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ESCOLA PROFISSIONAL DE RIO MAIOR

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL E DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO

ANTROPOLOGIA APLICADA

SANDRA RAMOS

ANDREIA DIAS

INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA
PRESPECTIVA ANTROPOLÓGICA NA COMPREENSÃO TOXICODEPÊNCIA

Ano lectivo 2010/2011


Índice

Índice...................................................................................................................................2

INTRODUÇÃO............................................................................................................... 3

DROGA COMO UM PROBLEMA SOCIAL...............................................................................4

COMUNIDADE...............................................................................................................5

INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA...........................................................................................6

CONCEITO DE REINSERÇÃO..............................................................................................7

PROJECTOS SOCIAIS.......................................................................................................8


RECUPERAR A VIDA QUE ESTEVE PERDIDA...........................................................

ADAPTAÇÃO , CONSOLIDAÇÃO E PRÉ- REINSERÇÃO................................................
SER MÃE E TOXICODEPENDENTE.......................................................................................9

CONCLUSÃO................................................................................................................10

BIBLIOGRAFIA.............................................................................................................11

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Introdução
Foi na sociedade dita industrial que surge o conceito de exclusão, foi construído
pela sua relação com o mercado de trabalho: quem não trabalha, ficava á margem, não se
integrava. A questão do desemprego aliou-se a uma situação de desaptação da sociedade.
Foi também nesta altura que surgiu o direito à inserção com toda a dinâmica social. Inserir
passa a significar orientar umas perspectivas de um conjunto de medidas socialmente úteis
de forma ao individuo se integrar. O processo de integração tornou-se assim, uma forma
suave de aceitar a exclusão de uma parte da população que se encontrava numa situação de
desfavorecimento.

Na sociedade surgiu então as instituições maioritariamente ligadas ao estado com as


funções de sensibilização da sociedade aos excluídos, inseri-los de volta na sociedade. O
consumo de drogas conduz frequentemente à mudança de valores e consequentemente à
desinserção do individuo. O consumo de drogas é um dos comportamentos mais juvenis em
termos sociais, nos tempos actuais. A droga tornou-se num objecto de discurso juvenil a que
não é possível fugir, mas neste trabalho vamos abordar algumas formas de como é lidado
com o problema. Numa sociedade em que á uma oferta generalizada de drogas, à várias
vezes o encontro de um consumidor ocasional ou o inicio de um precursor de dependência
de muitos anos.

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Droga como
um problema
social
Na sociedade existem, infelizmente, muitas ideias pré-concebidas sobre o tema
toxicodependência que são falsas e resultam também de uma reacção primária e não
informada. A toxicodependência atravessa indistintamente todas as categorias de classe
socioeconómica e profissional, de pertença, familiar, crença religiosa, em todas as sociedades.
A droga é uma das preocupações da sociedade actual, é também um fenómeno crescente na
nossa sociedade, que se pode associar ao nosso estilo de vida das sociedades modernas. Na
realidade, o Homem, desde sempre que é um ser que consome drogas como forma de procurar
sensações diferentes, como forma de escapar á condição da sua existência, aliviar dores físicas
e morais e até em certas sociedades forma de comunicar com os Deuses. Neste contexto,
torna-se importante explicar o que é um problema social. Um problema social é um fenómeno
ou uma situação que acontece no interior de determinados grupos que estão dentro da
sociedade. Para que um fenómeno se constitua como um problema social é necessário que
tenha ocorrido certas transformações na sociedade que afecte a vida dos indivíduos desta
sociedade, que este seja visto ou sentido como um problema pelo menos por parte da
população, seja reconhecido e legitimado o problema, é necessário um trabalho de
institucionalização, ou seja, que seja reconhecido por peritos com competência reconhecida.
A droga é então um problema social, é um problema que emerge em vários grupos na
sociedade, que é associado a um factor de risco e custo para a saúde pública e também
associado a criminalidade. Para a sociedade ainda é difícil aceitar o individuo
toxicodependente como sendo uma pessoa doente. Para a sociedade este individuo não é visto
como um ser debilitado, incapaz, que reconhece a sua incapacidade, que pede auxilio, isto é a
representação social do bom doente no que muito sofre e que deseja ser tratado. Porém o
toxicodependente é aquele que é visto como um individuo que pode revelar actos criminosos
e agressivos pela sua constante busca de químicos.

