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Jim Rohn
Correntes terapêuticas
Considerações gerais
A estimulação elétrica é utilizada como um método de intervenção
fisioterápica em várias patologias. O terapeuta deve conhecer não
apenas a patologia a ser tratada, mas também o mecanismo pelo qual a
estimulação elétrica afeta os tecidos. Caso ignore esses conhecimentos,
o fisioterapeuta não será capaz de escolher um procedimento de
estimulação elétrica seguro e efetivo.
.
– Intensidade (i) Potência, dose ma – miliamperes.
Intervalo Interpulso: É a duração do tempo entre o final de um pulso e
o início do próximo.
O intervalo interpulso dá tempo para que ocorra a recarga mecânica e
química.
São feitas por meio das variáveis tempo e amplitude. A CA modulada por
tempo pode ser subdividida nos modos burst e interrompida. A CA
interrompida prevalece quando a corrente deixa de passar por 1 segundo
ou mais e então passa de novo por alguns segundos, em ciclo repetitivo.
Formas de ondas
Monofásica:
Indica que existe apenas uma fase para cada pulso. Esse tipo de onda
também tem sido chamado de CC. Independentemente do formato da
onda, apenas uma fase ocorre em cada caso. Em um pulso monofásico,
o fluxo de corrente é unidirecional, indicando que a polaridade de um
eletrodo é positiva e a do outro é negativa.
Bifásica:
Burst: Criados quando se permite que uma corrente pulsada passe por
alguns milissegundos, em um ciclo de repetição. Podem ocorrer com
pulsos monofásicos ou bifásicos. Os intervalos entre os Burst não
causam uma interrupção fisiológica suficiente da contração muscular, é
que esses intervalos são muito pequenos para permitir um relaxamento
durante uma contração tetânica.
Isso ocorre, porque quando se usa CD, ela flui por muito tempo em uma direção,
permitindo a despolarização das membranas dos músculos.
Além de sua forma contínua, com finalidade analgésicas, hoje em dia ela
também pode ser aplicada de forma pulsátil, com voltagem elevada, ou seja,
acima de 100 e até 500 V. A maior vantagem neste tipo de corrente é que ocorre
uma discreta estimulação cutânea, a tornando mais confortável.
Os melhores resultados foram obtidos com o alívio da dor, redução o edema (
tanto na fase aguda como crônica), redução de fibroses, resolução de
hematomas, cicatrização de feridas, redução do espasmo muscular e
reeducação muscular.
- C.P. , produz forte efeito analgésico e vasomotor. Está indicada para redução
de edemas e dor, pois aumenta consideravelmente o fluxo sanguíneo. Produz
contrações rítmicas que contribuem para reduzir o edema, dor e espasmo
muscular;
A intensidade deve ser inferior ao limiar de dor, isto é, o paciente deve sentir
claramente as sensações das correntes, sem que cause dor.
O modo ideal de TENS , deve ser determinado para cada paciente, com o
objetivo de se conduzir um tratamento efetivo. O protocolo pode necessitar de
mudanças para proporcionar um alívio da dor e uma melhora da função. A TENS
parece ser mais efetiva para dores periféricas do que para as de origem central.
Apesar da TENS ter sido usada com segurança em áreas próximas aos marca-
passos de frequência fixa (assincrônicos) e em áreas distantes dos marca-
passos de demanda (sincrônicos), os efeitos da estimulação de intensidade alta
e o posicionamento dos eletrodos na caixa torácica ainda não foram bem
determinadas.
O aparelho deverá estar com uma largura de pulso baixa e uma frequência entre
30 a 50 pps, já a intensidade deverá ser aumentada gradativamente. Nos pontos
onde o paciente e o terapeuta sentirem uma parestesia mais forte, estão
localizados o nervos e os pontos motores.
Essa modalidade deve ser empregada com outras terapias que visem tratar a
origem da dor.
TENS DE ALTA FREQUÊNCIA (NÍVEL SENSORIAL):
O tratamento convencional com TENS, ativa o portão modulador da dor no nível
da medula espinhal. Os impulsos dolorosos são transmitidos ao longo dos
nervos de pequeno diâmetro, amielinizados e de transmissão lenta, ao passo
que a informação sensorial não dolorosa percorre mais rapidamente os
neurônios de diâmetro maior. Em virtude de curta duração da fase e da elevada
frequência de pulso utilizadas na TENS convencional, as fibras nervosas A-β, de
grande diâmetro, são estimuladas seletivamente. A ativação das fibras nervosas
A-β provoca a inibição pré-sináptica das fibras A-δ e C na substância
gelatinosas, bloqueando a transmissão dos impulsos dolorosos pelas células T.
