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Teoria e Prática
1ª Edição
Copyright © 2017 Rennan Aquino Neri
P UBLISHED BY R ENNAN AQUINO N ERI
1 Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
1.1 Prefácio 5
1.2 Manual de Segurança e Boas Práticas dos Laboratórios 6
1.2.1 Objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2.2 Normas para acesso e permanência no laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2.3 Postura e procedimentos no interior do laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1.2.4 Equipamento pessoal de proteção – geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
6 Painéis Didáticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
6.1 Manual painéis didáticos acionamentos elétricos 44
6.1.1 Painel didático para acionamentos elétricos residenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44
6.1.2 Painel didático para acionamentos elétricos industriais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46
1.1 Prefácio
Acionamentos elétricos são circuitos que utilizam dispositivos elétricos destinados a comandar
e controlar o funcionamento de sistemas de instalações elétricas, tais dispositivos tem funções
definidas para proteção, controle, sinalização, conexão, comutação, temporização, etc.
Os dispositivos usados em Instalações Elétricas são dimensionados de acordo com as características
elétricas das cargas que irão acionar. O bom desempenho destes dispositivos depende de uma série
de fatores, como: condições ambientais, procedência de fabricação, tempo de uso e principalmente
de sua correta instalação e manutenção. O profissional deve estar seguro, e ser eficaz ao fazer
montagens e manutenções nos sistemas elétricos, principalmente quando se trata da substituição de
dispositivos que compõe os circuitos, onde se torna necessário estar atento quanto às características
dos componentes, para garantir a eficácia no funcionamento desses sistemas. Para que o projeto,
a montagem e manutenção dos sistemas elétricos sejam eficazes, é necessário que o profissional
conheça as principais características dos componentes dos circuitos.
Este recurso didático tem como objetivo fornecer informações tecnológicas sobre os principais
dispositivos usados nos sistemas elétricos residenciais e industriais, onde, eletricistas, técnicos e
engenheiros possam interpretar diagramas, especificar dispositivos, montar e dar manutenção nos
circuitos elétricos. Além do conteúdo teórico são propostos exercícios e atividades de pesquisa,
bem como práticas de laboratório similares às que o profissional se depara no dia-a-dia de trabalho.
A ideia essencial é proporcionar aos profissionais da área elétrica um conjunto de informações
teórico/prática que constitui o conhecimento em instalações elétricas. Salientamos que o conheci-
mento não se limita somente à elaboração das atividades aqui sugeridas, mas sim à participação
frequente em cursos de atualização, leitura de livros, catálogos e revistas especializadas. Esperamos
que este material contribua para tornar mais fácil o trabalho dos estudantes e profissionais.
Os autores.
1.2 Manual de Segurança e Boas Práticas dos Laboratórios 6
A norma determina que todos os condutores de fase devem ser seccionados, ou seja, deve ser insta-
lado um dispositivo que interrompa o circuito (interruptor) neste(s) condutor(es). A exemplificação
de um ponto de utilização de lâmpada incandescente na forma de esquemas multifilar e unifilar é
mostrado na figura 2.5.
O número 1 que aparece no Quadro de Distribuição (QD), precedido pelas letras N e R, significa
o número do circuito e, neste caso, representa o primeiro disjuntor que tem a função de proteger,
comandar e desligar eventualmente por ocasião de manutenção. Este circuito é alimentado pelo
condutor fase R e pelo condutor Neutro exclusivo do circuito o condutor de Terra (PE), sendo
utilizado ou não deve sempre estar presente nas instalações. Para entender a execução da instalação
conforme o esquema unifilar, será usado, por exemplo, um cômodo de uma residência. Observe que
a passagem dos condutores, como as ligações dos pontos de comando e ativo (lâmpada) representam
com clareza cada detalhe do esquema, denominado de ponto de utilização. Você deve lembrar que
todos os símbolos representados no esquema da figura 2.6 representam um dispositivo, material
ou equipamento elétrico. Por exemplo: o interruptor (9) necessita de uma caixa de passagem
100x50x50mm para a sua instalação, uma lâmpada no teto (10) precisa de uma caixa octogonal
fundo móvel 100x100x100mm ou 100x100x50mm (4) para fixá-Ia e os eletrodutos (2)-(3)( 8)
representam o caminho por onde passam os condutores. Os eletrodutos servem, também para
interligar as caixas entre si. No esquema unifilar, os números estabelecem uma relação com a
instalação real ao lado, partindo do Quadro de Distribuição-QD (1).
2.1 Linguagem Usada em Instalações 12
Na figura 2.7 a seguir observe a representação correta do esquema unifilar e o significado de cada
símbolo. Mais detalhamentos pode ser observado na simbologia normalizada encontrada na norma
NBR 5410:2004.
Quando se deseja comandar duas lâmpadas separadamente ou dois grupos de lâmpadas funcio-
nando em conjunto, utiliza-se interruptores de duas seções ou duas teclas. A figura 2.8 representa
os esquemas multifilar, unifilar e funcional, que basicamente traduzem a mesma realidade, num
cômodo ou ambiente de uma planta baixa, mostrando como ficaria na elaboração de um projeto elé-
trico. O esquema funcional mostra as ligações de uma forma mais simplificada, comparativamente
aos esquemas multifilar e unifilar. Analisando as três representações podemos ver com clareza a
quantidade de condutores utilizados . A planta baixa mostra com clareza o posicionamento físico
de cada componente no ambiente da figura 2.8:
2.2 Interruptor Paralelo e Intermediário 13
Observamos o comando de iluminação com interruptor de uma e duas teclas ou seções. Para coman-
dar três lâmpadas separadamente ou três grupos de lâmpadas em conjunto, utiliza-se interruptores
com três teclas ou três seções.
