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CDU: 621.861:621.86.05-883 EB-2012 NOV./1989

Talhas de corrente com acionamento


motorizado
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28  andar
º

CEP 20003 - Caixa Postal 1680


Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210-3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA
Especificação

Registrada no INMETRO como NBR 10981


NBR 3 - Norma Brasileira Registrada
Origem: Projeto 4:010.04-005/89
CB-4 - Comitê Brasileiro de Mecânica
Copyright © 1990, CE-4:010.04 - Comissão de Estudo de Talhas em Geral
ABNT–Associação Brasileira
de Normas Técnicas
EB-2012 - Motorized chain hoists - Specification
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavra-chave: Talha 8 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO PB-1297 - Ganchos haste forjados para equipamen-


1 Objetivo tos de levantamento e movimentação de cargas - Di-
2 Documentos complementares mensões e propriedades mecânicas - Padronização
3 Definições
4 Condições gerais TB-275 - Talhas em geral - Terminologia
5 Condições específicas
6 Inspeção 3 Definições
7 Aceitação e rejeição
ANEXO A - Corrente de elos calibrados de aço redondo Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini-
  para elevação de carga dos nas CB-141 e TB-275.
ANEXO B - Seleção de motores elétricos para elevação
4 Condições gerais
1 Objetivo 4.1 Projeto
1.1 Esta Norma fixa as condições de qualidade e seguran-
1.1 Esta
ça que devem ser satisfeitas pelas talhas de corrente com 4.1.1 Alguns componentes têm a sua seleção definida por
acionamento motorizado, seja quando utilizadas como esta Norma, sendo que os demais devem ser projetados
unidades autônomas, seja quando fizerem parte de outros de acordo com os princípios de cálculo consagrados.
equipamentos de elevação e transporte.
4.1.2 Para efeito desta Norma as talhas são classificadas
1.2  Esta Norma não abrange a especificação de talhas
1.2  no Grupo Dm a 2m.
destinadas a áreas classificadas.
4.1.3 As peças de reposição fornecidas pelo fabricante de-
2 Documentos complementares vem ser intercambiáveis com as do conjunto original.

Na aplicação desta Norma é necessário consultar: 4.1.4 Modificações para reforçar, reclassificar ou moderni-
zar as talhas devem ser autorizadas, exclusivamente, pe-
CB-141 - Talhas com acionamento motorizado - Classi- lo seu fabricante.
ficação
4.2 Identificação
NB-76 - Norma de cor na segurança do trabalho - Pro-
cedimento 4.2.1 Cada talha deve possuir placa de identificação legí-
 

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vel e permanente, contendo, no mínimo, as seguintes in- grande número de manobras por hora, pela interrup ção
formações: dos picos de corrente de partida, condições ambientais
usualmente severas, vibrações e altos esforços dinâmi-
a) marca e/ou nome do fabricante; cos nos choques ocasionais do equipamento contra os
limites de curso mecânicos.
b) modelo;
5.3 Motores elétricos
c) capacidade nominal;
Os motores elétricos para elevação e translação devem
d) potência nominal do motor; ser escolhidos com o objetivo de atender às exigências
para as talhas.
e) número de série;
5.4 Motores pneumáticos
f) ano de fabricação.
Os motores pneumáticos utilizados para elevação e trans-
4.2.2 Para as talhas com acionamento por motor pneu- lação devem trabalhar dentro da faixa de rota ção que pro-
mático, devem-se acrescentar as seguintes informações: picie o desenvolvimento de sua pot ência máxima.

a) pressão de trabalho; 5.5 Freios

b) consumo de ar comprimido. 5.5.1 As talhas com acionamento motorizado devem ser


dotadas, obrigatoriamente, de freios que atuem automa-
4.2.3 A indicação de capacidade nominal deve ser feita, de
ticamente em caso de falta de energia elétrica ou ar com-
forma permanente e legível, e localizada em posição de fá- primido.
cil leitura, preferivelmente no moitão, fixação do gancho
ou similar. 5.5.2 Os freios devem ser dimensionados para desacele
desacele--
4.3 Cores rar suavemente e imobilizar, em qualquer ponto de percur-
so de elevação, uma carga igual a 125% da capacidade da
talha e para manter imóvel uma carga igual a 150% da
As cores do equipamento devem atender à NB-76. capacidade nominal da talha.

