Você está na página 1de 50

Centro universitário UNA

Aquene Maria
Carollina Spenazato
Mellory Cristyna
Patrícia Andrade

CADERNO DE PROCESSOS

Pouso Alegre
2021
 NOME DO COMPLEXO :

 DADOS DO TERRENO:
Área 1: 10.210,91 m²

Área 2: 16.188,18 m²

Zona Mista 2 (ZM2)

CAPÍTULO II

DO ZONEAMENTO URBANO

Seção I

Do Zoneamento Urbano

Redações Anteriores

Art. 6º De acordo com o Plano Diretor do Município, a ocupação e o uso do solo na Zona
Urbana de Pouso Alegre ficam estabelecidos pela definição e delimitação das seguintes zonas,
considerando-se a disponibilidade de infraestrutura e a capacidade de adensamento e o grau de
incômodo e poluição ao ambiente urbano, conforme Anexo I:

(Redação dada pela Lei Ordinária Nº 5409, de 2013)

III - Zona Mista 2 (ZM 2): corresponde às áreas urbanas adequadas aos usos múltiplos de
média densidade, com ocupação caracterizada por usos como residências uni e multifamiliares,
comércio, serviços e uso institucional, sendo possível a instalação de usos multifamiliares,
institucionais, comerciais e de serviços de atendimento local, e de atendimento geral, onde
devem ser aplicados parâmetros de ocupação que impeçam a intensificação do processo de
adensamento para garantir as condições de conforto ambiental e qualidade de vida existentes;

(Redação dada pela Lei Ordinária Nº 5409, de 2013).


Quadro de Parâmetros Urbanísticos

Observação: Na ZMC será considerado o afastamento 0 (zero) a partir do alinhamento da


calçada, no entanto, deverá ser respeitado o alinhamento l,50m (um metro e cinquenta
centímetros) em relação ao meio-fio, de modo que nenhuma calçada das novas construções ou
das construções que sofrerem qualquer intervenção significativa em sua estrutura original fique
menos 1,50 (um metros e cinquenta centímetro).

(Redação dada pela Lei Ordinária Nº 5767, de 2016) (Vide Lei Ordinária Nº 5373) (Vide Lei Ordinária Nº
5403).(Redação dada pela Lei Ordinária Nº 5767, de 2016)
Anexo IV

Vagas Mínimas para Estacionamento

(Redação dada pela Lei Ordinária Nº 6231, de 2020)

Zona urbana Categoria de uso Área da edificação (área computável para cálculo do CA)
Número mínimo de vagas de garagem

ZMC (Hipercentro) + Bairros: Primavera e Jd. Sta. Lúcia Todas - Nenhuma

ZMI /ZM2 (exceto exceções acima) / ZM3 / ZMV / ZEU / ZUE Residencial unifamiliar -
Nenhuma

Residencial multifamiliar Unidade = 35,00m² Nenhuma

Residencial multifamiliar Unidade > 35,00m² e = 100,00m² 1 vaga por unidade Residencial
multifamiliar Unidade > 100,00m² 2 vagas por unidade
Não residencial - 1 vaga para cada 100,00m² ou fração da área total utilizada para cálculo do
CA.

ZEIS Todas - Nenhuma

ZEP - Exigir-se-á a critério técnico de estudo Impacto de Vizinhança (EIV) e estudo de Impacto
de Circulação (EIC)

No caso de uso misto, o cálculo do número de vagas seguirá as regras:

a) da categoria de uso residencial uni e multifamiliar para a parte residencial;


b) da categoria de uso não residencial uni e multifamiliar para a parte não residencial
 CONCEITO: Palavra- Integração

O Queremos com o Projeto integrar maciços Urbanos existentes, conectar as classes


sociais,conectar as três áreas, as famílias que vão viver,transitar e usar aquele espaço.

 PARTIDO: Criar duas ruas para integrar as áreas

Gerar três blocos (cada um receberá um tipo de forma,a criar um ambiente integrado entre
habitação,serviço e lazer).

 ACESSIBILIDADE:

Todos os três terrenos

 PROGRAMA DE NECESSIDADES:

BLOCO 1 (RESIDENCIAL):

 Térreo (Recepção, Administração, Elevadores,Piscina, Banheiro, Escadas de


Emergência Sinalizadas, Porta Corta Fogo,Academia).
 Quatro apartamentos por andar, (Sala, Cozinha,2 Quartos,sendo 1 Suíte, Lavanderia,
Banheiro Social, Dml).
 20 andares
BLOCO 2 (COMERCIAL)

 Pub (no Terraço)


 Térreo ( Lojas, Caixa Eletrônica, Segurança, Central de ajuda,Dml,Banheiros.)
 Praça de Alimentação (Restaurantes,Lojas, Banheiros, DML)
 10 andares de Consultórios e Escritórios (2 de cada, por andar,DML, Banheiros).
 Elevadores,Escadas de Emergência Sinalizadas, Porta Corta Fogo.
 Biblioteca/ Estúdio De Música, Galeria de Arte,Administrativo.
 Banheiros Públicos.
 Ele Biblioteca/ Estúdio De Música, Galeria de Arte,Administrativo.
 Anfiteatro Aberto

BLOCO 3 (HOTEL)

 Área de Hospedagem( Quartos)


 Business Center (Escritórios de Aluguel, Salas de Reunião,)
 Sala de Estar (Tv e leitura)
 Recepção (Check In)
 Administrativo
 Cozinha
 Área de Alimentação
 Restaurantes e Bar
 15 Andar
 PROJETOS BASE:

I. Primeiro bloco (residencial):

(Fonte: Google imagens, 2021)


(Fonte: Google imagens, 2021)

(Fonte: Google imagens, 2021)


II. Segundo bloco (comercial):

(Fonte: Google imagens, 2021)


(Fonte: Google imagens, 2021)

(Fonte: Google imagens, 2021)


(Fonte: Google imagens, 2021)
(Fonte: Google imagens, 2021)
III. Terceiro bloco (hotel):

(Fonte: Google imagens, 2021)


(Fonte: Google imagens, 2021)
8. ESTUDO DO TERRENO
9. ESTUDO DE INSOLAÇÃO E VENTO

 Insolação:

Fonte: Sun Position Demo- Pouso Alegre- 14/04/2021


Fonte: Ephemeris- Pouso Alegre- 14/04/2021
O sol nasce Leste,onde temos o melhor sol do dia,ele é menos intenso e podemos ter uma sensação
térmica confortável.Fizemos o nosso estudo solar com base em algumas informações. A face leste,
onde o sol está mais ameno, distribuímos os quartos do edifício residencial, os quartos do Hotel. A
face norte recebe a maior parte da insolação do dia, então colocamos salas de consultórios e
escritórios do edifício comercial, sala de tv do residencial. A face Oeste é o sol da tarde e recebe o
sol mais forte do dia, então colocamos cozinhas, área de serviços, banheiros , que são áreas mais
úmidas. A face Sul recebe poucos raios solares, então colocamos o estacionamento, depósitos e
escadas.

