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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS EM ASAS ROTATIVAS

Reynaldo J. Santos
prof.reynaldosantos@gmail.com
CIÊNCIAS AERONÁUTICAS (21)98786-7058
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Reynaldo J. Santos

OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar aos alunos conhecimentos da utilização


do helicóptero em condições não convencionais ou
adversas de trabalho.

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ROTEIRO

• Operações especiais
• Transporte e lançamentos
• Voos especiais
• Operações de risco
• Sistemas de rotores
• Vibrações em helicópteros
• Acidentes com rotores

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

Conceito
Tipos

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OPERAÇÕES ESPECIAIS
CONCEITO
• Operações diferenciadas do transporte
convencional de passageiros
• Operações que seguem regulamentos
específicos
• Operações que requerem equipamentos
suplementares
• Operações que exigem treinamento especial de
seus tripulantes
• Operações que requerem habilitação específica
dos tripulantes

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OPERAÇÕES ESPECIAIS
TIPOS
• Policial
• Bombeiros
• Combate a incêndio
• Transporte de dignitários
• Vigilância de fronteira
• Proteção ambiental
• Proteção indígena
• Lançamentos
• Operações em selva
• Operações off shore (plataformas e navios)

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OPERAÇÕES ESPECIAIS
TIPOS
• Operações em montanhas
• Inspeção de linhas de transmissão
• Operações em condições climáticas adversas
• Operações em baixa altura
• Agrícola
• Vigilância
• Trânsito
• Filmagem
• Aeromédico
• Noturno

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TRANSPORTE E LANÇAMENTOS

TRANSPORTES
• Equipamentos de voo
• Carga interna e externa
• Com guincho
• Aeromédico
LANÇAMENTOS
• De carga
• De pessoal por penca
• De pessoal por rappel
• Paraquedistas

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VOOS ESPECIAIS

VISUAL NOTURNO

EM CLIMA FRIO


EM ALTITUDES ELEVADAS
A BAIXA TEMPERATURA
NA REGIÃO AMAZÔNICA
EM REGIÃO DE MONTANHA
PULVERIZAÇÃO AGRÍCOLA

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OPERAÇÕES DE RISCO

INPEÇÃO DE LINHA

EMBARCADA
POLICIAL
COMBATE A INCÊNDIO

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SISTEMA DE ROTORES

ROTOR PRINCIPAL

ROTOR DE CAUDA

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VIBRAÇÕES EM HELICÓPTEROS

CONCEITUAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO
DANOS DA VIBRAÇÃO À SAÚDE DO
TRIPULANTE

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ACIDENTES COM ROTORES

ACIDENTES ENVOLVENDO O ROTOR


PRINCIPAL
 ACIDENTES ENVOLVENDO O ROTOR DE
CAUDA

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OPERAÇÕES ESPECIAIS
TIPOS
• Policial
• Bombeiros
• Combate a incêndio
• Transporte de dignitários
• Vigilância de fronteira
• Proteção ambiental
• Proteção indígena
• Lançamentos
• Operações em selva
• Operações off shore (plataformas e navios)

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OPERAÇÕES ESPECIAIS
TIPOS
• Policial
• Bombeiros
• Combate a incêndio
• Transporte de dignitários
• Vigilância de fronteira
• Proteção ambiental
• Proteção indígena
• Lançamentos
• Operações em selva
• Operações off shore (plataformas e navios)

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POLICIAL
MISSÕES

• Missão de Humanidade
 é aquela em que os recursos aéreos do órgão são
empregados em colaboração com as autoridades
Federais, Estaduais ou Municipais, nos casos de
calamidade pública, quando solicitado e determinado
pela autoridade competente.

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POLICIAL
MISSÕES

• Missão de Misericórdia
 é aquela em que o órgão proporciona transporte
aéreo a doentes ou feridos, vítimas de acidentes,
bem como transporte de medicamentos e recursos
médicos em geral.

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POLICIAL
MISSÕES

• Socorro Público
 é a ação ou operação desenvolvida pelo órgão,
através do processo aéreo, com o objetivo de
prestar auxílio ou assistência pública, em situação
de perigo.

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POLICIAL
MISSÕES

• Missão Especial Aérea


 é a atividade não específica de natureza militar ou
civil, determinada por autoridade competente, em
que os recursos aéreos do órgão são empregados
de forma a apoiar outras operações que envolvam
segurança pessoal de autoridades, perigo de vida,
salvamento ou proteção de bens públicos ou
privados.

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POLICIAL
MISSÕES

• Missão de Translado de Autoridade


 é o transporte ou escolta de autoridades , quando
determinado pelo responsável do órgão.

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POLICIAL
MISSÕES

• Missão de Radiopatrulhamento Aéreo


 é o exercício dinâmico do poder de polícia, realizado
através de atividades móveis de observação,
fiscalização, reconhecimento, proteção, socorro ou
mesmo emprego de força, desempenhado pelas
equipes de radiopatrulhamento, com a utilização de
aeronaves de asas fixas ou rotativas.

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POLICIAL
FORMAS DE ATUAÇÃO
• O órgão atuará no Radiopatrulhamento Aéreo em ações e
operações preventivas e repressivas, entre outras:
I - Em apoio ao Policiamento Ostensivo Geral;
II - Em apoio ao Policiamento Ostensivo de Trânsito;
III - Em apoio ao Policiamento Rodoviário;
IV - Em apoio ao Policiamento Florestal e de Mananciais,
hodiernamente conhecido como Policiamento Ambiental;
V - Em apoio às Operações de Choque e Operações
Especiais;
VI – Em apoio às Operações do Corpo de Bombeiro Militar,
mediante solicitação;
VII - Em ações de Defesa Civil;
VIII - Em Operações de Defesa Interna.

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POLICIAL
FORMAS DE ATUAÇÃO
• Durante a jornada de serviço a tripulação poderá ser
acionada nas seguintes situações:
I – Cerco e incursões;
II – Busca de delinquentes em matas, áreas aquáticas,
regiões de difícil acesso, etc.;
III – Repressão a assalto a banco;
IV – Resgate a reféns;
V – Repressão a rebeliões, motins e fugas de presídios;
VI – Observação e Ligação;
VII – Resgate de Acidentados;
VIII – Salvamentos em altura e aquático e
IX – Outras ocorrências que mediante levantamentos
específicos possam ser considerados de alto risco.

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POLICIAL
FORMAS DE ATUAÇÃO
• Poderão ser realizados voos diários de
Radiopatrulhamento Aéreo, sendo os percursos e
itinerários (rotas de voo) estabelecidos pelo Comando, nas
seguintes situações:
I - Vias principais de trânsito urbano e rodoviário.
II - Lagos e rios usados como locais de lazer públicos,
principalmente em períodos de fins de semana e no verão.
III - Parques, florestas e matas onde há maior fluxo de
pessoas, onde haja riscos de incêndios e de outros
problemas ecológicos.
IV - Zonas industriais e de fábricas de grande porte.

