Cad 4 3 Ano

C4_3oFIS_EXER_CONV_Alelex_prof 28/04/11 10:35 Página 221
FRENTE 1 – MECÂNICA
Q1 = 2,0 . 5,0 (SI)

MÓDULO 49
Q1 = 10,0 kg . m/s
IMPULSO E QUANTIDADE DE MOVIMENTO Resposta: 10,0kg . m/s
1. Uma partícula está em movimento circular e uniforme. Seja E a

→
energia cinética da partícula e Q a sua quantidade de movimento.
Podemos afirmar que, durante o movimento,
→ → 3. (VUNESP-FMCA) – Sobre uma pista horizontal e circular, correm
a) E é constante e Q varia. b) E varia e Q é constante. três veículos A, B e C, de massas mA = mB = 2mC, com velocidades de
→ → módulos vA = vB = vC/2, no sentido anti-horário. Em determinado
c) E e Q variam. d) E e Q são constantes.
instante, eles ocupam as posições A, B e C, vistas de cima na figura
E
e) a razão –––– varia. apresentada.
→
|Q|
RESOLUÇÃO:
1) A energia cinética permanece constante em qualquer movimento
uniforme, não importando a trajetória.
2) No MCU, a quantidade de movimento tem módulo constante (MU),
porém varia em direção (trajetória curva).
Resposta: A
2. (UERJ) – Em uma aula de Física, os alunos relacionam os valores

da energia cinética de um corpo aos de sua velocidade escalar.
O gráfico abaixo indica os resultados encontrados. A quantidade de movimento do sistema ABC é, nesse instante,
corretamente representada na alternativa
RESOLUÇÃO:
1) mC = m; mA = 2m
VA = V; VC = 2V
Determine, em kg . m/s, o módulo da quantidade de movimento desse QA = mA VA = 2m V
corpo quando atinge a velocidade escalar de 5,0 m/s. QC = mC VC = 2m V
RESOLUÇÃO: → → → → →
QA = QC ⇒ QA + QC = 0
1) Cálculo da massa do corpo
→ → → → →
mV2 m 2) QABC = QA + QB + QC = QB
Ec = –––– ⇒ 9,0 = ––– . (3,0)2 ⇒ m = 2,0kg
2 2
Resposta: D
2) Cálculo do módulo da quantidade de movimento:
Q = mV
– 221
4. (MODELO ENEM) – Nesta questão a situação problema é cal- 5. (VUNESP) – Uma bola de massa 0,5kg, abandonada de uma al-
cular a quantidade de energia mecânica e de quantidade de movimento tura de 3,2m do solo, volta atingindo a altura máxima de 1,8m.
que um atleta transfere para uma bola em uma cortada em um jogo de Adotando-se g = 10m/s2, e desprezando-se a resistência do ar, pode-se
voleibol. afirmar que, no choque da esfera com o solo, a variação da quanti-
O levantador lançou a bola verticalmente, junto à rede, e, ao atingir a dade de movimento da bola em módulo, e a energia mecânica dis-
altura máxima de 3,2m, ela tem velocidade nula e recebe do atleta que sipada são, respectivamente, iguais a
faz a cortada uma força horizontal durante um intervalo de tempo a) 7,0kg . m/s e 9,0J. b) 1,0 kg . m/s e 16,0J.
muito pequeno da ordem de 1,0 . 10–2s. Até atingir o solo a bola c) 8,0kg . m/s e 7,0J. d) 7,0 kg . m/s e 7,0J.
percorre uma distância horizontal de 8,0m conforme ilustrado na e) 8,0kg . m/s e 9,0J.
figura.
RESOLUÇÃO:
1) Velocidade de chegada no chão:
V12 = V02 + 2 s ↓䊝
V12 = 2 . 10 . 3,2 = 64 ⇒ V1 = 8,0m/s
2) Velocidade de saída do chão:

V2 = V22 + 2 s ↑䊝
0 = V22 + 2 (–10) . 1,8
V22 = 36 ⇒ V2 = 6,0 m/s
3)
A massa da bola vale 0,5kg. O efeito do ar é desprezível e adota-se

g = 10,0m/s2. A quantidade de movimento que o atleta transferiu para
a bola tem módulo Q. A energia cinética que o atleta transferiu para a Qbola = m V = 0,5 . 14,0 (SI)
bola vale Ec. Qbola = 7,0kg . m/s
Os valores de Q e Ec, em unidades SI, são respectivamente.
a) 5,0 e 5,0 b) 5,0 e 25,0 c) 10,0 e 25,0 m 0,5
4) Ed = Ecini – Ecinf = ––– (V02 – V2f ) = –––– (64,0 – 36,0) (J)
d) 10,0 e 5,0 e) 0,5 e 10,0 2 2
Εd = 7,0J
RESOLUÇÃO: Resposta: D
1) Cálculo do tempo de queda
γy
sy = V0y t + ––– t2
2
10,0
3,2 = 0 + –––– T2 ⇒ T2 = 0,64 ⇒ T = 0,8s
2
2) Cálculo de v0:
sx = Vx t
8,0 = V0 . 0,8 ⇒ v0 = 10,0m/s
→ = Q = m V = 0,5 . 10,0 (SI) = 5,0 kg . m/s

3) Q 0
mV02 0,5
4) Ec = ––––– = ––– (10,0)2 (J) = 25,0J
2 2
Resposta: B
222 –
2. (UDESC-MODELO ENEM) – No dia 25 de julho de 2009 o

MÓDULO 50 brasileiro Felipe Massa, piloto da equipe Ferrari, sofreu um grave
acidente na segunda parte do treino oficial para o Grande Prêmio da
GRÁFICO FORÇA X TEMPO Hungria de Fórmula 1. O piloto sofreu um corte de oito centímetros
E TEOREMA DO IMPULSO na altura do supercílio esquerdo após o choque de uma mola que se
soltou do carro de Rubens Barrichello contra seu capacete. O carro de
1. (UFF-RJ) – Duas bolas de mesma massa, uma feita de borracha e Felipe Massa estava a 280,8km/h, a massa da mola era 0,8kg e o tempo
a outra feita de massa de modelar, são largadas de uma mesma altura. estimado do impacto foi 0,026s. Supondo-se que o choque tenha
A bola de borracha bate no solo e retorna a uma fração da sua altura ocorrido na horizontal, que o módulo da velocidade inicial da mola
inicial, enquanto a bola feita de massa de modelar bate e fica grudada tenha sido 93,6km/h (na mesma direção e sentido da velocidade do
no solo. carro) e a velocidade final, em relação ao carro, seja nula, a intensidade
Assinale a opção que descreve as relações entre as intensidades dos da força média exercida sobre o capacete foi:
impulsos Ib e Im exercidos, respectivamente, pelas bolas de borracha e a) 2400N b) 1600N c) 800N d) 260N e) 280N
de massa de modelar sobre o solo, e entre as respectivas variações de
energias cinéticas Ebc e Em c das bolas de borracha e de massa de
RESOLUÇÃO:
modelar devido às colisões. TI: Imola = Qmola
a) Ib < Im e Ebc > Em

c b) Ib < Im e Ebc < Em
c
V = (280,8 – 93,6)km/h
c) Ib > Im e Ebc > Em
c d) Ib < Im e Ebc < Em
c
km
V = 187,2 ––––
e) Ib = Im e Ebc < Em
c h
= 52,0m/s
Nota: Não considere o impulso dos pesos das bolas no ato da colisão.
Fm . t = mV
RESOLUÇÃO: 52,0
Fm = 0,8 . –––––– (N)
0,026
Fm = 1600 N
Resposta: B
1) TI: I = Q
Ib = m (V2 + V1) Im = m V1 ⇒ Ib > Im
m
2) Ec = –– (V2f – V20 )
2 3. (VUNESP-FMJ-MODELO ENEM) – A figura 1 mostra uma
mV22 mV12 paraquedista aproximando-se do solo, prestes a tocá-lo. Ela pode
m
Ebc = –– (V22 – V21 ) = ––––– – ––––– aterrissar mantendo suas pernas rígidas e sofrendo danos em seus
2 2 2
ossos, como mostra a figura 2, ou dobrar seus joelhos e rolar quando
m m mV12 tocar o solo, amortecendo a queda, sem sofrer danos em sua aterrisa-
E c = –– (0 – V21 ) = – –––––
2 2 gem, como mostra a figura 3.
mV22
Ecb = ––––– + Em c
2
Ebc > Em

c
Resposta: C
(Introdução Ilustrada à Física, Editora Harbra. Adaptado)
A razão pela qual é mais segura a aterrissagem feita de acordo com a

figura 3 é que
a) dobrando os joelhos, a força recebida do solo pela paraquedista é
menor devido ao abaixamento de seu centro de massa.
b) tocando o solo com a pernas rígidas, a quantidade de movimento da
paraquedista varia de forma mais lenta, aumentando a força que
recebe do solo.
– 223
c) o impulso recebido pela paraquedista quando toca o solo com as • a resistência ao movimento causada pelo ar e o atrito entre as
pernas rígidas é maior, aumentando a força que recebe do solo. garrafas com os fios sejam desprezíveis;
d) quando dobra os joelhos, a paraquedista recebe um impulso do solo • o tempo que o bólido necessita para deslocar-se de um extremo ao
num intervalo de tempo maior do que se não dobrasse, diminuindo outro do brinquedo seja igual a 0,60s.
a intensidade da força recebida. Dessa forma, iniciando a brincadeira com o bólido em um dos extremos
e) ao flexionar seus joelhos, a paraquedista transfere para o solo sua do brinquedo, com velocidade nula, o módulo da velocidade de
quantidade de movimento de forma suave, e para praticamente sem chegada do bólido ao outro extremo, em m/s, é de
trocar forças com ele. a) 16. b) 20. c) 24. d) 28. e) 32.
RESOLUÇÃO: RESOLUÇÃO:
O impulso resultante para parar a paraquedista é dado pela variação de 1) O impulso tem módulo I medido pela área do gráfico força x tempo:
sua quantidade de movimento e tem sempre o mesmo módulo.
I = área (F x t)
→ →
I = Q = mV0 0,60 . 8,0
I = ––––––––– (SI)
2
Porém com os joelhos dobrados (fig. 3) o intervalo de tempo de frenagem
é maior e a intensidade da força média trocada com o chão é menor. I = 2,4 N . s
→
I = (Fm – P) t = mV0
2) Teorema do impulso:
mV0 I = ΔQ = mV – mV0
Fm = ––––– + P
t
2,4 = 0,10 . V
Aumenta t reduz Fm V = 24m/s
Resposta: D Resposta: C
5. (VUNESP-FMJ) – Um garoto chuta sua bola verticalmente para

cima até que ela atinja a altura máxima de 5,0m acima do solo. A partir
desse ponto, ela cai, choca-se contra o solo e volta a subir verticalmente
até uma altura máxima h.
Sabe-se que a massa da bola é
4. (FGV-SP-MODELO ENEM) – Um brinquedo muito simples de
igual a 0,5kg, e que quando bateu
construir, e que vai ao encontro dos ideais de redução, reutilização e
no chão, a bola permaneceu em
reciclagem de lixo, é retratado na figura.
contato com ele durante dois
centésimos de segundo, perdendo
36% de sua energia cinética nessa
colisão. Considerando-se despre-
zível a resistência do ar, deter-
mine:
A brincadeira, em dupla, consiste em mandar o bólido de 100g, feito de
garrafas plásticas, um para o outro. Quem recebe o bólido, mantém
a) a altura h atingida pela bola
suas mãos juntas, tornando os fios paralelos, enquanto que, aquele que
após a colisão com o solo.
o manda, abre com vigor os braços, imprimindo uma força variável,
Dado: g = 10,0m/s2.
conforme o gráfico.
b)o módulo da força média

aplicada pela bola no solo
durante a colisão.
RESOLUÇÃO:
a) Epot = 0,64 Epot
f i
mgh1 = 0,64 mg H
h = 0,64 H = 0,64 . 5,0m ⇒ h = 3,2m

Considere que:
224 –
2
b) mV0 2. (UNICAMP-SP) – O lixo espacial é composto por partes de naves
1) mg H = ––––– espaciais e satélites fora de operação abandonados em órbita ao redor
2
da Terra. Esses objetos podem colidir com satélites, além de pôr em
V0 = –
2gh = –
2. 10,0. 5,0 (m/s) = –10,0m/s risco astronautas em atividades extraveiculares.
Considere que durante um reparo na estação espacial, um astronauta
substitui um painel solar, de massa mp = 80 kg, cuja estrutura foi
danificada. O astronauta estava inicialmente em repouso em relação à
mV21
2) mg h = –––––– estação e ao abandonar o painel no espaço, lança-o com uma
2
velocidade de módulo vp = 0,15 m/s.
v1 =
2gh =
2 . 10,0 . 3,2 (m/s) = 8,0m/s a) Sabendo-se que a massa do astronauta é ma = 60 kg, calcule o
3) TI: IR = Q ↑䊝
módulo da sua velocidade de recuo.
b) O gráfico mostra, de forma simplificada, o módulo da força aplicada
(Fm – P) t = m(V1 – V0 )
pelo astronauta sobre o painel em função do tempo durante o
(Fm – 5,0) 2,0 . 10 –2 = 0,5 [8,0 – (–10,0)]
lançamento. Sabendo-se que a variação de momento linear é igual
0,5 ao impulso, cujo módulo pode ser obtido pela área do gráfico,
Fm – 5,0 = ––––– . 18,0
0,02
calcule a força máxima Fmáx.
Fm – 5,0 = 450
Fm = 455N
Respostas: a) h = 3,2m
b) Fm = 455N
MÓDULO 51
SISTEMAS ISOLADOS
1. (FUVEST-MODELO ENEM) – A partícula neutra conhecida

RESOLUÇÃO:
como méson K0 é instável e decai, emitindo duas partículas, com a) No ato de lançar o painel, o astronauta e o painel formam um sistema
massas iguais, uma positiva e outra negativa, chamadas, isolado e haverá conservação da quantidade de movimento total:
respectivamente, méson π+ e méson π –. Em um experimento, foi → →
Qapós = Qantes
observado o decaimento de um K0, em repouso, com emissão do par π+
→ → → → →
e π –. Das figuras abaixo, qual poderia representar as direções e sentidos Qa + QP = 0 ⇒ QA = QP
das velocidades das partículas π+ e π– no sistema de referência em que
maVa = mP . VP
o K0 estava em repouso?
60Va = 80 . 0,15
Va = 0,20m/s
N
b) I = área (F x t) = ΔQ = maVa
Fmáx
(0,9 + 0,3) ––––– = 60 . 0,20
2
RESOLUÇÃO: 0,6 Fmáx = 1,2
No ato da desintegração, o sistema é isolado e há conservação da
quantidade de movimento total do sistema:
Fmáx = 20N
→ →
Qapós = Qantes
Respostas: a) Va = 0,20m/s
→ → →
Qπ + + Qπ – = 0 b) Fmáx = 20N
→ →
Portanto: Qπ + = – Qπ –
Resposta: A
– 225
3. (UFRS) – Um cubo de massa específica 1 desliza com velocidade RESOLUÇÃO:

de módulo v0 sobre uma mesa horizontal, sem atrito, em direção a um
segundo cubo de iguais dimensões, inicialmente em repouso. Após a
colisão frontal, os cubos se movem juntos sobre a mesa, ainda sem
atrito, com velocidade de módulo Vf = 3V0/4.
Com base nessas informações, é correto afirmar que a massa específica
do segundo cubo é igual a
a) 4 1/3 b) 9 1/7 c) 7 1/9.
d) 3 1/4. e) 1/3.
RESOLUÇÃO:
1) No ato da colisão a bola e o objeto formam um sistema isolado e haverá

conservação da quantidade de movimento total:
Qapós = Qantes
0,45 (– 4,0) + 0,90 . 10,0 = 0,45 . VA
– 4,0 + 20,0 = VA ⇒ VA = 16,0m/s
2) TI: Ibola = Qbola

1) No ato da colisão o sistema é isolado e haverá conservação da quan-
Ibola = mAVA
tidade de movimento do sistema:
Ibola = 0,45 . 16,0 (N. s)
Qapós = Qantes
Ibola = 7,2kg m/s
3
(m1 + m2) –– V0 = m1V0
4 Resposta: D
3m1 + 3m2 = 4m1 ⇒ m1 = 3m2
m1 m2
2) ρ1 = –––– e ρ2 = ––––
a3 a3
ρ2 m2 1 ρ1
–––– = –––– = –– ⇒ ρ2 = ___
ρ1 m1 3 3
Resposta: E
5. (UFF-RJ) – A figura mostra as posições de dois carrinhos, I e II,

como função do tempo, numa experiência de colisão sobre um trilho de
ar horizontal.
4. (UFPB) – Um jogador chuta uma bola com massa 0,45kg a qual

está sobre uma superfície horizontal com atrito desprezível. A bola
choca-se contra um objeto de 0,90kg, inicialmente em repouso, apoiado
sobre a superfície. Após o choque, o objeto passa a se mover com
velocidade de módulo 10,0m/s e a bola retorna com uma velocidade de
módulo 4,0m/s. Admitindo-se que o choque seja frontal, é correto
afirmar que o impulso transmitido pelo jogador à bola, devido ao chute,
tem módulo igual a:
a) 16,0kg m/s b) 10,8kg m/s c) 9,0kg m/s
d) 7,2kg m/s e) 3,6kg m/s
226 –
Determine:
a) as velocidades escalares dos carrinhos I e II antes e depois da MÓDULO 52
colisão;
b) a razão entre as massas dos carrinhos I e II;
SISTEMAS ISOLADOS
c) a razão entre as energias cinéticas final e inicial do sistema.
1. (VUNESP-MODELO ENEM) – Anderson é um garotinho que
RESOLUÇÃO: ficou muito feliz com o presente que ganhou de Papai Noel. Trata-se
a) 1) Antes da colisão: de um carrinho dotado de uma mola ejetora, como está indicado no
x 4,0 cm cm
VI = ––– = ––––––– = 4,0 ––– : VII = 0 esquema da figura.
t 1,0 s s
2) Após a colisão:
x 0,5 cm cm
V’I = V’II = ––– = ––––––– = 1,0 –––
t 0,5 s s
b) Conservação da quantidade de movimento no ato da colisão:

A mola é capaz de ejetar na direção horizontal um objeto que esteja a
Qapós = Qantes
comprimi-la. Basta apertar um botão no controle remoto que ela
cumpre sua função. Numa das brincadeiras, Anderson prendeu na mola
mI VI + mII VII = (mI + mII)V’
um prójetil de massa igual a um terço da massa do carrinho e fez o
mI 4,0 + 0 = (mI + mII) 1,0 sistema se deslocar horizontalmente por uma pista lisa, com velocidade
mI
de módulo v. Acionado o controle remoto, o projétil saiu voando e o
1
mII = 3mI ⇒ –––– = ––– carrinho parou. O módulo da velocidade de ejeção do projétil, então,
mII 3
foi de
mV2 a) 3v/2 b) 4v/3 c) 5v/3 d) 2v e) 4v
c) Ecin = ––––
2
RESOLUÇÃO:
mI V I 2 (mI + mII) 2 No ato da ejeção do projétil o brinquedo e o projétil formam um sistema
Ecin = –––––– Ecin = ––––––––– (V’)
i 2 f 2 isolado e haverá conservação da quantidade de movimento total do
2
sistema:
Ecin
–––
f mI + mII V’
–––––– = –––––––– Qapós = Qantes
Ecin mI V I
i
mVP + 3m Vc = 4m v
Ecin 4 mI 2
––
f 1,0
–––––– = ––––– Vc = 0 ⇒ VP = 4v
Ecin mI 4,0
i
Resposta: E
Ecin
f 1
–––––– = –––
Ecin 4
i
cm
Respostas: a) VI = 4,0 ––– e VII = 0
s
V’I = V’II = 1,0cm/s
2. (EsPC-MODELO ENEM) – Uma granada de mão, inicialmente
mI 1 em repouso, explodiu sobre uma mesa, de superfície horizontal e sem
b) –––– = –––
mII 3 atrito, e fragmentou-se em três pedaços de massas M1, M2 e M3 que
Ecin adquiriram velocidades coplanares e paralelas ao plano da mesa,
f 1
b) –––––– = ––– conforme representadas no desenho abaixo. Imediatamente após a
Ecin 4 explosão, a massa M1 = 100g adquire uma velocidade de módulo
i
V1 = 30m/s e a massa M2 = 200g adquire uma velocidade de módulo
→
V2 = 20m/s, cuja direção é perpendicular à direção de V1. A massa
M3 = 125 g adquire uma velocidade inicial de módulo V3 igual a:
a) 45m/s b) 40m/s c) 35m/s
d) 30m/s e) 25m/s
– 227
RESOLUÇÃO: 08) A força externa resultante sobre o sistema homem-menino é nula.

