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CONHECIMENTOS TÉCNICOS II
Reynaldo J. Santos
prof.reynaldosantos@gmail.com
CIÊNCIAS AERONÁUTICAS (21)8786--7058
(21)8786
Reynaldo J. Santos
OBJETIVOS GERAIS
Reynaldo J. Santos
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10/09/2013
ROTEIRO
PARTE I
• Aeronaves
• Estruturas
• Controles de voo
• Trem de pouso
• Unidade de potência – Motor a pistão
• Sistemas (Aeronave CLASSE)
• Unidade de potência – Motor a reação
• Sistemas (Aeronave TIPO)
• Piloto automático
• Hélices
• Instrumentos de bordo
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ROTEIRO
PARTE II
• Modelos de helicópteros em operação
• Emprego operacional dos helicópteros
• Componente estrutural dos helicópteros
modernos
• Controles de voo: soluções dos fabricantes
• O grupo moto-propulsor de helicópteros
movidos por motores a reação
• A modernização dos instrumentos e painéis
• Manutenção de aeronaves – Visão geral
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ROTEIRO
PARTE I
• Aeronaves
• Estruturas
• Controles de voo
• Trem de pouso
• Unidade de potência
• Sistemas
• Piloto automático
• Hélices
• Instrumentos de bordo
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AERONAVE
CONCEITUAÇÃO
Aeronave é todo aparelho capaz de se sustentar e
navegar no ar.
CLASSIFICAÇÃO
As aeronaves classificam-se em Aeróstatos e
Aeródinos.
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AERONAVE
AERÓSTATOS
São aeronaves baseadas no Princípio de Arquimedes
e vulgarmente conhecidos como ―veículos mais leves
que o ar‖.
Princípio de Arquimedes – Todo corpo mergulhado num fluído recebe
um empuxo para cima igual ao peso do fluído deslocado.
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AERONAVE
AERÓDINOS
São aeronaves baseadas na Lei da Ação e Reação
(3ª. Lei de Newton)
Lei da Ação e Reação – A toda ação corresponde uma reação de
igual intensidade, em sentido contrário.
ASA FIXA 8
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AERONAVE
AERÓDINOS
São aeronaves baseadas na Lei da Ação e Reação
(3ª. Lei de Newton)
Lei da Ação e Reação – A toda ação corresponde uma reação de
igual intensidade, em sentido contrário.
ASA ROTATIVA 9
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AERONAVE
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AERONAVE
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AERONAVE
COMPONENTES
• Estrutura
• Grupo Moto-propulsor
• Sistemas
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AERONAVE
ASA FIXA
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AERONAVE
ASAS FUSELAGEM
MOTOR
HÉLICE
EMPENAGEM
TREM DE POUSO
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AERONAVE
ASA PARTES PRINCIPAIS
FIXA
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AERONAVE
ASA ROTATIVA
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AERONAVE
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AERONAVE
• Sistemas
sistema de combustível
sistema hidráulico
sistema de pneumático
sistema elétrico
sistema de controle de voo
sistema de piloto automático
sistema integrado de avionics
sistema de pressurização
sistema de ar condicionado
sistema de proteção contra chuva e gelo
sistema de proteção contra fogo
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ROTEIRO
PARTE I
• Aeronaves
• Estruturas
• Controles de voo
• Trem de pouso
• Unidade de potência
• Sistemas
• Piloto automático
• Hélices
• Instrumentos de bordo
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ESTRUTURA
• Partes principais
• Esforços estruturais
• Materiais
• Asas
• Fuselagem
• Empenagem
• Superfícies de comando
• Flaps e Slats
• Spoilers
• Componentes secundários
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ESTRUTURA
• Partes principais:
asas
fuselagem
empenagem
superfícies de controle
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ESTRUTURA
• Esforços estruturais:
tração
compressão
flexão
cisalhamento
torção
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ESTRUTURA
Esforços
estruturais:
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ESTRUTURA
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ESTRUTURA
• Asas:
produzir sustentação
número de asas: monoplano, biplano, triplano
localização: baixa, média, alta, parassol
fixação: cantiléver, semi-cantiléver
forma e tipos: reta, trapezoidal, elítica, flecha,
enflechamento negativo, delta, geometria
variável
metálica: nervura, longarina, reforçadores
winglet
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ESTRUTURA
• Asas:
Nomenclatura da asa:
• 1. Extradorso, dorso, cambra superior: Parte
Superior da asa
• 2. intradorso, ventre ou cambra inferior: Parte inferior
da asa
• 3. Bordo de ataque: Extremidade dianteira da asa
• 4. Bordo de fuga: Extremidade traseira da asa
• 5. Raiz: Parte da asa ligada a fuselagem do avião
• 6. Ponta da asa: Ponta da asa
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ESTRUTURA
• Asas:
Componentes estruturais da asa:
• 1.Nervuras: Dão formato aerodinâmico da asa/
Transmitem os esforços do revestimento para a
longarina
• 2. Longarinas: Principal elemento estrutural da asa
• 3. Revestimento: Plástico, madeira ou chapas
metálicas / Suporta as pressões aerodinâmicas
• 4. Tirantes: Cabos de aço esticados em diagonal /
Suportam esforços da tração / Aeronaves de
pequeno porte / Demais aeronaves - reforçadores
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ESTRUTURA
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ESTRUTURA
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ESTRUTURA
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ESTRUTURA
1 - Asa trapezoidal
2 - Asa enflechada
3 - Asa com enflechamento negativo
4 - Asa em delta
5 - Asa com geometria variável
6 - Asa oblíqua
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ESTRUTURA
• Fuselagem:
Definição:
• onde estão fixadas as asas e empenagem
• aloja os tripulantes, passageiros e carga
• contém os sistemas da aeronave e algumas
vezes o trem de pouso e o(s) motor(es)
quanto à estrutura podem ser tubular,
monocoque e semi-monocoque (mais utilizada)
revestimento final externo: pode ser de alumínio,
de magnésio, plástico moldado ou fibra de vidro.
