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APOSTILA

SONOPHASYS
Fisioterapia

23.07.2018
Revisão 02
INTRODUÇÃO

O equipamento Sonophasys permite diversas possibilidades de utilização, por isso o


primeiro passo é selecionar no equipamento o modo que se deseja trabalhar.
O Sonophasys permite as seguintes aplicações:
 Modo Estimulação: a corrente elétrica estará disponível de forma exclusiva, não
haverá emissão de ultrassom.
 Modo Ultrassom: o ultrassom é aplicado de forma exclusiva, não haverá emissão de
corrente elétrica.
 Modo Independente: a corrente elétrica e o ultrassom estarão disponíveis de forma
independente, ou seja, os dois recursos podem ser utilizados em áreas diferentes,
mas ao mesmo tempo.
 Modo Combinado: o ultrassom e a corrente elétrica são aplicados simultaneamente na
mesma área, o fluxo da corrente elétrica irá ocorrer entre o transdutor de ultrassom e
o eletrodo dispersivo.

Programando as correntes

O Sonophasys dispõe das seguintes correntes:

 TENS Simétrica
 TENS Assimétrica Alternada
 TENS Assimétrica
 BURST Simétrico
 BURST Assimétrico Alternado
 BURST Assimétrico
 Corrente Russa
 BMAC
 BMAC motora
 BMAC Sensorial
 Interferencial Bipolar
 Diadinâmicas de Bernard
o DF (difásica fixa)
o MF (monofásica fixa)
o CP (curto período)
o LP (longo período)

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o CPid (curto período isodinâmica)
 Corrente Galvânica
 Ultra Excitante de Trabert
 Eletrolipólise
 Micro-corrente

TENS (Neuroestimulação Elétrica Transcutânea)

A eletroestimulação transcutânea (TENS) é predominantemente utilizada para alívio


de dores sintomáticas. A entrega de corrente elétrica de baixa frequência em uma
terminação nervosa irá conduzir os impulsos em duas direções ao longo do axônio e assim
irá extinguir os impulsos aferentes advindos do tecido lesado. Desse modo o TENS promove
analgesia por bloqueio de estímulos ao sistema nervoso central.
A intensidade da estimulação deve ficar acima ou no limiar sensitivo do paciente, uma
vez que sua capacidade de adaptação a este tipo de estimulação é rápida e diminui com a
evolução do tratamento. Desta forma, utilizam-se modulações do TENS convencional tanto
na duração de fase como na frequência ou na amplitude ou ainda em dois ou três
parâmetros simultaneamente, para reduzir a acomodação e melhorar os resultados
terapêuticos.

Indicações para o uso da TENS:


 Dores lombares
 Síndromes miofasciais
 Dor de origem neurogênica
 Lesões em nervos periféricos
 Dor gerada por artrite reumática
 Neuralgia pós-Herpética
 Dor de membro fantasma

Contra Indicações:
 Sensibilidade cutânea diminuída
 Marca Passo
 Gestantes
 Alergias
 Seios carotídeos

O ENDOPHASYS possui 6 tipos de variação de correntes TENS:

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TENS

ASSIMÉTRICA TENS
ASSIMÉTRICA ALTERNADA TENS SIMÉTRICA

BURST ASSIMÉTRICO BURST ASSIMÉTRICO ALTERNADO BURST SIMÉTRICO

Parâmetros TENS (Simétrica, Assimétrica e Assimétrica Alternada)::

 Frequência: 1 a 200 Hz (acima de 100 Hz dor aguda e abaixo de 100Hz para dor
crônica).

 Largura de Pulso: de 20 a 400us (não possui um ideal, mude buscando um tempo de


analgesia maior).
Obs. Na corrente TENS assimétrica alternada a largura de pulso vai até 800us, pois há
uma técnica que se utiliza destes parâmetros para o treinamento da musculatura respiratória.

 Inter fase (tf) – Disponível apenas na corrente TENS simétrica - Corresponde ao


tempo entre a fase positiva e a fase negativa do pulso.
o 0 a 400 us (tempos menores tornam a corrente mais intensa)

 Modo / variação:
o Parâmetro fixo / Ciclo contínuo: Neste modo a corrente funcionará o tempo todo com
os parâmetros selecionados.

Nos seguintes modos haverá a variação do pulso:


o VLP (variação da largura do pulso)

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o VFP (variação da frequência do pulso)
o VIF (variação da intensidade e frequência do pulso)
o VLF (variação da largura e frequência do pulso)

 Ciclo:
O ciclo é o tempo em que ocorrerá a variação selecionada no parâmetro anterior, e as
opções são as seguintes:
o 1:1s
o 1:5:1s
o 6:6s

 Tempo: 30 minutos.

Parâmetros TENS BURST (Simétrico, Assimétrico e Assimétrico Alternado):

 Frequência: 1 a 200 Hz (acima de 100 Hz, dor aguda e abaixo de 100 Hz para dor
crônica).

 Largura de Pulso: de 20 a 400us (não possui um ideal, mude buscando um tempo de


analgesia maior).

 Inter fase (tf) – Disponível apenas na corrente BURST simétrico - Corresponde ao


tempo entre a fase + e a fase – do pulso.
o 0 a 400 us (tempos menores tornam a corrente mais intensa)

 Frequência BURST: 1 a 9 Hz (não possui um ideal, mude buscando um tempo de


analgesia maior).

 Tempo: 30 minutos.
Ao iniciar a aplicação, a dose (intensidade da corrente) deve ser ajustada até a tolerância do
paciente.

CORRENTE RUSSA

A estimulação elétrica para a ativação de músculos estruturais é uma técnica


terapêutica que tem sido utilizada por mais de meio século. No início da década de 60 o uso
de estimulação elétrica se focou principalmente no tratamento de atrofias de denervação de

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músculos estruturais. Poucos estudos estavam disponíveis sobre o uso de estimulação
elétrica para ativar nervos e normalmente eles eram sobre músculos inervados via o nervo
periférico. Um interesse renovado nos efeitos da estimulação nervosa em músculos
normalmente inervados (estimulação elétrica neuromuscular, NMES) gradualmente se
desenvolveu com o ressurgimento do uso de estimulação elétrica para controle de dor e o
desenvolvimento de tipos estimuladores mais novos e sofisticados.
O amplo interesse em NMES só ocorreu em meados da década de setenta. Em 1976
nos Jogos Olímpicos de Montreal, os atletas soviéticos foram observados fazendo uso de
NMES em conjunto com exercícios voluntários como uma técnica de treinamento para
fortalecimento. Em 1977 o pesquisador russo Kots, que desenvolvera a técnica de
estimulação, relatou que NMES poderia produzir ganhos de força muscular em atletas de
elite que eram de 30 a 40% maiores que aqueles obtidos apenas através de exercícios.
Estes ganhos de força dramáticos foram alcançados pela execução de contrações
musculares de 10 a 30% maiores que aquelas alcançadas com uma contração muscular
voluntária máxima. Pesquisadores ocidentais rapidamente reconheceram o potencial de tal
técnica e logo iniciaram estudos destinados a verificar os relatos de Kots.
Embora os resultados dos estudos ocidentais não tenham confirmado todos os
achados originais de Kots, eles forneceram suporte à informação que NMES pode fortalecer
músculos normalmente inervados.

