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Corrente Russa

Prof. Eduardo
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É a técnica de provocar contrações musculares
através de estímulos elétricos externos.

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Flacidez Muscular
• Sedentarismo;

• Idade;

• Má circulação local;

• Alimentação

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ESTIMULAÇÃO MUSCULAR

Professor Eduardo 66
Estimulação Elétrica Neuro Muscular
Correntes Excitomotoras
São as correntes alternadas despolarizadas capazes de gerar contração
muscular eletricamente induzida (involuntária) e movimento.

Estimulação de Baixa Frequência


Corrente Farádica
FES

Estimulação de Média Frequência


Corrente Russa
Corrente Australiana ou Corrente Aussie® IBRAMED™

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Definição
Efeito Fisiológico
Aumento da tonicidade muscular em função de um maior
recrutamento das fibras musculares superficiais dos músculos do corpo.
Aumento na força, resistência à fadiga, potência, endurance e
performance não produzem diretamente alterações estéticas.
Procedimento realizado através de estímulos elétricos aplicados nos
nervos periféricos a partir da superfície da pele com eletrodos de
borracha ou de silicone posicionados nas extremidades dos ventres dos
músculos tratados.

Maior recrutamento de Unidades Motoras


▪ Contração mais vigorosa das fibras musculares e aumento crônico da tonicidade.
▪ Redução da gordura subcutânea por aumento no consumo energético em virtude do treinamento
prolongado (?)
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Baixa Frequência x Média Frequência
Correntes de baixa freq. variam de 1 a 1000 Hz, gerando contração acima de 20 Hz.
A primeira descrita foi a Corrente Farádica, com 50 Hz, produzindo contrações vigorosas
pelo alto recrutamento de fibras musculares, porém, relativamente desconfortável.

Correntes de média freq. variam de 1000 Hz a 1 MHz (1.000.000 Hz).


A principal representante é a Corrente Russa, que emite 2500 Hz modulados em50
rajadas de 50 Hz (50 x 50 = 2500).
É usualmente a corrente de escolha, pois o recrutamento muscular é intenso e o
desconforto da estimulação é menor do que nas correntes de baixa frequência.

A Corrente Australiana, pela frequência portadora de 4000 Hz, é descrita nos textos
como mais confortável que a Corrente Russa, com o mesmo grau de recrutamento
muscular. Contudo, isso nem sempre é observado na prática clínica, depende de cada
paciente.
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Parâmetros de Estimulação
• I = máxima suportável a nível sub-doloroso (mA)

• F = 30 a 120 Hz (50 Hz é considerado nível ótimo)

• T ON / OFF = 1/1 ou 50% (15 seg contraindo / 15 seg


relaxando) Rampa subida (RISE ou UP): lenta (2 a 3 seg)

• Rampa descida (DECAY ou DOWN): rápida (1 a 2 seg)


• Sustentação (SUSTAIN): de 8 a 12 seg (nunca menor do que 6 seg! Usualmente 10 seg)
• Repouso (REST): igual ao tempo de sustentação, ou seja, usualmente 10 seg

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Parâmetros de Estimulação
Posicionamento dos Eletrodos
Nos extremos do ventre muscular (sobre o ponto motor ou sobre o nervo
periférico)
Duração da Sessão: 10 a 20 min (20 a 40 contrações musculares produzidas)
Protocolo indicado: 2 x na semana para o mesmo grupo muscular
Tipo de Contração para cada nível de tratamento:
Iniciante: Paciente realiza Contração Isométrica durante a passagem da corrente
Intermediário: Paciente realiza Contração e Movimento durante a passagem da
corrente Avançado: Paciente realiza Movimento Resistido durante a passagem da
corrente (carga)

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Eletrodos sobre o ventre muscular

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Precauções e Contraindicações
Comuns à todas as correntes elétricas utilizadas terapeuticamente:
✓ Cardiopatas
✓ Portadores de marcapasso cardíaco implantado ou DBS
✓ Gestantes em qualquer fase gestacional
✓ Portadores de implantes metálicos (ortopédicos ou odontológicos)
✓ Epilépticos
✓ Câncer (mesmo pregresso)
✓ Processos infecciosos sistêmicos
✓ Sobre áreas com distúrbios vasculares periféricos (TVP ou aterosclerose severa)
✓ Sobre intensas irritações na pele ou na presença de lesão cutânea no local
✓ Sobre a pele anestésica (com sensibilidade ausente ou deficiente)
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ELETROLIPÓLISE
Eletrolipoforese

Emprego de correntes elétricas específicas direcionadas no


tecido adiposo subcutâneo com o objetivo de estimular a
liberação simpática de noradrenalina local e potencializar o
processo de lipólise no tratamento das adiposidades.

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Método de Aplicação
A técnica originalmente consiste na aplicação de vários pares
de agulhas finas (0,3 mm) e longas (5 a 15 cm) diretamente no
tecido adiposo subcutâneo, ligadas a correntes elétricas
polarizadas pulsadas monofásicas com várias formas de onda
diferentes, criando um campo elétrico entre as agulhas que
estimula a liberação adrenérgica local.

Contudo, em tratamentos superiores a 20 minutos


existem relatos de oxidação das agulhas com a utilização
de correntes polarizadas. Professor Eduardo 2424
Método de Aplicação

Para um tratamento seguro é indicada a utilização de:

▪ Correntes Polarizadas aplicadas com eletrodos


epicutâneos de borracha condutiva por 30 minutos

▪ Correntes Despolarizadas (como a Corrente Russa)


aplicadas com eletrodos percutâneos – tipo agulhas de
acupuntura – por até 20 minutos

As agulhas que compõe cada canal (1 par de agulhas) deve


manter uma distância de cerca de 5 cm entre si
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Aplicação com agulhas e Corrente Despolarizada

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Aplicação com eletrodos e Corrente Polarizada

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Protocolo de tratamento

O tratamento deve ser realizado no mínimo 2 x na semana.

Reavaliar a paciente após 8 sessões.

Geralmente o tratamento é de 20 sessões.

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Precauções e Contraindicações
Comuns à todas as correntes elétricas utilizadas terapeuticamente:

✓ Cardiopatas
✓ Portadores de marcapasso cardíaco implantado ou DBS
✓ Gestantes em qualquer fase gestacional
✓ Portadores de implantes metálicos (ortopédicos ou odontológicos)
✓ Epilépticos
✓ Câncer (mesmo pregresso)
✓ Processos infecciosos sistêmicos
✓ Sobre áreas com distúrbios vasculares periféricos (TVP ou aterosclerose severa)
✓ Sobre intensas irritações na pele ou na presença de lesão cutânea no local
✓ Sobre a pele anestésica (com sensibilidade ausente ou deficiente)
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Vamos Treinar!!!
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Referências:

• GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Elsevier;


2011.

• BORGES FS. Modalidades Terapêuticas nas Disfuncões Estéticas. São


Paulo: Phorte; 2010.

• BORGES FS. Terapêutica em Estética. São Paulo: Phorte; 2016.

• AGNE J E. Criolipólise. Santa Maria;2016.

• WIANDROWSKI TP. Subcutaneous fat necrosis of the newborn following


hypothermia and complicated by pain and hypercalcaemia. Australas J
Dermatol 2001;42:207-10.

• Fisioterapia dermato funcional, Elaine Guirro e Rinaldo Guirro, Ed.


Manole.
• Eletroterapia: prática baseada em evidências, Sheila Ktchen – 2 ed –
Barueri, SP: Manole, 2003.

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