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vi o desenho na espuma
do vulto de uma sereia
fazendo verso na areia
de um poema que se esfuma
na fúria da maré cheia.
vi o mar enfurecido
a fustigar o rochedo;
entre as fendas do penedo,
vi um búzio recolhido
na concha com seu segredo...
vi o sonho flutuante
no horizonte condensado.
um farol iluminado,
um apelo embriagante,
ao barqueiro extenuado.
vi também um pescador...
navegava alheio ao mar
entregue ao árduo labor
e a Netuno protetor,
ensimesmado, a remar
MEU-O-MAR
Gui Oliva
Santos,SP 13/11/07
fugidio e arrogante
desatento e petulante
e a lua envergonhada
retirou-se acanhada
a espraiarem em brumas
TEU–O-MAR
Michèle Christine
BH, BR nov/2007
os brilhos...
farrapos de festa,
pegadas na areia,
conchas dispersas...
permeios e candeios,
roda-onda-pião...
teu mar, um dia, sem alteios
quebra-se em ondas
no meu coração.
Início
(1) DESABRO
Lêda Mello
Largo
ao sabor do vento
o que não foi levado a sério...
Talvez,
numa volta da vida,
o encontrem
... e já passou.
(3) RETENHO
Michèle Christine
Guardo
à luz das estrelas
o amor que virou enfado...
Num clarão qualquer,
da imortalidade,
o encontrem
... não passou, é saudade.
(4) DESABRO
Bernardino Matos
Fortaleza,30/04/07
PR_BR_Abril_2007
Deitou-se no horizonte
num repouso ausente
quem um dia foi o meu querido;
seu sono de sombra
seu sono de luz
tão dolorido!
02/05/2007.
Início
Gui Oliva
eu quero um sorriso
eu quero um sono
sonho sereno,
santificado...satisfeito,
e faz-se verdadeiro,
eu quero a atenção
eu quero a crítica
que me açoite,
um tango dançar,
talvez eu queira
aprender a amar.
Santos/SP - 04/10/06
Michèle Christine
eu quero muito mais, quero o direito e o avesso dos desejos,
Carmo Vasconcelos
Um instinto animal
na entrega ocasional
que anseia por união...
União não programada
por isso mais desejada
ansiada por não tida
proibida, censurada
vestida cor de emoção
de preconceito despida
Humberto -Poeta
na intimidade do leito,
Eme Paiva
Não quero tanto seu beijo de boa noite
ao amor!
Sim!
em mim!
Quero sua manha... sua sanha
seu queixo...
e me assanha
sem fronteiras,
se pode ver!!
Depois...
e adormecer!
21.01.08
Rosenna
¿Que es lo que yo quiero?..
quiero noches interminables
bailando contigo un tango
y quiero en su compás
desatar mi loca pasión.
Quiero soñar sin dormir
disfrutar de este...
Lilia Machado
Eu quero assumir a culpa do beijo
Travesseiros jogados
E você extasiado!
Anna Peralva
A sinceridade assumida,
os sentimentos.
e represados...
a pura emoção,
sem condições,
com rendições.
misteriosa e infinita.
à opacidade da solidão.
Eu quero ser
e sem limites.
Tocar... Sentir...
Trocar de identidade
Unir as metades,
ousada e tímida,
voraz e mansa
audaciosa e precavida
casta e pecadora.
irracional e incontida,
lúcida e consciente,
segura e presente.
Início
MAGIA
Gui Oliva
MÁGICA
Michèle Christine
MAGOS
Sylvia Cohin
Porto, 16.12.2007
MAGIA
Anna Peralva
Na face encoberta,
um entrelace de emoções
em sutis disfarces...
O verbo se inquieta
e conjuga a magia
Alquimia?...
Em lavas de inspirações
um visionário desperta!
16/12/2007-RJ
MAGIA
Carmo Vasconcelos
17/12/2007
MAGIA
Marise Ribeiro
18/12/07
Início
SÉRIE CONCISO SEM SISO XXIV
-1- -2-
RIFO O MEU RIFE NÃO!
Gui Oliva
Fala Syl
Rifa-se um coração aguado pois,
Rife não! Mesmo alagado
cercado de água, o danado,
tens no peito um mar de amor
parece verter contidas lágrimas
que desse jeito aluado
no interior, que se acumulam,
palpita tanto calor!
e assim resistem à exposição.