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Comunidade é um grupo de pessoas que convive num mesmo espaço restrito por
dimensões bem definidas com estrutura dominante própria, cultura tipificada, linguagem por
vezes definida com características locais, leis próprias, regras sociais de conduta e
comportamento diferenciados de outros locais. Uma comunidade é um subconjunto da
sociedade que a integra. A comunidade traz para si somente as normas que a sociedade impõe
que convém ao grupo. No núcleo de uma comunidade está a presença marcante de um ícone
que a representa em termos de influência perante outras comunidades e a sociedade como um
todo. Na maioria das comunidades as residências estão próximas umas das outras. Existe uma
estrutura de ajuda mútua onde todos se beneficiam pelo mutualismo e respeito ao próximo. Os
vizinhos são conhecidos e geralmente frequentam as casas dos conhecidos da divisão
territorial a sua volta. Existem comunidades de vários tipos, tais como as comunidades de
toxicómanos, orfanatos, comunidades sem-abrigo. Além destas comunidades se situarem na
ajuda de um individuo necessitado é também a ajuda de um grupo de indivíduos com o
mesmo problema. Nas comunidades existem pessoas que pertencem a todas as classes
económicas, mas a grande maioria é carente de recursos. Os conceitos entre comunidades de
vida, educação, religião, comércio e convívio social podem variar drasticamente de uma
cultura para outra.

A sociedade é a união de todas as comunidades, uma pessoa pode pertencer a mais


de uma comunidade. E uma comunidade pode ser subconjunto de outra (é o caso de
comunidades médicas ter como subconjunto uma comunidade de pediatras).

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Intervenção
comunitária
A intervenção Comunitária tem como suas características de intervenção as
comunidades locais que procuram um contributo para o seu desenvolvimento social, para o
suporte a grupos da população, pelo aumento da sua capacitação e consciencialização e pela
transferência de competências. Deste modo, o trabalho do agente comunitário encontra-se por
um lado, num campo de tensão entre os problemas concretos das pessoas e as soluções viáveis
a curto prazo, e por outro, nos problemas da procura de soluções duráveis no âmbito de
reformas sociais mais amplas. Daí que a acção do interventor comunitário se deva centrar nos
problemas concretos que as pessoas vivenciam e no seu contexto de vida, contando com a
participação activa das mesmas. O principal objectivo é, fundamentalmente, o de assegurar
uma ponte entre as práticas e as teorias, entre intervenção e reflexão, facilitando e
promovendo trocas constantes entre profissionais do terreno e docentes e investigadores. Num
quadro mais geral a educação e a intervenção comunitária visa uma articulação de objectivos
tais como: ajudar na solução de problemas concretos; apoiar o reforço do funcionamento
democrático de participação e poder dos cidadãos na gestão pública em geral e da sua própria
situação, em particular; promover a capacitação de grupos de população através da formação,
organização e desenvolvimento de relações entre diferentes grupos sociais; ajudar na procura
de uma maior justiça social para minorias e grupos sociais desfavorecidos; contribuir para a
melhoria da qualidade e (ré) distribuição de bens e serviços; contribuir para a melhoria da
qualidade de vida.

O conceito de qualidade de vida refere-se não só à distribuição equilibrada de factores


materiais relacionados com as necessidades básicas mas também à capacidade de participação
das pessoas nas decisões que afectam o seu quotidiano. Esta acção educativa de envolver as
pessoas de uma forma activa nos processos de mudança constitui uma das principais
finalidades do trabalho do interventor comunitário. A intervenção comunitária é uma área
muito abrangente e complexa que requer a compreensão do contexto, o que implica um
conjunto de procedimentos diversos como: diagnóstico das realidades; planeamento de
acções; sensibilização e mobilização das populações param a resolução dos seus problemas.

