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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

DEPARTAMENTO DE FÍSICA TEÓRICA E EXPERIMENTAL

LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL I – FIS0315

Professor: José Crisanto da Costa Neto

Turma: 01 Semestre: 2020.2

Aluno: José Roberto da Costa Júnior Matrícula : 20160101897

Experimento – Colisões

Objetivos:

Desenhar "o antes e o depois" das colisões.


Construir vetores representando o momentum do "antes e depois" das colisões.
Entender a lei da conservação do momento linear.
Compreender o movimento do centro de massa do sistema em colisões 1d.
Explicar porque a energia não é conservada e varia em algumas colisões.
Determinar a variação da energia mecânica nas colisões de diferentes "elasticidades".
Definir "elasticidade".

Material sugerido para a prática:

Computador usando google chrome; Simulações PhET:


https://phet.colorado.edu/pt_BR/simulation/collision-lab

Fundamentação teórica: 1.

Fundamentos da Física 1 - 8 a ed, D. Halliday, R. Resnick and J. Walker. Rio de Janeiro, Livros
Técnicos e Científicos Editora, 2009. 2. Física I – 12ª ed, Young e Freedman. São Paulo,
Addison Wesley, 2008. 3. Curso de Física Básica – 4ª ed. H. Moyses Nussenzveig. São Paulo,
Edgard Blücher, 2002.
Introdução Teórica

Em uma colisão, o momento linear total se conserva; no caso de a energia cinética


também se conservar, a colisão é chamada de elástica. Caso contrario, a colisão é
chamada de inelástica. Para um sistema de duas partículas o momento linear se define
como: p = m1v1 + m2v2 onde o momento p e v a velocidade são grandezas vetoriais,
Entretanto, a energia cinética se define como: K = ½ m (v1) 2 + ½ m (v2) 2 Então,
quando a suma total de forças que atuam sobre o sistema de partículas é nula, dizemos
que o momento p se conserva e se a energia cinética também se conserva no processo,
então a colisão será elástica. É difícil testar esse modelo em laboratório, pois sempre
existem forças de atrito, que mascaram o resultado final. Como a força de atrito é uma
força de contato, se fosse possível efetuar o choque no ar e analisar as trajetórias antes e
depois do choque também no ar, os efeitos das forças de atrito seriam reduzidos
praticamente a zero. Isso porque a única força dissipativa neste caso seria a resistência
do ar, totalmente desprezível se as velocidades forem baixas e as trajetórias curtas.
Neste experimento, sera usado o simulador phet como forma de observar as colisões de
corpos, produzida em 1 dimensão.

Resultado e discussões

Esses dados foram coletados após analise do simulador phet.

V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf


(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

1,0 0,50 1,5 1,25 0,44 1,25 0,25 1,50 1,01 0,44
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

0,30 0,60 0,90 1,05 0,29 1,05 0,15 1,20 0,74 0,29
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

0,30 0 0,30 0,15 0,02 0,15 0,15 0,30 0,30 0,02


V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

1,0 1,5 2,5 2,75 1,94 2,75 0,25 3,0 1,76 1,94
Analisando a tabela de dados que foi obtido através de uma simulação de colisões em
uma dimensão usando o phet como software para realizar o experimento.

No primeiro experimento realizado para m1= 0,5 kg e m2 = 1,5 kg. Verificando os dados
da tabela e se trata de uma colisão, nota-se que o momento linear total do e sua energia
cinética se conserva. Vamos considerar a colisão entre dois corpos de massas m1 e m2,
movendo-se na direção horizontal (eixo x) antes e após a colisão. Sejam v1i e v2i, as
velocidades respectivamente dos corpos 1 e 2 antes da colisão e v1f e v2f após a
colisão.