Os objetivos de sua utilização são:


 Aumentar a força muscular para promover melhorar da estabilidade (ativa) de uma
articulação.
 Recuperar a força muscular;
 Aumentar a força muscular a fim de alcançar maior desempenho físico. Isto ocorre em
treinamentos de atletas de alto nível.

As contra indicações relativas para o tratamento são:


 Danos musculares, tendinites;
 Disfunções das articulações agudas tais como artrite e bursite, em combinação com o
calor e lesão funcional;
 Fibras não consolidadas, tais como fraturas e rupturas de músculos e ligamentos;
 Formas de espasticidade;
 Formas de miopatias.

Propriedades das unidades motoras tônicas e fásicas:

Unidades motoras tônicas Unidades motoras fásicas

Estática Dinâmica

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Fibras musculares vermelhas Fibras musculares brancas

Filogeneticamente mais velhas Filogeneticamente mais novas

Melhor capilarização Menor capilarização

Inervada pelos neurônios Aα2 Inervadas pelos neurônios Aα1

Frequência tetânica de 20-30 Hz Frequência tetânica de 50-150 Hz

Parâmetros Corrente Russa:

 Frequência Portadora: 2500 Hz (fixo)

 Ciclo ativo: 50% (fixo)

 Frequência de Modulação: 1 a 200 Hz.


Pode ser programada de acordo com o tipo de fibra muscular: 70 a 100 Hz - fibras fásicas e
20-50 Hz - fibras tônicas.
Ou como na corrente russa clássica de Kotz: 50 Hz.

 Prog. Amplitude:
o Contínuo
o 1s/5s/1s/5s Síncrono (todos os canais emitem a corrente de maneira simultânea)
o 1s/15s/1s/5s Síncrono
o 1s/30s/1s/15s Síncrono
o 3s/15s/3s/15s Síncrono
o 3s/25s/3s/15s Síncrono
o 3s/35s/3s/15s Síncrono
o 3s/45s/3s/15s Síncrono
o 1s/5s/1s/5s Recíproco (um canal emite a corrente no intervalo do outro)
o 1s/15s/1s/5s Recíproco
o 1s/30s/1s/15s Recíproco
o 3s/15s/3s/15s Recíproco
o 3s/25s/3s/15s Recíproco
o 3s/35s/3s/15s Recíproco

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o 3s/45s/3s/15s Recíproco

Tempo: mínimo de 5 minutos e no máximo de 30 minutos.

Ao iniciar a aplicação, a dose (intensidade da corrente) deve ser ajustada até a tolerância
do paciente e ou até observar contração muscular.

BMAC (Burst Modulated Alternating Current)

Corrente alternada modulada em bursts que possui parâmetros ajustáveis: frequência


portadora (1000/ 2000/ 4000/ 8000 Hz) e frequência de modulação (1 a 200 Hz). Diversos
artigos de Ward comparam a BMAC com outras correntes alternadas, como a Interferencial,
TENS, corrente russa e corrente Aussie, pois dependendo dos parâmetros escolhidos, a
BMAC terá os mesmos efeitos fisiológicos (analgésicos ou de fortalecimento muscular).

Parâmetros da BMAC:
 Frequência portadora: 1000 Hz, 2000 Hz e 2500 Hz (indicadas para fortalecimento
muscular); 4000 Hz e 8000 Hz (indicadas para analgesia e relaxamento muscular).

 Frequência de modulação: 1 a 170 Hz.


o Os artigos de Ward verificaram melhor resposta terapêutica de aumento de
torque e força muscular em 50 Hz.
o Ou pode ser programada de acordo com o tipo de fibra muscular: 70 a 100 Hz -
fibras fásicas e 20-50 Hz - fibras tônicas.
o Para relaxamento muscular e analgesia: frequências abaixo de 100 Hz para
quadros crônicos e acima de 100 Hz para quadros agudos.

 DC Ciclo ativo: 5 a 90% (escolhido de acordo com o trofismo muscular).


Sugestão: 10 a 20% para grandes atrofias
30 a 40% para atrofias moderadas
O ciclo deve ser alterado de acordo com a evolução do paciente.
 Eutrophic modo: Off, (0,1s , 0,5s , 1s, 2s, 3s e 4s 100 Hz), (0,1s , 0,5s , 1s, 2s, 3s e
4s fm + 80 Hz), (0,1s , 0,5s , 1s, 2s, 3s e 4s fm + 60 Hz), (0,1s , 0,5s , 1s, 2s, 3s e 4s
fm + 40 Hz), (0,1s , 0,5s , 1s, 2s, 3s e 4s fm + 20 Hz) .

Dentro do tempo escolhido de Eutrophic haverá a emissão da frequência de 100, 80, 60,
40 e 20 Hz que irá se alternando com a frequência de modulação escolhida. Este sistema
visa melhorar o desempenho no recrutamento das unidades motoras tônicas e fásicas.

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 Prog. Amplitude:

o Contínuo
o 1s/5s/1s/5s Síncrono (todos os canais emitem a corrente de maneira simultânea)
o 1s/15s/1s/5s Síncrono
o 1s/30s/1s/15s Síncrono
o 3s/15s/3s/15s Síncrono
o 3s/25s/3s/15s Síncrono
o 3s/35s/3s/15s Síncrono
o 3s/45s/3s/15s Síncrono
o 1s/5s/1s/5s Recíproco (um canal emite a corrente no intervalo do outro)
o 1s/15s/1s/5s Recíproco
o 1s/30s/1s/15s Recíproco
o 3s/15s/3s/15s Recíproco
o 3s/25s/3s/15s Recíproco
o 3s/35s/3s/15s Recíproco
o 3s/45s/3s/15s Recíproco

Ao iniciar a aplicação, a dose (intensidade da corrente) deve ser ajustada até a tolerância
do paciente.

 Tempo: para fortalecimento muscular usar no mínimo de 5 minutos e no máximo de


30 minutos, de acordo com a evolução do paciente. Para relaxamento e analgesia
usar de 20 a 30 minutos.

BMAC Motora

A BMAC motora é uma corrente senoidal utilizada para o fortalecimento muscular.


Possui parâmetros fixos: frequência portadora de 1000 Hz combinada com Bursts de
duração de 2 ms. Dessa forma, obtém se o máximo desempenho com maior produção de
torque muscular e sensação de menor desconforto para o paciente durante a aplicação.

Parâmetros BMAC Motora:


 Frequência portadora: 1000 Hz (fixo)

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 DC Ciclo ativo: 2 ms (fixo)

 Frequência de modulação: 1 a 200 Hz


o Os artigos de Ward verificaram melhor resposta terapêutica de aumento de torque e
força muscular em 50 Hz.
o Ou pode ser programada de acordo com o tipo de fibra muscular: 70 a 100 Hz - fibras
fásicas e 20-50 Hz - fibras tônicas.