Se for de tela, o revestimento é pintado com dope
para endurecer e impermeabilizar.
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ESTRUTURA
Tipos de Fuselagem
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ESTRUTURA
• Empenagem:
Definição:
• superfícies destinadas a estabilizar a aeronave
constituída pela parte terminal da fuselagem e pelos
estabilizadores vertical e horizontal
superfície horizontal:
• a função primária da superfície horizontal da cauda é
prover a estabilidade longitudinal e o profundor atua como
forma de se garantir o controle longitudinal e a trimagem
da aeronave
superfície vertical:
• Já a superfície vertical possui a finalidade de garantir
a estabilidade direcional sendo que o leme de
direção atua com a finalidade de prover o controle
direcional da aeronave
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ESTRUTURA
Exemplos de empenagens
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ESTRUTURA
• Superfícies de comando:
Definição:
• partes móveis das asas e da empenagem
• geralmente localizadas nos bordos de fuga e
fixadas por dobradiças
• têm como função controlar o voo
Superfícies primárias: aileron, profundor e leme
direcional
Superfícies secundárias: compensadores do
aileron, do profundor e do leme direcional
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ESTRUTURA
Superfícies primárias
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ESTRUTURA
Superfícies secundárias
Compensador do Compensador
leme direcional do profundor
Compensador
do aileron
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ESTRUTURA
Superfícies secundárias
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ESTRUTURA
• Flaps e Slats:
ambos são dispositivos hipersustentadores
aumento de sustentação nas asas
usados nas decolagens e nos pousos
voos a baixas velocidades
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ESTRUTURA
Flaps
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ESTRUTURA
Slats
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ESTRUTURA
• Spoilers:
freios aerodinâmicos
impedir que a velocidade do avião aumente
excessivamente
usados nas descidas e nos pousos
usados como auxiliares dos ailerons
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ESTRUTURA
Spoilers
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ESTRUTURA
• Componentes secundários:
carenagens
portas e janelas de inspeção
tampas (acessos para manutenção)
suportes e apoio para os pés
naceles
flutuadores
tanques de ponta de asa
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ROTEIRO
PARTE I
• Aeronaves
• Estruturas
• Controles de voo
• Trem de pouso
• Unidade de potência
• Sistemas
• Piloto automático
• Hélices
• Instrumentos de bordo
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CONTROLES DE VOO
• Conceito:
• Mecanismo que movimenta as superfícies de controle do
avião
• Acionados pelo piloto através do manche ou volante
(comandos de voo)
Através da superfícies de comando primária a
aeronave realiza movimento em torno de três eixos
• Eixo longitudinal: da ponta da cauda à ponta do nariz
• Eixo lateral ou transversal: de uma ponta a outra
ponta da asa
• Eixo vertical: cruza o avião de cima para baixo no
mesmo ponto onde os eixos longitudinal e lateral se
cruzam
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CONTROLES DE VOO
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CONTROLES DE VOO
• Arfagem ou Tangagem
Movimento em torno
do eixo transversal ou
lateral
Superfície de
comando: Profundor
Movimento para
cima: Cabrar
Movimento para
baixo: Picar
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CONTROLES DE VOO
• Rolagem, Rolamento,
Bancagem ou Inclinação
Lateral
Movimento em torno
do eixo longitudinal
Superfície de
comando: Aileron
Movimento para a
esquerda ou para a
direita
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CONTROLES DE VOO
• Guinada
Movimento em torno
do eixo vertical
Superfície de
comando: Leme de
direção
Movimento para a
esquerda ou para a
direita
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CONTROLES DE VOO
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CONTROLES DE VOO
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CONTROLES DE VOO
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TREM DE POUSO
• Conceituação:
É o conjunto de partes destinadas a apoiar o aeronave
no solo, e ainda:
amortecer os impactos do pouso
frear a aeronave
controlar a direção da aeronave nas manobras de solo
• Quanto a superfície para pouso:
Hidroplano ou Hidroavião
Flutuadores/ Pousos e decolagens em superfícies
líquidas
Litoplanos
Decolam e aterrissam em superfícies sólidas
Anfíbios: Trem de pouso estendido – pousos em terra
e Trem de pouso recolhido – pouso em água
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TREM DE POUSO
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TREM DE POUSO
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TREM DE POUSO
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TREM DE POUSO
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TREM DE POUSO
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TREM DE POUSO
• Amortecedores:
Hidráulicos
a haste desliza no interior do cilindro contendo
fluído hidráulico que faz o amortecimento do impacto e
a mola externa suporta o peso da aeronave.
Hidropneumáticos (óleo-pneumático)
a mola externa é substituída pelo gás ou ar
comprimido dentro de um cilindro para suportar o
peso da aeronave.
o amortecimento é feito através do fluído
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TREM DE POUSO
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TREM DE POUSO
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TREM DE POUSO
• Componentes:
Pneus
Roda e
Freios
tem a finalidade de
permitir a rolagem no solo
através do sistema de
freios, auxiliar na redução
da velocidade de deslocamento
até a parada total da aeronave.