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POLICIAL
FORMAS DE ATUAÇÃO
V - Em observação de pista de pouso clandestina e de vias
de tráfego de veículos com possibilidade de utilização por
traficantes de drogas proibidas ou por componentes de
quadrilhas destinadas ao crime organizado.
VI - Em cobertura ao transporte de numerários, escoltas de
dignitários, escoltas de presos, cortejos e outros
deslocamentos de veículos nas rodovias ou no perímetro
urbano, quando necessário.
VII – Outros locais que, mediante levantamento, possam
ser consideradas de risco.
VIII – Nos logradouros onde haja grandes massas, como
estádios de futebol, praças carnavalescas, shows públicos,
etc.

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POLICIAL
FORMAS DE ATUAÇÃO
• Emprego em missões repressivas e de socorro dar-se-á
nas seguintes situações:
I - Em apoio ao Policiamento Ostensivo geral, em
operações de:
- Plataforma de observação aérea;
- Controle e orientação de viaturas em solo;
- Cercos;
- Perseguições;
- Transporte rápido de pessoas para locais onde a
presença seja considerada urgente para a execução de
operações policiais;
- Outras que, de acordo com a situação e as
condições locais, o emprego do processo aéreo possa
proporcionar melhores probabilidades de êxito.

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POLICIAL
FORMAS DE ATUAÇÃO
II - Em apoio ao Policiamento de Trânsito Urbano, nas
seguintes situações:
- Auxílio em grande congestionamento de tráfego,
orientando os usuários e a força policial terrestre;
- Cobertura em eventos de grande envergadura, onde
o fluxo de veículos se torna bastante intenso, como
“shows”, eventos desportivos, dentre outros;
- Localização e socorro à vítima de acidente;
- Outras que, de acordo com a situação e as
condições locais, o emprego do processo aéreo possa
proporcionar melhores probabilidades de êxito.

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POLICIAL
FORMAS DE ATUAÇÃO
III - Em apoio ao Policiamento Rodoviário, nas seguintes
situações:
- Observação e controle de rodovias;
- Localização e socorro à vítima de acidente de
trânsito;
- Outras que, de acordo com a situação e as
condições locais, o emprego do processo aéreo possa
proporcionar melhores probabilidades de êxito.

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POLICIAL
FORMAS DE ATUAÇÃO
IV - Em apoio ao Policiamento Ambiental, nas seguintes
situações:
- Fiscalização de áreas protegidas;
- Apoio e operações de combate aos crimes
ambientais;
- Apoio no combate a extração ilegal de madeira e
criação ilegal de garimpos;
- Outras que, de acordo com a situação e as
condições locais, o emprego do processo aéreo possa
proporcionar melhores probabilidades de êxito.

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POLICIAL
FORMAS DE ATUAÇÃO
V - Em apoio às Operações de Choque e às Operações
Especiais, nas seguintes situações:
- Observação e informação de locais de
concentrações e de manifestações populares;
- Como dissuasor psicológico, pela demonstração de
aparato de força,
- Transporte rápido de armamento convencional e
químico para os locais de atuação de tropa;
- Socorro de feridos e transporte de médicos e
equipamentos especializados;

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POLICIAL
FORMAS DE ATUAÇÃO
V - Em apoio às Operações de Choque e às Operações
Especiais, nas seguintes situações:
- Controle de tumultos, distúrbios e motins,
facilitando a orientação tanto da tropa empenhada como
do público.
- Busca de delinquentes em regiões de difícil acesso
aos outros processos;
- Operações de resgate de reféns;
- Repressão a assalto a banco;
- Repressão a rebelião e fugas em presídios;
- Outras que, de acordo com a situação e as
condições locais, o emprego do processo aéreo possa
proporcionar melhores probabilidades de êxito.

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POLICIAL
FORMAS DE ATUAÇÃO
VI - Em apoio às Operações de Bombeiros, após
solicitação e devida coordenação com o Comando dos
Bombeiros, nas seguintes situações:
- Resgates e salvamentos em geral;
- Transporte Aeromédico;
- Combate a incêndio florestal;
- Outras que, de acordo com a situação e as
condições locais, o emprego do processo aéreo possa
proporcionar melhores probabilidades de êxito.

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POLICIAL
FORMAS DE ATUAÇÃO
VII - Em ações de Defesa Civil, após solicitação e devida
coordenação com a Secretaria, nas seguintes situações:
- Na realização de vistoria técnica em regiões de risco
ou que tenham sido atingidos por algum tipo de
calamidade;
- Transporte de material e pessoal para as áreas de
difícil acesso.

VIII – Radiopatrulhamento Aéreo poderá ser empregado


também, em missões ligadas a Defesa Interna, de acordo
com os planejamentos específicos, observando-se os
preceitos legais definidos pelo Ministério da Aeronáutica.

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

TIPOS
• Policial
• Bombeiros
• Combate a incêndio
• Transporte de dignitários
• Vigilância de fronteira
• Proteção ambiental
• Proteção indígena
• Lançamentos
• Operações em selva
• Operações off shore (plataformas e navios)

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SEGURANÇA PÚBLICA

SUBPARTE K - OPERAÇÕES AÉREAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E/OU


DE DEFESA CIVIL
91.951 - APLICABILIDADE
Face às peculiaridades das atividades aéreas de segurança pública
e/ou de defesa civil, esta subparte estabelece normas e
procedimentos aplicáveis a tais atividades, incluindo formação de
tripulações e manutenção das aeronaves.

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SEGURANÇA PÚBLICA

91.953 - CONCEITUAÇÃO
(a) Para os propósitos deste regulamento:
(1) ["operação aérea de segurança pública e/ou de defesa civil" é uma
atividade realizada com aeronaves e conduzida por Órgão de
segurança pública ou de defesa civil.
(2) "Órgão de segurança pública" e "Órgão de defesa civil" são Órgãos
da administração pública direta federal, estadual, municipal e do
Distrito Federal, destinadas a assegurar a preservação da ordem
pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio.