 Prog. Amplitude:
o Contínuo
o 1s/5s/1s/5s Síncrono (todos os canais emitem a corrente de maneira simultânea)
o 1s/15s/1s/5s Síncrono
o 1s/30s/1s/15s Síncrono
o 3s/15s/3s/15s Síncrono
o 3s/25s/3s/15s Síncrono
o 3s/35s/3s/15s Síncrono
o 3s/45s/3s/15s Síncrono
o 1s/5s/1s/5s Recíproco (um canal emite a corrente no intervalo do outro)
o 1s/15s/1s/5s Recíproco
o 1s/30s/1s/15s Recíproco
o 3s/15s/3s/15s Recíproco
o 3s/25s/3s/15s Recíproco
o 3s/35s/3s/15s Recíproco
o 3s/45s/3s/15s Recíproco

 Tempo: mínimo de 5 minutos e no máximo de 30 minutos.

Ao iniciar a aplicação, a dose (intensidade da corrente) deve ser ajustada até a tolerância
do paciente e/ ou até observar contração muscular.

BMAC Sensorial

A BMAC sensorial ativa as fibras nervosas sensitivas Aβ (fibras grossas) com o mínimo
de ativação das fibras AD e C (fibras finas-dor). Atuando através da “teoria das comportas”
são liberados opióides endógenos (ex: endorfina, serotonina) que modulam a dor, agindo
como neurotransmissores inibitórios, diminuindo ou suprimindo a percepção da dor.

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Para o estímulo sensorial, essa corrente utiliza frequência portadora de 4000 Hz
combinada com Bursts de duração de 4 ms. Pesquisas atuais apontam que correntes
elétricas com esta característica são as melhores para minimizar o desconforto durante
estimulações sensoriais.

Parâmetros BMAC Sensorial:


 Frequência portadora: 4000 Hz (fixo)

 DC Ciclo ativo: 4 ms (fixo)

 Frequência de modulação: 1 a 200 Hz


(Sugestão: frequências abaixo de 100 Hz para quadros crônicos e acima de 100 Hz para
quadros agudos).

 Prog. de amplitude:
o Contínuo
o 1s/5s/1s/5s Síncrono (todos os canais emitem a corrente de maneira simultânea)
o 1s/15s/1s/5s Síncrono
o 1s/30s/1s/15s Síncrono
o 3s/15s/3s/15s Síncrono
o 3s/25s/3s/15s Síncrono
o 3s/35s/3s/15s Síncrono
o 3s/45s/3s/15s Síncrono
o 1s/5s/1s/5s Recíproco (um canal emite a corrente no intervalo do outro)
o 1s/15s/1s/5s Recíproco
o 1s/30s/1s/15s Recíproco
o 3s/15s/3s/15s Recíproco
o 3s/25s/3s/15s Recíproco
o 3s/35s/3s/15s Recíproco
o 3s/45s/3s/15s Recíproco

 Tempo: 20 a 30 minutos.

Ao iniciar a aplicação, a dose (intensidade da corrente) deve ser ajustada até a tolerância
do paciente.

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CORRENTE INTERFERENCIAL VETORIAL (CIV) Bipolar

Definição Corrente Interferencial


Corrente Interferencial ocorre quando se aplicam duas ou mais oscilações simultâneas
no mesmo ponto ou série de pontos de um determinado meio, com frequências levemente
diferentes. Na terapia Interferencial são utilizadas duas correntes alternadas de média
frequência, que tem uma interação entre si.
Uma das correntes alternadas tem frequência fixa de 4000 Hz, enquanto que a
frequência da outra pode ser ajustada entre 4000 e 2000 Hz. A superposição das duas
correntes alternadas se denomina: interferência.
No ponto onde ocorre a intersecção das correntes, surge uma nova corrente alternada
de média frequência com amplitude modulada.

A – Método de dois pólos (bipolar)


Para este método são utilizados dois
eletrodos e duas correntes alternadas se
superpõem dentro do aparelho. O sinal elétrico
que proveniente do aparelho já está modulado
em 100% (ver figura 7). Com o método de dois
pólos a profundidade da modulação é sempre
de 100% e tem o mesmo valor em todo o
trajeto entre os pólos.
A amplitude é maior na direção da linha que une os dois pólos e tem um valor zero na
direção perpendicular a essa linha.

Propriedades Fisiológicas da Corrente Interferencial Vetorial

Efeito das Correntes Interferenciais

Com este tipo de estímulo da eletroterapia, podemos ativar de forma seletiva as fibras
nervosas aferentes mielinizadas (fibras nervosas grossas) originando:
 Diminuição da dor;
 Normalização do balanço neurovegetativo, com relaxamento e melhoria da circulação.
A estimulação das fibras nervosas aferentes grossas tem um efeito inibidor ou
bloqueante sobre a atividade das fibras finas (amielínicas), e em consequência a sensação
de dor diminui ou desaparece por completo.
Os efeitos resultantes da estimulação das fibras nervosas grossas são explicados pela
teoria das comportas.

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Acomodação
O sistema nervoso se acomoda com o tipo de estímulo e o paciente relata que a
corrente diminuiu de intensidade (acomodação). Isto ocorre, pois os receptores estimulados
passam informações sobre as trocas externas num grau cada vez menor (esgotamento de
neurotransmissores da fibra específica). Para evitar a acomodação pode-se aumentar a
intensidade ou variar a frequência da corrente.

Aumento da Intensidade da Corrente


Toda vez que ocorrer a acomodação pode-se aumentar a intensidade da corrente. O
paciente vai sentir a mesma sensação que sentiu no início da aplicação, isto pode ser
realizado várias vezes durante a aplicação.

Parâmetros Corrente Interferencial:

 Frequência portadora: 1000Hz, 2000Hz, 4000 Hz e 8000 Hz (indicadas para


analgesia).

 Frequência AMF base: 1 a 150 Hz.


o 100 a 150 casos agudos;
o 70 a 100 casos subagudos;
o 50 a 70 casos crônicos;

 Delta F AMF: 1 a 100 Hz.


o Usar 50% da AMF escolhida.

 Delta F ciclo (slope): 1:1 s (casos crônicos); 1:5:1 s (casos subagudos) e 6:6 s
(casos agudos).

 Tempo: 15 a 20 minutos.

Ao iniciar a aplicação, a dose (intensidade da corrente) deve ser ajustada até a tolerância
do paciente.

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CORRENTES DIADINÂMICAS DE BERNARD

É uma corrente alternada retificada monofásica fixa (MF) ou difásica fixa (DF). Esta
corrente alternada deriva diretamente da corrente da rede, criando impulsos senoidais com
uma duração de 10ms. A duração da fase de 10ms causará despolarização em todas as
fibras grossas. As fibras finas somente podem ser estimuladas em uma amplitude muito
elevada.

