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SÉRIE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - HARDWARE

FERRAMENTAS
DE INTERNET
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA – CNI

Robson Braga de Andrade


Presidente

DIRETORIA DE EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA

Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti


Diretor de Educação e Tecnologia

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI

Conselho Nacional

Robson Braga de Andrade


Presidente

SENAI – Departamento Nacional

Rafael Esmeraldo Lucchesi Ramacciotti


Diretor-Geral

Gustavo Leal Sales Filho


Diretor de Operações
SÉRIE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO - HARDWARE

FERRAMENTAS
DE INTERNET
© 2012. SENAI – Departamento Nacional

© 2012. SENAI – Departamento Regional de Santa Catarina

A reprodução total ou parcial desta publicação por quaisquer meios, seja eletrônico, mecâ-
nico, fotocópia, de gravação ou outros, somente será permitida com prévia autorização, por
escrito, do SENAI.

Esta publicação foi elaborada pela equipe do Núcleo de Educação a Distância do SENAI de
Santa Catarina, com a coordenação do SENAI Departamento Nacional, para ser utilizada por
todos os Departamentos Regionais do SENAI nos cursos presenciais e a distância.

SENAI Departamento Nacional


Unidade de Educação Profissional e Tecnológica – UNIEP

SENAI Departamento Regional de Santa Catarina


Núcleo de Educação – NED

SENAI Sede

Serviço Nacional de Setor Bancário Norte • Quadra 1 • Bloco C • Edifício Roberto


Aprendizagem Industrial Simonsen • 70040-903 • Brasília – DF • Tel.: (0xx61) 3317-
Departamento Nacional 9001 Fax: (0xx61) 3317-9190 • http://www.senai.br
Lista de ilustrações
Figura 1 -  Tela principal do Internet Explorer..........................................................................................................16
Figura 2 -  Chave Simétrica.............................................................................................................................................24
Figura 3 -  Chave Assimétrica.........................................................................................................................................25
Figura 4 -  Janela do Windows Update do Windows 7..........................................................................................32

Quadro 1 - Matriz curricular............................................................................................................................................. 9


Quadro 2 - Histórico da Internet...................................................................................................................................12
Quadro 3 - Ferramentas do Internet Explorer..........................................................................................................17
Quadro 4 - Tipos de Antivírus........................................................................................................................................31
Sumário
1 Introdução...........................................................................................................................................................................9

2 Internet...............................................................................................................................................................................11
2.1 História da Internet......................................................................................................................................12
2.2 Termos da Internet.......................................................................................................................................14
2.3 Forma de acesso à Internet.......................................................................................................................16
2.4 Ferramentas da Internet............................................................................................................................18

3 Segurança..........................................................................................................................................................................23
3.1 Criptografia.....................................................................................................................................................24
3.2 Transações comerciais e bancárias.........................................................................................................27
3.3 Ferramentas de segurança........................................................................................................................28

4 Comunicação na Internet............................................................................................................................................35
4.1 Correio eletrônico........................................................................................................................................36
4.2 Comunicação instantânea........................................................................................................................38
4.3 Fóruns e redes sociais.................................................................................................................................39

Referências............................................................................................................................................................................43

Minicurrículo da Autora...................................................................................................................................................45

Índice......................................................................................................................................................................................47
Introdução

Seja bem-vindo à unidade curricular Ferramentas de Internet, do módulo específico único,


do Curso de Qualificação Profissional Operador de Computadores!
Nesta unidade curricular você estudará as ferramentas da Internet, incluindo um pouco da
sua história, as formas de acesso e as formas de comunicação. Além de conhecer alguns termos
muito comuns na Internet.
A seguir são descritos, na matriz curricular, os módulos e as unidades curriculares previstos
e suas respectivas cargas horárias.

Operador de computador

CARGA
UNIDADES CARGA HORÁRIA
MÓDULOS DENOMINAÇÃO
CURRICULARES HORÁRIA DO
MÓDULO

• Sistema Operacional Cliente 40h

• Editor de Texto 40h


Específico
Único • Planilha Eletrônica 40h 160h
Único
• Apresentação Eletrônica 20h

• Ferramentas de Internet 20h

Quadro 1 - Matriz curricular


Fonte: SENAI DN

Agora, você é convidado a trilhar os caminhos do conhecimento. Faça deste processo um


momento de construção de novos saberes, onde teoria e prática devem estar alinhadas para o
seu desenvolvimento profissional. Bons estudos!
Internet

Certamente você já utilizou ou utiliza a Internet, não é mesmo? Neste capítulo que você ini-
cia agora, conhecerá um pouco do mundo da Internet. Agora, conheça os objetivos de apren-
dizagem para o seu estudo.
a) Compreender o surgimento da Internet.
b) Conhecer o significado de alguns termos da Internet.
c) Conhecer as formas de acessar a Internet.
d) Conhecer as principais ferramentas da Internet.
E então, ficou curioso para saber mais sobre a Internet? Aperte os cintos e embarque nessa
trajetória rumo ao conhecimento!
FERRAMENTAS DE INTERNET
12

1 E-COMMERCE 2.1 HISTÓRIA DA INTERNET


Eletronic commerce ou A Internet é um conjunto de redes de computadores interligadas pelo mundo
comércio eletrônico.
inteiro, que tem em comum um conjunto de protocolos e serviços, de forma que
os usuários a ela conectados podem usufruir de serviços de informação e comu-
nicação de alcance mundial. (CYCLADES, 2000).
A Internet surgiu da necessidade de conectar os computadores dos departa-
mentos de pesquisa da Arpa (Advanced Research and Projects Agency), tendo sur-
gido em 1969, quando passou a ser conhecida como Arpanet.
É impressionante como a Internet tem se expandido vertiginosamente, dentro
de um cenário globalizado. Veja o quadro a seguir, mostrando um breve histórico
da Internet.

Os militares da Força Aérea dos EUA desejavam controlar a defesa do ataque de


mísseis e bombas mantendo as informações seguras, mas compartilhando com
outros órgãos governamentais dos EUA. O resultado foi a criação da Internet, que,
DÉCADA DE 60
em 1969, ficou conhecida como ARPANET (Advanced Research Projects Agency
Network), com o objetivo inicial de conectar computadores de instituições de
pesquisa.

Na década de 70, a rede começa a crescer aceleradamente, universidades começa-


DÉCADA DE 70 ram a participar da rede. Em 1973, tornou-se internacional com a conexão de sites
relacionados com a defesa da Inglaterra e Noruega.

