursos para Líderes de Igreja

Exemplar Avulso: R$ 6,98. Assinatura: R$ 22,20
29347 - Revista do Ancião 1Trim 2014

VANDIR
Designer
Evangelismo da Editor
Amizade
C.Qualidade
Depto. Arte
sumário
Revista do
Aquisição da Revista do Ancião
Jun
O ancião que desejar adquirir esta revista
deve falar com o pastor de sua igreja ou com Recursos para Líderes de Igreja
o ministerial do Campo.
Uma publicação da
Igreja Adventista do Sétimo Dia
3 Editorial Ano 14 – No 53 – Jan-Mar 2014
Junto às pessoas Revista Trimestral – ISSN 2236-708X
4 O Papel do Ancião na Escola Sabatina Editor:

Entrevista com o pastor Edison Choque Nerivan Silva
Assistente de Editoria:
A
Lenice Faye Santos
6 Temos uma Missão o relat
O ciclo de discipulado é a plataforma 23 Conquistando Amigos Projeto Gráfico e Programação Visual:
Envolva-se no evangelismo da amizade Vandir Dorta Jr. Mateu
segura para a ação missionária da Foto da Capa:
cumpr
igreja e veja os milagres de Deus William de Moraes
Colaboradores Especiais: médio do pro

9 A Chave Indispensável 25 As Dimensões da Comunhão Carlos Hein e Rafael Rossi
Andar diariamente com Deus fortalece um Filho, e Ele
Manifestar simpatia e amizade pelo
os laços da verdadeira amizade
Colaboradores: quer dizer: De
próximo é refletir o amor de Cristo Jonas Arrais; Edilson Valiante; Jim Gal-
vão; Jair Garcia Gois; Leonino Santiago; predição de Is
10 Vamos Juntos 27 Ouvindo as Pessoas Geovane Souza; Antônio Moreira; Eliezer
Em momentos difíceis, o aconselhamento

Júnior; Horacio Cayrus; Eufracio Quispe; sença de Deus
Promover amizade entre Salomón Arana; Bolivar Alaña; Daniel
cristão reaviva a fé e a esperança Romero Marín; Pablo Elías Carbajal; Jeu çoar” (ver Co
os membros da Igreja Caetano; Carlos Sanchez.
v. 4, p. 129). O
13 Companheiros na Missão 30 Abraço que Salva Diretor Geral:
Atitudes simples mudam a vida das pessoas José Carlos de Lima proximidade
No desenvolvimento de líderes, a amizade Diretor Financeiro:
esse conceito
tem valor inestimável 32 Discípulos e Amigos
Edson Erthal de Medeiros
Redator-Chefe:
bitou entre
15 Esboços de Sermões Somos chamados para o discipulado e isso Rubens S. Lessa
inclui uma boa amizade encerra seu

Amplie os esboços com comentários Visite o nosso site:
www.cpb.com.br palavras de C
e ilustrações 34 Amizade versus Apostasia
Serviço de Atendimento que Estou co
22 De Coração a Coração Bons relacionamentos são essenciais para ao Cliente:
a conservação dos novos membros na igreja sac@cpb.com.br dos os dias ...”
Testemunho vivo
Revista do Ancião na Internet: Vindo a
www.dsa.org.br/anciao
Cristo Se apr
Todo artigo ou correspondência para

a Revista do Ancião deve ser enviado
ser humano.
para o seguinte endereço:
Caixa Postal 2600; 70279-970, Brasília,
lhos narram S
DF ou e-mail: ministerial@dsa.org.br a dia. Ellen G.
aprender dos
vador ia de ca
13 30 tando os trist
vras de paz a
braços, e as ab
CALENDÁRIO CASA PUBLICADORA BRASILEIRA
Editora dos Adventistas do Sétimo Dia
Rodovia Estadual SP 127, km 106
conforto às m
Data Evento Departamento Responsável Caixa Postal 34; 18270-970, Tatuí, SP avidade, Se ap
Sábado 4 Programa da Igreja Local Tiragem: 43.700 exemplares e aflição hum
Sábado 14 Programa da Igreja Local
VANDIR
Janeiro Exemplar Avulso: R$ 6,98 de outros. Ele
Sábado 18 Programa da Igreja Local Assinatura: R$ 22,20
Designer
Sábado 25 Programa da Igreja Local mida e bebid
Sábado 1 Programa da Igreja Local quem entrava
Editor Sábado 8 Programa da Igreja Local
Fevereiro Sábado 13-22 Programa 10 dias de Oração
Sábado 15 Programa 10 dias de Oração
C.Qualidade
Sábado 22 10 Horas de Jejum e Oração
Todos os direitos reservados.
Proibida a reprodução total ou
Sábado 1 Programa da Igreja Local parcial, por qualquer meio, sem
prévia autorização escrita do
Depto. Arte Sábado 8 Programa da Igreja Local autor e da Editora.
William de Moraes
William de Moraes
Março Sábado 15 Programa da Igreja Local

7178 / 29347
2 jan-mar 2014 Revista do Ancião

editorial
vista do
Junto às pessoas
para Líderes de Igreja
ma publicação da
dventista do Sétimo Dia
– No 53 – Jan-Mar 2014
imestral – ISSN 2236-708X
Editor:
Nerivan Silva
istente de Editoria:
A
enice Faye Santos
o relatar o nascimento de Jesus, o evangelista Em 2014, a Igreja Adventista na América do Sul es-
fico e Programação Visual:
Vandir Dorta Jr. Mateus diz que “tudo isto aconteceu para que se tará empreendendo grandes projetos evangelísticos.
Foto da Capa:
andir Dorta Jr. sobre foto cumprisse o que fora dito pelo Senhor por inter- O Pr. Erton Köhler, líder da igreja para a América do Sul, con-
William de Moraes
médio do profeta: Eis que a virgem conceberá e dará à luz clama a participação da igreja em todos os seus segmentos
boradores Especiais:
s Hein e Rafael Rossi
um Filho, e Ele será chamado pelo nome de Emanuel (que ao afirmar: “Nosso foco para 2014 é compartilhar ‘A Única
Colaboradores:
quer dizer: Deus conosco)” (Mt 1:22, 23). No contexto da Esperança’, que está em Cristo Jesus. Nesta visão, vamos tra-
s; Edilson Valiante; Jim Gal- predição de Isaías, “O sinal de Emanuel testificaria da pre- balhar fortemente com o evangelismo da amizade que, por
rcia Gois; Leonino Santiago;
uza; Antônio Moreira; Eliezer sença de Deus com Seu povo para guiar, proteger e aben- sua eficácia, alcança o maior número de pessoas com bons
cio Cayrus; Eufracio Quispe;
rana; Bolivar Alaña; Daniel çoar” (ver Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, resultados e melhora a conservação dos membros na igreja.”
rín; Pablo Elías Carbajal; Jeu
ano; Carlos Sanchez. v. 4, p. 129). O nome Emanuel evoca o pensamento de De fato, aproximar-se das pessoas é a chave que abre
Diretor Geral: proximidade (ver 1Rs 8:57; Sl 46:7, 11). João completa a porta para evangelizá-las. Isso poderá ocorrer por meio
osé Carlos de Lima
iretor Financeiro:
esse conceito ao dizer que “o Verbo Se fez carne e ha- de um abraço solidário ao receber alguém na igreja.
on Erthal de Medeiros
Redator-Chefe:
bitou entre nós,” (Jo 1:14). Implicitamente, Mateus Também poderá ocorrer por meio de circunstâncias que
Rubens S. Lessa encerra seu evangelho com a ideia de Emanuel nas requerem aconselhamento. Ou por assistir a alguém
isite o nosso site: palavras de Cristo: “E eis num momento trágico
www.cpb.com.br
que Estou convosco to- “Cristo, por sua aproximação e amizade da vida. Além disso, no
viço de Atendimento
ao Cliente: dos os dias ...” (Mt 28:20). convívio diário com os
sac@cpb.com.br
Vindo ao mundo, com as pessoas, indica o caminho novos membros da igre-
do Ancião na Internet:
Cristo Se aproximou do seguro para o evangelismo eficaz.” ja, o índice de apostasia

w.dsa.org.br/anciao
o ou correspondência para
ser humano. Os Evange- poderá ser reduzido.
o Ancião deve ser enviado
o seguinte endereço:
lhos narram Seu envolvimento com as pessoas no dia As pessoas precisam ver e sentir os aspectos práticos
al 2600; 70279-970, Brasília, a dia. Ellen G. White escreveu: “Valiosas lições podemos do evangelho. Isso envolve nossa comunhão diária com
ail: ministerial@dsa.org.br
aprender dos métodos de trabalho de Cristo. Nosso Sal- Deus. Como diz o Pr. Miguel Pinheiros, “A comunhão é
vador ia de casa em casa, curando os enfermos, confor- o alicerce que fundamenta a verdadeira amizade. Em
tando os tristes, consolando os aflitos, e dirigindo pala- razão das necessidades sociais, psíquicas e espirituais, é
vras de paz aos abatidos. Ele tomava as criancinhas nos necessário que essa base seja confiável. O exemplo de co-
BLICADORA BRASILEIRA
braços, e as abençoava e dirigia palavras de esperança e munhão e amizade dado por Cristo é o caminho seguro
Adventistas do Sétimo Dia
Estadual SP 127, km 106
conforto às mães cansadas. Com infatigável ternura e su- para uma vida significativa.”
tal 34; 18270-970, Tatuí, SP avidade, Se aproximava de todas as formas de infortúnio O evangelismo da amizade levará a igreja a buscar as
em: 43.700 exemplares e aflição humanos. Não em Seu próprio proveito, mas no pessoas onde elas se encontram. O hino 315 do Hinário
mplar Avulso: R$ 6,98 de outros. Ele trabalhava. Era o Servo de todos. Sua co- Adventista diz: “Muitos aguardam palavras de amor, sim, VANDIR
ssinatura: R$ 22,20 Designer
mida e bebida era levar esperança e forças a todos com ajuda hoje a alguém! Inda que seja pequeno o favor,
quem entrava em contato” (Beneficência Social, p. 59, 60). sim, ajuda hoje a alguém.”
Retomando o conceito de Emanuel, Cristo Se faz pre- Editor
sente hoje na sociedade por meio de Sua igreja. Ela pre-

Nerivan Silva cisa ser amistosa e solidária no meio social em que está. C.Qualidade
Todos os direitos reservados.
Proibida a reprodução total ou Editor Lembre-se: “Se nos humilhássemos perante Deus, e fôsse-
parcial, por qualquer meio, sem
prévia autorização escrita do
autor e da Editora. mos bondosos e corteses e compassivos e piedosos, have- Depto. Arte
William de Moraes
ria uma centena de conversões à verdade onde agora há

7178 / 29347 apenas uma” (Ellen G. White, Beneficência social, p. 86).
Revista do Ancião jan-mar 2014 3

ENTREVISTA
Com sua
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Pr. Edison Choque Fernández
motivação
O papel
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maneiras
esse depa
do ancião
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Cedida pelo entrevistado
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da igreja.
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Pastor Edison Choque Fernán- 1853. Louvamos a Deus por esse even- deira piedade e pureza; para que haja a de anci
dez é natural do Peru. Fez seus to marcante na história do adventismo. real progresso religioso; para que o te- dro escre
estudos de graduação e mes- mor do Senhor circule pela escola; para de Deus
trado em Teologia na Universidade Atualmente, quais são as necessidades que diretor e dirigentes não se satisfa- (1Pe 5:2, N
Peruana Union (UPeU), Ñaña, em Lima. da Escola Sabatina, em sua opinião? çam com um processo morto, formal,
É casado com Ruth Leon e tem dois Penso que as necessidades variam mas coloquem em ação todos os meios Qual é a i
filhos: Kevin, 21 anos, formando em de lugar para lugar. Em alguns lugares, possíveis a fim de que a escola se torna no min
Teologia e Mercy, 20 anos, estudante de talvez a necessidade seja a pontualida- ne a mais nobre e eficiente no mundo. Esse
fisioterapia no IAENE. O Pastor Edison de dos alunos e também do professor. Deve ser esse o objetivo e ambição muitas op
Choque trabalhou em vários lugares Em outros, o estímulo para a aquisição de todo obreiro da escola” (Conselhos exercício
no Peru, como pastor distrital e líder de e estudo da Lição, talvez seja a neces- sobre a Escola Sabatina, p. 162). te escreve
departamento. No Brasil, trabalhou nos sidade mais urgente. Entretanto, de vasto cam
Estados do Rio Grande do Norte e Bahia forma geral, a Escola Sabatina tem a Como o ancião pode contribuir para o mente cu
VANDIR (União Nordeste Brasileira) e atualmen- urgente necessidade de reavivamen- fortalecimento da Escola Sabatina? juventude
Designer
te é o Diretor de Escola Sabatina e Mis- to e reforma na vida de seus alunos. Na igreja local, entre as várias res- ao Senho
são Global na Divisão Sul-Americana. Ellen G. White escreveu: “É essencial ponsabilidades do ancião, é de extre- Sua causa
Editor
ter ordem, mas a par de nossas regras ma importância o apoio que ele deve deve have
Ancião: O que a Escola Sabatina cele- e regulamentos, temos necessidade de prestar aos diversos departamentos. discernind
C.Qualidade brou em 2013? muito mais conhecimento espiritual. A Escola Sabatina é um dos principais to está a
Pr. Edison: Como igreja, celebramos os Necessitamos de poder vivificante, ze- departamentos da igreja. Ela objetiva com os an
Depto. Arte 160 anos da Escola Sabatina. A primeira loso entusiasmo e verdadeiro ânimo, a nutrição espiritual dos membros por pessoas p
Escola Sabatina foi realizada na casa de para que nossas Escolas Sabatinas se meio do estudo da Lição que equivale ponsabilid
Tiago White, Rochester, Nova York, em encham de uma atmosfera de verda- a estudar a Bíblia de modo sistemático. da Escola

Com sua presença a tempo, o incenti- lugar em que, por meio de viva comu- o elemento pessoal. Em Seu ensino,
vo aos líderes desse departamento e a nhão com Deus, homens e mulheres, Cristo tratava com as pessoas individu-
motivação aos membros para que es- jovens e crianças sejam preparados pa- almente. Unam-se a elas em amorável
tejam sempre na Escola Sabatina, são ra servir de força e bênção para a igreja. simpatia, visitando-as em seu lar” (Con-
maneiras pelas quais o ancião fortalece Tanto quanto sua capacidade permitir, selhos Sobre Escola Sabatina, p. 73, 76).
esse departamento da igreja. devem ir de força em força, ajudando a Na Escola Sabatina, o ancião também
igreja a avançar para cima e para fren- pode desenvolver o sentido de comu-
O ministério do ancião abrange todas te” (Conselhos Sobre a Escola Sabatina, nidade que é elemento importante em
as áreas da igreja, mas qual é a função p. 11). Na Escola Sabatina, o ancião ins- suas atividades como líder espiritual.
principal? trui, aconselha, administra, nutre espi- Tudo isso é importante. Mas, acima de
O ministério do ancião em sua con- ritualmente o rebanho, estimula a ação tudo, o ancião precisa ser um exemplo
gregação se fundamenta em dois pila- missionária e ajuda a preparar pessoas de piedade diante de seu rebanho. Isso
res: administração e pastorado. A área para o batismo. está diretamente ligado à sua devoção
administrativa consiste no gerencia- e comunhão com Deus.
mento da igreja, envolvendo os assun- O ancião substitui ao professor da Es-
tos burocráticos próprios da estrutura cola Sabatina? De que maneira o ancião poderá esti-
eclesiástica, orientação e estímulo aos Não se trata de substituir um ou ou- mular o evangelismo da amizade em
departamentos, na realização das ce- tro. Em muitas igrejas, o ancião é pro- sua igreja por meio da Escola Sabatina?
rimônias e o aconselhamento. A área fessor da Escola Sabatina. Ele tem sob A Escola Sabatina é um campo
pastoral está diretamente ligada ao sua supervisão uma classe ou unidade. missionário promissor. Estudos com-
discipulado com compromisso missio- Esse campo de ação já proporciona ao provam que boa parte dos membros
nário, crescimento e nutrição espiritual ancião grandes possibilidades de exer- da igreja fortaleceu sua vida espiritual
da igreja. Nesse aspecto, o ancião de- cer atividades pastorais em sua igreja. na classe da Escola Sabatina. Ela exer-
sempenha forte liderança espiritual. Evidentemente, seu ministério vai além ce papel importante na vida da igreja.
Uma das necessidades da igreja hoje é de uma única classe na Escola Sabatina. Uma de suas metas é a nutrição espi-
que haja a de anciãos-pastores. O apóstolo Pe- Dependendo da igreja, e se há possibi- ritual de seus alunos. O ancião pode
que o te- dro escreveu: “Pastoreiem o rebanho lidade, é importante que tenha um an- transformar sua unidade de ação em

cola; para de Deus que está aos seus cuidados” cião em cada unidade da Escola Saba- agência divulgadora do evangelismo
e satisfa- (1Pe 5:2, NVI). tina ainda que ele não seja o professor. na igreja, e estimular outras a fazer o
o, formal, mesmo. A Escola Sabatina é um celei-
os meios Qual é a importância da Escola Sabati- No aspecto prático, como o ancião po- ro de amizade que se tornará cada vez
ola se torna no ministério do ancião? de exercer seu pastorado na unidade mais uma agência de capacitação para
o mundo. Esse departamento proporciona da Escola Sabatina? a ação missionária.
ambição muitas oportunidades ao ancião para o Todo líder precisa lembrar que
Cedida pelo entrevistado
Conselhos exercício de suas funções. Ellen G. Whi- seus liderados são seres humanos
). te escreveu: “Há, na Escola Sabatina, um cuja estrutura abrange os aspectos fí-
vasto campo que precisa ser diligente- sico, mental e espiritual. São pessoas
uir para o mente cultivado, a saber, inspirar nossa caracterizadas por necessidades que
atina? juventude a se entregar inteiramente precisam ser satisfeitas. Lembre-se o VANDIR
Designer
árias res- ao Senhor, para ser por Ele usada em ancião de que, pastoralmente, o aten-
de extre- Sua causa. Em nossas Escolas Sabatinas dimento precisa ser personalizado. Isso
ele deve deve haver zelosos e fiéis obreiros que, implica em contato com as pessoas por Editor
amentos. discernindo sobre quem o Espírito San- meio de visitação aos lares. Cristo foi o
principais to está atuando, vigiem e cooperem maior exemplo de cuidados pastorais. C.Qualidade
objetiva com os anjos de Deus na conquista de Ele chamou e capacitou Seus alunos
mbros por pessoas para Cristo. Há sagradas res- para a grande obra que tinha reserva- Depto. Arte
equivale ponsabilidades confiadas aos obreiros do para eles. Ellen G. White escreveu:
temático. da Escola Sabatina, e esta deve ser o “Em todo verdadeiro ensino é essencial Pastor Edison Choque e sua esposa Ruth.

