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O
Brasil
está
vivenciando
um
contexto
de
mudanças
sem
paralelos
na
sua
historia.
Impulsionado
pela
chegada
da
Copa
do
Mundo
e
dos
Jogos
Olímpicos,
e
os
marcos
de
uma
economia
estável
e
crescente,
consta
em
2013
pelo
menos
20
estádios
de
futebol
em
construção
ou
reforma
no
país.
Esses
novos
estádios
são
bem
distintos
de
seus
antepassados,
refletindo
uma
mudança
da
própria
idéia
do
papel
deste
equipamento.
Vêm
aí
novos
significados,
novos
públicos,
novos
gestores
e
novas
racionalidades.
Art.
13-‐A.
São
condições
de
acesso
e
permanência
do
torcedor
no
recinto
esportivo,
sem
prejuízo
de
outras
condições
previstas
em
lei:
(Incluído
pela
Lei
nº
12.299,
de
2010).
I -‐ estar na posse de ingresso válido; (Incluído pela Lei nº 12.299, de 2010).
IV
-‐
não
portar
ou
ostentar
cartazes,
bandeiras,
símbolos
ou
outros
sinais
com
mensagens
ofensivas,
inclusive
de
caráter
racista
ou
xenófobo;
(Incluído
pela
Lei
nº
12.299,
de
2010).
V
-‐
não
entoar
cânticos
discriminatórios,
racistas
ou
xenófobos;
(Incluído
pela
Lei
nº
12.299,
de
2010).
VII
-‐
não
portar
ou
utilizar
fogos
de
artifício
ou
quaisquer
outros
engenhos
pirotécnicos
ou
produtores
de
efeitos
análogos;
(Incluído
pela
Lei
nº
12.299,
de
2010).
VIII
-‐
não
incitar
e
não
praticar
atos
de
violência
no
estádio,
qualquer
que
seja
a
sua
natureza;
e
(Incluído
pela
Lei
nº
12.299,
de
2010).
IX
-‐
não
invadir
e
não
incitar
a
invasão,
de
qualquer
forma,
da
área
restrita
aos
competidores.
(Incluído
pela
Lei
nº
12.299,
de
2010).
X
-‐
não
utilizar
bandeiras,
inclusive
com
mastro
de
bambu
ou
similares,
para
outros
fins
que
não
o
da
manifestação
festiva
e
amigável.
(Incluído
pela
Lei
nº
12.663,
de
2012).
Parágrafo
único.
O
não
cumprimento
das
condições
estabelecidas
neste
artigo
implicará
a
impossibilidade
de
ingresso
do
torcedor
ao
recinto
esportivo,
ou,
se
for
o
caso,
o
seu
afastamento
imediato
do
recinto,
sem
prejuízo
de
outras
sanções
administrativas,
civis
ou
penais
eventualmente
cabíveis.
(Incluído
pela
Lei
nº
12.299,
de
2010).
No
plano
da
arquitetura
interna,
muitos
de
nossos
estádios
possuíam
um
setor
popular,
junto
ao
campo
de
jogo,
onde
os
torcedores
podiam,
a
preços
módicos
(além
de
ficar
em
pé,
expostos
ao
sol
e
à
chuva,
e
com
uma
perspectiva
precária
dos
movimentos
gerais
da
partida),
freqüentar
com
regularidade.
Ali
o
espectador
era
participante:
seus
gritos
chegam
aos
ouvidos
dos
que
estão
em
campo,
bem
como
os
objetos
eventualmente
arremessados.
Havia
uma
interlocução
intensa,
a
mesma
dos
pequenos
estádios
de
outrora,
algo
banido
das
grandes
arenas
modernas,
que
muito
distanciam
fisicamente
o
torcedor
do
jogador
(Mascarenhas,
2009).
Há
reflexos
físicos
e
sociais
que
o
Estatuto
do
Torcedor
gerou.
Além
de
criar
um
código
penal
para
atos
nos
estádios,
a
lei
teve
o
efeito
de
aumentar
a
pressão
sobre
espaços
antigamente
abertos.
Foram
eliminadas
as
arquibancadas
abertas,
sem
barreiras.
Também
foram
eliminados
os
espaços
abertos
para
a
população
de
baixa
renda.
No
Maracanã
do
Rio
de
Janeiro,
este
setor
se
chamou
“geral”2.
Alega-‐se
ser
o
foco
de
baderneiros,
das
classes
perigosas
que
destoam
da
nova
ordem.
