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A dialética da dissimulação
Brazil:
The dialectics of dissimulation
Resumo
Abstract
ihu.unisinos.br
Cadernos IHU ideias / Universidade do Vale do Rio dos Sinos, Instituto Humanitas Unisinos. – Ano 1, n. 1
(2003)- . – São Leopoldo: Universidade do Vale do Rio dos Sinos, 2003- .
v.
Quinzenal (durante o ano letivo).
Publicado também on-line: <http://www.ihu.unisinos.br/cadernos-ihu-ideias>.
Descrição baseada em: Ano 1, n. 1 (2003); última edição consultada: Ano 11, n. 204 (2013).
ISSN 1679-0316
1. Sociologia. 2. Filosofia. 3. Política. I. Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Instituto Humanitas Unisinos.
CDU 316
1
32
Bibliotecária responsável: Carla Maria Goulart de Moraes – CRB 10/1252
Toda a correspondência deve ser dirigida à Comissão Editorial dos Cadernos IHU ideias:
O Desdobramento da Personalidade
4 Raízes do Brasil, edição comemorativa 70 anos, Companhia das Letras, pág. 19.
5 Cf. Política e Letras, in Vicente Licínio Cardoso, À Margem da História da República, tomo
II, Editora Universidade de Brasília, pág. 48.
Cadernos IHU ideias • 5
1867, por exemplo, nosso governo informou, oficialmente, que “os escra-
vos são tratados com humanidade e são em geral bem alojados e alimen-
tados... O seu trabalho é hoje moderado... ao entardecer e às noites eles
repousam, praticam a religião ou vários divertimentos”.8
A realidade, contudo, contrastava brutalmente – é bem o caso de
dizer – com essa falaciosa apresentação dos fatos.
A Constituição de 1824 declarou “desde já abolidos os açoites, a
tortura, a marca de ferro quente e todas as demais penas cruéis” (art. 179,
XIX).
Em 1830, porém, foi promulgado o Código Criminal, que previu a
aplicação da pena de galés, a qual, conforme o disposto em seu art. 44,
“sujeitará os réus a andarem com calceta no pé e corrente de ferro, juntos
ou separados, e a empregarem-se nos trabalhos públicos da província,
onde tiver sido cometido o delito, à disposição do Governo”. Escusa dizer
que essa espécie de penalidade, tida por não cruel pelo legislador de
1830, só se aplicava de fato aos escravos.
Dentre os vários instrumentos de tortura sistematicamente aplicados
aos escravos, um dos mais comuns era a máscara de folha-de-flandres.
No conto Pai contra mãe,9 Machado de Assis assim a descreve:
A máscara fazia perder o vício da embriaguez aos escravos, por lhes
tapar a boca. Tinha só três buracos, dois para ver, um para respirar, e
era fechada atrás da cabeça por um cadeado. Com o vício de beber,
perdiam a tentação de furtar, porque geralmente era dos vinténs do
senhor que eles tiravam com que matar a sede, e aí ficavam dois pe-
cados extintos, e a sobriedade e a honestidade certas. Era grotesca
tal máscara, mas a ordem social e humana nem sempre se alcança
sem o grotesco, e alguma vez o cruel.
8 Citado por Celia Maria Marinho de Azevedo, Abolicionismo: Estados Unidos e Brasil, uma
história comparada (século XIX), ANNABLUME editora, São Paulo, 2003, p. 63.
9 In Relíquias de Casa Velha.
8 • Fábio Konder Comparato
com que se mantém a lei e a propriedade, trazia esta outra nobreza implí-
cita das ações reivindicadoras. Ninguém se metia em tal ofício por desfas-
tio ou estudo; a pobreza, a necessidade de uma achega, a inaptidão para
outros trabalhos, o acaso, e alguma vez o gosto de servir também, ainda
que por outra via, davam o impulso ao homem que se sentia bastante rijo
para pôr ordem à desordem”.
E havia mais. Apesar da expressa proibição constitucional, os cati-
vos foram, até as vésperas da abolição, mais precisamente até a Lei de
16 de outubro de 1886, marcados com ferro em brasa, e regularmente
sujeitos à pena de açoite. O mesmo Código Criminal, em seu art. 60, fixa-
va para os escravos o máximo de 50 (cinquenta) açoites por dia. Mas a
disposição legal nunca foi respeitada. Era comum o pobre diabo sofrer até
duzentas chibatadas num só dia. A lei supracitada só foi votada na Câma-
ra dos Deputados porque, pouco antes, dois de quatro escravos condena-
dos a 300 açoites por um tribunal do júri de Paraíba do Sul vieram a
falecer.
Tudo isso, sem falar dos castigos mutilantes, como todos os dentes
quebrados, dedos decepados ou seios furados.
Uma lei de 1835 dispôs que seriam punidos com a morte, após um
processo judicial sumário, os escravos que matassem ou ferissem grave-
mente o seu senhor, a mulher deste, seus descendentes ou ascendentes;
ou o administrador, feitor e suas mulheres. Mas a lei teve reduzida aplica-
ção. Os senhores rurais consideravam pura perda de tempo recorrer a um
processo judicial, ainda que expeditivo, quando, em sua qualidade de le-
gítimos proprietários, podiam fazer o que bem entendessem com o que
lhes pertencia. O escravo era uma coisa; não uma pessoa.
