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Introdução.....................................................................................................................05
2.1.4 Os 4 Ps do marketing .......................................................................................08
Síntese...........................................................................................................................21
Referências Bibliográficas.................................................................................................22
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Capítulo 2
O Produto e o Relacionamento
com os Clientes
Introdução
O cliente é quem escolhe o produto ou é o produto que convence o cliente? Muitas vezes, somos
levados a comprar um produto porque um vendedor nos convenceu da compra, certo? Você
já observou momentos em que o consumidor olha um produto, se encanta com os resultados
prometidos e, mesmo que não receba um atendimento adequado por parte de quem o atende,
acaba comprando o produto? Quando fazemos as compras em um supermercado, nos encon-
tramos neste tipo de situação: os produtos expostos lindamente nas prateleiras nos convidam a
colocá-los dentro do carrinho.
Tanto como observar a performance de um bom vendedor, precisamos compreender bem o papel
e a importância do produto para o resultado da venda. Veremos que, no processo de gestão do
relacionamento com o cliente (customer relationship management – CRM), precisamos mantê-lo
o mais próximo da empresa possível, pois, quanto mais atraído ele ficar pelo produto, mais vai
querer manter contato com a organização e seus vendedores. É necessário ainda conhecer algu-
mas definições-chave, como produto e os 4 Ps do marketing. A que exatamente eles se referem?
Neste capítulo, abordaremos todas essas questões.
Todo produto, portanto, possui a sua parcela de tangibilidade e de intangibilidade, e saber iden-
tificá-las pode ser um diferencial na realização de sua compra/venda. Não existe produto sem a
participação do serviço, mas existe o serviço sem necessariamente haver um produto.
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Estratégias de venda, distribuição e logística
Um grande divisor na evolução dos produtos foi a Revolução Industrial, que ocorreu nos países
europeus (especialmente na Inglaterra), nos séculos XVIII-XIX. Para Cavalcante e Silva (2011), a
Revolução Industrial é um grande marco na história da humanidade, posto que seus desdobra-
mentos afetaram a todos. Foi nesse momento que os produtos deixaram de ser manufaturados e
passaram a ser produzidos em larga escala, dando origem ao sistema de produção em massa e
disponibilizando mais produtos para um maior número de pessoas.
Na figura a seguir, Cunha (2008) aborda pontos no desenvolvimento de um produto que vão
desde a produção até a visão de negócio, passando pelo interesse do consumidor e as tecnolo-
gias envolvidas.
T
Concepção de princípios de funcionamento de máquinas e equipamentos
Sistematização de soluções técnicas de projeto
Foco mercadológico
(Re-) aproximação projeto-fabricação
Informatização
Organização do trabalho
Visão integrativa
Negócio
Até chegar aos dias atuais, passamos pelo conceito de armazéns gerais, caixeiros-viajantes,
comercialização por catálogo via correios (com produtos sob encomenda), a especialização do
varejo (diversos produtos de pequeno valor unitário). Este último avanço deu origem aos super-
mercados e, por conseguinte, aos shoppings centers, pontas de estoque e outlets. Hoje existem
também as opções de varejo sem loja, vending machines e o comércio eletrônico ou e-commerce.
Essa evolução de métodos e locais tem como objetivo único facilitar a comercialização de pro-
dutos. Mas o que é um produto, afinal de contas? Bem, para Santos (2013), o termo produto
designa um tipo específico de bem com características de tangibilidade, isto é, tem existência
física, podendo ser transportado, armazenado e consumido em um local e um momento diferente
daquele em que é produzido.
Saiba que aquela roupa que você comprou para uma ocasião especial é um bem tangível e du-
rável, pois foi feito para ser utilizado por um longo período, o que provavelmente lhe custou um
valor maior em contrapartida.
Os produtos tangíveis são fáceis de serem identificados, pois, além de serem visualizados, eles
são palpáveis e podem ser estocados, transportados e quantificados, o que permite uma percep-
ção mais clara por parte do cliente, facilitando, assim, o processo de venda.
Na figura a seguir, elaborada por Shostack (1977, p. 73 apud RESENDE, 2005), apresenta-se
uma relação entre o bem tangível e o serviço, no qual podemos observar que praticamente em
todo produto e/ou serviço existe um pouco das duas coisas, a tangibilidade e a intangibilidade.
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Estratégias de venda, distribuição e logística
Você sabia que a área de marketing está sempre procurando novos clientes para a empresa e
trabalhando para reter aqueles existentes? O marketing, portanto, está voltado para a conquista
e retenção de clientes.