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TREM DE POUSO
• Pneus
com câmara
fica dentro do pneu e serve para conter o ar de
inflagem
a pressão do ar é suportada pelo pneu e não pela
câmara
sem câmara
são vedados para evitar a fuga do ar
de alta pressão
para pistas pavimentadas ou duras
de baixa pressão
para pistas macias como grama e terra solta
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TREM DE POUSO
sem câmara
com câmara
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TREM DE POUSO
• Rodas
Flanges independentes
Meias-rodas
Cubo e flange
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TREM DE POUSO
• Freios
acionamento
rodas do trem principal
freagem
manobras (freagem diferencial)
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TREM DE POUSO
• Freios
tipos: freio a tambor e freio a disco
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TREM DE POUSO
freio a tambor
freio a disco
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TREM DE POUSO
• Freios
Sistemas de acionamento dos freios
hidráulico– os freios apresentados anteriormente são
exemplos deste sistema (tambor e disco),
pneumático– utiliza ar comprimido no lugar de fluído
hidráulico,
mecânico – aciona os freios mecanicamente através de
hastes, cabos, alavancas, polias, etc.
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TREM DE POUSO
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TREM DE POUSO
• Freios
Freios de estacionamento
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TREM DE POUSO
• Freios
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TREM DE POUSO
• Freios
Sistema de freagem de emergência
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TREM DE POUSO
• Freios
Sistema anti-derrapante
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TREM DE POUSO
• Freio automático
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TREM DE POUSO
• Freios
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TREM DE POUSO
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TREM DE POUSO
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TREM DE POUSO
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ROTEIRO
PARTE I
• Aeronaves
• Estruturas
• Controles de voo
• Trem de pouso
• Unidade de potência
• Sistemas
• Piloto automático
• Hélices
• Instrumentos de bordo
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores / Generalidades
Conceituação: as máquinas que produzem energia
mecânica a partir de outros tipos de energia.
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores térmicos
Características
todos os motores que transformam energia calorífica
em energia mecânica
Classificação:
a. Motores de combustão externa
o combustível é queimado fora do motor
pode aceitar qualquer tipo de combustível
pesado
b. Motores de combustão interna
o combustível é queimado no interior do motor
pode desenvolver elevada potência
leve
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UNIDADE DE POTÊNCIA
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores a hélice
Motor a pistão
similar aos dos automóveis
construído com materiais mais leves, de confiabilidade,
com exigências das autoridades de aviação
eficiente a baixas velocidade e baixas altitudes
baixo custo (utilizado para aeronaves pequenas)
Motor turboélice
é um motor turbojato modificado onde quase toda a
energia do jato é disponibilizada para girar uma turbina
que aciona a hélice através de uma caixa de engrenagens
de redução
Ideal para velocidades intermediárias (entre pistão e o
turbofan)
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores a reação
Motor turbojato
o ar admitido é impulsionado num fluxo de alta
velocidade,utilizando energia expansiva dos gases
aquecidos pela combustão
Antieconômico e inficiente a baixas altitude e baixas
velocidades
Apropriado para aviões supersônicos
Motor turbofan
Constituído por um turbojato acrescido de um ventilador
(fan)
Ideal para velocidades intermediárias (pitão/turbofan)
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Características
Qualidades do motor aeronáutico:
segurança de funcionamento (cuidadosa manutenção
e operação adequada)
facilidade de manutenção:
•Inspeções periódicas motores devem ser inspecio-
nados em determinados intervalos (25, 50 horas de voo)
•Revisão geral: após determinado número de horas de
voo (durabilidade) o motor sofre revisão geral
(totalmente desmontado) para verificação e/ou
substituição de peças.
durabilidade (tempo entre revisões gerais – TBO –
Time Between Overhauls) determinados pelo fabricante
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Características
Qualidades do motor aeronáutico:
eficiência térmica:Relação entre potência mecânica
produzida e potência térmica liberada pelo combustível
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Características
Qualidades do motor aeronáutico:
leveza (relação massa X potência)
M
L=
P
Excesso de potência na decolagem:
• deve manter por curto espaço de tempo (cerca de 1
min) uma potência superior à do projeto, para ser usada
na decolagem.
compacidade: preferencialmente os motores
aeronáuticos devem apresentar pequena área frontal.
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Características
Qualidades do motor aeronáutico:
economia (baixo consumo de combustível)
Consumo horário: quantidade de combustível
consumido por hora de funcionamento.
Ex.: 60 litros/ hora; 10 US Gal/ hour (navegação)
Consumo específico: é um parâmetro de comparação
usado para mostrar quão eficientemente um motor está
transformando combustível em trabalho. O emprego
deste parâmetro tem maior aceitação que o rendimento
térmico porque todas as variáveis envolvidas são
medidas em unidade padrão: Tempo, Potência e Peso.
Ex.: 0,3L/HPh (eficiência do motor)
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Características
Qualidades do motor aeronáutico:
Equilíbrio e regularidade do conjugado motor
equilíbrio: indica que as forças internas do motor
devem se equilibrar, evitando o aparecimento de
vibrações no sentido transversal (para cima e para
baixo, ou para os lados).
regularidade do conjugado motor: indica a ausência
de vibrações no sentido da rotação, isto é, que o motor
deve girar da forma mais regular e contínua possível.
oNota: ―Conjugado‖é o mesmo que ―momento‖ou
―torque‖
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Princípio de funcionamento
aproveita a energia da queima do combustível no interior
do cilindro, onde os gases da combustão impulsionam um
pistão.
o movimento do pistão é transformado em movimento de
rotação através de uma biela acoplada a um eixo de
manivelas.