 Ventos:

Fonte: - Windfinder-Pouso Alegre- 14/04/2021

Fonte: - Windfinder-Pouso Alegre- 14/04/2021


A velocidade horária média do vento em Pouso Alegre passa por variações sazonais pequenas ao
longo do ano. A época de mais ventos no ano dura 5,1 meses, de 10 de julho a 15 de dezembro,
com velocidades médias do vento acima de 7,0 quilômetros por hora. O dia de ventos mais fortes
do ano é 18 de setembro, com 8,1 quilômetros por hora de velocidade média horária do vento.
A direção média horária predominante do vento em Pouso Alegre varia durante o ano.O vento mais
frequente vem do leste durante 2,7 meses, de 2 de março a 23 de maio e durante 3,9 meses, de 4 de
agosto a 30 de novembro, com porcentagem máxima de 41% em 30 de março. O vento mais
frequente vem do norte durante 2,4 meses, de 23 de maio a 4 de agosto e durante 3,1 meses, de 30
de novembro a 2 de março, com porcentagem máxima de 43% em 20 de junho.
Com base nesse estudo tirado do site Weather Spark, podemos analisar que os ventos predominantes
vêm do Leste e do Norte em alguns meses. Vamos utilizar a ventilação cruzada, colocando janelas
em diferentes pontos do edifício,deixando aberturas para que o vento circule pelos ambientes.
1. PLANTA BAIXA
2. CROQUI
3. SETORIZAÇÃO:
4. IMPLANTAÇÃO:
Centro universitário UNA

Aquene Maria
Carollina Spenazato
Mellory Cristyna
Patrícia Andrade

ESTUDO DE LEGISLAÇÃO

Pouso Alegre
2021
1. ZONEAMENTO URBANO

 Seção I - Do Zoneamento Urbano

Elevação de fachada, na escala de 1:50 (um para cinquenta), admitindo-se a escala 1:100
(um para cem) no caso de edificações de grande porte; (Acrescentado pela Lei nº
6.096/2019).

I. Taxa de Ocupação (TO); (Acrescentado pela Lei nº 6.096/2019).


II. Coeficiente de Aproveitamento (CA); (Acrescentado pela Lei nº
6.096/2019).
III. Afastamentos; (Acrescentado pela Lei nº 6.096/2019).
IV. Taxa de Permeabilidade (TP); (Acrescentado pela Lei nº 6.096/2019).
V. Espaços destinados às vagas de estacionamento no logradouro público.
(Acrescentado pela Lei nº 6.096/2019).

Zona Mista 2 (ZM 2) - corresponde às áreas de média densidade, com ocupação


caracterizada por usos múltiplos como residências uni e multifamiliares, comércio,
serviços e uso institucional, sendo possível a instalação de usos multifamiliares,
institucionais, comerciais e de serviços de atendimento local, onde devem ser aplicados
parâmetros de ocupação que impeçam o processo de adensamento para garantir as
condições de conforto ambiental e qualidade de vida existentes, com impedimento de
fracionamento.

Art. 21 - Serão adotados os seguintes critérios, visando a redução de impactos que


quaisquer empreendimentos causem ao ambiente urbano, pela geração de efluentes de
qualquer natureza, pela atração de pessoas ou demanda de área de estacionamento e pela
necessidade de movimento de veículos para carga e descarga: para atividades atrativas de
veículos: reserva de área para estacionamento, carga e descarga dentro dos limites do
próprio terreno, excetuando-se o recuo frontal; implantação de sinalização dos acessos;
definição de trajeto de acesso dos veículos pesados de forma a compatibilizar a circulação
com o sistema viário existente; para atividades atrativas de pessoas, a reserva de área
interna e coberta para filas; para atividades que geram riscos de segurança: aprovação de
projeto específico de prevenção e combate a incêndio; implantação de sistemas de alarme
e segurança; projeto de evacuação, inclusive quanto a deficientes físicos. para atividades
geradoras de efluentes poluidores, odores, gases, ou radiações ionizantes: tratamento da
fonte poluidora por meio de equipamentos e materiais; implantação de programa de
monitoramento. para atividades geradoras de ruídos e vibrações, a implantação de
sistemas de isolamento acústico e de vibrações.

2º - Os estudos ambientais e de impactos específicos na vizinhança serão elaborados pelo


empreendedor e sua análise e avaliação ficará a cargo dos órgãos competentes municipais
e outras esferas de governo, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis, sempre
priorizando o interesse público.

Art. 23 - A instalação de qualquer uso que possa ocasionar impactos ao funcionamento


do sistema viário, pela atratividade de pessoas ou demanda de área de estacionamento e
pela necessidade de movimentos de veículos para carga e descarga torna obrigatória a
internalização desses impactos nos próprios terrenos, de modo a preservar o uso público
das vias, condicionando-se o alvará de funcionamento à aprovação pelo Município do
respectivo Relatório de Impacto na Circulação (RIC).

Art. 26 - As diretrizes gerais para intervenção nas regiões e respectivos Centros Urbanos
serão: o estímulo e ordenação de seu desenvolvimento; a acessibilidade aos serviços
públicos; a requalificação dos espaços públicos; a geração de empregos, trabalho e renda.

2. USO COMERCIAL E DE SERVIÇOS

É o que corresponde às atividades de compra, venda e troca de bens e serviços ligados ao


atendimento da população.

USO MISTO - Exercício concomitante do uso residencial e do não


residencial.06/04/2021 Prefeitura Municipal de Pouso Alegre - MG _ Lei Ordinária nº
4707/2008 de 30/06/2008

Uso exercido em edificações, unifamiliares e multifamiliares, horizontais e verticais,


destinadas à habitação permanente. VAGA PARA ESTACIONAMENTO - Área
destinada a estacionamento ou guarda de veículos.
Loteamento que sofrem descaracterização de uso, por localização de casas, comércios e
prestadores de serviços.

