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Em 2 de fevereiro de 2010 publiquei uma dica sobre como baixar vídeos do YouTube sem instalar nada.
Bastava mudar a URL para fazer download de qualquer vídeo. Desde então, essa dica ficou entre as mais
lidas do INFO Online e algumas coisas mudaram. Volto no assunto para falar de novas possibilidades
para essa tarefa.
O problema que me motivou a escrever o post original continua: às vezes, por motivos bem aparentes,
vídeos são sumariamente deletados do YouTube e você pode nunca mais vê-los. Por isso, compensa
fazer backup e guardar seus filmetes preferidos no aconchego do seu HD. Basicamente existem três
formas de fazer isso: com ajuda de programas, com serviços on-line e pegando o arquivo direto de uma
pasta temporária.
Outra opção 100% web é o Keepvid.com. É só colar a URL do vídeo e apertar download para que a cópia
comece.
Pessoalmente, acho muito mais simples baixar os vídeos diretamente, mas, nos comentários do post
original, muita gente indicou apaixonadamente os seus programinhas preferidos. A seguir, coloco o nome
e o endereço para download de cada um;
JDownloader
Além de baixar vídeos do YouTube… ajuda a furar fila em sites como MegaUpload, Rapidshare,
EasyShare e 4Shared.
Youtube HD Transfer
Além de baixar vídeos do YouTube… permite escolher a definição dos FLVs e MP4s e se o arquivo terá
legendas ou marcações.
No Linux…
Bom, no Linux a coisa é ainda mais fácil que tudo isso daí. Ao carregar um vídeo até o final, vá até o
diretório TMP. O vídeo está lá prontinho.
Construindo a sua casa...
Luz natural
A luz natural que incide no ambiente construído é composta basicamente pela luz direta
do sol e luz difundida na atmosfera (abóbada celeste).
Dados e técnicas para a estimativa das condições de disponibilidade de luz natural são
importantes para a avaliação do desempenho final de um projeto em termos de conforto
visual e consumo de energia. Isto refere-se à maneira como varia a quantidade de luz
durante o dia e épocas do ano, quanto dura essa iluminação ao longo do dia e os motivos
pelos quais as localidades dispõe de mais ou menos luz face aos parâmetros que influem
no cálculo da disponibilidade da luz natural , tais como:
fonte:labeee
Luz natural admitida no interior das edificações
A luz natural admitida no interior das edificações consiste em luz proveniente
diretamente do sol; luz difundida na atmosfera (abóbada celeste) e luz refletida no
entorno.
Em ambientes nos quais os usuários ocupam posições fixas, o critério deve ser diferente
daqueles onde as pessoas podem mover-se livremente na direção das aberturas ou para
longe delas.
Consideração dos vários caminhos através dos quais a luz natural pode alcançar um
ponto no interior de uma edificação.
b) CRE - Componente Refletida Externa: luz que alcança um ponto do ambiente interno
após ter refletido em uma superfície externa; e
c) CRI - Componente Refletida Interna: luz que alcança um ponto do ambiente interno
somente após ter sofrido uma ou mais reflexões nas superfícies internas.
fonte:abnt
Construindo a casa...
flickr_apc33
O projeto
Planta da casa
Risque num papel como você imagina a sua futura casa. Assim, você pode decidir
quantos cômodos vai construir e o tamanho deles.
Você pode começar pelas partes mais necessárias, como quarto, cozinha e banheiro
(embrião) e aumentar o número de quartos quando a família crescer (ampliação).
Exemplo de planta de uma casa com embrião de 20 m2 e ampliação de 19 m2
Área total = 39 m2
Aprovação do projeto
Verifique na Prefeitura (ou no CREA) quais são as exigências para aprovar a planta de
sua casa e autorizar a sua construção (afastamentos do limite do terreno, o tamanho
máximo permitido, técnico responsável etc.).
Várias Prefeituras têm plantas prontas para casas com diferentes tamanhos, que já saem
aprovadas e com licença para iniciar a obra.
Construindo a casa...
flickr_apc33
Exemplo de casa encostada na divisa
Construindo a sua casa...
flickr_MáNGEL
Locação de obra
Prédio, isto é, transfere-se para o terreno o que foi projetado
A locação tem como parâmetro o projeto de localização. Ou seja ela tem de obedecer as
determinações do projeto aprovado !
‹ o alinhamento da rua;
Os cuidados com a locação dos elementos de fundação de maneira precisa e correta são
fundamentais para a qualidade final da casa, pois a execução de todo o restante estará
dependendo deste posicionamento, já que ele é a referência para a execução da
estrutura, que passa a ser referência para as alvenarias e estas, por sua vez, são
referências para os revestimentos.
Construindo a casa...
Tabeira ou gabarito
A tabeira ou gabarito é montada com auxílio de pontaletes de madeira de 7,5x7,5cm ou
7,5x10,0cm, espaçados de 1,50 a 1,80m, nos quais são fixadas tábuas de 15 ou 20cm de
largura, que servirão de suporte para as linhas que definirão os elementos demarcados,
que podem ser de arame recozido nº 18 ou fio de náilon.
A tabeira, devidamente nivelada, é colocada ao redor de todo o predio a ser locado, a
aproximadamente 1,20m do local da construção e com altura superior ao nível do
baldrame, variando de 0,4m a 1,5m acima do nível do solo.
Há também quem defenda seu posicionamento de modo que fique com altura superior
aos operários, para facilitar o tráfego tanto de pessoas como de equipamentos pela local
da obra.
Marcação feita com fio de nylon ou arame presos a pregos que estão no
gabarito, nos limites da construção antes do início das obras.
O ponto que define o eixo central dos elementos deve ser destacado através de pintura,
para que não se confunda com os laterais.
Observe-se que se a locação ocorrer pela face, sempre existirá o risco de haver confusão
na obra, pois não se pode saber qual face foi locada inicialmente, de onde se iniciou as
medidas, se a espessura do revestimento foi ou não considerada.
Assim, após ter sido demarcado o ponto central, deve-se locar os pontos laterais
utilizando-se preferencialmente pregos menores.
De modo geral é preferível que se tenha a tabeira como apoio à demarcação do que o
cavalete, pois este pode se deslocar com maior facilidade, devido a batidas de
equipamentos ou mesmo esbarrões, levando à ocorrência de erros na demarcação.
Dica Importante
Nesta etapa é muito importante a ajuda de um profissional da área.
Esta etapa é muito importante para garantir a posição correta das sapatas, por
consequencia das colunas e paredes !
Portanto nesta etapa não há que ter pressa, muito pelo contrario tudo deve ser visto e
revisto !