Prática 2.1.1 Após compreender a parte teórica acima, agora você irá fazer a montagem do
esquema funcional de uma ligação de duas lâmpadas em série acionadas por um interruptor
simples, em seguida com duas lâmpadas em paralelo acionadas separadamente por um interruptor
de duas seções utilizando o lado da bancada de instalações prediais. Caso tenha alguma dúvida
sobre como montar no painel consulte o manual descritivo da bancada no anexo 1 dessa apostila
ou chame o professor.
Prática 2.2.1 Após compreender a parte teórica acima, agora você irá fazer a montagem do
esquema funcional de uma ligação do interruptor paralelo e intermediário utilizando o lado
da bancada de instalações prediais. Caso tenha alguma dúvida sobre como montar no painel
consulte o manual descritivo da bancada no anexo 1 dessa apostila ou chame o professor.
2.3 Relé Fotoelétrico 15
Prática 2.3.1 Após compreender a parte teórica acima, agora você irá fazer a montagem do
esquema funcional do relé fotoelétrico conforme diagrama colado no relé fotoelétrico no lado
da bancada de instalações prediais. Caso tenha alguma dúvida sobre como montar no painel
consulte o manual descritivo da bancada no anexo 1 dessa apostila ou chame o professor.
2.4 Campainha
As campainhas e as cigarras são aparelhos que podem ser acionados por um ou mais pulsadores
ou botões de campainha instalados junto às portas ou portões de acesso à propriedade. Têm por
finalidade avisar a presença de pessoas que desejam ser atendidas, pois é uma maneira simples
de enviar um sinal de aviso, evitando que a pessoa bata palmas para ser atendida. É utilizada
como meio de sinalização, podendo ser empregada como chamada geral ou sistema de alarmes.
As campainhas de tímpano, (produzem som de alta intensidade) são ideais para serem utilizadas
em grandes ambientes, por exemplo: escolas, indústrias, sítios ou chácaras, grandes armazéns e
postos de gasolina. Existem, também, modelos específicos para uso em linhas telefônicas, como
para pontos de táxi. No comércio de materiais elétricos e supermercados, é possível encontrar os
mais variados tipos e modelos de campainhas e cigarras. Quanto ao funcionamento, podem ser
eletrônicas e eletromagnéticas.
2.5 Sensor de Presença 16
As campainhas eletrônicas são as mais sofisticadas. Podem apresentar diversos tipos de sons, com
alguns modelos musicais. Existem campainhas com e sem fio. A campainha sem fio possui um
transmissor que é o botão externo, a prova de tempo, o qual envia um sinal para o receptor que
fica na parte interna. A distância entre o botão pulsador e o receptor pode chegar a 30 metros com
interferências e a 80 metros sem interferências.
As campainhas eletromagnéticas são mais simples, sendo constituídas basicamente por um eletroímã.
Este aciona um êmbolo móvel que bate num tímpano (timbre) ou em lâminas metálicas, sendo
uma de cada lado da campainha. Pode ter um eletroímã que faz vibrar uma lâmina metálica como
é o caso das cigarras. Algumas campainhas de tímpano podem produzir sons acima de 100db
(decibéis). São utilizados para grandes, áreas e podem funcionar tanto em corrente alternada como
em corrente continua. As cigarras e outros modelos de campainhas produzem um som em torno
de 80db. A figura 2.12 mostra esquemas em detalhes indicando como instalar corretamente uma
campainha ou cigarra. Instalar uma campainha é como instalar uma lâmpada. Observe a instalação
de campainha por pulsadores.
Prática 2.4.1 Após compreender a parte teórica acima, agora você irá fazer a montagem do
esquema funcional da campanhia utilizando o lado da bancada de instalações prediais. Caso
tenha alguma dúvida sobre como montar no painel consulte o manual descritivo da bancada no
anexo 1 dessa apostila ou chame o professor.
A utilização do sensor de presença é uma solução prática, moderna e inteligente e muito utilizada
na automatização predial. Este equipamento não se destina somente a controlar a iluminação de um
determinado ambiente (garagem, circulação, halls, despensas, escadarias, câmaras frigoríficas, e
demais locais onde ocorra movimentação eventual de pessoas), pois também, é usada em grande
escala, no controle de acesso: portas automáticas e circuitos de alarmes. Proporciona grande
economia de energia elétrica, porque o circuito é acionado somente enquanto houver movimento
no seu campo de detecção.
