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Procedimento
Origem: Projeto 03:014.08-002:1989
CB-03 – Comitê Brasileiro de Eletricidade
CE-03:014.08 – Comissão de Estudo de Recebimento, Instalação e
Manutenção de Transformadores de Potência para Distribuição Imersos em
Líquidos Isolantes
NBR 7036 – Acceptance, erection and maintenance of liquid insulated
distribution transformers – Procedure
Esta Norma substitui a NBR 7037
Esta Norma é uma transcrição da NB-108-l:1990, sem alteração do conteúdo
técnico
© ABNT 1990 Palavra-chave: Transformad or 17 páginas
Todos os direitos reservados
em 18/07/2011
Sumário
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
4 Condições gerais
ANEXO A – Tabelas
ANEXO B – Medição da resistência de isolamento
ANEXO C – Métodos de secagem da parte ativa
ANEXO D – Problemas típicos normalmente encontrados e soluções adotadas
ANEXO E – Montagem de transformadores em postes e cruzetas
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1 Objetivo
1.1 Esta Norm a fixa as co ndições e xigíveis que o tra nsformador d eve apresentar, qu ando do rec ebimento, insta lação e
manutenção pelo comprador.
1.2 Conforme as condições de utilização, os transformadores são classificados em:
a) transformadores para postes e plataformas;
b) transformadores para redes subterrâneas;
c) transformadores para cabines primárias.
2 Documentos complementares
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
CNP Resolução 06/85 e 09/88 do Regulamento Técnico 18/85 Rev. 1 e 06/79 Rev. 2, respectivamente, polidimetilsiloxanos
e óleo mineral de alto ponto de fulgor
NBR 5356 – Transformador de potência – Especificação
NBR 11 341 – Produto de p etróleo – D eterminação d o p onto de fu lgor e de comb ustão (vaso ab erto Cleveland) –
Método de ensaio
MB-101 – Produtos de petróleo – Determinação do índice de neutralização – Método de ensaio
NBR 7148 – Petróleo e derivados – Determinação da densidade (método do densímetro) – Método de ensaio
NBR 5380 – Transformador de potência – Método de ensaio
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2 NBR 7036:1990
MB-293 – Produtos líquidos de petróleo – Determinação da viscosidade cinemática e dinâmica – Método de ensaio
NBR 11343 – Produtos de petróleo e hidrocarbonetos solventes – Deter minação do ponto de ani lina – Método de
ensaio
NBR 6234 – Óleo-água – Determinação da tensão interfacial – Método de ensaio
NBR 6869 – Líquidos isolantes elétricos – Determinação da rigidez dielétrica (eletrodo de disco) – Método de ensaio
MB-351 – Produtos de petróleo – Determinação da cor – Método de colorímetro ASTM – Método de ensaio
NBR 11349 – Produtos de petróleo – Determinação do ponto de fluidez – Método de ensaio
NBR 10505 – Óleo mineral isolante – Determinação de enxofre corrosivo – Método de ensaio
NBR 57 79 – Óleos min erais isola ntes – D eterminação q ualitativa de cl oretos e sulfat os inor gânicos – Método d e
ensaio
NBR 5755 – Líquidos isolantes – Determinação de água – Método de ensaio
NBR 5778 – Determinação do índice de refração – Método de ensaio
NBR 10506 – Silicone para aplicações elétricas – Verificação das propriedades – Método de ensaio
NBR 70 37 – Recebimento, instalaç ão e m anutenção de transformadores de potê ncia, em óleo is olante miner al –
Procedimento
NBR 5416 – Aplicação de cargas em transformadores de potência – Procedimento
NBR 8840 – Guia para amostragem de líquidos isolantes – Procedimento
NBR 10576 – Guia para acompanhamento de óleo mineral isolante de equipamentos elétricos – Procedimento
NBR 54 40 – Transformadores para re des aéreas d e di stribuição – C aracterísticas elétricas e mecân icas –
Padronização
NBR 5458 – Transformadores de potência – Terminologia
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4.1.1 Transporte
4.1.1.1 O trans porte deve se r real izado d e modo a proteger t odo o equipamento co ntra qu ebra o u da nos devido a o
manuseio.