Seja qual for o método de locação empregado, é de extrema importância que ao final de
cada etapa de locação sejam devidamente conferidos os eixos demarcados, procurando
evitar erros nesta fase.
A conferência pode ser feita com o auxílio dos equipamentos de topografia ou mesmo
de maneira simples, através da verificação do esquadro das linhas que originaram cada
ponto da locação. Para isto, pode-se utilizar o princípio do triângulo retângulo (3, 4, 5).
Construindo a casa...
flickr_MáNGEL
Depois de colocadas todas as linhas (que marcam aonde serão as colunas) deve-se proceder a uma
boa conferencia dos pontos de cruzamento e dos angulos destas linhas !
O tempo gasto para a correta locação dos eixos iniciais da casa favorece uma economia
geral de tempo e custo da obra.
Nào deixe de fazer !
Construindo a casa...
flickr_L'Hibou
O concreto
Para obtenção de um bom concreto de acordo com sua finalidade, devem ser efetuadas
com perfeição as operações básicas de produção do material, que influem nas
propriedades do concreto endurecido.
Construindo a casa...
flickr_MáNGEL
Argamassas
Chama-se argamassa (pré-lat. arga + latim massa) à mistura feita com pelo menos um
aglomerante, agregados miúdos e água.
O aglomerante pode ser a cal, o cimento ou o gesso. O agregado mais comum é a areia,
embora possa ser utilizado o pó de pedra.
Construindo a casa...
flickr_MáNGEL
Fundações
A fundação é um termo utilizado na engenharia para designar as estruturas
responsáveis por transmitir as solicitações das construções ao solo.
Em geral, são utilizadas várias fundações seguidas para esse fim. Existem diversos tipos
de fundação e são projetadas levando em consideração a carga que recebem e o tipo de
solo onde vão ser construídas.
Constitui-se de uma viga, que pode ser de alvenaria, de concreto simples ou concreto
armado construída diretamente no solo, dentro de uma pequena vala.
Outro tipo de fundação rasa é a sapata, que pode ser do tipo isolada, associada ou
alavancada.
Fundações profundas
fonte:Wikipedia
Construção = pré-fabricada
« anterior - proxima »
* As casas pre-fabricadas
* video: Montagem de Casa Pré Moldada de concreto
* video: casas pre-fabricadas
* links para fabricantes
Construindo pré-fabricado
fonte: vizonicasademadeira
As casas pré-fabricadas
As casas pré-fabricadas podem ser feitas de madeira, tijolo ou concreto. Podem tambem
serem construidas com a mistura destes tres materiais basicos.
Em geral as pessoas se entusiasmam pela rapidez deste tipo de construção, mas existem
alguns riscos que devem ser bem calculados antes de se assinar o contrato:
7. Conferir também a relação de materiais a ser fornecido para não haver surpresas
posteriores.
flickr_[ cas ]
É difícil organizar ?
Quando você está fazendo uma reforma em casa, é difícil organizar a bagunça do
ambiente de depósito, onde são armazenados os materiais de construção. Mas, seguindo
estas dicas, além de evitar danos e perdas, você aumenta a produtividade da mão-de-
obra e diminui bastante a desordem desta incômoda experiência.
Areia
Deve ser estocada no canteiro de obras, devidamente cercada por madeiras (local
plano).
Cimento
Por ser um material perecível (estocagem de 30 dias), estraga se ficar em contato com
umidade
Forrar o lugar aonde vai colocar os sacos para evitar a umidade do solo.
. Empilhe-o em local fechado e seco, sem retirá-lo de sua embalagem. Deve ser
conservado na sua embalagem fechada até a hora de ser usado.
Compre conforme a obra demandar.
O pó do cimento não é bom para a saúde das pessoas ou animais, por isso não o guarde
em lugares como quartos, canis, etc...
A melhor forma de armazenar é em local seco, afastado da parede no mínimo 30
centímetros, e sobre estrados de madeira, empilhando no máximo 10 sacos.
Tijolos e blocos
Empilhe-os de forma a não ultrapassar 1,50 m de altura. Cubra-os com uma lona.
Cal
Material perecível. Empilhe-o em local fechado, longe de umidade.
Assim como o cimento, deve-se evitar sua compra em grandes quantidades (tempo de
estocagem: 30 dias).
Barras de aço
Guarde as barras com o mesmo diâmetro juntas.
Podem ser armazenadas em locais abertos, se não ficarem expostas por muito tempo
(até 90 dias).
fonte: www.organizesuavida.com.br
ECONOMIZE TUBULAÇÃO
Na hora de fazer a planta, o ideal é que o banheiro, cozinha e área de serviço estejam próximos.
Assim, o gasto com a tubulação fica menor. "Lembre-se de não colocar a porta do banheiro muito
próxima da cozinha, por causa dos cheiros", ensina a arquiteta Dânia Brajuto.
Tijolo ou bloco
Esta é outra dica importante. O custo do metro quadrado de alvenaria acabada deve
orientar a escolha. Embora o preço do milheiro de um produto possa custar mais do
que outro, você deve ficar atento ao rendimento: mil blocos custam mais do que mil
tijolos comuns, mas, em compensação, eles rendem mais.
Além disso, os produtos que têm precisão dimensional levam menos tempo para serem
assentados e ainda economizam reboco. Já um tijolo mais barato, por exemplo, pode
apresentar variações de medidas que acabam resultando em gastos com correções de
prumo e mão-de-obra. Portanto, pense bem antes de escolher e lembre-se: quanto
melhor a qualidade do material, menor o desperdício.
Confira as opções!
Tijolo comum
Proporciona conforto térmico e acústico para a casa, mas, por outro lado, é necessário
um grande número de tijolos para se construir um metro quadrado de parede. Por
isso, os gastos com argamassa e mão-de-obra são maiores. Outra característica desse
tipo de material é a falta de perfeição dimensional das peças. Ou seja, por mais
habilidoso que seja o pedreiro a alvenaria pode ficar irregular.
Tijolo Baiano
Só pode ser usado como vedação porque não suporta cargas estruturais. É o tipo de
tijolo mais barato do mercado, mas tem altos índices de quebras e produz muito
entulho no canteiro de obras. Por isso, os especialistas recomendam que sejam
comprados 30% de peças a mais do que o necessário. Além disso, assim como o tijolo
comum, o baiano também não tem precisão dimensional. Ou seja, requer mais gastos
com material de reboco e mão-de-obra, principalmente na etapa de nivelamento das
paredes. Mas, se comparado ao tijolo comum e ao bloco de concreto, tem desempenho
térmico superior.