Prática 2.5.1 Após compreender a parte teórica acima, agora você irá fazer a montagem do
esquema funcional do sensor de presença conforme diagrama colado no instrumento no lado
da bancada de instalações prediais. Caso tenha alguma dúvida sobre como montar no painel
consulte o manual descritivo da bancada no anexo 1 dessa apostila ou chame o professor
2.6 Dimmer
É um dispositivo eletrônico que tem como finalidade controlar a tensão de um circuito elétrico e
pode substituir (e com vantagens) o interruptor normal de parede. Devido às suas características,
o interruptor normal autoriza a lâmpada a acender plenamente ou a apagar completamente, sem
qualquer condição intermediária. Com a utilização do variador de tensão elétrica "Dimmer" com
apenas um toque ou o movimento da mão você é capaz de controlar, de modo linear, a tensão
do circuito desde zero até o valor da tensão nominal (127V ou 220V). Esse recurso da eletrônica
é muito utilizado na iluminação de ambientes e recebe o nome de variador de luminosidade,
dispositivo que varia a luminosidade da lâmpada, desde zero (completamente apagada) até 100
por cento (totalmente acesa), porém passando (e "parando", se assim for o desejo do usuário)
em qualquer condição intermediária, como por exemplo: "pouca luz", "meia luz"e "luz plena".
O variador de tensão elétrica pode, também, ser utilizado para o controle de motores universais
(motores com comutadores, tipo CC). Este dispositivo atende perfeitamente as necessidades do
usuário, quanto ao conforto e economia de energia elétrica, podendo também ser utilizado como
variador de velocidade em ventiladores. A figura 2.14 mostra em forma de esquema multifilar,
apresentam os detalhes quanto às ligações para instalar corretamente os variadores de tensão elétrica
“Dimmers” ou variadores de luminosidade.
2.7 Lâmpada Fluorescente 18
Prática 2.6.1 Após compreender a parte teórica acima, agora você irá fazer a montagem do
esquema funcional do dimmer utilizando o lado da bancada de instalações prediais. Caso tenha
alguma dúvida sobre como montar no painel consulte o manual descritivo da bancada no anexo
1 dessa apostila ou chame o professor.
Prática 2.7.1 Após compreender a parte teórica acima, agora você irá fazer a montagem
do esquema funcional de ligação da lâmpada fluorescente utilizando o lado da bancada de
instalações prediais. Caso tenha alguma dúvida sobre como montar no painel consulte o manual
descritivo da bancada no anexo 1 dessa apostila ou chame o professor.
3.1.1 Fusíveis
São dispositivos usados nas instalações elétricas, cuja função é Interromper o fluxo de corrente
elétrica contra os efeitos de curto-circuito ou sobrecargas, toda vez que esta corrente for excessiva e
puder causar danos ao sistema. A figura 3.1 apresenta os tipos de fusíveis. Basicamente, os fusíveis
são compostos dos seguintes elementos:
1. Contatos;
2. Corpo isolante;
3. Elo de fusão (ou elo fusível);
3.1 Dispositivo de proteção, comando e sinalização 21
Os fusíveis podem ser classificados como de ação rápida ou normal próprios para protegerem
circuitos com cargas resistivas (lâmpadas incandescentes e resistores em geral), ultra-rápida próprios
para protegerem circuitos com cargas eletrônicas, quando os dispositivos são a semi condutores
(tiristores, diodos, etc.), e retardada próprios para protegerem circuitos com cargas indutivas e/ou
capacitivas (motores, transformadores). A ação retardada ocorre onde a sobrecarga de curta duração
não deve provocar a fusão do elo. A fusão do elo, na ação retardada, só acontece quando houver
sobrecargas de longa duração ou curto-circuito. Além desses, há ainda os circuitos com cargas
eletrônicas. Quanto ao tipo, existem vários tipos de fusíveis no comércio, mas os mais empregados
em instalações industriais são: fusíveis-cartucho, fusíveis diazed, além do fusível NH, que são
detalhados na figura 3.2.
O fusível tipo cartucho tem elo de fusão envolto por um corpo isolante em forma cilíndrica e os
contatos em forma de virola. Este conjunto dá ideia de um cartucho. Existem também fusíveis-
cartucho com contatos em forma de faca. Os fusíveis-cartucho podem ter corpo isolante de papelão,
fibra, cerâmica ou vidro. Todos eles têm a mesma forma (A diferença entre eles está no material
3.1 Dispositivo de proteção, comando e sinalização 22
isolante do corpo e no elo de fusão). Os fusíveis diazed, mostrado na figura 3.3, têm seu elo de
fusão envolto por um corpo isolante de cerâmica com formas cilíndrica e cônica, preenchido de
areia isolante de fina granulação, este fusível tem uma espoleta indicadora de queima, com a cor
que representa a sua corrente nominal (conforme a tabela de cores). Nestes tipos de fusíveis há um
fio (finíssimo), chamado de elo indicador de queima, ligado em paralelo com o elo que prende a
espoleta. Quando o elo se funde, esse fio também se funde desprendendo a espoleta, para indicar a
queima do elo.
Os fusíveis NH, mostrados na figura 3.4, (NH são as iniciais de ’Niederspannungs Hochleistungs,
que em língua alemã significa “Baixa Tensão e Alta Capacidade de Interrupção”) têm seu elo de
fusão envolto por um corpo isolante de cerâmica com forma retangular ou quadrada preenchido
de areia isolante de fina granulação, e os contatos em forma de faca. Têm também indicador de
queima, com a cor que representa a sua corrente nominal. Destinam-se a interromper a corrente do
circuito pela fusão do seu elo fusível envolto por areia. A fusão do elo dá-se pelos efeitos térmicos
da corrente. O fusível NH tem na faixa de sobrecarga uma característica de desligamento com
retardo, isto é, um tempo de atuação tão longo, que é possível ligar um motor com sua corrente de
partida, sem que se funda o seu elo fusível (curva de tempo-corrente). Esses fusíveis, em execução
especial, eles têm alta capacidade de interrupção (podem interromper correntes de curto-circuito
até 1000KA).