Situação 1

Antes da colisão

| | = 1,0 m/s K= 0,44 J | | = 0,50 m/s

1 2

| | = 0,50 kg m / s | | = 0,75 kg m /s

Depois da colisão

K = 0,44 j

| | = 1,25 m/s | | = 0,25 m/s

| | = 0,63 kg m / s | | = 0,38 kg m /s

A imagem mostra que os corpos 1 e 2 deslocam-se em sentidos opostos,


mas m2 poderia estar se movendo no mesmo sentido (com a condição que V2i > V1i
evidentemente para que haja a colisão) ou que V2= 0 , entre outras possibilidades que
veremos.

Situação 1I

Nessa situação a V2 > V1 e m1 = 0,5 kg e m2 = 1,5 kg.


O sentido muda de posição em relação a imagem anterior, porém a energia cinética e
seu momento linear se mantem constante.

Antes da colisão

| | = 0,30 m/s K= 0,29 J | | = 0,60m/s

1 2

| | = 0,15 kg m / s | | = 0,90 kg m /s

Depois da colisão

| | = 0,30 m/s K= 0,29 J | | = 0,60m/s

1 2

| | = 0,15 kg m / s | | = 0,90 kg m /s

Situação 1II

Nessa situação a V1i > V2i em que V2i = 0 e m1 = 0,5 kg e m2 = 1,5 kg.

O sentido após a colisão é oposto em relação a imagem anterior, porém a energia


cinética e seu momento linear se mantem conservado.

Antes da colisão

| | = 0,30 m/s K= 0,02 J | | = 0 m/s

1 2

| | = 0,15 kg m / s | |=0

Depois da colisão

| | = 0,15 m/s K= 0,02 J | | = 0,15m/s

1 2

| | = 0,08 kg m / s | | = 0,22 kg m /s
Situação 1V

Nessa situação a V1i < V2i em que m1 = 0,5 kg e m2 = 1,5 kg.

O sentido após a colisão se mantem orientado para a esquerda o que difere da imagem
anterior, porém a energia cinética e seu momento linear se mantem conservado.

Antes da colisão

| | = 1,0 m/s K= 1,94 J | | = 1,5 m/s

1 2

| | = 0,50 kg m / s | | = 2,25 kg m /s

Depois da colisão

| | = 2,75 m/s K= 1,94 J | | = 0,25 m/s

1 2

| | = 1,38 kg m / s | | = 0,38 kg m /s

Após olhar os dados da tabela e a sua representação vetorial pode se dizer que essas
colisões são ditas como elásticas. Sua energia cinética e seu momento linear se
conservam na simulação realizada. Isso também pode ser visto também na tabela 2 e 3.
De forma análoga analisando para m1 = m2 = 1,0 kg e para m1 = 0,3 kg e m2 = 2,5 kg
pode se concluir que a energia cinética e seu momento linear em ambas as situações se
conservam isso pode ser analisado da seguinte forma

Pela conservação do momento total (soma dos momentos dos corpos antes e após a
colisão), temos a seguinte equação:

P1a + P2a = +
Conservação do momento linear

Sabendo que k =
Temos que: (conservação de energia cinética )

I) P1a + P2a = + (Conservação do momento linear)

II) (conservação de energia cinética )

Sendo dada a razão entre as massas k = (ou as massas m1 e m2 ),


escrevemos:

( )

Eliminando-se as soluções triviais v1d = v1a e v2d = v2a podemos dividir (2) por (1),
obtendo:

) (4)
A equação (4) mostra que a velocidade relativa troca de sinal em toda colisão elástica
unidimensional, isto é, ela é simplesmente invertida pela colisão.

Da equação 3 e 4 obtém-se:
Tabela 2 Medições para m1 = 1,0 kg e m2 = 1,0 kg.