evangelismo da amizade
de fora. Com a
Temos uma missão

mos os que es
Nosso des
temente que e
demos nos d
rizar outras c
O ciclo de discipulado é a plataforma segura interessantes,

mos de conce
para a ação missionária da igreja prioridades (
programas, p
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“A igreja não
uma frota de
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antes, preciso
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fortes. Vamos
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ousada no cum
G. White afirm
cê] nunca alca
do que a que
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enho muita alegria de pertencer a Compramos propriedades, estabelece- dentro e redobrar os esforços para al- seu alvo e, pas
© DreamFinder | Fotolia
uma igreja que tem clara sua mis- mos centros de influência e desenvolve- cançar aqueles ainda estão fora. Ellen G. forços doloro
são e permanentemente renova o mos projetos especiais em áreas difíceis White nos adverte: “A principal mensa- suba até ao to
compromisso de cumpri-la. Basta olhar (secularismo, elitismo). Tudo isso é ape- gem que fui encarregada de transmitir- [...] Insista com
para o que Deus tem feito ao levantar o nas o começo de um movimento que de- lhes, é: Preparem-se, preparem-se para reta, e então a
exército da igreja para compartilhar es- ve continuar nos próximos anos. Precisa- o encontro com o Senhor” (Testemunhos auxiliares, nã
perança aos 313 milhões de habitantes mos crescer entre os diferentes níveis de Seletos, v. 3, p. 341). nós possibilid
do território da Divisão Sul-Americana. pessoas e estabelecer igrejas em regiões discerne” (Par
Em 2013, tivemos dois grandes de- e locais estratégicos, tornando-as acessí- Foco da Missão Nosso foc
safios: Alcançar cada casa com o livro veis às pessoas que buscamos alcançar. No coração desta missão está nos- A Única Espera
missionário A Grande Esperança e am- Afinal, como afirmou o evangelista Billy sa visão de discipulado. A esse respeito sus. O salmis
pliar a presença da igreja nos grandes Graham: “A Bíblia não manda que os temos falado; promovemos a missão, Deus, ó minh
centros urbanos. Como resultado, Deus pecadores procurem a igreja, mas que a para ela capacitamos e insistimos em porque dEle
VANDIR nos deu muito mais do que esperáva- igreja procure os pecadores.” demonstrar que ela é o caminho para (Sl 62:5). “Há g
Designer
mos. Distribuímos 60 milhões de livros Como igreja, estamos cumprindo ter uma igreja mais profunda, receptiva Cristo seja pr
impressos e mais de 20 milhões em nossa missão ao buscar e alcançar mui- e frutífera. São três princípios simples:
Editor
formato digital. Como temos cerca de tas pessoas com a mensagem de espe- comunhão, relacionamento e missão.
70 milhões de residências, acredito que rança. Mas, você sabe, realmente, qual À medida que levamos cada membro a
C.Qualidade alcançamos a maioria delas com uma é essa missão? É simples. Ela precisa experimentá-los, estamos cumprindo a
mensagem forte, inspirada e própria estar sempre diante de nossos olhos de missão de maneira completa. Com a ên-
Depto. Arte para estes últimos dias. forma clara: “Preparar um povo para o fase na comunhão, aprofundamos os que
Divulgação DSA
A presença adventista foi ampliada encontro com o Senhor.” Essa é nossa já estão dentro. Com a ênfase no relacio-
nas 80 maiores cidades de nosso território. missão! Envolve cuidar dos que já estão namento, integramos os de dentro e os

de fora. Com a ênfase na missão, alcança- rança” (Ellen G. White, Mensagens Esco- a. Dia dos Amigos da Esperança em
mos os que estão fora. lhidas, v. 1, p. 360). “O calvário é a nossa 12/4 e Semana Santa de 13-20/4.
Nosso desafio é recordar permanen- única esperança neste mundo, e será o b. Impacto Esperança no dia 31/5,
temente que este é o nosso foco. Não po- nosso tema no mundo por vir” (Ellen G. entregando o livro “A Única Esperança”,
demos nos dispersar, distrair nem prio- White, A Verdade Sobre os Anjos, p. 206). escrito pelo Pr. Alejandro Bullón, em cada
rizar outras coisas que, embora sejam casa. A distribuição deve ser integrada ao
interessantes, não são fundamentais. Te- Estratégia Evangelística impacto de ações na comunidade.
mos de concentrar nesta missão nossas Dentro dessa visão, vamos trabalhar c. Dois batismos especiais como re-
prioridades (tempo, recursos, projetos, fortemente com o evangelismo da amiza- sultado da atuação das frentes missioná-
programas, promoções) e os melhores de que, por sua eficácia, alcança o maior rias. O Batismo das Primícias em 19-20/4
talentos. Afinal, como disse alguém: número de pessoas com bons resultados e o Batismo da Primavera em 27-28/9.
“A igreja não é um clube de iates, mas e melhora a conservação dos membros Todos os batizados nestes e nos demais
uma frota de barcos de pesca.” na igreja. A atividade principal será o Dia batismos precisam ser envolvidos ime-
Com base nesta visão de discipulado, dos “Amigos da Esperança”, no sábado diatamente no Ciclo do Discipulado.
desejo lhe apresentar o desafio da igreja 12/4. Vamos motivar cada adventista a: d. Evangelismo de colheita, envol-
na Divisão Sul-Americana para 2014. Mas 1. Convidar um parente, amigo, vendo todos os pastores do território
antes, preciso desafiar você a continuar colega de profissão ou de estudos, da DSA. Cada pastor realizará uma cam-
avançando unido com o programa da ex-adventista ou alguém que foi conta- panha de colheita em seu distrito e os
igreja, porque unidos, sempre somos mais tado e indicado pela Rede Novo Tempo, demais pastores (administradores, de-
fortes. Vamos seguir clamando pelo poder para um programa especial na igreja e partamentais, capelães, redatores, pro-
do Espírito Santo e atuando de maneira depois para uma refeição em casa. fessores, apresentadores de rádio e TV),
ousada no cumprimento da missão. Ellen 2. Apresentar um DVD especial, realizarão uma campanha em alguma
G. White afirma: “Lembre-se de que [vo- criando uma ponte para o testemunho igreja, próximo ao seu local de trabalho.
cê] nunca alcançará mais elevada norma pessoal e convite para a programação de Para os países hispanos, 15-22/11. No
do que a que se propuser. Fixe, pois, alto Semana Santa que terá início nas casas e Brasil, 22-29/11.
orços para al- seu alvo e, passo a passo, embora com es- pequenos grupos, e que será concluída O programa geral está estruturado
© DreamFinder | Fotolia
o fora. Ellen G. forços dolorosos, abnegação e sacrifício, na igreja. sobre a visão do discipulado. Esta é nossa

ncipal mensa- suba até ao topo a escada do progresso. 3. Continuar acompanhando os ami- base. Portanto, todo o planejamento, in-
de transmitir- [...] Insista com resolução na direção cor- gos, estudando a Bíblia e levando-os à clusive o de sua igreja, precisa convergir
arem-se para reta, e então as circunstâncias serão seus decisão pelo batismo. para fortalecê-la. Não podemos disper-
(Testemunhos auxiliares, não empecilhos. Há perante Cada iniciativa está resumida a se- sar energias com ações desconectadas e
nós possibilidades que nossa débil fé não guir, de forma bem simples. Por favor, independentes. Por isso, precisamos agir
discerne” (Parábolas de Jesus, p. 331, 333). integre sua igreja em cada uma delas. unidos e dentro do foco.
Nosso foco para 2014 é compartilhar A. Comunhão: Cada discípulo de- Vamos orar e trabalhar para que
são está nos- A Única Esperança, que está em Cristo Je- dicando ao Senhor a primeira hora de todo este movimento de discipulado e
esse respeito sus. O salmista escreveu: “Somente em cada dia. Ênfase nos 10 dias de oração, evangelismo integrado seja um gran-
os a missão, Deus, ó minha alma, espera silenciosa, de 13-22/02, concluindo com as 10 horas de passo no cumprimento de nossa
nsistimos em porque dEle vem a minha esperança” de jejum e oração, na igreja, no dia 22/02. missão. Está em suas mãos conduzir a
caminho para (Sl 62:5). “Há grande necessidade de que B. Relacionamento: Cada membro igreja nesta direção, pois ela sempre VANDIR
Designer
nda, receptiva Cristo seja pregado como a única espe- da igreja participando em um peque- acompanha seu líder! John Wesley, o
pios simples: no grupo. Ênfase na multiplicação dos grande reformador inglês, recomen-
o e missão. pequenos grupos e protótipos. O grande dou: “Ore como se tudo dependesse Editor
da membro a dia da multiplicação será 9/8. Cada igreja de Deus e trabalhe como se tudo de-
cumprindo a Erton Köhler pode fazer uma cerimônia especial para pendesse de você.” Desta forma, va- C.Qualidade
ta. Com a ên- Presidente da Divisão celebrar o nascimento dos novos peque- mos fazer a obra de Deus, usando os
Sul-Americana
damos os que nos grupos. métodos dEle e, sem dúvida, vamos Depto. Arte
Divulgação DSA
se no relacio- C. Missão: Cada Adventista levan- alcançar os resultados que Ele deseja
e dentro e os do, pelo menos, uma pessoa a Jesus. para Sua igreja.

Ac
Manife
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U
m esfo
tem q
vação
foi despertad
pessoas só p
diante atos d
É necessário s
necessidades
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çoar a outros
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VANDIR Amor pur
Designer
o que foi ex
vida de Cristo
Editor
C.Qualidade
Depto. Arte
A. F. C.
especial
A chave indispensável
Manifestar simpatia e amizade pelo próximo
é refletir o amor de Cristo
U
m esforço sincero e perseverante fume. Como o vaso de alabastro partido Cristo chamava os rejeitados, os pu-
tem que ser feito em favor da sal- por Maria, ele enche a casa toda com a blicanos e pecadores, os desprezados
vação daqueles em cujo coração fragrância. Eloquência, conhecimento pelos povos, e por Sua amorável bonda-
foi despertado algum interesse. Muitas da verdade, talentos raros, misturados de os compelia a se aproximarem dEle.
pessoas só podem ser alcançadas me- com amor, constituem todos eles pre- A classe que Ele nunca favorecia era a
diante atos de desinteressada bondade. ciosas dotações. Mas somente a habi- daqueles que ficavam à parte na própria
É necessário socorrer primeiramente suas lidade, talentos somente, ainda que os estima, e menosprezavam os outros.
necessidades materiais. Ao verem evi- mais escolhidos, não podem tomar o O Senhor é honrado pelos nossos
dências de nosso desinteressado amor, lugar do amor. atos de misericórdia, pelo exercício de
é-lhes mais fácil crer no amor de Cristo. O amor que é inspirado pelo amor compenetrada consideração pelos desa-
Qualquer que seja a fé, ninguém tem que temos em Jesus verá em cada pes- fortunados e angustiados. As viúvas e os
verdadeiro amor a Deus se não manifes- soa, rica ou pobre, um valor que não po- órfãos necessitam mais que simplesmen-

tar amor desinteressado pelo seu irmão. de ser medido pela estimativa humana. te nossa caridade. Necessitam de sim-
Mas nunca poderemos possuir esse es- O mundo desaparece na insignificância patia, cuidado, palavras de compaixão
pírito apenas tentando amar os outros. em comparação com o valor de uma e mão ajudadora que os coloque onde
O que é necessário é o amor de Cristo pessoa. O amor que Deus revelou pelo possam aprender a se ajudarem a si mes-
no coração. Quando o eu está imerso em homem está além de qualquer computa- mos. Toda obra feita pelos que neces-
Cristo, o amor brota espontaneamente. ção humana. É infinito. E o instrumento sitam de auxílio é como se fosse feita a
A perfeição de caráter do cristão é alcan- humano que participa da natureza divi- Cristo. Em nosso esforço para saber como
çada quando o impulso de auxiliar e aben- na, amará como Cristo amou e trabalhará ajudar o desafortunado, devemos estu-
çoar a outros brotar constantemente do como Ele trabalhou. Haverá uma natural dar a maneira pela qual Cristo trabalhou.
íntimo – quando a luz do Céu encher o compaixão e simpatia que não falhará Ele não Se recusou a trabalhar pelos que
coração e for revelada no semblante. nem se desencorajará. Esse é o espírito cometiam erros. Suas obras de misericór-
Amor puro, santificado, amor como que deve ser animado a prevalecer em dia foram realizadas por todas as classes, VANDIR
Designer
o que foi expresso nas atividades da cada coração e a ser revelado em cada quer justos quer injustos.
vida de Cristo, é como um sagrado per- vida. Esse amor só pode existir e ser con- Se nos humilhássemos perante Deus,
servado santo, refinado, puro e elevado e fôssemos bondosos, corteses, compas- Editor
mediante o amor no coração por Jesus sivos e piedosos, haveria uma centena
Ellen G. White Cristo, nutrido pela diária comunhão com de conversões à verdade onde agora há C.Qualidade
Deus. Toda frieza da parte dos cristãos é apenas uma.

uma negação da fé. Mas esse espírito se Depto. Arte
derreterá diante dos brilhantes raios do Ellen G. White; extraído do livro

amor de Cristo revelado em seu seguidor. Beneficência Social, p. 81-86
A. F. C.

ma pesquisa m
Vamos juntos
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Designer
do atividades como: seminários vezes o tema da amizade é apresenta- lhes ensine bem e um lugar onde possam positiva ou ne
para casais, retiros espirituais, do ou estudado na igreja. A construção encontrar amigos.
Editor
semanas de oração, cursos de saúde de relacionamentos saudáveis é algo da
e muitos outros eventos considerados maior relevância e contribui para intensi- Fatores de Influência
C.Qualidade relevantes para a vida espiritual dos ficar o bem-estar dos membros da igreja. Uma pesquisa feita em abril de 2005
membros. Os sermões, em sua maioria, No contexto social da igreja, dois fa- pela Organização Gallup revelou que,
normalmente procuram abordar temas tores que levam as pessoas a frequentar além de membros da família, 39% dos
© FotolEdhar | Fotolia
Depto. Arte
diversos como: doutrina, família e ou- mais a igreja são: qualidade do ensino e entrevistados disseram que seu “melhor
tros tópicos importantes. Sem dúvida, qualidade dos relacionamentos. As pes- amigo” frequenta a mesma igreja. A mes-
A. F. C.

ma pesquisa mostrou que, quando os me- possuem? As palavras podem libertar ou de escutar quem fala; é compreender a
lhores amigos frequentam a mesma con- oprimir, curar ou ferir, alegrar ou entriste- pessoa que se expressa; entender a men-
gregação, participam mais regularmente cer, matar ou dar vida, aliviar ou angustiar, sagem transmitida; assimilar o que é dito
dos cultos do que os solitários. Isso corres- incentivar ou esmorecer, fazer rir ou cho- por palavras, atitudes, gestos ou silêncio;
ponde a 72% dos entrevistados que dizem rar, amar ou odiar, unir ou separar e tantas perceber a grandeza da essência da co-
que, pelo menos uma vez por semana vão coisas mais. Nossas palavras espalham be- municação e do diálogo; e alcançar a ple-
aos cultos, em comparação com 51% cujo nefícios ou malefícios na vida das pessoas. nitude do relacionamento humano.
melhor amigo frequenta uma igreja dife- Depende da maneira de serem proferidas.
rente. Interessante é que 84% afirmaram Muitas vezes queremos falar algo, mas 3. Ter empatia
que, quando os melhores amigos estão na a forma ou o momento, ou nossa expres- A palavra empatia se origina do ter-
mesma igreja, eles se sentem mais conec- são acaba nos traindo. Falar com paixão, mo grego empátheia, que significa entrar
tados com a congregação. com os olhos, com os gestos, com o silên- no sentimento. A primeira condição será,
Se a amizade é tão importante na vida cio e com o coração parece ser um dos se- portanto, sermos receptivos aos outros
da igreja, pastores e anciãos deveriam enfa- gredos de saber falar: “Nenhuma palavra e simultaneamente à nossa totalidade
tizar este tema e administrar a igreja de tal torpe saia da boca de vocês, mas apenas interior. A empatia nos ajudará a nos li-
maneira que criem uma atmosfera amigá- a que for útil para edificar os outros, con- bertar dos nossos padrões rígidos e re-
vel entre os membros. A chave que faz com forme a necessidade, para que conceda petitivos. É preciso derrubar as barreiras
que uma pessoa seja bem-sucedida na vida graça aos que ouvem” (Ef 4:29, NVI). que nos impedem de fazer um contato
e outra não, embora ambas tenham o mes- É fundamental prestar atenção e ter mais direto e espontâneo com o outro
mo nível de inteligência e educação, é a “presença de espírito” para saber falar a pa- sem nos confundirmos com ele.
capacidade de fazer amigos e manter bons lavra correta no momento oportuno e de As pessoas precisam se sentir com-
relacionamentos. modo adequado. Salomão escreveu: “Co- preendidas. Precisamos entender o outro
Tanto no mundo dos negócios como mo maçãs de ouro em salvas de prata, as- a fim de adotarmos uma atitude positiva.
na igreja, a amizade é um impulso para sim é a palavra dita a seu tempo” (Pv 25:11). A empatia é essa forma de participação
o sucesso. É o elemento por excelência Há ainda outra situação: quando a palavra efetiva que nos leva a entender melhor
na construção dos relacionamentos, uma mais forte é o silêncio. Quantas vezes fala- os outros. Precisamos nos colocar no lu-
vez que engloba caráter e maturidade mos demais! Falamos o que não sabemos, gar do outro, tentar ver as coisas da pers-

espiritual, e revela o que Deus está reali- falamos para a pessoa errada, no momen- pectiva do outro.
zando em nossa vida. to inoportuno e de forma inadequada. Lamentavelmente, em razão do
ritmo de vida e as responsabilidades
Características Importantes 2. Ouvir da administração da igreja, há poucas
Existem várias características e ha- Fortalecemos nossos relacionamen- oportunidades de servir às pessoas, de
bilidades relacionadas com o mundo da tos e valorizamos as pessoas quando pa- conhecê-las e de tratá-las devidamente.
administração, dos relacionamentos e ramos para ouvi-las. Certamente, escutar Nesse contexto, a empatia se converte
das amizades. De forma especial, quero e silenciar são elementos relevantíssimos em um elemento fundamental que nos
destacar três deles: nos relacionamentos humanos. Todo rela- enriquece e nos identifica melhor como
cionamento exige atenção solidária, com seres humanos e como cristãos.
1. Falar o objetivo de entender os pensamentos, Sem dúvida, a amizade é elemento im-
ma igreja que Você já refletiu e pensou sobre a força sentimentos e desejos de outra pessoa. portante e indispensável em qualquer tipo VANDIR
Designer
onde possam positiva ou negativa que nossas palavras Aprender a ouvir pode ser tão difícil de administração. Ela ensina lições de le-
quanto aprender uma língua estrangeira, aldade, tolerância, companheirismo e fra-
mas é necessário quando queremos valo- ternidade. A amizade se fundamenta no Editor
a rizar quem é importante para nós. princípio do amor. Isso aponta para o cará-
abril de 2005 Jonas Arrais Na comunicação, saber ouvir é, talvez, ter de Cristo. Quando Ele Se revela em nós, C.Qualidade
revelou que, Secretário Ministerial o fator mais importante para o sucesso passamos a amar as pessoas e nos torna-
Associado na
ília, 39% dos no diálogo. E, ao mesmo tempo, um dos mos verdadeiros líderes espirituais. Então,
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Associação Geral Depto. Arte
e seu “melhor aspectos mais negligenciados durante o o que sua vida e maneira de administrar a
igreja. A mes- processo. Saber ouvir transcende o ato igreja estão revelando sobre você?
A. F. C.