Apesar de ter sido mantido constantemente em recato, é inegável
que o direito não oficial da escravidão jamais deixou de ser aplicado. Um
bom exemplo, a esse respeito, foi a permanência do tráfico negreiro por
longos anos, em situação de gritante ilegalidade.
Um alvará de 26 de janeiro de 1818, baixado pelo rei português ain-
da no Brasil, em cumprimento a tratado celebrado com a Inglaterra, de-
terminou a proibição do comércio infame sob pena de perdimento dos
escravos, os quais “imediatamente ficarão libertos”. Tornado o país inde-
pendente, firmou-se com a Inglaterra nova convenção, em 1826, pela
qual o tráfico que se fizesse depois de três anos da troca de ratificações
seria equiparado à pirataria. Durante a Regência, sob pressão dos ingle-
ses, tal proibição foi reiterada pela lei de 7 de novembro de 1831.
Mas todo esse aparato jurídico oficial permaneceu letra morta, pois
fora editado unicamente “para inglês ver”. Como lembrou o grande advo-
gado negro Luiz Gama, ele próprio vendido como escravo pelo pai quan-
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10 Citado por Sud Menucci, O Precursor do Abolicionismo no Brasil (Luiz Gama), Companhia
Editora Nacional, coleção Brasiliana, vol. 119, p. 171.
11 Capítulo 123.
12 Veja-se a esse respeito o excelente verbete capoeira, no Dicionário da Escravidão Negra
no Brasil, de Clóvis Moura, Editora da Universidade de São Paulo.
10 • Fábio Konder Comparato
13 “Fazer nas ruas e praças públicas exercícios de agilidade e destreza corporal, conhecidos
pela denominação de capoeiragem. O autuado será punido com dois a seis meses de
prisão. É considerada circunstância agravante pertencer o capoeira a alguma banda ou
malta. Aos chefes e cabeças se imporá a pena em dobro. No caso de reincidência será
aplicada ao capoeira no grau máximo a pena do artigo 400 (recolhimento do infrator, por
um a três anos, a colônias penais que se fundarem em ilhas marítimas, ou nas fronteiras
do território nacional, podendo para esse fim ser (sic) aproveitados os presídios militares).
Se for estrangeiro, será deportado depois de cumprir a pena. Se nesses exercícios da
capoeiragem perpetrar homicídio, praticar alguma lesão corporal, ultrajar o poder público e
particular, perturbar a ordem, a tranquilidade e a segurança pública ou for encontrado com
armas, incorrerá cumulativamente nas penas cominadas para tais crimes.”
14 Incluído em Papéis Avulsos.
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15 Cf. Os Donos do Poder – Formação do patronato político brasileiro, 3ª edição revista, Edi-
tora Globo, 2001.
16 In Outros Contos.
17 Inserto em Relíquias de Casa Velha.
12 • Fábio Konder Comparato
Eis a razão pela qual nada mais temos feito, no campo político, do
que viver uma série ininterrupta de “lamentáveis mal-entendidos”, segun-
do a expressão famosa de Sérgio Buarque de Holanda.18 Ele se referiu
especificamente à democracia, mas o qualificativo também se ajusta co-
mo uma luva ao liberalismo, à república, e ao constitucionalismo aqui
praticados.
Um liberalismo de fachada
Como bem esclareceu José Maria dos Santos,19 “na América pós-
colonial, onde a ficção da investidura divina chegou tarde demais para ter
crédito, nunca pôde o despotismo dispensar os atavios da liberdade. O
esforço principal e constante dos publicistas, nesta parte do mundo, tem
quase exclusivamente consistido em demonstrar, entre duas violências,
quanto o poder pessoal absoluto se coaduna e identifica com a mais per-
feita democracia, desde que, transmissível a períodos certos, não possa
fundar-se em direitos hereditários”.
No ensaio Existe um Pensamento Político Brasileiro?,20 Raymundo
Faoro pôs a nu a falácia do nosso liberalismo durante o Império. Na ver-
dade, não só então, mas também em vários outros momentos ulteriores,
a ideologia liberal tem sido para nós, como bem advertiu Sérgio Buarque
18 Raízes do Brasil, 5ª edição, Livraria José Olympio Editora, Rio de Janeiro, p. 119.
19 A Política Geral do Brasil, J. Magalhães, São Paulo, 1930, p. 6.
20 In A República Inacabada, 2007, Editora Globo, pp. 25 e ss.
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“Eu nunca denunciei o nosso governo por ser pessoal, porque com
os nossos costumes o governo entre nós há de ser sempre por muito
tempo ainda pessoal, toda a questão consistindo em saber se a pes-
soa central será o monarca que nomeia o ministro ou o ministro que
faz a Câmara... O que sempre fiz foi acusar o governo pessoal de
não ser um governo pessoal nacional, isto é, de não se servir do seu
poder, criação da Providência que lhe deu o trono, em benefício do
nosso povo sem representação, sem voz, sem aspiração mesmo”.
31 Cf. Robert Conrad, Os últimos anos da escravatura no Brasil, 2ª ed., Rio de Janeiro, Civili-
zação Brasileira, p. 267.