O motor funciona através da sucessão de impulsos sobre
o pistão.
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Princípio de funcionamento
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motor a pistão
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Princípio de funcionamento
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10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Princípio de funcionamento pistão
Virabrequim ou eixo de manivelas
Biela
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UNIDADE DE POTÊNCIA
Princípio de funcionamento
Bloco dos cilindros
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10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Princípio de funcionamento
Cabeçote e comando de válvulas
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Motor a pistão
Classificação:
a. Quatro tempos
b. Dois tempos
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motor a pistão
de 4 tempos
1. Admissão
2. Compressão
3. Ignição
4. Escapamento
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motor a pistão
de 2 tempos
1. Compressão
e admissão
2. Ignição e
escape
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UNIDADE DE POTÊNCIA
1. Compressão e admissão
2. Ignição e escape
109
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motor a pistão
Usado praticamente em todos os aviões de
pequeno porte
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motor a pistão
Com turbocharger
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Performance do motor
Conceituação:
Performance é o desempenho do motor, avaliado
principalmente pela potência que ele desenvolve em
diversas situações
Torque e potência
Torque: É a capacidade de uma força produzir rotação
Potência: É o trabalho que o motor executa por
unidade de tempo
Cilindrada
É o volume deslocado pelo pistão durante o seu
curso
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Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Performance do motor
Eficiência ou rendimento
Indica a parcela da energia calorífica do combustível
aproveitada pelo motor para produzir energia mecânica.
Varia de 25 a 30%. A eficiência depende de :
a. Melhor construção do motor
b. Elevada taxa de compressão
Nota: Taxa ou razão de compressão é o quociente entre o
volume do cilindro e o volume da câmara de combustão.
Ex.: Volume do cilindro= 800cm³
Volume da câmara de combustão = 100cm³
Taxa de compressão = 800 = 8 ou 8:1
100
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Performance do motor
Limitações da rotação da hélice
quando as pontas das pás atingem velocidades próximas
a do som, cai sua eficiência. Para evitar:
a. Motor de baixa rotação e torque elevado (grandes
cilindradas)
b. Motor de alta rotação que acionam as hélices através de
caixas de engrenagens
Potência teórica
É a potênica estimada com base em propriedades físicas
e consumo de combustível. Essa potência considera que
toda energia térmica proveniente da combustão é
convertida em energia mecânica.
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Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Performance do motor
Potência indicada
Potencia total desenvolvida nos cilindros devido a
pressão do fluido motor sobre os pistões. Se determina a
partir de um indicador de pressão localizado dentro da
câmara de combustão
Potência efetiva
É a potência que o motor fornece no eixo da hélice. Ela é
igual à potência indicada deduzida das perdas por atrito nas
peças internas do motor. É também conhecida como
―potência ao freio‖ porque os dinamômetros (aparelhos que
medem a potência) e molinetes (hélices especiais calibradas)
funcionam como freio que simulam a carga imposta pela
hélice sobre o motor.
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Reynaldo J. Santos
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Performance do motor
Potência máxima
É a potência efetiva máxima que o motor é capaz de
fornecer (usada para emergência)
Potência nominal
É a potência efetiva máxima para qual o motor foi
projetado e construído (usado por tempo indeterminado)
Potência de atrito
É a potência perdida por atrito nas partes internas do
motor. Varia conforme a rotação e pode ser determinada pelo
dinamômetro.
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Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Performance do motor
Potência útil
Também chamada de potência tratora ou potência de
tração. É a potênciadesenvolvida pelo grupo moto-propulsor
sobre o avião. Nos aviões a hélice, a potência útil é igual à
potência efetiva multiplicada pela eficiência da hélice.
Abreviaturas inglesas
IHP (Indicate Horse Power) Potência Indicada
BHP (Brake Horse Power) Potência Efetiva
FHP (Friction Horse Power) Potência de Atrito
THP (Thrust Horse Power) Potência de Útil
118
Reynaldo J. Santos
59
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Performance do motor
Ordem sequencial de grandeza (decrescente)
Potência teórica
Potência indicada
Potência efetiva
Potência útil
Potência de atrito
Potência necessária
É a potência que o avião necessita para manter o voo
nivelado numa dada velocidade
Potência disponível
É a potência útil máxima que o grupo moto-propulsor
pode fornecer ao avião.
119
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Operação do motor
120
Reynaldo J. Santos
60
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Operação do motor
Mistura ar-combustível
O ar é uma mistura formada por oxigênio, nitrogênio e outros
gases, dos quais somente o oxigênio toma parte na
combustão
O combustível usado nos motores aeronáuticos a pistão é a
gasolina de aviação
De acordo com a proporção de gasolina, a mistura pode ser
rica, pobre ou quimicamente correta
121
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Operação do motor
Potência e Eficiência
A mistura rica faz o motor funcionar com maior potência e menor
eficiência, porque há um excesso de gasolina que não é queimado e
perde-se pelo escapamento. Se a mistura for pobre, a potência será
menor devido à falta de combustível, mas a eficiência será maior,
porque não há desperdício de combustível.
