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Meio de Contraste
Mesmo nos dias atuais, existem duas coisas que não conseguimos resolver
com relação aos meios de contraste. Não conseguimos retirar a reação
alérgica e o meio de contraste apresenta nefrotoxicidade.
Esse pulmão que está somente pela metade na imagem, porque entre
as pleuras tem um líquido lubrificante, para facilitar o deslizamento
entre as pleuras interna e externa, onde por alguma razão pode haver
o derrame desse liquido. O acumulo de liquido faz com que a radiação
seja absorvida mais facilmente.
E para esse meio de contraste estar no corpo, que é o que faz com que
possamos desenvolver reações alérgicas, eles interagem com o organismo.
Para aplicar essa substância no corpo é interessante saber todo o processo
da passagem: via de administração, via de absorção, metabolização
sofrida, etc.
Meio de contraste pode ser:
Vias de Administração:
Tumores
Coágulos sanguíneos
Estenoses ou obstruções
Perfurações
Cálculos.
O médico, quando ele olha o exame de imagem, por mais que ele esteja
esperando o resultado da biópsia, ele olha a radiografia e sabe se é
câncer/tumor. A chance dele errar é mínima.
Algumas características vinculadas ao meio de contraste são
extremamente importantes sabermos:
Então o meio de contraste iodado iônico que esteja no organismo, ele vai
liberar íons e esses íons que foram liberados tendem a ionizar o tecido,
interagindo com o corpo, o que aumenta a chance de ter reação adversa.
Por que então não usamos apenas os não-iônicos? Tudo que é melhor
normalmente é mais caro. Então o meio de contraste iodado não-iônico é
mais caro que o meio iônico, sendo até 4x mais caro.
É metabolicamente estável
Tem baixa capacidade de ligação com proteínas
São secretados rápida e completamente.
Como esse meio não reage, ele é expulso rapidamente e por completo.
Outros procedimentos:
Eritema (manchas)
Prurido
Febre/ Tremor/ Cefaléia
Dor articular/ fadiga
Perda de apetite
Distúrbio do paladar
Paciente que faz hemodiálise tem insuficiência renal, podemos inserir nele
um meio de contraste iodado? Não, por que o rim é a principal forma de
eliminação do meio de contraste. Ele pode fazer um exame contrastado,
mas esse meio de contraste tem que ser iodado não-iônico e nós pedimos
para ele agendar o procedimento próximo a hemodiálise, para garantir
que haja eliminação do meio de contraste.
Anamnese
O gosto do bário é muito ruim, tanto que ele atualmente vem com gostos
artificiais para facilitar a deglutição dele.
• Náusea • Constipação
• Vômito • Diarreia
• Dor abdominal • Falta de apetite
Apesar do uso ser bem controlado, a fatalidade é muito pequena:
1/10.000.000.000.
• Eritema • Taquicardia
• Edema de glote • Dispnéia
• Broncoespasmo • Agitação
• Hipotensão severa • Confusão
• Prurido • Cianose
• Urografia Escretora
• Uretocistografia
• Miccional e retrograda
• E.E.D (Esôfago, Estômago e Duodeno)
• Enema opaco ou Clister opaco
• Trânsito intestinal
• Histerossalpingografia (útero/ovários)
• Sialografia (Glândulas e condutos Lácrimais)
• Mielografia (Medula espinhal)
• Colangiografia (Vias Biliares)
• Pneumoartografia (articulações sinoviais)
• Fistulografia (contraste pela fistula)
Não precisa decorar isso para prova. Têm caído em desuso esses exames
contrastados por que a tomografia tem conseguido fazer exames às vezes
com melhor qualidade e com preço equivalente.
Medicina nuclear
Quando dizemos que os radiofármacos são específicos quer dizer que eles
são direcionados ao local desejado. O material radioativo em si não é
necessariamente específico. Se temos um radioisótopo, que é um
elemento radioativo e introduzimos ele no corpo, se for introduzido via
venosa, ele vai circular de forma sistêmica, mas ele tem uma afinidade
com determinado órgão. Se pegamos esse material radioativo e
vinculamos ele a um fármaco, o fármaco tem especificidade, ele
enedereça o material radioativo.
Como a meia-vida dele é curta, temos que introduzir ele num tempo hábil
de administrar no paciente e conseguir fazer o exame. No Brasil temos
produção de radiofármacos em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo
Horizonte. Dependendo da região do país, em regiões distantes não tem
viabilidade de fazer, por que o custo seria muito alto, por conta da
dificuldade de se levar esse tipo de material a longas distâncias
rapidamente.
Radioisótopo:
Radionuclídeo – é radioativo.