V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf


(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

2,0 0,75 2,75 2,75 2,28 0,75 2,0 2,75 2,75 2,28
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

1,25 2,25 3,5 3,5 3,31 2,25 1,25 3,5 3,5 3,31
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

0,50 0 0,50 0,50 0,13 0,0 0,5 0,5 0,5 0,13


V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

1,0 1,5 2,5 2,5 1,63 1,5 1,0 2,5 2,5 1,63

Situação 1

Antes da colisão

| | = 2,0 m/s K= 2,28 J | | = 0,75 m/s

1 2

| | = 2,0 kg m / s | | = 0,75 kg m /s

Depois da colisão

K = 2,28 J

| | = 0,75 m/s | | = 2,0 m/s

| | = 0,75 kg m / s | | = 2,0 kg m /s

1 2

Situação II
Antes da colisão

| | = 1,25 m/s K= 3,31 J | | = 2,25 m/s

1 2

| | = 1,25 kg m / s | | = 2,25 kg m /s

Depois da colisão

K = 3,31 J

| | = 2,25 m/s | | = 1,25 m/s

| | = 2,25 kg m / s | | = 1,25 kg m /s

1 2

Situação III

Antes da colisão

| | = 0,50 m/s K= 0,13 J | | = 0 m/s

1 2

| | = 0,50 kg m / s | |=0

Depois da colisão

K = 0,13 J

| | = 0,0 m/s | | = 0,5 m/s

| |=0 | | = 0,50 kg m /s

1 2
Situação IV

Antes da colisão

| | = 1,0 m/s K= 1,63 J | | = 1,5 m/s

1 2

| | = 1,0 kg m / s | | = 1,5 kg m /s

Depois da colisão

K = 1,63 J

| | = 1,5 m/s | | = 1,0 m/s

| | = 1,5 kg m / s | | = 1,0 kg m /s

1 2

Tabela 3 Medições para m1 = 0,3 kg e m2 = 2,5 kg.

V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf


(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

1,0 1,2 2,2 3,30 1,95 2,93 0,73 3,66 2,7 1,95
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

0,55 0,8 1,35 2,17 0,85 1,86 0,51 2,37 1,84 0,85
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

0,55 0 0,55 0,17 0,05 0,43 0,12 0,55 0,42 0,05


V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

2,0 2,5 4,5 6,85 8,41 6,04 1,54 7,58 5,65 8,41
Situação I

Antes da colisão

| | = 1,0 m/s K= 1,95 J | | = 1,2 m/s

1 2

| | = 0,30 kg m / s | | = 3,00 kg m /s

Depois da colisão

K = 1,95 J

| | = 2,93 m/s | | = 0,73 m/s

| | = 0,88 kg m / s | | = 1,82 kg m /s

1 2

Situação II

Antes da colisão

| | = 0,55 m/s K= 0,85 J | | = 0,8 m/s

1 2

| | = 0,17 kg m / s | | = 2,00

Depois da colisão

K = 0,85 J

| | = 1,86 m/s | | = 0,51 m/s

| | = 0,56 kg m / s | | = 1,28 kg m /s

1 2
Situação III

Antes da colisão

| | = 0,55 m/s K= 0,05 J | | = 0,0 m/s

1 2

| | = 0,17 kg m / s | | = 0,0

Depois da colisão

K = 0,86 J

| | = 0,43 m/s | | = 0,12 m/s

| | = 0,13 kg m / s | | = 0,29 kg m /s

1 2

Situação IV

Antes da colisão

| | = 2,0 m/s K= 8,41 J | | = 2,5 m/s

1 2

| | = 0,60 kg m / s | | = 6,25 kg m /s

Depois da colisão

K = 8,41 J

| | = 6,04 m/s | | = 1,54 m/s

| | = 1,81 kg m / s | | = 3,84 kg m /s

1 2
Q2: Faça uma análise do que você fez em “P2”, alguma grandeza é conservada? Quais
grandezas sofreram mudanças? Nas suas palavras e baseado nesse segundo
procedimento experimental o que você acha que significa um regime elástico? Algo
mudou com relação ao caso anterior?

Tabela 1 Medições para m1 = 0,5 kg e m2 = 1,5 kg.