Cadernos IHU ideias • 17
33 Política, 1295 b, 35 e s.
34 In Paulo Bonavides e Roberto Amaral, Textos Políticos da História do Brasil, vol. 2, Senado
Federal, 1996, pp. 204/205.
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36 Capítulo V.
37 Carmen ad Rodbertum, manuscrito não autógrafo, comportando vários retoques, registra-
do sob nº 14192 na Biblioteca Nacional da França.
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À Guisa de Conclusão
38 Cf., sobre esse episódio, J. Michelet, Histoire de la Révolution Française, ed. Gallimard
(Bibliothèque de la Pléiade), vol. I, pp. 101 e ss.
22 • Fábio Konder Comparato
cor de ouro que reluz na luz do sol. Que as janelas são de prata
e as luzes de brilhantes. Que a minha vista circula no jardim e eu
contemplo as flores de todas as qualidades. [...] É preciso criar este
ambiente de fantasia, para esquecer que estou na favela.
Fiz o café e fui carregar agua. Olhei o céu, a estrela Dalva já estava
no céu. Como é horrível pisar na lama.
As horas que sou feliz é quando estou residindo nos castelos
imaginários”.
Publicações do Instituto Humanitas Unisinos
Nº 48 – Mineração e o
impulso à desigualdade:
impactos ambientais e
sociais
Nº 107 – O Vaticano II e
a inserção de categorias
históricas na teologia –
Antonio Manzatto
N. 01 A teoria da justiça de John Rawls – José Nedel N. 32 À meia luz: a emergência de uma Teologia Gay – Seus
N. 02 O feminismo ou os feminismos: Uma leitura das produ- dilemas e possibilidades – André Sidnei Musskopf
ções teóricas – Edla Eggert N. 33 O vampirismo no mundo contemporâneo: algumas con-
O Serviço Social junto ao Fórum de Mulheres em São siderações – Marcelo Pizarro Noronha
Leopoldo – Clair Ribeiro Ziebell e Acadêmicas Anemarie N. 34 O mundo do trabalho em mutação: As reconfigurações e
Kirsch Deutrich e Magali Beatriz Strauss seus impactos – Marco Aurélio Santana
N. 03 O programa Linha Direta: a sociedade segundo a TV N. 35 Adam Smith: filósofo e economista – Ana Maria Bianchi
Globo – Sonia Montaño e Antonio Tiago Loureiro Araújo dos Santos
N. 04 Ernani M. Fiori – Uma Filosofia da Educação Popular – N. 36 Igreja Universal do Reino de Deus no contexto do emer-
Luiz Gilberto Kronbauer gente mercado religioso brasileiro: uma análise antropo-
N. 05 O ruído de guerra e o silêncio de Deus – Manfred Zeuch lógica – Airton Luiz Jungblut
N. 06 BRASIL: Entre a Identidade Vazia e a Construção do No- N. 37 As concepções teórico-analíticas e as proposições de
vo – Renato Janine Ribeiro política econômica de Keynes – Fernando Ferrari Filho
N. 07 Mundos televisivos e sentidos identiários na TV – Suza- N. 38 Rosa Egipcíaca: Uma Santa Africana no Brasil Colonial
na Kilpp – Luiz Mott
N. 08 Simões Lopes Neto e a Invenção do Gaúcho – Márcia N. 39 Malthus e Ricardo: duas visões de economia política e
Lopes Duarte de capitalismo – Gentil Corazza
N. 09 Oligopólios midiáticos: a televisão contemporânea e as N. 40 Corpo e Agenda na Revista Feminina – Adriana Braga
barreiras à entrada – Valério Cruz Brittos N. 41 A (anti)filosofia de Karl Marx – Leda Maria Paulani
N. 10 Futebol, mídia e sociedade no Brasil: reflexões a partir N. 42 Veblen e o Comportamento Humano: uma avaliação
de um jogo – Édison Luis Gastaldo após um século de “A Teoria da Classe Ociosa” –
N. 11 Os 100 anos de Theodor Adorno e a Filosofia depois de Leonardo Monteiro Monasterio
Auschwitz – Márcia Tiburi N. 43 Futebol, Mídia e Sociabilidade. Uma experiência etno-
N. 12 A domesticação do exótico – Paula Caleffi gráfica – Édison Luis Gastaldo, Rodrigo Marques Leist-
N. 13 Pomeranas parceiras no caminho da roça: um jeito de ner, Ronei Teodoro da Silva e Samuel McGinity
fazer Igreja, Teologia e Educação Popular – Edla Eggert N. 44 Genealogia da religião. Ensaio de leitura sistêmica de
N. 14 Júlio de Castilhos e Borges de Medeiros: a prática políti- Marcel Gauchet. Aplicação à situação atual do mundo –
ca no RS – Gunter Axt Gérard Donnadieu
N. 15 Medicina social: um instrumento para denúncia – Stela N. 45 A realidade quântica como base da visão de Teilhard de
Nazareth Meneghel Chardin e uma nova concepção da evolução biológica –
N. 16 Mudanças de significado da tatuagem contemporânea – Lothar Schäfer