Decreto para uso misto, uso residencial, residencial e comercial.

O Bairro se inicia na Avenida Alberto de Barros Cobra, ‘loteamento Coronel Alfredo


Custódio de Paula e está entre o trecho da Rua Comendador José Garcia e tem um
encontro com a Rua Bom Jesus.

DISPÕE SOBRE OS NOVOS PARÂMETROS URBANÍSTICOS DA CIDADE DE


POUSO ALEGRE, DANDO NOVA REDAÇÃO AOS ANEXOS II E III DA LEI
4872/09 –LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS.

3. Zona Mista 2 (ZM 2):

Corresponde às áreas urbanas adequadas aos usos múltiplos de média densidade, com
ocupação caracterizada por usos como residências uni e multifamiliares, comércio,
serviços e uso institucional, sendo possível a instalação de usos multifamiliares,
institucionais, comerciais e de serviços de atendimento local, e de atendimento geral, onde
devem ser aplicados parâmetros de ocupação que impeçam a intensificação do processo
de adensamento para garantir as condições de conforto ambiental e qualidade de vida
existentes;

 Zona Mista de Verticalização (ZMV): corresponde às áreas urbanas destinadas aos


usos múltiplos de alta densidade, onde serão permitidos e incentivados processos de
verticalização e usos multifamiliares, institucionais, comerciais e de serviços de
atendimento local e geral, constituindo-se em centralidades que contribuem para a
estruturação e desenvolvimento das áreas do entorno.

Lei Ordinária nº 4707/2008 de 30/06/2008


Ementa DISPÕE SOBRE O PLANO DIRETOR DO MUNICÍPIO DE POUSO ALEGRE
4. Capítulo V - Dos Empreendimentos De Impacto

Art. 19 - Empreendimentos de impacto são aqueles cujos efeitos decorrentes de sua


instalação possam
ocasionar a geração de efluentes poluidores, de ruídos excessivos e/ou riscos à segurança
de trabalhadores e munícipes, provocar impactos sobre o meio antrópico e/ou sobre o
meio natural.
Parágrafo Único - São considerados empreendimentos de impacto aqueles listados no
Anexo IV desta lei.

Art. 20 - Os empreendimentos de impacto estão sujeitos ao controle ambiental, que


verifique sua sustentabilidade e conseqüente viabilidade ambiental, para obter licenças
ou alvarás a cargo do Poder Público Municipal.

1º - O controle ambiental será feito pelo Estado e/ou Município, mediante os instrumentos
do zoneamento, dos estudos de avaliação de impactos ambientais, do licenciamento,
monitoramento e educação ambiental ou outro instrumento definido pela legislação
ambiental municipal, sendo responsabilidade do setor competente da Prefeitura
Municipal, apoiado por aqueles relacionados ao tema tratado.

2º - Exigir-se-á o Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança (EIV), para empreendimento


ou atividade que possam causar impactos positivos e negativos sobre a qualidade de vida
da população residente na área e suas proximidades, como instrumento para tomada de
decisão e de medidas mitigadoras ou compensatórias, abrangendo os meios físico, biótico
e sócio-econômico, com a obrigatoriedade da participação da sociedade, a partir de
Termos de Referência elaborados pelas equipes técnicas da Prefeitura Municipal.

3º - O Relatório de Impacto na Circulação (RIC) poderá ser exigido separadamente ou no


contexto do Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), a critério do setor competente
responsável pelo sistema de transporte e trânsito da Prefeitura Municipal, ouvido o
Conselho Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano (COMDU) e outros
setores pertinentes, considerando a necessidade de intersetorialidade e transversalidade
na solução e/ou mitigação de impactos, diante da diversidade de interesses e
heterogeneidade da dinâmica urbana.
5. VIII - Zona de Expansão Urbana (ZEU)

Corresponde ás áreas ainda vazias dentro do perímetro urbano e propícias à ocupação,


pelas condições do sítio natural e possibilidade de instalação de infraestrutura,
respeitando-se as Áreas de Preservação Permanente (APP) previstas na legislação
ambiental e aquelas com declividade acima de 30% (trinta por cento), com a classificação
preliminar ZM2; (Revogado pela Lei Ordinária Nº 5409, de 13 de dezembro de 2013).
Uso residencial unifamiliar, que corresponde ao uso residencial em edificações destinadas
a habitação permanente, correspondendo a uma habitação por lote ou conjunto de lotes,
incluídos os condomínios horizontais compostos exclusivamente por unidades
residenciais deste tipo.
Uso residencial multifamiliar, no caso de várias moradias por lote, que podem agrupar-se
horizontalmente, em vilas ou casas geminadas, ou verticalmente, em edifícios de
apartamentos, sendo residencial multifamiliar horizontal, com até 2 (dois) pavimentos;
residencial multifamiliar vertical, com 3 (três) ou mais pavimentos;

Residencial multifamiliar vertical de média densidade, com até 8 (oito) pavimentos;


residencial multifamiliar vertical de alta densidade, acima de 8 (oito) pavimentos.

II - uso econômico, que engloba as atividades de comércio e serviços, podendo ser:

O não impaciente - estabelecimentos com área construída máxima de 500,00m²


(quinhentos metros quadrados) e cujo processo produtivo seja compatível com as
atividades do meio urbano, não ocasionando, independentemente de uso de métodos
especiais de controle da poluição, qualquer dano à saúde, ao bem-estar e à segurança das
populações vizinhas; o impactante - estabelecimentos com área construída acima de
500,00m² (quinhentos metros quadrados), ou que, independentemente de seu porte,
causem poluição atmosférica, hídrica ou sonora, e ocasionem incomodidades para as
populações vizinhas, exigindo, no seu processo produtivo, instalação de métodos
adequados de controle e tratamento de seus efluentes.

O impactante - estabelecimentos com área construída acima de 500,00m² (quinhentos


metros quadrados), ou que, independentemente de seu porte, causem poluição
atmosférica, hídrica ou sonora, e ocasionem incomodidades para as populações vizinhas,
exigindo, no seu processo produtivo, instalação de métodos adequados de controle e
tratamento de seus efluentes.

