Desvantagens do aparelho: Tem que ser usado por um longo tempo, o tempo de
tratamento é enquanto o paciente relatar dor, o tempo máximo é de 30 min.
Modalidades de Tens
• Convencional
È indicada na fase aguda, mas também pode ser utilizada em qualquer paciente. Ativa a
teoria das comportas.
Limiar de estimulação: Sensitivo.
Duração de pulso (T): 100 ms.
Freqüência (R): 10 – 250 Hz.
Intensidade: parestesia forte, porém agradável.
• Acupuntura
É indicado para dores crônicas, porque o paciente consegue suportar mais essas
contrações. Ela libera mais quantidade de opióides endógenos.
Limiar de estimulação: Motor (contração isolada).
Duração de pulso (T): 200ms.
Freqüência (R): 2 – 4 Hz.
Intensidade: Aumentar a intensidade até o paciente sentir contrações isoladas.
• Burst = Rajadas
Emite duas rajadas em “pacotinhos” de 100 Hz.
Limiar de estimulação: Motor.
Duração de pulso (T): 200 ms.
Freqüência (R): 2 Hz.
Intensidade: Contrações isoladas.
• Breve e intensa
É usado para “anestesiar” o paciente, mas essa modalidade não é usada, e se usada só
pode apenas em regiões onde não passam fibras motoras.
Limiar de estimulação: Dor.
Duração de pulso (T): Máximo.
Freqüência (R): Máximo.
Intensidade: Máximo.
• Varredura da freqüência
Duração de pulso (T): 150 ms.
Freqüência (R): ajusto do mínimo ao máximo e pergunto ao paciente em qual
freqüência o paciente prefere. É normal que o paciente se acomode a corrente, então a
intensidade deve ser aumentada até ele sentir novamente. Nessa forma de ajuste a
freqüência mais aceita é de 80 Hz a 100 Hz.
Intensidade: Pequenas contrações isoladas.
Vantagens e Desvantagens
Eletrodos: fácil aplicação, curto tempo de vida útil, é mais caro e deve ser usado em
único paciente.
Canais: cada canal utiliza dois eletrodos chamados de bipolar, unipolar são eletrodos
diferentes, tetrapolar são quatro eletrodos na região.
Corrente alternada sinusoidal de média freqüência (2000/ 4000 Hz) modulada em baixa
freqüência (0 – 150 Hz), pois por ser de média freqüência tem menor resistência dos
tecidos, sensação mais agradável e tinge tecidos mais profundos (quanto maior a
freqüência atinge tecidos mais profundos). Média freqüência atravessa os tecidos, baixa
freqüência produz os efeitos fisiológicos.
150 Hz
1
Interferência construtiva: quando duas ondas coincidem no mesmo sentido (se
somam).
Parâmetros:
Freqüência da corrente portadora (fixa) Freqüência: 4000 Hz.
Freqüência: 2000 Hz. Tempo: 125 ms.
Tempo: 250 ms (duração da onda). Limiar sensitivo: analgesia.
Limiar motor: fortalecimento ou
treinamento muscular.
Minimizar a acomodação:
Variando a freqüência
∆f = 50% do AMF (AMF = 120 Hz / ∆f = 60 Hz).
(Até 180 Hz (120 + 60 Hz e depois diminui de novo até 120 Hz e de 120 Hz até 180
Hz).
Corrente Russa
Corrente de média freqüência (2500 Hz) modulada em baixa freqüência (50 Hz). Possui
um ajuste bifásico, ou seja, ciclo positivo e negativo, sua principal vantagem é ter uma
corrente portadora de 2500 Hz ou 4000 Hz que terão uma ação direta no SNP
diminuindo a sensibilidade do paciente, possibilitando maiores valores de corrente
aplicada. Tem ainda uma freqüência de ação muscular que nos dá a oportunidade de
trabalhar em vários tipos de fibras, possibilitando maior êxito na hipertrofia muscular.