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SEGURANÇA PÚBLICA

91.953 - CONCEITUAÇÃO
(b) As operações aéreas de segurança pública e/ou de defesa civil
compreendem as atividades típicas de polícia administrativa, judiciária, de
bombeiros e de defesa civil, tais como: policiamento ostensivo e
investigativo; ações de inteligência; apoio ao cumprimento de mandado
judicial; controle de tumultos, distúrbios e motins; escoltas e transporte
de dignitários, presos, valores, cargas; aeromédico, transportes de
enfermos e órgãos humanos e resgate; busca, salvamento terrestre e
aquático; controle de tráfego rodoviário, ferroviário e urbano; prevenção
e combate a incêndios; patrulhamento urbano, rural, ambiental, litorâneo
e de fronteiras; e outras operações autorizadas pelo DAC. (ANAC)

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SEGURANÇA PÚBLICA

91.953 – CONCEITUAÇÃO
(c) Para simplificação do texto desta subparte, o termo "Órgão"
engloba os Órgãos de segurança pública e/ou de defesa civil.
91.955 - AERONAVES AUTORIZADAS
(a) As operações aéreas de segurança pública e/ou de defesa civil só
podem ser conduzidas em aeronaves registradas como aeronaves
civis brasileiras. Consequentemente, exceto como explicitamente
previsto nesta subparte, tais aeronaves devem atender aos RBHA
aplicáveis, a saber:
(1) devem ser homologadas conforme o RBHA 21;
(2) devem cumprir os requisitos de aeronavegabilidade
estabelecidos pelo RBHA 22, RBHA 23, RBHA 25, RBHA 26, RBHA 27
ou RBHA 29, como aplicável à aeronave;

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SEGURANÇA PÚBLICA

91.955 - AERONAVES AUTORIZADAS


(3) devem ser mantidas conforme estabelecido pelo RBHA 43 e
a subparte E deste regulamento;
(4) devem ser identificadas como previsto no RBHA 45;
(5) devem ser registradas no RAB como aeronaves públicas,
conforme disposto no RBHA 47;
(6) devem ser operadas por tripulações qualificadas pelo DAC
que atendam aos requisitos do RBHA 61 quanto à habilitação técnica e
às normas do RBHA 67 quanto à capacitação física;
(7) devem ser operadas de acordo com as normas e
procedimentos estabelecidos neste regulamento e nos regulamentos
sobre tráfego aéreo estabelecidos pelo DECEA;
(8) devem ser mantidas por oficinas homologadas segundo o
RBHA 145; e
(9) cancelado

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SEGURANÇA PÚBLICA

91.955 - AERONAVES AUTORIZADAS


(b) Nenhuma organização pode operar aeronaves de combate ou
versões militares de aeronaves civis (aeronaves fabricadas ou
convertidas para uso militar, não homologadas para uso civil).
Exceto quanto às organizações federais, é vedado aos demais Órgãos
a instalação e/ou adaptação de armamento fixo em suas aeronaves.
(c) Qualquer equipamento adicional a ser implantado em uma
aeronave, visando adequá-la a uma específica operação aérea de
segurança pública e/ou de defesa civil, deve ser aprovado para o
tipo de aeronave envolvida e deve ser instalado de acordo com as
instruções do fabricante do tipo, aprovadas pela autoridade
aeronáutica.

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SEGURANÇA PÚBLICA

91.957 - TRIPULAÇÕES
As tripulações de aeronaves exclusivamente destinadas à realização de
operações aéreas de segurança pública e/ou de defesa civil devem
pertencer ao efetivo do Órgão. Nas situações excepcionais onde o
efetivo de tripulantes venha a ser composto por pessoas colocadas à
sua disposição por outros Órgãos, tais pessoas devem ser subordinadas
operacionalmente ao Órgão que opera as aeronaves. Devem ser
obedecidos, ainda, os seguintes itens:
(a) o piloto em comando da aeronave deve possuir, no mínimo, licença
de piloto comercial (PC ou PCH) e certificado de habilitação técnica para
o tipo ou classe da aeronave que opera.
(b) O piloto segundo em comando deve possuir, no mínimo, licença de
piloto comercial (PCA ou PCH) e certificado de habilitação técnica para o
tipo ou classe da aeronave que opera. A exigência do CHT pode ser
dispensada quando o Comandante da aeronave possuir habilitação de
INVH, INVA, PLA ou PLH, conforme item 61.95 da RBHA 61;
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SEGURANÇA PÚBLICA

91.957 - TRIPULAÇÕES
(c) Os demais tripulantes devem possuir habilitação técnica sob
responsabilidade do Órgão e o certificado de capacidade física
equivalente ao de Operador de Equipamentos Especiais, conforme
RBHA 67.
(d) Qualquer tripulante contratado segundo a Consolidação das Leis do
Trabalho, CLT, está sujeito à Lei nº 7.183, de 05 de abril de 1984, que
trata do exercício da profissão de aeronauta.]
91.959 - HABILITAÇÃO, TREINAMENTO E PROFICIÊNCIA
(a) As normas para obtenção e revalidação de licenças e habilitações
para os tripulantes de um Órgão são aquelas estabelecidas pelo RBHA
61 e estão sujeitos à supervisão do SERAC da área.

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SEGURANÇA PÚBLICA

91.959 - HABILITAÇÃO, TREINAMENTO E PROFICIÊNCIA


(b) Os Órgãos podem formar seus próprios tripulantes desde que
possuam cursos homologados pelo DAC. Podem, ainda, formar
tripulação para outros Órgãos, dentro dos cursos homologados que
possuírem, mas não podem dar cursos diretamente para o público, em
concorrência com escolas de aviação pertencentes à iniciativa privada
ou a órgãos da administração pública indireta.
(c) Os instrutores de vôo e os examinadores credenciados dos Órgãos
devem possuir as qualificações mínimas estipuladas pelos respectivos
Órgãos, além das exigidas pelo DAC para o exercício de tais atividades.
(d) É responsabilidade do Órgão estabelecer os padrões mínimos de
treinamento das tripulações no que diz respeito às operações aéreas de
segurança pública e/ou de defesa civil especificadas no parágrafo
91.953 (b) deste regulamento.

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91.959 - HABILITAÇÃO, TREINAMENTO E PROFICIÊNCIA


(e) No que diz respeito à verificação de proficiência das tripulações:
(1) cabe ao DAC os exames relativos aos padrões de proficiência
estabelecidos pelo RBHA 61;
(2) cabe à organização os exames relativos à verificação dos padrões de
eficiência estabelecidos segundo o parágrafo (d) desta seção.
91.961 – CONDIÇÕES ESPECIAIS DE OPERAÇÃO
(a) O DAC, "a priori", autoriza as seguintes condições especiais de
operação, que excepcionam as disposições gerais deste regula- mento,
em operações aéreas de segurança pública e/ou de defesa civil, desde
que o objetivo seja a proteção e o socorro público. Cabe ao Órgão
estabelecer programas de treinamento e procedimentos de operação
padrão e de segurança de vôo com a finalidade de orientar a conduta
das tripulações em tais condições especiais.