Impactante - estabelecimentos com área construída acima de 500,00m² (quinhentos


metros  quadrados), ou que, independentemente de seu porte, causem poluição
atmosférica, hídrica ou sonora, e ocasionem incomodidades para as populações vizinhas,
exigindo, no seu processo produtivo, instalação de métodos adequados de controle e
tratamento de seus efluentes. O impactante - estabelecimentos com área construída acima
de 500,00m² (quinhentos metros quadrados), ou que, independentemente de seu porte,
causem poluição atmosférica, hídrica ou sonora, e ocasionem incomodidades para as
populações vizinhas, exigindo, no seu processo produtivo, instalação de métodos
adequados de controle e tratamento de seus efluentes.

3º Os usos econômicos podem se instalar em edificações verticais, para abrigar


escritórios, consultórios e similares, sendo que, nestes casos, seguem os parâmetros do
uso multifamiliar vertical para a zona em que se inserir

Art. 17. Classificam-se como usos especiais aqueles causadores de impactos ao meio
ambiente urbano, sendo sua implantação objeto de projeto e licenciamento específicos,
aprovados pelos órgãos competentes e analisados pelo comdu, apoiado pelos conselhos
das áreas de meio ambiente, patrimônio histórico e cultura, sempre que for o caso:
I - estações e subestações de concessionárias de serviço público;
Parágrafo único. Além dos usos especiais relacionados no caput deste artigo, integram as
categorias de usos aqueles relacionados no anexo vii - empreendimentos de
impacto.06/04/2021 prefeitura municipal de pouso alegre - mg _ lei ordinária nº
4872/2009 de 07/12/2009.

II - serviços governamentais;
III - estabelecimentos de ensino de 1°, 2°, e 3° graus;
IV - hospitais, clínicas, maternidade e sanatórios;
V - hotéis e similares;
VI - as seguintes atividades com horário de funcionamento noturno, após as 22 horas:
 casa de show, independente da área utilizada pela atividade;
 casa de festas e eventos;
 bares com som mecânico ou ao vivo.

6. VII - conjuntos habitacionais de interesse social;

Art. 17-A. O EIC e o EIV serão elaborados por responsável técnico habilitado,
apresentando pelo empreendedor, devendo conter a análise de impactos nas condições
funcionais, ambientais, urbanísticas e de trânsito, as medidas destinadas a minimizar as
consequências indesejáveis e a potencializar os seus efeitos positivos e será submetido a
análise e deliberação por parte do COMDU.

2º O processo desenvolvido para a elaboração do EIV pode determinar a execução, pelo


empreendedor, de medidas compensatórias dos impactos gerados pela instalação,
construção, ampliação ou pelo funcionamento dos empreendimentos de impactos
preponderantemente urbanísticos.

II - Coeficiente de Aproveitamento (CA), que corresponde ao índice que, multiplicado


pela área do:

 terreno, indica a área total construída admitida;

III - afastamentos, que são as faixas entre a edificação e os limites laterais e de fundos do
lote (afastamentos laterais e de fundos) e entre a edificação e o alinhamento do lote no
logradouro público (afastamento frontal);
IV - Taxa de Permeabilidade (TP), que corresponde à porção do terreno que deverá
sempre ser conservada em seu estado natural;
V - vagas mínimas de estacionamento, que definem o número mínimo de vagas para
estacionamento de veículos em função de cada uso, com o objetivo de minimizar conflitos
no sistema viário.
2º O CÁ compreende duas categorias, o CA Básico e o CA Máximo, sendo que:

I - CA Básico compreende o aproveitamento básico permitido em cada zona; Do


Coeficiente de Aproveitamento Art. 24. Para efeito de cálculo do CA, não serão
computados como área total da construção:
Art. 26. O pavimento com pé direito superior a 3,50m (três metros e cinqüenta
centímetros) terá sua área computada para efeito do cálculo do Coeficiente de
Aproveitamento (CA) de acordo com o seguinte critério:

I.I - a área será computada uma única vez quando se tratar de: primeiro pavimento
destinado a comércio ou serviço, com pé direito até 5,50m (cinco metros e cinqüenta
centímetros); edificação destinada a comércio e serviços, indústria, casa de shows e
espetáculos ou atividade que, a juízo do órgão municipal competente, exija pé direito
elevado;
I.II - para as demais situações, a área será computada em dobro;
I.III - excetuam-se dos critérios estabelecidos neste artigo as edificações de uso
residencial.

7. Seção III - Dos Afastamentos

Art. 27. É obrigatório o afastamento frontal para todas as edificações de acordo com o
Anexo III.

1º O afastamento frontal será incorporado às calçadas, na Zona Mista Central (ZMC) e


na Zona Mista de Verticalização (ZMV), não sendo permitida a construção de muros
laterais nesse espaço de recuo.
2º Será permitida a construção nos respectivos subsolos respeitado o recuo mínimo de
2,00m (dois metros), desde que respeitada a Taxa de Permeabilidade e as condições de
iluminação e ventilação, estabelecidas no Código de Obras.
3º Nas vias de ligação regional o afastamento frontal mínimo será de 15,00m (quinze
metros).
Art. 28. No caso de lote com testadas para mais de uma via, o afastamento frontal será
obrigatório apenas em relação a uma das vias, notadamente aquela mais importante do
ponto de vista da hierarquia viária.
Art. 29. Poderão avançar sobre a área do afastamento frontal obrigatório, desde que o
memorial descritivo do loteamento permita:

I - beiral marquises ou pergolados, limitando em l,20m (um metro e vinte centímetros) o


avanço permitido;
II - elementos de acesso à edificação deste que descobertos e elementos de acesso à
edificação cobertos com largura máxima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros).
III - saliências, ressaltos de vigas, pilares, jardineiras e prolongamento de varandas balanceadas e
vedadas apenas por guarda-corpo ou peitoril, desde que não ultrapassem 0,40m (quarenta
centímetros) em projeção horizontal, perpendicularmente à fachada, limitada sua área total a 25%
da área da respectiva fachada;

2º No caso de empreendimentos de impacto, poderão ser exigidos, a critério dos órgãos


competentes, parâmetros superiores àqueles estabelecidos nesta Lei.