4.1.1.2 N os ca sos em que o s transformad ores forem em balados, o ma terial utilizado e o arranjo da emba lagem devem
suportar os esforços durante o transporte, a fim de proteger o transformador.
4.1.1.3 Os transformadores devem ser embarcados com seus enrolamentos de alta-tensão ligados em sua tensão mais alta,
salvo especificação em contrário pelo comprador.
4.1.1.4 No recebimento, cada uni dade dev e ser submetida à inspeção visual, conforme 4.1.2. Sendo constatada qualquer
anormalidade, o rec ebedor deve anotar n o doc umento d e em barque as irreg ularidades e ncontradas e, d entro do praz o
regulamentado, notificá-las a o fabric ante, ao transp ortador ou à comp anhia de se guro, para qu e sejam toma das as
providências exigidas em cada caso.
4.1.1.5 A notificação da ocorrência deve, também, conter os seguintes dados:
a) potência;
b) tensão nominal;
c) número de série;
d) tipo de transformador;
e) fabricante;
f) número de conhecimento de transporte;
g) número da nota fiscal.
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NBR 7036:1990 3
Notas: a)Para os casos dos transformadores não providos de manômetro, verificar a pressão interna através da válvula de enchimento de
gás.
b) Para efeito de sta Norma, subentende-se por gá s seco nitrogênio ou ar sintético com umidade menor ou igual a 10 ppm (V/V) à
pressão atmosférica, sendo o nitrogênio de pureza superior a 99,995%.
4.1.3 Inspeção
4.1.3.1 Ime diatamente ap ós o rec ebimento, a fim d e c onfrontar os va lores obtidos c om os do rel atório de ensaio d o
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4.1.4.1 Se o transformador não puder ser conduzido por um guindaste ou carro hidráulico, pode então ser deslocado sobre
roletes. Neste caso, devem ser colocadas pranchas para melhor distribuição dos esforços na base. O transformad or deve
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ser sempre levantado por todas as alças de suspensão destinadas a esse fim, nunca devendo ser levantado ou movido por
laços colocados nas buchas, no olhal de suspensão da tampa ou em outros acessórios.
4.1.4.2 Devem ser evitados movimentos bruscos e ch oques durante seu manuseio. Caso ocorram, torna-se fu ndamental a
realização dos ensaios citados em 4.1.3 ou consulta ao fabricante.
4.1.5 Armazenagem
4.1.5.1 Quan do o transformad or não for p osto em serviço i mediatamente, este deve ser armazen ado com líqui do is olante
em seu nível normal. N o ca so de transfor madores para rede subterrânea a press ão do gás sec o d eve ser pos itiva. O
armazenamento deve ser feit o, de preferê ncia, em condiç ões que o transformad or nã o fique su jeito às intempéri es, às
grandes variações de temperatura e a gases corrosivos e de modo a não sofrer danos mecânicos.
4.1.5.2 Recomenda-se que os transformadores não fiquem em contato direto com o so lo. Para isso devem ser re alizados
pranchas ou dormentes com base.
4.1.5.3 Para os transformadores excepcionalmente armazenados com gás seco, o líquido isolante, antes de ser c olocado,
deve ser submetido aos ensaios previstos pelas normas aplicáveis (ver Anexo A).
4.2 Instalação
4.2.1 Transformadores de distribuição para postes e plataformas
4.2.1.1 Antes da instalação do transformador deve ser feita uma verificação de acordo com o prescrito em 4.2.1.2 e 4.2.1.3.
4.2.1.2 Inspeção visual, principalmente nas buchas, conectores e acessórios, para constatar a ausência de eventuais danos
ou vazamentos que poderiam ocorrer devido ao manuseio e transporte do transformador.
4.2.1.3 Se os d ados da placa de i dentificação estã o co erentes com o si stema em q ue o transforma dor será instalado. A
correta ligação do painel de derivações ou a posição do comutador em relação ao diagrama de ligações.