Compartilhe com seus amigos, o amor demonstrado na cruz
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Mari Baroni / Imagem: Fotolia
VANDIR Certamente,
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Depto. Arte
Ligue: Acesse: livro “Dez Err
/casapublicadora 0800-9790606 www.cpb.com.br Cometer”, diz
*Horários de atendimento: Segunda a quinta, das 8h às 20h – Sexta, das 8h às 15h45 / Domingo, das 8h30 às 14h.
Almir Marroni
cruz
Companheiros de missão
No desenvolvimento de líderes,
a boa amizade tem valor
inestimável

Q
uem não tem um amigo cuja uma vida não são os estudos, as des- sionária experimentou fortes emoções
influência foi determinante pa- cobertas científicas, sermões ou livros, ao ver pessoas se convertendo ao cris-
ra ampliar a visão, incutir pen- mas o contato direto com uma pessoa. tianismo, mas também vivenciou lutas e
samentos positivos e ideais elevados? sofreu perseguições ao longo da jornada.
Certamente, o que somos devemos a amizade de Paulo e Barnabé A desistência de João Marcos (ver At VANDIR
Designer
pessoas que nos ajudaram com bons Entre os vários exemplos de amiza- 13:13), jovem primo de Barnabé, indica
conselhos e, acima de tudo, com exem- de relatados na Bíblia está o de Paulo e a intensidade dos desafios enfrentados
plo. Muitas vezes, a amizade cristã é Barnabé. Um dos episódios mais emocio- pelos apóstolos durante aquela viagem. Editor
uma relação sem o compromisso inten- nantes no livro de Atos dos Apóstolos é a Em meio a esses conflitos, eles viram
cional de transformar e desenvolver a cerimônia de imposição de mãos sobre e experimentaram o fortalecimento da C.Qualidade
outra pessoa. Porém, seus resultados Paulo e Barnabé e seu envio para lugares amizade e a consideração mútua. O rei
são excelentes. Hans Finzel , autor do ainda não alcançados (ver At 13:2, 3). Salomão escreveu: “Em todo tempo ama
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Depto. Arte
livro “Dez Erros Que um Líder não Pode A primeira viagem missionária foi de- o amigo, e na angústia se faz o irmão”
Cometer”, diz que o maior impacto sobre safiadora (ver At 13, 14). Essa dupla mis- (Provérbios 17:17).

Influência de Barnabé Seu nome... Barnabé” (Paulo, Um homem campo missionário. Por sua vez, Barnabé
Barnabé era um levita natural de Chi- de Coragem e Graça, p. 93). anelava continuar formando líderes. Ele
pre e membro da igreja primitiva em Je- Esse episódio inicia uma amizade conseguia enxergar o que poucos viam,
rusalém. Embora fosse um personagem entre Barnabé e Saulo. Ele acreditou em e crer nas pessoas, desenvolvendo-as
não muito conhecido, sua influência e Saulo antes de qualquer outra pessoa. ao máximo em seu potencial. Ninguém
atuação foram decisivas para o amadu- Ele o defendeu e propôs que recebesse deveria culpar Barnabé por ter desejado INTRODUÇÃO
recimento e cumprimento do ministério autoridade para anunciar o evangelho. dar uma segunda oportunidade ao pri- 1. Os que exp
graça de Cr
apostólico de Paulo. Pouco tempo depois, Saulo seguiu mo, mas também não se deveria culpar
contar. Mui
Durante seu encontro com Cristo na para Tarso e ali permaneceu por algum Paulo por não ter aceitado levar alguém soas para C
estrada de Damasco (ver At 9:1-6, 15), tempo. Nesse ínterim, Barnabé foi en- que já havia dado mostras de ser falto de bíblicos, ba
Paulo foi chamado e escolhido por Deus viado a Antioquia da Síria para consoli- coragem. dos ou dirig
para ser apóstolo e pregador para o dar uma comunidade cristã que crescia Paulo devia mais a Barnabé do que a não o fazem
mundo gentílico. Entretanto, os seguido- rapidamente (ver At 11:22). No trabalho qualquer outra pessoa, mas decidiu re- culpados e
2. Os adventis
res de Jesus, especialmente os discípulos, pastoral, percebeu que aquela igreja era nunciar sua companhia. Por outro lado,
todo de Cri
duvidavam da genuinidade de sua con- o lugar ideal para Saulo atuar como líder Barnabé abriu mão de acompanhar o maior evan
versão, deixando-o sem perspectivas de espiritual. Então, Barnabé viajou para maior talento missionário da época para damento d
conseguir apoio para iniciar seu aposto- Tarso e levou Saulo com ele para Antio- desenvolver um jovem que havia fracas-
lado. Foi nessa crise de credibilidade que quia (ver At 11:25, 26). Ao tirar Saulo do sado na primeira tentativa. I – O método
Barnabé apareceu com empatia e visão esquecimento e não ter medo de dividir Marcos recompensou os esforços de 1. Ellen G. Wh
os métodos
de liderança (ver At 9:26, 27). tarefas com alguém tão brilhante, Barna- Barnabé. Venceu o temor e se transfor-
ro êxito à t
Da perspectiva administrativa da bé revelou grandeza de espírito e visão mou em um grande apóstolo. Escreveu povo. O Sa
igreja apostólica, Barnabé não era tão de liderança. um dos evangelhos, e mais tarde foi cha- as pessoas
brilhante quanto Pedro, João e outros O mesmo Barnabé que havia con- mado pelo próprio Paulo para auxiliá-lo desejava o
apóstolos. Mas era um homem sensível, duzido Saulo até os discípulos, pela se- nos trabalhos da igreja em Roma (ver delas, aten
equilibrado e disposto a servir. E foi exa- gunda vez interferiu no curso dos fatos 1Tm 4:11). De certa forma, ao receber ganhava-lh
então: ‘Siga
tamente por essas características que sua e trouxe Saulo para um trabalho ativo, Marcos, Paulo teve um encontro simbóli-
do Bom Vive
amizade foi fundamental para Paulo. agora como colega de ministério, divi- co com seu amigo Barnabé. Assim como,
2. Há cinco p
dindo os cuidados de uma grande igre- no início de seu apostolado, Paulo foi claração so
Barnabé e suas características ja. Como teria sido a vida do homem ajudado pelo desinteressado Barnabé, a) “Ele mistur
de amizade cujo nome fora mudado para Paulo se em seus últimos dias, Paulo recebeu o sejando-lhe
Ao lidar com Paulo, como novo não tivesse encontrado Barnabé como apoio do jovem que tinha sido alvo da
1) Toda vez q
um amigo,
converso ao cristianismo, Barnabé se mentor e líder? Henry Ford ressaltou liderança formadora do grande filho da
balho que
apresentou como alguém que prestava muito bem a influência poderosa da exortação – Barnabé. ele se colo
apoio às pessoas. Ele, literalmente, to- amizade quando afirmou: “Seu melhor A história de Barnabé, Paulo e Marcos porque sab
mou Saulo pela mão, levou-o à presença amigo é aquele que traz à tona o que há mostra o valor da amizade para o de- go espiritu
dos discípulos, intercedeu por ele e pe- de melhor em você.” senvolvimento de líderes. Um exemplo amigo, não
diu que lhe dessem uma oportunidade As características de amizade de de como podemos transformar a igreja de política.
pessoas co
(ver At 9:27). Barnabé atingiram seu ponto mais alto numa escola em que predomine a in-
sejava faze
VANDIR Charlles Swindoll comenta esse epi- quando ele manifestou simpatia e apoio terdependência no desenvolvimento de mos de qu
Designer
sódio ressaltando a qualidade emocional a João Marcos. Poucos poderiam imagi- pessoas para servir na causa de Deus. disse que
de Barnabé ao afirmar: “Deus providencia nar que a primeira viagem missionária homens (ve
Editor
com fidelidade indivíduos menos famo- fosse o último empreendimento de Bar-
2) Cristo preza
sos, que se aproximam de você, dizendo: nabé e Paulo juntos. As circunstâncias da
3) Sua presen
Almir Marroni
da Galileia
C.Qualidade ‘Ei, sou do seu time. Permita que o apoie separação revelam a personalidade forte
b) “Manifestav
nessa dificuldade.’ Foi exatamente isso
que aconteceu com Saulo em Jerusalém.
de Paulo e a determinação imutável de
Barnabé em prestar apoio às pessoas.
Vice-presidente da Divisão
Sul-Americana
1) Como ser
Depto. Arte peito dos
Cedida pelo autor
Alguém surgiu voluntariamente. Não Paulo queria agilidade, coragem e bom e cor
precisava fazer isso, mas era seu desejo. disposição para enfrentar os perigos do do anivers
lhes à por
ESBOÇO DE SERMÃO
Amizade com propósito

vez, Barnabé
do líderes. Ele
poucos viam,
nvolvendo-as
cial. Ninguém
r ter desejado INTRODUÇÃO dê-lhes algo singelo com um abraço. c) Foi instituído o serviço assistencial de
idade ao pri- 1. Os que experimentaram o poder da Isso deixa o vizinho desarmado. Você Tabita ou Dorcas (At 9:36-43).
graça de Cristo têm uma história para estará cultivando o solo para levar 2. A Igreja Adventista do Sétimo Dia foi
deveria culpar
contar. Muitos creem que trazer pes- seu vizinho a Cristo. chamada a seguir o método de Cristo.
levar alguém
de ser falto de
soas para Cristo é apenas dar estudos
2) Jesus demonstrou profunda simpa- a) Ellen G. White escreveu: “A igreja é o
bíblicos, bater à porta de desconheci- tia e ternura para com o jovem rico instrumento apontado por Deus para
dos ou dirigir evangelismo público. Se (Mc 10:21). a salvação dos homens. Foi organiza-
nabé do que a não o fazem, sentem-se desanimados,
3) Zaqueu teve a visita de Cristo em seu da para servir, e sua missão é levar o
as decidiu re- culpados e não são felizes. lar como demonstração de simpatia e evangelho ao mundo. Desde o princí-
2. Os adventistas precisam seguir o mé- amizade (Lc 19:5). pio tem sido plano de Deus que, atra-
or outro lado,
todo de Cristo que, além de ter sido o c) “Ministrava-lhes as necessidades.” vés de Sua igreja, seja refletida para
companhar o
da época para
maior evangelista, é a cabeça e o fun-
1) A multiplicação dos pães (Mt 14:13-21; o mundo Sua plenitude e suficiência.
damento da igreja (ver Cl 1:18; Ef 2:20). 15:32-39). Aos membros da igreja, a quem Ele
e havia fracas-
2) A transformação da água em vinho chamou das trevas para a Sua mara-
I – O método de Cristo nas bodas de Caná (Jo 2:1-12). vilhosa luz, compete manifestar Sua
os esforços de 1. Ellen G. White escreveu: “Unicamente
3) Cristo Se preocupava com as pessoas glória. A igreja é a depositária das ri-
os métodos de Cristo trarão verdadei- em suas necessidades reais e sentidas. quezas da graça de Cristo; e pela igreja
e se transfor-
ro êxito à tarefa de se aproximar do d) “ Granjeava-lhes a confiança.” será, a seu tempo manifesta [Sua gló-
olo. Escreveu
tarde foi cha-
povo. O Salvador Se misturava com
1) O diálogo de Jesus com a mulher ria], mesmo aos ‘principados e potes-
as pessoas como alguém que lhes samaritana gerou um clima de con- tades nos Céus’ (Ef 3:10), a final e am-
para auxiliá-lo desejava o bem. Ele compadecia-Se fiança e aceitação. Ela encontrava pla demonstração do amor de Deus”
m Roma (ver delas, atendia-lhes às necessidades e dificuldades para confiar em alguém, (Atos dos Apóstolos, p. 9).
a, ao receber ganhava-lhes a confiança. Ordenava, uma vez que era rejeitada por sua co- b) De forma semelhante, a igreja precisa ser:
ontro simbóli-
então: ‘Sigam-Me!’” (Jo 21:19; A Ciência munidade. As avenidas da alma da-
1) Comunitária (com desenvolvimento
do Bom Viver, p. 143). quela mulher foram abertas para que de projetos especiais).
. Assim como,


2. Há cinco passos relevantes nessa de- o evangelho fizesse diferença em sua 2) Amistosa na sociedade em que está
do, Paulo foi claração sobre o ministério de Jesus: vida (Jo 4:1-30). inserida.
ado Barnabé, a) “Ele misturava-Se com os homens de-
2) Nicodemos é outro personagem do
3) Servidora ao seguir o exempo de
lo recebeu o sejando-lhes o bem.” qual Jesus conquistou a confiança. Ele Cristo (Mc 10:45; At 10:38).
sido alvo da
1) Toda vez que você se aproxima de disse: “Rabi, sabemos que és Mestre
um amigo, familiar ou colega de tra- vindo da parte de Deus; porque nin- Conclusão
ande filho da
balho que já sabe que você é cristão, guém pode fazer estes sinais que Tu 1. Quero animá-lo a compartilhar o amor
ele se colocará em atitude de defesa fazes, se Deus não estiver com ele” de Jesus mediante o método simples
aulo e Marcos porque sabe que você vai falar de al- (Jo 3:2). da amizade. Não há maior alegria do
e para o de- go espiritual: “Se você quer ser meu e) “Ordenava então: ‘segue-Me.’” que ver nossos familiares e amigos
Um exemplo amigo, não me fale de religião nem
1) Mateus recebeu essa ordem direta- tomarem a decisão de ser batizados.
rmar a igreja de política.” Jesus Se aproximava das mente de Cristo (Lc 5:27-28). Faça a prova por você mesmo. Não fi-
domine a in-
pessoas como alguém que lhes de-
2) Os discípulos foram chamados para que apenas ouvindo a experiência dos
sejava fazer o bem. Todos nós gosta- segui-Lo (Mt 4:18-22). outros!
olvimento de
a de Deus.
mos de que nos façam o bem. Jesus
3) As multidões O seguiram (Mt 19:1-2). VANDIR
Designer
disse que seríamos pescadores de Pr. Daniel Romero
homens (ver Mc 1:17). II – P RATICANDO O MÉTODO União Peruana do Sul

2) Cristo prezava a sociabilidade (Lc 5:29-32). DE CRISTO Editor

3) Sua presença no casamento em Caná 1. A igreja apostólica seguiu o exemplo
da Galileia (Jo 2:1, 2). de Cristo ao desenvolver campanhei-
C.Qualidade
b) “Manifestava simpatia.” rismo entre seus membros (At 2:42-47).