Fases Operacionais do Motor
• marcha lenta / decolagem / subida / cruzeiro / aceleração / parada
• Fase Operacional de Marcha Lenta - Fase Operacional de Decolagem
122
Reynaldo J. Santos
61
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Operação do motor
Fases Operacionais do Motor
• Fase Operacional de Subida: o piloto reduz a rotação do motor,
ajustando-a para potência máxima contínua (a potência máxima que o
motor pode suportar sem limite de tempo)
123
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
124
Reynaldo J. Santos
62
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de Alimentação
O sistema de alimentação tem a finalidade de fornecer a mistura ar-
combustível ao motor, na pressão e temperatura adequadas e livre
de impurezas.
Um sistema de alimentação completo engloba três partes:
Sistema de Indução - é o conjunto que admite, filtra e aquece ar (se
necessário).
Sistema de Superalimentação - é o conjunto que aumenta a pressão
do ar admitido. Os aviões mais simples não têm esse sistema.
Sistema de Formação de Mistura - é o conjunto que mistura
combustível com o ar.
125
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de Indução
O sistema de indução é composto pelas seguintes partes:
. Bocal de admissão
. Filtro de ar
. Aquecedor de ar
. Válvula de ar quente
. Coletor de admissão
126
Reynaldo J. Santos
63
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de Superalimentação
Motor não Superalimentado: Motor Superalimentado:
perdem potência com a altitude, pode funcionar em altitude
devido à diminuição da quantidade como se estivesse no nível do
de ar mar; porém, acima de uma
determinada altitude crítica, ele
começa também a perder potência
127
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de formação de mistura
Existem três tipos básicos de sistemas de formação de mistura:
carburação, injeção indireta e injeção direta.
Um sistema de alimentação completo engloba três partes:
Carburação - Neste sistema, o ar passa através de um dispositivo
denominado carburador, onde se mistura com a gasolina. Há dois
tipos de carburadores:
Carburador de sucção (ou de pressão diferencial), onde a gasolina
é aspirada pelo fluxo de ar de admissão.
Carburador de injeção, onde a gasolina é injetada sob pressão
dentro do fluxo de ar.
128
Reynaldo J. Santos
64
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de formação de mistura
Existem três tipos básicos de sistemas de formação de mistura:
carburação, injeção indireta e injeção direta.
Carburação - Neste sistema, o ar passa através de um dispositivo
denominado carburador, onde se mistura com a gasolina. Há dois
tipos de carburadores:
Carburador de sucção (ou de pressão diferencial), onde a gasolina
é aspirada pelo fluxo de ar de admissão.
Carburador de injeção, onde a gasolina é injetada sob pressão
dentro do fluxo de ar.
129
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
130
Reynaldo J. Santos
65
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
Carburação
131
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de formação de mistura
Existem três tipos básicos de sistemas de formação de mistura:
carburação, injeção indireta e injeção direta.
Injeção indireta - Neste sistema, a gasolina é injetada no fluxo de ar
de admissão por uma bomba, antes de chegar aos cilindros. Como não
há um carburador para efetuar a dosagem do combustível e misturá-la
ao ar admitido, a tarefa é dividida entre:
Unidade Controladora (ou Reguladora) de Combustível, que
efetua a dosagem, e
Bico Injetor, que pulveriza a gasolina dentro do fluxo de ar
admitido.
132
Reynaldo J. Santos
66
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
Injeção indireta
133
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
Injeção indireta
134
Reynaldo J. Santos
67
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de formação de mistura
Existem três tipos básicos de sistemas de formação de mistura:
carburação, injeção indireta e injeção direta.
Injeção Direta — Neste sistema, os cilindros do motor aspiram ar
puro, e o combustível é injetado diretamente dentro dos cilindros.
135
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
136
Reynaldo J. Santos
68
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
Injeção Direta
137
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de combustível
Tem a finalidade de armazenar o combustível e fornecê-lo ao motor
Os dois sistemas mais utilizados são:
alimentação por gravidade
alimentação por pressão
138
Reynaldo J. Santos
69
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de combustível
Alimentação por gravidade - Neste sistema, os tanques estão
localizados em posições elevadas e o combustível escoa por
gravidade até o motor.
139
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
140
Reynaldo J. Santos
70
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
141
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de combustível
Alimentação por pressão - Neste sistema, o combustível é enviado
ao motor através da pressão de uma bomba.
Normalmente são usadas duas bombas:
142
Reynaldo J. Santos
71
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
143
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de combustível
Alimentação por pressão - Neste sistema, o combustível é enviado
ao motor através da pressão de uma bomba.
Normalmente são usadas duas bombas:
144
Reynaldo J. Santos
72
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de combustível
Indicador de quantidade de
combustível (Liquidômetro) —
Para indicar a quantidade de
combustível nos tanques.
Geralmente é um instrumento
elétrico que recebe o sinal de um
transmissor localizado no tanque.
Em determinados aviões, é
constituído por uma simples bóia
com uma haste de arame visível
externamente, logo à frente do
pára-brisas.
145
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de combustível
Injetor de partida ("Primer') — É uma pequena bomba manual (ou
elétrica), que serve para injetar um pouco de gasolina no tubo de
admissão, para facili-tar a partida do motor.
146
Reynaldo J. Santos
73
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de combustível
Válvula de corte e seletora — É uma válvula usada para selecionar o
tanque e/ou cortar o suprimento de combustível.
147
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de combustível
Filtro— O filtro serve para reter
impurezas sólidas, através de uma
tela fina de metal ou papel filtrante.