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SEGURANÇA PÚBLICA

91.961 – CONDIÇÕES ESPECIAIS DE OPERAÇÃO


(1) dispensa do relatório requerido pelo parágrafo 91.3(c), nos casos de
emergência não envolvendo a aeronave propriamente dita mas sim
terceiros.
(c) Cada piloto em comando que desviar-se de uma regra conforme o parágrafo (b) desta seção
deve enviar um relatório escrito ao DAC (SERAC) descrevendo o desvio e o motivo do desvio.
(2) cancelado.
(3) dispensa das exigências estabelecidas no parágrafo 91.102(d) deste
RBHA para pousos e decolagens em locais não homologados ou
registrados, bem como em áreas de pouso eventual.
(d) Exceto como previsto no parágrafo 91.325 deste regulamento, nenhuma pessoa pode utilizar
um aeródromo, a menos que ele seja registrado e aprovado para o tipo de aeronave envolvido e
para a operação proposta.

Reynaldo J. Santos

SEGURANÇA PÚBLICA

91.961 – CONDIÇÕES ESPECIAIS DE OPERAÇÃO


(4) dispensa das exigências estabelecidas no parágrafo 91.102(e) deste
RBHA para o embarque ou desembarque de pessoas da aeronave com
os motores em funcionamento.
(e) Nenhum piloto em comando de uma aeronave pode permitir que passageiros embarquem ou
desembar-quem de sua aeronave com o(s) motor(es) da mesma em funcionamento, a menos que:
(1) para um avião, a geometria do mesmo permita que os passageiros possam utilizar uma porta
normal de embarque e desembarque sem passar à frente ou atrás de motor(es) em
funcionamento; ou
(2) para um helicóptero, além dos requisitos aplicáveis do parágrafo (f)(1) desta seção, seja possível
parar o(s) rotor(es) principal(ais) ou, se isso não for possível, os motores sejam mantidos em
marcha lenta e a altura do plano do rotor principal mais baixo seja suficiente para permitir a
passagem dos passageiros sob o mesmo com margem de segurança; e
(3) o piloto em comando assuma a responsabilidade da operação e tome as providências cabíveis
para assegurar a segurança da mesma.
(5) cancelado.
(6) cancelado.
(7) cancelado.
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SEGURANÇA PÚBLICA

91.961 – CONDIÇÕES ESPECIAIS DE OPERAÇÃO


(b) [As condições especiais de operação que excepcionam as
disposições gerais deste regulamento, relativas ao controle de tráfego
aéreo, emitidas pelo DECEA devem ser coordenadas entre o Órgão
envolvido e as Unidades locais do referido Departamento.
(c) Para autorizar ou executar uma operação aérea nos termos dos
parágrafos (a) e (b) desta seção, o Órgão e/ou o comandante da aeronave
envolvida deve gerenciar os riscos considerando, entre outros:
(1) se os riscos criados pela operação não irão agravar uma
situação já por si grave;
(2) se os riscos criados pela operação em relação a terceiros são
válidos em termos de "custo-benefício";
(3) se os riscos assumidos na operação são aceitáveis face aos
objetivos da mesma; e
(4) se as tripulações envolvidas estão adequadamente treinadas e
aptas à execução da missão.
Reynaldo J. Santos

SEGURANÇA PÚBLICA
91.961 – CONDIÇÕES ESPECIAIS DE OPERAÇÃO
(d) Nenhum Órgão pode autorizar a execução de uma operação aérea de
segurança pública e/ou de defesa civil que conflite com o tráfego aéreo
existente no espaço aéreo envolvido.
91.963 - RESPONSABILIDADES DAS AUTORIDADES DE SEGURANÇA PÚBLICA
E/OU DE DEFESA CIVIL
Além das responsabilidades já citadas nesta subparte, o Órgão envolvido
em uma operação aérea de segurança pública e/ou de defesa civil é
responsável por:
(a) Coordenar com o controle de tráfego aéreo com jurisdição sobre a
área da operação a execução da mesma;
(b) Adotar medidas de precaução visando à segurança da população e
propriedades sob a área da operação;
(c) No caso de emprego de mais de uma aeronave na operação, prover
coordenação entre as mesmas; e
(d) Cumprir e fazer cumprir as normas deste regulamento.
Reynaldo J. Santos

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SEGURANÇA PÚBLICA

91.965 - MANUTENÇÃO DAS AERONAVES


Um Órgão que opere aeronaves deve mantê-las segundo as regras do
RBHA 43. Para tanto, deve possuir oficina própria homologada pelo DAC
segundo as regras do RBHA 145 ou, se não a possuir, deve contratar os
serviços de oficinas homologadas.

Reynaldo J. Santos

SEGURANÇA PÚBLICA

JUN 2006 AIC N06/06 – DECEA


OPERAÇÕES AÉREAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E/OU DE DEFESA CIVIL

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
Esta Circular tem por finalidade estabelecer procedimentos
específicos relativos às operações aéreas de segurança pública e
de defesa civil, em consonância com o disposto no Regulamento
Brasileiro de Homologação Aeronáutica (RBHA 91) do
Departamento de Aviação Civil (DAC).

Reynaldo J. Santos

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JUN 2006 AIC N06/06 – DECEA


OPERAÇÕES AÉREAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E/OU DE DEFESA CIVIL

1.2 ÂMBITO
Os procedimentos descritos nesta Circular são de observância obrigatória e
aplicam-se aos órgãos ATS e AIS do SISCEAB, bem como aos órgãos e aos pilotos
de aeronaves envolvidos com operações aéreas de segurança pública e/ou de
defesa civil.

2 INTRODUÇÃO
2.1 Os procedimentos constantes nesta Circular complementam aqueles
regulamentados na ICA 100-12, “Regras do Ar e Serviços de Tráfego Aéreo” e na
ICA 100-4, “Regras Especiais de Tráfego Aéreo para Helicópteros”, visando
facilitar o desenvolvimento das operações aéreas de segurança pública e/ou de
defesa civil, respeitadas as regras gerais de segurança do tráfego aéreo.

Reynaldo J. Santos

SEGURANÇA PÚBLICA

JUN 2006 AIC N06/06 – DECEA


OPERAÇÕES AÉREAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E/OU DE DEFESA CIVIL

4 CONDIÇÕES ESPECIAIS DE OPERAÇÃO


4.1 As condições especiais citadas neste capítulo somente poderão ser utilizadas
pelas aeronaves engajadas em operação aérea de segurança pública e/ou de
defesa civil, desde que:

a) o objetivo da missão seja a proteção e o socorro público ou o combate a


incêndios florestais; e

b) o órgão de segurança pública e/ou de defesa civil responsável tenha


estabelecido procedimentos padronizados de operação e de segurança de vôo,
com a finalidade de orientar a conduta das tripulações nestas condições
especiais.