Antes
de
ser
fechada
em
2005
para
as
reformas
decorrentes
aos
Jogos
Pan-‐americanos
de
2007,
a
geral
sobrevivia
apenas
pelo
interesse
da
televisão,
que
ali
encontra
pobres
indivíduos
dispostos
a
qualquer
fantasia
ou
atitude
bizarra
para
merecer
alguns
segundos
na
tela.
Alimentavam
pois
o
espetáculo
televisivo,
gratuitamente,
retratando
de
forma
humilhante
e
estereotipada
isto
que
chamam
de
“povo”.
O
surgimento
de
uma
nova
cultura
do
futebol,
que
Giulianotti
(Giulianotti,
Brant,
and
Nunes
2002)
define
como
a
do
póstorcedor
(o
espectador
pós-‐moderno,
com
mais
dinheiro
e
menos
identificação
e
paixão
pelo
clube,
mero
consumidor
do
espetáculo),
se
expande
mundialmente.
Na
contramão
da
cultura
popular,
mas
conforme
as
exigências
da
FIFA
e
a
ideologia
de
uma
economia
globalizada
baseado
no
consumo
infinito,
o
Brasil
celebra
seus
novos
estádios
como
paradigmas
de
modernidade.
Sob
as
ruínas
impiedosas
do
velho
e
simpático
estádio
Joaquim
Américo
(de
1924),
a
cidade
de
Curitiba
erigiu
em
1999
a
Arena
da
Baixada,
mais
um
símbolo
de
seu
city
marketing,
de
sua
imagem
de
cidade
progressista
e
ordeira
(Sánchez
2003).
Trata-‐se
de
um
estádio
confortável,
elitizado,
com
restaurante,
lojas
e
amplo
estacionamento,
concebido
dentro
dos
padrões
vigentes,
onde
o
estádio
é
um
espaço
de
consumo.
Foi
o
primeiro
estádio
brasileiro
de
vender
os
“naming
rights”.
Igualmente,
a
cidade
industrial
fluminense
de
Volta
Redonda
inaugurou
no
início
de
2004
o
Estádio
da
Cidadania,
também
destruindo
seu
antecessor.
Símbolo
da
capacidade
empreendedora
local,
o
novo
estádio
prima
pela
vigilância:
são
40
câmeras,
14
móveis
e
26
fixas
(em
pontos
estratégicos)
para
vigiar
e
controlar
todos
os
movimentos
do
torcedor
(Gilmar
Mascarenhas
and
Oliveira
2006).
2
No
início
de
2004,
o
Beira-‐Rio,
principal
estádio
de
Porto
Alegre,
um
dos
maiores
do
Brasil,
fechou
definitivamente
sua
“geral”,
localmente
denominada
“coréia”
(uma
alusão
ao
precário
compartimento
do
navio
destinado
ao
segmento
inferior
da
tripulação).
A
imprensa
local
se
resumiu
a
noticiar
o
fato
como
mal
necessário,
e
o
“fim
do
romantismo
no
futebol
gaúcho”.
Este
processo
de
aumento
do
controle
e
punição
sobre
os
freqüentadores
de
estádios
adquire,
com
a
Copa
do
Mundo
no
Brasil,
um
recrudescimento
inédito,
anulando
a
criatividade
e
reduzindo
ao
mínimo
possível
a
possibilidade
de
expressão
individual.
Tais
mudanças
encontram
suporte
no
pacote
de
exigências
imposto
pela
FIFA.
O
Caderno
de
Encargos
e
o
documento
intitulado
“Requisitos
e
Recomendações
Técnicas
para
os
Estádios”
estabelecem
um
vasto
conjunto
de
regras
e
condições
mínimas
para
a
arquitetura
e
funcionamento
dos
estádios
para
a
copa
do
mundo.
Tais
exigências
atingem
profundo
nível
de
detalhamento,
tais
como
a
medição
milimétrica
de
cada
assento
o
espaço
(medido
em
centímetros
cúbicos)
disponível
para
cada
espectador
que,
por
esse
motivo,
não
pode
se
erguer
de
seu
assento,
para
não
invadir,
ainda
que
por
um
décimo
de
segundo,
o
campo
visual
de
quem
se
senta
imediatamente
atrás.
Essa
garantia
ao
consumidor
do
espetáculo
esportivo
está
na
contra-‐mão
de
costumes
locais,
de
extravasamento
das
emoções
através
de
reações
corporais
instantâneas.
Instaura-‐se
assim
um
modelo
de
assistência
passiva,
contida,
na
qual
a
cadeira
numerada
se
transforma
em
instrumento
perfeito
de
controle
e
limitação
do
ato
de
vivenciar
o
estádio
que
se
tornou
um
mero
ato
de
consumir
o
espetáculo.