1) Como ser simpático? Converse a res- a) Foi estabelecida na igreja a koinonia
peito dos interesses da pessoa, seja ou comunhão em que o relaciona- Depto. Arte
Cedida pelo autor
bom e cortês. Saiba o nome e a data mento humano era essencial (At 2:44).
do aniversário de seus vizinhos, bata- b) Foram escolhidos os diáconos para
lhes à porta no dia do aniversário e servir às mesas (At 6:1-2).
ESBOÇO DE SERMÃO
Evangelismo da amizade
João 1:32-42
Introdução II – que tipo de encontro dré, porque a salvação deve ser com- Introdução
1. Quando se fala sobre os discípulos de teve andré? partilhada com os parentes. 1. Jesus nos a
Jesus, que nome lhe vem a mente? Pos- 1. Ler João 1:35-40. 5. Toda vez que André é mencionado no mos. O amo
so ver as mãos levantadas para: Pedro? 2. Q ue momento! Jesus, o prometido Evangelho de João, ele está ajudando “Deus prov
Mateus? João? Judas? Tiago? André? Messias, por tanto tempo espera- outros a encontrar Jesus. conosco pe
2. Entre os discípulos, André não era do, estava ali, falando face a face e a) Foi assim com o menino que entregou do por nós
o mais famoso. Porém, é conhecido perguntando: “O que você está bus- os pães e os peixes os quais Jesus usou res” (Rm 5:8
como Protocletos (o “primeiro [a ser] cando?” para milagrosamente alimentar as 2. Assim é o a
chamado”), por Jesus no evangelho 3. Se Jesus sabe todas as coisas, porque multidões (ver Jo 6:8-9). não porqu
de João. fez essa pergunta? Ele deseja que ex- b) André tinha feito amizade com o me- mas por Su
3. André é um exemplo de como deve- pressemos nossos desejos e intenções. nino, passou tempo com ele, foi aces- 3. Com isso em
mos nos envolver no Evangelismo da 4. Antes de fazer algo pela salvação de sível, gentil, atencioso, sincero e pode siderar o ex
Amizade. outros, precisamos encontrar nossas levá-lo a Jesus. to no evang
4. A amizade é um caminho promissor respostas em Jesus. c) Foi assim com os gregos que queriam a ser seguid
pelo qual as pessoas se tornam cris- 5. A
ndré perguntou: “Mestre, onde estás ver Jesus. André é nosso grande exem-
tãs. A maioria dos membros da igreja hospedado?” Ele mostrou que deseja- plo de alguém que não podia guardar I – A mulher
teve seu primeiro contato com a igreja va estar com o Senhor para conhecê-Lo Jesus para si (ver Jo 12:20-22). 1. Ler João 8:1
através de parentes e amigos. melhor. Queria ter íntima comunhão 6. N ão podemos mudar as pessoas, nem 2. Os escribas
5. Podemos aprender com André a com- com Cristo. resolver seus dilemas ou pecados, do enredar
partilhar Jesus com familiares, amigos 6. Jesus respondeu: “Venha comigo e mas, podemos apresentá-las Àquele condená-Lo
e vizinhos por meio da amizade. veja.” O chamado é um convite para o que tudo pode fazer. 3. A mulher e
relacionamento do discipulado. 7. André viveu para conduzir pessoas a gredido o
I – que tipo de pessoa 7. A
ndré caminhou com Jesus, conversou Jesus. Segundo a tradição cristã, ele gava-se que
era andré? com Ele, passou o dia com Ele, e ficou passou seus últimos dias pregando na de adultério
1. O nome André significa varonil ou convencido de que Ele era o Messias. Grécia, onde foi preso e condenado à 4. Ellen G. W
vencedor. Era pescador no mar da Ga- 8. Você nunca vai encontrar Jesus antes morte. Por dois dias pendurado numa templou u
lileia. Nasceu em Betsaida e residia em de responder Sua primeira pergunta. cruz em formato de X, ele pregou o trêmula vít
Cafarnaum. Você sente necessidade de um novo Evangelho e muitas pessoas foram con- mal-encara
2. André era uma pessoa comum. No No- encontro com Jesus? O convite para duzidas a Jesus por seu testemunho. dos da pró
vo Testamento, seu nome é menciona- você ainda é o mesmo: “Vem comigo! 8. E ssa foi a influência de André. É essa a espírito de
do apenas 12 vezes, diferentemente do Segue-Me!” influência que você pode ter. Você não do espetác
extraordinário Pedro, seu irmão, cujo 9. S atisfação genuína e duradoura só precisa ser uma pessoa extraordinária. propósito f
nome é mencionado 153 vezes. é encontrada em Cristo. “Vinde a Tudo que você precisa fazer é aprovei- o coração,
3. Ao chamá-lo para o ministério, Cristo Mim, todos os que estais cansados e tar seu círculo de amizade e contar o história da
não o fez buscando uma pessoa extra- sobrecarregados, e Eu vos aliviarei” que Jesus significa pra você. se achavam
ordinária, brilhante; mas, alguém que (Mt 11:28). pretensos g
tinha um coração sensível e maleável. Conclusão eles próprio
4. No momento em que João Batista III – q ue tipo de influência 1. N
em todos podem ser um Pedro, mas cado, a fim
apontou para Jesus como o Messias, tinha andré? todos podem ser um André. Ele era dilha para J
VANDIR
Designer
André não teve dúvida em deixar tudo 1. Ler João 1:41-42. uma pessoa comum, teve um encon- as Nações, p
e segui-Lo (ver Jo 1:35-40). 2. Qual foi a primeira coisa que André tro pessoal com Cristo e levou outros a 5. A mulher tr
5. Deus ainda hoje procura pessoas co- fez depois de ter conhecido Jesus? ter sua experiência com o Mestre. via sido de
Editor
mo André. Pessoas de coração aberto Ele correu para seu irmão Pedro com 2. S er um André não envolve métodos de bom a a
e maleável, dispostas a evangelizar no a emocionante notícia: “Encontramos extravagantes de evangelismo. Ser um 6. Muitos vive
C.Qualidade
seu círculo de vizinhos e amigos. o Messias!” André significa levar os parentes, vizi- escondem”
6. Pessoas que oram: “Sonda-me, Senhor, 3. A influência de uma pessoa comum nhos e amigos a Jesus. Dizer-lhes “En- 7. Qual deve s
e prova-me, examina o meu coração e como André foi significante para uma contrei o Messias, venham e vejam”!
Depto. Arte
a minha mente; pois o Teu amor está pessoa extraordinária como Pedro. II – Homens
sempre diante de mim, e continua- 4. O lugar primordial para testemunhar é Cícero Ferreira Gama é Secretário Ministerial 1. Ler João 8:4
mente sigo a Tua verdade” (Sl 26:2-3). a família. Foi o lugar especial para An- da União Leste Brasileira 2. Os fariseus

ESBOÇO DE SERMÃO
Nem Eu te condeno
João 8:1-11
deve ser com- Introdução em enredar Jesus do que em castigar preservado. As palavras que Ele es-
tes. 1. J esus nos aceita como somos e esta- a mulher. creveu na poeira do solo logo foram
encionado no mos. O amor de Jesus é incomparável. 3. Eles acreditavam que poderiam con- apagadas pela movimentação das
está ajudando “Deus prova o Seu próprio amor para denar Jesus, qualquer que fosse Sua pessoas dentro do templo. Segundo
conosco pelo fato de ter Cristo morri- resposta. a tradição, Ele escreveu os pecados
que entregou do por nós, sendo nós ainda pecado- 4. S e Jesus perdoasse a mulher, pode- dos acusadores” (Comentário Bíblico
ais Jesus usou res” (Rm 5:8). riam acusá-Lo de rejeitar a lei. Se a Adventista do Sétimo Dia, v. 5, p. 1094).
alimentar as 2. Assim é o amor de Jesus. Ele nos ama condenasse, poderiam acusá-Lo de 4. Ao escrever na terra, Jesus convenceu
não porque sejamos merecedores, usurpar a autoridade romana, a quem aqueles homens das iniquidades que
de com o me- mas por Sua graça e misericórdia. era reservada a determinação dos ca- estavam em seus corações. Ali esta-
m ele, foi aces- 3. Com isso em mente, convido-os a con- sos de pena capital. vam, traçados diante deles, todos os
incero e pode siderar o exemplo de Jesus para o êxi- 5. Esse episódio relatado no evangelho segredos culpáveis de sua vida.
to no evangelismo. Cristo é o modelo de João demonstra a maneira pela 5. Erguendo-Se então, e fixando os olhos
que queriam a ser seguido. qual Cristo via as pessoas a despeito de nos anciãos maquinadores, Jesus dis-
grande exem- suas fragilidades e marcas do pecado. se: “Aquele que dentre vós estiver sem
podia guardar I – A mulher acusada a) “Isso foi para ela o início de uma nova pecado seja o primeiro que lhe atire
0-22). 1. Ler João 8:1-3 vida, vida de pureza e paz, devotada pedra.” E voltando a Se agachar, se-
pessoas, nem 2. Os escribas e fariseus haviam planeja- ao serviço de Deus. No reerguimento guiu escrevendo no chão.
ou pecados, do enredar a Jesus com o propósito de dessa alma caída, Jesus realizou um
tá-las Àquele condená-Lo. milagre maior do que na cura da mais IV – lições evangelísticas
3. A mulher era acusada de haver trans- grave enfermidade física; curou a mo- 1. Cristo valorizava e aceitava as pessoas a
uzir pessoas a gredido o sétimo mandamento. Ale- léstia espiritual que traz a morte eter- despeito de suas origens e sua condição.
ão cristã, ele gava-se que havia sido flagrada no ato na. Essa mulher arrependida se tornou 2. Como igreja, precisamos valorizar e
pregando na de adultério. um de Seus mais firmes seguidores. aceitar as pessoas, independentemen-
condenado à 4. Ellen G. White escreveu: “Jesus con- Com abnegado amor e devoção, retri- te do que elas são ou possam parecer.

durado numa templou um momento a cena – a buiu-Lhe a perdoadora misericórdia. 3. O evangelho transforma cada ser hu-
ele pregou o trêmula vítima em sua vergonha, os Em Seu ato de perdoar essa mulher e mano em filho de Deus, candidato ao
oas foram con- mal-encarados dignitários, destituí- animá-la a viver vida melhor, resplan- reino celestial.
estemunho. dos da própria simpatia humana. Seu dece na beleza da perfeita justiça o 4. Cristo derribou as barreiras entre as
ndré. É essa a espírito de imaculada pureza recuou caráter de Jesus” (Ellen G. White, O De- pessoas.
e ter. Você não do espetáculo. Bem sabia para que sejado de Todas as Nações, p. 462). a) “Deus não faz acepção de pessoas. Ele Se
xtraordinária. propósito fora levado esse caso. Lia servirá de cristãos humildes e dedicados”
zer é aprovei- o coração, e conhecia o caráter e a III – Jesus escreve no pó (Ellen G. White, Serviço Cristão, p. 113).
de e contar o história da vida de cada um dos que 1. Ler João 8:6
ocê. se achavam em Sua presença. Esses 2. J esus lia o coração e conhecia o caráter Conclusão
pretensos guardas da justiça haviam, de cada um dos escribas e fariseus que 1. A mulher adúltera se tornou uma das
eles próprios, induzido a vítima ao pe- estavam em Sua presença. discípulas mais fervorosas. Grande
m Pedro, mas cado, a fim de prepararem uma arma- a) Jesus nos conhece, Ele sabe tudo, sabe bênção!”
ndré. Ele era dilha para Jesus” (O Desejado de Todas o que fazemos, não há como fugir de 2. Fomos chamados para erguer a huma-
VANDIR
ve um encon- as Nações, p. 461). Sua presença. nidade atingida pelo pecado. Designer
evou outros a 5. A mulher tremia de medo porque ha- b) Ele conhece nossas fragilidades. 3. Deus nos chamou para conquistar as
o Mestre. via sido descoberta e sabia que nada c) Às vezes, queremos nos esconder de pessoas para o evangelho, não para
olve métodos de bom a aguardava. Deus. Ele vê nossos atos por mais se- acusá-las. O juízo pertence a Deus. Editor
elismo. Ser um 6. Muitos vivem atemorizados. Muitos “se cretos que sejam (ver Jr 16:17). 4. Cristo nos deixou um modelo extraor-
parentes, vizi- escondem” e necessitam da salvação. 3. Jesus Se abaixou e, fixando os olhos no dinário de como realizar o evangelis- C.Qualidade
Dizer-lhes “En- 7. Qual deve ser nossa atitude? chão, começou a escrever na terra. mo da amizade.
m e vejam”! a) “Este é o único relato em que se diz
II – Homens sem compaixão que Jesus escreveu algo. De fato, Pr. Pablo Carbajal Depto. Arte
tário Ministerial 1. Ler João 8:4, 5 muita coisa tem sido escrita sobre is- União Equatoriana
o Leste Brasileira 2. Os fariseus estavam mais preocupados so, mas nada do que Ele escreveu foi

ESBOÇO DE SERMÃO
Alcançando os vizinhos
Atos 28:1-15
Introdução em busca de alternativas que ajudem b) Pessoas que vivenciam milagres.
Introdução
1. Paulo viajava num navio com ou- às pessoas. No texto bíblico, há três fatos extra-
1. Como cristã
tros 275 presos com destino a Roma. 4. Na verdade, as pessoas estão mais re- ordinários: um grave naufrágio sem
rença, teste
O apóstolo seria julgado por César. ceptivas a algum contato do que ima- mortes; Paulo tendo sido picado por
as pessoas
Após longa viagem, um tufão seguido ginamos. uma víbora, não morre; a cura do
2. Cristo nos c
por tempestade causou um naufrágio, 5. Assim como em Malta, hoje a sociedade pai do prefeito e dos doentes da co-
sa comunid
mas todos sobreviveram. Era o inver- está receptiva ao nosso contato. Vive- munidade (ver At 27:41-44; 28:8, 9).
3. Nossa vida
no de 60 ou 61 d.C. e chegaram à praia mos uma abertura religiosa e cultural. Há um poder sobrenatural que nos
boas amiza
de Malta. a) As pessoas da comunidade praticam acompanha. Milagres tem aconteci-
versidade, n
2. Malta: ilha ao Sul da Itália. Fora domi- ações bondosas e têm censo de justiça do entre nós, mas nossa ênfase está
4. As redes so
nada por Roma em 218 a.C. Até hoje, (Rm 2:14). Conhecem a Deus, mas não na Palavra.
proporcion
nessa ilha (um país independente) conhecem toda a verdade sobre Deus. c) Ilustração: Alguém perguntou para uma
comunicaçã
existe a chamada Baía de São Paulo, b) É o amor de Deus que age por meio delas. jovem adventista: Por que não expul-
personaliza
onde tradicionalmente se credita ter 6. Os integrantes da comunidade precisam demônios na sua igreja? A moça
5. Esta é a ob
ocorrido o naufrágio. sam ser vistos como irmãos. respondeu: “porque eles não entram lá.”
apresentar
3. Paulo e os outros permaneceram em a) Dificilmente são inimigos. Na verdade, 3. Por meio do cristão fiel, Deus realiza
cotidiano. C
Malta por 3 meses, até o fim do inver- nossos inimigos não são de carne e os- milagres na vida das pessoas.
mo desenv
no. Ali, encontraram os moradores da so (ver Ef 6:12). a) A narrativa do texto bíblico traz outros
transforma
ilha, dos quais não esperavam coisa b) Precisamos ver as pessoas de maneira milagres: soldados não matam os pri-
boa. Mas, naqueles três meses, tanto diferente: não com o olhar da indi- sioneiros; prisioneiros não se rebelam;
I – Caminhando
Paulo quanto os malteses passaram a ferença ou da descrença, mas com o o povo desperta para a fé.
1. Ler João 9:1
ter um relacionamento amistoso. olhar de Cristo. É enxergar no vizinho b) Mas, o maior milagre ocorre quando
2. O que Jesus
um futuro cristão. É ver uma igreja on- uma pessoa aceita Cristo como seu
3. Em relação
I – enxergando a comunidade de ela ainda não existe. Salvador.
não era ava
com o olhar de cristo 4. Precisamos ser representantes de Cristo
a) Para a men
1. Ler Atos 28:1-6. II – precisamos ser vistos como para que a comunidade nos veja a partir
tudo era co
2. Assim como os malteses e os náufra- o povo da esperança de outra perspectiva.
enfermo de
gos do relato bíblico, a humanidade 1. Ler Atos 28:7-10. a) Como embaixadores (ver 2Co 5:20).
jeição divin
está dividida. 2. A presença de Cristo em nós nos torna: b) Indo até as pessoas, nos misturando
1) Ellen G. W
a) O texto bíblico transmite um quadro de a) Pessoas que querem ajudar. Paulo pro- com elas e rompendo os preconceitos.
dor viu um
isolamento: uma ilha distante, um povo tegeu a vida dos presos e até os ajudou c) Levando Cristo a elas pelo que faze-
Tratava-se
de outra língua, pessoas suspeitas che- a recolher gravetos para a fogueira (ver mos e falamos.
paralítico p
gando. Era um encontro de estranhos. At 28:3). Pequenos atos de bondade
enfermidad
b) Da mesma forma, a humanidade está cativam as pessoas. “É necessário pôr- Conclusão
sultado de
dividida. Às vezes, não conhecemos se em íntimo contato com o povo me- 1. Sua igreja “faz parte” do bairro em
considerad
nem nosso vizinho. A vida moderna nos diante esforço pessoal. Se se empre- que está, ou parece distante do po-
nho e sem a
distancia ainda mais uns dos outros. gasse menos tempo a pregar sermões, vo? A comunidade consegue enxergar
do da miser
c) De alguma forma, evitamos o contato e mais fosse dedicado a serviço pesso- Jesus em sua igreja ou vê apenas mais
passara lon
com as pessoas, nos fechamos para al, maiores seriam os resultados que se uma “placa”?
VANDIR sejado de To
elas, e elas se fecham para nós. Assim veriam. Os pobres devem ser socorri- 2. Você conversa com seus vizinhos?
Designer
b) Cristo viu o q
também fechamos a porta para que dos, cuidados os doentes, os aflitos e os Acredita que eles podem ser salvos?
ria ver: um h
outras pessoas conheçam a Deus. que sofreram perdas confortados, ins- Por outro lado, seus vizinhos veem em
de acordo c
Editor
3. A tragédia une as pessoas. truídos os ignorantes e os inexperien- sua vida um convite à salvação?
c) Para a socie
a) Apesar de os náufragos serem estra- tes aconselhados. Cumpre-nos chorar 3. Jesus nos chama a contemplar as pes-
tar vivo ou
nhos, os habitantes da ilha, “bárbaros” com os que choram, e alegrar-nos com soas da comunidade com Seu olhar.
C.Qualidade
d) Esse foi o ho
(nome dado às pessoas que não fala- os que se alegram. Aliado ao poder de Também nos chama a mostrar em
vam o idioma oficial do Império), os persuasão, ao poder da oração e ao nossa vida quem Ele é.
II – Nem ele
Depto. Arte
ajudaram. poder do amor de Deus, esta obra ja-
1. Ler João 9:1
b) Em muitos lugares, em razão de catás- mais ficará sem frutos” (Ellen G. White, Diogo Cavalcanti é editor associado
2. A diferença
trofes, as comunidades têm se unido A Ciência do Bom Viver, p. 144). na Casa Publicadora Brasileira
dos discípu
ESBOÇO DE SERMÃO
Façamos a obra
João 9:4
m milagres.
Introdução a) Os discípulos viram os pecados (“... Sua glória.” (Ellen G. White, Atos dos
s fatos extra-
1. Como cristãos, precisamos fazer a dife- quem pecou?”). Apóstolos, p. 9).
aufrágio sem
rença, testemunhando de Cristo para b) Cristo viu o homem pecador que ne- b) A igreja desempenha papel fundamen-
do picado por
as pessoas que nos rodeiam. cessitava de ajuda diante de uma so- tal na sociedade em que está inserida.
e; a cura do
2. Cristo nos chamou para atuar em nos- ciedade religiosa omissa. Ele respon- c) A obra missionária da igreja encontra
oentes da co-
sa comunidade como o sal da Terra. deu: “Nem ele pecou, nem seus pais.” seu modelo na pessoa de Cristo, que
1-44; 28:8, 9).
3. Nossa vida precisa ser uma ponte para 3. O objetivo do Senhor ao Se aproximar foi o Missionário por excelência.
ural que nos
boas amizades na vizinhança, na unido ser humano era manifestar as obras 1) “Cristo atraiu a Si o coração de Seus
em aconteci-
versidade, na empresa. de Deus em favor das pessoas (Jo 9:3). ouvintes pela manifestação de Seu
a ênfase está
4. As redes sociais encurtam distâncias, 4. À beira daquele tanque, o homem era amor e então, pouco a pouco, à me-
proporcionam cenário adequado na alvo de: dida que iam podendo suportar, Ele
ntou para uma
comunicação, porém, o testemunho a) Crítica. lhes desdobrava as grandes verda-
ue não expul-
personalizado é algo insubstituível. b) Condenação. des do reino. Nós também devemos
greja? A moça
5. Esta é a obra! Por meio da amizade, c) Rejeição aprender a adaptar nossas atividades
não entram lá.”
apresentar Cristo às pessoas em nosso 5.
Ao aproximar-Se daquele homem, às condições do povo – para encontrar
, Deus realiza
cotidiano. Como fazer essa obra? Co- Cristo fez toda a diferença em sua vida. os homens onde eles se acham.“ (Ellen
soas.
mo desenvolver amizades que podem a) No contexto da parábola do samarita- G. White, Evangelismo, p. 57).
co traz outros
transformar vidas? no, a diferença ocorre quando o sama- 2- A obra de Cristo precisa ser refletida
matam os pri-
ritano se aproxima do homem quase na vida da igreja.
o se rebelam;
I – Caminhando com jesus morto (ver Lc 10:33, 34). a) O cumprimento dessa obra implica na
é.
1. Ler João 9:1-7, 35-38. b) O sacerdote e o levita passaram de aproximação das pessoas.
corre quando
2. O que Jesus viu ao caminhar? largo. b) Nos dias atuais, a sociedade é dividida
to como seu
3. Em relação ao nosso tempo, a medicina c) Cristo teve postura diferente: em classes.
não era avançada na época de Cristo. 1) Ele o amou. c) Como igreja, devemos ter a consciência
antes de Cristo
a) Para a mentalidade judaica da época, 2) Ele o curou da cegueira. de que Cristo rompeu as barreiras sociais

