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FISIOTERAPIA GERAL II

PROFª.: ELEN PIMENTEL


CORRENTES DIADINÂMICAS
CORRENTES DIADINÂMICAS

• Também chamadas de correntes de Bernard, são correntes monofásicas pulsáteis desenvolvidas na


frança no início dos anos 50. São de baixa freqüência oscilando entre 50 e 100 Hz.
• As correntes diadinâmicas promovem respostas excitatórias mas, em função de sua longa duração de
fase, ela é muito desconfortável.
TIPOS DE DIADINÂMICAS:

Monofásica fixa (MF):


corrente de 50hz com retificação de
meia onda.
Tem a finalidade de estimular o
tecido conjuntivo e agir nos
processos dolorosos espasmódicos.
TIPOS DE DIADINÂMICAS:

Difásica fixa (DF):


corrente de 100 Hz com retificação
de onda completa.
Tem a finalidade de analgesia, age
nos transtornos circulatórios e
processos simpaticotônicos.
TIPOS DE DIADINÂMICAS:

Curtos períodos (CP):


Formas de correntes monofásicas e
difásicas conectadas alternadamente
e sem intervalos de repouso.
Tem aplicação nasentorses,
contusões, periartrite, transtornos
circulatórios, neuralgias,
radiculopatias, síndromes do ciático
e paresia facial.
TIPOS DE DIADINÂMICAS:

Longos Períodos (LP):


Forma de corrente monofásica
combinada com uma segunda forma
de onda monofásica variando sua
amplitude entre 0 e o máximo da
intensidade.
Tem a finalidade de agir nas
mialgias, torcicolos neuralgias. É a
mais analgésica.
TIPOS DE DIADINÂMICAS:

Ritmo Sincopado (RS):


Forma de corrente monofásica t=1s,
com pausas intercaladas de R=1s.
Por ser uma corrente basicamente
estimulante atuanas atrofias
musculares leves.
TIPOS DE DIADINÂMICAS:

Corrente Ultra-Excitante de Trabërt (UE):


a corrente EU foi projetada na Alemanha
por Trabërt na década de 50 tem a forma
do pulso quadrado, com duração de pulso
de 2 ms e intervalo inter-pulsos de 5 ms, o
que determina uma freqüência de
oscilação em torno de 143 Hz.
Os principais efeitos da UE são: analgesia e
estimulação da circulação sanguínea, além
da produção de contração motora sobre os
músculos sadios.
• No sentido transversal ou longitudinal;
TÉCNICA DE APLICAÇÃO • Ao tratar nervos periféricos os eletrodos devem
estar dispostos no trajeto do nervo;
• Determinar técnica monopolar ou bipolar;
• Tempo de aplicação entre 5 e 15 minutos.
• Pacientes portadores de marcapassos;
CONTRA-INDICAÇÕES • Deficiências na percepção de corrente elétrica;
• Idades extremas;
• Feridas abertas e lesões dermatológicas.
Afecções do aparelho locomotor
Distorções (luxações, subluxações): CP
Contusões: CP
Distensões musculares: CP e DF
INDICAÇÕES Periartrite umeroescapular: CP
Mialgias: DF e CP
Torcicolos, lumbago: CP e DF
Hipotrofia muscular “faradizáveis”: RS
Epicondilite: CP
Artrose das articulações das extremidades: DF e CP
Osteocondrose da coluna vertebral: CP
Transtornos circulatórios
Enfermidade de Raynauld: DF e CP
Transtornos circulatórios arterioscleróticos: DF
Acrocianose: CP e DF
Varicose: CP

Afecções dos nervos periféricos – Neuralgias e


INDICAÇÕES neurítes
Neuralgia do trigêmeo: CP
Síndrome do ciático: CP
Neuralgia occipital: CP
Neuralgia dos nervos intercostais: CP
Paresia facial periférica (neurite facial): CP e RS
Radiculoneuropatias: CP
Herpes zoster: CP
Cervicobraquialgias e lombociatalgias: DF e CP
CORRENTE AUSSIE
A corrente aussie também conhecida
CORRENTE AUSSIE como corrente australiana, foi criada por Alex
Ward em Melbourne, na Austrália. Essa é uma das
correntes elétricas mais modernas na fisioterapia e
a mais recente, pois surgiu em 2007.
O burst modula a corrente elétrica para estimulação de baixa
frequência, é utilizada na corrente australiana e na corrente
russa para contração muscular e liberação de opioides
endógenos.
BURST São emitidos 3 pulsos (burst) com baixa frequência para
modular a dor por um longo período, essa sensação de
analgesia pode durar semanas quando o fisioterapeuta
utiliza o modo burst no aparelho de corrente aussie.
A eletroestimulação pode ser feita em 3 modos no aparelho,
MODALIDADES veja quais são:
• Contínuo
• Sincronizado
• Recíproco
APLICAÇÕES NA ESTÉTICA