Nota: Recomenda-se verificar o correto nível do líquido isolante.
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4 NBR 7036:1990
4.2.1.4 O siste ma de fi xação do transf ormador d eve estar de ac ordo co m a NBR 5440. Os transformador es tipo poste
possuem duas alças para fixação; com suporte para montagem direta ao poste ou ganchos de suspensão para instalação
em cruzetas (ver Anexo E).
4.2.1.5 Para o içamento do transformador, as cordas ou cabos utilizados devem ser fixados nas alças, ganchos ou olhais
existentes para essa finalidade.
4.2.1.5.1 O tran sformador não deve sofrer avarias de qualquer natureza. Antes de iç ar o transformador, é conven iente fixar
os suportes ou ganch os de s uspensão às a lças. Dessa for ma, quan do estiver na a ltura adequada, ser á possível c olocar
facilmente os grampos de fixação ou prender os ganchos de suspensão nas cruzetas.
4.2.1.5.2 Na ut ilização d e ga nchos d e sus pensão é n ecessário co locar uma cruzeta na parte i nferior par a mant er o
transformador paralelo ao poste.
4.2.1.6 As lig ações do tra nsformador dev em ser realiz adas de ac ordo com o di agrama de li gações de sua p laca d e
identificação, atentando-se para a correta seqüência de fase.
4.2.1.6.1 A li gações do tran sformador à r ede dev e s er, pref erivelmente, com co nector de derivação para li nha viva
(grampos) para rede de cobre, ou estrib o e grampo paralelo para rede de alumínio. O neutro do s ecundário e o tan que do
transformador devem ser ligados à terra.
4.2.1.7 Os transformadores devem ser protegidos contra sobrecargas, curto-circuito e surtos de tensão.
4.2.1.7.1 Para proteção contra sobrecargas e curto-circuito, devem ser utilizadas chamas-fusíveis e contra surtos de tensão,
pára-raios. Estes devem ser instalados o mais próximo possível do transformador.
4.2.1.7.2 Os el os utiliza dos n as chaves-fusív eis dev em estar de acordo c om a T abela 4 (ver Ane xo A) . O aterramento do
pára-raio deve ser feito interligando-se o mesmo cabo de aterramento ao neutro do transformador.
4.2.1.8 Após a energização do transformador, é necessária uma inspeção final com medição da tensão secundária.
4.2.2 Transformadores para redes subterrâneas
4.2.2.1 Antes da instalação do transformador deve ser feita uma verificação conforme prescrito de 4.2.2.2 a 4.2.2.4.
4.2.2.2 Uma inspeção visual deve ser feita, principalmente nas buchas, conectores e acessórios, para constatar a ausência
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de eventuais danos ou vazamentos que poderiam ocorrer devido ao manuseio e transporte do transformador.
4.2.2.3 Se os dados da placa de identificação estão c oerentes com o sist ema no qual o transformador vai ser instalado. A
correta ligação do painel de derivações ou a posição do comutador em relação ao diagrama de ligações.
4.2.2.4 O correto nível do líquido isolante e a pressão interna do gás seco.
4.2.2.5 Todos os transformadores subterrâneos devem ser encaminhados ao local da instalação já completos com o líquido
isolante e com a devida pressão do gás seco.
4.2.2.6 Os transformadores subterrâneos normalmente são instalados em câmaras subterrâneas, estanques ou não.
4.2.2.7 O tra nsformador deve ser transportado diretamente do veículo de transporte para o interior da câmara, ser movido
lentamente pelas alças, g anchos ou olhais existentes para esta fin alidade, atentando-se para que não esbarre nas bordas
da abertura de entrada.