Em 1981, conectava 213 computadores e em 1984, mil máquinas e se dividiu,


surgindo a MILNET, dedicada a linhas militares. Em 1987, já estavam conectados
10 mil computadores. Em 1986, a NSFNET (uma rede que também utilizava os
computadores da NSF) conectou-se com a ARPANET. A interligação entre essas
DÉCADA DE 80
duas redes passou a ser conhecida como INTERNET.
Com o crescente sucesso, seu gerenciamento tornou-se cada vez mais difícil. A
busca por protocolos mais confiáveis continuou, passando a incluir pacotes de
rádios, satélites e segurança de redes.
Em 1990, a ARPANET foi desativada, criando-se, em seu lugar, a DRI (Defense Rese-
arch Internet).
A partir de 1993, a Internet passa a ser explorada comercialmente, deixando de ser
DÉCADA DE 90 utilizada exclusivamente com fins acadêmicos. As empresas começam a perceber a
importância desta ferramenta de comunicação nos negócios, agilizando a troca de
informações e, posteriormente, como efetivo meio para fechamento de negócios:
o surgimento do e-commerce1.

Quadro 2 - Histórico da Internet


Fonte: TIC (2011)
2 INTERNET
13

Agora que você conheceu o histórico do surgimento da Internet no mundo,


saiba que a chegada da Internet no Brasil iniciou-se em 1988, por iniciativa da co-
munidade acadêmica Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São
Paulo), da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e do LNCC (Laboratório
Nacional de Computação Científica). (CYCLADES, 2000).

iStockphoto ([20--?])

Em 1989, o Ministério da Ciência e Tecnologia formou um grupo para discutir


sobre a Internet. Esse grupo é composto por representantes do CNPq (Conselho
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), da FINEP (Financiadora
de Estudos e Projetos), da FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado
de São Paulo), da FAPERJA (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de
Janeiro) e da FAPERGS (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande
do Sul).
Foi então que surgiu o projeto RNP (Rede Nacional de Pesquisa). A RNP foi
dividida em três fases. Conheça cada uma delas!
a) A Fase I da RNP, no período de 1991 a 1993, foi dedicada à montagem da
chamada Espinha Dorsal (backbone). Em 1993, a RNP já atendia onze estados
do país.
b) A Fase II, a partir de 1994, concentrou-se em ampliar a velocidade da rede,
pois com o grande aumento de instituições conectadas percebeu-se que
aplicações interativas não eram visíveis em velocidades inferiores a 64Kbps.
Montou-se, então, uma infraestrutura bem mais veloz que a anterior e a RNP
firmou-se como referência em aplicação de tecnologia da Internet no Brasil.
Em maio de 1995, iniciou-se a abertura da Internet comercial no país. Nesse
FERRAMENTAS DE INTERNET
14

período, a RNP passou por uma redefinição de seu papel, deixando de ser
um backbone ao meio acadêmico para estender seus serviços de acesso a to-
dos os setores da sociedade. Com essa reorientação de foco, a RNP ofereceu
um importante apoio para a consolidação da Internet comercial no Brasil.
c) A Fase III, denominada RNPII, conectando-se ��������������������������������
������������������������������
iniciativa norte-americana In-
ternet 2 teve como objetivo incentivar o desenvolvimento de uma nova ge-
ração de redes para Internet, interligando todo o país numa rede acadêmica
de alto desempenho. Em maio de 2000, o Ministro da Ciência e Tecnologia
inaugurou o novo backbone RNP 2, o qual atinge os 27 estados da federação,
com capacidade de conexão de até 155Mbps. A conexão Internet 2 foi esta-
belecida em agosto de 2001, por meio de um canal de 45Mbps.

SAIBA Que tal ampliar os conhecimentos? Acesse o site da RNP:


<http://www.rnp.br/backbone/index.php>, e veja o mapa
MAIS atual das conexões que existem no Brasil.

Foram muitas etapas até chegar à Internet que conhecemos nos dias de hoje,
você concorda? Agora, o convite é para conhecer os termos usados na Internet.
Vamos lá!

2.2 TERMOS DA INTERNET

Quais os termos mais utilizados na Internet? Esse será o assunto que você es-
tudará a partir de agora. Siga atento!
a) Site - é o conjunto de páginas de determinado assunto com um endereço
para acesso a partir da Internet.
b) Homepage - é a página inicial de um site. Por meio dela são oferecidas as
demais opções de navegação para percorrer o site.
c) Portais - reúnem vários sites que possuem alguma coisa em comum. Por
exemplo: um portal sobre educação pode reunir sites de várias universida-
des, cursos a distância, pesquisas, bibliotecas, etc.
d) Hipertexto - é
������������������������������������������������������������
um��������������������������������������������������������
texto relacionado com outro, de forma não-linear. O hi-
pertexto é um acesso não-linear aos assuntos, ou seja, ele não vem após ou-
tro texto, mas está disponível paralelamente.
2 INTERNET
15

e) Hiperlink ou link – é uma ligação entre um documento e outro. Os documen-


tos podem estar ou não disponíveis na Internet, e neles pode haver hipertex-
to (textos, vídeos, áudio, etc.).
f) HTML - significa Hypertext Markup Language, é uma linguagem utilizada na
Internet. Ela permite mostrar textos, gráficos, arquivos multimídia e fazer li-
gações com outros sites ou páginas.
g) WWW - a World Wide Web (Teia de Alcance Mundial), ou simplesmente web,
compreende um sistema de hipermídia (texto, imagem, áudio e vídeo) que
permite a troca de informações de maneira transparente pelos usuários da
Internet.
h) Chat ou salas de bate-papo - é assim que se costuma chamar a conversa
em tempo real pelo computador. Em alguns sistemas mais antigos de chat
(conversação), a tela é dividida em duas. Cada parte contém o texto de um
dos interlocutores. Novos sistemas permitem a criação de salas de conversa,
inclusive pelas páginas da web.
i) FTP - significa File Transfer Protocol, um protocolo de transferência de arqui-
vos. Com ele, é possível efetuar cópias, baixando-as em seu computador
(download) ou transferindo arquivos de seu computador para a Internet (up-
load), permitindo que outros usuários venham a baixá-los quando necessá-
rio. Um exemplo de utilização deste protocolo é quando se deseja publicar
(enviar) um site na internet.
j) DNS - significa Domain Name System (Sistema de Nomes de Domínio ou
Sistema de Nomes de Referência) e realiza diversas tarefas, dentre elas, cria
uma hierarquia de domínios, referências ou grupos de computadores e esta-
belece um nome de referência (conhecido como endereço de Internet) para
cada computador na Internet. (EDDINGS, 1994).