A intangibilidade de um produto pode levar um vendedor a perder a sua venda. É verdade: por
mais que um produto seja bem fabricado e que o vendedor tenha adotado as estratégias corretas
de vendas, o cliente pode recusar a venda, pois aspectos intangíveis, como o prazo de entrega e
a garantia do produto, são relevantes.
2.1.4 Os 4 Ps do marketing
Até chegar ao consumidor final, um produto passa por um grande percurso, que inicia com sua
concepção. A partir da ideia e do projeto, tem início uma sequência de etapas como produção,
divulgação e distribuição, até que seja feita a entrega do produto ao consumidor final.
Aqui, podemos observar que há várias circunstâncias que devem ser compreendidas para evitar
falhas no processo de vendas. Conhecer essas etapas passa a ser uma obrigação para todo
vendedor, você não concorda? O marketing procura distinguir as etapas, facilitando, assim, o
processo de gestão do produto, por meio da fórmula dos 4 Ps, isto é, produto, preço, praça e
promoção. Cada uma das fases possui um enfoque, os quais veremos a seguir!
• Produto
Nesta etapa, a empresa avalia seu produto diante das demandas e necessidades dos clientes.
Para tanto, realiza pesquisas no intuito de identificar o que o cliente espera, qual sua expectativa
e de que forma esse produto pode resolver o problema do cliente.
Nesse quesito, podemos observar, no Quadro 1, o dilema das empresas internacionais quando
precisam decidir até que ponto adaptarão suas estratégias de marketing às condições locais,
tendo, para isso, três alternativas: fazer alguma adaptação do produto ao mercado; não mudar
e tentar mudar a concepção dos clientes; criar um novo produto para atender àquele mercado.
Produto
Desenvolver
Não mudar Adaptar o um novo
o produto produto produto
Kotler (2000) argumenta que o ato de lançar um produto sem nenhuma alteração é o mesmo que
dizer aos vendedores “encontrem consumidores para o produto como ele é”. Segundo ele, essa
estratégia pode ter um custo inicial barato, pois elimina gastos com pesquisas e desenvolvimento;
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Estratégias de venda, distribuição e logística
por outro lado, em longo prazo, pode ser arriscada, pois os clientes podem ficar decepcionados
com o produto e rejeitar novas versões.
• Promoção
Os benefícios de uma publicidade para um produto são inquestionáveis. O objetivo da divulga-
ção é trazer clientes para uma empresa, mas será que a empresa está preparada para receber
esses clientes? Na etapa da promoção, a organização procura definir onde e como fará a sua
divulgação. Um restaurante pode divulgar seus produtos aos alunos da escola próxima, aos
operários da obra vizinha ou a quem passa pela calçada, mas o que garante que sua refeição
está de acordo com a variedade exigida pelos alunos da escola ou ao alcance financeiro dos
operários da obra e que é rápida o suficiente para quem está com pressa? Dessa forma, além da
divulgação planejada e adequada, a empresa deve estabelecer o mercado de atuação.
Segundo Kotler (2000, p. 405), a organização, ao transmitir uma mensagem, pode optar por
alterá-la de acordo com o público, mas precisa entendê-lo primeiramente. Ela pode mudar os
recursos de divulgação mantendo a mesma mensagem ou até modificar apenas alguns pontos
específicos. Pode, ainda, criar uma nova mensagem para cada tipo de público.
VOCÊ O CONHECE?
O professor doutor Edmund Jerome McCarthy nasceu em 1928 nos Estados Unidos. Le-
cionou na Universidade de Michigan e recebeu título honorário pela Associação Ameri-
cana de Marketing. Foi por meio de sua publicação mais famosa, Basic Marketing, que
criou os 4 Ps: preço, produto, promoção e praça. Veja sua bibliografia disponível em:
<http://www.toolshero.com/jerome-mccarthy/>.
• Preço
Com o aumento da concorrência, provocado pelo progresso da globalização, o preço foi eleva-
do e está ligado à condição essencial de sobrevivência da empresa em um determinado merca-
do. No estabelecimento de um preço, a organização deve conhecer a disponibilidade de paga-
mento do cliente, avaliar se ele está disposto a pagar o preço estipulado e reconhecer o preço
praticado no mercado. Considerando essas variáveis, a empresa tem uma noção de como seu
preço será julgado diante dos concorrentes e, nesse momento, seu pacote de serviço oferecido
pode fazer toda a diferença.
A diferenciação de preço por produto e por cliente se faz necessária para que a empresa consiga
atingir um público maior. Kotler (2000, p. 406) apresenta três formas para que a organização
estabeleça preços em um mercado internacional, sendo que eles podem ser adaptados a qual-
quer realidade: “estabelecer um preço uniforme em todos os países; estabelecer em cada país
um preço baseado no mercado; estabelecer um preço com base nos custos de cada país”.