Existem quatro formas clássicas de Correntes Diadinâmicas que constituem a base


de eletroterapia de baixa frequência:

o MF (Monofásica Fixa), frequência de 50 Hz.


o DF (Difásica Fixa), frequência de 100 Hz.
o CP (Curtos Períodos) alterna 1 segundo de MF e 1 segundo de DF.
o LP (Longos Períodos): corrente MF durante 6 segundos. Depois, os intervalos entre os
pulsos são completados por impulsos, cuja amplitude aumenta progressivamente para
alcançar os da corrente MF, tornando-se então uma DF. Depois os impulsos diminuem
até zero, deixando somente uma corrente MF. A duração total da fase DF, incluindo o
aumento e a redução da amplitude varia, conforme o equipamento, entre 6 e 10
segundos.
As formas de corrente CP e LP são utilizadas para evitar a acomodação (em
comparação com a Interferencial), o modo CP é mais agressivo que LP. No caso da CP, as
mudanças são bastante abruptas. Bernard somente empregou as duas formas de correntes
para adaptar o estímulo à condição patológica.

A seleção da forma de CDB


A seleção vai depender da indicação do tratamento, cada uma possui um efeito
especifico e podem ser associadas entre si, estabelecendo um efeito de estimulação primário
e outro de amortecimento secundário sobre o sistema sensorial e motor assim como uma
influencia muito favorável sobre o sistema vegetativo e trófico.

Corrente Difásica Fixa (DF)

Indicada para tratamento inicial antes da aplicação de outra corrente assim como para
tratamento de transtornos circulatórios funcionais periféricos.

Corrente Monofásica Fixa (MF)

Indicada no tratamento de dores que não tenham origem espasmódica, com previa
aplicação da forma de corrente DF.

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Corrente Curto Período (CP)

Indicada para o tratamento de dores de diferentes origens, estados pós-traumáticos e


alterações tróficas. Usada preferencialmente em casos crônicos.

Forma de Corrente CPid

Tem uma ação similar à CP, onde são acrescidos mais 10% na intensidade da
corrente na fase de 100hz (fase DF), isto faz com que a ação da corrente seja mais
equilibrada, tornando-se mais vigorosa e intensa.

Corrente Longo Período (LP)

Possui um efeito analgésico favorável e persistente. Indicada para o tratamento de


mialgias (lumbago, torcicolo) e também nas diferentes formas de neuralgia. Usada de
preferência em casos agudos.

Cuidados na aplicação das correntes Diadinâmicas:


Ao aplicar estas correntes retificadas, se deve contar com a possibilidade dos efeitos
galvânicos na pele. As características da forma de impulso fazem que a corrente diadinâmica
tenha um alto valor de corrente continua que podem causar efeitos galvânicos na pele. Estes
efeitos galvânicos são produzidos por reações eletroquímicas e por uma modificação do
valor de pH da pele. Para limitar este perigo ao mínimo, a duração de cada aplicação não
deve superara 14 minutos, sendo no máximo 4 para cada corrente. Devem ser utilizadas
esponjas úmidas com uma espessura mínima de 1cm para assegurar uma boa retenção de
água.

Parâmetros CDB:

 Polo eletrodos: Vermelho (+) Preto (-); Vermeho (-) Preto (+); Inverter em 50% do
tempo.
Sugestão: Patologia aguda: usar pólo positivo sobre a lesão e negativo próximo.
Patologia crônica: pólo negativo sobre a lesão e positivo próximo (objetivo de
agudizar a lesão).
Edemas: idem patologia aguda.

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 Tempo: 3 a 5 minutos para cada corrente, o tempo máximo não deve exceder 15
minutos.

Ao iniciar a aplicação, a dose (intensidade da corrente) deve ser ajustada até a tolerância
do paciente.

CORRENTE ULTRA-EXCITANTE DE TRÄBERT

Consiste em uma corrente contínua com impulsos retangulares com uma duração de
fase de 2 mseg e intervalo de 5mseg. Na literatura esta forma de corrente também se chama
corrente Ultra Reiz. A frequência da corrente é aproximadamente 143hz. Esta forma de
corrente é apropriada para a estimulação seletiva de fibras grossas.
Esta terapia produz bons resultados, destacando-se o desaparecimento imediato da
dor em uma só sessão que poderá se manter por várias horas.
A polaridade depende da zona de tratamento. Por exemplo, para tratamento de
patologias occipitais, o eletrodo negativo e posicionado distal e o positivo proximal. Nas
patologias cervicais com irradiação para o braço, o eletrodo negativo e posicionado proximal
e o positivo distal. Os posicionamentos dos eletrodos são apropriados para aplicações
segmentares.
Na ausência da mudança de frequência e ou interrupções poderá haver uma
acomodação rápida da amplitude ajustada, depois de um breve período, o paciente não
sentirá a corrente na mesma intensidade que antes. Träbert aconselha aumentar a amplitude
aos poucos, de acordo com o umbral de tolerância, até que sejam produzidas contrações
musculares. A contração deve ser apenas palpável ou apenas visível. As contrações podem
contribuir para uma melhora do aporte sanguíneo da musculatura (mecanismo de
bombeamento pela contração muscular). Quando as contrações diminuírem deve-se
aumentar a amplitude.
A amplitude é aumentada a cada minuto, o umbral de tolerância só é alcançado dentro
de 5 a 7 minutos. Após isto a amplitude não é mais aumentada.
Ainda que a componente de corrente contínua seja relativamente pequena, o brusco
aumento de amplitude requer eletrodos com esponjas grossas (espessura de 1 cm) e bem
molhadas. Eventualmente pode-se adicionar água durante o tratamento. Aconselha-se um
tempo tal de tratamento máximo de 15 minutos.
Ao iniciar a aplicação, a dose (intensidade da corrente) deve ser ajustada até a
tolerância do paciente.

Parâmetros UE:
 Polo eletrodos: Vermelho (+) Preto (-); Vermeho (-) Preto (+); Inverter em 50% do
tempo.
Sugestão: Patologia aguda: usar pólo positivo sobre a lesão e negativo próximo.

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Patologia crônica: pólo negativo sobre a lesão e positivo próximo (objetivo de
agudizar a lesão).
Edemas: idem patologia aguda.

 Tempo: máximo de 15 minutos.

Ao iniciar a aplicação, a dose (intensidade da corrente) deve ser ajustada até a tolerância
do paciente.

CORRENTE GALVÂNICA

É uma corrente elétrica contínua, ou seja, com fluxo de elétrons constantes e


ininterruptos, unidirecional com intensidade constante, para fins terapêuticos.

EFEITOS FISÍCOS E BIOLÓGICOS


Produção de Calor: ocorre efeito de dissociação molecular (íons positivos se dirigem
para pólo negativo (catodo) e íons negativos dirigem-se para o pólo positivo (anodo). São de
grande importância as considerações de fatores como intensidade e tempo de passagem de
corrente que não podem exceder 1 mA por cm de área, e quanto maior o tamanho dos
eletrodos, maior a concentração da reação química.
Alterações Vasomotoras: devido a passagem de corrente contínua obtém-se calor e
constante vasodilatação.
Modificação de Excitabilidade: a barreira exercida pelas membranas celulares provoca
um acumulo de cargas em sua superfície, tornando mais lento o fluxo e modificando a
polarização da membrana. Haverá diminuição da excitabilidade celular na região do pólo
positivo. Na região do pólo negativo haverá aumento na excitabilidade celular.