E você sabe quem é o web designer? É o profissional que de-


SAIBA senvolve sites para web. Saiba mais visitando o site da Asso-
MAIS ciação Brasileira de Web designers e Webmasters (ABRAWEB),
acessando: <www.abraweb.com.br>.

Prossiga com atenção para descobrir as formas de acesso à Internet. Lembre-


-se de que com dedicação e comprometimento você torna o estudo significativo
e prazeroso. Em frente!
FERRAMENTAS DE INTERNET
16

2 BROWSER 2.3 FORMA DE ACESSO À INTERNET


São os navegadores, A Internet é a maior rede de computadores da atualidade. Ela interliga com-
softwares utilizados para
navegar na Internet. putadores em todos os continentes e permite a troca de arquivos, informações,
mensagens, áudio e vídeo, de forma instantânea. Uma das formas de obter infor-
mações da Internet é usando o serviço web via navegadores (browsers2). Saiba
mais sobre eles!
a) Navegadores - também conhecidos como browsers, são softwares usados
para navegar na Internet. Os navegadores são responsáveis pela visualização
de páginas na Internet. Conheça agora alguns exemplos de navegadores.
a) Microsoft Internet Explorer.
b) Mozilla Firefox.
c) Apple Safari.
d) Opera.
e) Google Chrome.
O navegador escolhido para este conteúdo é o Microsoft Internet Explorer ver-
são 9, navegador de Internet originalmente instalado no Windows 7. Para acessar
o navegador Internet Explorer é bastante simples: basta clicar no botão Iniciar
- Todos os Programas - Internet Explorer. Veja, a seguir, os detalhes da tela princi-
pal do Internet Explorer.

Microsoft ([20--?])

Figura 1 -  Tela principal do Internet Explorer


2 INTERNET
17

Identificando as principais áreas deste navegador, vamos conhecer a barra de


Endereços que é onde digitamos os endereços dos sites que desejamos nave-
gar. Após digitar o endereço que deseja acessar, basta apertar a tecla Enter e o
navegador fará a busca do site para você. Além da barra de endereços, o nave-
gador contém os botões Voltar e Avançar, localizados no lado esquerdo da barra
de endereços e da barra de menu. Veja no quadro a seguir outros recursos deste
navegador.

Clique para retornar à página anterior.

Clique para avançar para a próxima página de uma série de páginas que você
já visitou, caso tenha acessado várias páginas na mesma aba.

Clique se uma página que você está tentando visualizar estiver demorando
muito para abrir. Assim o carregamento será cancelado.

Para atualizar a página caso todas as informações mais recentes ou as informa-


ções esperadas não aparecerem.

Para ir à página inicial (a primeira página que você vê quando abre o seu
navegador).

Para selecionar uma página da web na sua lista de favoritos.

Para acessar os menus de configuração do navegador.

Quadro 3 - Ferramentas do Internet Explorer

Ao acessar uma página da Internet, o navegador guarda os


arquivos que compõem essa página para que a partir de
FIQUE um segundo acesso, ela seja carregada mais rapidamente.
ALERTA Esses arquivos ficam guardados em seu computador em
um local chamado de ‘temporários’ e ocupam espaço. Para
limpar esse local, consulte o menu Ajuda do seu navegador.
FERRAMENTAS DE INTERNET
18

2.4 FERRAMENTAS DA INTERNET

Antes de aprender sobre as ferramentas da Internet, conheça um caso interes-


sante sobre inclusão digital.

CASOS E RELATOS

Inclusão Digital
João foi convidado por uma ONG para ministrar um minicurso sobre In-
ternet para crianças carentes do bairro onde mora. Como o tempo era
curto, resolveu tornar as aulas mais práticas, mas não poderia deixar de
falar um pouco sobre a história da Internet.
Portanto, preparou suas aulas com os seguintes conteúdos.
a) Ensinou os alunos sobre como utilizar um navegador web.
b) Ensinou sobre as ferramentas de busca.
c) Solicitou aos alunos que realizassem uma pesquisa sobre a história da In-
ternet.
d) Distribuiu termos sobre a Internet para cada aluno e solicitou que fizes-
sem uma pesquisa e apresentassem para os demais colegas.
e) E, para finalizar, mostrou sites de tradução e de localização.
Dessa forma, João conseguiu fazer com que os alunos praticassem sobre
a Internet e, ao mesmo tempo, adquirissem novos conhecimentos.

E então, o que você achou das aulas que João preparou? Certamente, os alu-
nos ficaram satisfeitos, não é mesmo? Chegou a hora de saber mais sobre as fer-
ramentas da Internet. Adiante!

a) Mecanismos de busca - são sites que contém mecanismos de busca que


procuram informações em grandes bancos de dados, localizados na Inter-
net, e passam informações sobre páginas da Internet. Quando uma palavra
ou frase é digitada no campo de pesquisa, aparecerá na tela uma lista de
páginas na Internet contendo informações com a palavra ou frase digitada.
Veja, a seguir, alguns sites de busca mais conhecidos.
2 INTERNET
19

Google – <www.google.com>.
Bing – <www.bing.com.br>.
Yahoo – <www.yahoo.com>.

Microsoft ([20--?])

b) Sites de tradução - nos tempos atuais existem diversos sites na Internet


com o serviço de tradução em vários idiomas, mas não podemos confiar
plenamente nas traduções, pois são traduções literais das palavras e, muitas
vezes, a concordância verbal não é um dos melhores resultados. Portanto, é
sempre importante passar o texto para um profissional, caso seja a tradução
de um documento importante. Mas, se desejar apenas saber o significado de
uma palavra ou outra é uma solução rápida e de fácil acesso. Um exemplo
de site de tradução seria o Tradutor do Google, que pode ser acessado em:
<http://translate.google.com.br/?hl=pt-BR&tab=wT>.
c) Sites de localização - estes sites são muito utilizados nos tempos atuais. Se
você desejar localizar uma empresa, escola ou até mesmo sua casa, basta
acessar o site de localização e informar o endereço, que este mostrará um
mapa mostrando o local exato do endereço que você informou.
FERRAMENTAS DE INTERNET
20

Além disso, você terá outras opções como:


a) salvar o mapa pesquisado;
b) determinar a rota (origem e destino);
c) definir como ir (a pé, carro, outros);
d) exibe o tempo que levará para chegar.