Reynaldo J. Santos

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JUN 2006 AIC N06/06 – DECEA


OPERAÇÕES AÉREAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E/OU DE DEFESA CIVIL

4.2 Para a aplicação das condições especiais de operação, o piloto deverá solicitar
tratamento especial por parte dos órgãos ATS:

a) antes da decolagem, inserindo no item 18 do PLN o designador STS/, seguido da


expressão SEGP ou DEFC; ou

b) quando em voo, diretamente ao órgão ATS pertinente.

4.3 Quando for solicitado tratamento especial, o órgão ATS considerará que todas
as exigências previstas em 4.1 foram atendidas.

Reynaldo J. Santos

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JUN 2006 AIC N06/06 – DECEA


OPERAÇÕES AÉREAS DE SEGURANÇA PÚBLICA E/OU DE DEFESA CIVIL

4.4 As condições especiais de operação incluem a autorização para pouso e


decolagem de pistas não homologadas, registradas ou em áreas de pouso
eventual, bem como o voo em VMC abaixo da altura mínima para a operação
VFR, desde que:
a) seja coordenado com o órgão de controle de tráfego aéreo com jurisdição sobre
a área da operação;
b) seja provida a segurança da população e das propriedades sob a área da
operação; e
c) não haja conflito com o tráfego aéreo existente no espaço aéreo envolvido.

4.5 Adicionalmente, o órgão ATS atribuirá à aeronave operando em condições


especiais a mesma prioridade prevista para pouso e decolagem de aeronave em
operação SAR.
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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
 RBAC 133 - OPERAÇÃO DE AERONAVES DE
ASAS ROTATIVAS COM CARGAS EXTERNAS
 IAC 3515 - AUTORIZAÇÃO PARA OPERAÇÕES
DE HELICÓPTEROS COM CARGA EXTERNA

Reynaldo J. Santos

OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS

 RBAC 133 - OPERAÇÃO DE AERONAVES DE ASAS ROTATIVAS


COM CARGAS EXTERNAS
Este Regulamento estabelece:

(a) regras de aeronavegabilidade para certificação de aeronaves de


asas rotativas usadas em operação com cargas externas; e

(b) regras para operações de aeronaves de asas rotativas,


conduzindo cargas externas, realizadas no Brasil por pessoas
físicas ou jurídicas.

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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
 RBAC 133 - OPERAÇÃO DE AERONAVES DE ASAS
ROTATIVAS COM CARGAS EXTERNAS
SUBPARTE A – GERAL
Este Regulamento estabelece:
(a) regras de aeronavegabilidade para certificação de
aeronaves de asas rotativas usadas em operação com
cargas externas; e
(b) regras para operações de aeronaves de asas rotativas,
conduzindo cargas externas, realizadas no Brasil por
pessoas físicas ou jurídicas.

Reynaldo J. Santos

OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
(c) As regras de certificação deste Regulamento não se aplicam para:
(1) fabricantes de aeronaves de asas rotativas quando
desenvolvendo meios de fixação de cargas externas;
(2) fabricantes de aeronaves de asas rotativas durante as
demonstrações de conformidade de equipamentos utilizados de
acordo com este Regulamento ou de partes apropriadas dos RBAC
27 ou 29;
(3) operações conduzidas para demonstrar conformidade para
emissão do certificado ou uma autorização de operação segundo
este Regulamento;
(4) voos de treinamento conduzidos em preparação para
demonstrações de conformidade com este Regulamento; e
(5) operações com aeronaves públicas conduzidas pela
administração pública direta, seja federal, estadual ou municipal.

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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
(d) Para os propósitos deste Regulamento, uma pessoa
que não seja tripulante da aeronave ou que não seja
essencial e diretamente ligada a operações com cargas
externas só pode ser transportada a bordo em
combinações aprovadas de aeronave/carga externa
classe D.

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
(1) "Classe A" significa uma combinação na qual a carga
externa fica fixa à aeronave, não pode ser alijada e não
se prolonga abaixo do trem de pouso da aeronave;
(2) "Classe B" significa uma combinação na qual a carga
externa é alijável e livra o solo ou água durante a
operação da aeronave;
(3) "Classe C" significa uma combinação na qual a carga
externa é alijável e permanece em contato com o solo
ou água durante a operação da aeronave;
(4) "Classe D" significa uma combinação na qual a carga
externa é diferente das Classes A, B, ou C e que tenha
sido especificamente aprovada pela autoridade de
aviação civil para uma determinada operação.
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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

Classe A

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
• 133.11 Autorização requerida
• 133.13 Duração da autorização (24 meses)
• 133.14 Transporte de materiais sujeitos a restrições
• 133.17 Requisitos para emissão de uma autorização para
operação de aeronaves de asas rotativas com cargas externas
Se um requerente demonstrar que atende ao disposto nas
seções 133.19, 133.21 e 133.23 deste Regulamento, a ANAC
emitirá uma autorização para operação com carga externa
através da qual ele fica autorizado a operar específicas
aeronaves com aquelas classes de combinação aeronave/carga
externa para as quais ele demonstrou atender às provisões
aplicáveis da subparte D deste Regulamento.

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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
• 133.19 Aeronave
deve ter o uso exclusivo de pelo menos uma aeronave
de asas rotativas
• 133.21 Pessoal
 licença válida de piloto comercial ou de piloto de linha
aérea
 qualificações para a aeronave
 piloto-chefe das operações das aeronaves com cargas
externas.
 deve informar à ANAC qualquer mudança

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
• 133.23 Conhecimento e habilidade
 deve demonstrar a ANAC conhecimentos e habilidades
satisfatórias em relação às operações de aeronaves de asas
rotativas com cargas externas
(b) O teste de conhecimentos (que pode ser oral ou escrito, a
critério da ANAC) deve abranger os seguintes assuntos:
(1) ações a serem tomadas antes do início de uma operação,
incluindo um reconhecimento da área de voo;
(2) métodos apropriados para carregamento, ajuste ou fixação da
carga externa;
(3) a capacidade de desempenho da aeronave a ser usada, de
acordo com os procedimentos e limites operacionais aprovados;
(4) instruções apropriadas aos tripulantes de voo e ao pessoal de
solo; e
(5) Manual de Voo (RFM) apropriado à combinação aeronave-carga
externa.
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TRANSPORTE E LANÇAMENTOS

• Conhecimentos básicos da aeronave:


 Limitações
 Performance
 Peso e balanceamento
 Suplementos

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
• (c) O teste de habilidade requer as manobras apropriadas a
cada classe de combinação requerida. Tais manobras,
apropriadas a cada classe, devem ser demonstradas com a
aeronave descrita na seção 133.19 e incluem:
• (1) decolagem e pouso;
• (2) demonstração de controle direcional em voo pairado;
• (3) aceleração a partir do voo pairado;
• (4) voo nas velocidades operacionais;
• (5) aproximações para pouso ou para a área de trabalho;
• (6) manobras com a carga externa na posição de liberação; e
• (7) demonstração de operação com guincho, se for instalado
um guincho para içar a carga externa.