V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf


(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

1,8 1,2 3,0 2,70 1,89 1,58 0,07 1,65 0,90 0,62
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

1,7 1,5 3,2 3,1 2,41 1,90 0,30 2,20 1,4 0,97
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

0,2 0,5 0,7 0,85 0,20 0,59 0,24 0,83 0,65 0,13
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

2,0 0 2 1,0 1,0 0,25 0,75 1,0 1,26 0,44


Analisando a tabela de dados que foi obtido através de uma simulação de colisões em
uma dimensão usando o phet como software para realizar o experimento pode verificar
que a energia cinética e o momento linear não se mantem constante ocorre apenas
conservação de apenas uma parte da energia cinética de forma que a energia final é
menor do que a energia inicial. Nesse caso, após o choque, as partículas separam-se, e a
velocidade relativa final é menor do que a inicial. Podemos verificar de forma vetorial a
seguir a representação desse tipo de situação.

Situação I

Para m1 = 0,5 kg e m2 = 1,5 kg.

Antes da colisão

| | = 1,8 m/s K= 1,89 J | | = 1,2 m/s

1 2
| | = 0,90 kg m / s | | = 1,80 kg m /s

Depois da colisão

K = 0,62 J

| | = 1,58 m/s | | = 0,07 m/s

| | = 0,79 kg m / s | | = 0,11 kg m /s

1 2

Situação II

Antes da colisão

| | = 1,7 m/s K= 1,89 J | | = 1,5 m/s

1 2

| | = 0,85 kg m / s | | = 2,25 kg m /s

Depois da colisão

K = 2,41 J

| | = 1,90 m/s | | = 0,30 m/s

| | = 0,95 kg m / s | | = 0,45 kg m /s

1 2

Situação III

Antes da colisão

| | = 0,2 m/s K= 0,20 J | | = 0,5 m/s

1 2

| | = 0,10 kg m / s | | = 0,75 kg m /s
Depois da colisão

K = 0,13 J

| | = 0,59 m/s | | = 0,24 m/s

| | = 0,29 kg m / s | | = 0,36 kg m /s

1 2

Situação IV

Antes da colisão

| | = 2,0 m/s K= 1,0 J | | = 0,0 m/s

1 2

| | = 1,0 kg m / s | |=0

Depois da colisão

K = 0,44 J

| | = 0,25 m/s | | = 0,75 m/s

| | = 0,13 kg m / s | | = 1,13 kg m /s

1 2
Tabela 2 Medições para m1 = 1,0 kg e m2 = 1,0 kg.

V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf


(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

2,0 3,0 5,0 5,0 6,50 1,75 0,75 2,50 2,50 1,81
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

1,8 1,5 3,3 3,3 2,75 0,68 0,98 1,66 1,66 0,70
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

1,0 0 1,0 1,0 0,50 0,25 0,75 1,0 1,0 0,31


V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

2,8 2,4 5,20 5,20 6,80 1,10 1,50 2,60 2,60 1,73

Para m1 = 1,0 kg e m2 = 1,0 kg.

Antes da colisão

| | = 2,0 m/s K= 6,50 J | | = 3,0 m/s

1 2

| | = 2,0 kg m / s | | = 3,0 kg m /s

Depois da colisão

K = 1,81 J

| | = 1,75 m/s | | = 0,75 m/s

| | = 1,75 kg m / s | | = 0,75 kg m /s

1 2
Situação II

Antes da colisão

| | = 1,8 m/s K= 2,75 J | | = 1,5 m/s

1 2

| | = 1,8 kg m / s | | = 1,5 kg m /s

Depois da colisão

K = 1,81 J

| | = 1,75 m/s | | = 0,75 m/s

| | = 1,75 kg m / s | | = 0,75 kg m /s

1 2

Situação III

Antes da colisão

| | = 1,0 m/s K= 1,00 J | | = 0,0 m/s

1 2

| | = 1,0 kg m / s | |=0

Depois da colisão

K =0,31 J

| | = 0,25 m/s | | = 0,75 m/s

| | = 0,25 kg m / s | | = 0,75 kg m /s

1 2
Situação IV

Antes da colisão

| | = 2,8 m/s K= 6,80J | | = 2,4 m/s

1 2

| | = 2,80 kg m / s | | = 2,40 kg m / s

Depois da colisão

K =1,73 J

| | = 1,10 m/s | | = 1,50 m/s

| | = 1,10 kg m / s | | = 1,50 kg m /s

1 2

Tabela 3 Medições para m1 = 0,3 kg e m2 = 2,5 kg.