Débora Krischke Leitão N. 46 “Esta terra tem dono”. Disputas de representação sobre
N. 17 As sete mulheres e as negras sem rosto: ficção, história o passado missioneiro no Rio Grande do Sul: a figura de
e trivialidade – Mário Maestri Sepé Tiaraju – Ceres Karam Brum
N. 18 Um itinenário do pensamento de Edgar Morin – Maria da N. 47 O desenvolvimento econômico na visão de Joseph
Conceição de Almeida Schumpeter – Achyles Barcelos da Costa
N. 19 Os donos do Poder, de Raymundo Faoro – Helga Irace- N. 48 Religião e elo social. O caso do cristianismo – Gérard
ma Ladgraf Piccolo Donnadieu
N. 20 Sobre técnica e humanismo – Oswaldo Giacóia Junior N. 49 Copérnico e Kepler: como a terra saiu do centro do uni-
N. 21 Construindo novos caminhos para a intervenção socie- verso – Geraldo Monteiro Sigaud
tária – Lucilda Selli N. 50 Modernidade e pós-modernidade – luzes e sombras –
N. 22 Física Quântica: da sua pré-história à discussão sobre o Evilázio Teixeira
seu conteúdo essencial – Paulo Henrique Dionísio N. 51 Violências: O olhar da saúde coletiva – Élida Azevedo
N. 23 Atualidade da filosofia moral de Kant, desde a pers- Hennington e Stela Nazareth Meneghel
pectiva de sua crítica a um solipsismo prático – Valério N. 52 Ética e emoções morais – Thomas Kesselring
Rohden Juízos ou emoções: de quem é a primazia na moral? –
N. 24 Imagens da exclusão no cinema nacional – Miriam Adriano Naves de Brito
Rossini N. 53 Computação Quântica. Desafios para o Século XXI –
N. 25 A estética discursiva da tevê e a (des)configuração da Fernando Haas
informação – Nísia Martins do Rosário N. 54 Atividade da sociedade civil relativa ao desarmamento
N. 26 O discurso sobre o voluntariado na Universidade do na Europa e no Brasil – An Vranckx
Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS – Rosa Maria Serra N. 55 Terra habitável: o grande desafio para a humanidade –
Bavaresco Gilberto Dupas
N. 27 O modo de objetivação jornalística – Beatriz Alcaraz N. 56 O decrescimento como condição de uma sociedade
Marocco convivial – Serge Latouche
N. 28 A cidade afetada pela cultura digital – Paulo Edison Belo N. 57 A natureza da natureza: auto-organização e caos –
Reyes Günter Küppers
N. 29 Prevalência de violência de gênero perpetrada por com- N. 58 Sociedade sustentável e desenvolvimento sustentável:
panheiro: Estudo em um serviço de atenção primária limites e possibilidades – Hazel Henderson
à saúde – Porto Alegre, RS – José Fernando Dresch N. 59 Globalização – mas como? – Karen Gloy
Kronbauer N. 60 A emergência da nova subjetividade operária: a sociabi-
N. 30 Getúlio, romance ou biografia? – Juremir Machado da lidade invertida – Cesar Sanson
Silva N. 61 Incidente em Antares e a Trajetória de Ficção de Erico
N. 31 A crise e o êxodo da sociedade salarial – André Gorz Veríssimo – Regina Zilberman
N. 62 Três episódios de descoberta científica: da caricatura N. 96 Vianna Moog como intérprete do Brasil – Enildo de Mou-
empirista a uma outra história – Fernando Lang da Sil- ra Carvalho
veira e Luiz O. Q. Peduzzi N. 97 A paixão de Jacobina: uma leitura cinematográfica – Ma-
N. 63 Negações e Silenciamentos no discurso acerca da Ju- rinês Andrea Kunz
ventude – Cátia Andressa da Silva N. 98 Resiliência: um novo paradigma que desafia as religiões
N. 64 Getúlio e a Gira: a Umbanda em tempos de Estado No- – Susana María Rocca Larrosa
vo – Artur Cesar Isaia N. 99 Sociabilidades contemporâneas: os jovens na lan house
N. 65 Darcy Ribeiro e o O povo brasileiro: uma alegoria huma- – Vanessa Andrade Pereira
nista tropical – Léa Freitas Perez N. 100 Autonomia do sujeito moral em Kant – Valerio Rohden
N. 66 Adoecer: Morrer ou Viver? Reflexões sobre a cura e a N. 101 As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria
não cura nas reduções jesuítico-guaranis (1609-1675) Monetária: parte 1 – Roberto Camps Moraes
– Eliane Cristina Deckmann Fleck N. 102 Uma leitura das inovações bio(nano)tecnológicas a par-
N. 67 Em busca da terceira margem: O olhar de Nelson Pe- tir da sociologia da ciência – Adriano Premebida
reira dos Santos na obra de Guimarães Rosa – João N. 103 ECODI – A criação de espaços de convivência digital