Alguns filtros têm o corpo
transparente, permitindo verificar a
presença de impurezas e água.
148
Reynaldo J. Santos
74
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de combustível
Prevenção contra água - Durante
o abastecimento, a água pode ser
eliminada por meio de um funil de
camurça, que permite apenas a
passagem da gasolina. Em muitos
aeródromos isso é desnecessário,
pois as bombas já fornecem o
combustível livre de água.
Durante paradas prolongadas do
avião, é conveniente manter os
tanques completamente cheios,
para diminuir a quantidade de ar em
contato com a gasolina.
149
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de combustível
Combustíveis- De modo geral, a gasolina é usada nos motores a
pistão, e o querosene nos motores a reação.
Propriedades da Gasolina – As propriedades mais importantes da
gasolina são o poder calorífico, a volatilidade e o poder antidetonante:
Poder calorífico – É a quantidade de calor liberada pela queima de uma
determinada quantidade (1 kg ou 1 libra) de combustível. A gasolina é
um dos combustíveis líquidos de mais alto poder calorífico.
Volatilidade – A gasolina é uma mistura de vários líquidos
combustíveis denominados hidrocarbonetos. Alguns deles têm alta
volatilidade e tornam possível dar partida ao motor em baixas
temperaturas.
Poder antidetonante – É a capacidade da gasolina resistir à detonação
150
Reynaldo J. Santos
75
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de combustível
Índice de octano (I 0) — É um número atribuído a cada tipo de
gasolina, servindo para indicar o seu poder antidetonante.
151
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de combustível
Classificação da gasolina de aviação — A gasolina de aviação é
classificada em dois tipos, de acordo com a sua octanagem.
152
Reynaldo J. Santos
76
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Princípio da Lubrificação — Duas superfícies metálicas em contato
apresentam atrito, mesmo quando polidas, porque é impossível eliminar
as asperezas microscópicas das mesmas.
153
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Funções do Óleo Lubrificante — Além da função normal de
lubrificação das peças móveis, o óleo tem com função secundária
auxiliar o resfriamento do motor. A falta de lubrificação coloca as peças
metálicas móveis em conta-to, provocando desgaste e calor por atrito.
O calor pode queimar o óleo, transformando-o numa borra pegajosa
que acabará impedindo o funciona-mento das peças. As principais
propriedades do óleo lubrificante são:
Viscosidade
Ponto de congelamento
Ponto de fulgor
154
Reynaldo J. Santos
77
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Viscosidade — Viscosidade é a resistência que o óleo oferece ao
escoamento.
155
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Determinação da Viscosidade — A viscosidade do óleo é determinada
por meio de instrumentos chamados viscosímetros.
156
Reynaldo J. Santos
78
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Classificação para Aviação — É um método muito utilizado, que
classifica os óleos em sete grupos: SAE10, SAE20, SAE30, SAE40,
SAE50, SAE60 e SAE70, na ordem crescente de viscosidade.
157
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Ponto de Congelamento — É a temperatura em que o óleo deixa de
escoar.
Um bom óleo tem baixo ponto de congelamento, permitindo que o
motor possa partir e funcionar em baixas temperaturas.
158
Reynaldo J. Santos
79
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Estabilidade — O óleo deve ser estável, isto é, não deve sofrer
alterações químicas e físicas durante o uso. Na realidade, como as
alterações são inevitáveis, são estabelecidas tolerâncias através de
normas (padrões ASTM, MIL, etc).
Neutralidade — Indica a ausência de acidez no óleo. Os ácidos, se
presentes, atacam quimicamente as peças do motor, causando
corrosão.
Oleosidade — Este termo, traduzido de "oiliness", depende do óleo e
do tipo da superfície a ser lubrificada. Indica a capacidade do óleo
aderir à superfície. É uma propriedade importante, pois um óleo com
boa viscosidade e boa formação de filme lubrificante seria inútil se não
fosse capaz de aderir bem às superfícies das peças.
159
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Estabilidade — O óleo deve ser estável, isto é, não deve sofrer
alterações químicas e físicas durante o uso. Na realidade, como as
alterações são inevitáveis, são estabelecidas tolerâncias através de
normas (padrões ASTM, MIL, etc).
Neutralidade — Indica a ausência de acidez no óleo. Os ácidos, se
presentes, atacam quimicamente as peças do motor, causando
corrosão.
Oleosidade — Este termo, traduzido de "oiliness", depende do óleo e
do tipo da superfície a ser lubrificada. Indica a capacidade do óleo
aderir à superfície. É uma propriedade importante, pois um óleo com
boa viscosidade e boa formação de filme lubrificante seria inútil se não
fosse capaz de aderir bem às superfícies das peças.
160
Reynaldo J. Santos
80
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Aditivos — São substâncias químicas adicionadas ao óleo para
melhorar as suas qualidades. Os principais são:
Anti-oxidantes — melhoram a estabilidade química do óleo, reduzindo
a oxidação, que é a combinação do óleo com o oxigênio do ar,
formando substâncias corrosivas, borras e outras substâncias nocivas.
Detergentes — Servem para dissolver as impurezas que se depositam
nas partes internas do motor.
Anti-espumantes — Servem para evitar a formação de espuma, que
provoca falta de óleo nas peças a serem lubrificadas.
Os aditivos e o próprio óleo perdem suas propriedades com o uso, e
por isso precisam ser trocados periodicamente.
NOTA: Não incluí os óleos para turbinas dos motores a reação.