os veja a partir
tudo era considerado juízo divino. Um 3) Supriu suas necessidades mais profun- de Seu tempo (ver Ef 2:13-17; Gl 2:26-28).
enfermo de nascença era sinal de re- das. d) N esse contexto, é necessário que con-
r 2Co 5:20).
jeição divina. 4) Apresentou ao cego o caminho da vida. sideremos as necessidades reais de
os misturando
1) Ellen G. White escreveu: “O Salva- d) O resultado da ação de Cristo: nossa comunidade.
preconceitos.
dor viu um caso de suprema miséria. 1) Houve salvação para aquele homem
elo que faze-
Tratava-se de um homem que era que havia sido rejeitado e esquecido Conclusão
paralítico por trinta e oito anos. Sua pela sociedade. 1. Ler Mateus 25:31-40.
enfermidade era, em grande parte, re- 2) O amor desinteressado de Cristo ficou 2. As obras não são a causa da salvação,
sultado de seu próprio pecado, sendo evidente para aquele homem. mas sua consequência (ver Ef 2:8-10).
do bairro em
considerada um juízo de Deus. Sozi- 3. Ao seguir o método evangelístico de
tante do po-
nho e sem amigos, sentindo-se excluí- III – Esta obra também é nossa Cristo estaremos:
gue enxergar
do da misericórdia de Deus, o enfermo 1. Ler João 9:4. a) Buscando nos aproximar das pessoas.
ê apenas mais
passara longos anos de miséria” (O De- 2. C
omo igreja, somos conclamados por b) Demonstrando nosso interesse pelo
sejado de Todas as Nações, p. 202). Cristo para fazer a obra que Ele reali- seu bem-estar físico e espiritual. VANDIR
eus vizinhos?
b) Cristo viu o que ninguém via ou não que- zou no mundo. c) Procurando suprir suas necessidades. Designer
m ser salvos?
ria ver: um homem “rejeitado por Deus”, a) “A igreja é o instrumento apontado 4. Façamos de Cristo nosso exemplo:
nhos veem em
de acordo com o conceito da época. por Deus para a salvação dos homens. a) Quem está ao nosso lado? Quem com-
lvação? Editor
c) Para a sociedade, aquele homem, es- Foi organizada para servir, e sua mis- põe nossa rede de relacionamentos?
mplar as pes-
tar vivo ou morto, não fazia diferença. são é levar o evangelho ao mundo. b) Jesus pode contar com você?
om Seu olhar.
d) Esse foi o homem que Jesus viu e amou. Desde o princípio tem sido plano de C.Qualidade
mostrar em
Deus que através de Sua igreja seja re- Geovane Souza é Ministerial
II – Nem ele nem seus pais fletida para o mundo Sua plenitude e da União Sudeste Brasileira Depto. Arte
1. Ler João 9:1-3. suficiência. Aos membros da igreja, a
editor associado
2. A diferença da visão de Cristo e a visão quem Ele chamou das trevas para Sua
adora Brasileira
dos discípulos. maravilhosa luz, compete manifestar
ESBOÇO DE SERMÃO
O pão de cada dia

I Coríntios 9:22
Introdução pesada responsabilidade de advertir o dade de alguém que o escute. O ritmo
1. Você já esteve alguma vez em um de- mundo quanto ao juízo iminente. De da vida moderna impede as pessoas
serto longe de casa sem ter nenhum todas as direções, de longe e de per- de serem notadas e escutadas.
alimento? Ou num grande centro e to, ouvem-se os pedidos de auxílio. 4. C onverse com as pessoas: Cristo
sem condições de saciar a fome? A igreja, inteiramente consagrada ao gostava de estar próximo das pes-
2. Como é bom chegar em casa após um seu trabalho, deve levar a mensagem soas. Pelo diálogo, Ele conhecia suas
dia de trabalho, tomar banho e sentar-se ao mundo” (Evangelismo, p. 16). dores, suas alegrias, os problemas
Douglas Assunção / Imagem: Fotolia

à mesa para tomar uma refeição prepa- 5. Nessa tarefa, a igreja precisa investir que enfrentavam no dia a dia. Con-
rada com carinho para você! todos os recursos tendo em vista a na- verse com seus colegas acerca dos te-
3. Você já imaginou se o evangelismo fos- tureza dessa missão e seu significado mas e assuntos que são interessantes
se como o pão? Você se pergunta: Co- à luz do grande conflito. para eles. Certamente, eles têm muita
mo assim? Como seria se o evangelismo 6. Os tempos atuais nos fazem entender coisa a dizer .
fosse um alimento básico tão necessá- que o evangelismo eficaz é realizado 5. Participe de uma refeição com as
rio como é o pão? Se ele fosse realizado por meio de estilo de vida compatível pessoas: Quando estamos à mesa
de forma contínua nos escritórios, nas com as normas espirituais da Bíblia. com alguém, há uma relação de em-
oficinas, nas universidades, nas escolas, 7. Para que isso aconteça torna-se neces- patia que raramente existe em outras
nos lares e clubes esportivos? sário estabelecer pontes de conexão ocasiões. Em Seu ministério, Cristo
4. Brian D. MacLaren afirmou: “Diante de com as pessoas. realizava o evangelismo da amizade
nós está um mundo novo. Um mundo a) O cristão não é um eremita. Ele não po- nessas ocasiões.
sem sensibilidade espiritual, que está de viver ausente do mundo. Cristo afir- 6. T enha simpatia pelas pessoas: Em
faminto e sedento pelo pão e vinho mou: “Vós sois a luz do mundo. Não se todos os segmentos da sociedade, as
espirituais. É um mundo hostil, mas pode esconder a cidade edificada sobre pessoas vivem situações de angústia e
pronto a ser semeado com as boas se- um monte; nem se acende uma can- conflito. Em circunstâncias assim, ore
mentes da fé viva e vibrante. Se nós, deia para colocá-la debaixo do alquei- por elas. Em um primeiro momento,
como cristãos, não preenchermos es- re, mas no velador, e alumia a todos os você não precisa dizer a elas que está
sa necessidade, ninguém mais o fará.” que se encontram na casa” (Mt 5:14, 15). orando em seu favor, porque isso po-
b) Ele não pode se fechar em seu mundo derá ser interpretado como proselitis-
I – evangelismo no século xxi durante a semana com um semblante mo. Quando houver maior aproxima-
1. Ler Mateus 24:14; 28:19. tristonho e medroso diante de seus co- ção, elas estarão mais preparadas para
2. A pregação do evangelho é a ordem legas de trabalho, na universidade, no saber que são objetos de suas orações.
de Cristo para Sua igreja e atravessa os escritório e ser amistoso somente na Diga a elas que fazia tempo você es-
séculos da História. Igreja com seus “pares iguais”. Embora tava orando por determinada situação
3. Quando se fala em “evangelismo tra- alguns possam ter uma atitude como na vida delas.
dicional”, é comum você pensar numa essa, dificilmente irão alcançar as pes- 7. S atisfaça-lhes as necessidades: Sem-
campanha evangelística na Igreja ou soas com as quais passam a maior parte pre que possível, ajude as pessoas na-
em algum auditório. É envidado um do tempo e deixam de cumprir o “IDE “ quilo que é importante para elas. Elas
esforço intenso durante algum tempo de Jesus. têm necessidades múltiplas: trabalho, Cada volum
com palestras feitas por um “especia- emocionais, companheirismo, conse- variedade d
lista”, num formato determinado para II – estratégias evangelísticas lhos e espirituais . aspectos da
VANDIR
alcançar certo nível de pessoas. de amizade formação d
Designer
4. Ellen G. White escreveu: “Estamos 1. Ler 1 Coríntios 9:20-23. Conclusão Mapas, diag
agora vivendo as cenas finais da histó- 2. Passe tempo com as pessoas: Dificil- 1. Ler Mateus 9:35-38. o leitor a vis
Editor
ria deste mundo. Tremam os homens mente você poderá chegar a ser ami- 2. O evangelismo da amizade é um méto- históricos, g
com a noção da responsabilidade de go de alguém se não dedicar tempo do eficaz de conduzir pessoas a Cristo. com o texto
conhecer a verdade. São chegadas as para o diálogo com essa pessoa. 3. Lembre-se de que todos nós somos importante
C.Qualidade
cenas finais do mundo. Os que con- 3. O
uça as pessoas: Se você deseja ser chamados para ser evangelistas, prin- suplementa
siderarem devidamente estas coisas amigo de alguém e exercer um evan- cipalmente pela amizade. escritos de
Depto. Arte
serão levados a fazer inteira consa- gelismo contínuo, “sem paredes”, de-
gração a seu Deus, de tudo quanto ve aprender a ouvir as pessoas. Nos Mitchel Urbano é Secretário Ministerial Ligue
possuem e são. Repousa sobre nós a dias atuais, o ser humano tem necessida União Chilena 0800-97
20 jan-mar 2014 Revista do Ancião @casapu
scute. O ritmo
de as pessoas
tadas.
ssoas: Cristo
mo das pes-
conhecia suas
os problemas
Douglas Assunção / Imagem: Fotolia
a a dia. Con-
acerca dos te-
interessantes
les têm muita
ição com as
mos à mesa
lação de em-
ste em outras
istério, Cristo
o da amizade
pessoas: Em
sociedade, as
de angústia e
ias assim, ore
ro momento,
elas que está

orque isso po-
mo proselitis-
ior aproxima-
eparadas para Adquira o quinto volume da
suas orações. coleção abordando os livros
mpo você es- de Mateus a João.
nada situação
idades: Sem-
s pessoas na-
para elas. Elas
plas: trabalho, Cada volume da Série Logos oferece a você uma
rismo, conse- variedade de artigos que abordam diferentes
aspectos da história, arqueologia, cultura e
formação do texto e do cânon das Escrituras. VANDIR
Mapas, diagramas e ilustrações também ajudam Designer
o leitor a visualizar e entender diversos aspectos

de é um méto- históricos, geográficos e culturais relacionados Editor
ssoas a Cristo. com o texto sagrado. Outra contribuição

os nós somos importante desta obra consiste no material Conheça os outros volumes da série.
gelistas, prin- suplementar que relaciona o texto bíblico e os C.Qualidade
Gênesis a Josué a 1 Crônicas a Isaías a

e. escritos de Ellen G. White. Deuteronômio 2 Reis Cântico dos Cânticos Malaquias
Depto. Arte
tário Ministerial Ligue Acesse Ou dirija-se a uma das livrarias da CPB

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de coração a coração
Testemunho Con
vivo Envolv
e veja
O
que o Senhor Jesus quis dizer ao Se o mensageiro não for confiável, turava com as pessoas como alguém que
afirmar: “Será pregado este evan- por mais importante e transcendental lhes desejava o bem. Ele compadecia-Se
gelho do reino por todo o mundo, que a mensagem se demonstre ser, não delas, atendia-lhes às necessidades e ga-
para testemunho a todas as nações. En- será aceita. Normalmente, o ser humano nhava-lhes a confiança. Ordenava, então:
tão, virá o fim”? (Mt 24:14). É evidente que acredita nos amigos porque confia neles. ‘Sigam-Me!’” (A Ciência do Bom Viver, p.
Jesus não pretendia que a tarefa fosse Porque percebe a coerência entre o que 143). Este é o evangelismo pela amizade.
simplesmente concluída pelo falar, ensi- dizem e o que fazem. Porque o amigo Um evangelista concluiu sua men-
nar ou anunciar o evangelho. Sem dúvida, sempre deseja o melhor para a pessoa a sagem com um poderoso apelo. Uma
era necessário proclamar o evangelho; quem ama. senhora rica e de elevada posição social
mas para testemunho. Muitos o aceita- Hoje, como igreja, temos o compro- foi à frente. Pediu o microfone para pro-
riam, outros não. Mas ninguém poderia misso de anunciar o evangelho pelo tes- ferir algumas palavras e disse: “Gostaria
negar o testemunho, a experiência de temunho. A pergunta é: as pessoas que que vocês soubessem porque vim aqui
vida daqueles que, conhecendo Jesus, O estão ao nosso redor podem confiar em à frente. Não foi devido às palavras do
aceitaram e desfrutaram de Sua amizade. nós? Elas veem coerência entre o que di- pregador, mas devido à senhorinha que
Ninguém duvida que a mensagem é zemos e o que vivemos? Somos mensa- se assenta ao meu lado. Ela nunca se
extremamente importante. Mas alguma geiros confiáveis? Gosto muito de refletir impacienta nem profere palavras áspe-
vez você já se perguntou: o que produz nas seguintes palavras: “Cristo aguarda ras; tampouco diz algo indigno. Tenho
maior impacto nas pessoas? A mensa- com fremente desejo a manifestação conhecimento dos pequenos atos de
gem ou o mensageiro? Embora a men- de Si mesmo em Sua igreja. Quando o amor desinteressado que adornam sua
sagem seja importante, lamentavelmen- caráter de Cristo se reproduzir perfeita- vida. No passado, eu ria de sua fé. Porém,
te, as pessoas não irão aceitá-la se não mente em Seu povo, então Ele virá para quando minha filhinha morreu, foi essa
perceberem harmonia entre ela e seu reclamá-los como Seus” (Ellen G. White, mulher que me levou a olhar além da
mensageiro. Imagine um jovem que está Parábolas de Jesus, p. 69). sepultura e a derramar minhas primeiras
sempre mentindo e assustando as pesso- Para podermos refletir o caráter de lágrimas de esperança. O doce magnetis-
as com gracejos e piadas, cujo objetivo é Jesus, devemos nos assemelhar a Ele. Pa- mo de sua vida me levou a Cristo. Desejo
© Vibe Image | Fotolia

rir ou zombar das pessoas. Certo dia, ele ra nos assemelharmos a Ele, devemos co- possuir o que a tornou tão bela.”
sobe correndo até o quinto andar do pré- nhecê-Lo (ver Jo 17:3). Para conhecê-Lo, Quando agirmos como Jesus, ou co-
VANDIR dio onde você está trabalhando tranqui- devemos manter comunhão com Ele. Na mo essa mulher, então poderemos dizer
Designer
lamente e começa a gritar: “Fogo! Fogo! medida em que mantemos comunhão aos que nos rodeiam: Sigam-nos!
D
Fogo! O edifício está em chamas! Saiam com Cristo, sentiremos maior necessida- evemo
- Editor
imediatamente!” Ao ouvir-lhe as pala- de de nos relacionarmos com Ele. Con- sus e d
vras, você não vê nenhum indício de fo- sequentemente, sentiremos o desejo ximav
” Carlos A. Hein
C.Qualidade go nem de fumaça e imagina que se trata de nos relacionarmos com aqueles por sincero desejo
de mais uma de suas brincadeiras de mau quem Ele morreu. Secretário da Associação as necessidad
Ministerial da Divisão
Depto. Arte gosto. Embora a informação seja correta, “Unicamente os métodos de Cristo Sul-Americana A prática de
Cedida pelo autor
provavelmente você não saia do lugar trarão verdadeiro êxito à tarefa de se vel para Ele a
porque não acredita no mensageiro. aproximar do povo. O Salvador Se mis- evangelismo.