EFEITOS FISIOLÓGICOS
 Analgesia;
 Hiperemia;
 Anti-inflamatório;
 Ação Bactericida;
 Anaforese;

INDICAÇÕES
 Traumatismos, artropatias, mialgias;
 Paresias musculares;
 Edemas (devido ao efeito vasomotor);

Rev. 02 – 23/07/2018 17
 Artrites;
 Hidratar e amolecer locais com evolução de fibrose;
 Neuralgias

CONTRA INDICACÕES
 Ausência de sensibilidade;
 Presença de placas de metal no paciente;
 Marca Passo;

Parâmetros Corrente Galvânica:

Polo eletrodos: Vermelho (+) Preto (-); Vermeho (-) Preto (+); Inverter em 50% do tempo.
Sugestão: Patologia aguda: usar pólo positivo sobre a lesão e negativo próximo.
Patologia crônica: pólo negativo sobre a lesão e positivo próximo (objetivo de
agudizar a lesão).
Edemas: idem patologia aguda.

 Tempo: máximo de 15 minutos.

Ao iniciar a aplicação, a dose (intensidade da corrente) deve ser ajustada até a tolerância
do paciente.

ELETROLIPÓLISE

A lipólise caracteriza-se pela hidrólise de triglicerídeos e ocorre com a ativação da


lipase hormônio sensível. O estímulo elétrico de baixa frequência, entre 5,10, 25, 50 e 75 Hz
(Ciporkin e Paschoal, 1982; Soriano et al. 2000) estimula a ação do Sistema Nervoso
Autônomo Simpático, levando à liberação de noradrenalina das varicosidades próximas aos
adipócitos.
A noradrenalina se liga a receptores adrenérgicos na membrana dos adipócitos,
ocorre ativação da enzima LHS (lipase hormônio sensível) que desencadeia cascatas de
sinalização intracelular que levam à hidrólise dos triglicerídeos armazenados em ácidos
graxos livres e glicerol com posterior liberação destes para a circulação sanguínea, para que
sejam utilizados como combustível no metabolismo das células em atividade.
A eletrolipólise consiste na aplicação desta corrente por meio de agulhas de aço
inoxidável de 4 a 12 cm de comprimento e 0,30 mm de espessura (agulhas de acupuntura).

Rev. 02 – 23/07/2018 18
As agulhas devem ser posicionadas na região de tratamento mantendo cerca de 5 cm de
distância entre elas e respeitando o padrão preto e vermelho nos cabos correspondentes.

Parâmetros Eletrolipólise:

 Frequência portadora: 25 Hz, 50 Hz e 100 Hz.


Sugestão: 25 Hz.

 Tempo: de 40 a 60 minutos.

Ao iniciar a aplicação, a dose (intensidade da corrente) deve ser ajustada até a tolerância
do paciente.

MICRO-CORRENTE

A principal característica das microcorrentes é o fato de atuarem a nível celular. É uma


corrente polarizada de baixíssima amperagem, em microampéres (μA) com alternância de
polaridade positiva e negativa a cada 3 segundos, que mesmo sub-sensorial, possui diversas
respostas fisiológicas.
As microcorrentes trabalham com a menor quantidade de corrente elétrica mensurável,
e isso é compatível com o campo eletromagnético do corpo. E por isso tem como um dos
seus efeitos fisiológicos o reestabelecimento da bioeletricidade tecidual. Além disso, é capaz
de promover aumento de até 500% de ATP celular.
Também estimula a microcirculação, melhorando a oxigenação e nutrição do tecido;
promove aumento do metabolismo celular, estímulo do processo de reparo e regeneração
tecidual, normalização do pH local, aumento da síntese de proteínas (colágeno e elastina),
pois como há estimulação dos fibroblastos há maior produção de colágeno e de melhor
qualidade. Promovendo a revitalização e o rejuvenescimento da pele.

Parâmetros Microcorrentes:
 Frequência portadora: 25 Hz, 50 Hz e 100 Hz.
Sugestão: 25 Hz para melhora da microcirculação (drenagem).
50 Hz para estímulo a síntese de colágeno e elastina (tonificação).
100 Hz para revitalização cutânea.

 Tempo: de 10 a 20 minutos.

Rev. 02 – 23/07/2018 19
Ao iniciar a aplicação, a dose (intensidade da corrente) deve ser ajustada entre 300 a 500
uA. Porém o paciente não irá sentir a dose de corrente, pois a mesma é subsensorial.

ULTRASSOM

O ultrassom consiste em vibrações mecânicas de alta frequência. São ondas sonoras


(energia mecânica) que provocam oscilações nos tecidos que atravessam. Essas ondas
encontram-se fora do alcance da audição humana e recebem o nome de ultrassonoras, daí o
nome ultrassom.
As frequências utilizadas em fisioterapia estão na faixa de 0,75 a 3,0 MHz. Frequências
mais altas são utilizadas para diagnóstico de imagem. O ultrassom terapêutico possui duas
frequências: 1,1 MHz para atingir tecidos mais profundos e 3,3 MHz para tecidos superficiais.
Sofre o que chamamos de atenuação ao atravessar os tecidos, ou seja, à medida que o
feixe atravessa os tecidos, tem sua intensidade reduzida pela metade. Esse fato tem relação
direta com a quantidade de energia do feixe que está sendo absorvida e com as refrações e
reflexões ocorridas nas interfaces entre os tecidos.

Soriano et al. (2000)

A absorção do ultrassom ocorre em nível molecular. Esta absorção de ultrassom dentro


do meio ocorre quando a energia vibracional é transformada em energia molecular ou em
movimentos moleculares aleatórios. Proteínas são as que mais absorvem o ultrassom,
devido à presença de tecidos macromoleculares.

Ultrassom é bem absorvido por:


• proteínas em tecido nervoso.
• ligamentos.
• cápsulas intra-articulares.
• tendões com alta concentração de colágeno.
• proteína no músculo.

Rev. 02 – 23/07/2018 20
• hemoglobina.

Fatores que afetam a absorção:


• impedância acústica do tecido
• densidade do tecido e suas interfaces
• frequência do ultrassom
• quantidade de proteína do tecido
• quantidade de água e gordura
• ângulo de incidência
• desigualdades da impedância
• viscosidade do fluido
• reflexão
• refração
• ondas transversais

Atenuação
A atenuação consiste na perda de energia do feixe de ultrassom e depende da
absorção e do alastramento que é exatamente a reflexão e refração sofrida pelo feixe ao
atravessar os tecidos.
A absorção é responsável por cerca de 60% da energia despendida. Considera-se
então que o ultrassom perde 50% de sua dose inicial ao atravessar cada tipo de tecido
(adiposo, muscular e ósseo):
Exemplos para as frequências de:
1 MHz sua intensidade diminui 50% ao atravessar 0,9 cm de músculo.
3 MHz sua intensidade diminui 50% ao atravessar 0,3 cm de músculo.
1 MHz a sua intensidade diminui em 50% ao atravessar 5 cm de gordura subcutânea.
3 MHz a sua intensidade diminui em 50% ao atravessar 1,6 cm de gordura subcutânea.
Considera-se então que a distância atravessada e a espessura do tecido têm relação
direta com a atenuação, portanto a intensidade final varia. Pode ser calculada como a
distância dividido por 2 (D/2).
A tabela a seguir mostra os valores da espessura dos tecidos o que possibilita o cálculo
da atenuação do ultrassom à medida que os atravessa de acordo com os cristais de 1 MHz e
3 MHz.