A corrente australiana é neuromuscular, tonifica músculos e auxilia em tratamentos estéticos, como:

• Flacidez

• Redução de medidas
Reduzir a fadiga muscular
BENEFÍCIOS DA
Fortalecer o músculo
CORRENTE Reeducar o sistema muscular
Prevenir lesões
Melhora da circulação sanguínea e linfática
Tonifica os músculos
CONTRA INDICAÇÕES

• Marca-passo problemas
• Cardíacos
• Hipertensão descontrolada
• Hipotensão descontrolada
• Problemas renais
• Varizes calibrosas
• Dor sem etiologia
• Não pode ser aplicado: no seio carotídeo, calota craniana, trombose venosa profunda aguda e
grávidas
• Não pode ser associada a equipamentos como: monitores cardíacos, ECG e alarmes.
INDICAÇÕES

• Pós-operatório
• Fortalecimento muscular
• Modular dor aguda e crônica
• Redução da inflamação e controle
• Relaxamento muscular
• Aumento da circulação sanguínea
• Gordura localizada
• Flacidez
• Fibro Edema Gelóide
Por fim, a corrente aussie é uma das mais
modernas na fisioterapia, tem aplicações na
CONSIDERAÇÕES FINAIS estética e produz resultados eficientes e produz
uma contração muscular mais forte na
reabilitação.
ELETRODIAGNÓSTICO
ELETRODIAGNÓSTICO

ELETRODIAGNÓSTICO
ELETRODIAGNÓSTICO
CRONÁXICO

ELETRODIAGNÓSTICO
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
ETIOLOGIA

• mononeuropatia
• mononeuropatia múltipla ou mononeurite múltipla
• polineuropatia
• plexopatia
• radiculopatia
AVALIAÇÃO CLÍNICA

• A história deve enfocar o tipo de sintoma, início, progressão e


localização, assim como informações sobre causas potenciais
(p. ex., história familiar, exposição a agentes tóxicos, história
clínica).
• Exames neurológicos e físicos
• Sensação
• Força motora
• Reflexos tendinosos profundos
• Pares cranianos
• Função nervosa central e periférica
• Função autônoma
Classificação de Seddon
ELETRODIAGNÓSTICO CRONÁXICO

É uma ferramenta de investigação ou


exame de ato fisioterapêutico, que
tem a função de realizar
diagnósticos de respostas aos
impulsos neuromusculares
identificando lesões e programando
através do seu diagnóstico
parâmetros para o tratamento.
PARÂMETROS DE INVESTIGAÇÃO

• CRONAXIA
• REOBASE
• ACOMODAÇÃO
• TEMPO ÚTIL
• COEFICIENTE ALFA OU COEFICIENTE DE ACOMODAÇÃO
REALIZAÇÃO DO EXAME

LOCAL: NERVO MOT MÚSCULO


• O paciente tem que está
confortável
• A caneta estimuladora é acoplada
ao pólo negativo (catodo)
• O eletrodo de alumínio é acoplado
ao pólo positivo (anodo)
• As esponjas vegetais são as
interfaces entre os pólos e a pele
do paciente .
REALIZAÇÃO DO EXAME

• 1º Passo:
Escolher a corrente SMS (Strong
Muscle Stimulation), aumentando a
intensidade até gerar contração
muscular.

• 2º Passo:
Escolher a corrente farádica e
selecionar diagnóstico
REALIZAÇÃO DO EXAME

3º Passo:
• Gerar gráfico exponencial e retangular
• Analisar a reobase (mA)
• Analisar a cronaxia (ms)
• Analisar a acomodação (mA)
• Analisar o coeficiente alfa
REALIZAÇÃO PRÁTICA DO
ELETRODIAGNÓSTICO
Paciente confortável;
Aquecimento prévio da região a ser examinada;
Tricotomia prévia, se necessário;
Lavar com soro fisiológico;
Iluminação direta.
BOA SEMANA

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