Conceito de
Reinserção

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A reinserção de toxicodependentes exige uma intervenção em rede e uma atitude
terapêutica. A reinserção envolve não só o individuo mas também a sociedade e até o estado.
A reinserção é a criação de condições de um individuo para que este permita ganhar ou
recuperar formas de viver na própria sociedade e nela se integrar. Essa intervenção inicia – se
quando o individuo toma consciência do seu problema e recorre a qualquer espécie de ajuda.
Existem alterações de comportamentos e isto tem como consequências, o conflito e a angústia
que podem provocar e a quebra dos laços familiares, de amizades e conhecidos. É a este
conjunto de factores a que se dirige intervenção socializante (ou ressocializante) iniciada
durante o tratamento e é consolidada no mesmo da sua integração social. As ofertas de
emprego estão limitadas, bloqueando, á partida a motivação do individuo. A sociedade tem
que se modificar e mudar para cada vez menos haver excluídos nesta. Existem já estratégias
sociais no domínio social que incluem programas visando a reinserção, tais como as
formações específicas para as suas profissões, a complementaridade na sua formação escolar,
etc..

Projectos sociais

“Recuperar a vida que esteve perdida”


“Comecei a consumir aos 36 anos e viciei-me na cocaína fumada – no crack. A partir daí, já
fiz vários tratamentos.

O Nuno tem hoje 46 anos e é toxicodependente, encontrando-se em reabilitação na


Comunidade Terapêutica Quinta das Lapas, que pertence à Associação Dianova Portugal. Há
três meses na Comunidade, Nuno conta-nos que já passou por várias comunidades e que a
última recaída foi determinante para a sua decisão de dar início a todo o processo de entrada
na Quinta das Lapas. Para além da sua motivação pessoal, contou ainda com o apoio por parte
da família. A entrada na Comunidade não foi para Nuno, ao contrário do que acontece com
outros, algo de incómodo pelo isolamento da realidade exterior. As saídas vão acontecendo
gradualmente, de início em grupo e acompanhados por elementos da equipa. Em todo o caso,
e relativamente à Comunidade Terapêutica Quinta das Lapas, Nuno confessa-se
agradavelmente surpreendido pelo seu modo de funcionamento. “Sinto que me estou a
integrar bem e que todo o processo está a correr da melhor forma. Senti de imediato uma
recuperação física e, entretanto, sinto que estou a levantar a minha auto-estima, a sentir-me
melhor comigo próprio. A equipa é multidisciplinar integrando uma directora da área
terapêutica, uma directora técnica, um psiquiatra, uma médica de Clínica Geral, uma
psicóloga clínica, uma assistente social, uma técnica de Reinserção Social, monitores,

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animadores socioculturais, um administrativo e um motorista, para além do apoio jurídico e
de recursos humanos. De futuro, Nuno espera retomar a sua profissão de jornalista e manter-
se abstinente em relação às drogas.

Adaptação, consolidação e pré-reinserção


A Comunidade Terapêutica Quinta das Lapas é uma das respostas ao problema da
toxicodependência, mas existem muitas mais. A abordagem é orientada pelo Programa Livre
de Drogas, numa perspectiva cognitivo – comportamental. Para a Comunidade há alguns
requisitos, como uma série de exames clínicos, uma entrevista biopsicossocial e uma
avaliação do perfil e das necessidades do utente. A primeira fase, designada por «Adaptação»
consiste essencialmente na recuperação física do utente e na sua integração com a restante
Comunidade. “É a adaptação à Comunidade, aos outros elementos, às regras, ao espaço, a
responsabilidade da casa, entre outras coisas. A recuperação física passa-se também nesta fase
e é primordial porque, muitas vezes, nos chegam com alterações do sono e, por exemplo,
estados de ansiedade», refere a Dr.ª Cristina Lopes, directora técnica da Comunidade
Terapêutica Quinta das Lapas, Dianova Portugal. Na segunda fase, designada por
«Consolidação» e com a duração aproximadamente de nove meses, o utente passa a ter saídas
ao exterior. Os grupos temáticos fazem parte também deste período. Inicialmente há dois
grupos, um que trabalha as emoções e outro que aborda alguns aspectos sociais e, por
exemplo, a gestão de dinheiro. Aqui entram as várias actividades como os ateliers de
expressão plástica, de carpintaria, o ponto de Internet no qual se dá formação sobre as novas
tecnologias aos utentes, entre outras tarefas quotidianas como a cozinha e a lavandaria.
Dependendo da evolução de cada um, começa-se a trabalhar o Projecto de Vida. A reinserção
é um objectivo desde o primeiro dia, mas começa a ter mais relevância nesta segunda fase e
essencialmente na terceira, a «Pré-reinserção», que tem um tempo estimado de três meses.
Procurar emprego, um estágio ou um curso profissionalizante, definir onde vai viver,
assegurar, no caso de ser um utente com hepatite ou VIH, acompanhamento médico, são
algumas das etapas que colocam em prática o Projecto de Vida, sendo, por isso, uma fase
mais virada para o exterior e com um investimento maior para o retorno à sociedade.