[...] outro problema para a determinação de preços global é que países com excesso de
produção, moedas desvalorizadas e necessidade de exportar agressivamente têm empurrado
os preços para baixo e desvalorizado sua moeda. Isso é um desafio para as empresas
multinacionais, pois a lenta demanda e a relutância em pagar preços mais altos tornou difícil a
venda nesses mercados emergentes.
• Praça
Por fim, a empresa precisa fazer chegar o seu produto ao cliente. De que forma a entrega está
sendo realizada? O produto chegou no tempo acordado com o cliente e em boas condições? Na
maioria das vezes, as organizações e seus respectivos vendedores entendem que sua função está
encerrada após o fechamento da venda e o que acontece daí em diante não é tão relevante, mas
saiba que essa etapa, hoje, pode trazer a vantagem competitiva para uma empresa.
A organização novamente precisa pesquisar de que forma o cliente está procurando um produto
no mercado para direcionar as suas ações de marketing. Além disso, deve conhecer muito bem
de que maneira utilizar os diversos canais de distribuição disponíveis para deixar o produto mais
próximo de cada um desses seus clientes. É necessário ainda saber sobre a atuação de seus con-
correntes e identificar os possíveis pontos de vendas para poder dimensionar melhor a equipe de
vendas, de tal modo seus esforços sejam concentrados onde são necessários.
Para o lançamento de novos produtos, desde aquele inteiramente novo até aquele produto aper-
feiçoado, o vendedor deve conhecer sua origem para ter um argumento bem fundamentado ao
lidar com seus clientes.
Booz Allen Hamilton (apud KOTLER, 2000, p. 350) identificou seis categorias de novos produtos.
Acompanhe!
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Estratégias de venda, distribuição e logística
• Reduções de custo: novos produtos que fornecem desempenho similar a um custo menor.
Uma avaliação no ciclo de vida de um produto (CVP) contribui para o estabelecimento de estra-
tégias de vendas à medida que o produto vai passando por cada um dos estágios e a empresa
pode tomar a decisão de criar, aperfeiçoar ou até tirar do mercado um produto. Kotler (2000,
p. 326) explica que um produto no seu ciclo de vida pode passar por quatro fases: introdução
(baixas vendas, introdução do produto no mercado), crescimento (rápida aceitação, grandes lu-
cros), maturidade (baixa nas vendas, aumento da concorrência) e o declínio (vendas em quedas
e lucros desaparecem).
Uma empresa deve procurar reinventar seus produtos constantemente para demonstrar aos seus
clientes que está acompanhando a tendência do mercado e que está modernizada. Deve mos-
trar que seu produto está preparado para atender às novas demandas e exigência dos clientes.
Como em toda operação organizacional, há riscos em lançar novos produtos ou reinventar os já
existentes, daí a necessidade de esse tipo de ação ser bem planejado.
Kotler (2000, p. 351) apresenta uma lista de causas que podem fazer levar um produto a fra-
cassar, entre os quais destacamos a questão de superestimar o mercado, já que a empolgação
normalmente toma conta da razão e o empreendedor acaba “sonhando” com uma realidade
que, às vezes, necessita de tempo maior para se concretizar.
O lançamento de um produto depende das estratégias que foram definidas para atingir o mer-
cado: se os prazos de lançamento foram bem estabelecidos, se as metas estabelecidas estão de
acordo com as possibilidades e se o prazo de retorno foi estabelecido corretamente.
A empresa deve saber selecionar as boas ideias. Como? Bem, segundo Kotler (2000, p. 358), as
ideias são classificadas em três grupos: ideias promissoras, marginais e rejeitadas. Depois de de-
finida, ela precisa passar por um teste com os consumidores, no intuito de constatar se o conceito
implícito ao produto tem sentido para o público-alvo. Após o teste, é definido um plano prelimi-
Toma a lista dos desejados atributos do cliente, gerados pela pesquisa de mercado, e os
transforma em uma lista de atributos de engenharia, que os engenheiros podem utilizar. Se
por exemplo os clientes de um caminhão proposto desejam certa aceleração (um atributo do
cliente), os engenheiros podem transformar essa informação em termos da potência requerida e
de outros equivalentes de engenharia (atributos de engenharia). A metodologia permite avaliar
as opções e os custos de atender aos desejos dos clientes. Uma importante contribuição do
QFD é que ele melhora a comunicação entre os profissionais de marketing, os engenheiros e
o pessoal da fabricação.