3.1.2 Disjuntores
É um equipamento de comando e proteção de circuitos elétricos, cuja finalidade é conduzir
continuamente a corrente de carga sob condições nominais, interromper correntes anormais de
sobrecarga e de curto circuito e destinado a estabelecer ou interromper corrente, em um ou mais
circuitos elétricos. Alguns modelos estão representados na figura 3.5
Define-se sobrecarga como uma corrente superior a corrente nominal que durante um período
prolongado pode danificar o cabo condutor e/ou equipamento. No Disjuntor Termomagnético esta
proteção baseia-se no princípio da dilatação de duas lâminas de metais distintos, portanto, com
coeficientes de dilatação diferentes. Uma pequena sobrecarga faz o sistema de lâminas deformar-se
(efeito térmico) sob o calor desligando o circuito.
Esses dispositivos são as melhores soluções para proteção elétrica de motores (normalmente, até
60cv). E possuem alta capacidade de interrupção, permitindo sua utilização mesmo em instalações
com elevado nível de corrente de curto-circuito. Também podem ser dotados de mecanismos
3.1 Dispositivo de proteção, comando e sinalização 24
diferenciais com sensibilidade a falta de fase) e magnético (calibrado para proteção contra curtos
circuitos). Para fins de proteção o Disjuntor Motor deve exercer 4 funções básicas:
1. Seccionamento;
2. Proteção contra curto-circuitos;
3. Proteção contra Sobrecargas;
4. Comutação.
A representação T indica o botão de teste de corrente de fuga, que deverá ser usado após a instalação
para testar o funcionamento da instalação elétrica e do mecanismo interno do disjuntor DR. Uma
dica de instalação de dispositivos DR é nunca conectar o condutor de aterramento com o condutor
neutro depois que este passou pelo disjuntor DR, pois se isto ocorrer, ao energizar o circuito, o DR
se desligará imediatamente. Para que o DR funcione corretamente, é fundamental um aterramento
de boa qualidade com bom contato elétrico nas conexões, e baixa resistência elétrica de aterramento.
3.1.6 Contator
Contator é um dispositivo eletromecânico com a finalidade de abrir ou fechar circuitos. O acio-
namento deste dispositivo é feito eletromagneticamente. Esse equipamento é projetado para uma
elevada frequência de operação. O contator tem duas funções básicas em comandos elétricos; lógica
de contatos e acionamento de motores. Para o acionamento de motores, os contatos são abertos ou
fechados simultaneamente, energizando ou desernegizando o motor respectivamente. A figura 3.9
mostra modelos de contatores disponíveis.
Os contatores são muito utilizados no comando de motores trifásicos das máquinas industriais, por
apresentarem uma série de vantagens em relação às chaves de acionamento manual. Dentre as
muitas vantagens, podemos destacar as seguintes:
1. Possibilitam o comando à distância;
2. Possibilitam comandar um motor elétrico de diversos locais diferentes;
3. Possibilitam montar os mais variados tipos de comandos elétricos solicitados pelos equipa-
mentos em geral;
4. Possibilitam a montagem de comandos semi-automáticos e automáticos;
5. Possibilitam o acoplamento de uma série de dispositivos de segurança;
6. No caso de faltar energia elétrica, o motor desliga-se e não volta a ligar-se sem a intervenção
3.1 Dispositivo de proteção, comando e sinalização 26
do operador;
7. Possuem câmara para extinção do arco elétrico;
8. Exigem pequenos espaços para montagem;
9. Resistem a elevado número de manobras (de 10 a 30 milhões).
Os contatos dos contatores podem ser classificados como principais e auxiliares. Os contatores
auxiliares são menos robustos e são utilizados para a lógica de comando, tem corrente máxima de
10A e possuem de 4 a 8 contatos, podendo chegar a 12 contatos. Os contatores principais são mais
robustos e tem corrente máxima de até 600A. De uma maneira geral possuem 3 contatos principais
do tipo NA, para manobra de cargas trifásicas a 3 fios.
A figura 3.10 representa a simbologia de um contator com seus contatos principais, 02 contatos
auxiliares NA e 01 contato auxiliar NF.
O botão de comando, fabricado com diversos tipos de acionamentos para atender à enorme faixa de
aplicação das botoeiras.
Tipos de elemento frontal de comando:
1. Normal;
2. Saliente;
3. Cogumelo;
4. Comutador de posições;
5. Comutador com Chave.
Os botões de comando são fabricados segundo um código internacional de cores, o que facilita a
identificação do regime de funcionamento das máquinas comandadas por esses botões. A tabela 3.1
3.1 Dispositivo de proteção, comando e sinalização 28
3.1.8 Sinalizadores
Para a sinalização de eventos usam-se lâmpadas, buzinas e sirenes. São dispositivos que indicam
através de sua cor, as condições na qual o motor está submetido. As lâmpadas, são usadas para
sinalizar tanto situações normais quanto anormais, tendo uma cor referente a cada tipo de ocorrência.
