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Poeta e Ouvidor
Em Portugal, Alvarenga Peixoto exerceu a magistratura na Vila de Sintra, onde
permaneceu até 1772. Nessa época escreve um poema em louvor ao Marquês
de Pombal. De volta ao Brasil, em 1776, fixou residência em Rio das Mortes
(atual São João Del Rei), em Minas Gerais, onde foi nomeado ouvidor. Em
1781 casou-se com a poetisa Bárbara Heliodora, com quem teve quatro filhos.
Após abandonar o cargo de ouvidor, Alvarenga Peixoto passou a se dedicar à
mineração, numa época em que Minas Gerais vivia a febre do ouro e dos
diamantes. Era proprietário de larvas no sul de Minas. Em 1785 foi nomeado
coronel do Primeiro Regimento de Cavalaria da Campanha do Rio Verde, pelo
governador da capitania de Minas Gerais, Luís da Cunha Menezes.
Inconfidência Mineira
Alvarenga Peixoto além de se dedicar à poesia, não deixava de discutir as
questões políticas da época e se envolveu com a Inconfidência Mineira. A ele
se atribui a bandeira dos inconfidentes, com o verso de Virgílio, “Libertas quae
sera Tamen” (A Liberdade ainda que tardia), palavras que serviram de lema à
Inconfidência. O movimento fracassou e Alvarenga foi preso na Ilha das
Cobras, no Rio de Janeiro e depois deportado para Angola, em 1792.