1) No ato da explosão a granada é um sistema isolado e haverá 16) Como a massa do homem é maior do que a do menino, a quan-
conservação da quantidade de movimento total:
tidade de movimento do sistema tem o mesmo sentido que a
→ →
Q após = Qantes quantidade de movimento do homem.
→ → → → 31) As forças internas que atuam no sistema homem-menino não
Q 1 + Q2 + Q 3 = 0
alteram a quantidade de movimento total do sistema.
→ → →
Q 3 = – (Q 1 + Q 2 )
RESOLUÇÃO:
01) (V) 1) Sistema isolado:
→ →
Q f = Qi
→ → →
QH + Qm = 0
→ →
Qm = – Q H
→ →
Qm = QH
mVm = MVH
30 Vm = 60 . 0,3 ⇒ Vm = 0,6 m/s

2) Q1 = M1 V1 = 0,1 . 30 (SI) = 3,0 (SI)
2) srel = Vrel . t (mu)
Q2 = M2 V2 = 0,2 . 20 (SI) = 4,0 (SI)
d = (0,6 + 0,3) 2,0 (m) ⇒ d = 1,8 m
→ 2 = Q
→+Q→ 2 = Q2 + Q2
Q3 1 2 1 2 02) (F) Energia interna muscular é transformada em energia cinética do
sistema.
Q3 = 5,0 (SI)
04) (F) São forças internas que alteram a energia mecânica do sistema.
08) (V) O sistema é isolado de forças externas.
3) Q3 = M3V3
16) (F) A quantidade de movimento do sistema é nula porque ambos
5,0 = 0,125 V3 ⇒ V3 = 40m/s estavam em repouso.
31) (V) Apenas forças externas podem alterar a quantidade de movimento
Resposta: B do sistema.
Resposta: 41
3. (UFSC) – Dois patinadores, um homem e um menino, de massas

respectivamente iguais a 60kg e 30kg, estão em pé, de frente um para
o outro, em repouso, sobre uma superfície de gelo, lisa, plana e
4. (UFG) – Um arqueiro está posicionado a determinada distância do
horizontal. Quando um empurra o outro, o homem adquire uma
ponto P, de onde um alvo é lançado do solo verticalmente e alcança a
velocidade de módulo 0,3m/s em relação ao gelo.
altura máxima H = 20,0m. Flechas são lançadas de uma altura
h0 = 2,0m com velocidade de módulo 21,0m/s. Em uma de suas
tentativas, o arqueiro acerta o alvo no instante em que tanto a flecha
quanto o alvo encontram-se na posição mais alta de suas trajetórias,
conforme ilustra a figura.
Considerando-se desprezível o atrito entre os patins dos patinadores e

o gelo, assinale a(s) proposição(ões) corrreta(s).
01) A distância entre os patinadores 2,0s após eles se separarem é de
1,8m.
02) A energia mecânica do sistema homem-menino se conserva.
04) As forças que o homem e o menino fazem um sobre o outro são
Adote g = 10,0m/s2 e despreze o efeito do ar.
conservativas.
228 –
Sabendo-se que a massa do alvo é cinco vezes a da flecha e des- Analisando a situação descrita, responda:
prezando-se as perdas de energia mecânica pelo efeito do ar calcule: a) Logo após a colisão, qual das duas esferas R ou S tem maior energia
a) o módulo da velocidade do conjunto flecha-alvo imediatamente cinética? Justifique sua resposta.
após a colisão; b) Logo após a colisão, o módulo da quantidade de movimento da
b) a distância L, considerando-se o fato de que a flecha e o alvo esfera R é menor, igual ou maior que o da esfera S? Justifique sua
chegam solidários ao solo. resposta.
a) 1) Conservação da energia mecânica entre A e B: a)
EB = EA
(ref. em A)
mVB2 mV02
–––––– + mg ( H – h0) = –––––
2 2
VB2 = V02 – 2g (H – h0)
VB2 = 441 – 2 . 10,0 . 18,0 = 81,0 ⇒ VB = 9,0m/s
2) No ato da colisão a flecha e o alvo formam um sistema isolado e

haverá conservação da quantidade de movimento total
Qapós = Qantes
(M + m) V = mVB
6m V = m . 9,0 ⇒ V = 1,5m/s
b) 1) Cálculo do tempo de queda:

y
sy = V0y t + ––– t2 ↓䊝
2
10,0
20,0 = 0 + –––– T2
2
T2 = 4,0 ⇒ T = 2,0s
2) sx = Vx t (MU)
L = 1,5 . 2,0 (m) Quando R atingiu S sua energia cinética valia:
L = 3,0m L
ER = mR g –– = 0,5 mR g L
2
Respostas: a) 1,5 m/s
b) 3,0 m Após a colisão: E’R = mR g 0,3 L
Portanto a energia cinética máxima que S pode ter após a colisão seria:
E’S = ER – E’R = 0,2 mR g L
Portanto: E’R > E’S
R têm maior energia cinética que S.
b) No ato da colisão:
→ →
Q após = Q antes
5. (UFMG) – Duas esferas – R e S estão penduradas por fios de
→ → →
mesmo comprimento. Inicialmente, a esfera S está na posição de ’ + QS’ = Q R
QR
equilíbrio e o fio da esfera R faz um ângulo de 60º com a vertical, como → → →
QS’ = QR – QR
’
mostrado na figura abaixo. Em seguida, a esfera R é solta, colide com
a esfera S e retorna a um ponto em que seu fio faz um ângulo de 45º → →
Como Q R e QR
’ têm sentidos opostos seus módulos vão se formar:
com a vertical. → → →
QS’ = Q R + QR
’
→ →
QS’ > QR
’
O módulo da quantidade de movimento de R é menor que a de S.
– 229
2. (UFPE) – Uma chapa metálica de densidade constante é cortada

MÓDULO 53 de acordo com a forma mostrada na figura. Determine as coordenadas
do seu centro de massa, em centímetros.
CENTRO DE MASSA
1. (UFMG) – O Manual do Usuário de um automóvel contém estas

informações:
• a distância entre os eixos das rodas é de 2,5m;
• 60% do peso do veículo está concentrado sobre as rodas dianteiras
e 40%, sobre as rodas traseiras.
1. Considerando-se essas informações, calcule a distância horizontal
entre o eixo da roda dianteira e o centro de gravidade desse
automóvel.
2. Durante uma arrancada, a roda desse automóvel pode deslizar sobre
o solo. Considerando-se a situação descrita e as informações do
Manual, responda:
RESOLUÇÃO:
Esse tipo de deslizamento ocorre mais facilmente se o automóvel tiver
tração nas rodas dianteiras ou nas rodas traseiras? Justifique sua
resposta.
RESOLUÇÃO:
1)
xA = 15cm xB = 60cm xC = 105cm

m1 x1 + m2 x2 0,4M . 0 + 0,6M . 2,5
xCM = ––––––––––––– = ––––––––––––––––––– = 2,5 – d
m1 + m2 M
1) A yA = 30cm
B yB = 60cm
C yC = 30cm
2) A massa é proporcional à área da chapa

1,5 = 2,5 – d ⇒ d = 1,0m
AA = 1800cm2 mA = mC = m
AB = 7200cm2 mB = 4m
2) O deslizamento ocorre quanto é atingida a força de atrito destaque que
AC = 1800cm2
é maior nas rodas dianteiras onde está concetrada a maior parcela do
peso do carro.
Quando o carro acelera, na arrancada, a roda motriz tenta aplicar no mAyA + mByB + mCyC m . 30 + 4m . 60 + m . 30
3) yCM = ––––––––––––––––––––– = –––––––––––––––––––––– (cm)
solo uma força maior que a força de atrito de destaque e aí o pneu mA + mB + mC 6m
desliza (derrapa). No nosso carro a força de destaque é maior nas rodas
dianteiras e, portanto, é mais fácil que o carro derrape se tiver tração yCM = 50cm
nas rodas traseiras.
mAxA + mBxB + mCxC m . 15 + 4m . 60 + m . 105
4) xCM = ––––––––––––––––––––– = ––––––––––––––––––––––– (cm)
mA + mB + mC 6m
xCM = 60cm
Respostas: a) xCM = 60cm

b) yCM = 50cm
230 –
3. (PUC-RJ) – Duas esferas de aço, de massas iguais a RESOLUÇÃO:

m = 1,0 kg, estão amarradas uma a outra por uma corda muito curta,
Teorema do Centro de Massa
leve, inquebrável e inextensivel. Uma das esferas é jogada para cima,
→ →
a partir do solo, com velocidade vertical de Rexterna = Mtotal aCM
módulo 20,0m/s, enquanto a outra está
→ →
inicialmente em repouso sobre o solo. mg = 3m aCM
Na figura representamos as esferas no ato do
→
lançamento e no instante em que suas veloci- → g
aCM = –––
dades se anulam no ponto mais alto da tra- 3
jetória.
→ 9,81 →
Despreze o efeito do ar e adote g = 10,0m/s2. aCM = ––––– (m/s2) ⇒ aCM = 3,27m/s2
3
A elevação máxima H do centro de massa
das duas esferas vale: Resposta: 3,27m/s2
a) 5,0m b) 10,0m c) 15,0m
d) 20,0m e) 25,0m
RESOLUÇÃO:
1) Velocidade inicial do CM:
mAVA + mBVB
V0 = ––––––––––––––
mA + mB
20,0 + 0 5. (USCA-BA) – Uma granada é atirada obliquamente e sobe

V0 = –––––––– (m/s) ⇒ V0 = 10,0m/s
2 descrevendo uma parábola. Ao atingir a altura máxima, ela explode em
quatro partes. Analise as afirmações:
2) A aceleração do CM é a aceleração da gravidade:
I. O centro de massa continua a descrever a mesma parábola,
V2 = V20 + 2 s (MUV) enquanto nenhum dos fragmentos atingir o solo.
0 = 100 + 2 (–10,0) H II. A energia mecânica se conserva, durante todo o movimento, apesar
da explosão.
H = 5,0m III A quantidade de movimento se conserva, durante todo o movi-
Resposta: A mento, apesar da explosão.
Pode-se concluir que somente
a) II e III são corretas. b) II é correta.
c) III é correta. d) I e II são corretas.
e) I é correta.
RESOLUÇÃO:
Se o enunciado afirma que a granada descreve uma parábola, fica evidente
que a resistência do ar foi desprezada.
I) correta:a força resultante externa continua a mesma (peso total); as
forças internas ligadas à explosão não alteram a trajetória do centro
de massa.
II) falsa: no ato da explosão há aumento da energia mecânica dos frag-
mentos.
III) falsa: a quantidade de movimento somente se conserva no ato da ex-
4. No esquema temos duas esferas A e B de massas m e 2m plosão quando a força externa (peso) se torna desprezível em
respectivamente. A esfera A está em queda livre e a esfera B está em comparação com as forças internas ligadas à explosão. Durante o resto
do tempo, a presença do peso altera a quantidade de movimento do
repouso em um plano horizontal.
sistema.
Resposta: E
Sendo g = 9,81m/s2, calcule o módulo da aceleração do centro de

massa do sistema constituído pelas esferas A e B, enquanto A estiver
em queda livre.
– 231
2. (UFPI-MODELO ENEM) – Para motivar seus alunos, o pro-

MÓDULO 54 fessor Tadeu resolve fazer uma demonstração sobre colisões. Primei-
ramente ele explica em que consiste e monta um “pêndulo bifilar” –
COLISÕES
uma esfera dura de massa M suspensa por meio de dois fios (figura a).
1. (UFJF-MG) – A figura mostra o gráfico da velocidade escalar em Depois, monta um segundo pêndulo, igual ao primeiro, e constrói o
função do tempo dos movimentos de duas bolas de massas m1 e m2, dispositivo mostrado na figura b. O arranjo experimental consiste em
que colidem movendo-se numa mesma direção. Assinale a alternativa prender os dois pêndulos em um suporte fixo de modo que na posição
correta. de equilíbrio as esferas dos dois pêndulos estejam em contato (figura
c). Após a montagem, o professor Tadeu pede a atenção dos alunos
para o seguinte procedimento: ele afasta a esfera de um dos pêndulos
(1, na figura d) até uma certa altura e depois a abandona de modo que
colide frontalmente com a esfera do outro pêndulo (2, na figura d).
Questionados sobre o que aconteceu após a colisão, quando a esfera 1

fica parada e a esfera 2 atinge, dentro dos limites observacionais, a
mesma altura inicial da esfera 1, os alunos Maria, José e Paula fizeram
os seguintes comentários:
Maria – colisão foi elástica, pois a esfera 2 atingiu a mesma altura que
a) A colisão foi perfeitamente elástica. a esfera 1 tinha ao ser abandonada.
b) Após a colisão, a bola de massa m2 inverteu o sentido do seu José – Toda a energia cinética da esfera 1, que ficou parada após a
movimento. colisão, foi transferida para a esfera 2.
c) A colisão é inelástica e a relação entre as massas das bolas é Paula – Nesta colisão, houve conservação da energia cinética, mas não
m2/m1 = 3/2. da quantidade de movimento.
d) As velocidades escalares das bolas são diferentes em todos os
instantes de tempo. Está(ão) correto(s), de acordo com as leis de conservação, o(s)
e) A razão entre os módulos das quantidades de movimento finais é comentários(s) de
7/3. a) Maria, apenas. b) Maria e José, apenas.
c) Maria e Paula, apenas. d) José e Paula, apenas.
RESOLUÇÃO: e) Maria, José e Paula.
Vaf 50 – 30 20 2
a) (F) e = –––– = –––––––– = ––– = ––– (colisão inelástica)
Vap 50 – 20 30 3 RESOLUÇÃO:
1) Maria está correta pois a conservação da energia mecânica implica que
b) (F) Para haver inversão de movimento a velocidade escalar deveria a colisão seja elástica.
trocar de sinal. 2) José está correto porque houve conservação da energia mecânica ao ato
c) (F) Qf = Qi da colisão.
m1 50 + m2 30 = m1 20 + m2 50 3) Paula está errada porque na colisão há conservação da quantidade de
movimento do sistema que é suposto isolado de forças externas.
30m1 = 20m2
Resposta: B
m 3
___
2
= ––
m1 2
d) (F) Quando os gráficos se cruzam as velocidades escalares são iguais.
e) (F) Q1’ = m1 V1’
Q2’ = m2 V2’
Q’1 m1 V1’ 2 50 10
–––– = ––––––– = ––– . ––– = –––
’
Q2 m2 V2’ 3 30 9
Resposta: C
232 –
3. (PUC-RS-MODELO ENEM) – Em uma rodoviária, um fun- RESOLUÇÃO:

cionário joga uma mala de 20,0kg com velocidade horizontal de 1) Cálculo da velocidade da bola no instante da colisão:
módulo 4,00m/s, sobre um carrinho de 60,0kg, que estava parado. O
carrinho pode mover-se livremente sem atrito; além disso, a resistência
do ar é desprezada. Considerando-se que a mala escorrega sobre o
carrinho e para, é correto afirmar que, nessa colisão entre a mala e o
carrinho, o módulo da velocidade horizontal adquirida pelo sistema
carrinho-mala é _______________ e a energia mecânica do sistema
___________________.
EB = EA
(ref. em B)
mVB2
–––––– = mg L
2
2g L =
VB = 2 . 10 . 0,80 (m/s)
As expressões que completam correta e respectivamente as lacunas VB = 4,0 m/s

são:
a) 1,33m/s permane a mesma b) 1,33m/s diminui 2) Vaf = Vap
c) 1,00m/s diminui d) 1,00m/s aumenta
e) 4,00m/s permanece a mesma V’A – V’B = 4,0 (1)
3) Qf = Qi
RESOLUÇÃO:
No ato da colisão, que é perfeitamente inelástica, a energia mecânica vai 0,5 . V’B + 1,0 . V’A = 2,0 (2)
dimimuir sendo transformada em térmica, sonora e trabalho de defor-
mação permanente. 4,0
A quantidade de movimento horizontal permanece constante: –1,5 V’B = 2,0 ⇒ V’B = – –––– m/s = – 1,3 m/s
3,0
Qhf = Qhi
Resposta: C
(M + m) V = mV0
80,0 V = 20,0 . 4,00
V = 1,00 m/s
Resposta: C
5. (PUC-MODELO ENEM) – Nas grandes cidades é muito comum
a colisão entre veículos nos cruzamentos de ruas e avenidas. Considere
uma colisão perfeitamente inelástica entre dois veículos, ocorrida num
cruzamento de duas avenidas largas e perpendiculares. Calcule os
módulos das velocidade dos veículos, em m/s, após a colisão.
4. (UNIOESTE) – Uma bola de aço de massa 0,5kg é presa a um cor- a) 30 b) 20 c) 28 d) 25 e) 15
dão de 80cm de comprimento e abandonada quando o cordão está na Considere os seguintes dados dos veículos antes da colisão:
horizontal, como mostra a figura. Na parte mais baixa de sua trajetória Veículo 1: m1 = 800kg
a bola atinge elasticamente um bloco de aço de massa igual a 1,0kg, v1 = 90km/h
inicialmente em repouso sobre uma superfície lisa. Considerando-se a Veículo 2: m2 = 450kg
aceleração da gravidade com módulo igual a 10m/s2, a velocidade da v2 = 120km/h
bola após a colisão tem módulo aproximadamente igual a
a) 2,6m/s e é dirigida para a direita.
b) 1,3m/s e é dirigida para a direita.
c) 1,3m/s e é dirigida para a esquerda.
d) 2,6m/s e é dirigida para a esquerda.
e) 4,0m/s e é dirigida para a direita.
– 233
RESOLUÇÃO:
Q1 = m1V1 ⇒ Q1 = 800 . 90 (kg . km/h)
MÓDULO 55
Q1 = 72 . 103 kg . km/h
COLISÕES
Q2 = m2V2 ⇒ Q2 = 450 . 120 (kg . km/h) 1. (MODELO ENEM) – Considere a situação demonstrada na tira abaixo.
Robô Jim Meddick
Q2 = 54 . 103 kg . km/h
→ →
Sendo Q1 e Q2 perpendiculares:
(Qantes)2 = Q12 + Q22
Qantes =
5184 . 106 + 2916 . 106 (kg . km/h)
Qantes =
8100.106 (kg . km/h)
Qantes = 90 . 103kg . km/h
Sendo a colisão perfeitamente inelástica, os carros ficam enganchados um