161
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Sistemas de Lubrificação — Existem três sistemas de lubrificação:
Lubrificação por salpique
Lubrificação por pressão
Lubrificação mista
162
Reynaldo J. Santos
81
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Lubrificação por Salpique — Neste sistema de lubrificação, o óleo é
espalhado dentro do motor pelo movimento das peças.
163
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Componentes do Sistema de Lubrificação - Os principais
componentes são:
o reservatório (tanque de óleo),
radiador,
bombas,
filtros,
decantador e
válvulas de diferentes tipos.
164
Reynaldo J. Santos
82
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Reservatório — Em muitos motores, o próprio cárter serve corno
reservatório. São os motores de "cárter molhado". Existem, por outro
lado, os motores de "cárter seco", onde existe um reservatório à parte.
Radiador de Óleo — Quando a temperatura do óleo sobe acima de um
determinado limite, abre-se um termostato (válvula que funciona com o
calor), fazendo o óleo passar por um radiador. O radiador recebe o
vento da hélice. O óleo entra no radiador com baixa viscosidade e alta
temperatura e, ao sair, estará mais frio e mais viscoso.
165
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Bomba de Óleo - As bombas de óleo
usadas no sistema de lubrificação são
geralmente do tipo de engrenagens.
Os tipos principais são:
166
Reynaldo J. Santos
83
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Filtro - Serve para reter as impurezas do óleo, através de uma fina
tela metálica, discos ranhurados ou papelão especial corrugado.
O filtro deve ser periodicamente limpo ou substituído antes que o seu
elemento filtrante fique obstruído.
O tipo de filtro mais utilizado nos aviões leves é o descartável, de formato
semelhante ao dos automóveis.
O mecânico deve examinar os elementos filtrantes quando desmontar os
filtros (no caso dos descartáveis, pode-se cortar e remover o elemento
filtrante), a fim de verificar se existem partículas metálicas retidas, indicando
um desgaste anormal ou iminente falha de algum componente do motor.
167
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Decantador – Em alguns
aviões, o óleo que circulou pelo
motor escoa por gravidade até
um pequeno tanque chamado
decantador ou colhedor. A seguir,
o óleo passa por um filtro e uma
bomba o envia ao reservatório.
Em muitos aviões não existe
decantador, pois o próprio
reservatório desempenha sua
função.
168
Reynaldo J. Santos
84
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Válvulas — No sistema de
lubrificação existem muitos tipos de
válvulas que controlam o fluxo do
óleo. Os mais importantes são:
a) Válvula reguladora de pressão é
colocada na linha para evitar que a
pressão do óleo ultrapasse um
determinado valor.
169
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Válvula de contorno ou "by-pass" - é uma válvula que se abre acima
de uma determinada pressão, com a finalidade de oferecer um
caminho alternativo para o óleo. É muito usada nos filtros de óleo, a
fim de permitir o fluxo do lubrificante quando o filtro ficar obstruído (é
melhor permitir que o motor funcione com óleo não filtrado do que
sem nenhum óleo).
170
Reynaldo J. Santos
85
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Instrumentos do sistema
de lubrificação - Servem
para verificar o bom
funcionamento do sistema
de lubrificação e detetar
anormalidades.
Os principais
instrumentos são:
o manômetro de óleo e
o termômetro de óleo.
171
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
Manômetro de óleo — Este é o primeiro instrumento a ser observado
durante a partida do motor. Em funcionamento normal, o ponteiro
deverá estar dentro de uma faixa verde pintada no mostrador.
Na partida com o motor frio, porém, a pressão
deverá ultrapassar esse limite porque o óleo
está muito mais viscoso do que na temperatura
normal de funcionamento. Se isso não acontecer
dentro de 30 segundos de funcionamento (ou 60
segundos em tempo muito frio), deve-se parar
imediatamente o motor, pois isso indica uma
possível falha no sistema de lubrificação.
À medida que o motor se aquecer, o ponteiro
deverá descer para dentro da faixa verde.
172
Reynaldo J. Santos
86
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de lubrificação
173
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de resfriamento
174
Reynaldo J. Santos
87
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de resfriamento
175
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de resfriamento
Resfriamento a líquido
• os cilindros são resfriados por um líquido, que pode ser água ou
etileno-glicol.
•Apesar de mais caro e absorver menos calor que a água, tem a
vantagem de não ferver ou congelar facilmente e seu volume diminui
quando congela, não danificando portanto as tubulações e outras
partes do sistema
•O resfriamento a líquido proporciona melhor transferência de calor e
melhor controle e estabilização da temperatura
176
Reynaldo J. Santos
88
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de resfriamento
Resfriamento a ar
• É o sistema mais utilizado
• É mais simples, leve e barato
• Desvantagens:
maior dificuldade de controle de temperatura, e
tendência ao superaquecimento.
177
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de resfriamento
Resfriamento a ar
Os cilindros e suas cabeças possuem alhetas de resfriamento
Podem ser usados ainda os defletores e flapes de arrefecimento
178
Reynaldo J. Santos
89
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema de resfriamento
Controle de temperatura
180
Reynaldo J. Santos
90
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema elétrico
Generalidades
• Utilizada para:
ignição e partida dos motores
acionamento de acessórios: bombas elétricas, trem de pouso, etc
Iluminação
Rádio - comunicação e navegação
181
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema elétrico
Baterias
• fornece energia para a partida do motor e alimenta os dispositivos
elétricos do avião em caso de emergência, como na parada do motor ou
falha do gerador
• tipos de bateria usadas em aviões são:
182
Reynaldo J. Santos
91
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema elétrico
Bateria de chumbo
• É semelhante à dos automóveis
• Os materiais químicos que armazenam
eletricidade são óxidos de chumbo
aplicados sobre placas (grades) de chumbo
que funcionam mergulhadas numa solução
de ácido sulfúrico
• Por isso são também denominadas baterias chumbo - ácidas
• Na bateria de chumbo, cada elemento fornece uma tensão de 2 volts
• Os tipos mais comuns são os de 12 elementos (24 V) e de 6 elementos
(12 V).