V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf


(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

1,0 1,2 2,2 3,30 1,95 2,93 0,73 3,66 2,7 1,95
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

0,55 0,8 1,35 2,17 0,85 1,86 0,51 2,37 1,84 0,85
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

0,55 0 0,55 0,17 0,05 0,43 0,12 0,55 0,42 0,05


V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

2,0 2,5 4,5 6,85 8,41 6,04 1,54 7,58 5,65 8,41
Para m1 = 0,3 kg e m2 = 2,5 kg.

Antes da colisão

| | = 2,0 m/s K= 6,50 J | | = 3,0 m/s

1 2

| | = 2,0 kg m / s | | = 3,0 kg m /s

Depois da colisão

K = 1,81 J

| | = 1,75 m/s | | = 0,75 m/s

| | = 1,75 kg m / s | | = 0,75 kg m /s

1 2

Situação II

Antes da colisão

| | = 1,8 m/s K= 2,75 J | | = 1,5 m/s

1 2

| | = 1,8 kg m / s | | = 1,5 kg m /s

Depois da colisão

K = 1,81 J

| | = 1,75 m/s | | = 0,75 m/s

| | = 1,75 kg m / s | | = 0,75 kg m /s

1 2
Situação III

Antes da colisão

| | = 1,0 m/s K= 1,00 J | | = 0,0 m/s

1 2

| | = 1,0 kg m / s | |=0

Depois da colisão

K =0,31 J

| | = 0,25 m/s | | = 0,75 m/s

| | = 0,25 kg m / s | | = 0,75 kg m /s

1 2

Situação IV

Antes da colisão

| | = 2,8 m/s K= 6,80J | | = 2,4 m/s

1 2

| | = 2,80 kg m / s | | = 2,40 kg m / s

Depois da colisão

K =1,73 J

| | = 1,10 m/s | | = 1,50 m/s

| | = 1,10 kg m / s | | = 1,50 kg m /s

1 2

Nessa situação o que se pode perceber foi que os dois corpos permanecem juntos depois
da colisão, com uma velocidade v f . no movimento unidimensional ao ocorrer uma
colisão, não houver conservação da energia cinética, apenas o momento linear é
conservado.
Tabela 1 Medições para m1 = 0,5 kg e m2 = 1,5 kg.

V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf


(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

1,0 0,50 1,5 2,75 1,94 0,88 0,88 0,26 1,75 0,77
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

0,30 0,60 0,90 1,05 0,29 0,37 0,37 0,74 0,75 0,14
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