Tijolo de Solo-cimento
Ele é feito de uma mistura de terra e cimento prensados. Também conhecido como
tijolo ecológico, seu processo de fabricação não exige queima em forno à lenha e, por
isso, não polui o ar e ainda evita desmatamentos. Para o assentamento, em vez de
argamassa comum, é usada uma cola especial vendida pelos fabricantes do tijolo.
Outro diferencial é que seus dois furos internos permitem embutir a rede hidráulica e
elétrica, dispensando o recorte das paredes. Além disso, o sistema é modular e produz
uma alvenaria uniforme, dispensando o uso excessivo de material para o reboco.
Bloco Cerâmico
Com ele, a obra ganha rapidez e economia. Segundo engenheiros e arquitetos, o bloco
cerâmico gera uma economia de 30% no custo final da construção. Isto porque
demanda menos tempo de assentamento (por ser grande), acelerando a construção
das paredes. Outra vantagem é que esse tipo de material dispensa a etapa de recorte
das paredes, pois as instalações elétricas e hidráulicas podem ser embutidas durante a
execução da alvenaria. Por outro lado, as construções feitas com blocos cerâmicos
estruturais não podem ser reformadas.
Bloco de Concreto
Mãos à obra
É claro que nem sempre as situações beiram a tragédia, mas desde pequenos
detalhes, como a torneira do chuveiro que fica sob o jato de água (o mais adequado é
colocá-la ao lado, evitando que a água fria caia sobre o braço), até problemas mais
graves, como a água que volta pelo ralo, a falta de pressão no chuveiro, a má
colocação de aquecedores e aquelas horríveis manchas nas paredes onde há
vazamentos, já são suficientes para dar muita dor de cabeça.
Além disso, é bom lembrar que as instalações hidráulicas não dizem respeito apenas às
redes de abastecimento e coleta de esgoto, mas também às tubulações de gás e à
rede de águas pluviais.
O primeiro passo
Não espere economia nesse item. Um projeto de hidráulica custa quase o mesmo que
o estrutural. E a melhor maneira de garantir instalações hidráulicas confiáveis e
adequadas à sua necessidade é acompanhar de perto a elaboração e a execução do
projeto.
A pressão da rua
Uma das primeiras preocupações para quem vai construir, ou mesmo reformar, deve
ser a pressão da água na rua. Quando a pressão é baixa, encher a caixa-d'água pode
levar muito tempo, o chuveiro acaba se reduzindo a um quase conta-gotas, e os
aparelhos eletrodomésticos, como as máquinas de lavar louças e lavar roupa,
demoram muito mais para completar suas funções. Na outra ponta da equação,
quando a pressão é alta demais, você vai precisar de tubos mais resistentes e mais
largos e ter atenção redobrada quanto às emendas e conexões. Se a sua obra se
enquadra numa dessas duas categorias, calma! O mercado oferece dispositivos que
elevam ou reduzem a pressão da água.
Estruturas metálicas - Introdução
- "Face às mudanças ocorridas nos últimos 50 (cinqüenta anos) nas Empresas
fabricantes de estruturas metálicas, com referência à participação na construção de
prédios comerciais e habitacionais, houve um grande avanço nos últimos anos.
O setor de Estruturas Metálicas, está à busca de novos negócios e novos
produtos. E como tal, está à procura de setores que acumularam capital e precisam
se expandir. Neste enfoque, se englobam as áreas mercantis expeculativas, tais
como: Bancos, financeiras, trading, indústrias, multinacionais, importadoras de
insumos e tecnologia, serviços, consultorias, suporte de projetos, etc.
Lembremos para efeito estatístico, que o consumo de aço estrutural no Brasil é de
2,50 kg/habitante/ano, contra por exemplo, na Inglaterra com
30,0kg/ano/habitante. Isto mostra de maneira clara e evidente, o quanto somos
incipientes no assunto. A tendência mundial é de crescer estes números. A
atualização do processo de construção predial se dá por incorporação de serviços a
serem realizados pela indústria de estruturas metálicas - o que representa maior
valor agregado ao produto- e buscando uma competição diferenciada com os
empreiteiros de concreto.
Fundações - Estacas
Nos países desenvolvidos a participação de aço nas construções prediais é significativa.
No Brasil, inexistem oligopólios que dominem o mercado e impedem a entrada de
novos concorrentes. A entrada de novas empresas nesse setor é ditado pela
eficiência competitiva, o que representa um estímulo de atualização para a estrutura.
Vale salientar, que outros mercados além da Bahia, já foram sondados e com boas
perspectivas e receptividade.
Verifique a Documentação
Verifique a documentação do terreno, como o registro no Cartório de Registro de
Imóveis, que é a comprovação de propriedade de quem está lhe vendendo, e as guias
pagas do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), para não Ter surpresas
desagradáveis. Peça uma certidão na Prefeitura Municipal para se eximir de
responsabilidades.
Por fim consulte o Cartório de Registro de Imóveis para verificar se existe alguma
hipoteca ou qualquer outro impedimento pesando sobre o imóvel. Solicite também
Certidões Negativas de pessoa física ou jurídica, conforme o caso (veja na seção
“Dicas” - Documentação Necessária para Aquisição de Terrenos).
Tabela - argamassa
volume cimento areia saibro
Reboco 1 5 1/2
P/ assentar tijolos 1 5 -
P/ alvenaria de
pedras
1 4 -
Chapisco 1 3 -
P/ cimentado 1 4 -
Tabela - madeira p/ construção
Tabela - consumo de materiais
Cálculo do consumos de materiais em estrutura de concreto.