Aplicações clínicas:
Radiofarmacêutico:
É uma função mais recentemente atribuída. Está relacionada com a
preparação de substâncias radioativas (radiofármacos) para serem
administradas em pacientes para diagnóstico ou terapia, ou ainda, para
serem utilizadas em pesquisa.
O uso de radiofármacos não necessariamente tem que ser feito in vivo, ele
pode ser feito in vitro. Então temos como fazer dosagem hormonal in vitro,
por exemplo, com o uso de radiofármacos para visualizar a adesão das
moléculas que estamos avaliando.
Sessão Diagnóstica
Sessão Terapêutica
Avaliação “funcional”: hipertireoidismo
Avaliação do tumor primário
Câncer de tireoide.
Terapia paliativa: dor em metástases ósseas.
Tem paciente que já chega num estágio tão avançado do câncer que não
adianta mais tratamento com intenção de cura. Então não fazemos
tratamento curativo, mas tratamento paliativo, para melhora a qualidade
de vida do paciente, diminuindo a dor principalmente.
Morfina é amplamente utilizada para dor intensa, mas ela causa vício e
pode chegar um determinado momento que a dose não faz mais efeito.
Aumentar a dose podemos possibilitar que tenha um efeito, mas ela pode
se tornar tóxica, onde temos que procurar a utilização de outros recursos,
e a Radiação pode atuar nesse aspecto, para diminuir a dor de metástase,
por exemplo.
Via de administração
A via de administração aqui é diferente do meio de contraste. O uso de
determinada via é por que precisamos que o radiofármaco seja aplicado
naquela via mesmo.
Via endovenosa
Via oral
Via subcutânea
Via inalatória
O que difere essa área das outras? A medicina nuclear ela pode mostrar a
imagem na forma de gráficos e imagens sequências que às vezes olhamos
e não fazemos a mínima ideia do que está mostrando. Só quem tem o
conhecimento, quem tem o olhar treinado, consegue verificar a
funcionalidade. As imagens são visualizadas em cores frias e quentes: uma
zona de intensa atividade metabólica é visualizada com cores quentes, se
o tom for esverdeado e azulado quer dizer que a atividade não é intensa.
Se não usar imagem colorida, pode ser utilizado por contraste de claro e
escuro. Cada aparelho funciona de forma diferente, então isso muda de
acordo com o software.
Substâncias Radioativas
A radiação alfa (α) é pouco penetrante, a ponto da pele barrar. Ela não é
utilizada na medicina nuclear.
A radiação Beta (β) é mais penetrante, por que tem uma massa menor. A
radiação Beta já é mais efetiva para o uso na medicina nuclear, tanto que
tem autores que utilizam o termo de Beta terapia. Nela, o Iodo 131 e o
Samário-153 são os principais.
A radiação gama (γ) é a mais utilizada, onde não tem matéria, mas tem
energia. O Tecnécio-99m é o mais utilizado.
Então as radiações mais utilizadas na medicina nuclear são: Radiação Beta
e Radiação Gama, sendo a Beta muito utilizada para tratamento e a Gama
mais para o diagnóstico em si. Cada uma pode ser utilizada das duas
maneiras (terapia ou diagnóstico), mas cada um tem maior aplicabilidade
em determinada tarefa.
Como não podemos comprar o tecnécio longe para usar, por que até ele
chegar ele já vai ter perdido muita energia, utilizamos o gerador, que é
pequeno. Então colocamos a ampola com molibdênio, ele vai passar por
dentro do gerador que tem associação com soro fisiológico, e do outro
lado teremos o tecnécio, isso quando estamos falando do tecnécio.
Cintilografia miocárdica
Cintilografia tireoide
Cintilografia adrenal
Cintilografia óssea, etc.
Anterior
Posterior
Oblíqua posterior direita (OPD)
Oblíqua posterior esquerda (OPE).
Projeções realizadas:
Anterior e posterior.
Onde está mais escuro é uma zona de intensa atividade metabólica que
pode estar relacionado à metástase. Está havendo um momento de
discussão da ciência em relação à cintilografia óssea quanto a sua
capacidade de distinguir zona de intensa atividade metabólica e de
metástase.
As bancadas dentro da sala quente também tem que ser organizadas, não
tendo bagunça para melhorar os procedimentos. A bancada tem que ser
constituída de um material impermeável. Algumas colocam material de
revestimento que é um material impermeável e permeável ao mesmo
tempo, sendo a parte de baixo impermeável, mas tem material
absorvente por cima. Então se pingar material radioativo, ele penetra e
não extravasa.
Quando o material for ser descartado, ele é armazenado num local com
isolamento e identificado, para depois ser direcionado corretamente.
Então medicina nuclear é bem segura por que as regras são seguidas a
risca, por que precisamos controlar as chances de ter falhas para que tudo
saia de forma correta.