4.4 Documentação
5.6 Corrente de carga
4.4.1 O fabricante deve fornecer ao comprador certifica-
5.6.1 A corrente de carga deve ser de elos conforme o Ane-
do com os resultados dos ensaios, atestando que a talha
xo A ou de rolos, e deve ser de alta resistência e durabilida-
fornecida se encontra conforme os requisitos desta Nor-
de e calibrada para permitir a fabrica ção de roldanas e
ma e seus Anexos A e B.
guias intercambiáveis.
4.4.2  O fabricante deve fornecer ao comprador manual
5.6.2 A corrente deve ser ensaiada pelo seu fabricante ou
contendo, no mínimo, as instruções para montagem, ope-
pelo fabricante da talha com uma carga equivalente a, no
ração e manutenção necessárias à obtenção do bom de-
mínimo, 315% da capacidade nominal da talha, dividida
sempenho da talha e cujo não atendimento possa ser res-
pelo número de ramais utilizados, sem apresentar nenhum
tritivo da garantia.
tipo de deformação permanente após o ensaio.
Nota: O manual deve dar ênfase especial à segurança operacional.
5.6.3 A relação entre a carga de ruptura da corrente e a sua
5 Condições especí ficas
ficas capacidade nominal deve ser, no mínimo, igual a 5.

5.1 Suspensão 5.6.4 A durabilidade da corrente depende muito do ambi-


ente de trabalho e da freqüência de lubrificação. A corrente
5.1.1 O sistema de fixa ção da talha deve ser feito de ma- é considerada como elemento de desgate e n ão classi-
neira a permitir o perfeito alinhamento da corrente em rela- ficável.
ção a sua guia ou aos sulcos das roldanas, garantindo, as-
sim, que os esforços atuantes sejam perpendiculares ao 5.7 Ancoragem
eixo das roldanas.
A corrente de carga deve ter seus terminais ancorados
5.1.2 A suspensão da talha pode ser por olhais ou ganchos, através de dispositivos adequados e calculados para su-
cujas dimensões podem ser de tal ordem que permitam o portar, no mínimo, 250% da máxima carga de tra ção a que
emprego de pinos de aço estrutural que suportem, no m í- a corrente é submetida na elevação da carga nominal, sem
nimo, 250% da capacidade nominal da talha. apresentar nenhum tipo de deformação permanente após

o ensaio.
5.2 Equipamentos elétricos
5.8 Guias para corrente
Na determinação dos diferentes componentes el étricos,
em especial os contatores e rel és, devem ser observadas 5.8.1 As roldanas devem possuir guias que orientem a en-
as características específicas de operação das talhas trada da corrente e propiciem o perfeito engrenamento
elétricas, caracterizadas, entre outros aspectos, pelo dos elos, além de impedir a saída da corrente e evitar a
 

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entrada de corpos estranhos, minimizando, assim, os ris- 5.12.2 Para as talhas pneum áticas pode ser dispensado o
cos de acidentes. dispositivo de sobrecarga, desde que o conjugado m áximo
do motor não supere 200% do necessário para a elevação
5.8.2 As guias da corrente s ão consideradas como ele- da carga nominal.
mentos de desgaste e n ão classificáveis.
6 Inspeção
5.9 Roldanas
6.1 Ensaios
As roldanas de tração bem como as roldanas livres de-
Cada talha, nova ou restaurada pelo fabricante, deve ser
vem permitir a livre movimentação da corrente, sem intro-
duzir esforços adicionais que possam provocar deforma- ensaiada antes de sua entrada em servi ço. Os ensaios,
indicados nas seções seguintes, mesmo quando não
ção ou desgaste prematuros nos elos ou roletes. As
realizados no estabelecimento do fabricante, devem ser
roldanas são consideradas como elementos de desgas-
efetuados sob sua responsabilidade.
te e não classificáveis.
6.1.1 Ensaios com carga nominal
5.10 Ganchos
6.1.1.1 Condicionadas a que a alimentação de energia elé-
5.10.1 O gancho de suspensão não deve ser utilizado co- trica esteja dentro dos valores nominais indicados, as ve-
mo elemento deformável por sobrecarga. locidades de elevação e abaixamento de uma carga cor-
respondente à capacidade nominal da talha devem ser, no
5.10.2 O gancho inferior deve ser montado de forma a per- máximo, 10% menores ou maiores do que a velocidade
mitir a sua livre rotação, quando submetido a qualquer car- nominal de elevação indicada pelo fabricante.
ga até a capacidade máxima da talha. Na sua montagem
é indicado o uso de rolamento axial. 6.1.1.2 Para as talhas pneumáticas, condicionadas a que a
alimentação de energia esteja dentro dos valores nominais
5.10.3 O gancho inferior deve ter ductilidade tal que se de- indicados, as velocidades de elevação e abaixamento de
forme de maneira visível sob sobrecarga, antes do seu uma carga correspondente à capacidade nominal da talha
rompimento. devem ser, no máximo, 10% maiores ou menores do que
as velocidades de elevação e abaixamento indicadas pe-
5.10.4 Os ganchos devem ser fixados por meio de porcas lo fabricante.
ou outro meio igualmente seguro. Os meios de fixação de-
vem ter travas que impeçam seu afrouxamento. 6.1.2 Ensaios com sobrecarga