A figura 3.13 mostra alguns desses dispositivos.
É composto de uma parte fixa (estática), que transforma a energia elétrica em efeito eletromagnético
e uma outra que gira (rotor), devido a este efeito. Em outras palavras:
1. A parte estática do motor chama-se estator.
2. A parte que gira chama-se rotor.
3. O estator é ligado a uma fonte de corrente elétrica, para transformá-la em efeito eletromagné-
tico.
4. O efeito eletromagnético faz o rotor girar.
5. O rotor tem uma polia, por fora, para ser acoplado a uma máquina e fazê-la movimentar-se.
O motor de indução trifásico, ou simplesmente MIT, é o motor mais utilizado na indústria
em virtude de sua robustez, baixo custo, vida útil e facilidade na manutenção.
A figura 3.18 um motor trifásico em corte, destacando as partes constituintes na legenda.
6 pontas). Lembre-se que o motor fornece a opção de seis terminais para permitir a alimentação
através de dois níveis distintos de tensão, por exemplo 220V e 380V. Existem portanto dois tipos de
fechamentos para este tipo de motores, são eles: fechamento em triângulo e fechamento em estrela.
3.2.1.1.1 O Fechamento em Triângulo
Proporciona o fechamento na menor tensão suportada, por exemplo: um motor que suporte 380V e
220V o fechamento em triângulo será para a tensão de 220V. Analisando a figura 3.19 será possível
como realizar o fechamento em triângulo do motor elétrico trifásico, observe que os terminais
1-6, 2-4 e 3-5 são interligados entre sí e estas pontas são interligadas com a rede de alimentação
trifásica.
elétrica é parte importante do PIE, em se tratando do projeto d e instalação elétrica o mesmo deve
conter:
1. Plantas;
2. Esquema unifilares, multifilares e outros quando aplicável;
3. Detalhes de montagem, quando necessário;
4. Memorial descritivo da instalação;
5. Especificação de componentes (descrição, características nominais, e normas que de atender);
6. Parâmetros de projeto (corrente de curto circuito, queda de tensão, fatores de demanda
considerados, temperatura ambiente, etc).
Manter esta documentação atualizada e precisa garante que uma possível manutenção irá ser
precisa e localizada no ponto de defeito garantindo uma melhor segurança para quem realiza. A
facilidade ao realizar uma manutenção fará com que o preço da manutenção seja reduzido devido
as facilidades em se encontrarem os problemas sendo guiado pelos diagramas corretos. Por fim,
Diagramas elétricos consistem nos símbolos gráficos que identificam uma instalação elétrica ou
parte dela. Essa representação é universal e o eletricista que sabe ler um diagrama elétrico aqui no
Brasil saberá ler também em qualquer outro país!
4.2.1 Selo
O contato de selo é sempre ligado em paralelo com o contato de fechamento da botoeira. Sua
finalidade é de manter a corrente circulando pelo contator, mesmo após o operador ter retirado o
dedo da botoeira.
4.2.2 Intertravamento
Processo de ligação entre os contatos auxiliares de vários dispositivos, pelo qual as posições de
operação desses dispositivos são dependentes umas das outras. Através do intertravamento, evita-se
a ligação de certos dispositivos antes que os outros permitam essa ligação. Observando a figura
4.2 onde apresenta a técnica selo através dos contatos 13/14 de K2. Essa técnica como dito acima
consiste em colocar um contato auxiliar de K2 em paralelo com a botoeira, de modo que ao dá um
pulso na botoeira S2 irá energizar a bobina de K2, com isso fecha-se os contatos auxiliares de K2
(13/14) com isso mantem a bobina de K2 energizada após retirar o dedo da botoeira. A técnica
de intertravamento pode ser observada pelos contatos 21/22 de K1 e 21/22 de K2. Essa técnica
consiste em evitar que os dois contatores sejam energizados ao mesmos tempo. Ao pressionar a
botoeira S1 energiza a bobina de K1 e fecha os contatos NA e abre os contatos NF, nesse caso abre
os contatos 21/22 de K1 na linha da bobina de K2, com isso mesmo pressionando a botoeira S2 a
bobina de K2 não será energizada, da mesma forma acontece ao inverso, se pressionar a botoeira
S2 primeiro, pressionando S2 em seguida não ira energizar K1.
4.2 Conceitos básicos em circuitos de comandos elétricos 37
5.1 Introdução
Sempre que a instalação permitir, o tipo de partida deve ser direta, já que o motor foi projetado para
estas condições (corrente e tensões nominais). As maneiras de ligar um motor são basicamente
divididas em dois grupos: partida direta e partida indireta. Já as formas de comandar os motores são
variadas, e não existe um esquema definido, somente padrões (normas) de instalação. A corrente
elevada de partida do motor ocasiona as seguintes consequências prejudiciais:
1. Acentuada queda de tensão no sistema de alimentação da rede, o que ocasiona interferências
em equipamentos instalados no sistema;
2. Exigência de superdimensionamento de condutores e componentes, pois se não feito isto,
ocorre à redução drástica da vida útil destes;
3. A imposição das concessionárias de energia elétrica, que limitam a queda de tensão na rede;
Existem limites de potência para cada tensão de rede, conforme determinação da concessionária
local, sendo na maioria dos casos de 5 cv nas redes de 220/127 V e de 7,5 cv nas redes de 380/220
V. Existem vários sistemas de partidas de motores, cada qual com sua peculiaridade. O sistema de
partida indica a forma como o motor deve iniciar sua marcha (partida) e em alguns casos o sentido
de rotação. Os sistemas de partidas podem ser manuais ou automáticos.