Para
alem
dos
doze
estádios
oficiais
da
Copa
do
Mundo,
percebemos
a
admissão
dessas
normas
de
controle
e
re-‐elitização
em
outros
estádios
brasileiros,
como
uma
onda
de
intervenções
que
geram
lucros
privados
e
impõem
uma
racionalidade
mercantilista
na
gestão
desses
equipamentos.
Enquadram-‐se
nessa
onda
os
importantes
estádios
do
Grêmio
Football
Porto-‐alegrense,
o
Serra
Dourada
(em
Goiânia),
o
Parque
Antártica
(em
São
Paulo)
e
mesmo
estádios
de
pequeno
porte,
inseridos
em
cidades
desprovidas
de
tradição
futebolística
no
circuito
superior,
tais
como
o
Estadio
Municipal
de
Ituiutaba
(MG).
No
interior
e
ao
redor
do
estádio,
o
panoptismo
se
realiza
hoje
de
forma
intensa
e
hierarquizada.
Os
diversos
ângulos
das
câmeras
captam
qualquer
movimento
dos
atletas,
mesmo
quando
não
estão
participando
da
jogada.
O
mesmo
com
a
comissão
técnica
e
árbitros.
Mídia
e
torcedores
dominam
toda
a
cena.
O
policiamento,
por
sua
vez,
domina
o
comportamento
do
torcedor
desde
sua
aproximação
ao
estádio.
Mesmo
os
profissionais
da
imprensa
têm
seu
espaço
e
tempo
específicos
de
atuação,
controlados
pelo
sistema
de
segurança.
Em
síntese,
o
evento
esportivo
adquiriu
alto
grau
de
previsibilidade,
submetido
a
inúmeras
regras,
um
concerto
de
gestos
eficientes,
um
verdadeiro
espaço
disciplinar.
Considerações
finais
Os
estádios
vêm
sofrendo
mudanças
significativas.
O
sentido
da
festa,
do
encontro,
da
obra
(no
sentido
lefebvreano),
de
um
lugar
e
momento
únicos,
dotados
de
linguagem
peculiar,
produzidos
espontaneamente
por
uma
cultura
popular,
vem
se
esvaindo.
O
novo
estádio
perdeu
muito
de
suas
singularidades
coletiva
e
historicamente
construídas.
O
lugar
perdeu
sua
alma.
O
contrato
com
a
televisão
estabelece
uma
rigidez
de
movimentos,
tempos
e
espaços.
O
novo
estádio
se
assemelha
a
outros
espaços
padronizados
e
previsíveis
da
vida
social:
um
shopping
center,
um
teatro,
uma
sala
de
estar,
reinos
do
individualismo
e
da
passividade,
que
interessam
ao
capitalismo,
que
se
inscrevem
numa
generalizada
microfísica
do
poder.
O
discurso
da
modernização
dos
estádios
enaltece
a
necessidade
de
melhorar
as
condições
de
segurança
para
o
publico
consumidor.
No
entanto,
para
evitar
eventuais
situações
de
violência,
o
novo
torcedor
está
condenado
a
submeter-‐se
a
uma
violência
constante,
a
dos
mecanismos
de
severo
controle
de
seu
comportamento
dentro
e
fora
dos
estádios.
As
mudanças
em
curso
são
presididas
pela
formulação
de
novos
saberes
e
discursos,
pois
não
há
exercício
de
poder
sem
a
constituição
de
um
saber.
Toda
uma
ciência
de
manejo
conciso
de
multidões
foi
acionada
e
aprimorada.
Algo
considerado
“natural”,
“
necessário”
e
benfazejo,
não
apenas
para
o
senso
comum,
mas
para
autores
como
David
Canter
(Canter,
Comber,
and
Uzzell
1989).
Antes
se
podia
ingressar
no
estádio
horas
antes
do
início
do
jogo,
e
ali
igualmente
permanecer
por
mais
tempo
após
o
fim
da
partida.
Hoje
estes
tempos
estão
controlados
e
encurtados,
nos
marcos
do
controle
preciso
dos
movimentos
das
multidões.
Reduziu
o
tempo
e
também
o
espaço:
estádios
menores
e
bem
menores
possibilidades
de
livre
movimentação
e
manifestação
em
seu
interior.
Por
fim,
acreditamos
que
esta
nova
ordem,
esta
nova
anatomia
política
dos
estádios,
não
se
disseminará
completamente.
Tampouco
será
acatada
plenamente
pelos
usuários
dos
estádios.