Art. 37. Os espaços destinados às vagas de estacionamentos deverão obedecer aos


seguintes parâmetros:
I - o comprimento da rampa de acesso não poderá ultrapassar 0,50m (cinqüenta
centímetros) e deverá ser perpendicular ao alinhamento do lote;
II - o acesso aos espaços destinados às vagas de estacionamento deverá situar-se a uma
distância mínima de 5,00m (cinco metros) do alinhamento do meio fio da via transversal
no caso de esquina;
III - a localização do acesso só será permitida quando dela não resultar prejuízo para a
arborização e iluminação pública, que poderá ser remanejada mediante autorização do
Poder Público;
IV - para cada 10m (dez metros) de testada de terreno, será permitido o rebaixamento
máximo de 4,80m (quatro metros e oitenta centímetros) de largura ao longo do meio-fio;
V - a distância mínima entre dois acessos será de 5,20m (cinco metros e vinte
centímetros).
VI - cada vaga de estacionamento terá largura mínima de 2,30m (dois metros e trinta
centímetros) e comprimento mínimo de 5,00 (cinco metros);
VII - o corredor de circulação dos veículos terá largura mínima de 3,00m (três metros),
3,50m (três metros e cinqüenta centímetros) ou 5,00m (cinco metros), quando as vagas
de estacionamento formarem, em relação a ele, ângulos de 30° (trinta graus), 45°
(quarenta e cinco graus) ou 90° (noventa  graus), respectivamente.

§ 1º Será admitido rebaixamento de meio fio com parâmetros diferentes dos definidos
neste artigo
mediante projeto específico avaliado e aprovado pela Prefeitura Municipal.
§ 2º Não será permitido o avanço de rampas de acesso a garagens nas calçadas públicas.

Código de Obras do Município de Pouso Alegre (NBR)

1. Das fachadas e do fechamento dos terrenos

Art. 34. Nas fachadas serão permitidos volumes abertos, com varandas, e volumes
fechados, como armários, avançando sobre os afastamentos obrigatórios com as seguintes
limitações:

I - a soma das projeções dos volumes sobre o plano da fachada não poderá ultrapassar a
1/4 (um quarto) da superfície total da fachada em cada pavimento;
II - a dimensão máxima medida na perpendicular da fachada será de:
 0,60m (sessenta centímetros) para volumes fechados;
 1,20m (um metro e vinte) para volumes abertos.
III - a altura mínima em relação ao terreno ou piso circundante da edificação será de
3,00m (três metros).

Art. 35. A execução de marquises deverá obedecer às seguintes prescrições:

I - largura máxima de 2/3 (dois terços) do afastamento obrigatório, até o limite de 3,00m
(três metros);
II - altura em relação ao piso de no mínimo, 3,00m (três metros);

Parágrafo único. Não são permitidas marquises sobre os passeios.


Art. 36. O fechamento dos lotes situados em áreas urbanizadas atenderá às seguintes
disposições:

I - os muros das divisas laterais e de fundos terão altura máxima de 3,00m (três metros) e
mínima de 1,80m (um metro e oitenta centímetros), referenciada ao nível do terreno
natural, salvo acordo entre os lindeiros;
II - os lotes não edificados situados em vias pavimentadas serão obrigatoriamente
murados no alinhamento, com a altura máxima de 3,00m (três metros) e mínima de 1,80m
(um metro e oitenta centímetros), referenciada ao nível do passeio;

2. Das Escadas e Rampas

Art. 38. Na construção de escadas, observar-se-ão às seguintes exigências:

I - os degraus terão a largura mínima de 1,00m (um metro);


II - os degraus entre dois pavimentos deverão ter a mesma altura;
III - quando destinadas a vias de escape, serão executados de acordo com o estabelecido
na Lei Municipal nº 2.081/84, sob prevenção e combate a incêndios, além da normas da
ABNT, CLT e IRB.

§ 1º Nos prédios de apartamento, se não houver elevador, a largura mínima das escadas
será de 1,30m (um metro e trinta centímetros) se forem servidos de elevador.
§ 2º Nas residências unifamiliares, a largura das escadas de uso secundário ou eventual
poderá ser reduzida, respeitado o mínimo de 0,60m (sessenta centímetros).

Art. 39. Em edificações de uso coletivo, as escadas deverão atender às seguintes


exigências:

I - o piso deverá ser revestido de material antiderrapante;


II - nenhuma porta poderá abrir sobre os degraus, sendo obrigatório o uso de patamar;
III - não poderão ser dotadas de lixeiras ou quaisquer outros tipos de equipamentos ou
tubulações que possibilitem a expansão de fogo ou fumaça;
IV - o pé-direito mínimo será de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);
V - as escadas que atendam a mais de 2 (dois) pavimentos deverão ser incombustíveis,
não se permitindo, nestes casos, escadas metálicas e em caracol.

§ 1º A existência de elevador em uma edificação não dispensa a construção da escada,


conforme as medidas mínimas adotadas nesta Lei.
§ 2º As escadas podem ser substituídas por rampas, desde que obedeçam às mesmas
medidas mínimas estabelecidas, tendo, ainda, acabamento antiderrapante no piso,
declividade máxima de 12% (doze por cento) e altura mínima de passagem de uma pessoa
sob qualquer elemento de construção, de 2,10m (dois metros e dez centímetros).
§ 3º As declividades de rampas com tráfego especial devem ser adequadas à natureza de
sua atividade.
§ 4º As escadas que se elevarem a mais de 1,00m (um metro) de altura deverão ser
guarnecidas de guarda-corpo e corrimão.
§ 5º Nas edificações de uso público e nas destinadas ao uso industrial, comercial e de
serviços, além das exigências estabelecidas no art. 37 e nos incisos e parágrafos anteriores
deste artigo, no que couber, observar-se-ão:

I - quanto às escadas: o piso e o espelho serão calculados pela fórmula: p + 2e = 0,64 m.,
em que: p = piso; e = espelho; 0,64 = passo normal; os espelhos terão altura uniforme e
não serão construídos com elementos vazados; o piso dos degraus não deverá conter
ressaltos na superfície e nem bocel ou saliências em relação ao espelho; o primeiro degrau
no topo de um lance deve distar, no mínimo, 0,30m (trinta centímetros) do patamar ou
piso de circulação; nenhuma porta deverá abrir diretamente para o topo da escada ou girar
de forma a obstruir o primeiro ou último degrau; cada lance de escada não deverá exceder
a 16 degraus e, se ultrapassar este limite, deverá ser previsto patamar com largura igual à
do degrau, e seu cumprimento ou profundidade deverá ser igual à p + n, em que p = piso
do degrau e n = um número inteiro de passos normais (0,64); as escadas terão,
obrigatoriamente, corrimão e guarda-corpo.
II - quanto as rampas: terão a largura mínima de 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros) e declividade máxima de 12% (doze por cento); o patamar será nivelado no
topo, com as dimensões mínimas de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) por 1,50m
(um metro e cinquenta centímetros); no acesso, o patamar terá as dimensões mínimas de
1,50m (um metro e cinquenta centímetros) por 2,50m (dois metros e cinquenta
centímetros); havendo portas sobre a rampa, o patamar deverá prolongar-se no mínimo,
0,30m (trinta centímetros) para cada lado da porta e, se a porta abrir para dentro, o patamar
poderá ter suas dimensões reduzidas para 0,90m (noventa centímetros); nas portas em que
as rampas mudam de direção, deverá haver patamares horizontais; quando a inclinação
da rampa exceder a 1,20m (um metro e vinte centímetros), deverá haver ressalto de 0,05m
(cinco centímetros) de altura no seu lado externo; as rampas deverão ter corrimão, no
mínimo, em um dos lados.
III - quanto aos corrimãos e guarda-corpos: os corrimãos deverão ser contínuos, sem
interrupção nos patamares das escadas e rampas; o material usado no corrimão deverá
permitir boa empunhadura e deslizamento; os corrimãos deverão se prolongar, no
mínimo, 0,30m (trinta centímetros) além do início do topo da rampa e lance da escada;
entre a parede e o corrimão, haverá espaço livre de, no mínimo, 0,04m (quatro
centímetros); o guarda corpo deverá ter altura mínima de 0,90m (noventa centímetros) e
neste será afixado o corrimão; quando uma rampa ou escada estiver situada junto a uma
parede, ou nela estiver engastada, o corrimão será afixado na parede e, do outro lado,
deverá haver guarda-corpo e corrimão; as rampas ou escadas enclausuradas entre paredes
deverão ser guarnecidas com corrimão.

Art. 40. O lance de escada de residências unifamiliares, sem patamar intermediário,


obedecerá, alternativamente, às seguintes normas:

I - número máximo de 19 (dezenove) degraus, com altura máxima de 0,19m (dezenove


centímetros) cada;
II - altura máxima de 3,00m (três metros) medida de piso a piso.

Parágrafo único. A largura mínima para o piso de um degrau deve ser 0,27m (vinte e sete
centímetros).

Art. 41. As rampas de uso de veículos deverão ter inclinação máxima de 35% (trinta e
cinco por cento).
3. Dos Elevadores

Art. 42. É obrigatório o uso de elevador nas edificações acima de 4 (quatro) pavimentos.

Parágrafo único. A determinação do número de elevadores, o cálculo de tráfego e demais


características técnicas deverão obedecer às normas pertinentes a ABNT.

Art. 43. O pavimento mais elevado poderá dispensar o atendimento por elevador se for
constituído de compartimentos que, por sua disposição, possam ser utilizados como:

I - dependências de uma habitação situada no pavimento imediatamente inferior;


II - depósito;
III - residência de porteiro, zelador ou empregado do edifício.

Art. 44. Os elevadores não poderão constituir o meio exclusivo de acesso aos pavimentos
superiores ou inferiores dos edifícios, devendo existir, conjuntamente com os mesmos,
escadas ou rampas, na forma estabelecida por Lei.

Art. 45. Toda parede localizada defronte à porta de elevador deverá distar desta, no
mínimo:

I - 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) nos edifícios residenciais;


II - 2,00m (dois metros) nos outros tipos de edifícios.

Parágrafo único. Para efeito do presente artigo, a distância será tomada sobre a
perpendicular tirada de qualquer ponto da parede à porta do elevador.

Art. 46. Todo vestíbulo que dê acesso a elevador deverá possibilitar a utilização da escada.

Art. 47. As edificações de uso público e as destinadas ao uso industrial, comercial e de


serviços obedecerão, além das estabelecidas nesta sessão, às seguintes exigências:

I - em edificações de mais de um pavimento, quando não for possível projetar-se rampa


é obrigatório a instalação de elevador;
II - pelo menos um dos elevadores da edificação deverá atingir todos os pisos, inclusive
o da garagem;
III - afixar-se-ão corrimãos nas paredes laterais e de fundos do elevador;
IV - os elevadores serão instalados em espaços acessíveis às pessoas deficientes e terão
as dimensões mínimas de 2,40m² (dois metros quadrados e quarenta centímetros), de
forma a permitir manobra de cadeiras de rodas;
V - os elevadores deverão ter condições de nivelamento automático de modo a pararem
exatamente no nível do piso do vestíbulo ou hall, com uma tolerância máxima de 0,06m
(seis centímetros) de desnível;
VI - os espaços de acesso ou circulação fronteiros às portas dos elevadores, em qualquer
andar, deverão ter dimensão não inferior a 1,50m (um metro e cinquenta centímetros),
medida perpendicularmente ao plano onde situam as portas;
VII - os comandos dos elevadores deverão estar a uma altura máxima de 1,20m (um metro
e vinte centímetros) do piso da cabine;
VIII - os elevadores automáticos deverão ter porta de movimento retardado com
interrupção mínima de 18 (dezoito) segundos;
IX - as portas dos elevadores, quando abertas, deverão deixar vão livre no mínimo de
0,80m (oitenta centímetros).

4. GARAGENS

Art. 48. Os compartimentos destinados a garagens de edificações residenciais


unifamiliares ficarão sujeitos às seguintes exigências, além das estabelecidas no Anexo I:

I - pé-direito mínimo de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);


II - as valas, caso existentes, deverão ser ligadas à rede de esgotos com ralo e sifão
hidráulico;
III - ventilação permanente.