Tecido Espessura (cm) Espessura (cm)


1MHz 3MHz
Adiposo 5 1.65
Muscular 0.9 0.3

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Tendões 0.62 0.2
Cartilagens 1.11 0.4
Ósseo 0.2 ---

Área de radiação efetiva (ERA)


A ERA é a área onde as ondas ultrassônicas se propagam, constituindo a área que vai
gerar os efeitos terapêuticos. Não é a área geométrica do cabeçote, é a área efetiva. Sua
medida é importante para que se possa calcular o tempo de aplicação. A ERA do Sonophays
é de 6 cm² para a frequência de 3 MHz e potência de 18W e 3,5 cm² para a frequência
1MHz e potência de 10,5W.

Modos de emissão das ondas ultrassônicas


O ultrassom pode emitir ondas no modo contínuo ou em forma de pulsos (pulsado). Na
emissão contínua predomina o efeito térmico, que é utilizado quando o objetivo é produzir
calor local, ou seja, em um estágio crônico.

Emissão contínua:
O efeito térmico do ultrassom tem importância terapêutica significativa. Pelo fato de
ocorrer a perda de energia ao atravessar os tecidos (atenuação), parte dessa energia é
transformada em calor (absorção) e o restante reflete ou refrata.
O aquecimento do ultrassom favorece sua absorção em tecido colagenoso, podendo
desfavorecer sua penetração mais profunda.

 Efeitos Biológicos
Aumenta a taxa metabólica dos tecidos:
O aumento da taxa metabólica leva ao aumento da necessidade de O2 e aumento do
fluxo sanguíneo com consequente aumento da pressão hidrostática no sistema CV e
aumento da permeabilidade através das membranas.

Promove mudanças vasculares concomitantes:


Aumento do fluxo hidrodinâmico sangüíneo (aumento da permeabilidade capilar) -
aumento taxa de difusão – aumento da pressão osmótica – aumento da permeabilidade das
membranas.
Aumenta a extensibilidade do colágeno (tendões, cicatrizes, cápsulas articulares e
contraturas).
Aumenta as propriedades viscoelásticas dos tecidos conjuntivos.
Diminui o espasmo muscular.
Aumenta a taxa de atividade enzimática.

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Emissão pulsada:

A emissão pulsada consiste em pacotes de energia o que permite o não acúmulo de


calor produzindo o efeito atérmico, ou seja, predomina o efeito mecânico conhecido como
cavitação ou agitação acústica.
Essa agitação pode ser chamada de micro massagem que provoca o movimento dos
fluídos corporais em ressonância com as ondas emitidas pelo cabeçote transdutor. Isso faz
com que as partículas se movam de um lado a outro da membrana celular aumentando sua
permeabilidade.
Se a escolha for utilizar a forma pulsada, deve-se ter conhecimento do ciclo de trabalho
ou ciclo ativo que compreende o tempo total (período), dado em milissegundos (ms), entre
os pacotes de energia (pulsos) e o repouso, sendo esse repouso o responsável pela
dissipação de calor. Assim, quanto menor o tempo de pulso, menor o calor produzido.
As formas de ciclo ativo são dadas em porcentagem e variam de 5 a 30% de acordo
com a condição a ser tratada.

 Efeitos Biológicos
Aumenta a permeabilidade das membranas e difusão celular.
Aumenta o transporte dos íons de cálcio através das membranas das células.
Promove a degranulação dos mastócitos.
Promove a liberação de histamina e agentes quimiotáxicos.
Aumenta a síntese de colágeno.
Aumenta a elasticidade do colágeno.
Aumenta a taxa de sínteses de proteínas.
Diminui a atividade elétrica dos tecidos.
Aumenta a atividade enzimática nas células.
Promove oscilação dos tecidos, movimentação dos fluidos e alterações da circulação
nos vasos sangüíneos expostos a ondas estáveis.

Modos de aplicação
Contato direto (Gel neutro)
O gel neutro constitui um dos melhores meios de acoplamento desde que incolor
inodoro e com o mínimo de bolhas de ar.
Nessa técnica, há o contato direto do cabeçote com a pele do paciente. O cabeçote
deverá ser movido em movimentos circulares.

Fonoforese

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A sonoforese é também conhecida como fonoforese ou ultra-sono-forese. Utilizada
desde 1950, consiste em introdução de princípios ativos através da pele para dentro dos
tecidos com o auxílio do ultrassom.
Os medicamentos introduzidos, ao atravessarem a barreira da pele, serão dispersos
através dos tecidos, por isso não se pode precisar qual a profundidade atingida bem como a
facilidade em penetrar em vasos sanguíneos. São administradas drogas anti-inflamatórias e
drogas anestésicas combinadas. A segunda é usada para carrear a primeira.
Esses medicamentos devem ser à base de gel para garantir uma melhor transmissão
das ondas ultrassônicas.

Aplicação subaquática
Pode também ser chamada de aplicação em banho de imersão. Essa técnica deve ser
usada quando o contato direto do cabeçote com a pele não for possível devido ao formato
irregular da região ou hipersensibilidade.
Uma vez que essa aplicação exige que a parte a ser tratada esteja submersa, somente
será adequado para pés, tornozelos, mãos e antebraços. O cabeçote então deverá estar
também submerso e o terapeuta deverá movê-lo paralelamente à superfície da região em
tratamento. Deve-se remover constantemente as bolhas de água formadas na pele para
evitar a reflexão das ondas de ultrassom.

Aplicação com bolsa d´água


Essa aplicação é usada quando a aplicação subaquática e de contato direto não forem
as de escolha.
Deve-se então utilizar uma bolsa de borracha que contém água como meio de
acoplamento. Esta deve ser resistente para que não rompa durante a aplicação.
Recomenda-se então que seja utilizado um preservativo (látex), as bolhas de ar presentes na
água devem ser eliminadas antes de fechar o preservativo. Deve ser utilizado gel no
cabeçote, pele do paciente e superfície da bolsa.
A atenuação para o preservativo dever ser considerada no momento da dosagem,
portanto a intensidade pode ser aumentada em 50% acima do valor usado em uma aplicação
por meio do contato direto.

Programando o Ultrassom

Frequência Ultrassom: 1,1 MHz ou 3,3 MHz


Dose: 0,02 até 3,0 W/ cm²
Frequência modulação: Contínuo, 16 Hz (5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 30%), 32 Hz
(5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 30%), 48 Hz (5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 30%), 64 Hz (5%, 10%,
15%, 20%, 25%, 30%), 96 Hz (5%, 10%, 15%, 20%, 25%, 30%).
A tabela de intensidades sugerida a seguir pode também ser utilizada como base para
estabelecer a dose de ultrassom desejada:

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Estruturas Intensidades
(w/cm²)*
Nervos 0.8 a 1.2
Músculos 0.7 a 0.9
Tendões 0.4 a 0.7
Cápsulas 0.5 a 0.7
Ligamentos 0.3 a 0.6
Bursas 0.3 a 0.5

Contra indicações:
 Absolutas:
 Útero em gestação
 Neoplasias pregressas e atuais
 Portadores de marcapasso
 Tromboflebites
 Infecções bacterianas
 Problemas vasculares
 Áreas isquêmicas
 Tecido nervoso exposto
 Olhos

 Relativas:
 Tecido com risco de hemorragia
 Alterações de sensibilidade
 Implantes metálicos
 Osteosíntese e endopróteses

Aplicações em Dermato-Funcional

O ultrassom de 3 MHz é usado para tratar afecções que se encontram na superfície


tecidual. Seus efeitos na área de Estética e Dermato-Funcional são aceitos e praticados com
sucesso.