4.2.2.8 Recomenda-se que os transformadores tenham um afastamento de 1 m entre si e de no mínimo 0,5 m de paredes.
4.2.2.9 N as i nstalações em câmaras não estanques dev em ser prev istos pontos de alimentação para bombas qu e
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4.2.2.17 O terminal do neutro e o dispositivo de aterramento do transformador devem ser ligados à terra.
a) vedação da câmara;
b) ventiladores;
c) nível do líquido isolante do transformador e da chave interruptora a óleo ou caixa de terminais de alta-tensão;
d) instrumentos do transformador;
e) bomba de recalque;
f) possíveis vazamentos no tanque e acoplamentos.
4.2.2.19 Ap ós a energ ização d o transforma dor é nec essária uma i nspeção final c om me dição da te nsão secun dária, bem
como o funcionamento do protetor de rede.
4.2.3 Transformares para cabines primárias
4.2.3.1 Antes da instalação do transformador, deve ser feita uma verificação de acordo com o prescrito em 4.2.1.2 e 4.2.1.3.
Nota: Recomenda-se verificar o correto nível do líquido isolante.
4.2.3.2 Para a moviment ação do transforma dor, as cord as ou cab os util izados d evem ser fixados nas alças, ga nchos o u
olhais existentes para essa finalidade.
Nota: Deve-se tomar cuidado para evitar que o transformador sofra avarias de qualquer natureza.
4.2.3.3 As lig ações do tra nsformador dev em ser realiz adas de ac ordo com o di agrama de li gações de sua p laca d e
identificação, atendendo-se para a correta seqüencia de fases. O neutro e o tanque do transformador devem ser ligados à
terra.
4.2.3.4 Os transformadores devem ser protegidos contra sobrecargas, curto-circuito e surtos de tensão.
4.2.3.4.1 P ara proteção co ntra sobr ecargas e curto-c ircuito, dev em ser utilizados pref erencialmente disju ntores, e contr a
surtos de tensão, pára-raios. Estes devem ser instalados o mais próximo possível do transformador.
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4.2.3.4.2 O aterrame nto do pára-ra io d eve ser feito i nterligando-se o mesmo c abo de ater ramento d o ne utro do
transformador.
4.2.3.5 Após a energização do transformador é necessária uma inspeção final com medição da tensão secundária.
4.3 Manutenção
4.3.1 Generalidades
4.3.1.1 Esta se ção s e refer e a transform adores im ersos em líqu ido is olante, func ionando em c ondições normais e serv e
como refere ncia gera l para o s serviços de manutenção, junt amente co m as instruçõe s e precauç ões especi ais in dicadas
pelo fabricante.
4.3.1.2 As instruções nesta Norma recomendam providências e manutenções periódicas tanto nas oficinas como no campo,
que visam assegurar o funcionamento e um tempo de vida útil normal para cada transformador.
4.3.2 Transformadores de distribuição para postes e plataformas
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4.3.2.1.1 A ca da doz e mes es, ou a crité rio do us uário, deve ser re alizada n o ca mpo uma i nspeção e xterna com o
transformador energizado, observando-se a distância e o estado do equipamento, no tocante a:
a) inexistência de fissuras, las cas ou suj eiras nas buch as e dan os externos no tanqu e ou acessórios (arranhões ou
amassados);
b) o estado dos terminais e ligações no transformador;
c) vazamentos pelas buchas, tampas, bujões, soldas, etc;
d) pontos de corrosão em qualquer parte;
e) inexistência de ruídos anormais de origem mecânica ou elétrica;
f) fixação do transformador;
g) o aterramento e equipamentos de proteção do transformador;
h) o nível do líquido isolante, quando o indicador for externo.
Nota: Caso haja necessidade, o nível do líquido isolante deve ser completado, com o transform ador desenergizado, com líquido is olante
de mesma natureza, atendendo as especificações das Tabelas 1 a 3 (ver Anexo A).
4.3.2.1.2 A cad a cinc o anos, ou a critér io do us uário, dev em ser realizados os se guintes e nsaios e p rocedimentos com o
transformador desenergizado:
a) resistência de isolamento, conforme o Anexo B;
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6 NBR 7036:1990
b) retira da da amostra d o líq uido iso lante, conforme as NBR 70 37 e NBR 88 40, p ara a análise em l aboratório,
comparando os valores obtidos com a Tabela 3 (ver Anexo A).