Ferro 10g de arame recozido / Kg de ferro estrutural
80kg de ferro estrutural / m3 de concreto
18 a 20kg de ferro estrutural / m2 construção
Reaproveitamento Tábuas 60 %
Fôrmas Caibros 70 a 80 %
Tabela - consumo de materiais 2
Consumo de materiais na construção civil
cola( tipo para colar laminado melamínico) 1 galão 3,6 l / 30 m2 de Vulvatex ou Paviflex
cola (tipo para colar tacos (fixa-fix) preta) 1 galão 3,6 l / 30 m2 de Vulvatex ou Paviflex
cola (tipo para colar tacos (flexo-fix) preta) 1 galão 3,6 l / 30 m2 de Vulvatex ou Paviflex
cola (tipo para colar tacos (flexo-fix) preta) 1 balde 18 l / 150 a 160 m2 de Paviflex
cola ( tipo para colar laminado melamínico) 1 galão 3,6 l / chapa de laminado melamínico
cola tipo para colar papel de parede 200 g / 100 m2 de papel de parede (20 rolos)
cola ( tipo para colar laminado melamínico) (1/2 galão) 1,8 l / 1 m2 de chapa de cortiça
Argamassa pronta para acentar blocos celulares de e=10cm (6 kg / m2) - e=20cm (12kg / m2)
Preparo de pisos cimentados ou superfícies azulejadas para 1 balde (6Kg) de cimento cp32 juntar a 1 litro
colagem de laminado melaminico de cola branca (cascorez) e água rende 4
Dosagem :
Tabela - Consumo de energia
Estimativa de consumo mensal
Unidade residencial de uma família com 4 pessoas
Consumo
Ambiente Uso
(kW x h)
iluminação 0,2 kW x 2 h/dia x 30 dias 12,0
SALA
tomadas 0,4 kW x 3 h/dia x 30 dias (TV) 36,0
iluminação 0,1 kW x 1 h/dia x 30 dias 3,0
DORMITÓRIO 1
tomadas 0,5 kW x 0,2 h/dia x 30 dias 3,0
iluminação 0,1 kW x 1 h/dia x 30 dias 3,0
DORMITÓRIO 2
tomadas 0,4 kW x 0,2 h/dia x 30 dias 2,4
iluminação 0,1 kW x 3 h/dia x 30 dias 9,0
tomadas 0,3 kW x 0,5 h/dia x 30 dias 4,5
geladeira * 0,4 kW x 6 h/dia x 30 dias 72,0
COZINHA
freezer * 0,5 kW x 6 h/dia x 30 dias 90,0
máq. lav. prat. 2,2 kW x 1 h/dia x 30 dias 66,0
torneira 3 kW x 1 h/dia x 30 dias 90,0
iluminação 0,1 kW x 0,5 h/dia x 30 dias 1,5
ÁREA DE SERVIÇO máq. lav. roup. 0,6 kW x 6 h/sem. x 4 sem. 9,6
ferro 0,6 kW x 4 h/sem. x 4 sem. 14,4
iluminação 0,1 kW x 1 h/dia x 30 dias 3,0
BANHEIRO tomadas 0,1 kW x 0,1 h/dia x 30 dias 0,3
chuveiro 4,0 kW x 1 h/dia x 30 dias 120,0
TOTAL ** 539,7
** Este valor é uma estimativa para o consumo de uma família com 4 pessoas e
não foram levadas em conta as correntes de partida dos motores (geladeira,
freezer, máq. lav. roup. e máq. lav. prat.).
Tabela - Seções dos condutores
Circuitos de
1,5
iluminação
Instalações fixas Circuitos de força
2,5
em geral (incl. de tomadas)
Circuitos de sinalização
0,5
e controle
Equipamento Indicado na
Ligações com específico norma respectiva
cordões e cabos
flexíveis Qualquer outra
0,75
aplicação
Fonte: edição nº 5 Construção Mercado
Tabela - Consumo diário de água
A rede de esgoto da moradia deve passar inicialmente por uma caixa de inspeção, que serve para
fazer a manutenção periódica da tubulação, facilitando o desentupimento, em caso de necessidade.
Essa caixa deve ter 60cm X 60cm e profundidade de 50cm. Deve ser construída a cerca de 2m de
distância da casa, num buraco de 1m X 1m, com profundidade de 0,5m a 1m.
O fundo e as paredes dessa caixa devem ser revestidos com uma argamassa à base de cimento.
A caixa de inspeção é coberta com uma placa pré-moldada de concreto com 5cm de espessura.
A ligação da rede de esgoto da moradia à fossa séptica deve ser feita com tubos de 10cm de
diâmetro, assentados numa valeta e bem unidos entre si. O fundo da valeta deve ter caimento de 2%,
no sentido da caixa de inspeção para a fossa séptica, ser bem nivelado e compactado.
1) Valetas de infiltração
Esse sistema consiste na escavação de uma ou mais valetas, nas quais são colocados tubos que
permitem, ao longo do seu comprimento, escoar para dentro do solo os efluentes provenientes das
fossa séptica.
O comprimento total das linhas de tubos depende do tipo de solo e da quantidade de efluente a ser
tratada. Em terrenos mais porosos (como arenosos), 8m de tubos por pessoa são suficientes. Em
terrenos menos porosos (como os argilosos), são necessários 12 m de tubo por pessoa. Entretanto,
para um bom funcionamento de sistema , cada linha de tubos não deve ter mais que 30m de
comprimento.
Quando o terreno não permite a construção das valetas nas quantidades e nos comprimentos
necessàrios, pode ser feito um número maior de ramificações, de comprimentos menores. É o caso da
ocorrência de obstáculos (uma árvore ou rocha) ou da inexistência de espaço suficiente. (limite da
propriedade.
Os tubos devem ter 10cm de diâmetro e ser assentados sobre uma camada de 10cm de pedra britada
ou cascalho, colocadas no fundo das valetas de infiltração. Os quatro primeiros tubos que saem da
fossa devem ser unidos entre si. Entre os demais tubos deve ser deixado um espaço de 0,5cm , para
permitir o vazamento do efluente à medida que ele desce pelos tubos. Junto a esses espaços, os tubos
devem ser cobertos (apenas na parte de cima com um pedaço de lona plástica ou outro material
impermeável, para evitar a entrada de terra na tubulação.
Em seguida as valetas são fechadas com uma camada de brita, até meia altura e o restante co m o
próprio solo.
Nos entroncamentos ou ramificações de tubos é recomendável o uso de caixas de distribuição.
2) Sumidouro
O sumidouro é um poço sem laje de fundo que permite a penetração do efluente da fossa séptica no
solo.
Os sumidouros podem ser feitos com blocos de concreto ou com anéis pré-moldados de concreto.
A construção de um sumidouro começa pela escavação do buraco no local escolhido, a cerca de 3m da
fossa séptica e num nível um pouco mais baixo, para facilitar o escoamento dos efluentes por
gravidade. A profundidade do buraco deve ser 80cm maior que a altura final do sumidouro.
É recomendável que o diâmetro dos sumidouros com paredes de blocos de concreto não seja inferior a
1,5m para facilitar o assentamento. Os blocos só podem se assentados com argamassa de cimento e
areia nas juntas horizontais. As juntas verticais não devem receber argamassa de assentamento, para
facilitar oi escoamento dos efluentes.
Se as paredes forem feitas com anéis pré-moldados de concreto, eles devem ser apenas colocados
uns sobre os outros, sem nenhum rejuntamento, para permitir o escoamento dos efluentes.
Esses anéis podem ser adquiridos diretamente de fabricantes locais de pré-moldados de concreto ou
de artfatos de cimento.