Parâmetros:
Contra-indicações das correntes elétricas: Não colocar sobre o coração, não fazer em
pacientes com PA alterada e sobre útero gravídico.
FES (Estimulação Elétrica Funcional)
Estimulação do músculo desprovido de seu controle motor com o objetivo de produzir
um movimento funcional ou substituir uma órtese. Por exemplo, auxílio da marcha em
pacientes com pé eqüino, ombro de hemiplégico.
Corrente Galvânica
Pólos: O pólo positivo atrai os ânions (-) chamado de ânodo (fio vermelho); o pólo
negativo atrai os cátions (+) chamado de cátodo (fio preto), é mais vasodilatador e
estimulante.
Iontoforese:
É a introdução de íons medicamentosos, através da pele, utilizando-se uma corrente
polarizada. Substâncias medicamentosas são colocadas em baixo dos eletrodos, se a
substância for mais positiva, deve ser colocada em baixo do eletrodo de pólo +, pois
eles se repelem e havendo absorção do medicamento, se colocada em baixo do eletrodo
de pólo -, a substância e o eletrodo se atraem e grudam no eletrodo, não havendo
absorção.
Exemplo de substâncias:
Lidocaína (+): efeito anestésico.
Lítio (+): efeito de redução de cristais de sódio (Art. gotosa).
Salicilato (-): antiinflamatório.
Óxido de zinco (-): cicatrizante.
Ácido acético (-): redução de calcificação.
Cuidados: Olhar se a pele do paciente esta seca ou oleosa, se a pele estiver seca demais
deve se passar um creme hidratante deixar por uns minutos e retirar; se a pele estiver
oleosa passar um pouco de álcool na região a ser tratada. A aplicação costuma deixar a
pele bem ressecada.
Não aplicar sobre feridas, verrugas, pintas e cicatrizes, porque são estruturas que
alteram a resistência da pele e provoca um aquecimento mais intenso. Não pode ter
nenhum ponto com resistência aumentada ou diminuída, pois a corrente elétrica passa
pelo local de menor resistência. Se necessário usar corrente elétrica sobre esses locais,
colocar uma fita crepe em cima do local e se aplicada sobre feridas pode queimar.
Tipos de Corrente
DF (Corrente Difásica): tem efeito analgésico mais rápido, é mais intenso, porém de
curta duração, é usada para sedação e estimula a circulação periférica. Corrente
preparatória de 1 a 4 min com sensação de formigamento. Alterna-se de forma retificada
e onda completa de 100Hz.
Aplicação:
Tempo de aplicação 12 min.
1- Inicialmente usar DF por 4 min.
2- Desligar o aparelho e mudar para MF por 4 min.
3- Desligar o aparelho e mudar para CP ou LP por 4 min.
Técnicas de Aplicação
Bipolar. Monopolar é quando o tamanho dos eletrodos são diferentes.
Os eletrodos podem ser de borracha (carbono ou silicone) ou metálicos (alumínio ou
estanho). Não podem ser adesivos porque essas correntes são um bom meio condutor.
Os eletrodos de borracha são melhores porque fazem contato direto com a pele do
paciente, pois os de metal são difíceis de acoplar na pele.
Na hora de colocar o prendedor ele deve ficar no meio do eletrodo para não encostar na
pele. Usa-se uma esponja molhada, um pouco maior que o eletrodo, entre a pele e o
eletrodo.
Vantagens: Baixo custo, fácil aplicação (doméstico), higiênica, pode ser utilizada em
crianças com epífise fértil, grávidas, implantes metálicos e marcapasso.
Aplicação
Tempo de tratamento: 10-20 min.
Posicionamento: a lâmpada deve ser posicionada, de um modo em que à radiação
atinja o paciente em um ângulo reto. A distancia da lâmpada para o paciente varia em
torno de 50 a 75 cm (pode ser um pouco mais de um palmo).