(extraído de “Leituras de Física”, do GREF/USP)
ao outro e somamos as massas:
Desprezando-se o efeito do ar e admitindo-se que as colisões entre as
m1 + m2 = 800kg + 450kg = 1250kg bolas sejam frontais e elásticas e que elas tenham massas iguais,
analise as proposições que se seguem:
Qdepois = Qantes
(I) Quando o menino levanta uma única bolinha e a solta, apenas uma
1250 . V = 90 . 103 ⇒ V = 72km/h = 20m/s bolinha vai subir do outro lado do brinquedo.
(II) Nas colisões entre as bolas vale a conservação da quantidade de
Resposta: B movimento e da energia mecânica do sistema formado pelas duas
bolas que estão colidindo.
(III) Na realidade, após um certo tempo, as bolinhas ficam todas
paradas. Isto se explica pelo fato que as colisões não são elásticas
e existe ainda dissipação de energia mecânica pelo efeito da força
de resistência do ar.
Está correto o que se afirma em:
a) I e II somente.
b) I e III somente.
c) II e III somente.
d) I somente,
e) I, II e III.
RESOLUÇÃO:
I. (V) Em cada colisão as bolas trocam de velocidades.
II. (V) Em cada colisão as bolas formam um sistema isolado e con-
servativo.
III.(V)
Resposta: E
234 –
2. (Olímpiada Brasileira de Física) – A figura representa duas 1) Conservação da quantidade de movimento na direção x:
partículas de massas mA = 4,0kg e mB = 6,0 kg movendo-se em orien- V0
2m Vx = mV0 ⇒ Vx = –––
tações opostas, sobre uma superfície plana sem atrito. Elas têm 2
velocidades constantes, cujos módulos são VA = 20m/s e VB = 10m/s 2) Conservação da quantidade de movimento na direção y:
e colidem. A colisão é frontal e perfeitamente elástica. Calcule as V1
mV1 = 2m Vy ⇒ Vy = –––
velocidades escalares finais das partículas. 2
3) Energias cinéticas após a colisão:

mV12 2m
E1 = ––––– ; E2 = ––– (Vx2 + Vy2 )
2 2
RESOLUÇÃO:
mV02

V20

V21 mV12
E2 = m ––– + ––– = ––––– + –––––
4 4 4 4
E0 E1 E0 + E1
E2 = ––– + ––– = ––––––
1) Conservação da quantidade de movimento (sistema isolado) 2 2 2
Qf = Qi 4) Conservação da energia (colisão elástica)
4,0 V’A + 6,0 V’B = 4,0 . 20 + 6,0 (–10) E0 = E1 + E2
2,0 V’A + 3,0 V’B = 10 (1) E0 + E1
E0 = E1 + ––––––
2
2) Vaf = Vap (colisão elástica)
2E0 = 2E1 + E0 + E1
V’B – V’A = 30 (2)
(2) × 2: 2 V’B – 2 V’A = 60 (3) E1 1
E0 = 3E1 ⇒ ___ = ––
E0 3
(1) + (3): 5,0 V’B = 70
Resposta: B
Portanto:
V’B = 14m/s
V’A = –16m/s
O sinal – de V’A significa que após a colisão A se movimenta para a
esquerda.
4. (UFG – MODELO ENEM) – Em 1932, James Chadwick

descobriu o nêutron. No experimento, partículas α bombardeavam
berílio originando uma “radiação invisível” que colidia com
hidrogênio. Suspeitando ser tal radiação partículas neutras, ele supôs a
colisão frontal e elástica. Partindo da validade do Princípio da
Conservação da Quantidade de Movimento, Chadwick considerou
3. Um nêutron colide elasticamente com um dêuteron que estava em
partículas (nêutrons) com massa mN e velocidade com módulo VN
repouso e sofre um desvio de 90º em relação à direção de sua
colidindo com os prótons do hidrogênio de massa mP, em repouso. O
velocidade inicial. A massa do nêutron vale m e a massa do dêuteron
módulo da velocidade dos nêutrons (VN) em função do módulo da
vale 2m.
velocidade dos prótons após a colisão (V’P) é
Seja E0 a energia cinética do nêutron antes da colisão e E1 a sua energia
cinética após a colisão. a) VN = [mP /2mN)]V’P.
E1 vale: b) VN = [(mN + mP)/(2mN)]V’P.
A razão ––––
E0 c) VN = [(mN – mP)/(mN)]V’P.
d) VN = [(2mN)/(mN + mP)]V’P.
1 1 1 2 e) VN = [(mNmP)/(2mN)]V’P.
a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) 1
4 3 2 3
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
1) Qf = Qi
mNVN’ + mPVP’ = mNVN (1)
– 235
2) Vaf = Vap 3) Colisão elástica entre as bolas
VP’ – VN’ = VN
’ = V’P – VN (2)
VN
(2) em (1): mN (VP’ – VN) + mP VP’ = mNVN

mNVP’ – mNVN + mPVP’ = mNVN
VP’ (mN + mP) = 2mNVN Vaf = Vap ⇒ V2 – V1 = 2V1
V2 = 3V1
VN = (m N + mP)V’P
––––––––––––
2mN
V2 = 3
2gH
Resposta: B
b) Efinal = Einicial
mV22
mg H’ = –––––
2
1
g H’ = –– 9 . 2 gH
2
H’ = 9H
Respostas: a) 3
2gH
b) 9H
5. (Olímpiada Brasileira de Física) – Uma pequena esfera metálica

de massa m foi abandonada juntamente com uma bola de borracha de
massa M, esférica, de raio R, conforme a figura.
MÓDULO 56
LEIS DE KEPLER
Despreze o raio R da esfera em comparação com H (a figura não está
em escala correta)
1. (ENEM) – Na linha de uma tradição antiga, o astrônomo grego
A massa M é muito menor que m e o volume da esfera metálica é
Ptolomeu (100-170 d.C.) afirmou a tese do geocentrismo, segundo a
desprezível quando comparado ao da bola de borracha. Considerando-se
qual a Terra seria o centro do universo, sendo que o Sol, a Lua e os
que: os movimentos dos centros de massa da esferinha e da bola estão
planetas girariam em seu redor em órbitas circulares. A teoria de
sempre na mesma vertical; o sistema se choca contra o solo e todos os
Ptolomeu resolvia de modo razoável os problemas astronômicos da
choques envolvidos são perfeitamente elásticos e instantâneos; a
sua época. Vários séculos mais tarde, o clérigo e astrônomo polonês
distância na vertical percorrida pela esferinha é muito maior que a
Nicolau Copérnico (1473-1543), ao encontrar inexatidões na teoria de
deformação da bola de borracha; é desprezível a resistência do ar,
Ptolomeu, formulou a teoria do heliocentrismo, segundo a qual o Sol
determine:
deveria ser considerado o centro do universo, com a Terra, a Lua e os
a) O módulo da velocidade aproximada com que a esferinha se separa
planetas girando circularmente em torno dele. Por fim, o astrônomo e
da bola na subida.
matemático alemão Johannes Kepler (1571-1630), depois de estudar o
b) a distância vertical percorrida pela esferinha na subida em função
planeta Marte por cerca de trinta anos, verificou que a sua órbita é
da distância percorrida pela mesma, na descida. (H)
elíptica. Esse resultado generalizou-se para os demais planetas.
RESOLUÇÃO: A respeito dos estudiosos citados no texto, é correto afirmar que
a) 1) Velocidade de chegada no chão: a) Ptolomeu apresentou as ideias mais valiosas, por serem mais
V2 = V02 + 2 s antigas e tradicionais.
b) Copérnico desenvolveu a teoria do heliocentrismo inspirado no
V12 = 2gH ⇒ V1 =
2gH
contexto político do Rei Sol.
c) Copérnico viveu em uma época em que a pesquisa científica era
2) Colisão elástica entre a bola de borracha e o chão:
livre e amplamente incentivada pelas autoridades.
d) Kepler estudou o planeta Marte para atender às necessidades de
expansão econômica e científica da Alemanha.
e) Kepler apresentou uma teoria científica que, graças aos métodos
aplicados, pôde ser testada e generalizada.
236 –
RESOLUÇÃO: A
As Leis de Kepler foram generalizadas para todos os corpos celestes que ––– é a velocidade areolar do planeta, que continua sendo constante,
Δt
gravitam em torno do Sol e foram obtidas a partir de medidas astronômicas
de Tycho Brahe. atestando a validade da 2.a Lei de Kepler.
Resposta: E Resposta: A
3. (VUNESP-FMJ) – O planeta Saturno apresenta um grande número

de satélites naturais. Dois deles são Encélado e Titan. Os raios de suas
órbitas podem ser medidos em função do raio de Saturno, RS.
Dessa forma, o raio da órbita de Titan vale 20RS. Sendo T(e) e T(t),
respectivamente, os intervalos de tempo que Encélado e Titan levam
para dar uma volta completa ao redor de Saturno, é correto afirmar que
a razão T(t)/T(e) é, aproximadamente, igual a
a) 11,2 b) 8,4 c) 5,0 d) 0,8 e) 0,2
RESOLUÇÃO:
2. (ITA) – Considere um segmento de reta que liga o centro de Re = 4RS
qualquer planeta do sistema solar ao centro do Sol. De acordo com a Rt = 20 RS
2.a Lei de Kepler, tal segmento percorre áreas iguais em tempos iguais. Rt
––– = 5
Considere, então, que em dado instante deixasse de existir o efeito da Re
gravitação entre o Sol e o planeta.
3.a Lei de Kepler:
Assinale a alternativa correta.
R3t R3e
a) O segmento de reta em questão continuaria a percorrer áreas iguais –––– = ––––
em tempos iguais. Tt2 Te2
2 3
b) A órbita do planeta continuaria a ser elíptica, porém com focos
–– ––
T t R t
= 125
=
diferentes e a 2.a Lei de Kepler continuaria válida. T e R e
c) A órbita do planeta deixaria de ser elíptica e a 2.a Lei de Kepler não
seria mais válida. Tt
––– =
125
11,2
d) A 2.a Lei de Kepler só é válida quando se considera uma força que Te
depende do inverso do quadrado das distâncias entre os corpos e, Resposta: A
portanto, deixaria de ser válida.
e) O planeta iria se dirigir em direção ao Sol.
RESOLUÇÃO:
Se a força gravitacional deixasse de existir, o planeta teria movimento
retilíneo e uniforme com uma velocidade de módulo V.
A lei das áreas continuaria válida, como se demonstra a seguir.
A área varrida pelo raio vetor do planeta é dada por:

d.h
A = –––– (1)
2
Sendo uniforme o movimento do planeta, resulta:

d = V Δt (2)
V Δt . h A Vh
(2) em (1): A = ––––––– ⇒ ––– = –––
2 Δt 2
– 237
4. (UEPA-MODELO ENEM) – Certa emissora de televisão que RESOLUÇÃO:

opera em canal fechado utiliza, em suas transmissões, satélites de M M
μ = ––– = ––––––––
comunicação do tipo geoestacionário. Satélites desse tipo orbitam no vol 4
–– π R3
plano equatorial terrestre e têm período igual ao de rotação da Terra. 3
Sabendo-se que a Lua gasta aproximadamente 27 dias para dar uma R
Seja f o fator de correção do raio: R’ = ––
volta completa em torno da Terra e que o raio da sua órbita é R, a f
expressão que representa o raio da órbita de um satélite geoestacionário Para que a densidade se mantenha constante devemos ter:
é: M’ = –––– M
μ’ = μ ⇒ –––––
a) R/27 b) R/9 c) R/3 d) R/(27)1/2 e) R/(3)1/2 (R’)3 R3
3
––
RESOLUÇÃO: R’
M’ = .M
R
R3L R3S
––– = –––
TL2 TS2 M
M’ = –––
f3
RL = R
TL = 27d = 33d 3.a Lei de Kepler:
TS = 1d R3 Msol
––– = G –––––
RS 3 T2 4π2
R3
––– = –––
3 6 1 3
–
R
R3 f G Msol
R3S = ––– ––––
2
= –––2 . ––––
36 T’ 4π f3
R3 GMsol
R –––––– = ––––––
RS = ––– 3
f (T’) 2 4π2f3
9
Resposta: B R3 GMsol R3
–––– = ––––– = ––––
(T’) 2 4π2 T2
T’ = T = 1a
Resposta: E
5. (Olímpiada de Portugal-Adaptado – MODELO ENEM)

Uma recordação do sistema Solar
O extraterrestre de nome impronunciável não conseguia esconder a
felicidade:
“– Pai, gostei tanto desta viagem à Terra! Queria mesmo levar uma
recordação... MÓDULO 57
– E porque é que não usas o teu redutor e levas o próprio Sol e a
Terra?” – devolveu o Pai. LEI DA GRAVITAÇÃO UNIVERSAL
“– Excelente ideia Pai! Vou reduzi-los de modo que a distância média
Terra-Sol seja de 1 m, e os restantes tamanhos serão reduzidos
1. (MODELO ENEM) – Em um episódio do seriado de TV “Lei e
proporcionalmente. Assim cabe no meu quarto...
Ordem” foi encontrado, afogado, um cadáver de um desconhecido sem
– Mas no processo de redução mantém a densidade dos astros constante
qualquer tipo de identificação. Na necropsia o médico legista verificou
e não a sua massa, senão ficas com dois buracos negros...”
uma incoerência entre a provável idade dos ossos, avaliada em 70 anos,
Assumindo que a órbita da Terra em torno do Sol é circular e que o Sol
e a idade do resto dos órgãos avaliada em 30 anos.
é um corpo esférico com densidade uniforme, determine qual é o
Os ossos eram frágeis demais em comparação com o resto do
período orbital do sistema Sol-Terra depois da redução. A distância
organismo. Com estas informações os detetives Benson e Stabler
Terra-Sol vale 1,5 . 1011m.
conseguiram descobrir a profissão da pessoa afogada e com uma lista
a) 1,5 . 1011a b) (1,5 .1011)2a c) (1,5 .1011)3a
de desaparecidos chegou a sua identificação.
1
d) ––––––––––– a e) 1a Assinale a opção que justifica, corretamente, o raciocínio usado pelos
(1,5 . 1011)3
detetives.
Dado: 3.a Lei de Kepler a) O indivíduo era um corredor de 100 m rasos e sua ossatura frágil era
R3 GMSol decorrente de um excesso de esforço físico.
___ = ––––––– b) O indivíduo era um jogador de futebol e sua ossatura frágil era de-
T2 4π2 corrente de um treinamento inadequado.
238 –
c) O indivíduo era um jogador de tênis profissional e sua ossatura c) não se justifica, porque a avaliação da massa e do peso de objetos
frágil era decorrente do esforço excessivo em partidas extre- em órbita tem por base as leis de Kepler, que não se aplicam a
mamente longas. satélites artificiais.
d) O indivíduo era um astronauta e sua ossatura frágil era decorrente d) não se justifica, porque a força-peso é a força exercida pela
de um tempo excessivo em órbita e a regeneração dos ossos com gravidade terrestre, neste caso, sobre o telescópio e é a responsável
gravidade aparente nula. por manter o próprio telescópio em órbita.
e) O indivíduo era um levantador de pesos profissional e sua ossatura e) não se justifica, pois a ação da força-peso implica a ação de uma
frágil era decorrente da compressão exagerada de seus ossos no força de reação contrária, que não existe naquele ambiente. A massa
movimento de “arranque”. do telescópio poderia ser avaliada simplesmente pelo seu volume.
Quando um astronauta está em órbita (circular ou elíptica) ele está em uma A força gravitacional que a Terra exerce no telescópio (impropriamente
eterna queda livre e seu peso aparente é nulo. Se ele ficar em órbita em um chamada de força-peso) é a força que vai mantê-lo em órbita. Se a órbita
tempo prolongado seus ossos serão regenerados com gravidade aparente for circular, a força gravitacional fará o papel de resultante centrípeta e a
nula e ficarão excessivamente frágeis como se fossem de uma pessoa muito aceleração da gravidade nos pontos da órbita será a aceleração centrípeta.
mais velha. Para um corpo em órbita (queda livre), o chamado peso aparente é nulo e,
Ressalte-se que os ossos são totalmente regenerados em um período de 6 por isso os astronautas flutuam no interior de uma nave espacial em órbita.
meses. Vale ressaltar que a aceleração da gravidade nos pontos da órbita do
Resposta: D telescópio não é pequena, correspondendo aproximadamente a quase 90%
de seu valor na superfície terrestre.
Resposta: D
2. (ENEM) – O ônibus espacial Atlantis foi lançado ao espaço com

cinco astronautas a bordo e uma câmera nova, que iria substituir uma
outra danificada por um curto-circuito no telescópio Hubble. Depois de
entrarem em órbita a 560 km de altura, os astronautas se aproximaram
do Hubble. Dois astronautas saíram da Atlantis e se dirigiram ao 3. (ITA) – Demonstre a 3.a Lei de Kepler do movimento planetário a
telescópio. partir da Lei da Gravitação Universal de Newton considerando órbitas
Ao abrir a porta de acesso, um deles exclamou: “Esse telescópio tem circulares.
a massa grande, mas o peso é pequeno.”
RESOLUÇÃO:
Se a órbita é suposta circular, o movimento orbital é uniforme.

A força gravitacional que o Sol aplica no planeta faz o papel de resultante
Considerando-se o texto e as leis de Kepler, pode-se afirmar que a frase centrípeta.
dita pelo astronauta
a) se justifica porque o tamanho do telescópio determina a sua massa, FG = Fcp
enquanto seu pequeno peso decorre da falta de ação da aceleração
GMm 2
da gravidade. –––––– = mω r
r2
b) se justifica ao verificar que a inércia do telescópio é grande
comparada à dele próprio, e que o peso do telescópio é pequeno GM
ω2 = ––––
porque a atração gravitactonal criada por sua massa era pequena. r3
– 239
2π 4π2 GM 4 π R3
M = . –––
Porém, ω = –––– ⇒ –––– = ––––
2 3
T T r3
G 4
T2 4π2 g = ––– . . ––– π R3
–––– = –––– R2 3
r3 GM
4
g = –––π G R
T = período de translação 3
r = raio de órbita
G = constante de gravitação universal g=KR
M = massa do Sol
gT = gP
3.aLei de Kepler: K T RT = K P . RP
O quadrado do período de translação do planeta é proporcional ao cubo do ρT . 106 RP = ρP RP
raio médio da órbita.
ρP
ρP = 106 ρT ⇒ –––– = 106
ρT
Reposta: C
4. (UFF-RJ-MODELO ENEM) – Antoine de Saint-Exupéry

gostaria de ter começado a história do Pequeno Príncipe dizendo:
“Era uma vez um pequeno príncipe que habitava um planeta pouco 5. (UPE) – A figura abaixo representa a trajetória de duas estrelas
maior que ele, e que tinha necessidade de um amigo...” idênticas (cada uma com massa M) que giram em torno do centro de
massa das duas estrelas. Cada órbita é circular e possui raio R, de modo
que as duas estrelas estão sempre diametralmente opostas. Considere
G a constante de gravitação universal.
Considerando-se que o raio médio da Terra é um milhão de vezes o

raio médio do planeta do Pequeno Príncipe, assinale a opção que indica
a razão entre a densidade do planeta do Pequeno Príncipe, P, e a
densidade da Terra, T, de modo que as acelerações da gravidade nas
superfícies dos dois planetas sejam iguais.

a) ––P = 1018 b) ––P = 1012 c) ––P = 106
T T T Analise as proposições que se seguem.
(1) A intensidade da força de atração gravitacional de uma estrela
d) ––P = 103 e) ––P = 102
T T GM2
sobre a outra vale ––––
4R2
RESOLUÇÃO: (2) O módulo da velocidade orbital de cada estrela vale 4M
–––
FG = P
GR
GMm (3) O período orbital de cada estrela vale 4π R3
–––
––––– = mg GM
R2
GM Somente está correto o que se afirma em:

g = –––– a) (1) b) (2) c) (3) d) (1) e (2) e) (1) e (3)
R2
240 –
RESOLUÇÃO:
NOTE E ADOTE:
Mm GMM GM2
(1) (V) F = G –––– ⇒ F = ––––––– = ––––– 1 MW =106 W.
d 2 (2R) 2 4R2
A explosão de “LittleBoy” produziu 6,0 × 1013J (15 quilotons).
(2) (F) FG = Fcp 1 mês ≅ 2,5 × 106 s.
GM2 MV2 GM módulo da velocidade da luz no vácuo, c = 3,0 x 108 m/s.
––––– = ––––– ⇒ V2 = –––– ⇒ V= GM
–––– Indique a resolução da questão. Não é suficiente apenas escrever as
4R2 R 4R 4R
respostas.
s 2πR GM
(3) (V) V = ––– ⇒ –––– = ––––
t T 4R RESOLUÇÃO:
a) m = 2,0g = 2,0 . 10–3kg
c = 3,0 . 108m/s
4R R3
T = 2πR –––– = 4π –––– E = m c2
GM GM
E = 2,0 . 10–3 . (3,0 . 108)2 J
Resposta: E
E = 1,8 . 1014J
b) 1 “Little Boy” ⎯→ 6,0 . 1013 J

n ←⎯ 180 . 1012 J
180 . 1012
n = ––––––––– “Little Boys”
60 . 1012
n = 3 “Little Boys”
c) Potência utilizada na pequena cidade:

P = 9,0MW = 9,0 . 106W
Energia produzida na interação matéria-antimatéria:
E = 1,8 . 1014J
Sendo
E
E = P . Δt ⇒ Δt = –––
P
1,8 . 1014 J 7
Δt = ––––––––– ⇒ Δt = 2,0 . 10 s
9,0 . 106W
Calculando-se o tempo em meses:
1 mês ⎯→ 2,5 . 106s
x ←⎯ 2,0 . 107s
2,0 . 107 20 . 106

x = ––––––––– meses = ––––––––– meses
MÓDULO 58 2,5 . 106 2,5 . 106
ORIGEM E EVOLUÇÃO DO UNIVERSO x = 8 meses
1. (FUVEST) – Segundo uma obra de ficção, o Centro Europeu de Respostas: a) 1,8 . 1014 J
Pesquisas Nucleares, CERN, teria recentemente produzido vários b) 3 “Little Boys”
gramas de antimatéria. Sabe-se que, na reação de antimatéria com igual c) 8 meses
quantidade de matéria normal, a massa total m é transformada em
energia E, de acordo com a equação E = mc2, onde c é o módulo da
velocidade da luz no vácuo.
a) Com base nessas informações, quantos joules de energia seriam
produzidos pela reação de 1,0g de antimatéria com 1,0g de matéria?
b) Supondo-se que a reação matéria-antimatéria ocorra numa fração de
segundo (explosão), a quantas “Little Boy” (a bomba nuclear
lançada em Hiroshima, em 6 de agosto de 1945) corresponde a
energia produzida nas condições do item a)?
c) Se a reação matéria-antimatéria pudesse ser controlada e a energia
produzida na situação descrita em a) fosse totalmente convertida em
energia elétrica, por quantos meses essa energia poderia suprir as
necessidades de uma pequena cidade que utiliza, em média, 9,0 MW
de potência elétrica?
– 241
2. A respeito da teoria do Big Bang, considere as proposições que se

seguem:
(01) Afirma que o Universo sempre existiu.
(02) Afirma que o Universo tem uma idade aproximada de 13,7 . 109anos.
(04) Tem como evidência a existência da radiação cósmica de fundo.
(08) Tem como evidência a expansão do Universo demonstrada por
Hubble usando o Efeito Doppler.
(16) Deve ser encarada como ficção científica.
(32) É negada pelo fato de a noite ser escura.
Dê como resposta a soma dos números associados às proposições
corretas:
RESOLUÇÃO:
(01) FALSA.
O Universo tem uma idade finita.
(02) VERDADEIRA.
4. (VUNESP – MODELO ENEM) – Andrômeda está no mesmo gru-
(04) VERDADEIRA.
(08) VERDADEIRA. po local de galáxias da nossa Via Láctea. Quando ela é observada por
(16) FALSA. nós, um de seus lados apresenta um deslocamento para frequências
É aceita por quase toda a comunidade científica. menores no espectro do hidrogênio (desvio para o vermelho) e o outro
(32) FALSA. lado, para frequências maiores (desvio para o azul). Isso permite
A escuridão da noite evidencia que o Universo tem uma idade finita.
concluir que aquela galáxia espiral.
Resposta: 14
a) está em plano oblíquo relativamente a nós, com um lado mais
distante e outro mais próximo da Via Láctea.
b) está girando, de forma que um de seus lados se afasta e o outro se
aproxima da Via Láctea.
c) sintetizou o gás hidrogênio, em sua evolução, antes em um de seus
lados e depois no outro.
d) é heterogênea em sua contribuição, com maior concentração de
hidrogênio em um de seus lados.
e) tem densidade variável, sendo mais densa de um dos lados e menos
densa do outro.
RESOLUÇÃO:
Em virtude do efeito Doppler: o lado que se afasta tem sua luz com
frequência aparente menor que a real e o espectro se desloca para o lado da
cor vermelha; o lado que se aproxima tem sua luz com frequência aparente
3. A respeito da radiação cósmica de fundo, assinale a proposição
maior que a real e o espectro se desloca para o lado da cor azul.
falsa: Resposta: B
a) Passou a se propagar quando o Universo tinha a idade de 380000
anos e tornou-se transparente com a formação dos primeiros
átomos.
b) Sua temperatura atual é da ordem de 2,7K e corresponde à tempe-
ratura média atual do Universo.
c) Seu comprimento de onda atual é da ordem de 1mm.
d) Pode ser visualizada por uma pequena parte do “chuvisco” que apa-
rece nas telas de televisão quando a emissora não está corretamente
sintonizada.
e) É absolutamente uniforme, não apresentando qualquer flutuação de
temperatura e/ou de comprimento de onda.
RESOLUÇÃO:
Se a radiação cósmica de fundo fosse absolutamente uniforme, toda a teoria
do big bang estaria destruída, pois inviabilizaria a existência de galáxias,
que certamente interagem com a radiação cósmica de fundo, provocando
flutuações em seu comprimento de onda e em sua temperatura, conforme
a direção em que é recebida.
Resposta: E
242 –
5. (UEL-PR) – A análise do espectro de muitas galáxias distantes,

conduziu Edwin Hubble a uma importante descoberta: MÓDULO 59
A velocidade de recessão v de uma galáxia é proporcional a sua dis-
NOÇÕES DE FÍSICA MODERNA
tância r à Terra. Esta relação linear conhecida como lei de Hubble é es-
crita como v = rH0, onde H0 é a constante de Hubble cujo menor valor 1. (UDESC) – Analise as afirmativas abaixo, relativas à explicação
já obtido (utilizando-se o telescópio Hubble) é H0 = 2,3 . 10–18 s–1. do efeito fotoelétrico, tendo como base o modelo corpuscular da luz.
Esta lei sugere que em algum tempo no passado toda matéria do I – A energia dos fótons da luz incidente é transferida para os elétrons
universo estava concentrada numa pequena região ou mesmo num no metal de forma quantizada.
ponto e que posteriormente uma grande explosão, conhecida como Big II – A energia cinética máxima dos elétrons emitidos de uma superfície
Bang, forneceu à matéria luminosa que atualmente observamos, a metálica depende apenas da frequência da luz incidente e da
velocidade de recessão que medimos. função trabalho do metal.
Com base no texto e nos conhecimentos de Física básica, considere as III – Em uma superfície metálica, elétrons devem ser ejetados
seguintes afirmativas. independentemente da frequência da luz incidente, desde que a
I. A lei de Hubble não é uma equação linear. intensidade seja alta o suficiente, pois está sendo transferida
II. A análise dimensional da lei de Hubble afirma que a variável energia ao metal.
calculada deve ser a aceleração e não velocidade.
III.De acordo com a lei de Hubble, para uma galáxia que se encontra a Assinale a alternativa correta.
uma distância r da Terra o tempo t necessário para percorrer esta a) Somente a afirmativa II é verdadeira.
r b) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras.
distância com velocidade constante de módulo v é t = –– = 1,4 . 1010 anos.
v c) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras.
IV. Se considerarmos que após o Big Bang todas velocidades perma- d) Somente a afirmativa III é verdadeira.
neceram constantes podemos estimar que a idade do universo é de e) Todas as afirmativas são verdadeiras.
aproximadamente 14 bilhões de anos.
V. Se considerarmos que após o Big Bang todas as velocidades RESOLUÇÃO:
I. (V) O fóton é o quantum de energia luminosa e vai ser absorvido pelo
permaneceram constantes podemos estimar que a idade do universo
elétron.
é de aproximadamente 140 bilhões de anos. II. (V) Ec = h f – τ
Assinale a alternativa correta. τ é a função trabalho característica do metal
a) Somente as afirmativas I e IV são corretas. III.(F) A ocorrência ou não do efeito fotoelétrico depende da frequência
b) Somente as afirmativas II e III são corretas. e não da intensidade da luz.
Resposta: C
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
e) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
RESOLUÇÃO:
I (F) A função V = r H0 é linear
II (F) [r] = L [H0] = T–1
O produto LT–1 representa uma velocidade
r 1 1 10
III (V) t = ––– = ––– = ––––––––– s = ––– . 1017 s = 4,3 . 1017s
V H0 2,3 . 10–18 2,3
1a
3 . 107s
4,3 . 1017 a
1,4 . 1010a
t = ––––––––
3 . 107
r
IV (V) V = r H0 = –––
Τ
1
V (F) T = ––– = 1,4 . 1010a = 14 . 109a
Η0
T = 14 bilhões de anos
Resposta: C
– 243
2. (UFU-MG) – O lançamento de satélites e de sondas espaciais 3. (UEL-PR) – Isaac Newton acreditava que a luz era composta por
demanda muito propelente, isto é, uma mistura de combustível e com- partículas, enquanto seu contemporâneo Christiaan Huygens acreditava
burente, que, ao liberar gases, faz o foguete se mover. Contudo, graças que a luz era uma onda. Essa controvérsia ressurgiu no ínicio do século
às tecnologias atuais, quando o satélite ou a sonda espacial entra em XX, quando conclui-se que a luz não se tratava exclusivamente de um
órbita por meio de células solares, que convertem energia solar em corpúsculo, tampouco de uma onda, mas ambas as características
eletricidade. Um dos fenômenos físicos envolvidos no funcionamento poderiam ser a ela atribuídas.
das células solares é o efeito fotoelétrico. A equação que descreve o Com base nos conhecimentos sobre a natureza da luz e seu compor-
efeito fotoelétrico é dada por hf = W + Ecmáx, em que a energia do fóton tamento, considere as afirmativas:
incidente é dada por hf, sendo h a constante de Planck e f a frequência I. As lâmpadas fluorescentes emitem fótons de luz branca de mesma
do fóton; W é a função trabalho da superfície emissora, que significa frequência.
a energia necessária para arrancar o elétron da superfície do metal; e II. A luz, ao impressionar uma chapa fotográfica, transfere-lhe energia,
Ecmáx é a energia cinética máxima que o elétron pode ter. revelando seu aspecto corpuscular.
Qualitativamente, os resultados experimentais podem ser descritos pelo III. As várias cores do espectro visível são resultantes de fótons de
seguinte gráfico: diferentes energias.
IV. A luz se difrata ao atravessar uma fenda, revelando seu aspecto
ondulatório.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I , II e IV são corretas.
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
Dado: h = 6,6 . 10–34 J . s RESOLUÇÃO:

Com base nas informações dadas, marque, para as afirmativas abaixo, I. (F) Não existe fóton de luz branca e sim das cores monocromáticas
que compõem a luz branca.
(V) Verdadeira ou (F) Falsa II. (V) A luz é absorvida na forma de fótons que é característica do
1 ( ) O efeito fotoelétrico não pode ser explicado pela Física modelo corpuscular da luz.
Clássica, mas pela Mecânica Quântica. III. (V) A energia do fóton E é dada por: E = hf.
2 ( ) Para explicar o efeito fotoelétrico, Albert Einsten usou o Para cada frequência (cor) de luz há um fóton com energia
conceito de fóton, que significa um quantum de energia da luz. diferente.
IV. (V) A difração é explicada pelo modelo ondulatório da luz.
3 ( ) A remoção dos elétrons do metal ocorre qualquer que seja o Resposta: E
valor de frequência da radiação incidente.
4 ( ) Se a frequência da onda incidente for f = f0 = 4,0 . 1014 Hz,
a função trabalho será dada por W = 2,6 . 10–19 J.
RESOLUÇÃO:
1 (V) O efeito fotoelétrico é explicado pelo modelo corpuscular da luz; o
corpúsculo de luz é o fóton.
2 (V) Em realidade o conceito de fóton como sendo o quantum de
energia luminosa foi idealizado por Max Planck.
3 (F) Para ocorrer o efeito fotoelétrico a energia do fóton hf deve ser
maior que a função trabalho do metal (energia de ligação mínima
entre o elétron e o núcleo do átomo).
4 (V) Ec = hf – W
Ec = 0 ⇒ hf0 = W
6,6 . 10 –34 . 4,0 . 1014 = W ⇒ W = 2,6 . 10–19 J
244 –
4. (UFPR) – Entre as inovações da Física que surgiram no ínicio do h 6,60 . 10–34

b) Q = ––– = ––––––––––––– (SI)
século XX, uma foi o estabelecimento da teoria _________, que 1,00 . 10–10
procurou explicar o surpreendente resultado apresentado pela radiação
e pela matéria conhecido como dualidade entre _________ e ondas. Q = 6,60 . 10–24 kg . m/s
Assim, quando se faz um feixe de elétrons passar por uma fenda de
largura micrométrica, o efeito observado é o comportamento_______ Q2 (6,60)2 . 10–48
c) Ec = ––– = ––––––––––––– (J) ⇒ Ec = 2,39 . 10 –17 J
da máteria, e quando fazemos um feixe de luz incidir sobre uma placa 2m 2 . 9,10 . 10 –31
metálica, o efeito observado pode ser explicado considerando a luz
como um feixe de ________________. 2,39 . 10–17
Ec = ––––––––––– e V
Assinale a alternaticva que apresenta a sequência correta das palavras
1,60 . 10–19
para o preenchimento das lacunas nas frases acima.
a) Relativística – partículas – ondulatório – partículas.
Ec = 1,49 . 102 e V
b) Atomística – radiação – rígido – ondas.
c) Quântica – partículas – ondulatório – partículas.
d) Relativística – radiação – caótico – ondas. Respostas: a) 1,00 Å
e) Quântica – partículas – ondulatório – ondas. b) 6,60 . 10 –24 kg . m/s
c) 1,49 . 102 e V
RESOLUÇÃO:
A teoria quântica explica a dualidade entre onda e partícula estabelecida
por Louis de Broglie.
A difração revela um comportamento ondulatório do elétron. O efeito foto-
elétrico representa o comportamento da luz como um feixe de partículas
(comportamento corpuscular).
Resposta: C
MÓDULO 60
ANÁLISE DIMENSIONAL
1. (VUNESP-FMTM-MG) – Numa prova de Física em um colégio,
5. (UFJF-MG) – Fótons de raios X, com energias da ordem de
certo aluno, ao terminar de resolver um exercício, não se lembrava da
1,98 . 10–15J, são utilizados em experimentos de difração com cristais.
unidade de medida correspondente à grandeza que havia calculado.
Nesses experimentos, o espaçamento entre os átomos do cristal é da
Após analisar as grandezas envolvidas na sua resolução, colocou na
ordem do comprimento de onda dos raios X. Em 1924, Louis de
resposta a unidade kg/(m.s2). Considerando-se que o aluno tenha
Broglie apresentou a teoria de que a matéria possuía tanto carac-
acertado integralmente a questão, pode-se concluir que a grandeza
terísticas corpusculares como ondulatórias. A teoria de Louis de
calculada por ele foi uma
Broglie foi comprovada por um experimento de difração com cristais,
a) pressão. b) aceleração. c) força.
utilizando-se um feixe de életrons no lugar de um feixe de raios X.
d) densidade. e) quantidade de movimento.
Considere: a constante de Planck h = 6,60 . 10–34J. s; a velocidade da
luz no vácuo com módulo c = 3,00 . 108 m/s; a massa do elétron RESOLUÇÃO:
m = 9,10 . 10 –31kg e 1eV = 1,60 . 10–19J. kg . m–1 . s–2 ⇔ M L–1 T–2
a) Calcule o valor do espaçamento entre os átomos do cristal, [F] MLT–2
[p] = ––– = –––––– = ML–1 T–2
supondo-se que o valor do espaçamento é igual ao comprimento de [A] L2
onda dos raios X cujo fóton tem energia de 1,98 . 10 –15J.
b) Calcule o módulo da quantidade de movimento dos elétrons Resposta: A
utilizados no experimento de difração com o cristal, cujo
espaçamento entre os átomos foi determinado no item anterior.
Despreze os efeitos relativísticos no movimento dos elétrons.
c) Calcule o valor aproximado da energia cinética dos elétrons, em
eletron-volts, neste experimento.
RESOLUÇÃO:
C 6,60 . 10–34 . 3,0 . 108
a) E = h ––– ⇒ 1,98 . 10–15 = ––––––––––––––––––

= 1,00 . 10–10 m = 1,00Å
– 245
2. (IME) – Em certo fenômeno físico, uma determinada grandeza 4. A força de resistência do ar tem intensidade F que depende da área
referente a um corpo é expressa como sendo o produto da massa A da secção transversal do corpo por um plano perpendicular à sua
específica, do calor específico sensível, da área superficial, da velocidade, do módulo V da velocidade e da densidade μ do ar. O
velocidade do corpo, do inverso do volume e da diferença de coeficiente adimensional é indicado por C. Deduza, por análise
temperatura entre o corpo e o ambiente. A dimensão desta grandeza dimensional, a expressão de F em função de A, V e μ.
em termos de massa (M), comprimento (L) e tempo (T) é dada por:
a) M2 L–1 T–3 b) ML–1T–2 c) ML–1T–3 RESOLUÇÃO:
d) ML–2T–3 e) M2L–2T–2 F = C Ax Vy μz
MLT –2 = (L2)x (LT –1)y (ML–3)z

RESOLUÇÃO:
1) Q = mc θ MLT –2 = Mz L2x + y – 3z T –y
ML2T –2 = M[c]θ ⇒ [c] = L2T–2 θ –1 z=1 z=1

y=2
μ cAV 2x + y – 3z = 1
2) G = –––––– . θ x=1
vol – y = –2
ML–3. L2 T–2 θ–1. L2 . LT–1 F = C A V2 μ

[G] = ––––––––––––––––––––––– .θ
L3
[G] = ML–1 T–3 θ0
Resposta: C
3. (Olimpíada Paulista de Física) – O Sistema Internacional de 5. Admita que a potência P de uma hélice de avião depende
unidades (SI) adota sete unidades fundamentais para grandezas físicas. exclusivamente de seu raio R, de sua velocidade angular de rotação ω
Para o estudo da Mecânica usam-se três unidades fundamentais e da densidade do ar ρ. Sendo k uma constante adimensional obtenha
associadas ao comprimento, massa e tempo. Nesse sistema a unidade a expressão da potência P em função de k, ω, R e ρ através de um
de potência é o watt que corresponde a: análise dimensional.
a) s3 . (kg/m2) b) kg . (m/s2) c) kg . (m2/s)
d) kg . (m2/s3) RESOLUÇÃO:
e) (m/s2)/kg
P = k Rx ω y ρz
RESOLUÇÃO: M L2 T–3 = Lx (T –1)y (M L –3)z
[F] = MLT–2 M L2 T –3 = Mz Lx – 3z T –y
[τ] = ML2 T–2 z=1 y=3
[Pot] = ML2 T–3 x – 3z = 2 z=1
W = kg . m2 . s –3 = kg . m2/s3 –y = – 3 x–3=2⇒x=5
Resposta: D Resposta: P = k R5 ω 3 ρ
246 –
FRENTE 2 – ÓPTICA E ONDULATÓRIA
MÓDULO 25 p = 1300mm = 1,3m
INSTRUMENTOS DE ÓPTICA y’ p’ 36,0 52

b) ––– = – ––– ⇒ –––– = – ––––––
y p y 1300
1. (UNESP) – Uma câmara fotográfica rudimentar utiliza uma lente
convergente de distância focal f = 50mm para focalizar e projetar a
y = –900mm ⇒ h = 900mm = 90cm
imagem de um objeto sobre o filme. A distância da lente ao filme é
p’ = 52mm. A figura mostra o esboço dessa câmara.
Respostas: a) 1,3m b) 90cm
Para se obter uma boa foto, é necessário que a imagem do objeto seja
formada exatamente sobre o filme e o seu tamanho não deve exceder
a área sensível do filme. Assim:
a) Calcule a posição em que o objeto deve ficar em relação à lente.
b) Sabendo-se que a altura máxima da imagem não pode exceder
36,0mm, determine a altura máxima do objeto para que ele seja 2. (UFCG-MODELO ENEM) – Uma professora, para mostrar um
fotografado em toda a sua extensão. inseto para os alunos, montou o sistema óptico indicado na figura, em
que L e L’ são lentes e I e I’ são imagens do inseto. O inseto é o objeto
RESOLUÇÃO:
colocado à direita de L.
A formação da imagem sobre o filme está esquematizada (fora de escala)
abaixo.
Freitas, Aníbal. Curso de Física, 3.a Série. 4.a Ed.,

Melhoramentos, São Paulo: 1936.
Observando cuidadosamente a figura, pode-se afirmar que

a) o inseto está localizado além do foco da lente L.
b) a imagem I’ é real.
c) a imagem I é virtual.
d) a imagem I está localizada além do foco de L’.
e) se a lente L’ não fizesse parte do sistema, seria impossível observar
a) Equação de Gauss:
qualquer imagem do inseto.
1 1 1
––– = ––– + –––
f p p’ RESOLUÇÃO:
A imagem produzida por L é real, invertida e maior que o objeto. Isso
significa que o objeto está situado além do foco da lente convergente L.
1 1 1 1 1 1 A imagem I produzida por L, por sua vez, comporta-se como objeto real em
–––– = ––– + –––– ⇒ ––– = –––– – ––––
50 p 52 p 50 52 relação à lente convergente L’. Esse objeto está posicionado entre o foco e
o centro óptico desta lente, que se comporta como lupa.
A imagem final I’ é virtual, direita e maior, tendo-se como elemento de
1 52 – 50 50 . 52 comparação o objeto I que lhe deu origem.
––– = ––––––– ⇒ p = ––––––– (mm)
p 50 . 52 2 Resposta: A
– 247
3. A figura a seguir representa esquematicamente, fora de escala, um 4. (UNESP-2010-MODELO ENEM) – Escolhido como o Ano
microscópio óptico constituído por dois sistemas convergentes de Internacional da Astronomia, 2009 marcou os 400 anos do telescópio
lentes, dispostos coaxialmente: um é a objetiva, com distância focal de desenvolvido pelo físico e astrônomo italiano Galileu Galilei. Tal
instrumento óptico é constituído de duas lentes: uma convergente
15mm, e o outro é a ocular, com distância focal de 9,0cm.
(objetiva) e outra divergente (ocular). A tabela indica o perfil de 4
lentes, I, II, III e IV, que um aluno dispõe para montar um telescópio
como o de Galileu.
Lente I II III IV
Plano- Convexo- Plano-