Guilherme Barone virtual no contexto dos processos de ensino e aprendi-
N. 68 Contingência nas ciências físicas – Fernando Haas zagem em metaverso – Eliane Schlemmer
N. 69 A cosmologia de Newton – Ney Lemke N. 104 As principais contribuições de Milton Friedman à Teoria
N. 70 Física Moderna e o paradoxo de Zenon – Fernando Monetária: parte 2 – Roberto Camps Moraes
Haas N. 105 Futebol e identidade feminina: um estudo etnográfico
N. 71 O passado e o presente em Os Inconfidentes, de Joa- sobre o núcleo de mulheres gremistas – Marcelo Pizarro
quim Pedro de Andrade – Miriam de Souza Rossini Noronha
N. 72 Da religião e de juventude: modulações e articulações – N. 106 Justificação e prescrição produzidas pelas Ciências
Léa Freitas Perez Humanas: Igualdade e Liberdade nos discursos educa-
N. 73 Tradição e ruptura na obra de Guimarães Rosa – Eduar- cionais contemporâneos – Paula Corrêa Henning
do F. Coutinho N. 107 Da civilização do segredo à civilização da exibição: a
N. 74 Raça, nação e classe na historiografia de Moysés Vellinho família na vitrine – Maria Isabel Barros Bellini
– Mário Maestri N. 108 Trabalho associado e ecologia: vislumbrando um ethos
N. 75 A Geologia Arqueológica na Unisinos – Carlos Henrique solidário, terno e democrático? – Telmo Adams
Nowatzki N. 109 Transumanismo e nanotecnologia molecular – Celso
N. 76 Campesinato negro no período pós-abolição: repensan- Candido de Azambuja
N. 110 Formação e trabalho em narrativas – Leandro R.
do Coronelismo, enxada e voto – Ana Maria Lugão Rios
Pinheiro
N. 77 Progresso: como mito ou ideologia – Gilberto Dupas
N. 111 Autonomia e submissão: o sentido histórico da adminis-
N. 78 Michael Aglietta: da Teoria da Regulação à Violência da
tração – Yeda Crusius no Rio Grande do Sul – Mário
Moeda – Octavio A. C. Conceição
Maestri
N. 79 Dante de Laytano e o negro no Rio Grande Do Sul –
N. 112 A comunicação paulina e as práticas publicitárias: São
Moacyr Flores
Paulo e o contexto da publicidade e propaganda – Denis
N. 80 Do pré-urbano ao urbano: A cidade missioneira colonial e
Gerson Simões
seu território – Arno Alvarez Kern N. 113 Isto não é uma janela: Flusser, Surrealismo e o jogo
N. 81 Entre Canções e versos: alguns caminhos para a leitura contra – Esp. Yentl Delanhesi
e a produção de poemas na sala de aula – Gláucia de N. 114 SBT: jogo, televisão e imaginário de azar brasileiro – So-
Souza nia Montaño
N. 82 Trabalhadores e política nos anos 1950: a ideia de N. 115 Educação cooperativa solidária: perspectivas e limites –
“sindicalismo populista” em questão – Marco Aurélio Carlos Daniel Baioto
Santana N. 116 Humanizar o humano – Roberto Carlos Fávero
N. 83 Dimensões normativas da Bioética – Alfredo Culleton e N. 117 Quando o mito se torna verdade e a ciência, religião –
Vicente de Paulo Barretto Róber Freitas Bachinski
N. 84 A Ciência como instrumento de leitura para explicar as N. 118 Colonizando e descolonizando mentes – Marcelo
transformações da natureza – Attico Chassot Dascal
N. 85 Demanda por empresas responsáveis e Ética Concor- N. 119 A espiritualidade como fator de proteção na adolescên-
rencial: desafios e uma proposta para a gestão da ação cia – Luciana F. Marques e Débora D. Dell’Aglio
organizada do varejo – Patrícia Almeida Ashley N. 120 A dimensão coletiva da liderança – Patrícia Martins Fa-
N. 86 Autonomia na pós-modernidade: um delírio? – Mario gundes Cabral e Nedio Seminotti
Fleig N. 121 Nanotecnologia: alguns aspectos éticos e teológicos –
N. 87 Gauchismo, tradição e Tradicionalismo – Maria Eunice Eduardo R. Cruz
Maciel N. 122 Direito das minorias e Direito à diferenciação – José
N. 88 A ética e a crise da modernidade: uma leitura a partir da Rogério Lopes
obra de Henrique C. de Lima Vaz – Marcelo Perine N. 123 Os direitos humanos e as nanotecnologias: em busca de
N. 89 Limites, possibilidades e contradições da formação hu- marcos regulatórios – Wilson Engelmann
mana na Universidade – Laurício Neumann N. 124 Desejo e violência – Rosane de Abreu e Silva
N. 90 Os índios e a História Colonial: lendo Cristina Pompa e N. 125 As nanotecnologias no ensino – Solange Binotto Fagan
Regina Almeida – Maria Cristina Bohn Martins N. 126 Câmara Cascudo: um historiador católico – Bruna Rafaela
N. 91 Subjetividade moderna: possibilidades e limites para o de Lima
cristianismo – Franklin Leopoldo e Silva N. 127 O que o câncer faz com as pessoas? Reflexos na litera-
N. 92 Saberes populares produzidos numa escola de comuni- tura universal: Leo Tolstoi – Thomas Mann – Alexander