5.10.5 Travas de gancho devem ser usualmente aplicadas, Uma sobrecarga de 25% acima da capacidade nominal
a não ser quando seu uso aumente os riscos operacionais. deve ser elevada e abaixada, com a alimentação de ener-
gia (tensão/pressão) nos valores nominais, sem verificação
5.10.6 Os ganchos devem ser selecionados, fabricados e das velocidades.
examinados de acordo com a PB-1297, ou conforme es-
6.1.3 Ensaio do dispositivo de sobrecarga
pecificação do fabricante, desde que ensaiados como
prescrito na norma acima mencionada.
Uma sobrecarga 10% superior à indicada pelo fabricante,
como carga limite de atua ção do dispositivo de sobrecarga,
5.11 Fins de curso
não deve ser elevada quando a talha for acionada. Nesta

As talhas devem possuir dispositivos mecânicos e/ou elé- condição, o freio deve ser liberado, e o motor de eleva ção
deve girar.
tricos de fim de curso de elevação, que interrompem auto-
maticamente o deslocamento vertical do gancho, quando 6.1.4 Ensaio com carga limite para talhas pneum áticas
o gancho atingir a altura m áxima de elevação.
Uma sobrecarga de 10% superior à indicada pelo fabrican-
5.12 Dispositivo de sobrecarga te, como carga limite de atua ção, não deve ser elevada
quando a talha for acionada dentro dos valores nominais
5.12.1 As talhas elétricas devem ser equipadas com dis- de pressão. Nesta condição, o freio deve abrir, porém, o
positivo de sobrecarga que interrompe automaticamente motor não deve girar.
o deslocamento do gancho, quando a talha for
f or submetida
a uma carga superior à carga nominal, dentro das tole- 7 Aceitação e rejeição
râncias estabelecidas pelo fabricante, por ém nunca su-
perior a 150% da carga nominal. Toda talha que não atender a esta Norma deve ser rejeitada.

/ANEXOS
 

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ANEXO A - Corrente de elos calibrados de aço redondo para elevação de carga

A-1 Objetivo A-2 Medidas e denominações

Este Anexo fixa as dimensões e tolerâncias mínimas de Ver Figuras 1 e 2 e Tabela 1.


correntes, para aplicação em talhas de corrente com
acionamento motorizado.
Unid.: mm

Figura 1 Figura 2

Unid.: mm

d até 9 acima de 9

b1 mín. 1,2 d 1,2 d


ds  máx. 1,075 d 1,075 d

b2 m áx. 3,375 d 3,4 d

a = largura da solda do elo

b1 = largura interna do elo

b2 = largura externa do elo

d = diâmetro nominal do aço do elo

ds = comprimento da solda do elo

fg = folga entre o diâmetro nominal e o trecho soldado

t = passo
 

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Tabela 1 - Dimensões
Unid.: mm
Passo Comprimento para Força
d t b1 b2   controle
  11xt