Perfil Biconvexa
-côncava -côncava -convexa
Para que o telescópio montado pelo aluno represente adequadamente

um telescópio semelhante ao desenvolvido por Galileu, ele deve
utilizar a lente
a) I como objetiva e a lente II como ocular.
b) II como objetiva e a lente I como ocular.
c) I como objetiva e a lente IV como ocular.
d) III como objetiva e a lente I como ocular.
Sabendo que para o objeto o o microscópio fornece a imagem final i2, e) III como objetiva e a lente IV como ocular.
calcule o módulo do aumento linear transversal fornecido pelo
instrumento. RESOLUÇÃO:
As quatro lentes mencionadas na tabela têm os perfis representados a
seguir:
RESOLUÇÃO:
(I) Em relação à objetiva:
1 1 1 1 1 1
–––– = –––– + ––––– ⇒ ––– = ––– + –––––
fob pob p’ob 15 16 p’ob
1 1 1 16 – 15
–––– = ––– – ––– = ––––––– ⇒ p’ob = 240mm = 24cm
p’ob 15 16 15 . 16
Admitindo-se que as lentes sejam mais refringentes que o meio externo, as
lentes (I) e (IV) terão comportamento convergente, prestando-se como
p’ob 240 objetivas do telescópio.
Aob = – ––––– = – –––– ⇒ Aob = – 15
Já as lentes (II) e (III) terão comportamento divergente, prestando-se como
pob 16
ocular do telescópio.
Resposta: A
(II) Em relação à ocular:
1 1 1 1 1 1
–––– = –––– + ––––– ⇒ –––– = ––––––– + ––––
foc poc p’oc 9,0 30 – 24 p’oc
1 1 1 6,0 – 9,0
––––– = –––– – –––– = –––––––– ⇒ p’oc = – 18cm
p’oc 9,0 6,0 54
p’oc (–18)
Aoc = – ––––– = – ––––– ⇒ Aoc = 3,0
poc 6,0
(III) Em relação ao microscópio:
i2 i1 i2
A = ––– = ––– . –––
o o i1
Aob Aoc
Assim: A = Aob . Aoc
A = –15 . 3,0 ⇒ A = – 45
| A | = 45
Resposta: 45
248 –
5. Uma luneta é constituída por uma objetiva e uma ocular, associadas

coaxialmente e acopladas a um tubo, cujo interior é preto fosco. Com MÓDULO 26
o uso do referido instrumento, focaliza-se um corpo celeste e a imagem
final visada pelo observador forma-se a 60cm da ocular. Sabendo-se
CLASSIFICAÇÃO DAS ONDAS
que a objetiva e a ocular têm distâncias focais de 80cm e 20cm, E VELOCIDADES DO SOM E DA LUZ
respectivamente, calcular o comprimento da luneta (distância entre a
objetiva e a ocular). 1. (FUVEST-MODELO ENEM) – Um estudo de sons emitidos por
instrumentos musicais foi realizado, usando-se um microfone ligado a
RESOLUÇÃO: um computador. O gráfico abaixo, reproduzido da tela do monitor,
O esquema seguinte ilustra a situação proposta:
registra o movimento do ar captado pelo microfone, em função do
tempo, medido em milissegundos, quando se toca uma nota musical
em um violino.
O comprimento da luneta (L) é tal que:
L = p’ob + poc
Nota dó ré mi fá sol lá si
O corpo celeste, estando certamente muito afastado da luneta, comporta-se
como objeto impróprio para a objetiva, que conjuga a ele uma imagem em
Frequência
seu plano focal. Assim, podemos escrever que: 262 294 330 349 388 440 494
(Hz)
p’ob
fob = 80cm Consultando a tabela acima, pode-se concluir que o som produzido
pelo violino era o da nota
A imagem fornecida pela objetiva faz o papel de objeto real para a ocular,
que dá a imagem final virtual visada pelo observador. 1 ms =10–3 s
Em relação à ocular, tem-se que: a) dó. b) mi. c) sol. d) lá. e) si.

1 1 1 1 1 1
–––– = –––– + ––––– ⇒ ––– = –––– – ––– RESOLUÇÃO:
foc poc p’oc 20 poc 60
Estimamos, a partir do gráfico dado, que o período da nota musical emitida
1 1 1 pelo violino é cerca de T = 2,6ms = 2,6 . 10–3s.
–––– = ––– + ––– ⇒ poc = 15cm
poc 20 60 Lembrando-se que a frequência (f) é o inverso do período (T), vem:
1 1
Com p’ob
80cm e poc = 15cm, determinemos o comprimento da luneta: f = ––– ⇒ f = ––––––––– (Hz)
T 2,6 . 10–3
L = p’ob + poc = 80cm + 15cm
f ≅ 385Hz
L = 95cm
A frequência obtida se avizinha da frequência característica da nota Sol.
Resposta: 95cm
Resposta: C
– 249
2. (UDESC) – Analise as afirmações abaixo, com relação às ondas eletromagnéticas.

I. Os raios gama são radiações eletromagnéticas de frequência maior do que a da luz visível.
II. As micro-ondas são ondas eletromagnéticas que se propagam, no ar, com velocidade maior do que as ondas de rádio.
III.Os campos elétrico e magnético em uma radiação infravermelha vibram paralelamente à direção de propagação da radiação.
a) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. b) Somente a afirmativa II é verdadeira.
c) Somente a afirmativa III é verdadeira. d) Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
e) Somente a afirmativa I é verdadeira.
RESOLUÇÃO:
I. VERDADEIRA
II. FALSA.
Todas as ondas eletromagnéticas propagam-se no vácuo (e, com boa aproximação, também no ar), com velocidade c = 3,0 . 108m/s.
III.FALSA.
Os campos elétrico e magnético em uma radiação eletromagnética qualquer vibram perpendicularmente à direção de propagação da radiação.
Resposta: E
3. (UFSM-RS) – Uma das aplicações dos raios X é na observação dos (III) FALSA
ossos do corpo humano. A frequência dos raios X é maior que a da luz visível.
Os raios X são obtidos quando elétrons, emitidos por um filamento (fRX 1018Hz; fLuz 1014Hz).
aquecido, são acelerados por um campo elétrico e atingem um alvo Resposta: B
metálico com velocidade muito grande.
São feitas as seguintes afirmações sobre os raios X:
I) Os raios X são ondas eletromagnéticas longitudinais.
II) No vácuo, a velocidade de propagação dos raios X é igual à veloci-
dade de propagação da luz visível.
III) Os raios X têm frequências menores do que a da luz visível.
Está(ão) correta(s)
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III.
d) apenas I e II. e) apenas II e III.
RESOLUÇÃO:
(I) FALSA
Os raios X são ondas eletromagnéticas transversais. Todas as ondas
eletromagnéticas são transversais.
(II)VERDADEIRA
Todas as ondas eletromagnéticas propagam-se no vácuo com velocidade
c = 3,0 . 108 m/s
250 –
4. (UEMS-MODELO ENEM) – Um garoto, em meio a uma forte 5. (UEG-MODELO ENEM) – Todos os métodos de diagnose mé-
tempestade, impressionado com o barulho dos trovões, resolve calcular dica que usam ondas ultrassônicas se baseiam na reflexão do ultrassom
a distância entre ele e o local onde são produzidos os estrondos so- nas interfaces (superfícies de separação entre dois meios) ou no Efeito
noros. Para esse cálculo, observa que, entre a percepção da luz do raio Doppler produzido pelos movimentos dentro do corpo. A informação
e do barulho do trovão, passam-se 3 segundos. Além disso, lembra-se diagnóstica sobre a profundidade das estruturas no corpo pode ser
de que a velocidade do som e a velocidade da luz valem, respec- obtida enviando um pulso de ultrassom através do corpo e medindo-se
tivamente, 340m/s e 3 . 108m/s. Assinale a alternativa que expressa o o intervalo de tempo entre o instante de emissão do pulso e o de
resultado aproximado encontrado pelo garoto. recepção do eco. Uma das aplicações do Efeito Doppler é examinar o
a) 340m b) 1020m c) 1360m movimento das paredes do coração, principalmente dos fetos. Para isso,
d) 2040m e) 3 . 108m ondas ultrassônicas de comprimentos de onda de 0,3mm são emitidas
na direção do movimento da parede cardíaca. Como boa aproximação,
RESOLUÇÃO: a velocidade do ultrassom no corpo humano vale 1500 m/s.
Num exame oftalmológico, detectou-se um eco proveniente de um
elemento estranho no humor vítreo. O intervalo de tempo entre o pulso
emitido e o eco recebido foi de 0,01 ms. A que distância da córnea se
localiza o corpo estranho?
a) 0,45 cm b) 0,55 cm c) 0,65 cm d) 0,75 cm
RESOLUÇÃO:
D D
t = tsom – tluz ⇒ t = ––––– – –––––
Vsom Vluz
D D
3 = –––– – ––––––
340 3 . 108
parcela
desprezível
2d 2d
Logo: D = 3 . 340(m) ⇒ D = 1020 m V = –––– ⇒ 1500 = –––––––––
t 0,01 . 10–3
Resposta: B Da qual: d = 7,5 . 10–3m = 0,75cm
Resposta: D
– 251
6. (UERJ-MODELO ENEM) – Em nosso planeta, ocorrem diaria-

mente eventos sísmicos, provocados por diversos fatores. Observe o MÓDULO 27
esquema mostrado na figura abaixo, em que um desses eventos, repre-
sentado pelo raio sísmico e produzido pela fonte sísmica, atravessa três
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA ONDULATÓRIA
regiões geológicas distintas – o oceano, o platô e o continente – e chega
à estação sismológica, onde é registrado por equipamentos adequados. 1. (MACKENZIE-SP) – A figura abaixo ilustra uma onda mecânica
que se propaga em um certo meio, com frequência 10 Hz.
A velocidade de propagação dessa onda é

a) 0,40 m/s b) 0,60 m/s c) 4,0 m/s
Considere do, dp e dc as distâncias percorridas pelo evento sísmico, d) 6,0 m/s e) 8,0 m/s
respectivamente, no oceano, no platô e no continente, e Vo, Vp e Vc as
velocidades médias correspondentes a cada um desses trechos. RESOLUÇÃO:
Assim, a razão entre a distância total percorrida pelo evento sísmico e (I)
a velocidade escalar média ao longo de toda sua trajetória equivale a:
do dp dc d2o + d2p + d2c
a) ––– + ––– + ––– b) –––––––––––––
Vo Vp Vc Vo + Vp + Vc
do dp dc do + dp + dc
c) ––––––––––– d) –––––––––––
Vo + Vp + Vc Vo + Vp + Vc
RESOLUÇÃO:
Sendo D a distância total percorrida pelo evento sísmico e Vm a
correspondente velocidade escalar média, temos:
O comprimento de onda pode ser determinado a partir da figura,
D D
–––– = –––––– = t = to + tp + tc fazendo-se:
Vm D
––– = 4 . 20cm ⇒
t = 80cm
(II)Aplicando-se a equação fundamental da ondulatória, V = f, com

D do dp dc
Logo: –––– = –––– + –––– + –––– f = 10Hz, calcula-se a velocidade de propagação da onda:
Vm Vo Vp Vc
V = f ⇒ V = 80 . 10 (cm/s)
Resposta: A
V = 800cm/s = 8,0m/s
Resposta: E
252 –
2. (UNITAU-MODELO ENEM) – O raio laser é obtido por meio 3. (MACKENZIE-SP) – Um estudante, ao fazer a experiência em
do processo de amplificação da luz por emissão de radiação – ou, na que um feixe de luz monocromático vai da água, de índice de refração
língua inglesa, light amplification by stimulated emission of radiation. 1,3, para o ar, de índice de refração 1,0, pode concluir que, para essa
Há muitas aplicações cotidianas para a tecnologia dos raios laser. A onda,
tecnologia denominada Blu-ray®, presente nos leitores mais modernos a) o comprimento de onda diminui e a velocidade aumenta.
de DVD, é baseada no laser azul, cujo comprimento de onda é de 405 b) o comprimento de onda e a frequência da luz diminuem.
nanômetros. Os aparelhos mais antigos utilizavam o laser vermelho, c) a frequência aumenta, mas o comprimento de onda diminui.
com 650 nanômetros de comprimento de onda. Sobre as tecnologias de d) a frequência não se altera e o comprimento de onda diminui.
leitores de DVD, é totalmente correto afirmar que e) a frequência não se altera e o comprimento de onda aumenta.
a) a temperatura do raio laser azul é maior do que a do laser vermelho,
e isso permite aos leitores Blu-ray® reproduzir DVDs com maior RESOLUÇÃO:
nitidez e economia de energia. Na refração da onda, a frequência não se altera e o comprimento de onda
é inversamente proporcional ao índice de refração absoluto do meio. Assim,
b) a frequência do raio laser azul é menor do que a do laser vermelho, ao passar do meio mais refringente (água) para o menos refringente (ar),
e isso permite que os leitores Blu-ray® sejam capazes de reproduzir o comprimento de onda aumenta.
DVDs com mais informações contidas na área do disco. De fato:
c) a temperatura do raio laser azul é menor do que a do laser vermelho, c
n = ––– (1)
e isso permite que os leitores Blu-ray® sejam capazes de reproduzir V
DVDs com maior nitidez e economia de energia.
V = f (2)
d) a frequência do raio laser azul é maior do que a do vermelho, e isso
c
permite que os leitores Blu-ray® sejam capazes de reproduzir De (1): V = –––
DVDs com mais informações contidas na área do disco. n
e) a frequência do raio laser azul é maior do que a do laser vermelho, c c
entretanto isso não altera o número de informações que podem ser Em (2): f = ––– ⇒ = –––
n nf
lidas na área do disco de DVD.
Para c e f constantes, e n são inversamente proporcionais.
RESOLUÇÃO:
Resposta: E
Tanto o laser vermelho como o azul se propagam no ar com velocidades de
mesma intensidade: cerca de 3,0 . 108 m/s.
Sendo V = f, depreende-se que:
VA = VV ⇒ AfA = vfv ⇒ 405fA = 650 fv
Da qual : fA
1,6 fV
Como fA > fV, a captação de dados digitais contidos no DVD por unidade
de tempo é maior com o equipamento Blu-ray®, o que possibilita imagens
com maior definição e qualidade.
Resposta: D
– 253
4. (PUC-SP-MODELO ENEM) – O fone de ouvido tem-se tornado 5. (FAMECA) – Para diagnosticar uma lesão em determinado tecido
cada vez mais um acessório “indispensável” para os adolescentes que humano, é usado um ultrassonógrafo, cujas ondas vibram com
curtem suas músicas em todos os ambientes e horários. Antes do frequência de 1015 kHz. Essas ondas percorrem 1,0 cm de tecido em
advento do iPod e outros congêneres, para ouvir as músicas da parada 0,1 μs. O comprimento de onda dessas ondas é, em Å, da ordem
de sucessos, os jovens tinham de carregar seu radinho portátil de (1 ângstrom = 1 Å = 10 –10 m):
sintonizado em FM (frequência modulada). a) 10–5 b) 10–3 c) 10–1 d) 10 e) 103
Observando o painel de um desses rádios, calcule a razão aproximada
entre o maior e o menor comprimento de onda para a faixa de valores RESOLUÇÃO:
correspondentes a FM. s 1,0 . 10 – 2
(I) V = –––– ⇒ V = ––––––––– (m/s)
t 0,1 . 10 – 6
a) 0,81 b) 0,29 c) 1,65 d) 0,36 e) 1,23
Da qual: V = 1,0 . 105 m/s
(II) V = f ⇒ 1,0 . 105 = 1018

= 1,0 . 10–13m = 1,0 . 10–3 . 10–10m
= 1,0 . 10–3 Å
Resposta: B
RESOLUÇÃO:
Ondas eletromagnéticas de qualquer frequência propagam-se no ar com
velocidade de mesma intensidade: V ≅ c = 3,0 . 108 m/s
I) Para as ondas de fmáx = 108 MHz:

c = mín fmáx ⇒ c = mín . 108 a
II) Para as ondas de fmín = 88 MHz:
c = máx fmín ⇒ c = máx . 88 b
III) Comparando-se a e b, vem:

mín . 108 = máx . 88
máx 108 máx

––––– = –––– ⇒ ––––– 1,23
mín 88 mín
Resposta: E
254 –
6. (UFSCar) – Estima-se que hoje em dia o Brasil tenha cerca de 160 7. (ENEM) – O progresso da tecnologia introduziu diversos artefatos
milhões de telefones celulares em operação. Esses aparelhos tão geradores de campos eletromagnéticos. Uma das mais empregadas
populares utilizam a radiação na frequência das micro-ondas para invenções nessa área são os telefones celulares e smartphones. As
enviar e receber as informações das chamadas telefônicas. tecnologias de transmissão de celular atualmente em uso no Brasil
contemplam dois sistemas. O primeiro deles é operado entre as
frequências de 800 MHz e 900 MHz e constitui os chamados sistemas
TDMA/CDMA. Já a tecnologia GSM, ocupa a frequência de
1.800 MHz.
Considerando que a intensidade de transmissão e o nível de recepção
“celular” sejam os mesmos para as tecnologias de transmissão
TDMA/CDMA ou GSM, se um engenheiro tiver de escolher entre as
duas tecnologias para obter a mesma cobertura, levando em consideração
apenas o número de antenas em uma região, ele deverá escolher
a) a tecnologia GSM, pois é a que opera com ondas de maior
comprimento de onda.
b) a tecnologia TDMA/CDMA, pois é a que apresenta Efeito Doppler
mais pronunciado.
a) A empresa Darkness de telefonia opera a uma frequência de c) a tecnologia GSM, pois é a que utiliza ondas que se propagam com
850 MHz. Calcule o comprimento de onda utilizado pela opera- maior velocidade.
dora de telefonia, sabendo que as ondas eletromagnéticas se d) qualquer uma das duas, pois as diferenças nas frequências são
propagam com a velocidade da luz (c = 3,0 . 108 m/s). compensadas pelas diferenças nos comprimentos de onda.
b) Considere um aparelho celular que emite 1 W de potência quando e) qualquer uma das duas, pois nesse caso as intensidades decaem
em funcionamento. Um grupo de pesquisadores deseja estudar o igualmente da mesma forma, independentemente da frequência.
quanto esse aparelho celular provoca de aquecimento na cabeça dos
seus usuários. Para tanto, realizam uma simulação num laboratório: RESOLUÇÃO:
enchem uma bexiga de festa, de massa desprezível, com um dado
líquido, tal que o conjunto (bexiga+líquido) tenha massa de 2 kg.
Em seguida, ligam o telefone celular, encostado no conjunto, pelo
tempo total de 9 minutos. Faça uma estimativa da elevação da
temperatura do conjunto, após esse intervalo de tempo, consi-
derando que toda a potência emitida pelo aparelho celular seja ab-
sorvida pelo conjunto.
Dado: O calor específico do líquido utilizado na simulação é de
3,6 J/(g · ºC).
RESOLUÇÃO
a) Pela relação fundamental da ondulatória, V = f, tem-se:
c = f ⇒ 3,0 . 108 = . 850 . 106
Da qual: 0,35m = 35cm
b) A energia eletromagnética emanada do telefone celular será trans-

formada em energia térmica que provocará aquecimento da água.
Eeᐉ Eeᐉ
(I) P = –––– ⇒ 1 = –––– ⇒ Eeᐉ = 5,4 . 102J
Δt 9. 60
(II) Q = Eeᐉ ⇒ mcΔθ = Eeᐉ

A intensidade de onda I é inversamente proporcional ao quadrado da
distância x do telefone celular à antena, conforme a expressão:
2. 103 . 3,6 . Δθ = 5,4 . 102 ⇒ Δθ = 0,075°C
P
I = –––––
Respostas: a) Aproximadamente 35cm 4πx2
b) 7,5 . 10 –2 °C
em que P é a potência da onda eletromagnética transmitida pela antena.
Logo, considerando-se a mesma intensidade de transmissão, as frequências
correspondentes às tecnologias TDMA/CDMA e GSM decaem igualmente
à medida em que se distancia da antena transmissora.
Resposta: E
– 255
2. No centro da superfície da água (ponto C) contida no recipiente de