Há
o
torcedor
contestador
e
as
torcidas
organizadas,
com
potencialidade
de
contraposição
às
estratégias
de
controle,
gerando
constantes
conflitos
com
a
nova
ordem
constituída,
conforme
observamos
por
ocasião
da
Copa
das
Confederações
no
Brasil,
quando
milhares
de
pessoas
foram
às
ruas
para
protestar
inclusive
contra
o
processo
de
privatização
dos
estádios
e
sua
re-‐elitização.
E
sobretudo
persistem
os
pequenos
e/ou
velhos
estádios,
aqueles
onde
o
circuito
milionário
do
futebol
não
circula.
Pertencem
a
um
outro
circuito,
marginal,
mais
informal,
onde
a
arquitetura
e
o
ordenamento
espacial
são
bem
mais
flexíveis.
Onde
a
tradicional
cultura
do
futebol
pode
se
realizar,
com
sua
linguagem
própria,
sua
interlocução
intensa
entre
o
torcedor
participante
e
os
que
estão
em
campo
de
jogo.
São
estádios
que
ainda
expressam
uma
cultura
regional,
que
interagem
com
o
lugar
onde
estão
inseridos.
Uma
outra
geografia.
Gostaríamos
de
finalizar
estas
reflexões
tecendo
ponderações.
Não
pretendemos
ser
nostálgicos
a
ponto
de
estabelecer
o
velho
estádio
das
massas
como
modelo
ideal.
Sabemos
o
quanto
aqueles
espaços
excluíam
segmentos
sociais
interessados
no
futebol,
mas
que
alimentavam
certa
topofobia
em
relação
aos
estádios,
tomados
como
lugares
violentos
e
machistas.
Por
outro
lado,
não
concordamos
com
a
imposição
arbitrária
do
novo
modelo,
engessado
e
voltado
para
o
consumo
passivo
do
espetáculo.
O
velho
estádio
abrigava
amplas
possibilidades
de
uso
criativo
e
de
apropriação
coletiva,
gerando
assim
espaços
culturais
e
lúdicos
de
referencia
popular.
Poderíamos
ter
vivenciado
um
amplo
debate
aberto
em
torno
do
que
seria
um
novo
estádio,
menos
agressivo
e
machista,
que
acolhesse
idosos,
crianças
e
mulheres
com
menor
dificuldade,
sem
que
fossem
excluídos
da
festa
os
pobres
e
todo
o
repertório
festivo
que
caracterizou
por
décadas
o
estádio
de
futebol.
Mas
este
debate
não
foi
realizado,
pois
setores
hegemônicos
já
tinham
um
modelo
pronto,
lucrativo
e
elitista,
no
qual
o
estádio
reflete
processos
mais
gerais
de
produção
do
espaço
urbano
no
contexto
neoliberal.
Há
indícios
de
reconquista
de
espaços
e
de
práticas
coletivas
nos
novos
estádios
e,
uso
logo
após
a
Copa
das
Confederações:
persistem
as
torcidas
organizadas
com
seus
tradicionais
rituais,
e
muitos
torcedores
permanecem
de
pé
boa
parte
do
tempo,
inclusive
recusando
“pedidos”
efetuados
por
funcionários
do
estádio
para
se
sentarem,
conforme
pudemos
observar
no
Maracanã
e
no
Mineirão,
no
transcorrer
dos
meses
de
agosto
e
setembro
de
2013.
Esta
desobediência
explícita
reflete
um
conjunto
de
táticas
de
reencontro
com
o
velho
estádio.
O
futuro
nos
dirá
como
a
cultura
do
futebol
sobreviverá
ao
novo
estádio,
diante
do
desafio
de
buscar
acolhimento
de
formas
diversas
de
protagonismo
e
da
criatividade
coletiva
em
face
de
um
projeto
que
atomiza
a
torcida
e
que
reduz
a
experiência
do
estádio
em
mero
consumo
de
mais
uma
atividade
da
indústria
capitalista
do
entretenimento.
Afinal,
festa
para
quem?
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Tensões
e
mudanças
recentes
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cultura
e
na
gestão
do
futebol
brasileiro:
entre
a
tradicional
base
local
e
as
forças
do
mercado..
In:
GARGANTA
J.,
OLIVEIRA
J.,
MURAD
M..
(Org.).
Futebol
de
Muitas
Cores
e
Sabores.
Coimbra:
Campo
das
letras.
______.
2002.O
estádio
de
futebol:
evolução
de
suas
formas
e
tendências
locacionais.
III
Simpósio
Nacional
de
Espaço
e
Cultura.
Rio
de
Janeiro,
UERJ,
novembro
de
2002.