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IRAILDES DA CRUZ
Niterói
2015.2
IRAILDES DA CRUZ
Niterói
2015.2
“Uma nação se faz com homens e livros”
Monteiro Lobato
AGRADECIMENTOS
A Deus por ter me dado saúde e força para superar as muitas dificuldades, mas
“O Senhor não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos”
A esta universidade, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram para
que chegássemos ao final do curso.
A minha orientadora a Profª Sandra Badini, pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas
suas correções e incentivos.
Aos meus pais, pelo amor, incentivo e apoio incondicional, mesmo que indiretamente.
Ao meu esposo Expedito Marques da Silva por suportar as minhas ausência e correrias.
Aos meus filhos que muito me incentivaram, me deram apoio é por eles que eu vivo.
Aos meus amigos, amigas e colegas conquistados em todo o período acadêmico que muitas
vezes tivemos que juntar forças para superar as dificuldades, e aos amigos de fora da
academia por entender minha distância nesse período acadêmico.
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 7
2 – DEFINIÇÃO DA BASE TEÓRICA E CONCEITUAL .................................................... 8
3 – DA FUNÇÃO SOCIAL DO PROFISSIONAL BIBLIOTECÁRIO ................................ 12
4 – DA UNIDADE INFORMACIONAL ............................................................................. 13
4.1 - Breve Histórico ........................................................................................................ 13
4.2 - Missão e Objetivo ................................................................................................... 15
4.3 - Organização Administrativa ..................................................................................... 16
4.4 - Organização Espacial .............................................................................................. 16
4.5 - Acervo .................................................................................................................... 17
4.6 - Usuários .................................................................................................................. 18
4.7 - Serviços de Referência e Circulação ...................................................................... 18
5 - DO CAMPO EMPÍRICO....................................................................................................19
6- METODOLOGIA ............................................................................................................ 26
7 – CONCLUSÃO ............................................................................................................... 27
8 – REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 28
APÊNDICE.........................................................................................................................31
ANEXO...............................................................................................................................34
RESUMO
Este Trabalho de Conclusão de Curso tem por finalidade principal, chamar a atenção para a
importância das leituras/estudos em espaços das Bibliotecas Públicas para a sociedade, que
vão ajudar no processo de tomada de decisão de caráter social. Confirma a biblioteca como
porta de entrada para o conhecimento, conforme os ditames da UNESCO. A partir de um
estudo enfatiza o lugar da biblioteca pública na sociedade, seu papel fomentador da leitura e
cultura, sua relação intrínseca com a comunidade na qual está inserida, gerando
conhecimento, capacitando e favorecendo cidadania. Na relevância, a pesquisa mostra a
necessidade que a comunidade tem, de um espaço apropriado para buscar conhecimentos e
ascensão social. Por fim, propõe a reflexão para incentivo às políticas públicas de melhorias
dando às bibliotecas públicas populares condições de serem portas de conhecimentos para as
comunidades.
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1 - INTRODUÇÃO
tornando-se cada dia mais apto a estar no mundo, capaz de compreender até as entrelinhas
daquilo que ouve e vê, do sistema em que está inserido. Assim, tem ampliada sua visão do
mundo e seu horizonte de expectativas.
Logo, o intuito principal será saber como se faz o processo de transformação desse
conhecimento nessas unidades de informação, dos usuários/leitores e com que finalidades são
utilizadas ; buscando também na literatura, a conceituação sobre biblioteca popular, livro,
leitura e usuário/leitores para melhor explicitar o trabalho.
A maior motivação para desenvolver a pesquisa sobre o tema descrito no início é
chamar a reflexão sobre a relevância dos conhecimentos adquiridos através de leituras em
bibliotecas populares.
Figura (1)
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Se não podemos escrever a biografia do leitor, temos condições de narrar sua história,
que começou com a expansão da imprensa e desenvolveu-se graças à ampliação do mercado
do livro, à difusão da escola, à alfabetização em massa das populações urbanas, à valorização
da família e da privacidade doméstica e à emergência da ideia de lazer.
“[...]Ser leitor, papel que, como pessoa física, é função social, para a qual se
canalizam ações individuais, esforços coletivos e necessidades econômicas”.
(LAJOLO; ZILBERMAN, 1996, p.14.)
Figura (2)
“O homem constrói casas porque está vivo, mas escreve livros porque se sabe mortal. Ele vive em
grupo porque é gregário, mas lê porque se sabe só. Esta leitura é para ele uma companhia que não
ocupa o lugar de qualquer outra, mas nenhuma outra companhia saberia substituir. Ela não lhe oferece
qualquer explicação definitiva sobre seu destino, mas tece uma trama cerrada de conivências entre a
vida e ele. Ínfimas e secretas conivências que falam da paradoxal felicidade de viver, enquanto elas
mesmas deixam claro o trágico absurdo da vida. De tal forma que nossas razões para ler são tão
estranhas quanto nossas razões para viver. E a ninguém é dado o poder para pedir contas dessa
intimidade”. (PENNAC, 1998).
