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Drogas ilícitas casos imputáveis, inimputáveis e semi imputáveis.

Introdução

Antes de iniciarmos o trato do principal tema deste projeto é necessá rio abordar
sobre o que sã o drogas? No Brasil está é uma temá tica já superada.
Em 1998, em portaria de nú mero 344 o ministério da saú de, através da ANVISA
(Agencia Nacional de vigilâ ncia Sanitá ria )define quais sã o as substancias sujeitas a
controle especial dentro do territó rio nacional.
É importante elucidar que nã o se trata de uma simples lista como fez parecer o
paragrafo anterior, sã o diversas listas com diversas regras de controle em cada uma delas.
Como já citamos acima, em 1998 é a primeira vez que o ordenamento brasileiro
supera essa questã o através da portaria 344 e desde lá ela é atualizada através de RDC
(resoluçã o da diretoria colegiada ). Estas RDC fazem a inclusã o, retirada de substâ ncias das
listas, assim como alteram, incluem novas e excluem regras das litas.
Apó s definido quais sã o as substâ ncias serã o classificadas como drogas podemos
tratar sobre o crime incidente a elas.
A priori este crime estava definido através có digo penal em seu artigo 281, logo em
1976 a lei 6368 vem revogando este artigo e tratando de forma especial sobre o crime
relacionado as drogas. Em 2006 a lei 11434 que atualmente está em vigência vem
revogando a 6368/1976.
De uma forma reduzida, vamos apresentar em quais artigos temos os principais
crimes relacionados a drogas:

1) Em seu artigo 28 traz a conduta do usuá rio, conduta está que foi apresentada pela
primeira vez, pois antiga lei 6368/1976 nada tratava do usuá rio, equiparando assim a
sua conduta à do traficante.
2) Em seu artigo 33 traz a conduta do traficante, ainda no artigo 33, em seu pará grafo
1º o artigo apresenta as condutas equiparadas a trá fico.
3) Em seu artigo 34 traz as condutas de maquiná rios e apetrechos para o trá fico
4) Em seu artigo 35 traz a conduçã o de associaçã o para o trá fico.
5) Em seu artigo 36 traz a conduta de financiamento para o trá fico.
6) E por ultimo em seu artigo 37 traz a conduta de informante para o trá fico.

Quanto as penas incidentes em cada um dos artigos deixaremos para tratar em


momento oportuno, quando estivermos tratando sobre a punibilidade, apenas ú nico ponto
que vale ressaltar nessa breve introduçã o sobre o tema é a respeito do artigo 28. Como
citado na elucidaçã o acima é a primeira vez que o ordenamento brasileiro vem
diferenciando a conduta do usuá rio e a diferenciaçã o trazida pelo legislador é tamanha que
para este artigo nunca se imputa pena privativa de liberdade, mesmo sem cumprir
quaisquer da três modalidades de penas imposta no artigo ( advertência, prestaçã o de
serviço a comunidade e medida educativa ), aplica-se ai a admoestaçã o verbal e multa.
Porém nã o se engane acreditando que o legislador foi benevolente. Para todos os
crimes relacionados aos artigos que elucidamos acima, a lei é bastante dura a exemplo o
artigo 44 que veda a fiança e deixa todos eles, os deixa insuscetíveis de sursis, graça,
indulto, anistia e liberdade provisó ria, veda ainda a conversã o de suas penas em restritivas
de direito, existe discussã o no supremo sobre a constitucionalidade deste artigo, mas isto é
discussã o para outro momento, mas mostra como foi duro o legislador com crimes de
drogas.
Bibliografia

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11343.htm

http://portal.anvisa.gov.br/lista-de-substancias-sujeitas-a-controle-especial

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm

http://portal.anvisa.gov.br/

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