Um exemplo de site de localização é o Google Maps, que pode ser acessado


através do endereço: <www.google.com.br/maps>.

VOCÊ Além de podermos acessar sites em computadores ou


laptops, a Internet pode ser acessada por dispositivos
SABIA? móveis como celular, Ipod e outros.

Gostou dos conteúdos estudados? Então chegou a hora de recapitular os con-


teúdos desse primeiro capítulo!

RECAPITULANDO

Neste capítulo, você conheceu a história do surgimento da Internet, estu-


dou alguns termos mais utilizados, viu como acessar a Internet, além de
suas principais ferramentas. Com esses conhecimentos, você está apto
para navegar na Internet, realizar suas pesquisas e traduções de textos.
Siga em frente com os estudos para saber mais sobre a Internet e sobre
segurança.
2 INTERNET
21

Anotações:
Segurança

A Internet é um mundo à parte do mundo físico. Através dela é possível trocar informações,
comunicar-se com outras pessoas, realizar transações comerciais e bancárias, entre outros.
Assim como no mundo físico precisamos saber como proteger as informações, na Internet é
muito importante manter a segurança, tanto no momento em que está navegando, quanto
com seu computador. Para isso, você tem os seguintes objetos de aprendizagem.
a) Compreender o que é a criptografia.
b) Saber o que significa e-commerce, m-commerce e e-business.
c) Saber como funcionam os vírus.
d) Saber a importância e como utilizar antivírus, firewall e atualização do sistema.
Agora, você é convidado a iniciar essa importante etapa do seu projeto de aprendizagem.
Embarque nessa trajetória e explore todas as fontes de conhecimento aqui apresentadas.
FERRAMENTAS DE INTERNET
24

1 CRIPTOGRAFIA 3.1 CRIPTOGRAFIA


É a ciência que estuda Você sabe o que é criptografia1? É a ciência que estuda os princípios, meios e
os princípios, meios e
métodos para proteger as métodos para proteger as informações, através do ato de cifrar, quando está con-
����
informações.
vertendo a informação em código secreto, ou decifrar quando está recuperando
a informação em forma de texto normal. Este processo de cifrar/decifrar necessita
de um par de chaves, que envolve o conhecimento da chave por ambas as partes.
2 AC Ou seja, a pessoa que está cifrando e a pessoa que irá decifrar a informação, que
deve possuir a chave correta, caso contrário,�������������������������������������
não ��������������������������������
conseguir�����������������������
���������������������
ter acesso à informa-
Autoridade Certificadora,
que é responsável pela ção decifrada.
emissão, renovação e
revogação de certificados A criptografia pode ocorrer por chave simétrica ou assimétrica. Entenda me-
digitais.
lhor!
a) Chave simétrica - quando o processo de cifragem envolve o conhecimento
da chave por ambas as partes (pessoas envolvidas no processo, quem envia
3 E-MAIL
e quem irá receber). O principal problema, nesse caso, é conseguir garantir
Eletronic mail ou correio o sigilo na transmissão da chave para quem irá fazer a decifragem. Como
eletrônico.
vantagem, existe a rapidez no processo de cifragem/decifragem. Observe a
figura a seguir.

Luiz Meneghel (2012)

Figura 2 -  Chave Simétrica


Fonte: Adaptado de Juchem (2004)

b) Chave assimétrica - quando o processo de cifragem/decifragem envolve a


utilização de duas chaves da mesma pessoa: a chave privada e a chave pú-
blica. A chave pública é divulgada e a chave privada é mantida em segredo
junto à pessoa. Este tipo de chave resolve o problema de gerenciamento
de chaves, mas é preciso confiar em um terceiro membro na comunicação,
que é a Autoridade Certificadora (AC2), local onde são solicitadas as chaves.
Confira a figura seguinte.
3 SEGURANÇA
25

Luiz Meneghel (2012)


Figura 3 -  Chave Assimétrica
Fonte: Adaptado de Juchem (2004)

Mas o que é a Autoridade Certificadora? Ela é a responsável pela emissão, re-


novação e revogação de certificados e garante a veracidade das informações con-
tidas no certificado digital. Fazendo uma analogia, a Autoridade Certificadora faz
o papel dos órgãos públicos, como a Secretaria de Segurança Pública e a Secreta-
ria da Receita Federal quando emitem um RG ou CPF, ou seja, ela garante quem é
você, dando-lhe legitimidade por meio de sua assinatura digital.
Depois de receber e instalar o certificado digital, você pode distribuí-lo a quem
quiser. E você sabe o que contém o certificado digital que você envia? Saiba mais
a seguir.
a) Nome e endereço de e-mail3 do titular.
b) Chave pública do titular.
c) Período de validade do certificado.
d) Autoridade Certificadora.
e) Número de série do certificado digital.
f) Assinatura digital da Autoridade Certificadora.

SAIBA Saiba como adquirir um certificado digital, acessando o site


MAIS da Certisign: <www.certisign.com.br>.

O tamanho da chave é algo muito importante. Uma chave com o tamanho de


dois dígitos permite 100 combinações, já uma chave com seis dígitos significa
um milhão de combinações. Portanto, quanto maior for a chave, mais alto será
o fator de trabalho (work factor) com que o criptoanalista terá de lidar. O fator
de trabalho para decodificar o sistema por meio de uma exaustiva pesquisa no
espaço da chave é exponencial em relação ao seu tamanho. Um exemplo poderia
ser você cifrar uma mensagem de correio eletrônico, onde, para isso, serão neces-
sárias chaves de 64 bits.
FERRAMENTAS DE INTERNET
26

4 E-BUSINESS Quando uma pessoa deseja enviar uma mensagem criptografada para você,
usará sua chave pública. E quando a mensagem está criptografada com sua chave
letronic business ou
negócios eletrônicos. pública, somente você pode decriptografar a mensagem, porque só você tem a
chave privada que forma o par de chaves.

5 M-COMMERCE

Mobile commerce ou
comércio móvel.

Brand X Pictures ([20--?])


Caso você queira enviar uma mensagem criptografada, primeiro precisa obter
a chave pública do destinatário. Procure nas listagens apropriadas, ou peça que
lhe envie um e-mail assinado com o certificado digital e a chave pública. Guarde-o
junto aos endereços de e-mail para quando precisar dele.

VOCÊ Fique atento, pois somente o certificado digital poderá


SABIA? garantir sua autenticidade na Internet.