SILVA (1995), sobre ler e o porquê ler diz mais especificamente que,
Quanto ao profissional Bibliotecário, diz Maria Alice Barroso (1998) “os bibliotecários não
são servidores da escolaridade, porém podem ser considerados como agentes capazes de
transformar o mundo particular dos leitores”. Para apoiar sua tese em relação ao papel das
bibliotecas, a autora cita entre outros, Victor Flusser e Paulo Freire.
usuários obterem uma melhor qualificação nessa inserção profissional por meio do
oferecimento de produtos e serviços informacionais aos seus consulentes. A mudança
intencional almeja o desenvolvimento totalizante da pessoa envolvida, a partir da
transformação conjunta do aprendiz e do próprio bibliotecário, como agente de transformação
social e educacional: [...] assume para si, além do papel de educador, renovação de sua
própria competência informacional, adotando e disseminando práticas transformadoras na
comunidade: pratica o aprender a aprender, difunde e populariza a ciência, explica as
implicações da tecnologia, discute a realidade social e política, alerta para a responsabilidade
social e ambiental [...] (DUDZIAK, 2007 apud PIRES, 2013)
4 – DA UNIDADE INFORMACIONAL
A Biblioteca foi criada pelo prefeito Sr. Angelo Mendes de Moraes através da Lei nº
426 de 30 de novembro de 1949 do Distrito Federal e inaugurada em 29 de setembro de 1960
no endereço da Rua Desembargador Isidro nº 41. Ficou fechada para o público entre 1960 e
1962, e para obras de 1962 a 1968. Em 01 de julho de 1969, a biblioteca foi instalada na Rua
Santo Afonso, 136 já que o imóvel foi doado pelo Estado. Em 30 de novembro de 1971,
devido as reformas, a biblioteca teve que ser instalada em um novo endereço: Rua Santa Sofia
nº 40. Retornou as atividades em 13 de maio de 1972 ficando aberta apenas quatro meses. A
reinauguração marcada para o dia 12 de dezembro de 1973 no imóvel da Rua Santo Afonso,
136 ficou sem data definida porque o prédio apresentava problemas estruturais. Esse prédio
foi demolido em setembro de 1977. Desapropriado em 26 de dezembro de 1977 através do
14
Decreto nº 1383 do Sr. Prefeito Marcos Tamoyo, o imóvel passa para a Rua Guapeni, nº 61,
onde funciona até hoje. A inauguração foi feita em 12 de março de 1979.
Segundo a Academia Brasileira de Letras, Marques Rebelo (nome literário de Edi Dias
da Cruz) nasceu no Rio de Janeiro em 06 de janeiro de 1907 e faleceu em 26 de agosto de
1973. Foi o segundo ocupante da Cadeira 9 na ABL, eleito em 10 de dezembro de 1964.
Jornalista, contista, cronista, novelista e romancista do Rio de Janeiro, inseriu-se na linha da
literatura de acusação e de denúncia da miséria brasileira. Para ele, o Rio era a Zona Norte, de
onde ia buscar a maioria dos seus personagens de classe média. O Rio por ele descrito já
desapareceu porque retratou a cidade nos últimos anos pré-industriais, quando na Tijuca ainda
se faziam serenatas.
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4.5 - Acervo
4.6 - Usuários
Com relação aos usuários, ela é destinada ao público em geral, composto em sua maior
parte pelos moradores da Tijuca e adjacências. Os usuários a utilizam para fazer consulta
local, acessar a Internet ou estudar. A biblioteca possui uma média de 45 pessoas ao dia,
utilizando os serviços citados acima. Os livros mais procurados são os de literatura brasileira.
A estatística em anexo, quantifica os empréstimos realizados conforme as áreas da
CDD, a consulta, a frequência e as inscrições realizadas durante o mês de dezembro de 2015.
5 - DO CAMPO EMPÍRICO
a) Faixa Etária
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b) Escolaridade
c) Gênero
21
d) Estado Civil
e) Residência
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f) Status empregatício
Obs.: Isso justifica-se porque na sala de leitura esses usuários costumam usar de um
modo geral apenas o espaço da biblioteca, os que usam de material é o dicionário, a
internet quando não tem laptop para fazer alguma pesquisa ou raramente um livro didático ou
técnico.
m) Avaliação do atendimento
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6- METODOLOGIA
A metodologia tem por finalidade determinar os caminhos que serão usados para a
realização da pesquisa e chegar ao objetivo proposto pelo tema.
Cunha (1982) apresenta definições à metodologia,
7 – CONCLUSÃO
8 – REFERÊNCIAS
CUNHA, Miriam Vieira da. O papel social do bibliotecário. Encontros Bibli: Revista
Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação. Florianópolis, n. 15, 1º sem. 2003.
El Far, Alessandra. O livro e a leitura no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006.
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 51. ed. ---
São Paulo : Cortez, 2011. --- (Coleção questões da nossa época; v.22)
29
LAJOLO Marisa & ZILBERMAN Regina. A formação da leitura no Brasil. São Paulo:
Ática, 1996.
LAJOLO, Marisa. O mundo da leitura para a leitura do mundo. 6.ed. _ São Paulo: Ática,
2000.
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. 6.ed. _ São Paulo: Brasiliense, 1986.
PENNAC, Daniel. Como um Romance. Tradução de Leny Werneck. 4ªed. Rio de Janeiro:
Rocco, 1998.
PIRES , Erik André de Nazareth. O bibliotecário como agente transformador social: sua
importância para o desenvolvimento na sociedade informacional através da disseminação da
informação. In: ENCONTRO REGIONAL E ESTUDANTES DE BIBLIOTECONOMIA,
DOCUMENTAÇÃO, CIÊNCIA E GESTÃO DA INFORMAÇÃO, 15., 2012. Juazeiro do
Norte, CE, 2012. Anais do XV EREBD, 2012. Disponível em:
http://portaldeperiodicos.eci.ufmg/index.php/moci/article/viewFile/2202/1410. Acesso em: 25
jan. 2016.
SOARES, Magda Becker. In: ZILBERMAN, Regina. SILVA, Ezequiel Theodoro. Leitura
Perspectivas interdisciplinares. São Paulo: Ática, 2.ed., 1991.
VARGAS, Suzana. Leitura: uma aprendizagem de prazer. Rio de Janeiro: José Olympio,
1993. p. 9.
Apêndices
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Acervo infantil
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ANEXOS
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ESTATÍSTICA MENSAL
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Organograma
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42
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