No Quadro 2, encontramos diversas formas de expor um produto, o que envolve não só aspectos
da localização do produto no PDV, mas também do seu agrupamento e interesse estratégico. É
clássico, por exemplo, que nos supermercados o produto arroz fique, geralmente, ao fundo do
estabelecimento. Por quê? Porque se trata de um produto básico que todo mundo compra; sendo
posicionado dessa forma, ele dá espaço e tempo para que o consumidor visualize e reflita sobre
outros produtos até chegar a ele.
Exposição de produtos
Técnica Descrição
Localização do produto junto à categoria a qual pertence,
Ponto Normal
de forma permanente.
Ponto
Produto exposto por tempo limitado,
promocional
tendo por objetivo destacá-lo de sua posição normal.
ou Extra
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Estratégias de venda, distribuição e logística
CASO
Um ambiente que todo mundo conhece e no qual é possível compreender bem o layout para a
exposição de um produto é o supermercado. Apesar de existirem várias maneiras para organi-
zação de um supermercado, a mais comum é aquela em que o grupo de gêneros alimentícios
e higiene ficam ao fundo do estabelecimento ou na área central. A dinâmica deve ser pensada
para que o cliente circule ao máximo dentro do ambiente, tendo a oportunidade de conhecer as
promoções e as variedades de opções por produto.
Você já comprou um produto de que não precisava? Quantos de nós já não compramos um
ou outro produto que não era o maior objetivo de compra? Bárbara foi ao supermercado X e
esqueceu-se de comprar um item essencial porque, no momento em que estava andando no
supermercado, se distraiu com a quantidade de informações visuais e auditivas e foi enchendo o
carrinho com supérfluos.
Esta é a ideia principal da exposição de um produto: deixá-lo disponível e fácil para o cliente,
ou seja, há uma regra para a organização e disposição dos produtos ofertados. Imagine se você
entrasse em um supermercado e, em cada local, visualizasse produtos diferentes, desorganizados
e bagunçados. Em uma gôndola tem arroz, depois alface, depois detergente e, em outro espaço,
os mesmos itens com marcas diferentes. Com certeza você perderia a paciência rapidamente e
deixaria o local, não é mesmo?
Com relação à durabilidade e tangibilidade, os produtos podem ser não duráveis e, portanto, a
estratégia apropriada, segundo Kotler (2000, p. 418), é torná-los disponíveis em muitos locais,
ter uma pequena margem de lucro no varejo e anunciar maciçamente para induzir à experi-
mentação e ganhar a preferência do consumidor. Já os bens duráveis exigem uma venda mais
pessoal, com serviços especializados, além de uma garantia maior por parte do fabricante. Para
os serviços, que são produtos intangíveis, inseparáveis e variáveis, o controle da qualidade e a
credibilidade são requisitos fundamentais.
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Estratégias de venda, distribuição e logística
Além disso, o gerente de produto precisa conhecer o perfil do mercado para rever sua posição
em relação aos concorrentes, podendo identificar segmentos pouco explorados. De acordo com
Kotler (2000, p. 423), ao executar sua análise, o gerente de linha de produtos deve considerar
as decisões a respeito da extensão, da modernização, da caracterização e da redução da linha
de produtos. No Quadro 3, você encontra os principais tipos de decisões que devem ser consi-
deradas pelo gestor.
DECISÃO CARACTERÍSICAS
A principal fase é a que trata de identificar e caracterizar o seu cliente, propondo questões como:
“qual é o seu perfil?”; “a qual segmento ele pertence?”; “quais são suas opções de compra e
interesse?”. Não podemos esquecer que, nos dias de hoje, o cliente gosta de fazer parte da em-
presa e se aproxima de quem lhe oferece maior valor na sua compra.
Na segunda etapa, surge o planejamento, no qual são estabelecidas as estratégias e o que a or-
ganização pretende atingir, suas metas e objetivos. A empresa pode estabelecer vários objetivos,
e ter um escopo facilita o processo de análise dos resultados obtidos. A empresa deseja aumentar
seus clientes ou a sua satisfação? Pretende atender às demandas? A definição dessas estratégias
e objetivos faz com que a empresa defina o que será avaliado, ou seja, que indicadores podem
ser aplicados para acompanhar o desenho da equipe de venda.
Um sistema integrado que permite o maior número possível de pessoas ligadas à organização
ajuda no estabelecimento da terceira etapa, ou seja, dos elementos da estratégia. O que cada
departamento da empresa pode fazer para atender a este cliente? Trata-se de uma entrega fora
do horário normal? De uma cobrança fora dos mecanismos tradicionais? Qual será a participa-
ção de cada um no atendimento às necessidades do cliente?