MÓDULO 28 profundidade constante representado na figura, deixa-se cair uma pe-
drinha e, por isso, forma-se uma onda que se propaga com velocidade
REFLEXÃO E REFRAÇÃO DE ONDAS
de intensidade 1,0m/s.
1. (VUNESP-MODELO ENEM) – A intensidade de radiação solar
que chega logo acima da superfície da terra, conhecida como constante
solar, tem um valor de 1350W/m2. Em um dia nublado, no qual apenas
50% da radiação solar atinge o solo de uma dada região, a quantidade
de energia que chega ao teto de um edifício, cuja superfície tem 500 m2,
se aproveitada em 40% por células fotovoltaicas, pode alimentar um
total de lâmpadas de 100W da ordem de
a) 135 b) 675 c) 1350 d) 6750 e) 13500
RESOLUÇÃO:
I) Iprédio = 50% Isolar ⇒ Iprédio = 0,50 . 1350 ––

m
W
2
Pede-se esboçar o aspecto da superfície da água decorridos 1,2s do
impacto da pedrinha. Admitir que a única perturbação que a água sofre
W
Iprédio = 675 –––– é aquela proveniente da queda da pedrinha.
m2
RESOLUÇÃO:
II) Iútil = 40% Iprédio ⇒ Iútil = 0,40 . 675 ––
m
W
2
Devido ao impacto da pedrinha na superfície da água, forma-se uma onda
circular que, propagando-se, incide nas bordas do tanque, sofrendo
W reflexão.
Iútil = 270 –––
m2 A frente das ondas refletidas também é circular. Em cada borda do tanque
forma-se uma onda circular, cujo centro é simétrico ao centro da onda
Pútil Pútil
III) Iútil = –––– ⇒ 270 = –––– incidente (ponto C), tomando-se por referência a borda considerada.
A 500 Calculemos a distância percorrida pela perturbação durante t = 1,2s.
d
v = –––– ⇒ d = v t = 1,0 . 1,2 ⇒ d = 1,2m
Pútil = 135000 W t
Pútil 135000 Tendo-se obtido este dado, podemos construir a figura seguinte, em que se
IV) N = ––––––– = ––––––– mostra o aspecto da superfície da água 1,2s após o impacto da pedrinha.
Plâmpada 100
N = 1350 lâmpadas
Resposta: C
Resposta: Ver figura
256 –
3. (UFF – MODELO ENEM) – A velocidade de propagação de um 4. (UFF) – As figuras abaixo mostram duas ondas eletromagnéticas
tsunami em alto mar pode ser calculada pela expressão v = , em
gh que se propagam do ar para dois materiais transparentes distintos, de
que g é a intensidade da aceleração da gravidade e h é a profundidade mesma espessura d, e continuam a se propagar no ar depois de
local. A mesma expressão também se aplica à propagação de ondas atravessar esses dois materiais. As figuras representam as distribuições
num tanque de pequeno tamanho. espaciais dos campos elétricos em um certo instante de tempo. A
Considere a situação mostrada no esquema, na qual uma torneira velocidade das duas ondas no ar é c = 3 . 108m/s.
goteja, a intervalos regulares, sobre o centro de um tanque que tem
duas profundidades diferentes.
Indique o esquema que melhor representa as frentes de onda geradas

pelo gotejamento.
a) Determine o comprimento de onda e a frequência das ondas no ar.

b) Determine os comprimentos de onda, as frequências e as veloci-
dades das ondas nos dois meios transparentes e os respectivos
índices de refração dos dois materiais.
RESOLUÇÃO:
a) No ar, as duas ondas têm o mesmo comprimento de onda . Da figura:
RESOLUÇÃO: = 6 . 10–7m
Na região central do tanque, onde a profundidade h é maior, as ondas são
mais velozes. Por isso, nessa região, a distância entre duas cristas con- V = f ⇒ 3 . 108 = 6 . 10–7 f ⇒ f = 5 .1014 Hz
secutivas (frente de onda) é maior que na região próxima às bordas do
tanque.
b) No material 1: 21 = 9 . 10–7 m ⇒ 1 = 4,5 . 10–7m
V
De fato: f = V ⇒ = ––– ⇒

gh V1 = 1f ⇒ V1 = 4,5 . 10–7 . 5 . 1014 m/s
= –––––
f f V1
2,3 . 108m/s
c 3 . 108m/s
n1 = ––– ⇒ n1 = –––––––––– ⇒ n1
1,3
Com g e f constantes, é função crescente de h. V1 2,3 . 108m/s
Resposta: C
No material 2: 52 = 18 . 10–7 m ⇒ 2 = 3,6 . 10–7m
V2 = 2f ⇒ V2 = 3,6 . 10–7 . 5 . 1014(m/s)
V2
1, 8 . 108m/s
c 3 . 108m/s
n2 = ––– ⇒ n2 = –––––––––– ⇒ n2
1,7
V2 1,8 . 108m/s
É importante destacar que, na refração, a frequência da onda não se

altera.
Respostas: a) 6 . 10–7m; 5 . 1014Hz
b) no material 1:
4,5 . 10–7m;
2,3 . 108m/s;
1,3.
no material 2:
3,6 . 10–7m; 1,8 . 108m/s;
1,7.
– 257
5. (Escola Naval-RJ) – Na figura, um fio de densidade linear μ2 e

comprimento L2 está soldado nas suas extremidades a dois fios de MÓDULO 29
mesma densidade linear μ1 e de comprimentos L1 e L3. O fio composto
INTERFERÊNCIA DE ONDAS
está preso em uma de suas extremidades (ponto P) a um oscilador
senoidal de frequência variável e na outra extremidade a um ponto fixo 1. (UEL-MODELO ENEM) – A figura a seguir representa uma área
Q. Verifica-se que, para uma certa frequência do oscilador, forma-se coberta pela radiação eletromagnética emitida por duas antenas.
uma onda estacionária com 7 nós, tendo os pontos de solda e o ponto
Q como nós. No ponto P, a amplitude de oscilação é suficientemente
pequena para que este ponto também seja um nó.
μ2
Considere que L3 = 3L1 = 2L2. Qual a razão ––– ?
μ1
9 7 16 17 13 Considerando que a radiação eletromagnética é uma onda e que, nesta

a) ––– b) ––– c) ––– d) ––– e) ––– questão, essa onda está representada pelos semicírculos, cujas cristas
2 3 9 11 7
são os traços cheios e os vales os traços pontilhados, assinale a
RESOLUÇÃO: alternativa correta.
A frequência da onda é a mesma nos três fios e, como os fios 1 e 3 têm
a) No ponto 1 a amplitude resultante é mínima.
mesma densidade linear, verifica-se em ambos a mesma velocidade de
propagação dos pulsos e o mesmo comprimento de onda: V1 = V3 e 1 = 3. b) No ponto 2 a amplitude resultante é máxima.
A onda estacionária formada na associação de fios está esboçada a seguir, c) No ponto 3 a amplitude resultante é metade do que a do ponto 1.
com os 7 nós citados no enuciado. d) No ponto 4 a amplitude resultante é nula.
e) No ponto 2 a amplitude resultante é o dobro do que a do ponto 3.
RESOLUÇÃO:
No ponto 1:
1 L3 2 2
(I) ––– = ––– ⇒ 1 = –– L3; 3 = 1 = –– L3
2 3 3 3
L3
2 = –––
2
2 Superposição de cristas: interferência contrutiva (reforço).
(II) V1 = V3 = 1f ⇒ V1 = V3 = –– L3 f
3
No ponto 2:
F , Logo: 2 F
Mas: V1 = V3 = ––– –– L3 f = ––– a
μ1 3 μ1
L3
V2 = 2 f ⇒ V2 = ––– f
2
1
F , Logo: –– F b
Mas: V2 = ––– L3 f = ––– Superposição de vales: interferência contrutiva (reforço).
μ2 2 μ2
No ponto 3:
(III) Dividindo-se a por b membro a membro, vem:
2 F
––– L3 f –––
3 μ1 4 μ2
––––––– = ––––––– ⇒ ––– = –––
3 μ1
1 L f F
––– 3 –––
2 μ2
Da qual: Superposição de uma crista com um vale: interferência destrutiva (anulamento).
μ2 16 Resposta: B
___ = ––
μ1 9
Resposta: C
258 –
2. (UNIOESTE-Modificado) – Informações são guardadas em discos 3. (UFC) – Duas fontes sonoras, A e B, mostradas na figura abaixo,
CD por meio de sequencias de traços ao longo da superfície do disco, emitem ondas senoidais em fase e com a mesma frequência.
as quais são varridas por um feixe de laser durante a leitura.
Analise as proposições abaixo.
(01) No vácuo, a velocidade das ondas eletromagnéticas que formam
o feixe de laser é de 300 000km/s.
(02) As ondas eletromagnéticas que formam o feixe de laser podem
deslocar-se através de fibras ópticas, sofrendo sucessivas reflexões
totais.
(04) Qualquer feixe de laser, tal como o feixe empregado na leitura de
um CD, é formado por ondas eletromagnéticas de vários
comprimentos de onda.
(08) Todo feixe de laser é formado por fótons de frequência bem
definida. Considerando-se a velocidade do som igual a 340m/s, determine a
(16) A leitura de um disco CD é realizada com base no fenômeno da menor frequência capaz de produzir:
interferência de ondas. a) interferência construtiva no ponto P.
(32) A leitura de um disco CD é feita de maneira digital (binária), isto b) interferência destrutiva no ponto P.
é, laser refletido fortalecido: dígito 1; laser refetido enfraquecido:
dígito 0. RESOLUÇÃO:
(64) A leitura de um disco CD também pode ser realizada com o As fontes sonoras A e B e o ponto P estão alinhados (contidos na mesma
reta). Como as fontes operam em fase e não há reflexões com inversão de
emprego de ondas mecânicas. fase, as características da interferência em P dependerão apenas da
Dê como resposta a soma dos números associados às proposições diferença de percursos (Δx) entre as ondas provenientes de A e de B.
corretas.
Δx = ΔP – BP ⇒ Δx = 62 + 82 – 32 + 42 (m)
RESOLUÇÃO:
(01) CORRETA. Δx = 10 – 5 (m) ⇒ Δx = 5m
V = c = 3,0 . 105km/s = 3,0 . 108m/s
a) Condição de Interferência Construtiva:
(02) CORRETA.
(04) ERRADA.
Δx = p –––– (p = 2, 4, 6…)
Os feixes laser são constituídos por luz coerente (em concordância de fase), 2
de uma só frequencia e, portanto, de um só comprimento de onda.
V pV
(08) CORRETA. Δx = p –––– ⇒ f = ––––
2f 2Δx
(16) CORRETA.
(32) CORRETA. 2 . 340
• Laser refletido fortalecido: interferência construtiva. fmín = –––––––– (Hz) ⇒ fmín = 68Hz
2.5
• Laser refletido enfraquecido: interferência destrutiva (causada por
diferença de percursos).
b) Condição de Interferência Destrutiva:
(64) ERRADA.
Resposta: 59
Δx = i –––– (i = 1, 3, 5…)
2
V iV
Δx = i –––– ⇒ f = ––––
2f 2Δx
1 . 340
fmín = –––––––– (Hz) ⇒ fmín = 34Hz
2.5
Respostas: a) 68Hz
b) 34Hz
– 259
4. Um tanque de fundo plano e horizontal contém benzeno trans-

parente de índice absoluto de refração igual a 1,5. Uma onda de MÓDULO 30
telecomunicações com frequência igual a 100MHz, emitida de um
FENÔMENOS ONDULATÓRIOS
satélite, incide verticalmente sobre a superfície tranquila do benzeno,
sendo em parte refletida na superfície líquida e em parte refletida no 1. (Olímpiada Paulista de Física-MODELO ENEM) – Um estu-
fundo do tanque. Sabendo que a intensidade da velocidade da luz no dante de música recebe 2 diapasões. Um deles, ao vibrar, emite som na
vácuo é igual a 3,0. 108m/s, determine: frequência de 438Hz, enquanto a frequência do outro não é conhecida.
a) A intensidade da velocidade da onda no interior do benzeno, bem Sabe-se que se ambos vibram simultaneamente, a onda sonora resul-
como seu respectivo comprimento de onda. tante da combinação dos dois apresenta uma frequência de batimento
b) As três menores alturas do benzeno dentro do tanque para que a igual a 4Hz, isto é, o som passa por 4 máximos de intensidade a cada
parcela da onda refletida na superfície líquida seja cancelada pela segundo. Das alternativas abaixo, qual apresenta um valor para a fre-
parcela da onda refletida no fundo do tanque. quência do segundo diapasão consistente com os dados apresentados?
a) 442Hz b) 440Hz c) 444Hz
RESOLUÇÃO: d) 436Hz e) 438Hz
a) A intensidade da velocidade da onda no interior do benzeno é calculada
por: RESOLUÇÃO:
Sabe-se que:
c 3,0 . 108
n = ––– ⇒ 1,5 = –––––––– ⇒ V = 2,0 . 108m/s fb = f2 – f1
V V Sendo fb = 4Hz e f1 = 438Hz, determina-se f2.
Aplicando a Equação Fundamental da Ondulatória, determinamos o com- 4 = f2 – 438 ⇒ f2 = 442Hz
primento de onda da onda do satélite no interior do benzeno.
Outra possibilidade:
V = f ⇒ 2,0 . 108 = 100 . 106 ⇒ = 2,0m fb = f2 – f1
Sendo fb = 4Hz e f2 = 438Hz, determina-se f1.
É importante notar que, mesmo sofrendo sucessivas refrações, a onda man-
tém inalterada sua frequência de 100MHz.
4 = 438 – f1 ⇒ f1 = 434Hz
b) Resposta: A
Condição de ID:

Δy = i ––– (i = 1, 3, 5…)
2
Mas, Δy = 2h, logo:
2,0
2h = i ––– ⇒ h = ––– i (m)
2 4
Assim: h = i 0,50 (m) (i = 1, 3, 5…)
Os três menores valores de h correspondem aos três menores valores de i

(i = 1, i = 3 e i = 5).
Logo:
Para i = 1: h = 1 . 0,50m ⇒ h = 0,50m
Para i = 3: h = 3 . 0,50m ⇒ h = 1,5m
Para i = 5: h = 5 . 0,50m ⇒ h = 2,5m
Respostas: a) 2,0 . 108m/s e 2,0m b) 0,50m; 1,5m e 2,5m
260 –
2. (UNIMONTES – MODELO ENEM) – Quando um forno de 3. (UFMG) – No alto da Serra do Curral, estão instaladas duas ante-
micro-ondas está em funcionamento, as micro-ondas produzem (no nas transmissoras – uma de rádio AM e outra de rádio FM. Entre essa
interior do forno) um campo elétrico que oscila rapidamente, serra e a casa de Nélson, há um prédio, como mostrado nesta figura:
invertendo seu sentido. Se há água no forno, o campo oscilante exerce
torques oscilantes nas moléculas, girando-as continuamente nos
sentidos horário e anti-horário, para alinhar seus momentos de dipolo
elétrico com a direção do campo. É comum que porções de água
contenham moléculas ligadas aos pares e em grupos de três. No último
caso, os giros provocados pelo campo oscilante levam à ruptura de
pelo menos uma das ligações (ver figura). A energia para a quebra da
ligação vem do campo elétrico, ou seja, das micro-ondas. As moléculas
que foram separadas de um determinado grupo podem formar novos
grupos, transferindo a energia que ganharam para a energia térmica
do sistema. Nesse processo, a temperatura da água aumenta.
Alimentos que contêm água podem ser cozidos no forno de micro- Na casa de Nélson, a recepção de rádio FM é ruim, mas a de rádio AM
ondas por causa do aquecimento da água. é boa.
(Adaptado de HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Com base nessas informações, explique por que isso acontece.
Jearl. Fundamentals of Physics, fourth edition, p. 670-671. John
Willey & Sons, Inc., New York) RESOLUÇÃO:
As ondas de rádio AM têm menor frequência que as ondas de rádio FM,
por isso, seu comprimento de onda é maior que o das ondas de rádio FM.
De fato: c = AM fAM; c = FM fFM
⬖ AM fAM = FM fFM
Como fAM < fFM, então AM > FM.
O comprimento de onda das ondas de rádio AM é relativamente grande,

da ordem de grandeza das dimensões de prédios, montanhas etc., razão
pela qual essas ondas difratam-se com facilidade, contornando os citados
obstáculos, o que não ocorre com as ondas de rádio FM.
Com base no texto, pode-se afirmar corretamente que, para o processo

de aquecimento da água dentro do forno de microondas, é importante
o fenômeno de
a) difração. b) refração. c) interferência. d) ressonância.
RESOLUÇÃO:
Os grupos constituídos por três moléculas de água entram em ressonân-
cia com as micro-ondas, o que, no cômputo global, produz o aquecimento
do alimento no interior do forno.
Resposta: D
– 261
4. (UFBA) – Na experiência de Thomas Young, a luz monocromática 5. (UFABC) – Os óculos de sol são usados para diminuir a intensidade
difratada pelas fendas F1 e F2 superpõe-se na região limitada pelos anteparos da luz solar que chega aos olhos. Para tanto, as lentes de alguns óculos
A2 e A3, produzindo o padrão de interferência mostrado na figura. possuem filtros que impedem a propagação de parte da luz incidente,
permitindo apenas que os raios que vibram em determinada direção os
atravessem.
O fenômeno citado no texto e mostrado na figura, exclusivo de ondas

transversais, é denominado
a) dispersão. b) difração. c) refração.
d) reflexão. e) polarização.
Sabendo que a luz utilizada tem frequência igual a 6,0 . 1014Hz e pro-
paga-se com velocidade de módulo 3,0 . 108m/s, determine, em RESOLUÇÃO:
unidades do Sistema Internacional, a diferença entre os percursos ópti- A luz é uma onda eletromagnética transversal, que pode sofrer o fenô-
cos, b e a, dos raios que partem, respectivamente, de F2 e F1 e atingem meno da polarização, apresentando vibração em planos preestabelecidos.
Resposta: E
o ponto P.
RESOLUÇÃO:
No ponto P indicado, ocorre interferência destrutiva entre os sinais
provenientes de F2 e F1 (a intensidade de onda é nula em P). Isso significa
que a diferença entre os percursos ópticos b e a (Δx = b – a) é um múltiplo
ímpar de /2.
V
Δx = i ––– ⇒ Δx = i –––
2 2f
2º. nulo: i = 3
3,0 . 108
Logo: Δx = 3 . –––––––––––– (m)
2 . 6,0 . 1014
Δx = 7,5 . 10 –7m = 7 500 Å
Resposta: 7,5 . 10 –7m
262 –
FRENTE 3 – ELETRICIDADE, MECÂNICA E ONDULATÓRIA

RESOLUÇÃO:
MÓDULO 49 1. Do gráfico, verificamos que a carga é proporcional à tensão. Também
sabemos que Q = C U.
CAPACITORES 2. A energia eletrostática armazenada é dada pela área sob o gráfico
1. Um capacitor de capacitância C = 2,0μF, inicialmente descarregado,

foi ligado a um gerador de 2,0 . 102V e adquiriu uma determinada carga
elétrica Q e uma energia eletrostática E. Podemos afirmar que:
a) Q = 4,0 . 10–2 C e E = 4,0 . 103J
b) Q = 4,0 . 10–4 C e E = 2,0 . 103J
c) Q = 4,0 . 10–4 C e E = 2,0 . 102J
d) Q = 4,0 . 10–2 C e E = 2,0 . 10–2J
e) Q = 4,0 . 10–4 C e E = 4,0 . 10–2J
RESOLUÇÃO: b.h U.Q

E = ––––– = –––––
Q=CU 2 2
Q = 2,0 . 10 –6 . 2,0 . 102 (C) Q = CU
Q = 4,0 . 10 –4 C CU2
E = –––––
C U2 2
E = ––––––
2 A energia é proporcional ao quadrado da tensão elétrica.
2,0 . 10 – 6
. (2,0 . 102)2
E = ––––––––––––––––––– (J) Resposta: B
2
E = 4,0 . 10–2J
Resposta: E
2. (MODELO ENEM) – Ligamos um capacitor inicialmente descar-

regado a um gerador de tensão variável e construímos um gráfico da
carga adquirida em função da tensão.
3. (MODELO ENEM) – A capacitância de um capacitor de placas
planas de área A, separadas por uma distância d, tendo o vácuo como
dielétrico (permitividade ε), é dada pela equação:
Podemos afirmar que

a) a carga elétrica adquirida pelo capacitor é função inversa da tensão
e a energia é função direta dela.
b) a carga elétrica adquirida pelo capacitor é função direta da tensão e
a energia é proporcional ao quadrado dela.
c) a carga elétrica adquirida é uma característica do capacitor e não Um capacitor tem a distância entre as suas placas reduzida à metade e
varia com a tensão. a área das placas dobrada. Sendo C a capacitância inicial, podemos
d) a energia é uma característica do capacitor e não varia com a tensão. afirmar que a nova capacitância será:
e) a carga elétrica adquirida pelo capacitor, bem como a energia arma- a) C/2 b) C c) 2C d) 4C e) 8C
zenada, são diretamente proporcionais à tensão.
– 263
RESOLUÇÃO: Cálculo da ddp no ramo AB:

1. Capacitância inicial U = R . i = 6,0 . 0,5 (V)
ε.A U = 3,0V
C = –––––
d Carga no capacitor:
2. Capacitância final Q = C . U ⇒ Q = 2,0 . 3,0 (nC) ⇒ Q = 6,0nC
distância: d/2
área: 2A Respostas: a) 9,0nC b) 0,5A; 6,0nC
ε . 2A 4εA
C’ = –––––– ⇒ C’ = ––––––
d
___ d
2
C’ 4
––– = ––– ⇒ C’ = 4C
C 1
Resposta: D 5. (MACKENZIE-SP) – Em uma experiência no laboratório de

Física, observa-se, no circuito abaixo, que, estando a chave ch na po-
sição 1, a carga elétrica do capacitor é de 24 μC. Considerando que o
gerador de tensão é ideal, ao se colocar a chave na posição 2, o
amperímetro ideal medirá uma intensidade de corrente elétrica de
a) 0,5A b) 1,0A c) 1,5 A d) 2,0A e) 2,5A
4. (UNIFOR-Modificada) – Considere o circuito elétrico esquema-

tizado abaixo, constituído de um gerador (E, r), dois resistores (R1 e
R2), um capacitor (C) e uma chave interruptora (k).
RESOLUÇÃO:
Com a chave na posição 1, calculamos a f.e.m. do gerador ideal:
Q=C.U ⇒ Q=C.E
Q 24μC
E = –– = ––––––
C 2μF
E = 12V
a) Com a chave k aberta, determine a carga elétrica Q1 do capacitor. Com a chave na posição 2, calculamos a corrente que atravessa o gerador
b) Com a chave k fechada, determine a intensidade de corrente no ideal:
E
gerador e também a carga elétrica Q2 no capacitor. i = –––––––
R1 + R2
RESOLUÇÃO:
a) Com a chave k aberta, não há passagem de corrente no circuito, nem 24V
i = ––––––––– = 2,0A
pelo ramo da chave aberta, nem pelo ramo do capacitor. 2Ω + 4Ω
U=E–r.i
U = 4,5 – 0 ⇒ U = 4,5V
Q=C.U Portanto, o amperímetro indicará 2,0A.
Q = 2,0 . 4,5 (nC) Resposta: D
Q = 9,0nC
b) Com a chave fechada, a corrente circula por fora e temos:
E 4,5
i = ––––– = –––––––––––– (A)
∑R 1,0 + 2,0 + 6,0
i = 0,5A
264 –
Dois capacitores idênticos de capacitância C, em série, equivalem a C/2.