dade de catadores: um estudo na perspectiva da Etno- Soljenítsin – Philip Roth – Karl-Josef Kuschel
matemática – Daiane Martins Bocasanta N. 128 Dignidade da pessoa humana e o direito fundamental
N. 93 A religião na sociedade dos indivíduos: transformações à identidade genética – Ingo Wolfgang Sarlet e Selma
no campo religioso brasileiro – Carlos Alberto Steil Rodrigues Petterle
N. 94 Movimento sindical: desafios e perspectivas para os N. 129 Aplicações de caos e complexidade em ciências da vida
próximos anos – Cesar Sanson – Ivan Amaral Guerrini
N. 95 De volta para o futuro: os precursores da nanotecno- N. 130 Nanotecnologia e meio ambiente para uma sociedade
ciência – Peter A. Schulz sustentável – Paulo Roberto Martins
N. 131 A philía como critério de inteligibilidade da mediação N. 161 O pensamento ético de Henri Bergson: sobre As duas
comunitária – Rosa Maria Zaia Borges Abrão fontes da moral e da religião – André Brayner de Farias
N. 132 Linguagem, singularidade e atividade de trabalho – Mar- N. 162 O modus operandi das políticas econômicas keynesia-
lene Teixeira e Éderson de Oliveira Cabral nas – Fernando Ferrari Filho e Fábio Henrique Bittes
N. 133 A busca pela segurança jurídica na jurisdição e no Terra
processo sob a ótica da teoria dos sistemas sociais de N. 163 Cultura popular tradicional: novas mediações e legitima-
Nicklass Luhmann – Leonardo Grison ções culturais de mestres populares paulistas – André
N. 134 Motores Biomoleculares – Ney Lemke e Luciano Luiz da Silva
Hennemann N. 164 Será o decrescimento a boa nova de Ivan Illich? – Serge
N. 135 As redes e a construção de espaços sociais na digitali- Latouche
zação – Ana Maria Oliveira Rosa N. 165 Agostos! A “Crise da Legalidade”: vista da janela do
N. 136 De Marx a Durkheim: Algumas apropriações teóricas Consulado dos Estados Unidos em Porto Alegre – Carla
para o estudo das religiões afro-brasileiras – Rodrigo Simone Rodeghero
Marques Leistner N. 166 Convivialidade e decrescimento – Serge Latouche
N. 137 Redes sociais e enfrentamento do sofrimento psíquico: N. 167 O impacto da plantação extensiva de eucalipto nas
sobre como as pessoas reconstroem suas vidas – Breno culturas tradicionais: Estudo de caso de São Luis do
Augusto Souto Maior Fontes Paraitinga – Marcelo Henrique Santos Toledo
N. 138 As sociedades indígenas e a economia do dom: O caso N. 168 O decrescimento e o sagrado – Serge Latouche
dos guaranis – Maria Cristina Bohn Martins N. 169 A busca de um ethos planetário – Leonardo Boff
N. 139 Nanotecnologia e a criação de novos espaços e novas N. 170 O salto mortal de Louk Hulsman e a desinstitucionaliza-
identidades – Marise Borba da Silva ção do ser: um convite ao abolicionismo – Marco Anto-
N. 140 Platão e os Guarani – Beatriz Helena Domingues nio de Abreu Scapini
N. 141 Direitos humanos na mídia brasileira – Diego Airoso da N. 171 Sub specie aeternitatis – O uso do conceito de tempo
Motta como estratégia pedagógica de religação dos saberes
N. 142 Jornalismo Infantil: Apropriações e Aprendizagens de – Gerson Egas Severo
Crianças na Recepção da Revista Recreio – Greyce N. 172 Theodor Adorno e a frieza burguesa em tempos de tec-
Vargas nologias digitais – Bruno Pucci
N. 143 Derrida e o pensamento da desconstrução: o redimen- N. 173 Técnicas de si nos textos de Michel Foucault: A influência
sionamento do sujeito – Paulo Cesar Duque-Estrada do poder pastoral – João Roberto Barros II
N. 144 Inclusão e Biopolítica – Maura Corcini Lopes, Kamila N. 174 Da mônada ao social: A intersubjetividade segundo Levinas
– Marcelo Fabri
Lockmann, Morgana Domênica Hattge e Viviane Klaus
N. 175 Um caminho de educação para a paz segundo Hobbes –
N. 145 Os povos indígenas e a política de saúde mental no Bra-
Lucas Mateus Dalsotto e Everaldo Cescon
sil: composição simétrica de saberes para a construção
N. 176 Da magnitude e ambivalência à necessária humani-
do presente – Bianca Sordi Stock
zação da tecnociência segundo Hans Jonas – Jelson
N. 146 Reflexões estruturais sobre o mecanismo de REDD – Ca-
Roberto de Oliveira
mila Moreno
N. 177 Um caminho de educação para a paz segundo Locke –
N. 147 O animal como próximo: por uma antropologia dos movi-
Odair Camati e Paulo César Nodari
mentos de defesa dos direitos animais – Caetano Sordi N. 178 Crime e sociedade estamental no Brasil: De como la ley
N. 148 Avaliação econômica de impactos ambientais: o caso do es como la serpiente; solo pica a los descalzos – Lenio