A laje ou tampa dos sumidouros pode ser feita com uma ou mais placas de concreto. Elas podem ser
executadas no próprio local ou adquiridas diretamente dos fabricantes de pré-moldados ou artefatos
de cimento da região.
Tabela - Concreto e componentes
CONCRETO
TRAÇOS DE CONCRETO
Aplicações Traço Rendimento por saco de
cimento
Para base de fundações e 1 saco de cimento 14 latas ou 0,25 metros
cúbicos
para contrapisos (concreto 8 latas e meia de areia
magro) 11 latas e meia de pedra
2 latas de água
Concreto para fundações 1 saco de cimento 9 latas ou 0,16 metros
cúbicos
5 latas de areia
6 latas e meia de pedra
1 lata e meia de água
Concreto para pisos 1 saco de cimento 8 latas ou 0,14 metros
cúbicos
4 latas de areia
6 latas de pedra
1 lata e meia de água
Concreto para pilares, 1 saco de cimento 8 latas ou 0,14 mertos
cúbicos
vigas, vergas, lajes e 4 latas de areia
produção de pré-moldados 5 latas e meia de pedra
em geral 1 lata e um quatro de água
Atenção:
1) A lata de medida deve ser de 18 litros.
2) As pedras devem ser 1 ou 2.
2- Cálculo estrutural
O traço define a proporção dos componentes do concreto simples. Caso seja utilizado o concreto
armado, é preciso definir também a posição, o tipo, a bitola e a quantidade dos vergalhões que vão
compor a armadura. Essa determinação chama-se cálculo estrutural e deve ser feita,
obrigatoriamente, por um profissiona habilitado.
3- Execução das fôrmas
Como já dito, o concreto é moldável. Por isso, é preciso prever a montagem dos moldes - chamados
de fôrmas, na linguagem da construção civil. As fôrmas devem ser muito bem feitas, travadas e
escoradas, para que a estrutura de concreto tenha boa qualidade e não ocorram deformações ( só
para se ter uma idéia, o peso do concreto é duas vezes e meia maior que o da água).
As fôrmas também devem ser estanques (sem fendas ou buracos) para evitar o vazamento do
concreto.
As formas podem ser feitas de diversos materiais: madeira, alumínio, fibra de vidro, aço, plástico.
As fôrmas são compostas de 2 elementos:
- o caixão da fôrma, que contém o concreto e, portanto, fica em contato com ele;
- a estruturação da fôrma, que evita a deformação e resiste ao peso do concreto.
O caixão da fôrma é feito com chapas de madeira compensada. Na estruturação podem ser usadas
peças de madeira serrada ou madeira bruta.
Quanto ao acabamento da superfície, existem dois tipos de chapas no mercado: plastificadas e
resinadas.
O aproveitamento médio das plastificadas é de 15 vezes, enquanto o das resinadas é de 4 a 5 vezes.
O travamento e o escoramento das fôrmas requerem muito cuidado. Dependendo do tamanho do vão
ou do peso do concreto a ser suportado, é necessário usar peás mais robustas de madeira serrada,
como tábuas, vigas ou até pranchões. As madeiras brutas podem substituir as serradas no
escoramento e, eventualmente, no travamento. Mas é desaconselhável o seu uso em outras funções,
como o encaibramento das lajes, por exemplo. O travamento, o
alinhamento, o prumo e o nivelamento das fôrmas devem ser conferidos antes da concretagem, para
evitar deformações no concreto.
As ferramenta necessárias para a execução de uma fôrma são : serrote, martelo de carpinteiro,
prumo, linha, maangueira de nível e, eventualmente, uma bancada para "bater"as fôrmas.
4- Execução da armadura
A execução da armadura compreende as seguintes operações: corte, dobramento, amarração,
posicionamento, conferência.
As principais peças de concreto armado das benfeitorias de pequeno porte têm formato ou função de :
fundações, vigas, pilares, lajes.
A armadura das fundações das obras de pequeno porte consiste, em geral, de dois ou três vergalhões.
Os pilares e as vigas têm armadura composta de vergalhões longitudinais e estribos. Estes, mantém
os vergalhões longitudinais na posição correta e ajudam o conjunto a aguentar esforços de torção e
flexão. As extremidades dos vergalhões longitudinais devem ser dobradas em forma de gancho, para
garantir sua ancoragem ao concreto.
As lajes concretadas no local têm vergalhões nos sentidos de comprimento e da largura,formando
uma tela.
O conjunto de pilares, vigas e lages é submetido ainda a outros esforços. Por isso, o cálculo estrutural
determina também a colocação de uma armadura complementar, chamada de ferro negativo.
Em geral, as armaduras são montadas no local da obra, sobre cavaletes onde os vergalhões são
amarrados uns aos outros com arame cozido.
Emendas de vergalhões devem ser evitadas. Caso ejam necessárias, devem ficar desencontradas (ou
desalinhadas). O transpasse (ou trespasse) da emenda deve ter um comprimento de oitenta vezes o
diâmetro do vergalhão.
Quando são usadas telas soldadas, uma tela deve cobrir 2 malhas da outra.
Tanto os vergalhões como as telas devem ser firmemente amarrados nas emendas.
O concreto resiste bem ao tempo mas a armadura pode sofrer corrosão se não ficar bem protegida
por uma camada de cobrimento de, no mínimo, 1 cm de concreto. Para garantir que a armadura fique
a essa distância mínima da superfície, são usados espaçadores (pequenas peças de argamassa de
cimento e areia, fixadas na armadura).
As ferramentas necessária para a confecção de armaduras são: tesourão, serra de arco, Torquês,
alavanca para dobrar, bancada com pinos.
5- Mistura do concreto
O concreto pode ser misturado de três modos: manualmente, em betoneiras, em usina ( central de
concreto ou concreteira).
COBERTURA
tipo de telha un. francesa paulista plan
telhas cerâmicas m² 16 un 25 un 24 un
1º PASSO
De posse dos projetos e das ARTs preenchidas e quitadas no banco, é necessário a
apresentação de ambos ao CREA.
2º PASSO
É necessário também que se faça a matricula da obra no INSS. Adquirindo nas papelarias o
formulário, preencha-o e leve até o INSS.
3º PASSO
Isso feito junta-se a 3 cópias dos projetos, carimbados pelo CREA, 1 cópia da matricula do
INSS, 1 cópia da escritura e apresente-os ao Setor de Protocolo da Prefeitura.
4º PASSO
Após quinze dia úteis o projeto deverá ser liberado pela Prefeitura juntamente com o "ALVARÁ
DE CONSTRUÇÃO". A validade do alvará é de 2 anos e o prazo para inicio da obra é de 6 meses.