 Indicações:

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 Gordura localizada
 Celulite nos graus I, II e III
 Fonoforese
 Pré e pós-operatório

Tabela de intensidades de ultra-som sugeridas em lipólise:

Tecido adiposo Intensidade


Espessura (cm)
(w/cm²)*
0.5 0.8
1.0 1.0
1.5 1.2
2.0 1.4
2.5 1.7
3.0 2.1
3.5 1.6
3.8 3.0

O ultrassom provoca lipólise no tecido adiposo, mais especificamente age na


membrana da célula adiposa tornando-a mais permeável. Tal fenômeno é conhecido como
sonoporação. O conteúdo lipídico, então, extravasará para o interstício através das
aquaporinas, que são canais proteicos presentes nas membranas plasmáticas das células do
organismo. Da mesma forma seus efeitos terapêuticos são significativos para a celulite. O
efeito terapêutico na celulite então é a redução de gordura dentro do adipócito minimizando a
adiposidade local.
O fato de o ultrassom não ser invasivo e não causar danos à membrana celular do
adipócito mostra que se deve abandonar conceitos de que esse rompe estruturas colágenas
ou “desmancha” a celulite, pois não existem doses para tanto conhecidas pela Fisioterapia.
No pré-operatório de cirurgias de lipoaspiração ou em procedimentos invasivos como a
hidrolipoclasia, o ultrassom é utilizado com a finalidade de emulsificar a gordura, facilitando
dessa forma sua saída do organismo.
No pós-operatório predominam seus efeitos mecânicos que previnem aderências e
fibroses e suavizando-as quando presentes em um pós-operatório tardio.
A fonoforese também é indicada fazendo uso de princípios ativos redutores de celulite e
gordura, ou no pré e pós-operatório.

Rev. 02 – 23/07/2018 26
Terapia Modo Combinado

Embora este excelente recurso não seja novo, nos anos 90 houve um interesse
renovado por esta modalidade. Todas as literaturas que tratam deste recurso trazem apenas
uma breve descrição do método, deixando de se referir à fundamentação e objetivos,
deixando a falsa impressão de que a modalidade é de pouca importância terapêutica.

Descrição do método
A terapia combinada é implementada através da associação de ultrassom com
correntes de baixa e média frequência, de forma que o cabeçote transdutor fornece
ultrassom e ao mesmo tempo o fluxo de corrente (polaridade positiva), cujo circuito se fecha
através de um eletrodo dispersivo (polaridade negativa). Esta polaridade deixa de ser
importante quando as correntes forem simétricas balanceadas, pois, nestes casos, não há
pólos definidos, como é o caso, por exemplo, das correntes interferenciais.
Como a corrente é aplicada através da superfície metálica do transdutor, existe a
necessidade de se tratar adequadamente toda e qualquer corrente que tenha componente
galvânico, para minimizar a agressão eletrolítica aos tecidos. Diversamente das terapias com
ultrassom ou com correntes, aplicadas separadamente, utiliza-se baixas doses de ultrassom
(tipicamente 0,5 W/cm2). As correntes, neste método, não precisam ser altas, porém, o
paciente relatará, com o passar do tempo, a sensação de que a corrente aumenta
(contrariamente ao que informaria se fosse utilizada apenas a corrente).

Origens
Segundo P. Spaich, a terapia combinada utilizando ultrassom contínuo e correntes
diadinâmicas foi, pela primeira vez citada por Gierlich, na década de 1940. A partir de então,
esta técnica foi amplamente difundida nos Estados Unidos e mais tarde na Europa. No final
dos anos 80 houve um crescente interesse pela técnica, seja por evolução da eletrofisiologia,
seja pelo desenvolvimento da técnica eletrônica, ou mesmo pela conjunção de ambas. O fato
é que na atualidade muitas variantes dessa modalidade estão sendo propostas e adotadas.
Segundo Gierlich a combinação de estímulos elétricos de baixa frequência e de
ultrassom provocavam boas reações nos pontos-gatilho, (trigger points), pontos dolorosos e
tenomiosites. Analogamente às observações de Kahane (galvanopalpação), nota-se, sobre a
área hiperestésica, o aparecimento de um avermelhamento cutâneo circunscrito a essa área.
Gierlich menciona a vantagem (em contraste com a galvanopalpação) de que é
possível diagnosticar também os pontos situados mais profundamente, de modo tal, que
possibilita não só diagnosticar os pontos sensíveis, mas também tratar áreas hiperetésicas
maiores, dermátomos ou as zonas de Head.

Sobre os trigger points: São pontos localizados dentro de bandas de músculos em


forma de nódulos que quando submetidos á pressão digital provocam dor local intensa e dor
referida à distância, por isso recebem o nome de trigger points ou pontos-gatilho.

Rev. 02 – 23/07/2018 27
Os pontos-gatilho podem ser encontrados em forma de nódulos dolorosos ou em
indivíduos assintomáticos que apresentam dor somente quando esse nódulo é estimulado:
trigger point latente.
Desenvolvem-se como resultado de lesões musculares, torções, traumas e síndromes
dolorosas. Existem ainda outros fatores adicionais, tais como desbalanços estruturais, como
posturas viciosas, biomecânica imprópria, nutrição deficiente, estresse mental e emocional.
Quando fibras musculares, fáscias, ligamentos ou tendões se tornam enfraquecidos,
estirados ou inflamados, podem ocorrer finas lágrimas nos tecidos moles associados. À
medida que o tecido cicatriza ele se contrai, tornando-se torcido e noduloso. Essas fibras
nodulosas restringem o aporte sanguíneo necessário às células musculares. Além disso,
existe frequentemente, um espasmo muscular de proteção. Ou seja, o músculo “aprende” a
evitar a dor e se protege contra ela limitando os movimentos pela contratura provocada. O
resultado é uma perda de mobilidade na articulação e a probabilidade do músculo e
estruturas associadas desenvolverem pontos-gatilho.
Esses tipos de agressões, se menores, aliviam dentro de um intervalo curto de tempo e
o repouso evita que o quadro se agrave. Uma vez curadas essas dores, são necessários
exercícios de estiramento e fortalecimento para recondicionar e restabelecer a força e
flexibilidade do músculo ou articulação atingida.
Os pontos–gatilho associados precisam ser inativados assim que a lesão estiver
curada. Caso não sejam tratados efetivamente, pode ocorrer um ciclo crescente de dor,
espasmos musculares e perda de função, evoluindo para uma condição crônica.