Nota: Se os valores indicarem a necessidade de uma revisão co mpleta no transf ormador, recom enda-se enviar a unidade para of icinas
especializadas ou fabricantes.
4.3.2.2.1 Antes da desmontagem devem ser realizados no transformador os ensaios de resistência de isolamento e relação
de tensões e, eventualmente, resistência elétrica dos enrolamentos em todas as fases e posições de comutador.
4.3.2.2.2 A desmontagem do transformador deve constar de:
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a) retirada de todas gaxetas, placa de identificação, bujão de drenagem, conectores de aterramento etc.;
b) reparo dos amassamentos;
c) reparo das soldas;
d) proc eder a limpeza d as c hapas, fazen do a rem oção d as o xidações através d e li xa, escova d e a ço ou outro a
processo igualmente eficaz, nos casos em que a superfície esteja parcialmente atacada. Além disso, a s superfícies
não atacadas devem ser lixadas antes de receber nova pintura;
e) limpeza total através de jato de areia ou decapagem, nos casos em que o tanque tiver toda a superfície afetada;
f) pintur a (n os casos c onforme a alí nea d), aplicando uma proteç ão antic orrosiva n os pontos onde a f errugem fo i
removida, com posterior aplicação de uma tinta de acabamento em toda a superfície;
g) pintura (nos casos conforme a alínea e), aplicando uma proteção anticorrosiva e pintura de acabamento, em todo
o tanque
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4.3.2.2.9 Após todas as revisões citadas, deve-se montar o transformador, com o seguinte procedimento:
a)imediatamente após a sec agem da parte ativa e d e um r eaperto geral, esta dev e ser coloc ada e fixada dentro do
tanque, sem líquido isolante;
b) as buc has de ba ixa-tensão devem s er coloc adas atentando-se p ara que as gaxetas de ved ação permitam a
vedação total;
c) proceder a ligação dos terminais de baixa-tensão aos cabos de saída das respectivas bobinas;
d) proceder a montagem da tampa, de preferência, com buchas de alta-tensão já instaladas;
Nota: Os mesmos cuidados citados na alínea b devem ser observados tanto para as buchas de alta-tensão como para a tampa.
e) proceder a ligação dos terminais de alta-tensão aos cabos de saída das bobinas;
f) montar todos os acessórios antes removidos para revisão;
g) os parafusos das tampas devem ser apertados uniformemente, para a perfeita vedação do tanque;
h) proceder o enchimento do tanque através da janela de inspeção, ou dispositivo previsto para este fim, com líquido
isolante novo ou em condições satisfatórias (ver Anexo A – Tabelas 1 a 3);
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i) identificar as buchas de forma legível e indelével, de acordo com a marcação da placa de identificação.
4.3.2.2.10 Após a montagem completa do transformador e repouso de no mínimo 48 h, é recomendável executar, conforme
NBR 5356 e NBR 5380, os ensaios de rotina, sendo os d ielétricos a 75% das tensões ali especificadas, bem como aná lise
físico-química e dielétrica do líquido isolante (ver Anexo A – Tabelas 1 a 3).
4.3.3 Transformadores para redes subterrâneas
4.3.3.1 Inspeções periódicas
4.3.3.1.1 A c ada mês, ou a cr itério do usuário, deve ser re alizada uma inspeção externa com o tra nsformador energizado,
verificando:
a)a inexistência de fissuras, lascas ou sujeiras nas buchas e danos externos no tanque ou acessórios (arranhões ou
amassados);
b) vazamentos pelas buchas, tampas, bujões, soldas etc.;
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4.3.3.1.2 N o fin al do primeiro ano de o peração e posteriormente, a ca da três anos, ou a critério d o usuário, dev em ser
realizados os ensaios co nforme defin ido e m 4.3.2.1.2, a crescidos das verifica ções dos instrum entos de sup ervisão,
proteção e sinalização. Constatada alguma anomalia, deve-se proceder uma inspeção interna a fim de se detectar a causa
do defeito.