183
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema elétrico
Bateria alcalina
• usam como solução um álcali no lugar do
ácido
• o álcali mais usado é o hidróxido de
potássio
• os materiais químicos são sais de níquel
para as placas positivas e sais de cádmio
para as placas negativas
• recebem o nome de baterias de níquel-cádmio
•cada elemento fornece uma tensão de 1,2 volts, e por isso o número de
elementos necessários para perfazer uma dada tensão é maior que nas
baterias de chumbo.
184
Reynaldo J. Santos
92
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema elétrico
Dínamo
• É um gerador que fornece corrente contínua
• É a principal fonte de energia elétrica do avião
e carrega a bateria
• A figura mostra um dínamo elementar
• o comutador retifica a corrente alternada
produzida no induzido, transformando-a em
corrente contínua
• as ondulações da corrente diminuem
consideravelmente, tornando a corrente
praticamente contínua
• As bobinas desse induzido são enroladas num
núcleo de ferro cilíndrico, porque o ferro oferece
melhor passagem ao campo magnético que o ar.
185
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
186
Reynaldo J. Santos
93
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
187
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema elétrico
Diodo
• É um dispositivo que permite a passagem da corrente num só
sentido
• Uma de suas funções é a retificação da corrente alternada
• Um alternador (que é construído para fornecer corrente
alternada) pode fornecer corrente contínua, substituindo o
dínamo.
188
Reynaldo J. Santos
94
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema elétrico
Regulador de voltagem e de intensidade
• A tensão fornecida pelo dínamo varia de acordo com a rotação do
motor e a carga solicitada pelo sistema elétrico do avião
• O regulador de voltagem (ou de tensão) deve manter a voltagem
constante
189
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema elétrico
Disjuntor de corrente reversa
• É um disjuntor que impede a corrente da bateria de fluir em
direção ao gerador
• Se houver uma falha no gerador, este deixará de fornecer
corrente de carga à bateria
• A bateria começará a enviar corrente
ao gerador em pane podendo queimá-
lo ou esgotar sua carga
• Isso é evitado através do relé ou
disjuntor de corrente reversa (RCCB
— "Reverse Current Circuit Breaker")
que desconecta o gerador do sistema
elétrico do avião.
190
Reynaldo J. Santos
95
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema elétrico
Inversor
• É um dispositivo que transforma corrente contínua em
corrente alternada
Inversor rotativo: É constituído por um motor de corrente
contínua acoplado a um alternador, que fornece a corrente
alternada
Inversor estático: A corrente contínua é transformada em
corrente alternada por meios eletrônicos. Não há peças móveis.
191
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema elétrico
"Starter"
• É o motor de partida, acionado pela bateria do avião ou uma
bateria externa ligada ao avião através de uma tomada na
fuselagem
• Funciona como o motor de partida dos automóveis, através da
chave de ignição
• Alguns aviões de treinamento não possuem motor de partida.
Nesse caso, uma pessoa treinada dará a partida manualmente
através da hélice
192
Reynaldo J. Santos
96
10/09/2013
starter
193
Reynaldo J. Santos
194
Reynaldo J. Santos
97
10/09/2013
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema elétrico
Atuador
• O atuador também pode ser elétrico, bastando substituir o
cilindro hidráulico por um motor elétrico e um mecanismo de
redução
• Pode ser usado para acionar flapes, recolher o trem de pouso,
etc.
195
Reynaldo J. Santos
UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema elétrico
Servo
• O servo ou servomecanismo é um atuador aperfeiçoado
• Capaz de parar em qualquer posição
• Obedecendo a sinais elétricos enviados por um computador
ou outro dispositivo de controle
•Ele recebe o sinal e provoca o
deslocamento, retornando ao
computador um outro sinal
indicando o deslocamento efetuado
até receber uma ordem de parada.
• São muito usados no piloto
automático
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema elétrico
Dispositivos de proteção
• Fusíveis: são dispositivos feitos com um fio que
se funde a baixa temperatura, interrompendo a
corrente quando esta ultrapassa um determinado
valor
• Disjuntor: a interrupção é
feita através de um eletroímã
(disjuntor magnético) ou um
dispositivo sensível ao calor
(disjuntor térmico), e permite
a religação
• CB ―Circuit Breaker‖
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UNIDADE DE POTÊNCIA
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UNIDADE DE POTÊNCIA
• Motores aéreos
Sistema elétrico
Dispositivos de proteção
• Fusíveis: são dispositivos feitos com um fio que
se funde a baixa temperatura, interrompendo a
corrente quando esta ultrapassa um determinado
valor
• Disjuntor: a interrupção é
feita através de um eletroímã
(disjuntor magnético) ou um
dispositivo sensível ao calor
(disjuntor térmico), e permite
a religação
• CB ―Circuit Breaker‖
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• Motores aéreos
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http://media.avit.und.edu/c172sElectrical/index.html
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