MÓDULO 50
ASSOCIAÇÃO DE CAPACITORES
1. Calcule a capacitância equivalente entre A e B, na figura.
Em paralelo, somamos capacitâncias:
C C
Ceq = ––– + ––– ⇒ Ceq = C
2 2
Resposta: A
RESOLUÇÃO:
Entre M e B, temos 2 capacitores em paralelo:
Cp = 6,0pF + 3,0pF = 9,0pF
O circuito fica:
3. (MODELO ENEM) – A capacitância equivalente de p capacitores

9,0 . 9,0
Ceq = –––––––– (pF) ⇒ Ceq = 4,5pF idênticos de capacitância C em paralelo é: (p . C).
9,0 + 9,0
A capacitância equivalente de s capacitores idênticos de capacitância
Dois capacitores iguais em série têm uma capacitância igual à metade de C em série é: (C/s).
um deles. A capacitância equivalente da associação abaixo, em que todos os
capacitores têm capacitância C = 6,0μF,
2. (UF-PI) – O capacitor equivalente ao da associação da figura, entre

os pontos A e B, tem capacitância:
a) C b) C/ 2 c) 2C d) C/4 e) 4C
vale:
a) 6,0μF b) 7,2μF c) 9,0μF d) 18μF e) 54μF
RESOLUÇÃO:
6,0μF
Para cada fileira de três capacitores em série, temos Cs = –––––– = 2,0μF
3
Assim, forma-se um novo “desenho” de três capacitores em paralelo:

Cp = 3 . (2,0μF) ⇒ Cp = 6,0μF
RESOLUÇÃO:
Resposta: A
O circuito pode ser reapresentado no seguinte formato para melhor
visualização:
– 265
4. A associação abaixo foi submetida a uma ddp de 30V, entre os seus 5. (FCC) – Um capacitor carregado armazena carga elétrica.
terminais A e B. Considere a associação de três capacitores, de capacidades eletros-
táticas C1, C2 e C3, esquematizada abaixo.
Note e adote:
C1 = 6,0pF
C2 = 12,0pF
1pF = 10–12F
Determine
a) a carga elétrica Q adquirida por cada capacitor. Indique-lhe a pola-
ridade; Aplicando uma ddp de 60V nos terminais A e B da associação, é
b) a ddp no capacitor C1. correto afirmar que
a) os três capacitores ficarão carregados com cargas iguais.
RESOLUÇÃO: b) os três capacitores irão armazenar a mesma energia elétrica.
a) Estando os capacitores em série, temos:
c) a ddp no capacitor C3 será maior que no C2.
C1 . C2
d) a carga armazenada no capacitor C1 será maior que no C2.
Ceq = –––––––
C1 + C2 e) a carga armazenada no capacitor C3 será maior que na C1.
6,0 . 12,0 RESOLUÇÃO:

Ceq = ––––––––– (pF) ⇒ Ceq = 4,0pF Façamos, inicialmente a seguinte figura:
6,0 + 12,0
Colocando-se as polaridades pedidas, temos:
Temos em C1 e Cs a mesma ddp e portanto a mesma carga Q.

Ao desdobrarmos a figura, retornando à figura inicial, a distribuição de
cargas é a mesma para os três capacitores:
A carga de cada capacitor é a mesma e é igual à carga do capacitor

equivalente.
Q = Ceq . U ⇒ Q = 4,0 . 30(pC) ⇒ Q = 120pC
b) Cálculo da ddp em C1:

Q = C1 . U1
Resposta: A
Q 120pC
U1 = ––– = ––––––– ⇒ U = 20V
C1 6,0pF
Respostas: a) 120pC b) 20V
266 –
2. (UFRN-MODELO ENEM) – A figura abaixo representa o efeito

MÓDULO 51 de se mergulhar, num copo com água, uma pedra cuja massa seja de 50
gramas.
DENSIDADE E PRESSÃO
1. (UERJ) – A figura a seguir representa um fio AB de comprimento

igual a 100cm, formado de duas partes homogêneas sucessivas: uma de
alumínio e outra, mais densa, de cobre.
Uma argola P que envolve o fio é deslocada de A para B.
Durante esse deslocamento, a massa de cada pedaço de comprimento

AP é medida. Os resultados estão representados no gráfico abaixo:
Da experiência, conclui-se que a densidade da pedra, em g/cm3, vale

a) 1,0 b) 2,0 c) 3,0 d) 4,0 e) 8,0
RESOLUÇÃO:
1) O volume da pedra corresponde ao acréscimo de volume indicado no
frasco:
VP = V = 125cm3 – 100cm3 = 25cm3
mP 50 g
2) μP = –––– = ––––––
VP 25cm3
A razão entre a densidade do alumínio e a densidade do cobre é μP = 2,0g/cm3

aproximadamente igual a: Resposta: B
a) 0,1 b) 0,2 c) 0,3 d) 0,4 e) 0,5
RESOLUÇÃO:
m m
μ = ––– = ––––
Vol A .L 3. (UFMT-MODELO ENEM) – A maioria das flechas usadas para
caça possui ponta afiada. Na caça às aves, todavia, usam-se flechas
16 0,4 sem ponta, mas com uma espécie de esfera (coquinhos), de modo a
μAᐉ = ––––– = –––
A . 40 A evitar ferimentos na pele da ave ou danos a suas plumas e penas. Sendo
80 4/3 pressão a grandeza física definida como a razão entre a intensidade da
μCu = ––––– = –––– força normal exercida sobre uma superfície e a área dessa superfície,
A . 60 A
pode-se afirmar que, quanto mais fina a ponta da flecha,
μAᐉ 0,4
–––– = –––– a) menor será a pressão exercida sobre os pontos de contato da flecha
μCu 4
–– com o alvo.
3
b) maior será a força exercida sobre o alvo independentemente da
μAᐉ
––––– = 0,3 pressão sobre a área de contato.
μCu c) menor será a força total exercida sobre o alvo independentemente
Resposta: C da pressão sobre a área de contato.
d) maior será a pressão exercida sobre os pontos de contato da flecha
com o alvo.
e) maior será a área de contato da flecha com o alvo.
RESOLUÇÃO:
F
p = –––
A
Para o mesmo valor de F, quanto mais fina a ponta da flecha menor é o

valor de A e maior é o valor de p.
Resposta: D
– 267
4. (UEPA-MODELO ENEM) – Um dos experimentos marcantes d) (V) Quanto maior a diferença entre as pressões externa e interna,
do século XVII, que provou de forma incontestável a existência da maior será a força necessária para separá-los.
e) (F)
pressão atmosférica, foi realizado por Otto von Guericke, construtor
Resposta: D
da primeira bomba de vácuo, em Magdeburg, na Alemanha.
Ele construiu dois hemisférios de cobre (figura abaixo), uniu-os, retirou
o ar do interior, produzindo um vácuo de aproximadamente um décimo
de pressão atmosférica, e mostrou que, mesmo duas parelhas de oito
cavalos cada uma, puxando os hemisférios em sentidos contrários, não
conseguiram separá-los.
5. (UNICAMP-SP-Adaptado-MODELO ENEM) – Quando uma

pessoa idosa passa a conviver com seus filhos e netos, o convívio de
diferentes gerações no mesmo ambiente altera a rotina diária da famí-
lia de diversas maneiras.
O acesso do idoso a todos os locais da casa deve ser facilitado para di-
minuir o risco de uma queda ou fratura durante sua locomoção. Pes-
quisas recentes sugerem que uma estrutura óssea periférica de um
indivíduo jovem suporta uma pressão máxima P1 = 1,2 . 109N/m2,
Gravura do livro de Otto von Guericke. Disponível em:
<www.on.br>. Acesso em 12/08/2009. enquanto a de um indivíduo idoso suporta uma pressão máxima
P 2 = 2,0 . 10 8N/m 2 . Considere que em um indivíduo jovem essa
estrutura óssea suporta uma força de intensidade máxima F1 = 24,0N
aplicada sobre uma área A1 e que essa área sob a ação da força diminui
com a idade, de forma que A2 = 0,8A1 para o indivíduo idoso. Calcule
a intensidade da força máxima que a estrutura óssea periférica do
indivíduo idoso pode suportar.
a) 3,2N b) 6,4N c) 9,6N d) 12,0N e) 24,0N
RESOLUÇÃO:
Se o diâmetro dos hemisférios era de aproximadamente 60cm e con-
F1
siderando-se a pressão atmosférica igual a 1,0 . 105N/m2, é correto Para o jovem: P1 = –––
A1
afirmar que
a) se o experimento fosse realizado em um local de maior altitude, a F2 F2
Para o idoso: P2 = ––– = –––––
força para separar os hemisférios teria o mesmo valor. A2 0,8A1
b) a força que mantinha os hemisférios unidos era uma força de sucção
P2 F2 1
exercida pelo vácuo no interior dos hemisférios. ––– = –––– . –––
P1 F1 0,8
c) a força mínima para separar os hemisférios deveria ter intensidade
de aproximadamente 2,5 . 108N. P2
F2 = ––– . 0,8 F1
d) se o vácuo no interior dos hemisférios fosse aumentado, a força P1
para separá-los seria maior.
2,0 . 108
e) a força que mantinha os hemisférios unidos era produzida pelo peso F2 = –––––––– . 0,8 . 24N
1,2 . 109
da coluna de ar, de 60cm de altura, que envolvia os hemisférios.
Nota: A intensidade F da força a ser vencida para separar os hemis- F2 = 3,2N
férios é calculada pela expressão: F = Δp . π R2
Resposta: A
Δp = diferença entre as pressões externa e interna
R = raio do hemisfério
RESOLUÇÃO:
a) (F) Num local de maior altitude, a pressão atmosférica seria menor e
a força a ser vencida pelos cavalos também seria menor.
b) (F) A força é de compressão dos hemisférios pela diferença entre a
pressão externa e a pressão interna.
c) (F) F = p . πR2
F = 0,9patm . πR2
F = 0,9 . 1,0 . 105 . 3,14 (0,3)2 (N)
F = 0,25 . 105 N
F = 2,5 . 104N
268 –
6. (UFRJ) – Uma ventosa comercial é constituída por uma câmara

rígida que fica totalmente vedada em contato com uma placa, man- MÓDULO 52
tendo o ar em seu interior a uma pressão pint = 0,95 . 105N/m2. A placa
está suspensa na horizontal pela ventosa e ambas estão no ambiente à
PRESSÃO HIDROSTÁTICA E LEI DE STEVIN
pressão atmosférica usual, patm = 1,00 . 105N/m2, como indicado nas 1. (UERJ) – A maior profundidade de um determinado lago de água
figuras a seguir. A área de contato A entre o ar dentro da câmara e a doce, situado no nível do mar, é igual a 10,0m. A pressão da água, em
placa é de 0,10m2. A parede da câmara tem espessura desprezível, o atmosferas, na parte mais funda desse lago, é de cerca de:
peso da placa é 40N e o sistema está em repouso. a) 1,0 b) 2,0 c) 3,0 d) 4,0
Dados: 1atm = 1,0 . 105 Pa

g = 10,0m/s2
densidade da água: 1,0 . 103 kg/m3
RESOLUÇÃO:
p = patm + μg H
p = 1,0 . 105 + 1,0 . 103 . 10,0 . 10,0 (Pa)
p = 2,0 . 105 Pa = 2,0 atm
Resposta: B
2. (VUNESP-FMCA-MODELO ENEM) – A pressão arterial de um

vestibulando foi medida por seu médico e resultou 15,2cmHg por
7,6cmHg. Esse jovem quis converter essa medidas
em valores correspondentes a colunas de água. São dados:
a) Calcule o módulo da força vertical de contato entre a placa e as
76cmHg = 1,0 . 105N/m2, densidade absoluta da água 1,0 . 103kg/m3,
paredes da câmara da ventosa.
aceleração da gravidade com módulo g = 10 m/s2. Os valores obtidos
b) Calcule o peso máximo que a placa poderia ter para que a ventosa
corretamente, em metros, foram
ainda conseguisse sustentá-la.
a) 2,0 e 1,0 b) 20 e 10 c) 50 e 25
RESOLUÇÃO:
d) 100 e 50 e) 200 e 100
a)
RESOLUÇÃO:
1) 76cm Hg ...... 1,0 . 105Pa
15,2cm Hg ...... p1
p1 = 0,2 . 105Pa
p2 = 0,1 . 105Pa
2) p = μa g H
0,2 . 105 = 1,0 . 103 . 10 . H1 ⇒ H1 = 2,0m H2 = 1,0m
Para o equilíbrio da placa, temos: Resposta: A

Fatm = P + FN
(patm – pi) A = P + FN
0,05 . 105 . 0,10 = 40 + FN
500 = 40 + FN
FN = 460N
b) P = Pmáx quando FN = 0
Pmáx = 500N
Respostas: a) 460N b) 500N
– 269
3. (UDESC) – Um mergulhador está no fundo de um lago a RESOLUÇÃO:

40m de profundidade, quando libera uma bolha de ar com volume de 1) pH = μ g H
10cm3 (a temperatura nesta profundidade é 4,0ºC). A bolha sobe até a pH = 1,2 . 103 . 10 . 1,8 (Pa)
superfície, onde a temperatura é 20ºC. Considere a temperatura da pH = 2,16 . 104 Pa
bolha como sendo igual à da água em sua volta. Assim que a bolha
2) FL = pH . A
atinge a superfície, qual é o seu volume?
(Considere a densidade da água μ = 1,0 . 103 kg/m3, a pressão atmos- FL = 2,16 . 104 . 2,4 (N)
férica igual a p = 1,0 . 105Pa e g = 10m/s2) FL = 5,184 . 104N
FL = 51 840N
RESOLUÇÃO:
Resposta: D
1) p1 = patm + μ g H
p1 = 1,0 . 105 + 1,0 . 103 . 10 . 40 (Pa)
p1 = 5,0 . 105 Pa
p1 V1 p2 V 2
2) ––––––– = ––––––
T1 T2
5,0 . 105 . 10 1,0 . 105 . V2

––––––––––– = –––––––––––
277 293
5. (UEL-PR) – Três recipientes, de mesma área de base e mesmo
293
V2 = –––– . 50cm3 nível de água, estão sobre uma mesa.
277
V2
53cm3
A respeito das pressões hidrostáticas no fundo dos recipientes, pa, pb e

pc, e de suas correspondentes pressões p1, p2 e p3 exercidas sobre a
mesa, podemos afirmar que :
a) pa = pb = pc e p1 = p2 = p3
b) pa > pb > pc e p1 > p2 > p3
c) pa = pb = pc e p1 > p2 > p3
d) pa > pb > pc e p1 = p2 = p3
e) pa < pb < pc e p1 > p2 > p3
RESOLUÇÃO:
A pressão hidrostática pH = μ g H é a mesma nos três casos, não de-
pendendo nem da quantidade de líquido nem da forma do recipiente
(paradoxo hidrostático).
A pressão que o recipiente exerce no plano de apoio é a razão entre a
intensidade do peso e a área de apoio:
4. (UFPR-MODELO ENEM) – Um reservatório cilíndrico P
p = –––
de 2,0m de altura e base com área A
2,4m2, como mostra a figura ao lado, Como PA > PB > PC , resulta p1 > p2 > p3
foi escolhido para guardar um produto Resposta: C
líquido de massa específica igual a
1,2g/cm3. Durante o enchimento,
quando o líquido atingiu a altura de
1,8m em relação ao fundo do reser-
vatório, este não suportou a pressão do
líquido e se rompeu. Com base nesses
dados, assinale a alternativa correta
para o módulo da força máxima supor-
tada pelo fundo do reservatório.
Adote g = 10m/s2
a) É maior que 58 000N. b) É menor que 49 000N.
c) É igual a 50 000N d) Está entre 50 100N e 52000N.
e) Está entre 49 100N e 49 800N.
270 –
MÓDULO 53
APLICAÇÕES DA LEI DE STEVIN
1. (Olímpiada Paulista de Física) – Considere um barômetro de-
feituoso composto por um tubo cilíndrico, preenchido parcialmente
com mercúrio. O restante do tubo, acima da coluna de mercúrio, é
preenchido por ar. Em um dia cuja pressão atmosférica é 760mmHg,
o barômetro defeituoso indica que o comprimento da coluna de
mercúrio é 740mm. Deste modo, o ar ocupa o restante da coluna, que
neste caso corresponde a 60mm. Qual será a pressão atmosférica ver-
dadeira, quando o barômetro defeituoso indicar 725mm?
Admita que o ar, acima do mercúrio, se comporte como um gás perfeito
e que a temperatura nas duas medidas seja a mesma.
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO: pefetiva = μa g Δy
2,8 . 103 = 1,0 . 103 . 10 . Δy
Δy = 0,28m = 28cm
Resposta: B
Na 1.a medida: patm = pHg + p1

760 = 740 + p1 ⇒ p1 = 20mmHg
3. (UNIOESTE) – Um tubo em U, com diâmetro uniforme, contém
Na 2.a medida: p1V1 = p2V2
mercúrio, cuja massa específica é igual a 13,6g/cm3. Despeja-se num
20 . A . 60 = p2 . A . 75 dos ramos do tubo um líquido imiscível com o mercúrio até que a altura
p2 = 16mmHg do líquido atinja 20,0cm acima do nível do mercúrio deste mesmo
patm = pHg + p2
ramo. O nível do mercúrio no outro ramo sobe 2,0cm em relação ao
nível inicial. A massa específica do líquido introduzido no tubo vale
patm = 725 + 16 (mmHg)
a) 2,72g/cm3 b) 6,80g/cm3 c) 1,36g/cm3
d) 0,68g/cm 3 e) 3,40g/cm 3
patm = 741mmHg
RESOLUÇÃO:
p1 = p2
patm + μx g hx = patm + μM g hM
2. (CEFET-PR-MODELO ENEM) – Os fabricantes de fogões e
aquecedores a gás especificam uma tubulação com gás sob uma μx hx = μMhM
pressão efetiva igual a 2,8kN/m2 acima da pressão atmosférica. Para
μx . 20,0 = 13,6 . 4,0
medir esta pressão, João construiu um manômetro de tubo aberto, com
água, uma mangueira flexível e transparente e uma válvula (registro).
μx = 2,72g/cm3
Aberta a válvula, João percebeu que
a) Δy é igual a zero. Resposta: A
b) Δy ficou próximo de 0,28 m.
c) o desnível aumentou e retornou a zero.
d) Δy ficou próximo de 2,8 m.
e) a água foi expulsa pelo ramo esquerdo do manômetro e o gás vazou.
(Considere μH2O = 1,0 . 103kg/m3 e g = 10m/s2)
– 271
4. (UDESC) – Certa quantidade de água é colocada em um tubo em 5. (UNIP) – A figura a seguir mostra um sistema de vasos
forma de U, aberto nas extremidades. Em um dos ramos do tubo, comunicantes, fixo em um plano horizontal, com dois tubos verticais
adiciona-se um líquido de densidade maior que a da água e ambos não e um horizontal, contendo três líquidos homogêneos, A, B e C, em
se misturam. equilíbrio hidrostático.
Assinale a alternativa que representa corretamente a posição dos dois
líquidos no tubo após o equilíbrio.
A densidades dos líquidos A, B e C são respectivamente iguais a dA’ dB

e dC. A relação entre dA’dB e dC é:
dB + dC
a) dA = ––––––– b) dA = dA = dB + dC c) dA = dB = dC
2
dB – dC
d) dA = 2dB = 2dC e) dA = –––––––
2
RESOLUÇÃO:
RESOLUÇÃO:
A partir da fronteira que separa os líquidos, as alturas são inversamente
proporcionais às densidades. A altura do líquido mais denso deve ser
menor.
p1 = p2
H H
patm + dA g H = patm + dB g ––– + dCg –––
2 2
dB + dC
dA = ––––––––
2
Resposta: A
p1 = p2
patm + μa g ha = patm + μx g hx
μa ha = μx hx
hx μa
––– = ––––
ha μx
μx > μa ⇒ ha > hx
Resposta: D
272 –
2. (FGV-SP-MODELO ENEM) – Quando você coloca um ovo de