Por último, vem a fase da implementação: qual metodologia será aplicada para que todos da
equipe e os envolvidos no projeto possam participar da implementação? Nessa fase, destacam-
-se o treinamento e o esclarecimento do processo para que todos compreendam bem o seu pa-
pel. É necessária ainda a previsão de como tratar das melhorias no sistema e suas atualizações.
[...] a tecnologia digital é indispensável para implantação de CRM. Sob uma boa base de
dados e conceitos de inteligência artificial, programas de gerenciamento e apoio às decisões
tornam-se fundamentais para o desenvolvimento de uma estratégia de negócios. Hoje, o que se
vê são novas tecnologias utilizadas para tentar resgatar aquele relacionamento que a empresa
enquanto ‘venda da esquina’ tinha com seus clientes. CRM está revolucionando o marketing e
as tecnologias estão certamente sendo imprescindível para isto.
Para Marafiga (2003), a fase inicial de implantação de CRM exige a formação de um grupo de
técnicos para compor o projeto, de preferência profissionais de diversos segmentos da empresa
(como tecnologia, administração e marketing). A equipe deve ser organizada mediante a nome-
ação de um gerente de projeto, com o compromisso da alta administração.
O autor ainda apresenta, como ponto de partida, a realização de uma análise da corporação –
analisar criticamente como a empresa atualmente aplica seu marketing –, realizar uma pesquisa
sobre a forma como o cliente é atendido pela empresa, identificando: quanto ele gasta por mês,
em que ele gasta, qual o investimento em marketing (MARAFIGA, 2003). Nessa fase, é impor-
tante ainda levantar qual é a infraestrutura computacional disponível, bem como a capacidade e
qualidade técnica dos funcionários da empresa para avaliar as demandas de treinamento.
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Estratégias de venda, distribuição e logística
Algumas recomendações são importantes para evitar que o processo de implantação dê errado,
e a principal é a projeção do banco de dados e a escolha da programação correta. Para a pro-
jeção do banco de dados, Marafiga (2003, p. 56) recomenda:
Figura 4 – Através do CRM é possível selecionar clientes de acordo com seu perfil de compras.
Fonte: Shutterstock, 2015.
• sistematizar;
• ter um foco;
• mudar a cultura atual da empresa;
• mudar os processos de negócio existentes;
• adaptar e atualizar os sistemas ligados.
• preparar a equipe para as alterações estruturais de processos internos, deslocamento
de poder, novas necessidades de competência e, principalmente, mudanças de natureza
cultural;
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Estratégias de venda, distribuição e logística
Neste capítulo, você teve a oportunidade de conhecer a classificação dos produtos em tangíveis
e intangíveis, bem como suas particularidades. Vale salientar que, para quem vende serviços, a
única maneira de aferir sua competência é por meio de feedback, e este pode ser feito por meio
do CRM.
• Uma das características que mais apresenta diferença entre um produto ou serviço tangível
e um intangível é que, no tangível, você pode experimentar e testar, já no serviço isso não
será possível.
• Para o lançamento de novos produtos, desde aquele inteiramente novo até aquele
produto aperfeiçoado (se houve uma alteração, por menor que seja, é um novo produto),
o vendedor deve conhecer bem a origem do produto.
• O processo pelo qual a empresa procura expor seu produto é chamado de merchandising.
Normalmente identificamos merchandising como a propaganda do produto na TV ou nas
mídias sociais.
• O sistema CRM é uma ferramenta por meio da qual se torna possível monitorar e
acompanhar o banco de evolução cliente-vendas-vendedor.
KOTLER, P. Administração de Marketing. 10. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000.
764 p.
PORTUGAL, M. 8 produtos que deram errado desde o lançamento. Exame.com, [s. l.], 17 nov.
2013. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/8-produtos-que-deram-
-errado-desde-o-lancamento#3>. Acesso em: 30 jul. 2015.
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Referências Bibliográficas
RESENDE, J. F. B. Marketing de serviços. Revista Eletrônica de Gestão, v. 2, 2005. Disponível
em: <http://www.revistaadm.mcampos.br/EDICOES/artigos/2005volume2/joseflaviobontempo-
marketingservicos.pdf>. Acesso em: 13 jul. 2015.
VAN VLIET, V. E. Jeromy McCarthy. Tools Hero, [s. l.], 22 set. 2014. Disponível em: <http://www.
toolshero.com/jerome-mccarthy>. Acesso em: 30 jul. 2015.