nom . t ol . nom. tol. máx. mín. nom . tol. d a N/ m

4 +0,2 12 +0,15 -0 ,1 5 13,7 132 +0,4 -0 ,2 0,35

5 15 +0,2 6 16,9 165 +0,6 -0 ,3 0,54

6 18 +0,25 7,2 20,2 198 0,8

7 ±0,3 21 +0,3 - 0, 1 5 8,4 23,6 231 +0,7 - 0, 4 1,1

8 24 9,6 27 264 +0,8 1,4

9 ±0,4 27 +0,35 -0 ,2 10,8 30,4 297 +1 -0 ,5 1,8

10 28 12 34 308 2,2

11 31 +0,4 13,2 37,4 341 +1,1 2,7

13 ±0,5 36 +0,45 -0,25 15,6 44,2 396 +1,3 -0 ,6 3,6

14 ±0,6 41 +0,5 - 0, 3 16,8 47,6 451 +1,4 -0 ,7 4,4


16 45 +0,6 19,2 54,4 495 +1,6 -0 ,8 5,7

18 ±0,9 50 +0,65 21,6 61,2 550 +1,8 -0 ,9 7,3

20 ±1 60 +0,8 - 0, 4 24 68 660 +2 -1 8,8

22 ±1,1 66 +0,85 -0,45 26,4 75 726 +2,4 - 1, 1 10,7

A-3 Tensão de tração Tabela 2 - Propriedades mecânicas

Área:
π d 2
Tensãã o m í nima de ruptura σB ( M P a ) 500
Tens 630 800
S= (mm2)
4
Tensãã o de aceita
Tens çã o (MPa)
aceitaçã 250 315 400
Força de tração na corrente = F (N)
F 2F Tensãã o para calibraçã
Tens calibra çã o (MPa) 315 400 500
σ = = (MPa)
2S π d 2
Nota: Alongamento mínimo na ruptura = 10%.
Nota: N/mm = MPa

A-4 Propriedades mecânicas em função da tensão A-5 Material


de ruptura do aço do elo da corrente
Aço conforme denominação do fabricante, qualidade
Conforme Tabela 2. mínima: aço-liga, superfície lisa e branca.

/ANEXO B
 

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ANEXO B - Seleção de motores elétricos para elevação

B-1 Introdução a) utilização da potência nominal, conforme B-3, ou


seja, a elevação e abaixamento com a capacidade
 Além do conjugado, o fator decisivo no critério para
B-1.1 Al
B-1.1 máxima admissível em operação para cada grupo;
a seleção de motores para elevação é o calor que eles
geram. No caso de regime intermitente peri ódico, com b) um certo número de partidas/hora de acordo com
partidas, a geração de calor depende do período relativo a Tabela 3.
de operação (fator de duração operacional no ciclo) sob
determinada condição de carga e do n úmero de partidas/  B-2.1.1.3 Com um número diferente de partidas/hora, os
hora. No caso de regime de tempo limitado, a geração de valores percentuais do FD variam conforme especificado
calor, sob uma dada carga, depende principalmente do pelo fabricante. Em operações com carga parcial (estado
fator de duração do ciclo, sendo o n úmero de partidas/  de solicitação 1 e 2, definidos na CB-141), pode-se esperar
hora comparativamente pouco significativo. valores mais elevados do FD (a serem especificados pelo
fabricante).
B-1.2   No capítulo seguinte s ã o fornecidos valores
B-1.2 
orientativos, obtidos empiricamente, concernentes aos
fatores de duração dos ciclos e ao n úmero de partidas/  Tabela 3 - Valores percentuais m í nimos
nimos do FD e
hora para cada grupo de classifica ção.   partidas/hora

B-2 Condições nominais de operação Regime In


Intermitente Regime d de
e te
tempo
periódico limitado
B-2.1 Regime intermitente periódico Grupo
FD (%) partidas/hora Período de operação
Sob condições normais de operação, entende-se por ciclo
o somatório de um período de funcionamento em elevação, (minutos)
mais um período de funcionamento em abaixamento mais 1Dm 15 90 7,5
os dois períodos de repouso intercalados, conforme ilustra-
do na Figura 3. 1Cm 20 120 7,5

B-2.1.1 Fator de duração operacional no ciclo (perí odo


odo 1B m 25 150 15,0
operacional relativo)
1Am 30 180 15,0
B-2.1.1.1 O fator de dura ção operacional no ciclo em valor
percentual é obtido segundo a relação: 2m 40 240 30,0