Chora então,
no circundante pericárdio
Santos/SP 04/06/07
-3- -4-
Para sempre lhe será fiel escravo. e lugar onde cabe o infinito.
-5- -6-
-7- -8-
-9- -10-
Verá, então, que não está sozinho, e não teme o dia de amanhã
13/06/09
Início
VIDA VITRINE
Gui Oliva
Santos/SP 24/10/07
PAINEL
Cleide Canton
SP, 26/10/2007
14:00 horas
VITRINE-PEREGRINE
Michèle Christine
Vida-vitrine.
Vitrine-peregrine.
01/11/2007
(reedição 2008)
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La Trace du Destin
Sylvia Cohin
le 19, février, 2007
se rapprochent doucement
la ville,
la foule,
et la nation...
Le Temps a cessé d'avoir
la dimension attendue
la Trace du Destin
O Traçado do Destino
Sylvia Cohin
19.02.2007
Para Rogério, in memoriam
Para João Hélio, in memoriam
De repente,
não mais que num instante,
chora a cidade um pranto
que se espalha pelo éter,
e contamina a nação...
Entre o horror e o desespero
o povo triste e aterrado
chora e pede por clemência,
aturdido, inconformado...
De repente,
não mais que num instante,
forma-se um longo cordão
homens, mulheres, passantes,
num gesto de imensidão,
se aproximam docemente
e seu pranto vai regando
o chão daquela semente...
De repente,
não mais que num instante,
coube todinha na mão,
a cidade,
a multidão,
e a nação...
O Tempo deixou de ter
a dimensão esperada
por causas que não se vê
e a vida ficou parada,
e o Tempo louco a correr...
De repente,
não mais que num instante,
conta-se por aí,
que uma luz brilhou no céu
desceu à Terra e partiu,
tão veloz quanto chegou...
Mas é certo que seguiu
o Traçado do Destino
deixando pra quem ficou,
as pegadas de um menino...
foi estendido também ao Cidadão Brasileiro João Hélio, que dias depois
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Acredite na...
Paz da Terra
Natureza e no seu equilíbrio
Energia do Universo
Força da mente
Fé e na perseverança
Paixão e o seu poder
Maravilha do amor
Infinita bondade de DEUS
Que viverá mais e muito melhor!
Croyez...
Caio Amaral
Paz de la Tierra
En la naturaleza y su equilibrio
Energia del universo
Fuerza de la mente
Fe y la perseverancia
Pasion y su poder
Maravilla del amor
Infinita bondad de Dios
Que viverá mas y mucho mejor!
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Trilha Trem
Gui Oliva
Em cada compasso eu sentia um nó
devagarzinho,
Santos/SP 13/02/08
O Trem de Ferro
Humberto - Poeta
O trem na estação dá o berro
começamos a viagem;
há momentos de esplendor,
pois no vagão-dormitório
Recado Poético
Michèle Christine
No trem de uma nova trilha
deixa-o entrar.
fará guarida.
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Que belo é!
Caio Amaral
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CHUVA DE PAIXÃO
Caio Amaral
PLUIE DE PASSION
Caio Amaral
Início
CANTANDO A VIDA em ciranda
*******
"A vida é uma sucessão de momentos,
Um contínuo ir e vir,
Início
PROJETO DE PREFÁCIO
Sábias agudezas... refinamentos...
- não!
Nada disso encontrarás aqui.
Um poema não é para te distraíres
como com essas imagens mutantes de caleidoscópios.
Um poema não é quando te deténs para apreciar um detalhe
Um poema não é também quando paras no fim,
porque um verdadeiro poema continua sempre...
Um poema que não te ajude a viver e não saiba preparar-te para a morte
não tem sentido: é um pobre chocalho de palavras.
(Mário Quintana)
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Na cadência dos trilhos
Aniversariante
Manuel Jorge Monteiro de Lima
TREM DA VIDA
© Joaquim Marques
PORTUGAL
23-3-2010
Santos/Brasil
31/03/2010
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VENTO SUDESTE (Em décimas sujeitas a mote)
O mote:
VENTO SUDESTE
Odir, de passagem
VENTO SUDESTE
Carmo Vasconcelos
***
Lisboa/Portugal - 20/Fevº/2011
VENTOS E BRISAS
Eugénio de Sá
***
Bogotá – 24/Fevº/2011
VENTO SUDESTE
António Barroso (Tiago)
***
Parede – Portugal (24-02-2011)
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