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DL 323.2000 - Rotulagem Carne Bovino
DL 323.2000 - Rotulagem Carne Bovino
a) O nome do Estado membro ou o país terceiro 2 — Tratando-se de carne não pré-embalada para
de nascimento; venda ao consumidor final, o rótulo poderá ser colocado
b) Os nomes dos Estados membros ou dos países no expositor, junto à peça ou peças de carne a que
terceiros em que se processou a engorda; se refere, desde que em local visível e perfeitamente
c) O nome do Estado membro ou do país terceiro identificável com a carne em questão.
em que ocorreu o abate. 3 — Quando toda a carne em exposição no estabe-
lecimento de venda ao consumidor final, num determi-
3 — Contudo, se a carne de bovino provier de animais nado período temporal, tiver o mesmo rótulo, este poderá
nascidos, criados e abatidos: ser substituído, durante esse período, por um letreiro que
retome as informações do rótulo proveniente da fase de
a) No mesmo Estado membro, a indicação pode comercialização imediatamente anterior.
ser «Origem: (nome do Estado membro e, facul-
tativamente, o símbolo nacional)»;
Artigo 6.o
b) Num mesmo país terceiro, a indicação pode ser
«Origem: (nome do país terceiro e, facultati- Modo de apresentação das indicações obrigatórias
vamente, o símbolo nacional)».
1 — As menções referidas no artigo 3.o devem ser
inscritas em caracteres indeléveis, facilmente visíveis e
4 — No caso da carne proveniente de bovinos nas-
legíveis, redigidas em termos claros e precisos, não
cidos, criados e abatidos em Portugal, o disposto no
podendo qualquer delas ser dissimulada ou encoberta
número anterior aplica-se a partir de 1 de Janeiro de
por outras menções ou imagens, nem autorizada qual-
2001.
quer sobreposição.
5 — Em derrogação ao disposto no n.o 1: 2 — As menções e os símbolos nacionais constantes
a) No caso da carne picada, o rótulo deve cumprir nos rótulos devem ter:
as disposições do artigo 14.o do Regulamento a) No caso das letras e dos números, no mínimo,
(CE) n.o 1760/2000, do Parlamento Europeu e 6 mm de altura à saída do matadouro e 2 mm
do Conselho, de 17 de Julho, incluindo aquela de altura, no mínimo, à saída da sala de des-
que resultar da mistura de carne de varias espé- mancha e do estabelecimento de picagem;
cies, quando a percentagem de carne de bovino, b) No caso dos símbolos nacionais, no máximo,
relativamente ao total de carne picada, for supe- um oitavo da superfície do rótulo.
rior a 50%;
b) No caso de carne de bovino proveniente de 3 — Os estabelecimentos de venda ao consumidor
países terceiros, o rótulo deve respeitar as dis- final devem cumprir as exigências mínimas referidas no
posições previstas no artigo 15.o do Regula- número anterior, devendo as menções obrigatórias refe-
mento (CE) n.o 1760/2000, do Parlamento Euro- ridas no artigo 3.o encontrar-se de forma evidente e
peu e do Conselho, de 17 de Julho. destacada relativamente às restantes menções constan-
tes do rótulo.
6 — Não é aplicável à rotulagem da carne de bovino 4 — O nome dos países deve ser escrito por extenso
o disposto na alínea f) do n.o 2 do artigo 3.o do Decre- e em letras maiúsculas.
to-Lei n.o 560/99, de 18 de Dezembro. 5 — No caso do rótulo da carne proveniente de bovi-
nos nascidos, criados e abatidos em Portugal, as indi-
Artigo 4.o cações obrigatórias referidas no artigo 3.o e o símbolo
nacional deverão ser apresentados de acordo com o
Características do rótulo modelo aprovado por despacho do Ministro da Agri-
cultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas.
Caso o rótulo seja colocado directamente sobre a
carne, ele deverá ser inviolável, impermeável e resistente
ao rasgamento; deverá também ser de um material que Artigo 7.o
obedeça a todas as regras de higiene e, nomeadamente, Registos obrigatórios
que não altere as características organolépticas da carne
e ou não transmita a esta substâncias nocivas à saúde 1 — Todos os operadores envolvidos no circuito de
humana. comercialização da carne de bovino são obrigados a
7408-(62) DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 292 — 20 de Dezembro de 2000
Serão definidas por portaria do Ministro da Agri- O presente diploma entra em vigor no dia imediato
cultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas as nor- ao da sua publicação.
mas de execução do presente diploma.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 30
de Novembro de 2000. — António Manuel de Oliveira
Artigo 20.o Guterres — Guilherme d’Oliveira Martins — Joaquim
Regiões Autónomas
Augusto Nunes Pina Moura — António Luís Santos
Costa — Mário Cristina de Sousa — Luís Manuel Capou-
Nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, las Santos.
o controlo e fiscalização do cumprimento das normas
estabelecidas no presente diploma cabem aos serviços Promulgado em 19 de Dezembro de 2000.
competentes das respectivas administrações regionais.
Publique-se.
O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.
Artigo 21.o
Revogação Referendado em 19 de Dezembro de 2000.
É revogado o Despacho Normativo n.o 40/97, de 31 O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira
de Julho. Guterres.
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