Art. 49. As garagens das demais edificações, além das exigências do artigo anterior e das
normas do Corpo de Bombeiros, devem observar as seguintes:
I - vão de entrada com largura mínima de 3,00m (três metros);

II - mínimo de 2 (dois) vãos de entrada quando comportarem mais de 50 (cinqüenta)


veículos;
III - vaga com largura e comprimentos mínimos de respectivamente, 2,40m (dois metros
e quarenta centímetros) e 5,00m (cinco metros);
IV - corredor de circulação dos veículos com largura mínima de:3,00m (três metros),
quando as vagas forem em ângulo de 30º (trinta graus); 3,50m (três metros e cinqüenta
centímetros), quando as vagas forem em ângulo de 45º (quarenta e cinco graus); 5,00m
(cinco metros), quando as vagas forem em ângulo de 90º (noventa graus).
V - não poderão ter comunicação direta com outro compartimento, exceto cômodos de
passagem;
VI - as rampas de acesso deverão ficar contidas dentro dos limites do lote;
VII - serão dotadas de alarme sonoro e luminoso.

Art. 50. Todo compartimento de garagem situado no subsolo deverá manter um


afastamento de, no mínimo, 3,00m (três metros) do alinhamento do terreno.

5. Corredores

Art. 55. Os corredores ou passagens deverão ter a largura suficiente para o escoamento
dos compartimentos ou setores da edificação a que terão acesso, com as seguintes larguras
mínimas:

I - 0,90 m (noventa centímetros), quando de uso privativo;


II - 1,20m (um metro e vinte centímetros), quando de uso comum ou coletivo e
comprimento inferior a 10,00m (dez metros),
III - para os corredores ou passagens de uso comum ou coletivo, com comprimento
superior a 10,00m (dez metros) a largura mínima será acrescida de, pelo menos, 0,05m
(cinco centímetros) por metro de comprimento excedente.
IV - os corredores ou passagens de uso comum deverão ser em conformidade com a Lei
Municipal n° 2.081/84, de Prevenção e Combate à Incêndio.
6. Pé-Direito

Art. 64. O pé-direito, salvo o disposto nos arts. 74 e seguintes e na tabela do Anexo I,
deverá ter, no mínimo:

I - 2,70m (dois metros e setenta centímetros) para os compartimentos de permanência


prolongada;
II - 2,40m (dois metros e quarenta centímetros) para os compartimentos de utilização
transitória.

7. Edificações para o trabalho

Art. 75. As edificações para o trabalho abrangem aquelas destinadas aos usos industrial,
comercial, institucional e de serviços.

Parágrafo único. As edificações de que trata o artigo atenderão, obrigatoriamente, às


normas de segurança, de higiene e de conforto preconizadas pela ABNT, Pela CLT, pela
Lei Municipal n° 2.081/84 de Prevenção e Combate a Incêndio e às normas específicas
destinadas à eliminação de barreiras arquitetônicas que visam a segurança e facilidade de
movimentação dos deficientes físicos.

Art. 76. Nas edificações destinadas ao uso industrial, os compartimentos deverão atender
às seguintes exigências:

I - ter pé direito mínimo de 4,00m (quatro metros) quando tiverem área superior a
100,00m² (cem metros quadrados);
II - ter assegurada a sua incomunicabilidade com as instalações sanitárias;
III - ser dotados de isolamento térmico quando destinados a equipamentos e instalações
que produzem e concentrem calor, com afastamento mínimo de 1,00m (um metro) do teto
ou das paredes para essas fontes de calor, sendo este afastamento acrescido de 0,50m
(cinqüenta centímetros), no caso de haver pavimento superposto ou se a parede pertencer
a edificação vizinha;
IV - a área de iluminação deverá ser, no mínimo, igual a 1/5 (um quinto) da área do piso
e a área de ventilação, no mínimo, igual a 1/10 (um décimo) da área do piso.

Parágrafo único. As indústrias de produtos alimentícios deverão ter compartimentos de


manipulação e produção dos alimentos com:

I - paredes revestidas até a altura de 2,00m (dois metros) com material liso, resistente e
impermeável
II - pisos de material resistente, impermeável e antiderrapante;
III - equipamentos necessários para a conservação dos alimentos perecíveis.

Art. 77. Nas edificações destinadas ao comércio e/ou serviços, os compartimentos


deverão atender às seguintes exigências:

I - ter pé-direito mínimo de: 2,70m (dois metros e setenta centímetros), quando a área não
exceder a 35,00m² (trinta e cinco metros quadrados); 3,00m (três metros), quando a área
for superior a 35,00m² (trinta e cinco metros quadrados) e não exceder a 100,00m² (cem
metros quadrados); 4,00m (quatro metros), quando a área exceder de 100,00m² (cem
metros quadrados);
II - ter as portas de acesso com largura mínima de 3,00m (três metros) quando a sua área
exceder de 250,00m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados);
III - ter instalações sanitárias privativas separadas para cada sexo quando a sua área
exceder de 75,00m² (setenta e cinco metros quadrados).

Art. 78. As galerias comerciais terão pé-direito mínimo de 4,00m (quatro metros) e
largura mínima medindo mais do que 1/2 (um doze avos) do seu maior percurso,
respeitado o mínimo de 4,00m (quatro metros) incluindo o mezanino.

Parágrafo único. As lojas que tenha, o seu acesso direto por galerias terão, no mínimo,
área de 15,00m² (quinze metros quadrados) e de pé direito de 4,00m (quatro metros).

Art. 79. As edificações destinadas a escritórios, consultórios, estúdios de atividades


profissionais e similares terão instalações sanitárias separadas para cada sexo, na
proporção de três vasos e três lavatórios em cada instalação sanitária para cada 10 (dez)
salas ou 250,00m², (duzentos e cinqüenta metros quadrados) de área construída por
pavimento.

Art. 80. As lojas destinadas a açougues, peixarias e estabelecimentos congêneres deverão


dispor de:

I - chuveiros, na proporção de 1 (um) para cada (dez) empregados ou fração;


II - depósito revestido de azulejo ou material equivalente, para guarda de detritos, até a
altura 2,10m (dois metros e dez centímetros);

Art. 81. Os postos de serviços de veículos, além de obedecer às normas do CNP e do


Corpo de Bombeiros, deverão dispor de:

I - boxes isolados para lavagem e lubrificação de veículos, com distância mínima de


5,00m (cinco metros) de alinhamento do logradouro;
II - caixa de retenção de óleo, para onde serão conduzidas as águas utilizadas nos boxes,
antes de serem lançadas na rede geral;
III - vestiários e instalações sanitárias para empregados com chuveiro, na proporção de 1
(um) chuveiro para cada 10 (dez) empregados ou fração.