Tempos em funcioonamento
namento
FD  = x 100 Notas: a) Conforme indicado na definição do ciclo, o número de
Tempos em funcionamento + Tempos em repouso partidas/hora pressupõe que estas ligações estejam
repartidas em um período aproximadamente igual, du-
rante o tempo de refer ência indicado.
B-2.1.1.2 Considera-se como de 10 min, a duração máxima
do ciclo. Na Tabela 3 est ão indicados os valores percentuais b) A Tabela 3 aplica-se aos
ao s motores principais. Conside-
mínimos do FD para cada grupo. O valor percentual do FD rando-se num mesmo número de partidas/hora, devem
está relacionado com os seguintes parâmetros: ser obtidos valores correspondente
correspondentess à metade do FD, no
caso do acionamento de motores de microvelocidade.

Figura 3
 

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B-2.1.2 Número de partidas/hora B-2.2 Regime de tempo limitado

B-2.1.2.1 Os valores mínimos para os números de parti- B-2.2.1  Quando há  condições especiais de operação,
das completas por hora estão indicados na Tabela 3. Estes como, por exemplo, longo percurso do gancho, o período
valores devem ser obtidos: permissível de operações do motor deve ser tal que seu
limite de temperatura admiss ível não seja ultrapassado.
ultr apassado.
a) quando elevando ou abaixando com a potência
permissível para cada grupo; e, B-2.2.1.1 Em tais casos, o regime intermitente periódico
pode ser substituído pelo regime de tempo limitado.
b) com um valor do FD de acordo com a Tabela 3.
B-2.2.1.2 Sob estas condições e operações, um motor de
B-2.1.2.2  Com um valor percentual diferente do FD, o elevação resfriado à  temperatura do meio refrigerante,
número de partidas/hora varia conforme especificado geralmente o ar ambiente, deve poder ser operado durante
pelo fabricante. Em operações com carga parcial (estado um certo período, movimentando a carga correspondente
de solicitação 1 e 2, definidos na CB-141), pode-se espe- à  capacidade nominal dentro do respectivo grupo de
rar um número maior de partidas/hora (a ser especificado mecanismo da talha. Durante esse período de operação,
pelo fabricante). o número de partidas/hora n ão deve exceder a 10.

B-2.1.3 Números de ciclos B-2.2.1.3  Os valores m ínimos para os per íodos de


funcionamento dentro deste regime, em cada grupo, s ão
B-2.1.3.1 O número de ciclos para a capacidade nominal, dados na Tabela 3.
incluindo a eleva çã o e o abaixamento, é  calculado
utilizando-se a seguinte fórmula: B-2.3 Regime misto

FD . V Sob condições de operação mista, ocorre alternância en-


C = 0,3 . tre o regime intermitente peri ódico e o regime de tempo
 H
Onde: limitado. Neste
ra do motor nãocaso,
devemos limites admissíveis de temperatu-
ser excedidos.

C = número de ciclos/hora, sendo o ciclo conforme a B-3 Potência nominal


  Figura 3
A potência nominal do motor é calculada pela fórmula:
FD = fator de dura ção operacional no ciclo em
  percentual M . gl . V
Pm =
V = velocidade de elevação em m/min 60000 η
Onde:
H = altura média de elevação em m
Pm = potência mínima necessária, em kW
B-2.1.3.2  A fórmula acima aplica-se sob as seguintes
condições: M = capacidade total, em kg

a) que a altura de eleva ção não exceda o valor gl = aceleração da gravidade no local em m/s 2

permitido
ciclo de 10pelo
min:percentual do FD referente a um gn = aceleração da gravidade normal, em m/s2

FD . V V = velocidade de elevação, em m/min


  H <
20
η = rendimento total do
mecanismo e dos componen-
b) que o número admissível de partidas não seja   tes de enrolamento do cabo ou acomodação da
excedido.   corrente

B-2.1.3.3 Em operações com carga parcial, o n úmero de Nota: Para fins pr áticos adota-se gl = gn = 9,80665, resultando:
ciclos pode ser elevado de acordo com o aumento de fator
de duraçã o operacional no ciclo especificado pelo M.V
Pm =
fabricante. 6120 η

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