Luiz Gonçalves
Conquistando amigos
Envolva-se no evangelismo da amizade
e veja os milagres de Deus
o alguém que
ompadecia-Se
ssidades e ga-
denava, então:
Bom Viver, p.
pela amizade.
uiu sua men-
o apelo. Uma
posição social
one para pro-
sse: “Gostaria
que vim aqui
s palavras do
nhorinha que
Ela nunca se
alavras áspe-

digno. Tenho
nos atos de
adornam sua
sua fé. Porém,
orreu, foi essa
lhar além da
has primeiras
oce magnetis-
Cristo. Desejo
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bela.”
Jesus, ou co-
deremos dizer VANDIR
Designer
m-nos!
D
evemos estudar o método de Je- Em Sua estratégia evangelística, Cris- que é posto; é preciso que penetre a fim
sus e dele aprender. Ele Se apro- to assumiu uma postura de proximidade de conservar. Assim, é com o contato Editor
ximava das pessoas, manifestava com as pessoas. Por isso, Ele: pessoal e a convivência que os homens
sincero desejo pelo bem-estar e atendia são alcançados pelo poder salvador do C.Qualidade
as necessidades delas. Isso é amizade. 1. Misturava-Se com as pessoas evangelho” (Ellen G. White, O Maior Dis-
A prática desse método tornou possí- No sermão do monte, Cristo disse: curso de Cristo, p. 36). Depto. Arte
Cedida pelo autor
vel para Ele a abertura de portas para o “Vós sois o sal da Terra” (Mt 5:13). “O sal O método de Cristo demonstra a neces-
evangelismo. deve ser misturado com a substância em sidade de nos aproximarmos das pessoas.

Mas, Ele não fez isso apenas por fazer. “Mis- tem poder para abrir a porta de corações pois de fortalecer a amizade, o Mestre
As
turava-Se como uma pessoa que lhes dese- que necessitam do simples e delicado to- fazia o apelo final para que as pessoas
java o bem.” Alcançou homens e mulheres que do Espírito de Cristo” (Ellen G. White, O seguissem. Em outras palavras, a mis-
tendo em vista o bem que eles deviam Testemunhos Para a Igreja, v. 9, p. 30). são de evangelizar somente terá êxito
da
experimentar. Eles estavam ao redor dEle e quando a amizade sincera é colocada
representavam a prioridade máxima de Seu 3. Manifestava simpatia por elas em prática. O evangelismo de colheita
ministério. De que modo Ele fez isso? Buscou Simpatia significa “sentir junto”. realizado com os amigos dos membros
acesso ao coração deles “de maneira que os Sabemos que Ele é o Senhor de toda da igreja certamente terá um resultado
fazia sentir quão perfeita era Sua identifica- compaixão. Diante do leproso que Lhe maior e melhor.
ção com os interesses e a felicidade deles” suplicava cura, Ele ficou “profundamente Lembre-se: a grande colheita feita no
(Ellen G. White, Evangelismo, p. 55). compadecido” (Mc 1:41). Ao Se encon- dia de Pentecostes, quando cerca de três Andar
Uma forma de Jesus Se envolver com
as pessoas era visitá-las em casa (ver
trar com a viúva de Naim, que prantea-
va o filho morto, “Se compadeceu dela”
mil pessoas foram batizadas em um só
dia, somente foi possível, depois de um
Deus fo
Mc 2:1). Foi à casa de Pedro (Lc 4:38) e tam- (Lc 7:13). Ao ver multidões atormentadas pouco mais de três anos de preparação e verdad
bém não hesitou em ir à casa de Zaqueu e desajudadas, “compadeceu-Se delas” amizade de Jesus e Seus discípulos.
(Lc 19:5). Quando foi convidado a uma fes- (Mt 9:36). O simpático e compassivo co- Prezado ancião, crie oportunidades
ta de casamento (Jo 2:1, 2), Ele Se misturou ração de Cristo ansiava tornar homens e para ajudar sua igreja a conduzir pessoas
com as pessoas e satisfez uma necessida- mulheres sadios e felizes. a Cristo. Diariamente, nos deparamos com
de geral, ao transformar água em vinho. ótimas oportunidades para evangelizar.
Jesus Se associava com as pessoas porque 4. M
inistrava-lhes às Tudo o que precisamos fazer é nos manter
as amava e tinha sincero interesse nelas. necessidades atentos e orar, a fim de podermos perce-
Jesus Cristo sempre encontrava as pes- bê-las e aproveitá-las.
2. Como uma pessoa que soas onde elas estavam. Empregava for- Ellen G. White afirma: “Irmãos e irmãs,
lhes desejava o bem mas variadas de abordagem ao encontrar dediquem-se ao Senhor para o serviço.
Em Seu ministério, Cristo estava em os diferentes indivíduos no lugar em que Não permitam que passe oportunidade
contato com as pessoas e era testemunha eles se encontravam com suas diferentes alguma sem ser aproveitada. Visitem os
viva de seu drama, suas necessidades e necessidades: alimento físico (Mt 14:15- doentes e sofredores, e manifestem bon-
dissabores. Como Pastor anelava pelo 20), cura divina (Mt 14:14), sociabilização doso interesse. Se possível, façam algu-
O
bem-estar do rebanho. As pessoas viam (Jo 2:1-5), segurança emocional (Jo 4:4-12) ma coisa para cercá-los de mais conforto. tema
em Suas palavras a motivação correta pa- ou genuína espiritualidade (Jo 3:1, 2). Ellen Poderão assim conquistar-lhes o coração, zade
ra a vida. De Seus lábios vinham palavras G. White escreveu: “Durante Seu ministé- e dizer uma palavra em favor de Cristo. cionad
de fé e esperança para as multidões. rio, Jesus dedicou mais tempo a curar os Somente a eternidade poderá revelar consequentem
As pessoas precisam perceber que te- enfermos do que a pregar. Seus milagres todo o alcance dessa atividade. Outros manifestados
mos interesse e nos esforçamos pelo seu testificavam da veracidade de Suas pala- ramos de utilidade se abrirão perante os ciais para um
bem-estar. “Palavras bondosas, proferi- vras, de que não veio para destruir, mas que estão dispostos a cumprir o dever levante a busc
das com simplicidade, pequenas aten- para salvar” (A Ciência do Bom Viver, p. 19). que lhes fica mais perto” (Testemunhos sobre elas.
ções dispensadas sem ostentação, hão Para a Igreja, v. 9, p. 36). Com um c
de afugentar as nuvens da tentação e dú- 5. Ordenava então: segue-Me Envolva-se no evangelismo da amizade amizade a
VANDIR vida que se adensam por sobre a pessoa. Em primeiro lugar, Cristo ministrava de e veja os milagres de Deus. Afinal, não do saber e p
Daniel de Oliveira
Designer
A verdadeira e sincera expressão de sim- às necessidades de cada pessoa; então, basta ser adventista, tem que ser evan- para uma real
patia cristã transmitida com simplicidade desafiava: “Segue-Me!” Somente de- gelista. no terreno prá
Editor
der ao ser hum
inerentes às
C.Qualidade Luiz Gonçalves que seja autê
Evangelista da Divisão uma base que
Sul-Americana
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Depto. Arte terpessoais.

Cedida pelo autor
A comunh
menta a verd

Miguel Pinheiro Costa
ade, o Mestre
As dimensões
ue as pessoas
alavras, a mis-
nte terá êxito
da comunhão
a é colocada
o de colheita
dos membros
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lheita feita no
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depois de um
Deus fortalece os laços da
preparação e verdadeira amizade
scípulos.
oportunidades
duzir pessoas
eparamos com
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dermos perce-
mãos e irmãs,
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oportunidade
da. Visitem os
nifestem bon-

, façam algu-
O
mais conforto. tema da comunhão e da ami- das necessidades sociais, psíquicas e público. Para Aristóteles (384-322 a. C.), a
hes o coração, zade está intrinsecamente rela- espirituais é necessário que essa base amizade era a essência da ética e somen-
vor de Cristo. cionado. Se uma é superficial, seja confiável. O exemplo de comunhão te as pessoas boas e virtuosas poderiam
oderá revelar consequentemente os resultados serão e amizade dado por Cristo é o caminho vivenciar uma amizade plena.
dade. Outros manifestados na outra. E, como são cru- seguro para uma vida significativa. Nos campos antropológico e socioló-
ão perante os ciais para uma vida cristã saudável, é re- gico, a amizade está fundamentada em
mprir o dever levante a busca de novos conhecimentos conceito de amizade afinidade, apoio, empatia e percepção
(Testemunhos sobre elas. O relacionamento e o companheiris- do outro, que se constituem nos pilares
Com um colorido especial, o conceito mo são fatores importantíssimos para de uma boa amizade. Nesse contex-
mo da amizade amizade aparece em diversos ramos melhor qualidade de vida. Por se tratar to, esses elementos são fundamentais
us. Afinal, não do saber e parece conduzir as pessoas de experiência essencial para a humani- para a autoestima. Pelas redes sociais e VANDIR
Designer
que ser evan- para uma realidade inteiramente utópica dade, a literatura secular especializada outras mídias, pode-se notar um farto ma-
no terreno prático. Comumente, falta po- tem dedicado espaço considerável para o terial nessa direção. Na perspectiva psi-
der ao ser humano para viver as virtudes tema. Considere os seguintes exemplos: cológica, a amizade ultrapassa barreiras Editor
inerentes às definições do termo. Para Para os filósofos gregos, o conceito sociais, enriquece as pessoas com a acei-
que seja autêntica, a amizade precisa de de amizade estava ligado ao termo Philia. tação mútua das virtudes e defeitos e o C.Qualidade
uma base que transcenda as relações in- Segundo Heródoto (século V a. C.), Philia compartilhamento das responsabilidades
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terpessoais. devia reger as relações sociais constru- num ambiente de comunicação sincera. Depto. Arte
Cedida pelo autor
A comunhão é o alicerce que funda- ídas na convivência com as pessoas no Mas onde estar o problema? O âma-
menta a verdadeira amizade. Em razão espaço privado doméstico e no espaço go da questão reside no homem que o

salmista descreve: “Eu nasci na iniqui- diz o Alto, o Sublime, que habita a eterni- ça. Ele Se aproximava das pessoas nessa
Ouv
dade e em pecado me concebeu mi- dade, o qual tem o nome de Santo: Habito condição e lhes oferecia companheiris-
nha mãe” (Sl 51: 5). O contexto dessas no alto e santo lugar, mas habito também mo, valorização, aceitação, integração e
palavras deixa claro como é a natureza com o contrito e abatido de espírito, para intimidade.4
humana. Adultério, egoísmo, inveja, são vivificar o espírito dos abatidos e vivificar Cristo viveu plenamente o sentido
elementos próprios da natureza cor- o coração dos contritos” (Is 57:15.) da koinonia (comunhão) e mostrou que
rompida pelo pecado. O apóstolo Paulo
afirmou: “Eu sei que em mim, isto é, na
Segundo Georg Fohrer, essa combi-
nação de soberania divina e comunhão
é impossível ter um relacionamento
profundo com o Pai e não exteriorizar
Em me
minha carne, não habita bem nenhum, com o homem se constitui no núcleo essa realidade ao próximo. O exemplo da vida
pois o querer o bem está em mim; não, central da fé e da teologia do Antigo dEle deve ser a marca de todo discípu-
porém, o efetuá-lo” (Rm 7:18). Testamento. A comunhão entre Deus e lo. “Unicamente os métodos de Cristo cristão
Para reverter esse quadro, a única es-
perança é fazer morrer diariamente, pelo
o homem era caracterizada por expres-
sões de parentesco, e envolvia uma re-
trarão verdadeiro êxito no aproximar-se
do povo. O Salvador misturava-Se com
e esper
poder de Deus, a natureza terrena e viver lação de vida: (Am 7:8 e 15; Is 1: 2; 5:1-7; os homens como uma pessoa que lhes
para Cristo em comunhão cada dia (Rm 30:9; Os 11:1). desejava o bem. Manifestava simpatia
6:3-6). Paulo falou do processo realizado A comunhão no Novo Testamento por eles, ministrava-lhes às necessidades
ao descrever: “Logo, já não sou eu quem expressa formas diferentes de partici- e granjeava-lhes a confiança. Ordenava
vive, mas Cristo vive em mim; e esse vi- pação nas relações vertical e horizontal. então: ‘Sigam-Me.’” 5
ver que agora tenho na carne, vivo pela Ela está ligada à espiritualidade nos as- Este é o nosso desafio: Fazer o que
fé no Filho de Deus, que me amou e a Si pectos internos e externos. O homem Ele fez onde estamos, porque vivemos
mesmo Se entregou por mim” (Gl 2:20). se relaciona com Deus e com o próximo. no contexto da comunhão, do relacio-
A comunhão permanente com Cristo O contexto vai determinar a natureza da namento e da missão. Que a imagem de
proporciona base sólida para a verdadei- comunhão.1 Cristo como o Salvador de todos seja vis-
O
ra amizade. ta em nós. aconse
O exemplo de Cristo ponsa
Comunhão: base da amizade Marcos relata que Jesus “tendo- Referências o traba
No Antigo Testamento, o princípio da Se levantado alta madrugada, saiu, foi 1. John William McGarvey, A Commentary on Acts O desenvolvim
of Apostles, p. 46.
comunhão foi estabelecido no Jardim do para um lugar deserto e ali orava” (Mc 2. Ellen G. White, Parábolas de Jesus, p. 139.
aconselhamen
Éden. Ali, diariamente, o homem se rela- 1:35). “Depois de passar horas com Deus, 3. Spence-Jones, Pulpit Commentary, v. 1, p. 6. influenciar e
cionava com Deus (ver Gn 1:27, 28; 3:8). apresentava-Se manhã após manhã pa- 4. Joseph C. Aldrich, Amizade: a Chave para a Evan- cessitam de o
gelização, p. 85.
Deus estabeleceu íntima relação com o ra comunicar aos homens a luz do Céu. e assistência e
5. Ellen G. White, A Ciência do Bom Viver, p. 143.
ser humano. Provisoriamente, o pecado Cotidianamente, recebia novo batismo truir uma pon
quebrou a intensidade desse relaciona- do Espírito Santo. Nas primeiras horas do e as pessoas.
mento, mas o Criador não abandonou novo dia, o Senhor O despertava de Seu
Suas criaturas depois dessa tragédia. Ele repouso, e Sua alma e lábios eram ungi- Fundament
Se manifestou como o Cordeiro que ti- dos de graça para que a pudesse trans- O ministé
ra o pecado do mundo e criou todas as mitir a outros.”2 Spence-Jones afirma: igreja precisa
condições para que o homem retornasse que nesse evento habitual Ele oferecia as da. A Bíblia pro
VANDIR ao seu estado original (Gn 1:26-27; 3:8; primícias da manhã para o Pai.3 tações inspira
Designer
3:15 e Jo 1:36). Ungido a cada manhã pelo Espírito, buscam orien
Tão forte era o laço de amizade que Jesus Se dirigia a cada ser humano, cons- da vida. O patr
Editor
Deus, o Soberano e Criador de todas as ciente de que a prática da comunhão em está a força; E
coisas, decidiu habitar no meio do povo. suas múltiplas aplicações é essencial pa- mento” (Jó 12
C.Qualidade “E Me farão um santuário, para que Eu ra a vida espiritual do homem. Era uma Miguel Pinheiro Costa tém mensage
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possa habitar no meio deles” (Êx 25:8). questão de sobrevivência. Afinal, sem Diretor de Mordomia Cristã que auxiliam
na Divisão Sul-Americana
Depto. Arte O profeta Isaías descreve outra ação ain- essa comunhão diária, o homem envolto uma decisão i
Divulgãção DSA
da mais crucial no processo do relaciona- na solidão, desvalorização, rejeição, iso- Textos b

mento de Deus com Seus filhos. “Assim lamento e abandono, não tem esperan- superioridade

Rafael Rossi
pessoas nessa
Ouvindo as pessoas
ompanheiris-
integração e
nte o sentido
mostrou que
lacionamento
o exteriorizar
Em meio às tormentas
o. O exemplo da vida, o aconselhamento
todo discípu-
dos de Cristo cristão proporciona fé
aproximar-se
urava-Se com
e esperança
ssoa que lhes
tava simpatia
necessidades
ça. Ordenava
: Fazer o que
rque vivemos
o, do relacio-
a imagem de
odos seja vis-
O
aconselhamento é uma das res- cimento que estabelecem diretrizes no 1Co 12:4-7; Ef 4:12, 13). Salomão escreveu:
ponsabilidades que acompanha ato de aconselhar: Deus é soberano em “Onde não há conselho fracassam os pro-
o trabalho do líder na igreja local. Sua sabedoria (ver 1Co 3:19); a Palavra jetos, mas com os muitos conselheiros há
y, A Commen- O desenvolvimento de um ministério de de Deus é viva e eficaz (ver Hb 4:12); o bom êxito” (Pv 15:22).