Agora você já sabe como proteger suas informações por meio da criptografia,
certo? Outra questão importante quando se trata de segurança na Internet são as
transações bancárias. Esse será o próximo assunto.
3 SEGURANÇA
27

3.2 TRANSAÇÕES COMERCIAIS E BANCÁRIAS

Nos tempos atuais, existe uma grande necessidade de disponibilizar informa-


ções de forma rápida e acessível. Com isso, empresas comerciais e bancárias cria-
ram formas e recursos para fazer com que essas informações cheguem a seus usu-
ários ou clientes. Assim, surgiram dois novos termos: e-commerce e e-business4.
Saiba mais sobre cada um deles!
a) E-commerce - ou simplesmente Comércio Eletrônico, abrange as transações
comerciais realizadas por meio de redes de telecomunicação, especialmente a
Internet. Ele abrange a compra e a venda de produtos, serviços e informação.
Sua infraestrutura é composta pelo ambiente de redes de computadores nos
negócios, lares e governo. Como já colocava a Fundação Getúlio Vargas (1999), o
Comércio Eletrônico não é irreal e teórico, ele é de fato inevitável. Sua contínua
proliferação e evolução alterará toda a nossa economia. É uma realidade que trará
grandes benefícios para as organizações que o considerarem, além de ser uma
ameaça ainda maior para os que não o utilizarem. Existe ainda o Comércio Eletrô-
nico móvel (m-commerce5) que é aquele realizado com o uso de redes sem fio. Seu
principal foco é a telefonia celular. A tecnologia WAP (Wireless Aplication Protocol)
é um exemplo. É claro que m-commerce não substitui o Comércio Eletrônico que
a web proporciona, ele apenas o complementa. É importante destacar também
que o Comércio Eletrônico, e-commerce e m-commerce estão passando por um
processo de amadurecimento. Nesse processo, algumas tecnologias tornam-se
obsoletas, outras surgem ou se consolidam. Várias vertentes se abrem, sendo que
os investidores e as operadoras estão investindo alto.
b) E-business - ou simplesmente Negócios Eletrônicos, utiliza a tecnologia
para facilitar o relacionamento entre empresas, governos e consumidores,
resultando em incremento de vendas ou de lucro. Compreende todo o fluxo
(ou parte dele) de mercadorias, serviços, informações e processos financei-
ros entre compradores e vendedores, com utilização da tecnologia como
recurso para viabilizar tais negócios.
No e-business existe um compartilhamento de informações, obtido pela cola-
boração eletrônica. O trabalho é realizado em conjunto para alcançar objetivos
também compartilhados. Negócios financeiros também podem ser criados na
rede, com uso da compensação eletrônica.
Com as novas tecnologias na área de segurança para Internet, empresas co-
merciais e bancárias criaram formas de fazer com que seus usuários/clientes tives-
sem um acesso mais fácil a seus serviços.
FERRAMENTAS DE INTERNET
28

Hoje é possível comprar um computador, calçado ou qualquer outro produto


pela Internet e pagar através de boleto bancário, que será gerado pelo próprio
sistema, cartão de crédito, débito em conta ou outras formas de pagamento, sem
você precisar entrar em contato com um vendedor ou atendente, ou até mesmo
ir até a loja. Você pode também realizar transações bancárias como transferência,
pagamentos, compra de créditos para celular, investimentos, sem ter que ir até
sua agência bancária.

SAIBA Consulte seu banco para saber se o mesmo oferece o serviço


MAIS de banco virtual ou Internet Banking.

E você conhece ou já utilizou sites de comércio eletrônico? Alguns mais co-


nhecidos são: <www.amazon.com>, <www.submarino.com.br> e <www.ameri-
canas.com.br>. Depois de saber mais sobre as transações bancárias, conheça as
ferramentas de segurança.

3.3 FERRAMENTAS DE SEGURANÇA

Você sabe qual o motivo para utilizar as ferramentas de segurança? O principal


motivo são os vírus.

SAIBA Um vírus nada mais é do que um programa que se autocopia


e/ou faz alterações em outros arquivos e programas, de pre-
MAIS ferência sem o seu conhecimento e sem a sua autorização.

O nome é apenas uma analogia aos vírus biológicos, pelos danos que causam
e pela forma como se propagam. São criados e colocados em circulação até che-
garem ao seu computador por meio de um pendrive, pelo download de um pro-
grama ou arquivo de apresentação, clique indevido em links maliciosos, em suas
mensagens de e-mail ou páginas da Internet.
3 SEGURANÇA
29

iStockphoto ([20--?])
Mas saiba que um vírus pode se manifestar de diversas formas, dependendo
de como seu criador o programou. Veja a seguir algumas formas mais conhecidas.
a) Mostrar mensagens indesejadas.
b) Alterar arquivos.
c) Diminuir o desempenho do sistema.
d) Apagar arquivos.
e) Alocação indesejada da memória.
f) Apagar todo o disco rígido, etc.
Os vírus podem ser classificados como benignos e malignos. Os benignos ape-
nas exibem mensagens, muitas vezes em dias predeterminados, sem provocar
danos maiores. Já os malignos, são vírus que de fato afetam arquivos e progra-
mas, impedindo que o usuário execute determinadas operações. Existem tam-
bém os macrovírus, são os vírus que infectam arquivos de dados, como os do
Microsoft Word e Microsoft Excel.
Portanto, para se proteger é importante você se utilizar de algumas ferramen-
tas. Saiba quais são!
a) Antivírus - são programas para detectar vírus em um computador, pen-dri-
ve, CDs, MP3, MP4 e outros. Quando um vírus é detectado, sua sequência de bytes
é analisada. O programa antivírus faz uma varredura no disco rígido sempre que o
computador é ligado, ou quando o antivírus é acionado, buscando uma sequên-
cia igual ou similar em seus arquivos. Encontrando essa sequência, acusa a infec-
ção e, sempre que possível, faz automaticamente as correções necessárias. Caso
FERRAMENTAS DE INTERNET
30

6 FIREWALL contrário, ele é guardado na quarentena. Quarentena? Isso mesmo! Quarentena é


um local onde o vírus fica preso, mas não é eliminado. Mas veja bem: para que seu
É uma barreira para impedir
o acesso de programas Antivírus seja eficiente é muito importante mantê-lo atualizado com as vacinas. E
indesejados. sabe por que? Pois a cada mês surgem, em média, 100 novos vírus.

FIQUE Portanto, mantenha as vacinas de seu antivírus sempre


ALERTA atualizadas.