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8 NBR 7036:1990
4.3.3.2.1 Antes da desmontagem devem ser realizados, no transformador, os ensaios de resistência de isolamento e relação
de tensões, bem como índice de polarização e fator de potência.
4.3.3.2.2 A desmontagem do transformador deve constar de:
a) imediatamente após a secagem da parte ativa, e de um reaperto geral, esta deve ser colocada e fixada dentro do
tanque, sem líquido isolante;
b) as b uchas de alta e baixa-tensão devem ser montadas, atentando-se para que as gaxetas permitam a ved ação
total;
c) proceder a ligação dos terminais de alta e baixa-tensão aos cabos de saída das bobinas;
d) proc eder o ench imento d o tanq ue s ob vácuo, com lí quido is olante novo ou em condições sati sfatórias (ver
Anexo A – Tabelaa 1 a 3).
- no c aso de transformadores com tamp as gaxetadas, os parafusos delas devem ser apertados uniformemente,
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4.3.4.1.1 A cada mês deve ser realizada uma inspeção externa com o transformador energizado, verificando:
a) a ine xistência de fissuras, lascas ou sujeiras nas buchas e danos e xternos no tan que ou acess órios (arranhões
ou amassados);
b) o estado dos terminais e ligações do transformador;
c) vazamento pelas buchas, tampas, bujões, soldas etc.;
d) pontos de corrosão em qualquer parte;
e) a inexistência de ruídos anormais de origem mecânica ou elétrica;
f) o aterramento e equipamento de proteção do transformador;
g) o nível do líquido isolante;
h) leituras de temperatura do transformador e da temperatura máxima registrada no instrumento;
i) a leitura da pressão interna do transformador e da pressão máxima registrada no instrumento, se aplicável;
j) a válvula de alívio de pressão.
NOTAS: a) Após as leituras das alíneas h e i, retornar os indicadores de máxima para os valores iniciais.
b) Caso constata da alguma anom alia, deve-se pro gramar o desligamento do re ferido transformador, a fim de se proc essar os
respectivos reparos ou até a sua substituição, se aplicável.
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NBR 7036:1990 9
4.3.4.1.2 N o fin al d o prim eiro ano de operação, e p osteriormente, a c ada três a nos, devem s er rea lizados os ensaios
conforme d efinido em 4.3.2 .1.2, acrescid os das verific ações dos instrumentos d e s upervisão, pr oteção e si nalização.
Constatada alguma anomalia, deve-se proceder uma inspeção interna a fim de se detectar a causa do defeito.
4.3.4.1.3 Caso seja definida a necessidade de uma revisão completa, proceder conforme:
4.3.4.2.1 Antes da desmontagem devem ser realizados no transformador os ensaios de resistência de isolamento e relação
de tensões, bem como o índice de polarização e fator de potência.
4.3.4.2.2 A desmontagem do transformador deve constar de:
4.3.5.1 Quando forem nec essárias peças sobressalentes ou informações detalhadas sobre um determinado transformador,
deve-se especificar para o fa bricante os dados principais de sua placa de identificação, tais com o, tipo, número de série e
potência.
4.3.5.2 Os transformador es a variados, ind ependentemente das revi sões, devem ser envia dos par a conserto em ofi cinas.
Após os respectivos reparos, devem sofrer a mesma revisão completa prevista em 4.3.2.2 e 4.3.3.2.
4.3.5.3 Quando do transporte dos transformadores revisados, estes devem ser embalados a critério do usuário.
______________________
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ANEXO A – Tabelas
Tabela 1 – Características de óleos minerais novos
Tipo A Tipo B
Características
Unidade Especificações Métodos
Mín. Máx . Mín. Máx.