Dose: a intensidade da dose é determinada pela resposta do paciente ao estimulo
térmico percebido por ele.
Laser
(Amplificação da Luz feita pela Estimulação de Emissão de Radiação)
O laser é reproduzido por vários átomos que dentro deles contém um núcleo, com
neutros, prótons e elétrons fora do núcleo. A luz comum é formada por várias ondas
diferentes, já no laser ela é uma só e centralizada.
Tipos de Laser
• Laser de CO2: utilizado em cirurgias, corta e cauteriza o tecido, se concentra
onde tem água, evita hemorragia.
• Laser de Rubi: não é popular, existem poucos no mundo.
• Laser Argônio: para tirar manchas, devido aos efeitos sanguíneos.
• Laser de Hélio Neônio: mais usado na fisioterapia.
• Laser de Arseneto de Gálio: um dos mais usados.
Potência: Alta potência: destrói tecidos, para pilim. Baixa potência: estimula o tecido
(bio-estimulante), ex. ponteira a laser, CD e DVD.
Obs.: A fisioterapia só usa laser de baixa potência. Deve se usar um óculos especial para
o utilização do laser invisível, pois além de ser muito potente afeta a visão.
Efeitos fisiológicos
Ao estimular o tecido, o laser pode liberar algumas substâncias como endorfina e inibe a
liberação de mediadores químicos como a prostaglandina e bradicinina, que provocam a
dor, edema, pois são vasodilatadores, normaliza o potencial de membrana das fibras
sempre que esta em repouso.
Aumenta a síntese de ATP, a microcirculação, o nível de capilares, devido ao
relaxamento das valvas sanguíneas capilares.
Ocorre à ruptura da rede de fibrina, rede formada para excluir as células de lesões.
Técnicas de aplicação
Deve ser usado na perpendicular em contato com a pele do paciente (exceto em feridas).
Pode ser usado com a técnica pontual ou varredura (a cada 1 cm).
Dosimetria: chamamos de densidade de energia – unidade de medida é o J/cm2.
Feridas: borda- 4 J/cm2 e leito 2 J/cm2.
MO (Microondas)
Emissão de campo magnético de alta intensidade (onda eletromagnética). Pode ser
direcionado aos tecidos e irá penetrá-los, sendo absorvido pela água, isso torna o MO
método efetivo para cicatrização de tecidos moles.
Dosimetria
Tempo de aplicação: Até 2cm – 10 a 15 min, > 2 cm 20 min.
Intensidade (paciente): Calor (200 mW/cm2).
Ciclo de trabalho: 10 a 50%.
Contínuo ou pulsado.
Freqüência
Controle da intensidade
* Doses de Schiliepacke
Dose 1: calor imperceptível.
Dose 2: calor apenas perceptível.
Dose 3: sensação agradável de calor.
Dose 4: sensação de calor forte, mas tolerável.
Obs.: sensação de desconforto indica sobre a dose.
Aplicação
Tipos de emissores: circular, longitudinal e côncavo (pyrador).
Pele desnuda, área desprovida de umidade, evitar objetos metálicos, manter distância da
pele, emissor a 90º (perpendicular) para evitar reflexão, áreas pequenas – 3 a 5 cm de
distância e áreas maiores – 10 a 15 cm de distância.
Efeitos terapêuticos
Efeitos hemodinâmicos: vasodilatação.
Efeitos neuromusculares: alt. velocidade de condução nervosa aumenta limiar de dor e
alteração na força muscular.
Efeitos metabólicos: aumento metabólico.
Aumento da extensibilidade tecidual.
Precauções e contra-indicações
Déficit de sensibilidade, áreas úmidas (excesso de suor), marcapasso, metais (materiais
de osteossíntese), neoplasia ou infecção, alterações circulatórias, olhos zonas
isquêmicas, inflamação aguda e útero gravídico.