Mecanismos de ação
A ação das correntes seja de baixa ou média frequência polarizadas ou não, provoca
alterações significativas no extrato córneo. Este fenômeno vem sendo estudado e observado
por muitos pesquisadores e alguns trabalhos mostram que, a partir de certa amplitude de
corrente pulsada a resistência da pele diminui sensivelmente. Há dez anos, descobriu-se que
a incidência de ultrassom também intensifica a abertura de poros na membrana celular.
Deste modo, estes dois efeitos ajudam a explicar o fato de o paciente relatar aumento da
corrente durante a aplicação e também, ao se continuar o tratamento apenas com a corrente,
desligando o ultrassom, o paciente relatará que a corrente está diminuindo.
Fica então evidente que o tratamento com terapia combinada tem propriedades que o
diferenciam das modalidades aplicadas separadamente. Além disso, a movimentação
constante do cabeçote torna dinâmica a técnica de aplicação de correntes, que, em outros
casos, normalmente se faz com eletrodos fixos. Esta técnica dinâmica conduz a uma ação
mais ampla e profunda na atuação dessas correntes, fato que pode ser comprovado pelo
rubor dos pontos sensíveis que se desencadeia com níveis extremamente baixos de corrente
e ultrassom. Este efeito absolutamente não ocorre com estes recursos, quando aplicados
separadamente, com esses níveis de dose.
Com a aplicação de terapia combinada obtêm-se efeitos analgésicos superiores
àqueles conseguidos com ultrassom ou com correntes, aplicados separadamente. A técnica
se reveste de grande importância diagnóstica, pela detecção de pontos sensíveis, além da
eficácia terapêutica.

Rev. 02 – 23/07/2018 28
Efeitos fisiológicos e terapêuticos
1. Diagnóstico de pontos-gatilho (trigger points): Para localizar pontos trigger na região
a ser tratada com terapia combinada, é suficiente uma pequena intensidade de corrente.
Com esta mesma intensidade aplicada isoladamente, ou seja, sem a combinação com
ultrassom, é impossível a localização desses pontos.

2. O ultrassom tem um efeito sensibilizador das fibras nervosas. Na terapia combinada


isto é evidenciado pela necessidade de se reduzir repetidamente a intensidade da corrente
durante o tratamento. Ao tratar apenas com a corrente, haverá necessidade de aumentar,
repetidamente a dose, no decorrer da aplicação.

3. Quando se desconecta o fluxo de ultrassom, rapidamente diminui a sensação da


corrente elétrica. Isto ocorre em um curto lapso de tempo, devido ao desaparecimento dos
poros abertos pelo U.S. (sonoporação), que começam a ser selados por íons Ca ++,
dificultando a passagem da corrente.

A terapia combinada é especialmente adequada ao diagnóstico, principalmente quando


os transtornos não estão na fase aguda, tornando-se muito difícil a localização imediata dos
pontos ideais de aplicação, sem o auxilio de equipamento.
Do ponto de vista terapêutico, a terapia combinada evita a acomodação, permitindo
maior efetividade dos estímulos elétricos. A dosimetria para o ultrassom, quando utilizado na
terapia combinada, não segue os valores convencionais, situando-se em níveis de 20% a
30% menores (Hoogland).

Técnicas de aplicação
A) Utilização da Terapia Combinada para diagnóstico
1- Ajustar o ultrassom contínuo ou pulsado, para 0,5 W/cm²
2- Utilizar corrente diadinâmica na forma DF para baixa frequência.
3- Utilizar Interferencial com AMF de 100 HZ modo bipolar para média
frequência.

Na terapia combinada com correntes retificadas (CDB) o eletrodo


dispersivo tem polaridade positiva. Sob o eletrodo negativo (que é o transdutor ultrassônico)
deve-se usar grande quantidade de gel para diminuir o risco de efeitos galvânicos. A
intensidade da corrente deve ser ajustada de modo a provocar uma pequena sensação no
paciente. Esta intensidade é determinada numa área onde não haja a possibilidade de estar
excitada em decorrência do estado patológico. Com esta combinação de corrente e
ultrassom buscam se os pontos que:
A) Acusarão aumento sensível da corrente no foco da lesão ou no ponto gatilho.
B) Provocam a ocorrência de uma irradiação da sensação para a principal área afetada.

Rev. 02 – 23/07/2018 29
Nota: poderá ocorrer irradiação para uma área a certa distância do principal ponto
encontrado (dor referida).

B) Tratamento com Terapia Combinada


Não há necessidade da utilização da terapia de diagnóstico com a terapia combinada
simultaneamente. O tratamento é apropriado apenas quando se justificam ambos os efeitos
terapêuticos do US e das CI. As doses individuais para o US e CI devem ser apropriados
para o tipo de lesão.
Sobre os trigger points encontrados, administra-se a terapia combinada utilizando o
método de contato direto, deslocando o cabeçote com velocidade muito baixa. Como medida
de precaução em patologias na fase aguda ou subaguda, aconselha se a utilização de
ultrassom no modo pulsado, principalmente se a patologia encontra se sobre tecido nervoso
periférico. A intensidade deve estar próxima da utilizada para diagnóstico. O tempo de
tratamento dura entre 5 a 10 minutos por ponto, dependendo da excitabilidade do ponto. Em
geral pode se afirmar que se a excitabilidade do ponto diminuiu conseguiu se obter êxito na
terapia. Nos casos em que a excitabilidade do ponto é aumentada deve se diminuir a
intensidade da corrente e do ultrassom, bem como abreviar o tempo de aplicação até que a
terapia seja bem tolerada pelo paciente.
É importante observar que para um tratamento de Terapia Combinada efetivo e
seguro é necessário manter o cabeçote transdutor em movimento constante e lento,
mantendo um bom contato de acoplamento (utilizar mais gel do que normalmente é utilizado
para ultrassom apenas) e manter o transdutor sempre que possível perpendicular à
superfície cutânea.

Programação dos parâmetros – Modo Combinado.

Programar os parâmetros da corrente elétrica desejada, conforme descrito nas


páginas 4 a 18.
Programar os parâmetros do ultrassom conforme indicação do seu tratamento,
descrito nas páginas 23 a 25.

Indicações:
A gama de indicações para terapia combinada é a mesma para a eletroterapia de
baixa ou média frequência:
 Dores crônicas
 Dores agudas
 Distensões musculares
 Contusões
 Entorses

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 Mialgias
 Torcicolos
 Edemas
 Epicondilite
 Pontos dolorosos
 Pontos desencadeantes
 Áreas hiperestésicas.

Contra indicações:
Não existe contra indicação específica para a terapia combinada. Assim sendo são as
mesmas que as de ultrassom e correntes de média e baixa frequência:
 Pacientes gestantes
 Marcapassos
 Disritmias
 Sensibilidade alterada ou ausente
 Aplicação na região torácica
 Aplicação na região carotídea
 Prótese metálica
 Neoplasias
 Febre
 Trombose
 Infecções bacterianas
 Dermatites

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Referências Bibliográficas:

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aplicada teoria e práctica para utilización de corrientes en estética, 1ª edição,
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FUIRINI; N.; LONGO, G.J., Ultrasom: guia didático. Amparo: KLD Bios. Equip.
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