0,30 0 0,30 0,15 0,02 0,08 0,08 0,16 0,15 0,01


V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

1,0 1,5 2,5 2,75 1,94 0,88 0,88 1,76 1,75 0,77
Situação 1

Antes da colisão

| | = 1,0 m/s K= 1,94 J | | = 0,50 m/s

1 2

| | = 0,50 kg m / s | | = 2,25 kg m /s

Depois da colisão

K = 0,77 j

| | = 0,88 m/s | | = 0,88 m/s

| | = 0,44 kg m / s | | = 1,31 kg m /s

1 2

Situação 1I

Antes da colisão

| | = 0,30 m/s K= 0,29 J | | = 0,60m/s


1 2

| | = 0,15 kg m / s | | = 0,90 kg m /s

Depois da colisão

| | = 0,37 m/s K= 0,14 J | | = 0,37 m/s

1 2

| | = 0,19 kg m / s | | = 0,56 kg m /s

Situação 1II

Antes da colisão

| | = 0,30 m/s K= 0,02 J | | = 0 m/s

1 2

| | = 0,15 kg m / s | |=0

Depois da colisão

| | = 0,08 m/s K= 0,01 J | | = 0,08 m/s

1 2

| | = 0,04 kg m / s | | = 0,11 kg m /s

Situação 1V

Antes da colisão

| | = 1,0 m/s K= 1,94 J | | = 1,5 m/s


1 2

| | = 0,50 kg m / s | | = 2,25 kg m /s

Depois da colisão

| | = 0,88 m/s K= 0,77 J | | = 0,88 m/s

1 2

| | = 0,44 kg m / s | | = 1,31kg m /s

Tabela 2 Medições para m1 = 1,0 kg e m2 = 1,0 kg.

V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf


(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

2,0 3,0 5,0 5,0 6,50 0,50 0,50 1,0 1,0 0,25
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

1,8 1,5 3,3 3,3 2,75 0,15 0,15 0,30 0,30 0,02
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

1,0 0 1,0 1,0 0,50 0,50 0,50 1,0 1,0 0,25


V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

2,8 2,4 5,20 5,20 6,80 0,20 0,20 0,40 0,40 0,04
Situação 1

Antes da colisão

| | = 1,0 m/s K= 1,94 J | | = 0,50 m/s

1 2

| | = 0,50 kg m / s | | = 2,25 kg m /s

Depois da colisão

K = 0,25 j

| | = 0,50 m/s | | = 0,50 m/s

| | = 0,50 kg m / s | | = 0,50 kg m /s

1 2

Situação 1I

Antes da colisão

| | = 1,8 m/s K= 2,75 J | | = 1,5 m/s

1 2

| | = 1,8 kg m / s | | = 1,5 kg m /s

Depois da colisão

K = 0,02 j

| | = 0,15 m/s | | = 0,15 m/s

| | = 0,15 kg m / s | | = 0,15 kg m /s

1 2

Situação 1II
Antes da colisão

| | = 1,0 m/s K= 2,75 J | | = 0,0 m/s

1 2

| | = 1,0 kg m / s | |=0

Depois da colisão

K = 0,25 j

| | = 0,50 m/s | | = 0,50 m/s

| | = 0,50 kg m / s | | = 0,50 kg m /s

1 2

Situação 1V

Antes da colisão

| | = 2,8 m/s K= 6,8 J | | = 2,4 m/s

1 2

| | = 2,8 kg m / s | | = 2,4 kg m / s

Depois da colisão

K = 0,04 J

| | = 0,20 m/s | | = 0,20 m/s

| | = 0,20 kg m / s | | = 0,20 kg m /s

1 2
Tabela 3 Medições para m1 = 0,3 kg e m2 = 2,5 kg.

V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf


(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

1,0 1,2 2,2 3,30 1,95 0,96 0,96 1,92 2,7 1,3
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

0,55 0,8 1,35 2,17 0,85 0,66 0,66 1,32 1,84 0,6
V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

0,55 0 0,55 0,17 0,05 0,06 0,06 0,12 0,17 0,0


V1i V2i V Ti P Ti K Ti V1f V2f V Tf P Tf K Tf
(m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J) (m/s) (m/s) (m/s) (kg. m (J)
/s) /s)