Também é importante atualizar sempre a versão do software. Sites de down-


load de software, como: Super Downloads <www.superdownloads.com.br>, Bai-
xaki <www.baixaki.com.br>, Grátis <www.gratis.com.br> e outros, estão sempre
divulgando as versões mais recentes. Você também pode encontrar direto no site
da empresa do antivírus, que é o ideal.
Agora você é convidado a conhecer um caso em que o uso do antivírus é a
garantia de segurança. Confira no Casos e relatos!

CASOS E RELATOS

Antivírus para manter a segurança


Sabendo da importância de se manter protegido, principalmente contra
vírus, João realiza a varredura do antivírus em todas as mídias (pen-drive
e outros) que conecta ao seu computador. Além disso, ele tem seu an-
tivírus configurado para fazer a atualização das vacinas e varredura em
seu sistema periodicamente. Outro hábito que tem é fazer a atualização
de seu sistema operacional sempre que solicitado pelo Windows Update.
Graças a essas e outras medidas de segurança, João acessa sua conta
bancária on-line tranquilamente, pois sabe que seu banco utiliza medi-
das de segurança.

Faça como João e proteja seu computador! Para isso, conheça agora alguns
nomes atuais de softwares de antivírus. Acompanhe no quadro seguinte.
3 SEGURANÇA
31

NOME  DESCRIÇÃO
Produzido pela McAfee, um dos mais conhecidos no mundo. Disponível em
McAfee
versões para os vários sistemas operacionais.

Produzido pela Symantec, o Norton Antivírus (também conhecido como


Norton Antivírus - NAV
NAV), encontra-se entre os mais populares hoje em dia.
Produzido pela Grisoft, possui uma versão gratuita. Um dos antivírus mais
AVG
usados pelos usuários domésticos. Com um amplo banco de dados de vírus.
Desenvolvido pela Panda Security, foi desenvolvido especialmente para
aquelas pessoas que não querem passar um bom tempo configurando
Panda
todas as funções do antivírus, basta instalar e esquecer. Gratuito para testar
por 30 dias.

Desenvolvido pela própria Ávira, possui uma versão gratuita e também


Ávira
possui uma versão para mobile.

Segundo a própria empresa que desenvolve o antivírus, o Kaspersky ONE é


Kaspersky
uma solução de segurança universal para todos* os seus dispositivos digitais.

Criado pela ESET, o ESET NOD32 oferece proteção em tempo real contra
vírus, worms, trojans, spyware, adware, rootkits e outros códigos maliciosos
conhecidos e desconhecidos. Além disso, o ESET NOD32 Antivirus é o produ-
ESET NOD32 to com o maior número de qualificações ADVANCED+ do laboratório inde-
pendente AV-Comparatives.org, além de ter obtido as máximas qualificações
em todas as avaliações retrospectivas deste mesmo laboratório. Informações
do site da ESET estão disponíveis em: <http://www.eset.com.br/>.

Quadro 4 - Tipos de Antivírus


Fonte: Adaptado de TIC (2011)

b) Firewall6 - ou na sua tradução literal, barreira ou parede de fogo, é uma apli-


cação cuja função é reforçar a segurança entre a Internet e seu computador.
Se o firewall estiver ativado e configurado em seu computador, a informação
que passa pelo sistema, seja para sair ou para entrar, será bloqueada ou libe-
rada dependendo da configuração que foi realizada. É, portanto, a escolha
do ponto ideal para colocar filtros, monitorar e verificar ligações e sessões
entre estações de trabalho localizadas dentro e fora da rede.
Para evitar acessos indevidos, somente permita um programa ou abra uma
porta se realmente precisar fazê-lo. Você pode adicionar os programas que de-
sejar permitir o acesso a uma lista de programas permitidos ou fechar as portas
que não são mais necessárias. Nunca permita que um programa que você não
reconhece se comunique através do firewall.
Para acessar o firewall do Windows 7 acesso o botão Iniciar – Painel de Contro-
le – Firewall do Windows.
FERRAMENTAS DE INTERNET
32

c) Atualizações do sistema - É importante manter seu sistema operacional


atualizado, pois, muitas vezes, os vírus são criados para se infiltrarem justa-
mente em alguma falha de seu sistema operacional. Mantendo seu sistema
operacional em dia, além de você corrigir as falhas, você estará protegendo
seu computador de vírus e hackers.
O que é importante destacar é que o sistema operacional que você está estu-
dando é o Windows 7 e, neste caso, ele verifica automaticamente as atualizações
mais recentes para seu computador. Este recurso é chamado de Windows Upda-
te. Dependendo das configurações do Windows Update escolhidas, o Windows
pode instalar as atualizações automaticamente ou informar se elas estão dispo-
níveis.
Para acessar o Windows Update, na versão do Windows 7, você deve acessar,
por meio do botão Iniciar – Painel de Controle – Sistema e Segurança. Veja figura
a seguir.

Microsoft ([20--?])

Figura 4 -  Janela do Windows Update do Windows 7

Fique atento e atualize seus programas de segurança!


3 SEGURANÇA
33

RECAPITULANDO

Neste capítulo, você obteve conhecimentos e soube o que é a criptogra-


fia, o que significa e-commerce, m-commerce e e-business, além de saber
como funcionam os vírus e como se manter protegido.
Com os conhecimentos obtidos neste capítulo, você poderá se prepa-
rar melhor para evitar vírus e invasões em seu computador, assim como
navegar na Internet com um pouco mais de segurança, impedindo que
ameaças afetem o seu computador. Siga seus estudos e conheça as for-
mas de comunicação na Internet.
Comunicação na Internet

Um dos serviços da Internet mais utilizados nos dias de hoje são as ferramentas de comuni-
cação. É muito comum ver pessoas falando com amigos e familiares por meio de e-mails, chats,
redes sociais e outros. E é esse assunto que irá permear seu estudo a partir de agora. Os objeti-
vos de aprendizagem deste capítulo são os seguintes.
a) Conhecer o correio eletrônico.
b) Compreender a comunicação instantânea.
c) Conhecer sobre fóruns e redes sociais.
Que tal iniciar o estudo com bastante atenção e dedicação? Em frente!
FERRAMENTAS DE INTERNET
36

4.1 CORREIO ELETRÔNICO

A palavra e-mail significa eletronic mail que, traduzido para o português, sig-
nifica correio eletrônico. Atualmente, é possível fazer o gerenciamento das men-
sagens de e-mail a partir de uma página web nos serviços chamados webmail.
Mas, também é possível gerenciar e-mails a partir de aplicativos instalados nos
computadores: os clientes de e-mail.