Aparência - Deve ser claro, límpido, isento de matérias em suspensão ou sedimentárias Visual
Densidade a - 0,861 0,900 - 0,860 NBR 7148
20/4°C
Viscosidade a 20°C m2/s.10-6 (cSt) - 25,0(A) - 25,0
Viscosidade a 40°C - 11,0(A) - 12,0 MB-293
Viscosidade a 3,0(A) - 3,0
100°C
Fator de
dissipação (tg a % -- 0,40(B) - 0,40 (B) IEC-247
90°C)
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Notas: a) Considera-se óleos minerais novos aqueles que não tiveram nenhum contato com o equipamento.
b) Os recipientes destinados ao fornecimento do óleo mineral isolante devem ser limpos e isentos de matérias estranhas.
c) O revestimento interno deve ser constituído de epóxi, convenientemente curada, ou material equivalente em desempenho.
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Isento de partículas
em suspensão
Cor - --- 2,0 MB-351
Densidade - 0,964 ± 0,003 0,875 ± 0,005 NBR 7198
20/4°C
Viscosidade 50 ± 2,5 - -
cinemát. 25°C
40°C cSt --- 160 MB 293
100°C - - 1 6
Ponto de fulgor °C 300 - 265 - NBR 11341
Índice de mgKOH/g - 0,01 - 0,03 MB-101
neutralização
Rigidez dielétrica kV 35 - 30 - NBR 6869
Teor de voláteis % p/p - 0,5 - - NBR5779
Tensão interfacial mN/m - - 38 - NBR 6234
Fator de % - 0,01 - 0,05 ASTM D 924
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dissipação 25°C
90°C - 0 5
Teor de água ppm - 50 - 40 NBR 5755
Índice de - 1,4020 ± 0,001 - - NBR 5778
refração a 25°C
Ponto de °C - - 300 - NBR 11341
inflamação
Teor de inibidor % - - 0,30 ± 0,03 IEC 666
Ponto de fluidez °C - - - -18 NBR 11349
Ponto de anilina °C - - - 125 NBR 11343
Estabilidade à h - - 120 -
oxidação
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Notas: a) Os métodos indicados referem-se exclusivamente aos óleos minerais de alto ponto de fulgor.
b) Para silicones os métodos de ensaio seguem a NBR 10506.
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M 5 1H 1H - - -
O
N 10 2H 1H 1H 1H -
O 15 3H 2H 1H 1H -
F
Á 25 5H 3H 2H 2H -
S
I 37,5 6K 5H 3H 2H -
C
50 8K 6K 5H 2H -
O
S 75 10K 8K 6K 3H -
100 12K 10K 8K 5H -
15 1H 1H 1H
30 2H 2H 1H
T
R 45 3H 2H 1H
Impresso por PAULA XAVIER QUILELLI ANTUNES
I
F 75 5H 3H 2H
Á
112,5 6K 5K 2H
S
I 150 8K 6K 3H
C
O 225 10K 6K 4H
S
300 15K 10K 6K
500 25K 15K 10K
NTBNET – Licença de uso exclusivo para o Sistema Petrobras
NBR 7036:1990 13
0 181 39 12,1
1 169 40 11,3
2 158 41 10,6
42 9,9
3 147
43 9,2
4 137
44 8,6
5 128
45 8,0
6 119
46 7,5
7 111
47 7,0
8 104
48 6,5
9 97 6,1
49
10 91 5,7
50
11 84 5,3
51
12 79 4,92
52
13 74 4,59
53
14 69 4,29
54
15 64 4,00
55
em 18/07/2011
3,73
16 60 56
3,48
17 56 57
3,25
18 52 58
3,03
19 48,5 59
2,83
20 45,3 60
2,64
21 42,2 61
2,46
22 39,4 62
2,30
23 36,8 63
2,14
64
24 34,3 2,00
65
25 32,0 1,87
66
Impresso por PAULA XAVIER QUILELLI ANTUNES
26 29,9 1,74
67 1,62
27 27,9
68 1,52
28 26,0
69 1,41
29 24,3
70 1,32
30 22,6
71 1,25
31 21,1
72 1,15
32 19,7
73 1,07
33 18,4 74 1,00
34 17,2 75 0,93
35 16,0 76 0,87
36 14,9 78 0,81
37 13,9 79 0,76
38 13,0 80 0,71
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14 NBR 7036:1990
B-1 Generalidades
B-1.2 Os v alores o btidos vari am sens ivelmente, de pendendo do projeto do tra nsformador, d o líq uido isol ante usa do, d a
temperatura e de outros fatores. Por uma s imples medição sem valores de referência , geralmente, só se pode verificar se
existem falhas (curtos entre enrolamento ou entre um enrolamento e massa) no isolamento.
