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Resenha da reportagem: Vírus e bactérias, os verdadeiros donos do mundo

A reportagem começa destacando algumas das principais pandemias do


mundo, como a “inflamação no cérebro que deixa você pregado” que dizimou
mais de 5 milhões de pessoas no mundo, e a gripe espanhola que chegou a
matar 50 milhões de pessoas num mundo com a população de 1,8 bilhões de
seres humanos.
O texto relata que 90% dos nossos corpos são bactérias, que estão ali
se alimentando de sais minerais, gorduras e proteínas, é inimaginável a
quantidade bactérias que temos em nosso organismo. Mas a sua grande
maioria vive em harmonia conosco, limpando o intestino, ajudando na digestão
e fabricando vitaminas. As baterias são tão vitais quanto nossas células. Mas
eles podem ser maléficos se estiverem no lugar errado, causando doenças que
podem levar a morte, mas não são tão perigosas quanto os vírus.
Apesar de algumas pessoas acharem que vírus e bactérias são a
mesma coisa, eles são diferentes. Podem até ocasionar as mesmas doenças,
mas não são o mesmo organismo. Bactérias são muito maiores do que vírus, e
mais importantes, são independentes, diferente do vírus que sem uma célula
hospedeira se torna inofensivo.
Quando um vírus entra no nosso organismo, os linfócitos são
responsáveis de expulsar eles, identificando as células infectadas, e é assim
que as vacinas funcionam, são injetadas proteínas dos vírus no nosso
organismo para os linfócitos trabalharem para não nos infectarmos.
Há anos os vírus não eram muito promissores, já que não haviam tantos
hospedeiros e seria fácil a disseminação assim os matando também, mas com
a chegada da agricultura e da pecuária a vida para os seres humanos era mais
favorável e as pessoas começaram a viver por mais tempo e procriar mais, e
como a falta de higiene era muito grande se tornou muito mais fácil as
infecções.
Como hoje em dia há grande criação de porcos e galinhas, as chances
de ser infectados pela gripe aviária ou suína é muito grande, já que
consumimos alimentos desses animais, mas há como fazer uma prevenção,
que seria monitorando esses animais e mantendo sua higiene, o que não é
muito prático principalmente em países mais pobres. Não existe formula
mágica para acabar com esses micro-organismos, já que existem vários fatores
que impedem isso.
A reportagem mostra de forma bem clara e didática como os vírus e
bactérias se proliferaram através dos anos e como funciona o combate a eles
até hoje. Fica fácil o entendimento de algo relativamente complicado de
aprender levando a informação a pessoas mais simples e que não tiveram a
oportunidade de aprender sobre isso.

Maria Eduarda Martins das Chagas

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