A tabela 5.1 lista as principais vantagens e desvantagens da partida direta e a figura 5.1 mostra os
diagramas de potência e comando.
5.2 Tipos de partidas 41
Nota 5.1. O motor de indução trifásico de 6 terminais fornece a opção de seis terminais para
permitir que o mesmo motor possa ser alimentado através de dois níveis de tensões distintos, por
exemplo 220V e 380V.
Ao analisar o circuito mostrado na figura 5.2 teremos a seguinte situação: Acionando o botão
pulsante S1, a bobina do contator K1 energiza e aciona (fecha) os contatos principais que estão em
série com o motor M fazendo-o girar para a direita ou para a esquerda. No mesmo instante o contato
auxiliar NA (13 e 14), denominado contato de “selo”, também se fecha permitindo que se tire o
dedo de S1 e o contator se mantenha energizado. As lâmpadas H1 irá apagar devido os contatos
21/22 se abrirem e a lâmpada H2 irá ascender através dos contatos 43/44 que se fecharam. A
lâmpada H3 irá acender em caso de sobrecarga quando os contatos auxiliares do relé térmico 95/96
abrirem indicando sobrecarga. Ao pressionar o botão pulsante S0, interrompe-se a alimentação da
bobina de K1 que desliga e consequentemente abre os contatos principais e auxiliar. Nesta condição
o motor será desligado. Qualquer problema que houver no circuito de carga ou de comando, o
motor será desligado. Caso o relé de sobrecarga F2 atuar, por exemplo, por falta de fase, seus
contatos principais e auxiliar (95/96) se abrirão, desligando o motor e o comando simultaneamente.
1. Botoeiras:
(a) S1 e S2 (verde): botoeiras NA usadas para acionar o circuito.
(b) S0 (vermelha): botoeira NA(3/4) e NF(1/2).
2. Sinaleiras:
(a) L1 (vermelha): sinaleira vermelha.
(b) L2 (verde): sinaleira verde. Possuem um ponto de ligação em comum, X2.
3. Voltímetro e Amperímetro analógico:
(a) Voltímetro analógico: a diferença de potencial é indicada pela posição de um ponteiro,
após ter-se escolhido uma escala adequada de leitura. A sua variação de medida é de
0V a 250V.
(b) Amperímetro Analógico: Usado para medir correntes. Sua escala vai de 0A a 5A
4. 4,5 e 6: Bornes de alimentação dos circuitos de força e comando:
5. R,S e T (vermelho): alimentação trifásica para motor. O N é o neutro.
6. R e S (verde): alimentação para circuito de comando.
7. Sistema de retificação para frenagem CC.
8. Contatores:
(a) 1,2,3 e 4,5,6: Contatos principais ou contatos de força.
(b) A1, A2 ou A, B: alimentação da bobina.
(c) 11/12 e 21/22: contatos NF.
(d) 13/14 e 23/24: contatos NA.
9. Temporizadores ON-DALAY: São utilizados para determinar um tempo para acionar ou
desacionar algo.
(a) A1, A2 ou A, B: alimentação da parte de comando.
(b) 15/16: contato NF.
(c) 15/18: contato NA.
10. Motor Trifásico
11. autotransformador
CERVELIN, S.; CAVALIN, G. Instalações Elétricas Prediais Conforme Norma NBR 5410:2004.
14. ed. Curitiba: Editora Érica, 2006.
CERVELIN, S.; CAVALIN, G. Instalações Elétricas Prediais Teoria & Prática. Curitiba: Base de
Livrso Didáticos, 2008. v. 1. Curso Técnico em Eletrotécnica.
FARIAS, G. C. de. Comandos Elétricos. SENAI. Centro de formação profissional - José Ignacio
Peixoto.
NASCIMENTO, G. Comandos Elétricos - Teoria e Atividades. 1ª. ed. São Paulo: Editora Érica
LTDA, 2013. v. 1.
SENAI. Elétrica: Desenho Elétrico. Espirito Santo, 1996. CPM - Programa de Certificação de
Pessoal de Manutenção.
SENAI-RJ. Elementos de Comandos elétricos. 2. ed. Rio de Janeiro, 2008. Material para fins
didáticos SENAI-RJ.
PRÁTICAS INSTALAÇÕES PREDIAIS
1- Observe o desenho em perspectiva abaixo e complete o diagrama multifilar e unifilar.
