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Medula Espinhal
(AACD)
Luxação
Fratura
Compressão
Etiologia
• Lesões Não-Traumáticas – 14%
• Tumores (30%)
• Infecciosas (17%)
(AACD)
Tumores
Infecções
Lesão Medular
Classificação quanto a Fisiopatologia:
2. Grau de lesão
3. Mecanismo de lesão
1. Nível neurológico da lesão
Acima de T1: TETRA MsSs, tronco e MsIs
Determina-se pelos dermátomos com sensibilidade dolorosa (ponta de alfinete) e tátil leve (algodão) preservadas
1. Nível neurológico da lesão
2. Grau da lesão
Nível Motor
• Escala de Graduação de Força Muscular
O = Ausência de contração muscular
Nível
Sensitivo
0 = Ausência de sensibilidade
2= Sensibilidade normal
A volta dos reflexos (testados o bulbo cavernoso e cutâneo anal) marca o fim do choque medular
repetir o exame neurológico
Alterações Funcionais
Alterações Funcionais
• Fase Crônica:
# Hipertonia
# Hiperreflexia
# Automatismos Medulares
Alterações Funcionais
• C1 a C3
• Comprometimento respiratório
Nervo Frênico Músculo Diafragma
• Tetraplegia ou Tetraparesia
Alterações Funcionais
• C4
• C5
• Preservação do deltóide e bíceps braquial
• T1 a T12
• Ortostatismo:
• Stand in Table (níveis mais altos);
• Órteses + andadores ou muletas canadenses (níveis mais baixos)
Alterações Funcionais
• T1 a T12
Alterações Funcionais
• Níveis Lombares e Sacrais
• L1 e L2
• Marcha com órteses longas
• > L3 e Sacral
• Marcha mais funcional (órteses curtas)
Quanto mais baixo o nível, menor a necessidade de órtese e maior a chance da marcha ser
comunitária depende também da preservação da sensibilidade superficial e profunda.
As úlceras de pressão seriam complicações comuns
em pacientes com lesão medular? Quais alterações
mais podem ocorrer?
Alterações
Musculoesqueléticas
• Deformidades
Alterações Musculoesqueléticas
• Ossificação Heterotópica
Alterações Musculoesqueléticas
• Osteoporose
Alterações Musculoesqueléticas
• Fraqueza Muscular
Outras Alterações
• Dor neuropática;
• Vasculares (TVP, hipotensão postural, Disreflexia Autonômica);
• Respiratórias;
• Úlceras de Pressão;
• Função sexual;
• Vesicais (bexiga neurogênica);
• Intestinais (intestino neurogênico);
• Espasticidade/automatismos.
Estudo de caso
VAD, sexo masculino, 63 anos, agricultor, relata que em novembro de 2006 sofreu
rauma medular após acidente com veículo automotivo rural (trator). Após o acidente,
permaneceu sob o veículo por 4 horas antes de ser assistido pelo SAMU. Manteve-se
sempre consciente, apesar do intenso quadro álgico na região abdominal direita com
irradiação para o membro inferior direito.
Ao exame radiográfico foi constatada fratura em explosão do corpo vertebral de L2,
com repropulsão da parede posterior do arco vertebral e deslocamento de fragmentos
ósseos em direção ao canal medular. Foi também observada fratura dos processos
transversos à direita (L1, L2, L3) e epondilólise ístmica de L5, com deslocamento
(grau I) em relação a S1, além de fraturas oblíquas na região do tórax, também foram
constatadas.
A TC indicou a presença de material hiperdenso nas proximidades do músculo
íliopsoas esquerdo e adjacências, sugerindo área isquêmica tecidual devido ao
deslocamento anterior dos grandes vasos na presença de hematoma.
Estudo de caso
O tempo total de hospitalização foi de 29 dias devido às sucessivas
intercorrências no quadro respiratório.
Em função do tempo prolongado de internação o paciente evoluiu com
úlcera de pressão lombo-sacral (grau III).
Quanto aos procedimentos cirúrgicos a equipe médica adotou o método de
artrodese lombar para promover a descompressão vertebral da região
acometida.
Na primeira avaliação fisioterapeutica o paciente foi classificado como ASIA
C.
Intervenção fisioterapêutica neurofuncional
Utilizar o potencial plástico
demonstrado através da escala
ASIA na zona de preservação
parcial de cada paciente
OTIMIZAR FUNÇÃO