5º PASSO
Após concluir a obra, solicite na Prefeitura a "CTO" (Certificado de Término de Obra). A seguir
a "QUITAÇÃO NO INSS" e posteriormente o "HABITE-SE" na Prefeitura.
Dicas de construção - Aspectos legais
A construção de uma edificação exige que sejam considerados e atendidos diversos aspectos,
principalmente os de caráter legal, que têm início já na escolha do lote.
A legislação é muito ampla, e varia de um local para outro, motivo pelo qual recomenda-se,
para todos os casos, a contratação de um profissional (arquiteto ou engenheiro). Entretanto, é bom
saber o que ela envolve.
A primeira questão refere-se às cláusulas contratuais do loteamento, que procuram uniformizar
o bairro e, muitas vezes, são até mais severas que o Código de Edificações do município. Elas
podem definir, por exemplo, o número de pavimentos, a taxa de ocupação (percentual, em relação
à área total do terreno, ocupada pela projeção da construção sobre o terreno), o coeficiente de
aproveitamento (índice que estabelece a relação entre o total de área construída e a área do
terreno) e a adoção de recuos maiores que os previstos em lei.
Se o lote pretendido está no litoral, em região de mananciais (junto às represas ou bacias
hidrográficas) ou em área de floresta nativa, as exigências legais se multiplicam. No caso do litoral,
muitas faixas de terra são bens permanentes da Marinha Brasileira; paga-se o preço de mercado
do lote, mais uma taxa à Marinha para ocupá-lo e ainda é preciso cumprir as exigências para sua
ocupação. Geralmente, não se constrói ao longo de uma faixa de 30m, contados a partir da maré
alta; nela, só são permitidos equipamentos de lazer e jardins, desde que não comprometam a
paisagem.
Em área de proteção aos mananciais, o problema está mais na taxa de ocupação e no
coeficiente de aproveitamento, visando prejudicar o menos possível a vegetação nativa. Árvores
centenárias não podem ser derrubadas; muitas vezes, elas são identificadas pelo diâmetro do seu
tronco, e precisam estar indicadas no levantamento planialtimétrico.
No caso das matas naturais, por maior que seja o terreno, a taxa de ocupação e o coeficiente
de aproveitamento serão bastante pequenos, para que a construção da edificação não caracterize
um desmatamento. Ao visitar o loteamento, deve-se verificar se o mesmo está em região protegida
por lei especial.
Principalmente em cidades grandes, não é incomum estar tramitando, nas esferas municipal,
estadual ou mesmo federal, projetos que impliquem, futuramente, na desapropriação parcial ou
total de áreas - e, conseqüentemente, na sua desvalorização, pois esse procedimento não respeita
os valores de mercado.
Ao pensar em comprar um terreno urbano, é necessário conferir se há, no bairro, algum projeto
de porte, como uma alça viária, a duplicação de uma avenida, a construção de prédio público ou
até a urbanização de uma praça, o que poderá levar parte do lote.
O profissional pode identificar a classificação do lote quanto à sua localização, o que a
legislação de zoneamento permite construir e se há projetos para alteração do uso do solo nas
imediações.
Uma vez resolvidos os prováveis problemas que envolvem a compra, é preciso definir o
profissional responsável pelo projeto. O custo do projeto é pessoal, embora o Instituto de
Arquitetos do Brasil (IAB) possua uma tabela de honorários que serve de parâmetro para os
profissionais. A escolha de um profissional que já atue na cidade é uma boa alternativa, tendo em
vista que ele, com certeza, já deve estar cadastrado junto à respectiva prefeitura.
Os procedimentos legais e burocráticos junto à prefeitura devem ser cumpridos pelo arquiteto
ou pelo proprietário, ou por terceiros, com a devida procuração legal. Os documentos exigidos
normalmente são:
• o título de propriedade do imóvel, devidamente registrado (escritura);
• cópia das folhas 1 e 2 da notificação/recibo do IPTU;
• memorial descritivo, especificando os materiais a serem utilizados, em duas vias (assinadas
pelo autor do projeto e pelo proprietário);
• peças gráficas (plantas, implantação, cortes, fachada principal, tabela de iluminação e
ventilação com carimbo próprio da prefeitura, assinadas pelo autor do projeto, pelo responsável
pela obra e pelo proprietário);
• levantamento planialtimétrico em duas vias (elaborado por profissional habilitado ou pelo
próprio arquiteto);
• vias da taxa recolhida para o CREA, com base no valor cobrado pelo arquiteto e na metragem
quadrada, sem a qual a prefeitura não libera o Alvará de Construção;
• cópia do recibo atualizado dos profissionais envolvidos e cadastrado na prefeitura;
• cópia da carteira do CREA dos profissionais;
• comprovante de pagamento das taxas e emolumentos exigidos pela prefeitura (que variam de
cidade para cidade) referentes ao andamento do processo a ser instaurado.
Caso o setor municipal responsável pela liberação do Alvará de Construção encontre alguma
irregularidade, emitirá um Comunique-se, ou seja, um comunicado oficial do problema encontrado
e um prazo para que este seja sanado; deve-se ficar atento aos prazos do Comunique-se, para
que as pendências sejam resolvidas em tempo hábil.
As prefeituras, via de regra, exigem que o canteiro construído na obra seja cercado por
tapumes, dão um prazo para seu cumprimento e cobram uma taxa para sua execução (embutida
nos comprovantes exigidos antes da aprovação do projeto).
Todos os profissionais que trabalharão na obra (à exceção dos autônomos) precisam ser
registrados de acordo com as normas no Ministério do Trabalho, pagando a Guia de Recolhimento
da Previdência Social. Em um quadro de avisos, em local visível, estarão os nomes dos
empregados, horários de entrada e saída e horário de funcionamento da obra.
Na obra ficará uma cópia da planta aprovada e o Alvará de Construção. De acordo com a
legislação, deve haver um banheiro, mesmo que os empregados não durmam no alojamento. A
obra ainda deverá ter ligação de água e luz e a placa do autor do projeto e do responsável técnico
em lugar visível: se um fiscal do CREA não a localizar, pode multar o profissional com base em lei
federal. Dependendo da situação do terreno, são estipulados horários para carga e descarga,
da entrega do material de construção aos bota-foras de terra. A legislação é específica demais,
mas os horários usados visam evitar que a construção incomode a vizinhança.