8. Edificações para fins especiais

Art. 82. As edificações para fins especiais abrangem aquelas destinadas às atividades
escolares, aos serviços de saúde, asilos, orfanatos, albergues, hotéis, cinemas, auditórios,
teatros, garagens coletivas, edificações públicas e construções especiais.

Parágrafo único. As edificações de que trata o artigo deverão atender, além do disposto
nesta Lei, às normas da ABNT, da Lei Municipal n° 2.081/84 de Prevenção e Combate à
Incêndio e da CLT relacionadas à segurança, higiene e conforto nos ambientes de trabalho
e às relacionadas à eliminação de barreiras arquitetônicas e ambientais destinadas a
facilitar a movimentação e permanência nelas das pessoas portadoras de deficiência.
Art. 83. As edificações para fins escolares deverão atender, além das normas estabelecidas
no Anexo I, às seguintes exigências:
I - as salas de aula deverão: medir, no mínimo, 15,00m² (quinze metros quadrados) e
guardar a relação de 1,00m² (um metro quadrado) por aluno no mínimo; ser dotadas de
aberturas que garantam aa ventilação permanente através de, pelo menos, 1/3 (um terço)
da área destas aberturas e que permitam a iluminação natural, mesmo quando fechadas.
II - dispor de locais para recreação cobertos e descobertos, cimentados e não cimentados;
III - ter um bebedouro para cada 80 (oitenta) alunos, distanciada da porta de instalação
sanitária de, no mínimo, 3,00m (três metros);
IV - ter instalações sanitárias, com as seguintes exigências: separadas pro sexo; as
destinadas ao sexo masculino deverão ter, no mínimo, um vaso sanitário e um lavatório
para cada 50 (cinqüenta) alunos e um mictório para cada 25 (vinte e cinco) alunos. as
destinadas ao sexo feminino deverão ter, no mínimo, um vaso sanitário e um lavatório
para cada 20 (vinte) alunas e lavatório para cada 50 (cinqüenta) alunas.

Art. 84. As edificações destinadas a hospitais e a serviços de saúde em geral deverão estar
de acordo com as normas e padrões de construções e instalações de serviços de saúde
estabelecidas pela legislação em vigor.

Art. 85. As edificações destinadas a asilos, orfanatos, albergues e congêneres deverão


atender às seguintes exigências:

I - os seus dormitórios deverão ter área mínima de 10,00m² (dez metros quadrados)
quando de uso individual, acrescida de 4,00m² (quatro metros quadrados) por leito
excedente;
II - ter instalações sanitárias com banheira ou chuveiro, lavatório e vaso sanitário, na
proporção de 1 (um) conjunto para cada 10 (dez) internos;
III - dispor de locais para recreação cobertos e descobertos;

Art. 86. As edificações destinadas a auditórios, cinemas, teatros e similares deverão


atender ás seguintes disposições especiais:

I - ter vãos de ventilação efetiva cuja superfície não seja inferior a 1/10 (um décimo) da
área de piso, devendo a Prefeitura exigir a instalação de ar condicionado para adequar as
condições ambientais à finalidade da edificação;
II - ter instalações sanitárias separadas para cada sexo, guardando as seguintes proporções
mínimas, em relação à lotação máxima: para o sexo masculino, um vaso, um lavatório e
um mictório para cada 150 (cento e cinqüenta) lugares ou fração; para o sexo masculino,
um vaso, um lavatório e um mictório para cada 150 (cento e cinqüenta) lugares ou fração;
III - as portas terão a mesma largura dos corredores, medindo no mínimo 1,50m (um
metro e cinqüenta centímetros) e as saídas da edificação medirão um total correspondente
a 0,10m (dez centímetros) por 10 (dez) lugares ou fração, abrindo-se de dentro para fora,
prevalecendo o disposto na Lei Municipal n° 2.081/84 de Prevenção e Combate à
Incêndio;
IV - as circulações principais, que servem a diversos setores de poltronas da sala de
espetáculos, terão largura mínima de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros) e as
secundárias de 1,00m (um metro), declividade de 12% (doze por cento), e, acima de 5.000
(cinco mil) lugares, é obrigatório a rampa.
V - as circulações de acesso e escoamento do público, externas à sala de espetáculos,
terão largura mínima de 3,00m (três metros), sendo acrescidas de 0,10m (dez centímetros)
para cada 20 (vinte) lugares ou fração excedente da lotação de 100 (cem) lugares;
VI - as escadas obedecerão às seguintes normas: largura mínima de 1,50m (um metro e
cinqüenta centímetros), sendo acrescidas de 0,10m (dez centímetros) para cada 10 (dez)
lugares ou fração excedente da lotação de 100 (cem) lugares; as destinadas a vencer
alturas superiores a 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros) terão patamares, cujo
comprimento médio medirá 1,20m (um metro e vinte centímetros); não poderão ser
desenvolvidas em leque ou caracol.
VII - as rampas destinadas a substituir escadas terão largura igual à exigida para estas,
declividade menor ou igual à 10 % (dez por cento) e piso antiderrapante;
VIII - as poltronas das salas de espetáculos serão distribuídas em setores, contendo, no
máximo, 250 (duzentos e cinqüenta) poltronas, separadas por circulações que servirão no
máximo a 8 (oito) poltronas, de cada lado;
IX - ter sala de espera contígua à sala de espetáculos, medindo no mínimo 10,00m² (dez
metros quadrados) para cada 50 (cinqüenta) lugares ou fração da lotação máxima prevista.
9. Edificações públicas

Art. 87. As edificações públicas, além das normas estabelecidas pelos arts. 39, § 5º, 47 e
75, pela CLT, pelo corpo de bombeiros, pela ABNT referentes à eliminação de barreiras
arquitetônicas com vistas a facilitar a permanência e a movimentação das pessoas
portadoras de deficiência, deverão atender às seguintes exigências:

I - rampas de acesso ao prédio com declividade de 8% (oito por cento), com piso
antiderrapante e corrimão na altura de 0,75m (setenta e cinco centímetros);
II - na impossibilidade de construção de rampas, a portaria deverá ser no mesmo nível da
calçada;
III - quando da existência de elevadores, as suas dimensões mínimas serão de 1,10m x
1,40m (um metro e dez centímetros por um metro e quarenta centímetros);
IV - todas as portas deverão ter largura mínima de 0,80m (oitenta centímetros);
V - os corredores deverão ter largura mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros).

Você também pode gostar