Ondas Curtas
Modos
Contínuo: sem interrupção, lesões crônicas.
Pulsado: radiação em rajadas, lesões agudas e sub-agudas.
Obs.: No momento em que ligar o aparelho deve estar no máximo, até que eu regule a
sintonia, assim que regulada, voltar à intensidade em quero realizar o tratamento.
Técnica de aplicação:
* Método capacitivo
*Placas metálicas ou Schiliepacke:
- Tamanhos iguais.
- Maiores do que a área a ser tratada.
- Paralelos à superfície da pele.
- Distância – 2 a 4 cm.
Obs.: Efeitos das pontas – não colocar os eletrodos nas proeminências ósseas, ex.
olecrano, estilóides, acrômio, patela...
Não colocar na coluna vertebral, uma na frente e outra atrás, aplicar coplanar – 2 placas
nas costas.
Dosimetria
Potência média (Pm) = Pp x Tp x Freq.
Procedimentos terapêuticos
• Sensibilidade do paciente térmica e dolorosa.
• Excluir as contra-indicações.
• Retirar objetos metálicos e bandagens.
• Pele seca.
• Paciente deve informar todas as sensações.
• Cabos conectados, não sobrepostos e não apoiados em metais.
• Eletrodos alinhados.
• Não permitir que o paciente se mova ou mexa no equipamento.
• Nenhuma pessoa próxima ao equipamento.
Ultra-Som
Tempo de aplicação: área a ser tratada dividida pelo E.R.A. (4 cm2). Ex. 20/4 = 5 min.
Campo Próximo: Área de Fresnel, só trabalhamos com esse campo. Região próxima
do transdutor em que ocorre muita irregularidade da intensidade do ultra-som. Picos de
alta intensidade.
Freqüência do transdutor
• 1 MHz – Maior profundidade dos tecidos – lesão muscular. Ex. tendão supra-
espinhal.
• 3 MHz – Quando a estrutura a ser tratada esta abaixo da pele fina. Ex. lesão
acrômio clavicular / esterno clavicular / tendinite de tendão do calcâneo.
• 5 MHz – Menos profundo / celulite, indicado mais para tratamentos de pele
estética. Quanto menor a freqüência, mais profundo.
Efeitos Biofísicos
Térmicos – Profundo: Efeitos fisiológicos do calor, devido a esses temos os efeitos
terapêuticos.
Não Térmicos: Cavitação estável e instável, correntes acústicas e ondas estacionárias.
Cavitação Estável
Quando as moléculas (bolhas), através do calor, aumentam um pouco de tamanho e
continuam vibrando. Correntes acústicas que levam ao aumento da permeabilidade da
membrana.
A cavitação estável leva as correntes acústicas, ela aumenta o volume e implode.
Implosão – zona de baixa pressão, liberação de radicais livres, estase sanguínea, que
leva a uma lesão tecidual que provoca inflamação.
Cavitação Instável
A cavitação instável é causada pela alta intensidade de calor. Ondas estacionárias
decorrem da sobreposição das ondas ultra-sônicas refletidas, sobre as ondas incidentes.
Pode ocorrer superaquecimento e destruição de células epiteliais e sanguíneas, para
poder minimizá-las, movimenta-se continuamente o transdutor.
Efeitos terapêuticos
Hiperemia e vasodilatação; ação antiinflamatória; melhora do retorno venoso e linfático;
aumento da permeabilidade da membrana celular, aumento da síntese de proteínas e
absorção de cálcio; acelera reações químicas; aumenta a elasticidade dos tecidos,
favorecendo a hidratação tecidual; ativa a formação de novos capilares (angiogênese),
aumento da síntese de colágeno, aceleração do processo de reparação tecidual;
relaxante; estimula os dermátomos; diminui as isquemias, aumenta a circulação local e
reabsorção de acido lático.