A fiscalização de obras, na verdade, não existe para aterrorizar os proprietários, mas para
impedir que a legislação seja ferida. Quando algum tipo de irregularidade é encontrado - a
construção não confere com a planta aprovada, foram feitas alterações no projeto original, há
desrespeito às leis trabalhistas -, o fiscal deve emitir uma Notificação ao proprietário ou profissional
responsável pela obra. A exemplo do Comunique-se, a Notificação não é uma penalidade em si,
mas um documento legal, com prazo para que o proprietário ou o profissional apresente a solução
do problema. Quando a irregularidade é muito grave, pondo em risco a integridade física dos
pedestres ou casas vizinhas ou sendo obra clandestina, o fiscal tem poderes para embargar
(paralisar) a obra.
Uma vez embargada, é dado um prazo para regularizar (ou justificar) a irregularidade que
gerou o embargo, pagando uma taxa correspondente às adotadas na religação de água ou luz
quando interrompidas por falta de pagamento.
Concluída a obra, visitada os guichês que comandam os aspectos legais da construção e
cumpridas todas as obrigações técnicas e legais, é emitido o mais almejado dos documentos para
quem constrói: o Habite-se. Sem ele, não é possível ocupar o imóvel; com ele, acaba a
interferência municipal sobre a construção.
Dicas de construção - Documentação
Ao pretender adquirir um terreno, deve-se exigir a certidão de propriedade do imóvel,
atualizada, para saber se a situação está regular. Nesse documento, requerido no Cartório de
Registro de Imóvel, levanta-se o histórico do terreno ao longo dos anos (se foi vendido, arrendado
ou hipotecado). Já do proprietário e de seu cônjuge, se for o caso, é importante solicitar certidões
de ações dos distribuidores cíveis, protesto, execuções fiscais e de ações federais. Tudo isso pode
ser obtido no fórum ou, dependendo da região, no cartório local. Esses documentos indicam se há
ações contra o proprietário que possam comprometer o bem a ser vendido ou que envolvam o
imóvel.
Se o vendedor for pessoa jurídica, deve-se ainda requerer a Certidão Negativa de Débitos
(CND) do INSS. O carnê do IPTU, no qual constam as metragens do terreno e seu valor venal,
entre outros dados, também precisa ser exigido. Para se certificar de que não há nenhum débito
pendente, o comprador pode também pedir à prefeitura a Certidão Negativa de Débitos Municipais,
que mostra se existem outras taxas devidas ao município, referentes ao terreno.
Por fim, se o proprietário constar como solteiro na certidão de propriedade, deve-se verificar se
casou. Nesse caso, além das certidões em nome de seu cônjuge, há necessidade de se fazer
averbação do casamento perante o Cartório de Registro de Imóveis, exibindo-se a respectiva
certidão. Mesmo que o proprietário declare continuar solteiro, vale a pena averiguar se ele mantém
uma situação de concubinato. Nesse caso, o(a) companheiro(a) também precisa concordar com a
venda.
Consumo de Materiais
2011-02-04 17:32
Pregos 20g
Pregos 340g
Areia 1m3
Cimento 4 sacos
Areia 1,25m3
Areia 1,25m3
Areia 0,57m3
Saibro 0,57m3
Cimento 4 sacos
Areia 0,63m3
Saibro 0,63m3
Tijolo 25 unidades
Argamassa 15 litros
Tijolo 45 unidades
Argamassa 43 litros
Tijolo 17 unidades
Argamassa 13 litros
Tijolo 34 unidades
Argamassa 34 litros
Argamassa 15 litros
Argamassa 30 litros
Areia 0,48m3
Brita 0,75m3
Areia 0,65m3
Brita 0,78m3
Areia 0,56m3
Brita 0,87m3
Travessas 0,90m
Escoras 1,00m
Traavessas 0,70m
Escoras 1,50m
Azulejo de 15x15cm
Argamassa 10 litros
Rejunte 25 gramas
Azulejo de 20x20cm
Argamassa 10 litros
Rejunte 25 gramas
Pastilha Cerâmica
Argamassa 10 litros
Ladrilho Cerâmico
Cerâmica 1,03m3
Argamassa 15 litros
TELHADOS (CONSUMO DE MATERIAL POR METRO QUADRADO DE
TELHADO)
Cobertura com telha plana de barro, tipo colonial
Da escolha do terreno aos acabamentos, a construção pode ter seus custos significativamente
reduzidos, desde que o processo tenha um planejamento e uma organização adequado. As
dicas abaixo buscam, de forma bastante resumida e simplificada, mostrar como:
COMPRA DO TERRENO
Se possível, escolher um terreno plano, o que representará menos gastos com
terraplanagem e fundações; Para avaliar o solo, é importante contratar uma empresa de
sondagem; caso o resultado apresente um solo de boa resistência superficial, será
possível utilizar uma fundação tipo sapata corrida (uma laje armada horizontalmente, de
50 a 60cm, em valas de aproximadamente 1 metro de profundidade), que consome
menos concreto; Em um lote acidentado é possível fazer terraplanagem, mas a
necessidade de fazê-la ou não será definida pelo projeto arquitetônico, que pode tirar
proveito da inclinação ou dos acidentes naturais do lugar; Para terrenos em declive, uma
solução pode ser a utilização de uma estrutura independente.
PROJETO
É altamente recomendável investir na contratação de um arquiteto ou engenheiro
civil, informando a este profissional o quanto se pretende gastar com a construção;
Revisar o projeto e esclarecer todas as dúvidas até o fim. É muito mais fácil e barato
solucionar erros e pedir mudanças na fase do projeto do que derrubar paredes durante a
obra; O telhado é um dos itens mais caros da construção; mansardas e outros recortes no
desenho da cobertura representam mais custos de material e mão de obra; Concentrar
banheiros e cozinha numa mesma área permite otimizar o uso da tubulação hidráulica
necessária; Sobrados geralmente custam menos que casas térreas; com o mesmo telhado
cobre-se o dobro de área construída, além de utilizar-se praticamente o mesmo tipo de
fundação; A construção de ambientes como adega e salão de jogos somente devem ser
previstos caso sejam realmente utilizados; Uma planta cheia de recortes dificulta a
execução do serviço, requer mais material e representa mais área de pintura; Recortes
em pisos de cerâmica, azulejos e outros materiais de acabamento (para assentamento
nos cantos) são fonte de desperdício, pois dificilmente é possível aproveitar as sobras.
Ambientes projetados com dimensões adequadas às medidas-padrão desses materiais
evitam essas perdas.