Os webmails possuem a vantagem de poderem ser


VOCÊ acessados a partir de qualquer computador ligado à
SABIA? Internet, ou seja, sua conta de e-mail e suas mensagens
permanecem em um servidor na Internet.

emrah oztas ([20--?])

Já um cliente de e-mail é usado localmente, sendo que os e-mails podem ser


copiados para o seu computador, caso utilize o protocolo POP3, ou não caso utili-
ze o protocolo IMAP, permanecendo nos servidores da Internet. Como exemplos
de webmails, temos: Hotmail, Yahoo, Gmail, entre outros. Já como exemplos de
clientes de e-mail existem o Microsoft Outlook Express, Microsoft Outlook (que é
um dos aplicativos que faz parte do Microsoft Office), Mozilla Thunderbird, Eudo-
ra, entre outros.
4 COMUNICAÇÃO NA INTERNET
37

Independente de utilizar um webmail ou cliente de e-mail, todos eles terão al-


gumas pastas que são padrões para que seja possível o gerenciamento das men-
sagens trocadas entre os usuários. Conheça cada uma dessas pastas!
a) Caixa de entrada - armazena todas as mensagens endereçadas para você.
b) Enviados - armazena uma cópia de todas as mensagens redigidas e envia-
das.
c) Excluídos ou Lixeira - armazena todas as mensagens excluídas das outras
pastas. Caso as mensagens sejam excluídas novamente desta pasta, elas se-
rão retiradas definitivamente.
d) Rascunhos - armazena mensagens que ainda não foram terminadas. Para
armazenar mensagens no rascunho, basta salvar a mensagem que, automa-
ticamente, ela será salva nesta pasta.
Alguns webmails possuem outra pasta normalmente chamada de Lixo, onde
são armazenadas as mensagens indesejadas ou conhecidas como Spam. Tam-
bém é possível criar pastas para organizar suas mensagens.
Para escrever uma nova mensagem devemos clicar sobre o comando Novo ou
Criar Mensagem. Após clicar no comando, uma nova tela será aberta com campos
para serem preenchidos e um espaço maior para ser digitada a mensagem.
Confira agora os campos de uma mensagem de e-mail.
a) Para - local destinado para colocar o e-mail do destinatário, ou mais de um
destinatário. Para colocar mais de um destinatário é necessário colocar pon-
to e vírgula (;) ou vírgula (,) entre um destinatário e outro.
b) Cc - cópia, envia uma cópia para outro destinatário.
c) Cco - cópia oculta, envia uma cópia para outro destinatário também, mas
este destinatário fica oculto.
d) Assunto - serve para escrever uma breve descrição da mensagem para que
o destinatário saiba do que se trata a mensagem sem precisar abri-la para
isso.
e) Corpo – serve para escrever a mensagem a ser enviada.

VOCÊ O endereço de e-mail inserido no campo CCO fica oculto


SABIA? a todos os outros endereços.
FERRAMENTAS DE INTERNET
38

Também é possível inserir um arquivo anexo à mensagem, sendo que este ar-
quivo é enviado junto à mensagem como arquivos de texto, planilhas eletrônicas,
fotografias, entre outros. Para enviar a mensagem, basta clicar no botão Enviar
que, automaticamente, a mensagem irá para caixa de saída e aguardará que a
aplicação envie a mensagem para o servidor de e-mail.
Percebeu como é simples enviar e-mails? E que tal conhecer um relato sobre
como as ferramentas de comunicação na Internet são importantes para quem
mora longe da família? Veja mais no Casos e relatos.

CASOS E RELATOS

Comunicação a distância
João faz faculdade de tecnologia em uma instituição de ensino que fica a
200km de sua casa, ficando longe de seus familiares e amigos. Para tentar
minimizar essa distância, João se comunica por e-mail e MSN, pois ele
tem uma conta da Hotmail que permite acessar os dois serviços com a
mesma conta. Assim, todos os dias após a aula, João acessa a Internet e
conversa com sua mãe sobre os acontecimentos do dia. Além disso, ele
também troca ideias com seus colegas de faculdade, tirando dúvidas e,
até mesmo, desenvolvendo as atividades do curso.

Quantas facilidades possuem as ferramentas de comunicação, não é mesmo?


Em especial para quem está longe da família e dos amigos. Podemos seguir o
estudo? Então vamos à comunicação instantânea.

4.2 COMUNICAÇÃO INSTANTÂNEA

Na Internet existem várias formas de se comunicar, uma delas foi a que você
estudou, por meio do correio eletrônico, onde as mensagens são enviadas e ficam
armazenadas no servidor da conta de e-mail do destinatário. Assim que o destina-
tário acessar a conta, a mensagem ficará disponível para que o mesmo acesse no
momento em que desejar.
4 COMUNICAÇÃO NA INTERNET
39

iStockphoto ([20--?])
Outras formas de comunicação são as pequenas aplicações, onde o usuário
adiciona seus contatos, formando uma lista de contatos para que possa se comu-
nicar instantaneamente. No momento em que você está conectado ao sistema
passa a ficar on-line a todos os contatos de sua lista e, dessa forma, poderá es-
colher com quem deseja se comunicar. Portanto, a comunicação nesses casos é
simultânea e se dá por meio de mensagens de texto, voz e vídeo. Como exemplos
dessas aplicações, temos: o MSN, do Hotmail; o Google Talk, do Gmail; e o Skype.

SAIBA Saiba como utilizar vídeo em seu MSN. Acesse o site: <www.
MAIS msn.com.br> e obtenha mais informações.

4.3 FÓRUNS E REDES SOCIAIS

Outras formas de comunicação são os fóruns e redes sociais, onde os usuários


não estão necessariamente conectados ao mesmo tempo. Veja, a seguir, cada um
deles.
a) Fóruns - normalmente são agregados a um sistema maior, como, por exem-
plo, um sistema para ensino de educação à distância ou o fórum de um site
de conteúdo que deseja discutir ou tirar dúvidas de usuários. É lançado um
tema para que possa ser discutido entre os membros do grupo criado. As
mensagens são enviadas para todos os integrantes do grupo, possibilitando
a troca de ideias, registros e disseminação de informações.
FERRAMENTAS DE INTERNET
40

b) Redes Sociais - existem diferentes níveis de redes sociais, como redes de


relacionamento e redes profissionais. Nesses casos, você poderá criar seu
perfil para que possa ser encontrado ou o sistema automaticamente asso-
ciar você a outros perfis semelhantes. Em alguns casos, você poderá criar
comunidades ou grupos e especificar ou convidar as pessoas que farão parte
dessas comunidades ou grupos. Como exemplos de redes sociais, temos: o
Facebook, o Orkut, o Myspace, o Twitter e o Linkedin.