Parâmetros do transdutor:
1 MHz – profundo 3 MHz – mais superficial, 5 MHz.
Modo: pulsado (rajadas: 0,4 mms, ciclos, duração: 10 ms; 1 s = 100 ciclos de 10 ms) e
contínuo.
Freqüência de pulso: 100 Hz – 48 Hz – 16 Hz.
Regime de pulso: 5% - 10% - 20% - 50%.
Intensidade: w/cm2.
Tempo de aplicação: área de aplicação/ E.R.A. = min.
Banho de Parafina:
A parafina é usada como uma modalidade de termoterapia superficial, máximo 3mm de
profundidade, ou seja, um calor superficial. Ela oferece uma temperatura maior que a
temperatura da água e menor risco de causar queimaduras na pele.
Vantagens:
• Meio de produção de calor reciclável e durável.
• Baixo custo = apenas o gabinete é caro.
• Fácil aplicabilidade em MMSS e MMII.
• Calor mais duradouro que a compressa.
Desvantagens:
• Inviabilidade de ser trocada a cada paciente
• Proliferação de fungos, pois é um meio de cultura (40 e 45ºC não é suficiente
para eliminar fungos e bactérias).
• Acúmulo de fâneros (pele, unhas, restos de pele).
• A parafina não tem aplicação imediata, leva de 2 à 3h para alcançar a
temperatura ideal.
• O óleo mineral não suja, tudo ocorre na parafina.
• Deve-se retirar a parafina endurecida e ferver em óleo periodicamente.
Técnica de Aplicação:
Cuidados:
• Retirar objetos de qualquer tipo (anel, relógio, pulseira e também esmalte).
• Verificar a integridade da pele (micoses, ferimentos, retirada de cutícula
(ferida)).
• Teste de Sensibilidade: quente e frio. Dois tubos iguais, um com água gelada e
outro com água quente = sensibilidade é subjetiva.
• Exame de Hidratação da região: pele desidratada ou com trofismo baixo.
• Depois de mergulhada a primeira vez, não se deve mais mexer a região: trinca a
parafina e na outra imersão penetra, provocando desconforto = região estava
dessensibilizada.
Indicações:
• Ela é indicada principalmente para as pequenas articulações das mãos, em
pacientes com osteoporose, pós-operatórios de mãos, artrite reumatóide, dedo em
gatilho, tenossinovite De Quervain.
• Contraturas musculares = analgésico.
• Espasmos musculares - principalmente na fase subaguda, na fase aguda aumenta
o sangramento.
• Distúrbios articulares (artrites).
• Nodos de Bourchard = falange média ou proximal.
• Nodos de Habberdeen = falange distal.
• Dor ao movimentar quando não está aquecido.
• Pós-fratura - pós engessamento de mão e pé (ocorreu diminuição da produção de
líquido sinovial, com o aumento de temperatura, aumenta o metabolismo).
• Pré-massoterapia e cinesioterapia de mão e perna.
Contra-indicações:
• Face.
• Distúrbios de sensibilidade.
• Micoses.
• Processos hemorrágicos ativos ou processos cicatriciais incompletos.
• Processos infecciosos independente de controle por antibiótico.
• Processos neoplásicos: tumores de pele.
• Queimaduras em qualquer fase = devido à formação de quelóide.
• O calor superficial sempre é contra-indicado para processos inflamatórios
agudos, já nos crônicos é indicado.
Tanque de Turbilhão:
A temperatura ideal do turbilhão é de 38-40º, é usado para o tratamento das
extremidades (perna e braços). O grande diferencial do turbilhão é a mobilidade que ele
dá ao paciente, para movimentar os membros. O jato de água quente que atinge a região
lesionada promovendo analgesia.
Indicação: Principalmente para artrites, entorses, luxações, rigidez e dor pós-operatória,
imobilizações pós-fraturas e edemas.
Contra-indicações: pacientes com feridas abertas e incisões operatórias não
cicatrizadas.