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
• 133.25 Modificações à autorização
• 133.27 Disponibilidade, transferência e desistência da
autorização
 deve manter sua autorização e a listagem das aeronaves
autorizadas em sua base de operações
 Cada pessoa conduzindo uma operação com carga externa deve
ter uma cópia da respectiva autorização a bordo de cada
aeronave usada na operação.

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
• 133.25 Modificações à autorização
• 133.27 Disponibilidade, transferência e desistência da
autorização
 deve manter sua autorização e a listagem das aeronaves
autorizadas em sua base de operações
 Cada pessoa conduzindo uma operação com carga externa deve
ter uma cópia da respectiva autorização a bordo de cada
aeronave usada na operação.

Reynaldo J. Santos

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
• 133.31 Operações em emergência
(a) Em uma emergência envolvendo a segurança de pessoas ou
propriedades, o detentor de uma autorização para operação
com cargas externas pode desviar-se das regras deste
Regulamento na extensão requerida para fazer face à
emergência.
(b) Cada pessoa que, sob a autorização desta seção, desviar-se das
regras deste Regulamento deve notificar o fato à ANAC, no prazo
de 10 dias após a ocorrência. Caso requerido, a pessoa deve
fornecer à ANAC um relatório completo da operação envolvida,
incluindo uma descrição dos desvios ocorridos e a razão de tais
desvios.

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
• 133.33 Regras de operação
 deve conduzir, de maneira a não causar riscos a pessoas ou
propriedades na superfície, as seguintes verificações
operacionais de voo (aquelas em que a ANAC considerar como
sendo apropriadas à combinação envolvida):
(1) verificar se o peso da combinação aeronave-carga e a posição
do seu centro de gravidade estão dentro dos limites aprovados,
se a carga externa está seguramente fixada e se a carga externa
não interfere com dispositivos providos para seu alijamento em
emergência;
(2) fazer uma saída do solo, verificando se a controlabilidade é
satisfatória;

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OPERAÇÕES ESPECIAIS
• CARGAS EXTERNAS
• 133.33 Regras de operação
 (3) enquanto em voo pairado, verificar se o controle direcional é
satisfatório;
 (4) acelerar em voo para a frente para verificar se existe alguma
atitude (seja da aeronave, seja da carga externa) na qual exista
alguma tendência de a aeronave se tornar instável (ou incontro-
lável) ou que possa causar riscos;
 (5) em voo à frente, verificar quanto a oscilações perigosas da
carga externa; se a carga externa não for visível pelo piloto, um
outro tripulante ou pessoal de terra pode fazer essa verificação e
informar ao piloto; e
 (6) aumentar a velocidade para a frente e determinar uma
velocidade operacional na qual não ocorra nenhuma oscilação ou
turbulência aerodinâmica perigosa.
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OPERAÇÕES ESPECIAIS
• CARGAS EXTERNAS
• 133.33 Regras de operação
 operações com cargas externas sobre áreas congestionadas, desde
que essas operações sejam conduzidas sem riscos para pessoas e
propriedades na superfície
 o operador deve elaborar um plano para toda a operação,
 incluir um acerto com as autoridades policiais locais para quê seja
impedido o acesso de pessoas não autorizadas à área em que as
operações serão conduzidas, uma coordenação com o controle de
tráfego aéreo local e deve conter uma carta detalhando as rotas e
altitudes de voo a serem usadas; e
 cada voo deve ser conduzido em uma altitude e em uma rota que
permita que uma carga externa alijável seja alijada, e a aeronave
seja pousada em emergência, sem pôr em risco pessoas e
propriedades na superfície.
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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS
• CARGAS EXTERNAS
• 133.33 Regras de operação
Ninguém pode conduzir operações de aeronaves com cargas
externas sob IFR
• 133.35 Transporte de pessoas
(a) Nenhum detentor de autorização para operação com carga
externa pode permitir que uma pessoa seja transportada em uma
operação com carga externa, a menos que essa pessoa:
(1) seja um dos tripulantes de voo da aeronave;
(2) seja um tripulante de voo em treinamento;
(3) execute a bordo uma função essencial relativa à operação em
curso; ou
(4) seja necessária para realizar um trabalho diretamente
associado à operação.
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OPERAÇÕES ESPECIAIS
• CARGAS EXTERNAS
• 133.37 Requisitos para treinamento, exames e experiência dos
tripulantes de voo
 tenha completado com sucesso um programa aprovado de
treinamento inicial ou de treinamento periódico anual.
 tenha executado uma operação em carga externa de mesma classe
e em aeronave do mesmo tipo dentro dos últimos 12 meses
calendáricos não precisa ser submetida a treinamento periódico.
• 133.39 Inspetores autorizados
 deve permitir que a ANAC execute quaisquer inspeções e ensaios
que sejam considerados necessários para determinar
conformidade com os RBAC e com sua autorização para operação
com carga externa.

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
• 133.41 Requisitos de características de voo (aeronavegabilidade)
 O requerente deve demonstrar à ANAC que as características de
voo da combinação são satisfatórias. Para os propósitos dessa
demonstração, o peso da carga externa (incluindo os meios de
fixação de carga) é o peso máximo para o qual a autorização foi
requerida.
 Cumprir verificação operacional de voo de cada classe.
• 133.43 Estruturas e projeto
 Cada meio para fixação de cargas externas deve ter sido aprovado
conforme regulamentos
 Peso e centro de gravidade

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
• 133.45 Limitações operacionais
 operada dentro das limitações de peso e de posição do centro de
gravidade
 não pode ser operada com uma carga externa com peso superior
àquele usado para demonstrar conformidade
 (c) a combinação aeronave-carga não pode ser operada em
velocidades maiores do que aquelas estabelecidas
 (d) ninguém pode conduzir uma operação na categoria restrita,
sobre uma área densamente povoada, dentro de uma aerovia
congestionada ou nas proximidades de um aeródromo com
tráfego intenso no qual sejam realizadas operações de transporte
de passageiros

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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
• 133.45 Limitações operacionais
 operada dentro das limitações de peso e de posição do centro de
gravidade
 não pode ser operada com uma carga externa com peso superior
àquele usado para demonstrar conformidade
 (c) a combinação aeronave-carga não pode ser operada em
velocidades maiores do que aquelas estabelecidas
 (d) ninguém pode conduzir uma operação na categoria restrita,
sobre uma área densamente povoada, dentro de uma aerovia
congestionada ou nas proximidades de um aeródromo com
tráfego intenso no qual sejam realizadas operações de transporte
de passageiros

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
• 133.45 Limitações operacionais
(e) as operações com combinações aeronave-carga Classe D só podem
ser conduzidas de acordo com o seguinte:
(1) a aeronave a ser usada deve ter sido certificada na categoria A das
aeronaves categoria transporte, para o peso da operação e deve ter
capacidade de executar voo pairado com um motor não operante com o
peso e na altitude da operação;
(2) a aeronave deve ser equipada de modo a permitir intercomunicação
rádio entre os membros da tripulação requeridos;
(3) equipamentos para içamento de pessoas devem ser aprovados pela
ANAC; e
(4) o dispositivo de levantamento deve ter um dispositivo de liberação
em emergência requerendo duas ações distintas.