TENS de baixa frequência pode ser utilizada no tratamento de dor crônica, dor
provocada por lesões de tecidos profundos, dor miofacial e dor causada por
espasmo muscular. Uma vez que este método de aplicação pode acarretar
contrações musculares, deve-se tentar evitar qualquer movimentação articular
que possa ser contra-indicada.
TENS BREVE-INTENSA (NÍVEL LESÃO):
ATENS é liberada em frequência de pulso elevada (maior que 100 pps), pulso de
longa duração (300 a 1.000 µs) e intensidade no nível motor, com sessões de
tratamento variando de poucos segundos a poucos minutos. O alívio da dor é
obtido por mecanismo de ativação localizados no tronco central, que amortecem
ou amplificam os impulsos dolorosos.
●Estimulação neuromuscular:
Precauções:
● Manutenção da ADM;
● Reeducação muscular;
● Prevenção de contratura articulares;
● Prevenção de atrofia por desuso;
● Aumento da irrigação sanguínea local;
● Redução do espasmo muscular.
CONTRA-INDICAÇÕES:
● Semelhantes as da E.I.F.;
● Lesões musculotendinosas, nas quais a tensão produzida pela
contração danificará ainda mais as fibras musculares ou tendinosas;
● Casos em que não há uma inserção segura do músculo no osso.
As C.Is. geram duas CAs em dois canais separados. Um canal produz uma onda
senoidal de alta frequência (4000 a 5000 Hz) e o outro produz uma onda
senoidal de frequência variável. Esses canais se combinam para produzir uma
onda de interferência, que possui frequência de 1 a 100 Hz, essa corrente de
interferência resultante encontra-se em uma faixa de frequência que permite a
estimulação eficaz de tecidos biológicos.
Quando duas ondas estão em fase perfeita, isto é, os comprimentos de onda
são iguais e as fases cruzam o valor de referência no mesmo ponto, a amplitude
da onda combinada é igual à soma de suas duas partes.
Esse efeito é chamado interferencial construtiva, pois as duas formas de onda
constroem uma única ainda maior.
COLOCAÇÃO DE ELETRODO
DURAÇÃO DO TRATAMENTO: A EIF pode ser aplicada por uma ou duas vezes
ao dia, em sessões de tratamento variando, de 15 a 30 minutos.
PRECAUÇÕES:
INDICAÇÕES:
● Dor aguda;
● Dor crônica;
● Espasmo muscular.
CONTRA – INDICAÇÕES:
● Áreas infectadas;
Para se reduzir a saída da corrente, foi escolhida uma onda sinusóide modulada
em tempo (50 bps), com intervalo interburst de 10 ms. Tais burst reduzem um
pouco a corrente e permitem que se aumente a amplitude e, portanto, a
intensidade, fazendo com que se consiga uma estimulação motora muito
intensa.
A frequência de modulação dos bursts deve ser igual a 50Hz, podendo ser
modificada de acordo com a avaliação clínica do paciente entre valores de 20Hz
a 70Hz. A modulação em rampa é necessária para que a fadiga e lesões
musculares sejam evitadas.
Além disso, a estimulação por meio da corrente Aussie possibilita maior torque
com menor intensidade de estimulação em mA.
É indicada para o fortalecimento muscular e mudança na função do tecido
muscular, e vem sendo utilizada como um importante recurso para coadjuvar os
tratamentos estéticos, principalmente na flacidez muscular.
Além disso, pode ser utilizada para o tratamento de algias ocasionadas por
diversos tipos de disfunções como fibromialgia, lesões musculares e articulares,
tendinites, bursites, etc.
Isso explica o fato da Corrente Australiana ser mais confortável para o uso
clínico quando comparada a outras correntes como a Russa, Terapia
Interferencial e FES.
• fortalecimento muscular
• drenagem de edemas
• relaxamento muscular
• controle e redução dos quadros inflamatórios
• modulação e eliminação das algias
• ativação do reparo tecidual
• recuperação da função muscular
• aumento da performance em atletas
• alterações neurofisiológicas, morfológicas e bioquímicas
• definição da musculatura
• ativação do sistema veno-linfático
• pré-cirúrgico de cirurgias plásticas e outras
• pós-cirúrgico na ativação da convalescença
• melhoria da flacidez cutânea
• auxilio no combate à HLDG (celulite) e redução de adiposidadesgordura
localizada)
• combate as fibroses pós operatórias