PLANEJAMENTO
Depois que o projeto estiver completamente definido, é necessário um planejamento
da obra. Elaborada em conjunto com o profissional responsável pela obra, uma planilha
pode registrar a ordem de execução dos serviços, duração e custo de cada fase da obra,
evitando-se gastos com mão-de-obra e/ou materiais não necessários no momento; O
fluxo de caixa deve ser controlado para não correr o risco de parar a obra por falta de
dinheiro (obra demorada é sempre mais cara). Anotar na planilha todos os gastos e
sempre guardar recibos e notas fiscais, pois eles serão úteis para declaração do Imposto
de Renda e para enfrentar eventuais problemas legais; Mesmo que os materiais de
acabamento ainda não tenham sido escolhidos, devem ser anotadas na planilha
especificações dadas por quem fez o projeto, como tamanho, espessura, tonalidade,
classe de abrasão e nível de absorção de água das cerâmicas, o mesmo valendo para
outros itens, como madeira e carpete, poupando tempo na hora de pesquisar e comprar.
COMPRA DE MATERIAIS
Pesquisar exaustivamente os preços de materiais e pedir orçamentos por escrito. Para
poupar tempo, verificar se a loja fornece orçamentos por fax ou e-mail. Fazer a pesquisa
levando em conta os parâmetros estabelecidos pelo profissional que elaborou o projeto,
tentando achar a melhor relação entre qualidade e preço (não esquecendo que, além do
custo de construção, há também um de manutenção, ou seja, materiais de baixa
qualidade só são economia a curto prazo, e em pouco tempo a obra começará a
apresentar problemas); Lembrar de incluir o frete na conta da pesquisa, caso necessário;
Às vezes, é possível fechar um pacote para a compra de uma grande quantidade de
materiais numa única loja e, assim, negociar um desconto ou o pagamento a prazo. A
pechincha é regra básica; Tentar, se possível, fazer compras em conjunto caso haja
vizinhos construindo perto. Quanto maior a quantidade de material encomendado, maior
o poder de barganha para negociar preços, além de ser possível dividir os custos de
frete; Conferir se o material entregue na obra é o mesmo comprado e se está na
quantidade certa. Cuidados redobrados devem ser tomados com material a granel, como
areia; Pesquisar também em lojas de materiais de demolição e cemitérios de azulejos.
Neles é possível encontrar muita coisa em bom estado e por um bom preço (nas capitais
onde virou moda materiais de demolição, eles chegam a custar mais caro que o material
novo. A alternativa é procurar em cidades pequenas ou nas proprias demolições); A
compra antecipada de materiais de acabamento deve ser feita considerando uma
margem de aproximadamente 10% de sobras para cobrir quebras e consertos futuros;
ACOMPANHAMENTO
É importante acompanhar de perto a obra para ter certeza de que o planejamento está
sendo cumprido e de que não há desperdícios. Caso isso não seja possível, deve-se
escolher um profissional competente e de confiança para tanto.
ESTOCAGEM
Observar o prazo de validade de materias como o cimento. Não deve ser armazenada
muita quantidade nem com muita antecedência (a planilha ajuda essa programação); O
material deve estar protegido da chuva, vento e outras intempéries. A areia e o cimento
têm que ser cobertos, a madeira em local abrigado e com ventilação. Evitar deixar
materiais em caixas de papelão ao relento; Evitar construir no período mais chuvoso de
sua região.
ACABAMENTO
Evitar comprar materiais da moda; os tradicionais, além de ser mais baratos, são mais
fáceis de repor; Pisos de cimento queimado coloridos podem substituir mármores e
granitos em locais que pedem resistência a um custo baixo. Se não for bem executado, o
piso pode rachar; Paredes internas não precisam de reboco, podendo-se pintar
diretamente o tijolo aparente com latéx, economizando massa e mão de obra. Nas
paredes externas é possível aplicar um reboco feito com areia naturalmente colorida,
que custa o preço do reboco normal e não precisa de pintura. Para maior garantia, pode-
se fazer uma proteção com silicone; Materiais de acabamento nobre mais baratos podem
ser encontrados, junto aos fornecedores, em promoção ou sobras; Seguir a linha da
parede no assentamento de pisos e azulejos consome menos peças; a colocação na
diagonal requer mais recortes, implicando em mais material para cobrir a mesma área;
Os azulejos não precisam ir até o teto; as meias-paredes podem receber um barrado
colorido para complementação; Evitar esquadrias desnecessárias, pois, individualmente,
elas são o item mais caro da obra. Elementos vazados podem eventualmente substituir
algumas delas sem prejuízo da iluminação ou ventilação; No entulho da obra podem
existir materiais que podem ser reutilizados (por exemplo, pedriscos que sobram a cada
peneirada de areia podem virar um caminho no jardim); Se possível, utilizar peças de
linha, em tamanho-padrão, para gabinetes, pias e espelhos.
Serviços preliminares 2% 4%
Fundações/alicerces 3% 7%
Telhado/impermeabilização 8% 12%
Esquadrias 4% 10%
Serviços complementares 2% 4%
Marcas:
Origem: depois de uma chuva forte, algumas telhas podem trincar e a água começa a
entrar pelas rachaduras.
Solução: detectar todas as telhas danificadas e substituí-las (as vezes isso não é muito
fácil, porque as fendas são muito pequenas; nesse caso, uma solução é trocar todas as
peças de uma grande área).
Prevenção: não é preciso impermeabilizar os telhados, desde que se obedeça ao
caimento necessário de cada telha.
Origem: a água passa pelas frestas decorrentes do serviço incorreto nas junções entre
os materiais antigos e os novos (por exemplo, quando um vão de uma porta numa
parede de tijolos é fechado com blocos de concreto).
Solução: pode-se descascar o reboque e calafetar a junção com silicone, minimizando
o problema. Porém, o ideal é refazer a parte da parede afetada utilizando o mesmo
material do resto da construção, aditivando a argamassa com um impermeabilizante.
Prevenção: calafetar, com silicone, as junções novas durante a reforma (nem sempre
isso garante que as frestas não venham a surgir depois).
Origem: piscinas cuja impermeabilização original foi feita corretamente podem sofrer,
posteriormente, reformas cuja execução está sujeita a problemas (por exemplo,
quando o piso ao redor é erguido e a borda não é impermeabilizada, e a água passa
entre os azulejos e pinga no teto da garagem).
Solução e prevenção: impermeabilizar o deck construído posteriormente para que a
água não passe pelos azulejos. Assim, algumas fileiras do revestimento da piscina terão
que ser retiradas. Sobre a argamassa deverá ser aplicado um primer, espécie de tinta
espessa que prepara a superfície para receber a manta asfáltica que vem em seguida.
Sobre ela aplica-se um filme de polietileno, uma proteção mecânica com cimento e
areia e, finalmente, os azulejos.
RECOMENDAÇÕES ÚTEIS