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3ª VARA CÍVEL
Rua Silva Paes, 249
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manifestação.
Houve réplica.
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audiência na Comarca de Santa Vitória do Palmar/RS, colhendo-se o depoimento (fls. 255-
257).
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SIMÃO, Calil. Lei de Improbidade Administrativa Comentada. Leme: J.H.Mizuno, 2012. p. 107.
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SIMÃO, Calil. Lei de Improbidade Administrativa Comentada. Leme: J.H.Mizuno, 2012. p. 106.
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narra flagrante caso de prejuízo ao erário – e não de enriquecimento ilícito.
O réu WILSON, por sua vez, quando ouvido em juízo, confirmou que a
corré Ana Lúcia trabalhou junto ao seu gabinete, não sabendo precisar, no entanto, o período
certo em que isso ocorreu. Informou que na época em que Ana Lúcia exerceu formalmente
as atribuições de assessora junto à Câmara de Vereadores, a servidora buscava demandas
junto à população, realizando trabalho “de rua”, nos Bairros Parque Marinha, Cassino, dentre
outros. Afirmou que, por esse motivo, a assessora não comparecia na Câmara de Vereadores
com frequência, não possuindo jornada de trabalho fixa. Informou que Ana Lúcia, muitas
vezes, trabalhava aos sábados, domingos e feriados. Disse que as atividades da assessora não
geravam documento formal, sendo que o controle de efetividade era exercido pelo próprio
Vereador, não existindo controle por meio de ponto eletrônico. Acrescentou, por fim, que
não realizava controle formal das atividades de seus assessores.
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vereador Nando Ribeiro. Referiu que, pelo que sabia, Ana Lúcia exercia a profissão de
cabeleireira. Mencionou que não mantinha convívio familiar com a irmã.
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da ação, estão os documentos juntados aos autos pelo Ministério Público, os quais tratam de
informações oriundas de interceptação telefônica dos requeridos (fls. 107-117) e que
demonstram o exercício da atividade de cabeleireira por Ana Lúcia, em diversos horários,
inclusive durante o expediente prestado na Câmara de Vereadores.
CONDIÇÕES DE TRABALHO:
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reprovável, uma vez que ocasionou prejuízo ao erário, ou seja, à coletividade, tendo eles se
aproveitando dos privilégios inerentes à função pública que exerciam à época, agindo
totalmente de encontro aos princípios basilares que regem as condutas da administração
pública, em flagrante deslealdade institucional e imoralidade.
Parágrafo único. Na fixação das penas previstas nesta lei o juiz levará em conta a
extensão do dano causado, assim como o proveito patrimonial obtido pelo agente.
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instituições, as sanções impostas, primus ictus oculi, evidenciam-se coerentes,
inclusive, com os postulados da proporcionalidade e razoabilidade: elementos
integrativos da extensão da legalidade do ato sancionatório. 3. Sendo assim, não se
observando, no caso concreto, desarrazoabilidade nas sanções aplicadas ao
agravante, a análise aprofundada da dosimetria importa em ponderar sobre premissas
de natureza fática, o que esbarra no óbice imposto pelo enunciado da Súmula 7 do STJ.
Agravo regimental improvido. (AgRg no REsp 1189357/SP, Rel. Ministro HUMBERTO
MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/08/2010, DJe 03/09/2010) (grifei)
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vinculante ou erga omnes na decisão do Supremo Tribunal Federal proferida na
Reclamação n.º 2.138 sobre a aplicabilidade da Lei nº 8.429/1992. PRESIDENTE DA
CÂMARA MUNICIPAL DE NOVO HAMBURGO. REFORMA DOS SANITÁRIOS. PROCESSO
LICITATÓRIO EIVADO DE NULIDADES. SUPERFATURAMENTO MANIFESTO.
IMPROBIDADE CONFIGURADA. Provado que o agente político realizou licitação eivada
de inúmeros vícios, dentre eles inconteste superfaturamento, caracteriza-se o ato de
improbidade previsto no art. 10, incisos V e VIII, e 11, caput , da LIA. PENALIDADES.
PROPORCIONALIDADE E RAZOABILIDADE. Para atender à proporcionalidade, a
cumulação das sanções previstas no art. 12 da LIA deve atender à gravidade do fato,
e a graduação deve atender à extensão do dano e ao proveito patrimonial do agente.
Suspensa a execução da obra superfaturada, evitou-se o dano ao erário. Penas de
suspensão de direitos e de multa civil arbitradas adequadamente. APELAÇÕES
DESPROVIDAS. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70054277041, Vigésima Segunda
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Denise Oliveira Cezar, Julgado em
13/11/2014) (grifei)
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SIMÃO, Calil. Lei de Improbidade Administrativa Comentada. Leme: J.H.Mizuno, 2012. p. 194.
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SIMÃO, Calil. Lei de Improbidade Administrativa Comentada. Leme: J.H.Mizuno, 2012. p. 194.
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b) WILSON BATISTA DUARTE SILVA:
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pelo Ministério Público.
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