aterro sanitário em Canoas-RS – Fernanda Schutz Luiz Streck
N. 149 Cidadania, autonomia e renda básica – Josué Pereira N. 179 Um caminho de educação para a paz segundo Rousseau
da Silva – Mateus Boldori e Paulo César Nodari
N. 150 Imagética e formações religiosas contemporâneas: en- N. 180 Limites e desafios para os direitos humanos no Brasil:
tre a performance e a ética – José Rogério Lopes entre o reconhecimento e a concretização – Afonso Ma-
N. 151 As reformas político-econômicas pombalinas para a ria das Chagas
Amazônia: e a expulsão dos jesuítas do Grão-Pará e N. 181 Apátridas e refugiados: direitos humanos a partir da éti-
Maranhão – Luiz Fernando Medeiros Rodrigues ca da alteridade – Gustavo Oliveira de Lima Pereira
N. 152 Entre a Revolução Mexicana e o Movimento de Chia- N. 182 Censo 2010 e religiões:reflexões a partir do novo mapa
pas: a tese da hegemonia burguesa no México ou religioso brasileiro – José Rogério Lopes
“por que voltar ao México 100 anos depois” – Claudia N. 183 A Europa e a ideia de uma economia civil – Stefano
Wasserman Zamagni
N. 153 Globalização e o pensamento econômico franciscano: N. 184 Para um discurso jurídico-penal libertário: a pena como
Orientação do pensamento econômico franciscano e dispositivo político (ou o direito penal como “discurso-li-
Caritas in Veritate – Stefano Zamagni mite”) – Augusto Jobim do Amaral
N. 154 Ponto de cultura teko arandu: uma experiência de inclu- N. 185 A identidade e a missão de uma universidade católica na
são digital indígena na aldeia kaiowá e guarani Te’ýikue atualidade – Stefano Zamagni
no município de Caarapó-MS – Neimar Machado de N. 186 A hospitalidade frente ao processo de reassentamento
Sousa, Antonio Brand e José Francisco Sarmento solidário aos refugiados – Joseane Mariéle Schuck Pinto
N. 155 Civilizar a economia: o amor e o lucro após a crise eco- N. 187 Os arranjos colaborativos e complementares de ensino,
nômica – Stefano Zamagni pesquisa e extensão na educação superior brasileira e
N. 156 Intermitências no cotidiano: a clínica como resistência sua contribuição para um projeto de sociedade susten-
inventiva – Mário Francis Petry Londero e Simone Mai- tável no Brasil – Marcelo F. de Aquino
nieri Paulon N. 188 Os riscos e as loucuras dos discursos da razão no cam-
N. 157 Democracia, liberdade positiva, desenvolvimento – po da prevenção – Luis David Castiel
Stefano Zamagni N. 189 Produções tecnológicas e biomédicas e seus efeitos
N. 158 “Passemos para a outra margem”: da homofobia ao produtivos e prescritivos nas práticas sociais e de gêne-
respeito à diversidade – Omar Lucas Perrout Fortes de ro – Marlene Tamanini
Sales N. 190 Ciência e justiça: Considerações em torno da apropria-
N. 159 A ética católica e o espírito do capitalismo – Stefano ção da tecnologia de DNA pelo direito – Claudia Fonseca
Zamagni N. 191 #VEMpraRUA: Outono brasileiro? Leituras – Bruno Lima
N. 160 O Slow Food e novos princípios para o mercado – Eri- Rocha, Carlos Gadea, Giovanni Alves, Giuseppe Cocco,
berto Nascente Silveira Luiz Werneck Vianna e Rudá Ricci
N. 192 A ciência em ação de Bruno Latour – Leticia de Luna N. 214 Sobre o dispositivo. Foucault, Agamben, Deleuze – San-
Freire dro Chignola
N. 193 Laboratórios e Extrações: quando um problema técnico N. 215 Repensar os Direitos Humanos no Horizonte da Liberta-
se torna uma questão sociotécnica – Rodrigo Ciconet ção – Alejandro Rosillo Martínez
Dornelles N. 216 A realidade complexa da tecnologia – Alberto Cupani
N. 194 A pessoa na era da biopolítica: autonomia, corpo e sub- N. 217 A Arte da Ciência e a Ciência da Arte: Uma abordagem
jetividade – Heloisa Helena Barboza a partir de Paul Feyerabend – Hans Georg Flickinger
N. 195 Felicidade e Economia: uma retrospectiva histórica – N. 218 O ser humano na idade da técnica – Humberto Galimberti
Pedro Henrique de Morais Campetti e Tiago Wickstrom N. 219 A Racionalidade Contextualizada em Feyerabend e
Alves suas Implicações Éticas: Um Paralelo com Alasdair
N. 196 A colaboração de Jesuítas, Leigos e Leigas nas Univer- MacIntyre – Halina Macedo Leal
sidades confiadas à Companhia de Jesus: o diálogo en- N. 220 O Marquês de Pombal e a Invenção do Brasil – José
tre humanismo evangélico e humanismo tecnocientífico Eduardo Franco
– Adolfo Nicolás N. 221 Neurofuturos para sociedades de controle – Timothy
N. 197 Brasil: verso e reverso constitucional – Fábio Konder Lenoir