s, p. 46. aconselhamento é chave poderosa para Espírito de Deus é o único agente capaz No local de trabalho ou estudos, a
olas de Jesus, influenciar e ajudar as pessoas que ne- de recuperar e regenerar (ver Ef 5:18, 19); boa amizade pode ser desenvolvida por
cessitam de orientação para o dia a dia todos os tesouros da sabedoria e do co- meio do ato de aconselhar. Isso não im-
Commentary, e assistência espiritual. Isso ajuda a cons- nhecimento se encontram na pessoa de plica em invasão de privacidade, mas
truir uma ponte de contato entre a igreja Cristo (Cl 2:3). na condução de alguém para visualizar
izade: a Chave e as pessoas. A Bíblia conclama os conselheiros hu- outros aspectos de seu problema e, fi-
p. 85. manos a ser francos, amorosos e humil- nalmente, encontrar uma saída para a si-
cia do Bom Vi- Fundamentos Importantes des com relação às próprias falhas. Eles tuação. Estudos comprovam que muitas
O ministério de aconselhamento na devem ser instrumentos, isto é, pessoas pessoas buscaram uma igreja em razão
igreja precisa ser exercido com base sóli- que estejam constantemente sob a coor- de aconselhamento que tiveram com
da. A Bíblia proporciona conselhos e orien- denação do Espírito Santo. O aconselha- amigos e pessoas espirituais.
tações inspiradas a ser dados àqueles que mento bíblico é a confrontação que leva A igreja local deve encorajar sua lide- VANDIR
Designer
buscam orientação em meio aos dilemas o aconselhando a ter consciência de que rança a cuidar de seus membros por meio
da vida. O patriarca Jó afirmou: “Com Deus Deus tem alto e santo propósito para sua de aconselhamento eficaz. O cotidiano
está a força; Ele tem conselho e entendi- vida, e que isso envolve atitudes, crenças, da igreja, principalmente nos grandes Editor
mento” (Jó 12:13). A Palavra de Deus con- comportamentos, motivações, decisões centros, dá testemunho da necessidade
tém mensagens de instrução e conselho e outros aspectos. de orientação e assistência espiritual às C.Qualidade
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que auxiliam as pessoas no momento de O aconselhamento é parte integrante pessoas. Ellen G. White escreveu: “En-
uma decisão importante na vida. do ministério de discipulado. Implicita- sinem o povo a buscar individualmen- Depto. Arte
Divulgãção DSA
Textos bíblicos demonstram sua mente, o ato de aconselhar é parte inte- te a Deus quanto à guia, ao estudar as
superioridade em sabedoria e conhe- grante dos dons espirituais da igreja (ver Escrituras, e aconselhar-se uns com os

outros, humildemente, com oração, e com Saber ouvir algo grave. Procure ser natural, demons-
fé viva” (Mensagens Escolhidas, v. 2, 97). Aconselhar é antes de tudo ouvir. trando calma e tranquilidade.
O apóstolo Paulo fez uma inspiradora O silêncio também comunica muitas
recomendação: “Habite ricamente em coisas. Aja devagar e ouça mais do que Saber o que falar
vocês a palavra de Cristo; ensinem e fale. Quando a pessoa fala, ela organiza Não faça um sermão moralista para
aconselhem-se uns aos outros com toda seus pensamentos e começa a enxergar o aconselhado devido a algum erro que
a sabedoria, e cantem salmos, hinos e as coisas de outra forma. ele ou ela tenha cometido. Quem lhe pro-
cânticos espirituais com gratidão a Deus Você precisa saber ouvir para que o curou o fez porque precisava de ajuda e
em seu coração” (Cl 3:16). aconselhando consiga também se ouvir. a sua função agora é ajudá-la. Um prin-
No ato de aconselhar, a pessoa deve cípio importante é que devemos dar às
ser vista como um todo e não apenas Como ouvir pessoas aquilo que elas estão buscando
como fragmentação de um problema. Observe a linguagem corporal. O cor- conosco. Conforte quem precisa de con-
O conselheiro precisa concentrar suas ati- po também fala. Especialistas separam a forto, ajude quem precisa de ajuda. Ame
vidades na pessoa não apenas nos pro- linguagem verbal da não-verbal em per- a pessoa incondicionalmente. O jovem
blemas. As pessoas precisam saber que centuais da comunicação. Segundo eles, rico foi até Jesus e a Bíblia nos diz que
BULLÓN
e todos os livros de Alejandro Bullón, este é
o que provavelmente exercerá maior impacto na ALEJANDRO
sua vida como seguidor de Cristo.
são objetos de respeito e consideração 93% da linguagem é não-verbal e 7% é Jesus o amou e disse que somente lhe Por que você e eu somos chamados a
partilhar nossa fé? A resposta é simples: nosso
crescimento espiritual e até nosso destino eterno
dependem disso. Não se trata de encher uma
igreja com novos membros. Não se trata de
em todo o processo de aconselhamento. verbal. A postura física diz muito a res- faltava uma coisa (ver Mc 10:17-22). crescimento institucional ou de atingir metas.
Compartilhamos o evangelho a fim de glorificar
IMAGEM: FOTOLIA
a Deus e preparar a igreja para encontrar-se
com Jesus quando Ele retornar. Fazemos isso ao
testemunhar de Jesus.
A ALEGRIA DE TESTEMUNHAR
peito da situação que a envolve. Desco- Incentive o diálogo interior. Faça com
A Alegria de Testemunhar recupera o antigo
método bíblico do crescimento espiritual, a fim
de que cada cristão o aplique em sua vida como
parte da igreja de Deus.
A Dinâmica do Aconselhamento brindo o que a pessoa sente você poderá que a pessoa sempre busque a ajuda e o Alejandro Bullón é um evangelista conhecido
ao redor do mundo. Nasceu no Peru, mas mora
no Brasil. Sua paixão é o evangelismo, além da
comunicação através do rádio, da televisão e da
D E T E S T E
internet. Milhares de pessoas assistem às suas
O ato de aconselhar alguém requer ajudá-la de maneira mais eficaz. apoio primeiramente em Deus. Confirme o
apresentações e milhões já se beneficiaram do
seu ministério. Seus livros são publicados em
várias línguas.
uma postura criteriosa de quem exerce A voz é outro fator importante a ser valor pessoal do aconselhado. Fale das qua-
esse ministério na igreja local. Lembre-se percebido no aconselhando. Especialis- lidades da pessoa, pois assim você estará
Vida Cristã
Como falar de Jesus
o conselheiro de que ele está lidando tas separam em tonalidade as vozes e ajudando-a a reconstruir sua autoestima.
com seres humanos marcados por neces- seus significados emocionais. Conserve a confidencialidade. Uma forma
sidades físicas e espirituais. Ellen G. White Analise o tom de voz. As emoções de demonstrar respeito ao aconselhado
escreveu: “Grande tato e sabedoria são também são externadas através da voz. é proteger sua reputação tanto quanto
necessários no trabalho de ganhar as pes- Como por exemplo: voz alta em socos possível. A confidência é fator essencial na
soas. O Salvador nunca suprimiu a verda- (raiva), voz suave e hesitante (mágoa), construção de um relacionamento de con-
de, mas proferiu-a sempre com amor. Em voz áspera e monótona (amargura), voz fiança entre aconselhado e conselheiro.
Suas relações com outros, exercia o máxi- vacilante (a pessoa se sente confusa). Lembre-se de que o ato de aconse-
mo tato, e era sempre bondoso e cheio de Ouça atentamente a mensagem es- lhar deve proporcionar esperança na vi-
cuidado. Nunca foi rude, nunca proferiu condida nas palavras: quando você es- da das pessoas. Se desejamos ajudá-las,
desnecessariamente uma palavra severa, tiver aconselhando não se permita des- é fundamental que a esperança seja
não ocasionou jamais uma dor desneces- viar a atenção. Olhe para a pessoa e se elemento operante. As pessoas preci-
sária a uma pessoa sensível. Não censura- concentre no assunto. Às vezes, o que a sam entender que há esperança para
va a fraqueza humana. Denunciava deste- pessoa diz não é necessariamente o que elas em meios às tormentas da vida.
midamente a hipocrisia, a incredulidade, gostaria de dizer. Por exemplo: Quando A esperança não pode ser subestimada.
e a iniquidade, mas havia lágrimas em Sua um adolescente diz que odeia matemá- “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor
VANDIR voz ao proferir Suas esmagadoras repre- tica, poderá estar dizendo: Eu estou com Jesus Cristo, que, segundo Sua muita
Designer
ensões. Nunca tornava a verdade cruel, medo de fracassar na prova de matemá- misericórdia, nos regenerou para uma
porém manifestava profunda ternura pe- tica. Quando o marido ou a esposa diz: viva esperança...” (1Pe 1:3).
Editor
la humanidade.Toda pessoa era preciosa Acho que vou deixar meu emprego, po-
aos Seus olhos. Conduzia-Se com divina derá querer ouvir referências que falem
C.Qualidade dignidade; inclinava-Se, todavia, com a de sua competência no trabalho. Rafael Rossi
mais terna compaixão e respeito para Permita que o aconselhado fale e se Diretor de Comunicação da
Divisão Sul-Americana
Depto. Arte todo membro da família de Deus. Via em expresse. Contenha as emoções. Não se
Ligue
Divulgãção DSA
todos, aqueles a quem tinha a missão de assuste nem fique escandalizado diante
salvar” (Obreiros Evangélicos, p. 117). do que está ouvindo, mesmo que seja 0800-979
@casap
Leitura
ural, demons-
de.
DICAS DE
moralista para
gum erro que
Quem lhe pro-
va de ajuda e
á-la. Um prin-
vemos dar às
tão buscando
recisa de con-
de ajuda. Ame
nte. O jovem
a nos diz que
BULLÓN
ALEJANDRO BULLÓN
Num mundo em que o computador e
e todos os livros de Alejandro Bullón, este é
o que provavelmente exercerá maior impacto na
sua vida como seguidor de Cristo.
somente lhe Por que você e eu somos chamados a

partilhar nossa fé? A resposta é simples: nosso
a internet mudaram fundamentalmente

A Alegria de Testemunhar
crescimento espiritual e até nosso destino eterno
dependem disso. Não se trata de encher uma
igreja com novos membros. Não se trata de
0:17-22). crescimento institucional ou de atingir metas.

Compartilhamos o evangelho a fim de glorificar
a maneira como as pessoas pensam
recupera o antigo método
IMAGEM: FOTOLIA
a Deus e preparar a igreja para encontrar-se

com Jesus quando Ele retornar. Fazemos isso ao
testemunhar de Jesus.
e vivem, a mensagem do evangelho

A ALEGRIA DE TESTEMUNHAR
rior. Faça com

A Alegria de Testemunhar recupera o antigo
método bíblico do crescimento espiritual, a fim
bíblico do crescimento
de que cada cristão o aplique em sua vida como
parte da igreja de Deus.
26650 - A ALEGRIA DE TESTEMUNHAR
ue a ajuda e o Alejandro Bullón é um evangelista conhecido

ao redor do mundo. Nasceu no Peru, mas mora
no Brasil. Sua paixão é o evangelismo, além da
D E T E S T E M U N H A R
espiritual, a fim de que cada ainda é relevante? O que significa
orar num mundo computadorizado?
comunicação através do rádio, da televisão e da
internet. Milhares de pessoas assistem às suas
us. Confirme o cristão o aplique em sua vida

apresentações e milhões já se beneficiaram do
seu ministério. Seus livros são publicados em
várias línguas.
como parte da igreja de Deus. Descubra segredos para viver o

o. Fale das qua-
E.Granieri
Prog. Visual
Redator
cristianismo na sociedade moderna.

m você estará
Cliente
Vida Cristã
Como falar de Jesus de maneira efiCaz C. Qualidade
Dep. Arte
a autoestima.
e. Uma forma
aconselhado
tanto quanto
or essencial na

mento de con-
onselheiro. Jesus é a “pessoa” original dos seres
o de aconse- humanos. Ele os criou, tornou-Se um
deles, morreu por eles, e não pode ficar Mais do que meras
perança na vi- histórias, os relatos
sem eles. Assim, alegre-se ao reconsiderar
mos ajudá-las, o modo como Jesus tratou os pecadores, apresentados neste livro
perança seja líderes religiosos, as pessoas comuns e são testemunhos do
essoas preci- outros. E ao ler, aprenda outra vez como grande amor de Deus.
perança para Ele Se sente em relação a você.
ntas da vida.
subestimada.
nosso Senhor
o Sua muita VANDIR
Designer
ou para uma
Editor
C.Qualidade
Depto. Arte
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Editor
ma ideia aparentemente sem sen- Street Mall, uma rua da cidade de Sidney, tentaram proibir a campanha sob a alega-
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tido se transformou na campanha Austrália, apenas para alegrá-las e incenti- ção de que alguém poderia se machucar e
C.Qualidade do “Abraço Grátis” ao redor do vá-las a fazer o mesmo com os outros. processar a prefeitura. Após conseguir dez
mundo. Essa campanha teve início em mil assinaturas, Juan Mann e seus amigos
Depto. Arte 2004, com um jovem australiano conhe- A campanha do abraço entraram com uma petição e foram auto-
Divulgãção DSA
cido pelo pseudônimo de “Juan Mann”. A polícia e o conselho da cidade, pre- rizados a continuar distribuindo abraços
O objetivo dele era abraçar pessoas na Pitt ocupados com a movimentação nas ruas, de graça. Depois de certo tempo, a cam-

panha do abraço grátis em lugares públi- disso, que atitudes a Igreja deve tomar mos sermões para os que estão ao nosso
cos foi cruzando fronteiras e envolvendo ao receber aqueles que vêm ao templo redor. Que tipo de sermão nossa vida
milhões de pessoas ao redor do mundo. para adorar a Deus. Na vida diária de tem pregado? De que forma estamos tra-
Por que a ideia impactou milhões de Jesus, alguns gestos tinham presença tando as pessoas no ambiente sagrado
pessoas e ainda hoje causa reações posi- marcante: alegria, sorriso franco, simpa- de nossas congregações? O que esperar
tivas? O que faz com que alguém se deixe tia, um abraço e um olhar afetuoso. De- de uma comunidade espiritual que de-
ser abraçado por um estranho? A resposta vemos viver como Ele viveu. O resultado ve representar o caráter de Cristo nesta
está nas necessidades emocionais das pes- de Sua missão de salvação foi que nin- Terra? “Se nos humilhássemos perante
soas. Indistintamente, todos desejam acei- guém cuja vida Ele tocou permaneceu Deus, e fôssemos bondosos, corteses,
tação, amor e apreço. Sentir-se bem-vindo o mesmo. Gestos como esses demons- compassivos e piedosos, haveria uma
em um novo lugar quebra a insegurança tram aceitação e trazem conforto e ale- centena de conversões à verdade onde
e gera o conforto que só o sentimento de gria às pessoas que, ao visitarem uma agora há apenas uma” (Ellen G. White,
pertencer pode dar. Ainda não há palavra igreja, procuram preencher algum vazio Beneficência Social, p. 86).
que defina exatamente a emoção que um familiar ou espiritual, ou simplesmente Atitudes aparentemente simples, se
simples abraço proporciona. Tudo que se buscam fazer amigos. realizadas com amor e determinação,
sabe é que um abraço faz muito bem pa- Nesse contexto a igreja desempenha proporcionam mudanças significativas
ra a saúde do corpo e da alma, e alcança papel importantíssimo: “Quando chega- na vida das pessoas, como aconteceu
nossos sentimentos mais íntimos, muito ram a Jerusalém, foram recebidos pela com aquelas que receberam o “abraço
raramente atingidos por palavra. igreja...” (At 15:4). A prática da hospitali- grátis”. Nem sempre é fácil quebrar para-
Um abraço transmite segurança nos dade precisa ser mais real na igreja: “Ten- digmas, mas devemos buscar aquilo que
momentos difíceis em que estamos vul- do nós chegado a Jerusalém, os irmãos acreditamos ser o ideal. Barreiras entre as
neráveis a sentimentos tristes e estres- nos receberam com alegria” (At 21:17). diferenças individuais serão quebradas
santes. Ele proporciona aquela sensação A igreja é o lugar em que podemos vi- e em seu lugar surgirão sentimentos de
de proteção e certeza ao desenvolver ver a amizade cristã. Somos a família de cuidado, proteção e carinho.
em nós confiança, e estreitando relações Deus e ali convivemos como irmãos, na Viver o amor de Cristo por palavras,
que fazem bem à nossa autoestima. Ele casa do Pai. Ali, sem julgamentos, críti- e acima de tudo, por atos em nossos re-
enriquece quem recebe sem empobre- cas, discriminações ou condenações, mas lacionamentos resulta em atitudes que

cer quem o dá. Serve para confortar, de- vivendo a prática do evangelho, pode- glorificam a Deus (ver Mt 5:16) e salvam
monstrar afeto ou simplesmente matar a mos encontrar pessoas diferentes com as pessoas. “O cristão bondoso, cortês é o
saudade. Estudos neurológicos revelam quais se pode conviver como se tivessem mais poderoso argumento que se pos-
que o abraço faz com que o cérebro li- laços parentescos. sa apresentar em favor do cristianismo”
bere dopamina e serotonina, que são os Como igreja, precisamos refletir so- (Ellen G. White, Mente, Caráter e Persona-
hormônios do prazer. bre alguns assuntos: Diariamente, prega- lidade, v. 2, p. 617).
A atitude da igreja
Impulsionadas pelo ritmo da mo- ATITUDES AMÁVEIS DE UMA IGREJA QUE ABRAÇA:
dernidade, as pessoas correm intensa- 1 - Aproxime-se. Sorria!
mente para satisfazer seus interesses, 2 - Cumprimente com alegria.
mas ao mesmo tempo carecem ansio- 3 - Abra os braços e o coração. VANDIR
samente de um “abraço grátis”. Diante 4 - Esteja disponível. Designer
5 - Ofereça ajuda.
a sob a alega- 6 - Compartilhe a Lição, hinário, Bíblia, etc. Editor
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se machucar e 7 - Respeite a privacidade, os valores individuais e as diferenças religiosas.

conseguir dez Wiliane Steiner Marroni 8 - Cuide com carinho. C.Qualidade
e seus amigos Diretora do Ministério 9 - Trate a todos como gostaria de ser tratado.
da Mulher e AFAM da Divisão
e foram auto- Sul-Americana 10 - Acompanhe a pessoa até a saída do templo. Depto. Arte
11 - Convide a pessoa para um novo encontro.

