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Sumário
1. Os Materiais
2. Ligações Químicas
3. Sistemas Cristalinos
4. Ligas Metálicas
5. Difusão
6. Formação de Grãos
7. Diagrama de Equilíbrio
8. Curvas de Resfriamento
9. Tratamentos Térmicos e Termoquímicos
Os Materiais
• bons condutores térmicos e elétricos
• alta densidade
• resistência mecânica e tenacidade,
Como fabricar? Metais • estabilidade dimensional
Custo? • Problemas: Custo, estabilidade
química, peso
Desempenho?
Compósitos
Polímeros Cerâmicos
Ligações Estrutura
Propriedades
Químicas Cristalina
Cristal deriva do
grego krustallos, gelo
puro.
Direção [...]
Família de direções < ... >
(hkl) – plano
{hkl} – família de planos
Schottky (iônicos)
Substitucional
(grande) Frenkel (iônicos)
Engº Fabio Alves Metalurgia Básica slide 21
Defeitos Cristalinos
Defeitos Lineares
Os cristais podem apresentar defeitos alinhados e
contínuos em sua estrutura, dando origem às
imperfeições de linha.
Os defeitos de linha, também chamados de
discordâncias são defeitos que causam a distorção da
rede cristalina em torno de uma linha e caracterizam-se
por envolver um plano extra de átomos.
Podem ser produzidos durante a solidificação, na
deformação plástica de sólidos cristalinos ou ainda como
resultado da concentração de vacâncias.
Engº Fabio Alves Metalurgia Básica slide 22
Defeitos Cristalinos
Defeitos Lineares
HC: ABABA...
CFC: ABCABC...
Engº Fabio Alves Metalurgia Básica slide 26
Defeitos Cristalinos
Defeitos Volumétricos
Inclusões Poros
Processos Processos
Metalúrgicos Mecânicos
Conformação
T>Tf T<Tf Usinagem (forjamento,
estampagem,
laminação)
Sinterização
soldagem Fundição (metalurgia
do pó)
Recristalização:
(temperatura entre1/3 e 1/2
da temperatura absoluta de
fusão, em K ) Nucleiam
novos grãos no material com
a forma anterior à
deformação e as
propriedades mecânicas
voltam aos valores originais
Crescimento de grãos:
Após a recristalização estar
completa, os novos grãos
continuarão a crescer,
prejudicando as propriedades
mecânicas.
Substâncias Liga
puras binária
Fases de Equilíbrio
Suas propriedades ou características não mudam com o tempo.
Geralmente, as fases sólidas são representadas nos diagramas
por letras gregas.
Fases Metaestáveis
Suas propriedades ou características mudam lentamente com o
tempo, ou seja, o estado de equilíbrio não é nunca alcançado.
No entanto, não há mudanças muito perceptíveis com o tempo
na microestrutura das fases metaestáveis.
• Sistemas ternários
Diagramas de Sistemas Ternários
• pseudobinários
A C
B D
Eutéticos típicos: (A) lamelar, Al-Cu (33,2%) x 800; (B) acicular, Al-Si (12,3%) x 500; (C)
globular, Cu - Cufi (3,6%) x 500; (D) gráfico, Pb - Bi (56.3%) x 800.
Engº Fabio Alves Metalurgia Básica slide 59
Diagrama de Equilíbrio
Eutetóide
Diagrama ternários
Engº Fabio Alves Metalurgia Básica slide 61
Diagrama de Equilíbrio
Diagramas Ternários
Diagrama Fe-Cr-NI
Geralmente as transformações
polimorficas são acompanhadas
de mudanças na densidade e
mudanças de outras
propriedades físicas.
Ferro
No entanto, apresenta
limitações na previsão de
fases obtidas em situações
fora da condição de
equilíbrio.
Curvas de Resfriamento
Engº Fabio Alves Metalurgia Básica slide 65
Diagrama Fe-C
Conceitos
Perlita
Diagrama Fe-C
Ferros Fundidos
A B C
ferrrita
Ferrita
perlita
Perlita
Microestrutura de aços
hipoeutetóides
Engº Fabio Alves Metalurgia Básica slide 76
Diagrama Fe-C
Evolução Microestrutural: Transformação Hipereutetóide
Perlita
Cementita
diagrama de transformação
isotérmica ou diagrama TTT
(temperatura – tempo –
transformação)
diagrama de resfriamento
contínuo ou diagrama CCT
(“continuous cooling
transformation)
Amostra A Amostra B
Influência do tamanho de grão na transformação da austenita
E (ÁGUA)= Martensita
TRC = Taxa de
Resfriamento Crítico
Expansão de
2 a 3%
AUSTENITA
reaquecimento
Pode ser:
Martensita Revenida
Ferrita ou cementita
(α + Fe3C)
Recozimento Pleno
Recozimento Esferoidização
Recozimento para Alívio de Tensões
Normalização
Têmpera e Revenido
Austêmpera
Trat. Térmicos Especiais Martêmpera
Recozimento Isotérmico
Totten, 2006
Tamanho de grão;
Carbono equivalente
Tratamento térmico de
esferoidização
perlita grossa
perlita fina
Normalização e recozimento de um aço
eutetóide
Martensita
Revenimento
Martensita
Têmpera Revenida
Têmpera
Revenido
Martensita
Revenida
Martensita
Têmpera Superficial
Trat. Termoquímicos
“COM alteração de
composição química na cementação;
superfície” nitretação;
“são os tratamentos que visam o cianetação;
endurecimento superficial dos aços,
pela modificação parcial da sua carbo-nitretação
composição química e aplicação
simultânea de um tratamento térmico” boretação
Engº Fabio Alves Metalurgia Básica slide 148
Tratamentos Termoquímicos
Cementação
Tratamento pelo qual o carbono é difundido do meio
ambiente para a peça, através da sua superfície externa.
Aços com baixo teor de carbono adquirem uma camada
superficial com alto teor de carbono, usualmente endurecida
por um tratamento térmico posterior.
A espessura da camada comentada depende do tempo e da
temperatura de tratamento.
Usualmente é convencionado um valor de dureza (por
exemplo 550HV) como o limite da camada cementada.
Após a cementação, a peça é tratada termicamente para
refinar o grão e conseguir as propriedades desejadas.
Interação dos precipitados com os átomos da matriz. (A) Pcp coerente, maior
endurecimento e (B) Pcp incoerente, menor endurecimento
Engº Fabio Alves Metalurgia Básica slide 171
Mecanismo de Endurecimento
Precipitação
revenida