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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
• 133.47 Manual de Voo da Combinação Aeronave-Carga Externa
 O manual deve conter:
(a) limitações operacionais, procedimentos (normais e de emergência),
desempenho e outras informações estabelecidas segundo esta subparte;
(b) as classes de combinações aeronave-carga para as quais a
aeronavegabilidade da aeronave tenha sido demonstrada, conforme
dispõem as seções 133.41 e 133.43; e
(c) na seção de informações do manual:
(1) informações sobre quaisquer peculiaridades descobertas quando
operando particulares combinações aeronave;
(2) avisos de precauções referentes a descargas de eletricidade estática
para combinações de aeronave-carga para classes B, C e D; e
(3) qualquer outra informação essencial à segurança de operações com
cargas externas.
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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
• 133.49 Placares e marcas
 Os seguintes placares e marcas devem ser expostos
conspicuamente e devem ser feitos de modo a não poderem ser
facilmente apagados, desfigurados ou obscurecidos:
(a) um placar (exposto na cabine dos pilotos) estabelecendo as
classes de combinações aeronave-carga para as quais a aeronave
foi aprovada e as limitações de peso e centro de gravidade
estabelecidas no parágrafo 133.45(a); e
(b) um placar, marca ou instrução (exposta junto ao meio de
fixação da carga externa) estabelecendo a carga externa máxima
estabelecida como uma limitação operacional segundo estatui o
parágrafo 133.45(c).

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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
• 133.51 Certificação de aeronavegabilidade
 certificado de operação de aeronave com carga externa é um
certificado de aeronavegabilidade corrente e válido para cada
certificado de tipo de aeronave
 Este certificado só é válido se for apresentado juntamente com
uma cópia da autorização de operação com carga externa e a
matrícula de areonave usada na operação constar na lista de
aeronaves aprovadas anexa à autorização.

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
IAC 3515 - AUTORIZAÇÃO PARA OPERAÇÕES DE
HELICÓPTEROS COM CARGA EXTERNA
 Piloto-Chefe de Carga Externa
 Suplemento do Manual de Vôo (RFM) com as
provisões adequadas às operações, inclusive com
relação às combinações aeronave-carga externa
aprovadas
 Certificados de Aeronavegabilidade das aeronaves
 Manual de Carga Externa
 Programa de treinamento elaborado de acordo com as
provisões contidas no capítulo 7 desta IAC.

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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
IAC 3515 - AUTORIZAÇÃO PARA OPERAÇÕES DE
HELICÓPTEROS COM CARGA EXTERNA
• AUDITORIAS E DEMONSTRAÇÕES
 PILOTO-CHEFE DE CARGA EXTERNA
 ANÁLISE DO MANUAL DE CARGA EXTERNA
 ADEQUAÇÃO DAS CLASSES DE COMBINAÇÃO AERONAVE-CARGA
EXTERNA
 SUPLEMENTOS DO MANUAL DE VÔO (RFM)
 ANÁLISE DOS TIPOS DE OPERAÇÃO PRETENDIDOS

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
IAC 3515 - AUTORIZAÇÃO PARA OPERAÇÕES DE
HELICÓPTEROS COM CARGA EXTERNA

TRANSPORTE DE CARGA EXTERNA COM LINHA CURTA


(SHORT LINE)
As operações de transporte de carga externa com linha
curta, comumente chamadas de short line,
são caracterizadas pelo uso de um cabo de comprimento
inferior a 30 metros, que liga o gancho de carga
(cargo hook) da aeronave à carga ou, ainda, pela ligação
da carga ao gancho através de uma rede de transporte
de carga externa.

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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
 TRANSPORTE DE CARGA EXTERNA COM LINHA LONGA
(LONG LINE)
As operações de transporte de carga externa com linha
longa, comumente chamadas de long line,
• são caracterizadas pelo uso de um cabo de comprimento
superior a 30 metros, sendo que na sua ponta inferior há
outro gancho de carga, onde é efetivamente conectada a
carga a ser transportada.
• A combinação aeronave-carga deve ser tal que permita o
alijamento tanto da carga transportada quanto do
conjunto linha-carga como um todo.

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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
 TRANSPORTE DE CARGA EXTERNA COM LINHA LONGA
(LONG LINE)
Os procedimentos de pilotagem diferem em muitos
pontos da operação com linha curta, pois o piloto deverá
manter contato visual com a carga, de modo a controlá-la,
e deverá ser capaz de eliminar os movimentos pendulares
característicos deste tipo de operação.
A operação é realizada sem a porta do lado do piloto, o
que pode implicar em penalização no desempenho do
helicóptero.

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
 COMBATE A INCÊNDIOS AMBIENTAIS COM USO DE
WATER BUCKET
a carga externa é composta de um recipiente próprio para
esse tipo de operação.
Neste recipiente é transportada água, cujo volume
depende do recipiente utilizado.

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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
 COMBATE A INCÊNDIOS AMBIENTAIS COM USO DE
WATER BUCKET
Esta operação de combate a incêndios ambientais
consiste, basicamente, nas seguintes fases:
• Conexão do recipiente (water bucket) à aeronave, que
pode ser feita no solo ou com a aeronave em voo pairado;
• Captação da água;
• Liberação da água no ponto a ser atingido;
• Pouso da aeronave com o recipiente conectado.

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• CARGAS EXTERNAS
 COMBATE A INCÊNDIOS AMBIENTAIS COM USO DE
WATER BUCKET

Este tipo de operação pode ser realizado com linha curta


ou linha longa. Não se deve confundir esta operação com
a de combate a incêndios ambientais realizados com uma
combinação aeronave-carga classe A.

O equipamento deverá ter comandos independentes para


a liberação da água e do conjunto linha recipiente.