Divulgãção DSA
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dade de Nova York. Todos os miam nas ruas; não tinham teto para se então, por mais de 25 anos, Michael deu Seus amigos.
dias ele caminhava rapidamen- abrigarem. Michael queria ajudá-las, mas luvas para as pessoas pobres em Nova 2. Sair da z
te para o trabalho como outras pesso- o que poderia ele fazer? Ele foi a uma loja York. Um par de luvas é uma coisa peque- nação missi
as da cidade. Ele olhava para baixo e e comprou alguns pares de luvas. na, mas faz diferença para as pessoas em perigos da vi
não observava as pessoas na rua. Certa Na manhã seguinte, ele viu uma mu- Nova York durante o inverno. da acomodaç
manhã de inverno, Michael se atrasou lher sem luvas e, sem perder tempo, abriu Vivemos neste mundo dominado chamar de “Sí
para o trabalho. Apressado, correu ra- a sacola e tirou um par de luvas. A prin- pela indiferença e, às vezes, é neces- é a sensação
pidamente e, sem perceber, se chocou cípio, a mulher recusou, pois não tinha sário esbarrar nas pessoas para notar sem ter falta
com um homem na esquina. O ho- dinheiro para pagar. No entanto, Michael que elas precisam de nossa empatia, sa enfermida
mem caiu e Michael procurou ajudá-lo. pôs as luvas nas mãos dela. Aquela mu- atenção e auxílio. Dar luvas ou alguma a perder a vi
O homem idoso não tinha roupas lher tinha duas crianças com ela que tam- outra coisa que ajude alguém é uma de- (Mt 28, 19 e
VANDIR quentes e suas mãos estavam geladas. bém receberam luvas de Michael. As luvas monstração de solidariedade. Entretan- mesma. É a p
Designer
Rapidamente, Michael tirou as luvas eram muito grandes, mas as crianças fica- to, aquelas pessoas ganharam mais do e paixão pel
e as deu para o homem que, admirado, ram felizes com elas. Naquela tarde, Mi- que isso: elas receberam a amizade de “Simplemente
Editor
as recebeu. Ele pôs as luvas nas mãos e chael comprou mais luvas para homens, Michael Greenberg. Discípulos autênti-
sorriu discretamente enquanto ouvia mulheres e crianças. No dia seguinte, ele cos de Cristo precisam se aproximar das
C.Qualidade Michael lhe dizer adeus e continuar sua continuou distribuindo luvas e não parou pessoas e demonstrar-lhes o valor da
jornada para o trabalho. Naquela noite, a mais de praticar essa ação durante os pe- amizade sincera.
Depto. Arte temperatura caiu bastante. Michael não ríodos de inverno. Cristo expressou a importância da
Divulgãção DSA
tinha luvas e suas mãos estavam frias. Os mendigos logo o conheceram me- verdadeira amizade quando disse aos
Ele olhou para a rua e viu muitas pessoas lhor e o chamaram de “Luvas” Greenberg. Seus discípulos: “... tenho-vos chamado

amigos, porque tudo quanto ouvi de Meu mente se aproxime deles), Bill Hybels vê-lo” (Ellen G. White, Atos dos Apóstolos,
Pai vos tenho feito conhecer” (Jo 15:16). apresenta um quadro do que acontece p. 489, 490) Esse relacionamento amigo
Ele Se relacionou com Seus apóstolos de com os cristãos e seu círculo de amigos foi a chave para a reprodução do ministé-
tal maneira que entre eles não havia se- à medida que os anos passam. Observe: rio do apóstolo Paulo na vida de Timóteo.
gredos. A eles foi revelado tudo o que era 5. Evangelismo relacional. Nas Escri-
necessário para salvação e crescimento turas, há diferentes exemplos de amigos
espiritual. Amizade e relacionamento são conduzindo amigos para Deus. Foi assim
marcas indeléveis no ministério e lide- que Felipe chamou Natanael para co-
rança de Cristo. Agindo dessa forma, Ele nhecer o Messias (Jo 1:45-48). Foi dessa
estava deixando um legado para os cris- maneira que Levi Mateus chamou seus
tãos de todas as épocas. amigos para um banquete, a fim de que
Cristianismo é relacionamento. Talvez pudessem ouvir Jesus (ver Lc 5:9). O fator
por isso, encontramos 52 mandamentos amizade é essencial na tarefa da evange-
recíprocos na Bíblia: os mandamentos lização. Um estudo realizado pelo Evan-
dos “uns aos outros”. Como igreja, ne- gelical Alliance e divulgado pela Christian
cessitamos mais do que um corpo de Today, indicou que a maioria dos cristãos
crenças doutrinárias. Precisamos de rela- 3. Convívio social confiável. Recente- acredita que compartilhar a fé com os
cionamentos genuínos que nos propor- mente, uma pesquisa feita no Brasil in- amigos é o método mais eficaz de evan-
cionem crescimento na fé e experiência dicou que 60% dos entrevistados apon- gelismo. Dos pesquisados, 50% disseram
nos valores espirituais do Reino de Deus. taram o convívio social com familiares e que suas ações seriam a melhor forma de
Há, pelo menos, cinco razões pelas quais amigos como um dos fatores que mais os falar de Jesus, e não suas palavras. E 80%
devemos ser intencionais e investir em aproxima da felicidade. Elementos como disseram que a intimidade de um grupo
amizades como fruto de relacionamen- qualidade de vida, suficiência material, de amigos era um lugar mais seguro e efi-
tos autênticos: profissão, estudos e outros tiveram me- caz para compartilhar suas crenças.3
1. Seguir o exemplo de Jesus. Ele de- nos destaque quando associados à felici- Deus nos chama para que sejamos
monstrou o valor de uma amizade sin- dade dos entrevistados.2 discípulos autênticos e isso inclui nossa
diziam. Desde cera quando deu Sua vida em favor dos 4. Relacionamento encorajador. A Bí- sincera amizade com as pessoas. Antes

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, Michael deu Seus amigos. (Ver Jo 15:13) blia registra inúmeros exemplos de pes- de pensar em fazer um prosélito, é preci-
bres em Nova 2. Sair da zona de conforto (estag- soas que caminharam juntas numa ex- so fazer um amigo, pois “muitos anseiam
a coisa peque- nação missionária). Um dos maiores periência discipuladora: Moisés e Josué, intensamente por amizade e simpatia.
as pessoas em perigos da vida cristã é entrar na zona Elias e Eliseu, Davi e Jônatas e tantos ou- Devemos ser abnegados, procurando
o. da acomodação espiritual. Poderíamos tros. Contudo, um dos exemplos mais sig- sempre oportunidades, mesmo nas pe-
o dominado chamar de “Síndrome de Laodiceia”, que nificativos é o de Paulo e Timóteo. Paulo quenas coisas, para mostrar gratidão pe-
zes, é neces- é a sensação de estar rico e abastado estava preso em Roma quando escreveu los favores que temos recebido” (Ellen G.
s para notar sem ter falta de nada (ver Ap 3:17). Es- sua segunda carta ao jovem ministro. Ele White, O Lar Adventista, p. 428).
ssa empatia, sa enfermidade espiritual leva a pessoa queria animá-lo em seu trabalho ministe- Faça amigos para Deus e muitas pes-
as ou alguma a perder a visão da “Grande Comissão” rial, mas também expressou seu desejo soas serão transformadas. Acredite!
ém é uma de- (Mt 28, 19 e 20) e olhar apenas para si de que Timóteo fosse logo a Roma para
de. Entretan- mesma. É a perda do senso de urgência levar-lhe o consolo da sua companhia (ver Referências VANDIR
aram mais do e paixão pelos perdidos. Em seu livro 2Tm 1:4; 4:9, 21). “Desde sua conversão, Ti- 1. Bill Hybels. Simplemente acercate a ellos, p. 72 Designer
2. http://www.akatu.org.br/Temas/Consumo-Cons-
a amizade de “Simplemente acercate a ellos” (Simples- móteo havia tomado parte nos trabalhos
ciente/Posts/Brasileiro-associa-felicidade-mais-
pulos autênti- e sofrimentos de Paulo e a amizade entre -a-bem-estar-do-que-a-posse-de-bens-indica-
Editor
proximar das os dois crescera cada vez mais robusta, -pesquisado-Akatu

Everon Donato 3. h ttp://www.christiantoday.com/article/chris-
es o valor da profunda e sagrada, a ponto de se tornar C.Qualidade
tians.prefer.friendship.evangelism/31156.htm
Diretor do Ministério Pessoal Timóteo para o idoso e esgotado apósto-
da Divisão Sul-Americana
portância da lo, tudo que um filho possa ser para um Depto. Arte
Divulgãção DSA
do disse aos amado e honrado pai. Não é de estra-

vos chamado nhar que em sua solidão Paulo almejasse

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Amizade versus Apostasia

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Bons relacionamentos são essenciais para a permanência A genuína

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Vandir Dorta Jr.

família o castelo da rainha da In- mica da igreja atualmente. a instrução bíblica é dada num processo cance o coraç
glaterra em Windsor. A única ma- de amizade, cerca de 91% permanecerão sua vez preci
neira de vê-lo seria assistir a um serviço Por que eles deixam a igreja? na igreja. cada o poder
religioso. Ao entrarmos, fomos trans- Quando uma pessoa se torna mem- O Pastor Pires diz que 39,3% dos inte- vida de seu in
portados no tempo para o século XVI. bro da igreja e passa a viver uma nova ressados têm seu primeiro contato com a
Cantos gregorianos, coral de meninos, realidade social, a quantidade de infor- igreja pela influência de amigos e 50,6% Teologia e
inglês arcaico, rituais antigos. As cadei- mações novas que ela encontra na igreja por parentes (total 89,9%). Nesse estudo É fácil dar
ras em que sentamos eram de famílias a sobrecarrega. Mark Finley chama isto descobriu-se que ficam na igreja numa minutos por
aristocráticas do passado. Embora tu- de “fricção cognitiva”.1 Quando muitas proporção de 61,1% “pela verdade e bele- amizade com
rística, minha visita foi uma experiên- coisas não fazem sentido, a pessoa fica za da mensagem”.3 Diante desse quadro, indivíduos, fo
cia marcante. Pessoalmente, eu nunca confusa, não consegue assimilar tudo e fica evidente que o ensino da Bíblia com segunda milh
buscaria aquela igreja para preencher acaba deixando a igreja, pois esta não foi profundidade e a sociabilidade cristã (cli- sentar o pode
minha falta de Deus. Por quê? Aquela relevante para ela. ma de amizade) que devem predominar amor que nos
realidade era tão distante da minha, que Se a igreja estiver disposta a explicar entre os membros, poderão contribuir É essencial, pr
não fazia sentido. o que faz, oferecer relacionamentos sig- para que o índice de 65,7% de evasão de fim, que mani
VANDIR Nos últimos 30 anos, o Brasil teste- nificativos e, através deles, proporcionar membros da Igreja Adventista do Sétimo soas e suas n
Designer
munhou mudanças culturais significati- os estímulos adequados para seu cres- Dia no Brasil seja reduzido.4 ministramos o
vas. Saímos da ditadura militar, adentra- cimento espiritual, o novo converso não
Editor
mos a revolução eletrônica, a Internet. medirá esforços para estar sempre pre- O poder da amizade
Enfim, tudo mudou. Muitas coisas que sente. Estudos indicam que 82% dos que Os interessados testam a religião que
C.Qualidade faziam sentido no passado, hoje, não deixam de frequentar a igreja, o fazem no lhes é ensinada pelo relacionamento que
fazem mais. Muitas vezes, conservamos primeiro ano depois do batismo. Eles sa- experimentam no processo de doutrina-
Depto. Arte na igreja rotinas e linguagem que fazem em principalmente pelos seguintes momento e convivência com as pessoas que
Cedida pelo autor
sentido para nós que estamos ali há anos. tivos: 55% por falta de aprofundamento professam aquela religião. À medida que
É possível que os novos na fé necessitem na Bíblia; 46% pela falta de amigos na confiam nelas, abrem o coração, compar-

tilham sua vida e recebem, de bom gra- Quando o interessado vê em seu ami- 1. A habilidade de se relacionar com
ia
do, a doutrina bíblica. A mensagem vai se go e instrutor bíblico um modelo de vida Deus, consigo mesmo e com o próximo
aprofundando em sua vida à medida que a espiritual, ele aceita os ensinos que lhe em amor (ver Mc 12:30-31), ainda que sob
amizade se desenvolve. Ellen G. White es- estão sendo ministrados e manifesta o pressão e circunstâncias adversas (ver Mt
creveu: “O amor é a chave que abre os cora- desejo de ser batizado. Entretanto, esse 5:39-40).
ções” (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 535). novo converso precisa de alguém com 2. Disposição de servir a Deus e ao pró-
ia A genuína amizade é a avenida pela

qual o conhecimento bíblico alcança o
quem possa compartilhar as lutas e difi-
culdades em seu novo estilo de vida com
ximo de acordo com os dons espirituais
(ver 1Co 12:4-11).
coração e transforma as pessoas. Relacio- Cristo e Sua igreja. O pastor Erton Köhler, 3. Obediência crescente à Palavra (ver
namentos profundos realçam o sentido líder da igreja na América do Sul, afirmou: Ef 4:15).
daquilo que está sendo explicado e o tor- “Batizar pessoas não é tudo.”6 Por isso, O foco deve estar mais no processo
na em realidade prática. Hendricks afirma: necessitamos desenvolver a paciência de do que no resultado. O processo é sim-
“Transferir conhecimento de intelecto Cristo. Por três anos e meio, Ele instruiu ples, a persistência é imprescindível e o
para intelecto é simples. Fazer esse trajeto doze alunos improváveis para Sua obra. fruto é promissor.
pela via do coração é muito mais compen- Precisamos levar as pessoas não apenas A figura abaixo descreve as etapas su-
sador [e] opera transformação de vida.”5 ao batismo, mas à maturidade em Cristo gestivas para o desenvolvimento da ma-
Em se tratando de religião, a super- (ver Ef 4:11-16). Desta forma, estaremos turidade cristã dos novos conversos.
ficialidade, conceitos teóricos e meras
palavras não alcançam as pessoas (ver
1Jo 3:18). Elas desejam algo que lhes pro-
porcione mudança em seu estilo de vida.
Portanto, relacionamentos significativos
que quando são essenciais para que a mensagem al-
Vandir Dorta Jr.
num processo cance o coração do interessado que por

permanecerão sua vez precisa ver de forma exemplifi-
cada o poder transformador de Deus na
9,3% dos inte- vida de seu instrutor.

contato com a
migos e 50,6% Teologia e Sociologia
Nesse estudo É fácil dar um estudo bíblico de 40
a igreja numa minutos por semana e não desenvolver
erdade e bele- amizade com a pessoa. Como igreja e não apenas ajudando-as a permanecer Referências
1. Finley, Mark. Persuasão. Engenheiro Coelho, SO:
desse quadro, indivíduos, fomos chamados a andar a na igreja, mas ao amadurecer, elas se tor-
NUMCI, 2009, p. 42.
da Bíblia com segunda milha. Fomos chamados a apre- nem multiplicadoras de discípulos. 2. McIntosh, G. & Arn, C. What Every Pastor Should
ade cristã (cli- sentar o poder de Deus (ver 1Co 2:4-5) e o Know. Grand Rapids, MI: Baker Books, 2013, p. 105.
m predominar amor que nos constrange (ver 2Co 5:14). Maturidade em Cristo 3. Pires, Antônio G. História e Desenvolvimento do
Adventismo em Belo Horizonte. Engenheiro Coe-
ão contribuir É essencial, principalmente no tempo do Levar o novo converso à maturida-
lho, SP: Tese Doutoral SALT, 2013, p. 122-138.
de evasão de fim, que manifestemos interesse nas pes- de em Cristo deve ser o alvo principal. 4. w ww.adventiststatistics.org.
sta do Sétimo soas e suas necessidades, quando lhes Lamentavelmente, paramos muito ce- 5. Hendricks, Howard. Ensinando para Transformar Vidas. VANDIR
ministramos os ensinos bíblicos. do no processo de preparação do no- Belo Horizonte, MG: Editora Betânia, 1991, p. 85. Designer
6. Köhler, Erton, Batizar Pessoas não é Tudo. Tatuí,

vo converso. O tanque batismal é onde SP: CPB, Revista Ministério, Jan/Fev 2013, p. 11.
começa a vida cristã do novo converso. Editor
a religião que Se ele for abandonado no berçário, cer-

onamento que Berndt Wolter tamente abandonará a igreja, morrendo C.Qualidade
de doutrina- Professor de Teologia espiritualmente.

no UNASP Campus de
s pessoas que Engenheiro Coelho, SP Como se caracteriza a maturidade Depto. Arte
Cedida pelo autor
À medida que cristã? Há, pelo menos, três característi-

ação, compar- cas que dão evidências disso:

VANDIR
Designer
Editor
C.Qualidade
Depto. Arte

Anciao 2014 - 1trimestre

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Revista do jan-mar 2014

Recursos para Líderes de Igreja

29347 - Revista do Ancião 1Trim 2014

4 O Papel do Ancião na Escola Sabatina Editor:

Colaboradores Especiais: médio do pro

Em momentos difíceis, o aconselhamento

inclui uma boa amizade encerra seu

Todo artigo ou correspondência para

Março Sábado 15 Programa da Igreja Local

2 jan-mar 2014 Revista do Ancião

29347 - Revista do Ancião 1Trim 2014

sente hoje na sociedade por meio de Sua igreja. Ela pre-

ria uma centena de conversões à verdade onde agora há

Revista do Ancião jan-mar 2014 3

4 jan-mar 2014 Revista do Ancião

29347 - Revista do Ancião 1Trim 2014

Revista do Ancião jan-mar 2014 5

Temos uma missão

O ciclo de discipulado é a plataforma segura interessantes,

6 jan-mar 2014 Revista do Ancião

29347 - Revista do Ancião 1Trim 2014

Revista do Ancião jan-mar 2014 7

tar amor desi

29347 - Revista do Ancião 1Trim 2014

Deus. Toda frieza da parte dos cristãos é apenas uma.

derreterá diante dos brilhantes raios do Ellen G. White; extraído do livro

Revista do Ancião jan-mar 2014 9

A amizade é elemento importante e indispensável aos cultos, em

10 jan-mar 2014 Revista do Ancião

29347 - Revista do Ancião 1Trim 2014

Associação Geral Depto. Arte

Revista do Ancião jan-mar 2014 11

29347 - Revista do Ancião 1Trim 2014

Revista do Ancião jan-mar 2014 13

Amizade com propósito

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16 jan-mar 2014 Revista do Ancião

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Revista do Ancião jan-mar 2014 17

29347 - Revista do Ancião 1Trim 2014

O pão de cada dia

Douglas Assunção / Imagem: Fotolia

29347 - Revista do Ancião 1Trim 2014

Mapas, diagramas e ilustrações também ajudam Designer

o leitor a visualizar e entender diversos aspectos

ssoas a Cristo. com o texto sagrado. Outra contribuição

Gênesis a Josué a 1 Crônicas a Isaías a

tário Ministerial Ligue Acesse Ou dirija-se a uma das livrarias da CPB

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22 jan-mar 2014 Revista do Ancião

29347 - Revista do Ancião 1Trim 2014

Revista do Ancião jan-mar 2014 23

Depto. Arte terpessoais.

24 jan-mar 2014 Revista do Ancião

29347 - Revista do Ancião 1Trim 2014

Revista do Ancião jan-mar 2014 25

da mais crucial no processo do relaciona- na solidão, desvalorização, rejeição, iso- Textos b

26 jan-mar 2014 Revista do Ancião

29347 - Revista do Ancião 1Trim 2014

Revista do Ancião jan-mar 2014 27

internet. Milhares de pessoas assistem às suas

somente lhe Por que você e eu somos chamados a

a internet mudaram fundamentalmente

4 O Papel do Ancião na Escola Sabatina Editor:

Em momentos difíceis, o aconselhamento

6. Köhler, Erton, Batizar Pessoas não é Tudo. Tatuí,