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Ser mãe e
toxicodependent
Uma mulher, em França, pode actualmente escolher entre ser, ou não, mãe, mas
e esta escolha ou é restrita. O desejo da maternidade é
ainda em muitos países ainda não há
supostamente normal no papel da mulher, a humanidade ao longo dos tempos sempre viu a
mulher como um ser para cuidar das crianças. Interrogam – se raramente as pessoas sobre as
motivações dos seus comportamentos normais, ou seja, que levam uma mulher a querer ter
um filho mas interrogam – se sobre os seus desvios da normalidade. A obra de uma mulher
Elizabeth Badinter demonstra que o sentimento maternal é mais cultural do que natural, e que
a maternidade não é um instinto. Se é normal uma mulher ser mãe, será que esta tem que o
fazer sobre quais queres condições. A mulher que tem comportamentos normais tem o desejo
de ser mãe e querer proteger sua criança. A mulher toxicodependente afirma querer ter um
filho que até ai é normal mas para a sociedade é escandaloso por ela ser toxicodependente, só
se tranquiliza se achar que a maternidade a vai curar da toxicodependência, se isso acontecer
estarão então as condições reunidas para a maternidade. As mulheres toxicodependentes quer
no decorrer da gravidez quer após o parto, normalmente tem o discurso que estão radiantes
por estarem grávidas ou por terem um bebé querem melhorar, deixar a droga, fazer tudo pelo
bebé. Que a sua vida agora tem um novo sentido, finalmente alguém que precisa delas. Porém
a maior parte destes doentes concebem um filho pelo acaso, a toxicodependência provoca nas
mulheres ciclos menstruais irregulares, estes utilizam poucos ou nenhuns contraceptivos.
Algumas toxicómanas descobrem que estão grávidas no sétimo mês, a tomada tardia desta
consciência é devido a factores físicos e psicológicos.

Os pedidos de interrupção da gravidez proveniente de uma mulher toxicodependente,


embora não se possa chamar raro, também não é o mais frequente. Pelo que mesmo estas
mulheres tem na sua ideia ditada pela sociedade, que mesmo as mulheres sem recursos, sem
tecto muitas vezes, consumindo droga, é preferível serem mães a fazerem um aborto, a mulher
é um ser para criar e educar uma criança. A mulher toxicómana grávida porém tem vários
problemas médicos, pela intensidade de consumo de drogas, tem tendência de um parto
prematuro, as doenças que estão ligadas á mãe passar para o filho como a sida. As instituições
que tem conhecimento destes casos tomam conta além da doente também da criança já
nascida pelo que esta também deve ser protegida por vezes da própria família. Em resumo,
como em todas as famílias, a maternidade implica profundas mudanças de hábitos, surge a
gravidez para estas mulheres como uma oportunidade de mudar mas nem sempre uma
oportunidade agarrada. Nem todas as mães toxicómanas conseguem criar um filho, mesmo
que o afirmem que o querem fazer. Os filhos das toxicodependentes devem beneficiar de
medidas de protecção ou de acolhimento em lares substitutos. O papel dos terapeutas aqui é
de ajudar as mulheres que desejam ter os filhos e a criá-los e também de ajudar e zelar pelas
condições dessa maternidade, pelo que sabemos que estes terapeutas têm sempre o conflito
entre os interesses da mãe e da criança. Quando se impõe uma medida de protecção da
criança, nomeadamente através de uma colocação num lar de acolhimento, cabe aos
profissionais admitirem a sua responsabilidade. Uma situação ideal era estas medidas de
protecção às crianças de irem para um lar de acolhimento ser uma excepção á regra.

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FAMÍLIA

De acordo com as teorias sistemáticas clássicas, existe uma relação directa entre a emergência
e a persistência de comportamentos toxicodependentes num indivíduo e a problemática da sua
família, na idade em que se coloca a questão da separação.

O toxicómano é ao mesmo tempo portador do sintoma, testemunha dos problemas familiares


e bode expiatório.