Tenha cuidado com os tipos de comunidades que você


costuma frequentar na Internet. Sabe por quê? Pois em-
FIQUE presas de Recursos Humanos costumam verificar os perfis
de seus candidatos na seleção para vagas de emprego.
ALERTA Leia mais sobre o assunto no site da Revista INCORPO-
RATIVA: <http://www.incorporativa.com.br/mostranews.
php?id=6098>.

Pronto para exercitar seu aprendizado? Então que tal criar um perfil em uma
rede social? Vamos lá, pratique e explore as ferramentas disponíveis na Internet.

RECAPITULANDO

Parabéns! Você chegou ao final do último capítulo de estudos com mui-


to aprendizado. Aqui, você aprendeu a utilizar o correio eletrônico, viu o
que é a comunicação instantânea, além dos fóruns e redes sociais.
Após os conhecimentos obtidos acima você está apto a criar uma conta
de e-mail e ter acesso ao seu correio eletrônico, assim como outros ser-
viços. Exemplo: se você criar uma conta no Gmail <www.gmail.com.br>,
terá uma conta de correio eletrônico, acesso ao G-talk, acesso ao Orkut e
a vários outros serviços da Google, utilizando uma única conta.
E aqui finalizamos os estudos dessa unidade curricular. Esperamos ter in-
centivado você a descobrir mais sobre a Internet, que está em constante
evolução, sendo importante estar sempre atualizado sobre suas novida-
des. Boa sorte em suas descobertas!
4 COMUNICAÇÃO NA INTERNET
41

Anotações:
REFERÊNCIAS
BORGES, Marcio Vieira. Vírus e Antivírus. Uneb – Campus II – Alagoinhas. Disponível em: <http://
www.micropic.com.br/paginadecliente/noronha/Informatica/SEGURANCA/virus%20e%20antivirus.
pdf>. Acesso em: 02 fev. 2012.
CERTISIGN. Autoridade Certificadora Certisign. Disponível em: <www.certisign.com.br>. Acesso
em: 02 jan. 2012.
CYCLADES Brasil. Guia Internet de conectividade. 6. ed. São Paulo: SENAC São Paulo, 2000.
EDDINGS, Joshua. Como funciona a Internet. 2. ed. São Paulo: Quark, 1994.
JUCHEM, Eduardo; SCHMITZ, Luciana. Implantação do Webmail Seguro. Santa Catarina: 2004. 86 f.
Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciência da Computação) – Universidade Federal
de Santa Catarina, Florianópolis.
SCHMITZ, Luciana; CIM, Maycon; FERNANDES, Vitor de Oliveira Marinony. Informática básica. Santa
Catarina: SENAI/SC, 2010. 97 p.
TECNOLOGIA da Informação e Comunicação - TIC. Competências Transversais. Material de acesso
restrito de Ensino a distância. Santa Catarina: SENAI/SC, 2011.
MINICURRÍCULO DA AUTORA
Luciana Schmitz é especialista em Projeto de Software pela Universidade do Sul de Santa Catarina
e formada em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina. Realizou o
curso de extensão em Tutoria On-line pelo SENAC-SC e o curso de Conteudista pelo SENAI-CTAI.
É professora de cursos profissionalizantes, qualificação profissional, técnico e superior. Possui ex-
periência em preparação de conteúdo para informática e web design.
ÍNDICE

A
Antivírus 23, 29, 30, 31
ARPANET 12
Assimétrica 24, 25
Atualizações do sistema 32
Autoridade 24, 25

C
Certificado digital 25, 26
Certificadora 24, 25
Chat 15, 35
Chave pública 24, 25, 26
CNPq 13
Criptografia 23, 24, 26, 33

D
DNS 15

E
E-business 23, 27, 33
E-commerce 12, 23, 27, 33
E-mail 24, 25, 26, 28, 35, 36, 37, 38, 40

F
Firewall 23, 30, 31
Fóruns 35, 39, 40
FTP 15

G
Google Talk 39

H
Hipertexto 14, 15
História 9, 12, 18, 20
Homepage 14
HTML 15
L
Localização 18, 19, 20

M
M-commerce 23, 26, 27, 33
Mecanismos de busca 18
MSN 38, 39

N
Navegadores 16

P
Portais 14

R
Redes Sociais 35, 39, 40

S
Segurança 12, 20, 23, 25, 26, 27, 28, 30, 31, 32, 33
Simétrica 24, 25
Site 12, 14, 15, 17, 18, 19, 20, 25, 28, 30, 31, 39, 40
Sites de Tradução 18, 19
Skype 39

T
Tradução 18, 19, 31

V
Vírus 29, 30, 31, 32, 33

W
Webmails 36, 37
WWW 15
SENAI - DN
UNIDADE DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA – UNIEP

Rolando Vargas Vallejos


Gerente Executivo

Felipe Esteves Morgado


Gerente Executivo Adjunto

Diana Neri
Coordenação Geral do Desenvolvimento dos Livros

SENAI - DEPARTAMENTO REGIONAL DE SANTA CATARINA

Selma Kovalski
Coordenação do Desenvolvimento dos Livros no Departamento Regional

Beth Schirmer
Coordenação do Núcleo de Desenvolvimento

Maristela Lourdes Alves


Coordenação do Projeto

Gisele Umbelino
Coordenação de Desenvolvimento de Recursos Didáticos

Luciana Schmitz
Elaboração

Pedro Cesar Bittencourt de Azevedo Filho


Revisão Técnica

Daiana Silva
Design Educacional

D’imitre Camargo Martins


Diego Fernandes
Luiz Eduardo Meneghel
Ilustrações, Tratamento de Imagens
Carlos Filip Lehmkuhl Loccioni
Diagramação

Juliana Vieira de Lima


Revisão e Fechamento de Arquivos

Luciana Effting Takiuchi


CRB-14/937
Ficha Catalográfica

DNA Tecnologia Ltda.


Sidiane Kayser dos Santos Schwinzer
Revisão Ortográfica e Gramatical

DNA Tecnologia Ltda.


Sidiane Kayser dos Santos Schwinzer
Normatização

i-Comunicação
Projeto Gráfico

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