B-1.3 Para verificar se as partes isolantes absorveram umidade, existem vários critérios, baseados em dados estatísticos.
Os critérios e a interpret ação dos valores e ncontrados variam de acor do com a prática e a experiência dos consumidores.
O critério e o procedimento de med ição da resistênci a de isolamento e m segui da cita dos dev em ser consid erados como
orientação genérica, e os valores de referência neles obtidos não representam valores limites obsolutos, mas sim ordem de
grandeza. Va lores cons ideravelmente mais bai xos, d esde que estáveis em relaç ão a medidas a nteriores em co ndições
idênticas, n ão in dicam nec essariamente irregularidades no isolamento, emb ora s eja aconselhável te ntar elevar a
resistência p or secag em d o transforma dor. Por outro lado, va lores m ais altos d o q ue o obti do pelo critério abaixo nã o
representam uma gar antia q uanto ao com portamento d o isol amento s e el es forem i nferiores a os valores o btidos em
medições anteriores em condições idênticas.
75 - t'
R’ = R x 2ª sendo a =
10
Onde:
t’ = temperatura medida;
- para transf ormadores a ó leo miner al, sil icone e alto ponto de fu lgor, cerca d e 30 M por kV d a c lasse de
isolamento;
- para transfor madores a ól eo miner al, sil icone e alto p onto de fulg or, cerca de 1,5 M por kV da c lasse d e
Impresso por PAULA XAVIER QUILELLI ANTUNES
isolamento;
f) efetuar as medições alta contra terra, baixa contra terra e alta contra baixa.
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NBR 7036:1990 15
C-1.1 A parte ativa do transformador deve ser colocada dentro de uma estufa com temperatura controlada, não devendo
ultrapassar 80°C. A estufa deve, de preferência, possuir ventilação forçada de ar quente e exaustão para renovação da
atmosfera interna da estufa. Deve-se certificar que não há focos de alta temperatura na estufa excedendo a 100°C. O
tempo de permanência do equipamento dentro da estufa é função da sua umidade. Normalmente o período de 72h de
secagem é suficiente para a grande maioria dos casos.
C-1.2 A eficiência da secagem deve ser verificada pela medição da resistência de isolamento, conforme o Anexo B.
Proceder conforme C-1, porém o período de 48 h de secagem, em estufa a vácuo, é suficiente para a grande maioria dos
casos.
Qualquer que seja o método de secagem adotado, deve-se, após o término do processo, completar o nível com líquido
isolante conforme 4.3.3.2.4d, e cuja temperatura não seja inferior à do contido no transformador.
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em 18/07/2011
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16 NBR 7036:1990
As informações citadas neste Anexo, incluídas a título de orientação, recomendam soluções a serem adotadas nos vários
problemas típicos encontrados na manutenção.
D-1.1 Para um baixo valor de rigidez dielétrica associado a alto valor de conteúdo de água, deve-se fazer o tratamento do
óleo, usando sistema de purificação (filtragem, centifugação, desgaseificação) e secagem da parte ativa.
D-1.2 Para um alto valor de acidez associado a baixo valor de tensão interfacial e/ou alto valor de fator de potência (ou de
dissipação) , deve-se fazer:
a) tratamento químico com meio básico (por exemplo matassilicatos) e/ou tratamento com meio absorvente sólido
(por exemplos: argilas, bauxita ou carvão ativados), podendo o óleo assim tratado ser aditivado com 0,3% em massa de
DBPG; ou
b) substituição do óleo.
D-1.3 Para um baixo valor de rigidez dielétrica, porém com valor normal de conteúdo de água, deve-se fazer a filtragem do
óleo.
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