O doente designado, neste caso o toxicodependente protege um funcionamento familiar que é


contudo gerador de sofrimento. Estas famílias temem a mudança e estão pouco aptas a saber
gerir as inevitáveis crises que acompanham a vida de cada família (nascimentos, doenças,
velhice, lutos, separações).

Alguns autores investigaram a existência de características que especificam as disposições


relacionais e as histórias familiares. Sylvie e Pierre Angel fizeram deste modo um
levantamento dos traços comuns a numerosas famílias nas quais um dos membros é
toxicómano.1

A cegueira familiar: o tempo encoberto entre o momento em que tem início a


toxicodependência de um jovem e aquele em que a família, muitas vezes apesar das pistas que
este vai dirigindo aos pais (roubo de dinheiro, estilo de vida bizarro, seringas encontradas…),
toma consciência do problema, é notavelmente longo.

A recusa da família de que está em jogo um perigo mortal.

As consequências do consumo da droga na sociedade.

1
S. e P. Angel, in Dictionaire dês Thérapies Familiales, sob a direcção de J. Miermont, Payot, Paris, 1987, pp.
567 e 568.
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Há muitas consequências do consumo de droga na sociedade.

Algumas delas são:

Perda do apoio familiar;

Perda do emprego;

Perda dos amigos.

Muitos destes toxicómanos, vêm de uma coesão familiar fraca, sendo os membros pouco
valorizados e pouco reconhecidos.

O consumo de drogas nos jovens e adultos, se sucede pelo que para estes a droga desempenha
funções importantes, tais como:

A ilusão de se individualizar e autonomizar dos pais, ao mesmo tempo que se


desresponsabilizam já que esse comportamento é efeito de estupefacientes.

Quando este consome o seu comportamento altera-se totalmente. Surge uma falta de respeito
pelos pais .a agressividade Muitas vezes a droga serve como apoio para a comunicação
desejada,

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Conclus
ão
Hoje, em dia, a ideia de que não é possível fazer grande coisa pelos toxicodependentes e que,
não importa o que façamos, os resultados serão sempre decepcionantes, está em vias de se
tornar uma ideia preconcebida, limitar os danos, reduzir os riscos são as únicas ambições a
que podemos razoavelmente aspirar. Alguns toxicómanos parecem, eles próprios, aderir a
essa visão pessimista.

Ora, os assistentes sociais, os interventores comunitários e os terapeutas demonstram que os


toxicómanos conseguem mudar. Podem consegui-lo desde que se tratem e participem para
isto com o terapeuta, desde que o toxicómano esteja convencido disso e que desenvolva uma
acção nesse sentido. Esta mudança é altamente desejável, na medida em que ser – se
toxicodependente provoca sofrimento para este e para os indivíduos ligados a ele (familiares,
amigos, filhos). Para isto é necessário, além disso, que acha uma organização que ofereça
condições para essa mudança. Para este problema social surgiu uma Linha Vida SOS Drogas
pelo estado que tem como número gratuito 1414 e á várias organizações para este problema
como a Creta (Clinica de Tratamento de Toxicodependência e Alcoolismo), Scielo, Clinica
Monte Rey (Comunidade terapêutica para dependências químicas), entre outras.

A prevenção da toxicodependência desenvolve-se em campanhas nacionais e acções locais.


Existem atitudes do povo português face ao problema da droga que foram objectos de estudos,
nestes estudos foi concluído que á população portuguesa que aumentava a repressão ao tráfico
e oferecia uma larga escolha de ajuda aos toxicodependentes.

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Bibliogr
afia
O exemplo de projectos sociais está disponível-
http://www.drogas.misterquim.com/categorias/crack/, artigo ”Reabilitação de
toxicodependentes, Recuperar a vida que esteve perdida” em Crack, Geral, Tratamentos
Março 26th, 2008

http://bdigital.cv.unipiaget.org:8080/jspui/bitstream/123456789/121/1/Osvaldina
%20Araujo.pdf- Atitude dos adolescentes face à Toxicodependência: Estudo de Caso da

Escola Secundária Baltazar Lopes da Silva

http://www.pailegal.net/chicus.asp?rvTextoId=-1519405269, Eliana Riberti Nazareth, artigo “


O mito do amor materno”

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