Comparato N. 222 O poder judiciário no Brasil – Fábio Konder Comparato
N. 198 Sem-religião no Brasil: Dois estranhos sob o guarda- N. 223 Os marcos e as ferramentas éticas das tecnologias de
chuva – Jorge Claudio Ribeiro gestão – Jesús Conill Sancho
N. 199 Uma ideia de educação segundo Kant: uma possível N. 224 O restabelecimento da Companhia de Jesus no extremo
contribuição para o século XXI – Felipe Bragagnolo e sul do Brasil (1842-1867) – Luiz Fernando Medeiros
Paulo César Nodari Rodrigues
N. 200 Aspectos do direito de resistir e a luta socialpor moradia N. 225 O grande desafio dos indígenas nos países andinos:
urbana: a experiência da ocupação Raízes da Praia – seus direitos sobre os recursos naturais – Xavier Albó
Natalia Martinuzzi Castilho N. 226 Justiça e perdão – Xabier Etxeberria Mauleon
N. 201 Desafios éticos, filosóficos e políticos da biologia sintéti- N. 227 Paraguai: primeira vigilância massiva norte-americana e
ca – Jordi Maiso a descoberta do Arquivo do Terror (Operação Condor) –
N. 202 Fim da Política, do Estado e da cidadania? – Roberto Martín Almada
Romano N. 228 A vida, o trabalho, a linguagem. Biopolítica e biocapita-
N. 203 Constituição Federal e Direitos Sociais: avanços e recuos lismo – Sandro Chignola
da cidadania – Maria da Glória Gohn N. 229 Um olhar biopolítico sobre a bioética – Anna Quintanas
N. 204 As origens históricas do racionalismo, segundo Feyera- Feixas
bend – Miguel Ângelo Flach N. 230 Biopoder e a constituição étnico-racial das populações:
N. 205 Compreensão histórica do regime empresarial-militar Racialismo, eugenia e a gestão biopolítica da mestiça-
brasileiro – Fábio Konder Comparato gem no Brasil – Gustavo da Silva Kern
N. 206 Sociedade tecnológica e a defesa do sujeito: Techno- N. 231 Bioética e biopolítica na perspectiva hermenêutica: uma
logical society and the defense of the individual – Karla ética do cuidado da vida – Jesús Conill Sancho
Saraiva N. 232 Migrantes por necessidade: o caso dos senegaleses no
N. 207 Territórios da Paz: Territórios Produtivos? – Giuseppe Norte do Rio Grande do Sul – Dirceu Benincá e Vânia
Cocco Aguiar Pinheiro
N. 208 Justiça de Transição como Reconhecimento: limites e N. 233 Capitalismo biocognitivo e trabalho: desafios à saúde e
possibilidades do processo brasileiro – Roberta Cami- segurança – Elsa Cristine Bevian
neiro Baggio N. 234 O capital no século XXI e sua aplicabilidade à realidade
N. 209 As possibilidades da Revolução em Ellul – Jorge brasileira – Róber Iturriet Avila & João Batista Santos
Barrientos-Parra Conceição
N. 210 A grande política em Nietzsche e a política que vem em N. 235 Biopolítica, raça e nação no Brasil (1870-1945) – Mozart
Agamben – Márcia Rosane Junges Linhares da Silva
N. 211 Foucault e a Universidade: Entre o governo dos outros e N. 236 Economias Biopolíticas da Dívida – Michael A. Peters
o governo de si mesmo – Sandra Caponi N. 237 Paul Feyerabend e Contra o Método: Quarenta Anos do
N. 212 Verdade e História: arqueologia de uma relação – José Início de uma Provocação – Halina Macedo Leal
D’Assunção Barros N. 238 O trabalho nos frigoríficos: escravidão local e global? –
N. 213 A Relevante Herança Social do Pe. Amstad SJ – José Leandro Inácio Walter
Odelso Schneider
Fábio Konder Comparato possui graduação em Direito pela Uni-
versidade de São Paulo (1959) e doutorado em Direito pela Univer-
sité Paris 1 (Panthéon-Sorbonne - 1963). Professor Emérito da Fa-
culdade de Direito da Universidade de São Paulo e Doutor Honoris
Causa da Universidade de Coimbra. É especialista em Filosofia do
Direito, Direitos Humanos e Direito Político. É também titular da
Medalha Rui Barbosa, conferida pelo Conselho Federal da Ordem
dos Advogados do Brasil.
COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos Humanos. São Paulo:
Saraiva, 2013. 8. ed. 577 p.
______. Rumo à Justiça. São Paulo: Editora Saraiva, 2010. v. 01. 449 p.
______. Ética: Direito, Moral e Religião no Mundo Moderno. São Paulo: Companhia das
Letras, 2006.
Outras contribuições
COMPARATO, Fábio Konder. O poder judiciário no Brasil. In: Cadernos IHU ideias. São
Leopoldo: Instituto Humanitas Unisinos, ano 13, n. 222, 2015.
______.Compreensão histórica do regime empresarial-militar brasileiro. In: Cadernos
IHU ideias. São Leopoldo: Instituto Humanitas Unisinos, ano 12, n. 205, 2014.
______.Brasil: verso e reverso constitucional. In: Cadernos IHU ideias. São Leopoldo:
Instituto Humanitas Unisinos, ano 11, n. 197, 2013.