2- Montar um diagrama unifilar e multifilar para a ligação de duas lâmpadas independentes através de um
interruptor de duas seções (duplo) e uma tomada bifásica.
a) ( ) Todo equipamento ou dispositivo elétrico necessita, no mínimo, de duas ligações para o seu funcionamento.
b) ( ) O neutro é sempre ligado no dispositivo que interrompe o circuito, ou seja, no interruptor.
c) ( ) O retorno é o condutor que serve de interligação de dois componentes; é aquele que não é nem neutro nem
fase.
d) ( ) Quando temos duas ou mais lâmpadas em um circuito de iluminação, comandadas por um interruptor simples,
elas sempre devem estar ligadas em série.
e) ( ) O uso do interruptor paralelo permite o comando de uma lâmpada de dois pontos diferentes.
f) ( ) O disjuntor é um dispositivo de proteção contra curto-circuito e sobretensão.
g) ( ) O uso do interruptor “Four-way”paralelo permite o comando de uma lâmpada de apenas três pontos diferentes.
h) ( ) O condutor retorno interliga interruptor com a lâmpada.
i) ( ) O Dimmer é utilizado para o controle de luminosidade em lâmpadas fluorescentes.
j) ( ) O condutor neutro pode ser ligado diretamente ao condutor fase.
k) ( ) Para a ligação de um chuveiro, devem ser passados os fios neutro, fase e fase em 220 V.
l) ( ) O condutor fase é sempre ligado no interruptor;
m) ( ) O condutor neutro nunca deve ser interrompido.
n) ( ) Uma tomada deve ser ligada com os condutores retorno e terra.
o) ( ) O condutor terra pode ser ligado diretamente ao condutor fase.
p) ( ) Para a ligação de um chuveiro, devem ser passados os fios neutro, fase e terra;
q) ( ) Pelo condutor neutro não circula corrente elétrica.
7- Faça a correção das afirmativas falsas da questão anterior de modo a torna -las verdadeiras.
8- Na perspectiva cônica abaixo vemos o posicionamento físico de cada componente da instalação. Representar
a fiação correspondente em cada trecho, conforme indicado.
12- No traçado de eletrodutos da perspectiva cônica abaixo, representar corretamente a fiação, partindo do QD.
Baseando-se na perspectiva cônica, completar o traçado de eletroduto, partindo do QD, bem como a fiação
respectiva.
13- Representar corretamente as ligações nos diagramas multifilar e unifilar de uma instalação elétrica, contendo
três lâmpadas incandescentes 100W-220V, comandadas por um interruptor bipolar e duas tomadas bifásicas.
14- Observe o diagrama unifilar e represente o diagrama multifilar, em seguida faça uma lista de materiais
necessários para a montagem dessa ligação elétrica.
15- Observe a figura abaixo e complete as questões abaixo conforme a legenda na figura:
1- Em um motor trifásico, se invertemos as fases, o 4- Qual a função do relé térmico na partida do motor?
motor: (A) proteger contra curto circuito
(A) queimará (B) inverterá o sentido de rotação (B) proteger contra falta de fase
(C) não funcionará (D) o motor travará (C) proteger contra sobrecarga
(E) funcionará normalmente, não importando a ligação das (D) proteger contra choque.
fas es (E) B e C estão corretas
2- Qual á função do um fusível de efeito retardado (NH) 5– Quanto a ligação do botão liga e desliga na partida
na ligação de motores? de motores, é correto afirmar que:
(A) Abrir o circuito caso ocorra aquecimento dos fios (A) A botoeira vermelha deve ligar e a verde desligar o
(B) Abrir o circuito caso ocorra aquecimento do motor motor
(C) Abrir o circuito caso ocorra curto circuito (B) A botoeira verde deve ligar e a vermelha deve desligar
(D) Abrir o circuito caso a corrente aumente um pouco o motor
(E) Pode ser um de efeito rápido e o motor funcionará da (C) Podemos usar qualquer cor, pois depende do gosto do
mesma forma cliente.
(D) Para a botoeira liga devemos usar o contato normal
3- Sobre o contator podemos dizer que: fechado
(A) é um dispositivo de manobra mecânica (E) Para a botoeira desliga devemos usar o contato normal
(B) é dispositivo de proteção abre em caso de curto circuito aberto
(C) é dispositivo de proteção abre em caso de sobre
cor rente
(D) é dispositivo de sinalização mecânica
(E) é dispositivo de proteção térmica
b. Rele fotoelétrico;
c. Relé térmico;
d. Relé temporizador;
e. Contator;
f. Fusível;
g. Disjuntor;
h. Motor;
7- Explique o princípio de funcionamento do fusível.
8- No fusível de 10 A circula uma corrente de 30 A. Em quanto tempo o elo fusível irá abrir?
10- O fusível de 6 A abriu em aproximadamente 200 ms. Qual o valor da corrente que passou pelo elo fusível?
11- Um fusível de 50 A é percorrido por uma corrente elétrica de 300 A. Em quanto tempo o elo fusível irá abrir?
13- O fusível de 25 A abriu em aproximadamente 20 s. Qual o valor da corrente que passou pelo elo fusível?
14- Um fusível de 20 A foi usado para proteção de um forno elétrico de 8,8 KW ligado em 220 V. O que
acontecerá com o forno? Explique.
15- Com relação aos fusíveis “NH”, o que significa as letras que compõe a sua identidade?
a- ( ) alta corrente e baixa capacidade de fusão. c- ( ) baixa tensão e alta capacidade de ruptura.
b- ( ) baixa corrente e alta capacidade de fusão. d- ( ) alta tensão e baixa capacidade de ruptura.
16- Nomeie as figuras seguintes, relacionadas com os tipos de fusíveis e seus acessórios.