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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• OPERAÇÕES SÍSMICAS
 Linhas sísmicas
 15, 20 ou 30 km
 São definidas pelo contratante
 As linhas e clareiras recebem um designativo
(letra+número. Ex.: clareira D-34)

 Equipes de:
 Picada (abrem a picada com topógrafos)
 Clareira (abrem as clareiras – uma a cada 3km)
 Sonda (pessoal que faz os furos – um a cada 25 metros - e
coloca os explosivos nos pontos para o registro)

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• OPERAÇÕES SÍSMICAS
 Transporte de carga externa da base para as clareiras e
entre clareiras:
 Explosivos
 Espoletas
 Cabos
 Acampamento
 Transporte de pessoal
 Cozinheiros
 Pessoal de apoio
 Técnicos operadores / detonação
 Transporte de material no bagageiro do helicóptero

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• OPERAÇÕES SÍSMICAS
 CLAREIRA – espaço aberto na mata.
 CLAREIRA DE APOIO – clareira com localização adequada
para o apoio das atividades das demais clareiras da área,
geralmente situada nas margens de um rio navegável,
possuindo as facilidades necessárias para o reabastecimento
dos helicópteros, pátios para carga e descarga de carga
externa, pátios para carga e descarga de material transportado
via fluvial, depósitos para materiais e instalações portuárias
para embarcações típicas.
 CLAREIRA PARA OPERAÇÃO DE CARGA EXTERNA COM
CABO LONGO – clareira com características próprias para
descarga de carga externa com cabos longos e estocagem de
materiais específicos, usualmente destinadas ao apoio para
construção de linhas adutoras de combustível.
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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

• OPERAÇÕES SÍSMICAS
 CLAREIRA DE SONDA – clareira destinada para instalação de
equipamentos de perfuração do solo.
 SUPERFÍCIE DE APROXIMAÇÃO E DECOLAGEM – superfície
limitadora de obstáculos, que compreende um plano inclinado
que tem início a partir do bordo da área de aproximação final e
decolagem, pelo centro da qual passa seu eixo, e continuando
para cima e para fora, em rampa compatível com performance
dos helicópteros.
NOTA 1 – Um heliponto terá, no mínimo, uma área de
aproximação final e decolagem.
NOTA 2 – A área de aproximação é também a área de
decolagem.
NOTA 3 – A superfície de aproximação e decolagem está
situada sobre a área de decolagem.
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OPERAÇÕES ESPECIAIS

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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

• OPERAÇÕES SÍSMICAS
 CLAREIRA PARA PESQUISA (SÍSMICA) - A clareira de sísmica
para operação de helicópteros com comprimento máximo (B)
até 15m, deverá ter a forma de um retângulo com 140m de
comprimento e 40m de largura, onde estarão contidas as
seguintes áreas:

1 – área de manobras,
com 40m x 40m
2 – área de transição,
com 100m x 40m

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• OPERAÇÕES SÍSMICAS
 CLAREIRA PARA PESQUISA (SÍSMICA) - A clareira de sísmica
para operação de helicópteros com comprimento máximo (B)
acima de 15m deverá ter a forma de um retângulo com 280m
de comprimento e 50m de largura, onde estarão contidas as
seguintes áreas

1 – área de manobras,
com 50m x 50m
2 – área de transição,
com 80m x 50m
3 – área de decolagem,
com 150m x 50m

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

 CLAREIRA PARA PERFURAÇÃO (Clareira de Sonda) - A


clareira de sonda deverá ser constituída por uma área central
(área de sonda), ligada a duas áreas retangulares (áreas de
aproximação e decolagem)

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• OPERAÇÃO COM GUINCHO


 Requerem equipamentos aprovados (o próprio guincho) e
pessoal de apoio devidamente treinado, para operação do
guincho.
 As operações de guincho deverão obedecer ao previsto no
RBAC 133.
 Os seguintes itens deverão ser verificados e cumpridos:
 O içamento de cargas poderá ser feito com uma combinação
aeronave-carga classe B, devendo o conjunto aeronave-
guincho possuir um meio de se alijar a carga em emergência;
 O içamento de pessoas somente poderá ser realizado com
uma combinação aeronave-carga classe D, seguindo o
previsto no capítulo 7 desta IAC, e atendendo aos requisitos
da seção 133.45(e) do RBHA 133;

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• OPERAÇÃO COM GUINCHO


 O içamento deverá ser executado com a aeronave em voo pairado
 Deve-se inserir no Manual de Carga Externa as limitações de peso,
especialmente quanto à posição do CG, tanto longitudinal quanto
lateral

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• OPERAÇÃO COM GUINCHO

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• OPERAÇÃO COM GUINCHO

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• OPERAÇÃO COM GUINCHO

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• OPERAÇÃO COM GUINCHO

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• OPERAÇÃO COM GUINCHO

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• OPERAÇÃO COM GUINCHO

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• DESCIDA DE RAPPEL
 Este tipo de operação é um tipo especial de operação de
carga externa, em que a carga externa é composta por
pessoas e não poderá ser transportada em movimento
horizontal.
 A característica desta operação é a descida de pessoas,
devidamente qualificadas, através de um cabo, devendo
ser utilizado equipamento adequado para tal.
 Esta descida deverá ser executada com a aeronave em
voo pairado e com a presença de um auxiliar a bordo,
que será responsável pelo controle da operação.
 Deverá haver intercomunicação deste auxiliar com o
piloto do helicóptero, para que tal controle seja efetivo.

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• DESCIDA DE RAPPEL

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• DESCIDA DE RAPPEL
 O ideal é que tais operações sejam conduzidas com uma
combinação aeronave-carga classe D, porém, as operações
com descida de rappel poderão ser autorizadas com uma
combinação aeronave-carga classe B. Para tanto, os
seguintes itens devem ser verificados:
 A operação do helicóptero deverá ser realizada com peso
limitado a 90% do peso máximo de decolagem previsto para a
combinação aeronave-carga;
 Deverá haver um meio de alijamento rápido do equipamento
de rappel durante a operação;
 Cada pessoa que for executar a descida de rappel somente a
poderá iniciar após receber a autorização do piloto em
comando, feita através do intercomunicador com o auxiliar a
bordo.
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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• DESCIDA DE RAPPEL

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

• EQUIPAMENTOS PARA DESCIDA DE RAPPEL

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15/03/2015

OPERAÇÕES ESPECIAIS

• OPERAÇÃO TIPO “MAGUARI”

 Este é outro tipo de operação especial de carga externa


em que pessoas comporão a carga externa.
 Diferentemente das operações de descida de rappel,
existe o deslocamento horizontal do helicóptero com
pessoas fora da aeronave.
 As pessoas deverão ter treinamento adequado, de modo
a não desestabilizar o voo.
 Os operadores para os quais o RBAC 133 é aplicável não
poderão realizar este tipo de operação.

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OPERAÇÕES ESPECIAIS

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