2,0 2,5 4,5 6,85 8,41 2,02 2,02 4,04 5,65 5,7

Situação 1

Antes da colisão

| | = 1,0 m/s K= 1,95 J | | = 1,2 m/s

1 2

| | = 0,30 kg m / s | | = 3,0 kg m /s

Depois da colisão

K 1,3 j

| | = 0,96 m/s | | = 0,96 m/s

| | = 0,29 kg m / s | | = 2,41 kg m /s

1 2
Situação 1I

Antes da colisão

| | = 0,55 m/s K= 0,85 J | | = 0,8 m/s

1 2

| | =0,17 kg m / s | | = 2,0 kg m /s

Depois da colisão

K = 0,6 J

| | = 0,66 m/s | | = 0,66 m/s

| | = 0,20 kg m / s | | = 1,64 kg m /s

1 2

Situação 1II

Antes da colisão

| | = 0,55 m/s K= 0,05 J | | = 0,0 m/s

1 2

| | =0,17 kg m / s | |=0

Depois da colisão

K=0J

| | = 0,06 m/s | | = 0,06 m/s

| | = 0,20 kg m / s | | = 0,15 kg m /s

1 2
Situação 1V

Antes da colisão

| | = 2,0 m/s K= 8,41 J | | = 2,5 m/s

1 2

| | =0,60 kg m / s | | = 6,25 kg m /s

Depois da colisão

K = 5,7 J

| | = 0,66 m/s | | = 0,66 m/s

| | = 0,61 kg m / s | | = 5,04 kg m /s

1 2

Analisando as colisões em uma dimensão com bordas refletoras de 100% de


elasticidade, pode verificar que a energia cinética manteve-se constante nas imagens a
seguir onde não ocorreu perda de energia mecânica

I- Situação – Com bordas refletoras e elasticidade de 100% para


m1 = 0,5 kg e m2 = 1,5 kg
II- Situação – Com bordas refletoras e elasticidade de 100% para
m1 = 1,0 kg e m2 = 1,0 kg

Analisando as colisões em uma dimensão com bordas refletoras de 50 % de


elasticidade, pode verificar que a energia cinética não se manteve constante, porém seu
momento linear coincidia com sua velocidade inicial e final das colisões, tendo em vista
que a energia mecânica conservou parcialmente durante o experimento.

I- Situação – Com bordas refletoras e elasticidade em 50% para


m1 = 1,0 kg e m2 = 1,0 kg
Analisando as colisões em uma dimensão com bordas refletoras de 50 % de
elasticidade, pode verificar que a energia cinética, momento linear, velocidade inicial e
final das colisões não manteve constante ocorrendo variações ao longo das colisões de
forma lenta, tendo em vista que a energia mecânica conservou parcialmente durante o
experimento em seguida sua energia cinética se aproximou a zero.

II- Situação – Com bordas refletoras e elasticidade em 50% para


m1 = 0,5 kg e m2 = 1,5 kg
Analisando as colisões em uma dimensão com bordas refletoras de 0 % de elasticidade,
pode verificar que a energia cinética, momento linear, velocidade inicial e final das
colisões não manteve constante ocorrendo durante a simulação, verificou que o corpo de
maior massa arrastava o corpo de menor massa até parar, sua energia cinética foi zero.

II- Situação – Com bordas refletoras e elasticidade de 0% para


m1 = 0,5 kg e m2 = 1,5 kg

Analisando a situação anterior podemos concluir alguns resultados equacionais

⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗
⃗cm = derivando em relação a posição temos

⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
Derivando novamente teremos:
⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗

Ma cmx = F1x + F2x


F xcm = ∑
F1x possui duas componentes uma de forças internas F int e outra de força externa F ext

F1x = F ext + F int = FR


Tendo em vista que ⃗⃗⃗⃗⃗⃗⃗ = ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
o sistema com duas partículas pontuais, de massas m1 e m2, M = m1 + m2 permanece

constante. Se uma força externa ⃗ atua sobre esse sistema, temos que:

⃗ , Onde é a aceleração do centro de massa.

Se ⃗ temos que

⃗  (constante)
ou seja, como a massa é constante, a aceleração do centro de massa deve ser zero,
portanto a sua velocidade deve ser constante. Se definirmos

⃗ como o momento linear do centro de massa, observamos que

⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗
⃗ ( )= ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ⃗⃗⃗⃗⃗⃗ ou
seja, o momento linear total do sistema é igual ao momento linear do centro de
massa. Esse raciocínio pode ser generalizado por um sistema de partículas.

Temos portanto que para um sistema com N corpos, a 2ª Lei de Newton fica


⃗ (∑ ⃗⃗ )

Se a força resultante externa for nula, ⃗ , o momento linear do centro de


massa, que é também o momento total do sistema, será constante.

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