17- Um Técnico de Manutenção ao realizar uma corretiva no circuito de força da questão 11, identifica que o relé térmico
está danificado, apresentando descontinuidade em uma das fases. Durante o procedimento de substituição do relé
térmico, o Técnico detecta que o relé sobressalente é completamente diferente do modelo utilizado. Sendo assim, por
diversos motivos, o Técnico suprimiu o relé térmico e liberou o motor para a operação. Pergunta-se: Qual proteção
do motor perdeu confiabilidade, quando o Técnico de Manutenção decidiu por suprimir o relé térmico?
Explique.
18- Explique o funcionamento do botão RESET, nas posições M (H) e A, explique também qual a função dos
seus contatos auxiliares como mostra a figura abaixo.
20- Coloque V ou F para as afirmativas relacionadas aos dispositivos usados na proteção das instalações
elétricas industriais.
a- ( ) O disjuntor termo-magnético não possui proteção contra sobrecarga.
b- ( ) O elemento bimetálico, dispositivo interno do disjuntor, é aplicado na proteção somente contra curto-circuito.
c- ( ) Uma eficiente proteção contra sobrecarga é conseguida quando se usa o relé térmico.
d- ( ) O disjuntor-motor é um dispositivo com características técnicas adequadas a proteção dos motores trifásicos.
e- ( ) O fusível é largamente aplicado na proteção contra sobrecarga.
f- ( ) O relé térmico possui atuação somente no circuito de força.
g- ( ) Uma eficiente proteção contra curto circuito é conseguida quando se usa o fusível.
h- ( ) O disjuntor atua indiretamente na proteção de um circuito.
i- ( ) O disjuntor é utilizado comumente para ligar e desligar as cargas.
21- Qual a finalidade do disjuntor nas instalações elétricas?
23- Qual a aplicação do disjuntor abaixo, denominado “Guarda Motor” ou Disjuntor Motor?
24- Observando a figura acima, nota-se a presença de um dial para o ajuste da corrente. Explique a função
desse ajuste.
28- Quais as duas principais diferenças entre os contatos principais e os contatos auxiliares?
30- Sendo a figura ao lado os componentes de um contator auxiliar, numere seus contatos e identifique os
terminais da sua bobina.
31- Coloque o nome de cada símbolo dos componentes do circuito de força abaixo, usado para a proteção e
comando da carga M1.
32- Analise as formas de onda abaixo, que dizem respeito aos dois principais tipos de temporizadores usados nos
comandos elétricos industriais e, em seguida, responda as questões de nº 1 e 2.
37- Os dispositivos de proteção como fusíveis e disjuntores, devem ser ligados em:
a- ( ) estrela ou triângulo, de acordo com a carga.
b- ( ) sentido direto com a carga.
c- ( ) série com a carga.
d- ( ) paralelo com a carga.
38- Analise o gráfico seguinte e marque a opção que representa o nome do funcionamento do temporizador.
( ) retardo cíclico.
( ) retardo na desenergização.
( ) retardo na energização.
( ) retardo bi-estável.
Nome
Símbolo
Tensão
Nome
Símbolo
Tensão
PARTIDA DIRETA
Nome: Aproveitamento
FACIT Curso ENG. CIVIL PERÍODO: 6 Data:
Professor Rennan Aquino Neri E-mail rennanaquino@yahoo.com.br
1. Qual o nome do tipo de partida apresentado? 3. Qual a desvantagem de aplicação desse sistema de
partida?
9. Qual a função dos contatos NA ½, ¾, 5/6 de K1? 17. Caso não ocorra o fechamento do contato 13/14 de K1,
o que ocorrerá no circuito?
10. Qual a função dos fusíveis ½, ¾, 5/6 de F1? 18. O que sinaliza as lâmpadas H1,H2 e H3?
13. Qual a função dos contatos NA 97/98? 21. Represente a sequência dos contatos NA e NF do
contator K1 do esquema anterior.
Um MIT possui corrente nominal (In) de 32 A. Caso esse motor seja acionado pelo método de partida direta, a corrente de
partida do MIT será de:
a. ( ) 124 A. c- ( ) 224 A.
b. ( ) 32 A. d- ( ) 354 A.
23. Descreva o funcionamento passo a passo do circuito acima, com o acionamento apenas da botoeira S1.
PARTIDA DIRETA COM REVERSÃO
Nome: Aproveitamento
FACIT Curso ENG. CIVIL PERÍODO: 6 Data:
Professor Rennan Aquino Neri E-mail rennanaquino@yahoo.com.br
Analise o circuito de força e comando abaixo, relativo ao método de partida direta com reversão e, em seguida,
responda as questões
4- Se o contato 13,14 de K1 não fechar quando S1 for acionado, o que acontece com o funcionamento do circuito?
6- Caso ocorra o acionamento dos contatores K1 e K2 simultaneamente, o que ocorrerá no circuito de potência?
7- Após ser acionado um sentido de giro pela botoeira S1, o que deve ser feito para que seja feito a reversão do
sentido de rotação do MIT?
8- No circuito de comando acrescente as lâmpadas para indicar motor parado, outra para motor girando em
sentido de giro horário, outra anti-horário e uma para indicar sobrecarga?
11- Descreva o funcionamento passo a passo do circuito acima, com o acionamento da botoeira S1.