MÓDULO 54 galinha dentro de um recipiente contendo água doce, observa que o
ovo vai para o fundo, lá permanecendo submerso. Quando, entretanto,
LEI DE PASCAL E PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES você coloca o mesmo ovo dentro do mesmo recipiente agora contendo
1. (UFPB-MODELO ENEM) – Até recentemente, elevadores água saturada de sal de cozinha, o ovo flutua parcialmente. Se, a partir
hidráulicos, como o da ilustração abaixo, eram usados para suspender dessa última situação, você colocar suavemente, sem agitação, água
carros em postos de gasolina. Uma força era exercida sobre o cano doce sobre a água salgada, evitando que as águas se misturem, o ovo,
cilíndrico mostrado no lado esquerdo da figura, possibilitando elevar- que antes flutuava parcialmente, ficará completamente submerso,
se um carro até certa altura. porém, sem tocar o fundo.
Nesse contexto, se o cano mostrado na figura for substituído por outro,

cujo diâmetro da sua seção reta é igual à metade do diâmetro do cano
original, então a força necessária, para manter o carro suspenso a uma
certa altura, será Com respeito a essa última situação, analise:
a) igual à força original. I. A densidade da água salgada é maior que a do ovo que, por sua
b) o dobro da força original. vez, tem densidade menor que a da água doce.
c) o quádruplo da força original. II. O empuxo exercido sobre o ovo é uma força que se iguala, em
d) a metade da força original. módulo, ao peso do volume de água doce e salgada que o ovo
e) um quarto da força original. desloca.
III. A pressão atmosférica afeta diretamente o experimento, de tal
RESOLUÇÃO: forma que, quando a pressão atmosférica aumenta, mesmo que a
2
F A
––– = ––– =
f a
D
d – água se comporte como um fluido ideal, o ovo tende a ficar mais
próximo do fundo do recipiente.
2 É correto o contido em
f=F –Dd a) I, apenas. b) II, apenas.
c) I e III, apenas. d) II e III, apenas.
Para F e D constantes, temos: e) I, II e III.
F
f = ––– . d2
D2 RESOLUÇÃO:
f = C d2 I. Falsa. Se o ovo afunda na água doce, é porque sua densidade é maior
Se d se reduz à metade, então f ficará dividido por 4. que a da água doce. Se o ovo flutua com parte de seu volume emerso na
Resposta: E água salgada, é porque sua densidade é menor que a da água salgada.
μágua doce < μovo < μágua salgada
II. Verdadeira. O empuxo exercido por cada líquido é medido pelo peso
de líquido deslocado pela presença do ovo.
Eágua doce = μágua doce Vimerso na água doce g
Eágua salgada = μágua salgada Vimerso na água salgada g
P = Eágua doce + Eágua salgada
III.Falsa. A posição relativa do ovo depende da relação entre a densidade

do ovo, da água doce e da água salgada, não dependendo do valor da
pressão atmosférica.
Resposta: B
– 273
3. (UFF-RJ) – Três recipientes idênticos contêm água pura no mesmo RESOLUÇÃO:

nível e estão sobre balanças, conforme mostra a figura. O recipiente I E=P
contém apenas água, no recipiente II flutuam cubos de gelo e no μLVig = μsVg
recipiente III flutuam bolas de plástico que têm densidade menor que
a do gelo. Vi μs
–––– = ––––
Escolha a opção que descreve a relação entre os pesos dos três V μL
recipientes com seus respectivos conteúdos (PI, PII e PIII).
μs
Vi = –––
μL
O volume imerso Vi independe do valor da aceleração da gravidade e,

portanto, independe da aceleração do recipiente.
Resposta: E
a) PI = PII < PIII b) PI = PII > PIII c) PI > PII > PIII
d) PI < PII < PIII e) PI = PII = PIII
RESOLUÇÃO:
Como o empuxo tem intensidade igual ao peso do líquido deslocado, os
cubos e as bolas de plástico aplicam sobre o líquido forças com a mesma
intensidade do peso do líquido que ocuparia os volumes imersos e as três 5. (UERJ) – Uma pessoa totalmente imersa em uma piscina sustenta,
balanças vão dar a mesma indicação. com uma das mãos, uma esfera maciça de diâmetro igual a
Resposta: E 10 cm, também totalmente imersa. Observe a ilustração:
A massa específica do material da
esfera é igual a 5,0g/cm3 e a da água
da piscina é igual a 1,0g/cm3. A razão
entre a intensidade da força que a
pessoa aplica na esfera para sustentá-la
e a intensidade do peso da esfera é
igual a:
a) 0,2 b) 0,4 c) 0,8 d) 1,0 e) 1,2
RESOLUÇÃO:
F+E=P
F + μL Vg = μEVg
F = (μE – μL) Vg
4. (UFC) – Um recipiente cheio com água encontra-se em repouso P = μEVg
sobre um plano horizontal. Uma bola de frescobol flutua, em equilíbrio,
F μE – μL
na superfície da água no recipiente. A bola flutua com volume imerso ––– = –––––––
V0. A distância entre a superfície da água e o fundo do recipiente é P μE
muito maior que o raio da bola. Suponha agora que o recipiente se
F 5,0 – 1,0
move verticalmente com aceleração constante de módulo a. Neste caso, ___ = –––––––– = 0,8
P 5,0
considere a situação em que a bola se encontra em equilíbrio em
relação ao recipiente. Considere também a aceleração da gravidade Resposta: C
local de módulo g. É correto afirmar que, em relação ao nível da água,
o volume imerso da bola será:
––––––
g
g + 2a
a) V , se a aceleração do recipiente for para cima.
0
–––––
g
g–a
b) V , se a aceleração do recipiente for para baixo.
0
c) 2V0, se a aceleração do recipiente for igual a g.

1
d) ––– V0, se a aceleração do recipiente for reduzida à metade.
2
e) V0, independentemente da aceleração.
274 –
2. (UFSCar-SP) – Durante um inverno rigoroso no hemisfério norte,

MÓDULO 55 um pequeno lago teve sua superfície congelada, conforme ilustra a
figura.
APLICAÇÃO DE ARQUIMEDES
1. (VUNESP-FMJ) – Um cilindro maciço de 10 cm de altura e peso

50 N está apoiado no fundo de um recipiente que contém dois líquidos
imiscíveis, A e B. Por meio de um fio ideal vertical, pretende-se puxar
o cilindro para cima, com velocidade escalar constante, até que ele saia
do recipiente. O gráfico mostra a intensidade da força de tração no fio
em função da coordenada vertical y da base superior do cilindro.
a) Considerando-se o gráfico do volume da água em função de sua

temperatura, explique porque somente a superfície se congelou,
continuando o resto da água do lago em estado líquido.
Sendo dA e dB as densidades dos líquidos A e B, respectivamente,

pode-se afirmar que
a) dA = 0,8 dB. b) dA = 1,2 dB.
c) dA = 1,4 dB. d) dA = 1,6 dB.
e) dA = 1,8 dB.
b) Um biólogo deseja monitorar o pH e a temperatura desse lago e,
RESOLUÇÃO: para tanto, utiliza um sensor automático, específico para ambientes
1) Para o equilíbrio do bloco: aquáticos, com dimensões de 10 cm × 10 cm × 10 cm. O sensor
Entre 10 cm e 30 cm: T1 + EA = P fica em equilíbrio, preso a um fio inextensível de massa desprezível,
20 + EA = 50 ⇒ EA = 30 N conforme ilustra a figura. Quando a água está à temperatura de
Entre 40 cm e 60 cm: T2 + EB = P 20°C, o fio apresenta uma tração de intensidade de 0,20 N. Calcule
qual a nova intensidade da tração no fio quando a temperatura na
25 + EB = 50 ⇒ EB = 25 N
região do sensor chega a 4°C.
2) Lei de Arquimedes: E = μL V g
Dados: • Considere o módulo da aceleração da gravidade na Terra
EA = dA V g
como sendo 10 m/s2.
EB = dB V g • Considere o sensor com uma densidade homogênea.
• Considere a densidade da água a 20°C como 998 kg/m3 e
EA dA 30
––– = ––– = ––– = 1, 2 a 4 °C como 1 000 kg/m3.
EB dB 25
• Desconsidere a expansão/contração volumétrica do sensor.
dA = 1,2 dB
RESOLUÇÃO:
Resposta: B a) A água da superfície perde energia térmica para o meio externo, cuja
temperatura é –10°C, e congela-se.
Sendo o gelo mau condutor de calor, o resto da água do lago fica
termicamente isolado do meio exterior e sua temperatura é mantida em
4°C, que corresponde a sua densidade máxima.
b) Para o equilíbrio do sensor, temos:
T + P = E = μaV g
A 20°C, temos: 0,20 + P = 998 . 103 . 10–6 . 10

0,20 + P = 9,98
– 275
P = 9,78N
A 4°C, temos: T’ + 9,78 = 1000 . 103 . 10–6 . 10

T’ + 9,78 = 10,00
T’ = 0,22N
Respostas: a) gelo é mau condutor de calor

b) 0,22N
a) Que fração do volume do cone de gelo fica submersa na água do

mar? O valor dessa fração seria alterado se o cone fosse invertido?
b) Se o mesmo experimento fosse realizado no alto de uma montanha,
a fração do volume submerso seria afetada pela variação da
aceleração da gravidade e pela variação da pressão atmosférica?
Justifique sua resposta.
RESOLUÇÃO:
a) Para o equilíbrio do cone de gelo temos:
E=P
μ a V i g = μg V g
Vi μg
––– = –––
V μa
Vi 0,920
––– = –––––– ≅ 0,90
V 1,025
Vi
3. (UNIFESP) – Pelo Princípio de Arquimedes explica-se a expressão
––– = 0,90 (90%)
popular “isto é apenas a ponta do iceberg”, frequentemente usada V
quando surgem os primeiros sinais de um grande problema. Com este
Se o cone fosse invertido a fração imersa continuaria a mesma.
objetivo realizou-se um experimento, ao nível do mar, no qual uma
solução de água do mar e gelo (água doce) é contida em um béquer de b) A fração imersa continuaria a mesma (90%) porque é dada pela razão
das densidades que não são afetadas pela variação da aceleração da
vidro, sobre uma bacia com gelo, de modo que as temperaturas do
gravidade ou da pressão atmosférica.
béquer e da solução mantenham-se constantes a 0 ºC.
Respostas: a) 90%
b) Não, pois só depende da razão entre as densidades do gelo
e da água do mar.
(www.bioqmed.ufrj.br/ciencia/CuriosIceberg.htm)
No experimento, o iceberg foi representado por um cone de gelo, con-

forme esquematizado na figura. Considere a densidade do gelo
0,920g/cm3 e a densidade da água do mar, a 0 ºC, igual a 1,025 g/cm3.
276 –
4. (FUVEST) – Um balão de ar quente é constituído de um envelope 5. (UFPR) – Um objeto esférico de massa 1,8kg e densidade
(parte inflável), cesta para três passageiros, queimador e tanque de gás. 4,0g/cm3, ao ser completamente imerso em um líquido, apresenta um
A massa total do balão, com três passageiros e com o envelope vazio, é peso aparente de 9,0N. Considerando-se a aceleração da gravidade com
de 400 kg. O envelope totalmente inflado tem um volume de 1500 m3. módulo igual a 10,0m/s2, faça o que se pede:
a) Que massa de ar M1 caberia no interior do envelope, se totalmente a) Determine o valor da densidade desse líquido.
inflado, com pressão igual à pressão atmosférica local (Patm) e b) Indique qual princípio físico teve que ser utilizado, necessariamente,
temperatura T=27°C? na resolução desse problema.
b) Qual a massa total de ar M2, no interior do envelope, após este ser
totalmente inflado com ar quente a uma temperatura de 127°C e RESOLUÇÃO:
pressão Patm? a) 1) Pap = P – E
c) Qual é o módulo da aceleração do balão, com os passageiros, ao 9,0 = 18,0 – E ⇒ E = 9,0 N
ser lançado nas condições dadas no item b) quando a temperatura 2) P = μE V g
externa é T = 27°C ? E = μL V g
μL E μL 9,0
NOTE E ADOTE: ––– = ––– ⇒ ––– = –––– ⇒ μL = 2,0g/cm3
μE P 4,0 18,0
Densidade do ar a 27°C e à pressão atmosférica local = 1,2 kg/m3.
Módulo da aceleração da gravidade na Terra, g = 10 m/s2. b) O Princípio de Arquimedes para calcular o empuxo que o líquido exerce
Considere todas as operações realizadas ao nível do mar. na esfera.
Despreze o empuxo acarretado pelas partes sólidas do balão.
T (K) = T (°C) + 273
Indique a resolução da questão. Não é suficiente apenas escrever as
respostas.
RESOLUÇÃO:
a) Usando-se a equação da densidade volumétrica, temos:
m
μ = –––
V
Assim:
M1
1,2 = ––––– ⇒ M = 1800 kg
1500 1
b) Da Equação de Clapeyron, vem:

pV = nRT 6. (UEL-PR) – Analise as figuras a seguir:
m
pV = –––– RT
M
pV M
––––––– = mT = constante
R
Assim:
M1T1 = M2T2
1800 . (27 + 273) = M2 (127 + 273)

Uma bolinha de isopor é mantida submersa, em um tanque, por um fio
1800 . 300
––––––––– = M2 preso ao fundo. O tanque contém água de densidade = 1,0g/cm3. A
400 bolinha, de volume V = 200cm3 e massa m = 40g, tem seu centro
mantido a uma distância h = 50cm da superfície. Cortando-se o fio,
M2 = 1350 kg
observa-se que a bolinha sobe, salta do líquido, e que seu centro atinge
uma altura y acima da superfície. Desprezando-se os atritos do ar e
c) Nas condições do item b, temos:
água e a tensão superficial da água, determine a altura y, acima da
E – P = ma
μar g V – mg = m a superfície, que o centro da bolinha atingirá.
1,2 . 10 . 1500 – (1350 + 400) . 10 = (1350 + 400) . a a) 100cm b) 150cm c) 200cm
18000 – 17500 = 1750 . a d) 250cm e) 300cm
500 = 1750 . a
a ≅ 0,29 m/s2 RESOLUÇÃO:
Respostas: a) 1800 kg
b) 1350 kg
c) ≅ 0,29 m/s2
– 277
1) TEC: τtotal = E 2. (UEL-PR) – Dois recipientes cilíndricos idênticos, de paredes ter-

cin
τE + τP = 0 micamente isoladas, com tampas móveis sem atrito e de pesos
desprezíveis (êmbolos), contêm em seus interiores volumes idênticos
Eh – P (h + y) = 0 V0 de gás ideal a mesma pressão atmosférica P0 e temperatura T0. No
h(E – P) tempo inicial t0, um dos recipientes, que se encontrava inicialmente no
Eh – Ph – Py = 0 ⇒ y = ––––––––
P meio atmosférico, é colocado na posição P1 e no interior de um tubo de
Venturi e o outro na posição P2 como esquematizado na figura a seguir:
m 40
2) ρb = ––– = ––– g/cm3 = 0,2 g/cm3
V 200
3) E = ρa Vg
ρ = ρb Vg
h Vg (ρa – ρb) h (ρa – ρb)

y = –––––––––––– = –––––––––
ρb Vg ρb
(1,0 – 0,2)
y = 50 . ––––––––– (cm) ⇒ y = 200cm
0,2
Resposta: C No tubo de Venturi de secção transversal A1 > A2 um líquido com

densidade igual à d’água escoa laminarmente com velocidade de
módulo constante v2 = 2v1.
No tempo t1 > t0, os dois cilindros atingem suas configurações de
equilibrio.
Nos esquemas a seguir assinale a alternativa que melhor representa a
configuração de equilíbrio dos cilindros.
MÓDULO 56
NOÇÕES DE HIDRODINÂNICA
1. (UFMT) – A velocidade das águas de um rio tem módulo igual a
10m/s em um ponto em que a área da sua seção reta é 2,0m2. Que
volume total de água passará por esse ponto do rio em 10
segundos?
a) 10m3 b) 20m3 c) 50m3 d) 200m3 e) 500m3
RESOLUÇÃO:
vol
Z = ––– = A . V RESOLUÇÃO:
t
De acordo com a lei de Bernoulli temos:
vol = A. V . t μV12 μV22
p1 + μ g H1 + ––––– = p2 + μg H2 + –––––
vol = 2,0 . 10 . 10 (m3) 2 2
vol = 200m3 Para uma mesma linha horizontal temos H1 = H2 e como V2 > V1 resulta
p1 > p2. Sendo a pressão no êmbolo (1) maior, o volume ocupado pelo gás
Resposta: D será menor em C1.
Resposta: D
278 –
3. (UERN) – A figura abaixo representa um dos modelos do tubo de 4. (UFPE) – Um recipiente cilíndrico de 40 litros está cheio de água.
Venturi, em que um fluido ideal escoa por um tubo de área de secção Nessas condições, são necessários 12 segundos para se encher
variável e disposto horizontalmente. Um tudo em forma de U acoplado um copo-d’água através de um pequeno orifício no fundo do recipiente.
ao tubo principal contém mercúrio. Qual o tempo gasto, em segundos, para se encher o mesmo
copo-d’água quando temos apenas 10 litros d’água no recipiente?
Despreze a pequena variação no nível da água, quando se está
enchendo um copo de água.
RESOLUÇÃO:
Nessas condições, é correto afirmar:

1) O fluido escoa, ao logo do tubo, com velocidade constante.
2) A pressão dinâmica é menor no estrangulamento.
3) A pressão estática em A é menor do que em B.
4) A pressão total ao longo do tubo é constante.
Responda mediante o código
a) Somente (1) e (2) são verdadeiras.
b) Somente (3) e (4) são verdadeiras.
c) Somente (1) é verdadeira.
1) Lei de Bernoulli:
d) Todas as proposições são verdadeiras.
μVA2 μVB2
e) Todas as proposições são falsas. pA + –––– + μgh = pB + ––––
2 2
RESOLUÇÃO: pA = pB = patm
1) (F) = A . V = constante VA = 0
μV2 μVB2
2) (F) No estrangulamento A é menor, V é maior e pd = ––– é maior. μ g H = ––––
2 2
3) (F) pA – pB = μ g h
pA = pB + μ g h VB =
2gH
pA é maior 1
2) Para a mesma área de base se o volume se reduz a ––– , a altura H se
μV2 4
4) (F) p = pestática + –––– é variável 1
2 reduz a ––– e a velocidade em B se reduz à metade.
4
Resposta: E
3) A vazão de saída do líquido é dada por: Z = A . V.
A = área do orifício de saída
V = módulo da velocidade de saída do líquido
Se a velocidade se reduziu à metade então a vazão se reduz à metade e
o tempo gasto para encher o copo vai duplicar: 24 s.
– 279
2. (UEL-MODELO ENEM) – Uma das cordas de um violoncelo é

MÓDULO 57 afinada em lá (f0 = 440Hz) quando não pressionada com o dedo, ou
seja, quando estiver com seu comprimento máximo, que é de 60cm,
CORDAS SONORAS
desde o cavalete até a pestana.
1. (CEFET-CE) – Uma corda elástica é fixada entre dois suportes Qual deve ser o comprimento da corda para produzir uma nota de
fixos, separados por uma distância L. frequência fundamental f = 660Hz?
a) 10cm b) 20cm c) 30cm d) 40cm e) 50cm
a) Para que harmônicos existirá um nó (ou nodo) num dos pontos que
L RESOLUÇÃO:
dista –– de um dos suportes?
3
b) Quando a corda vibrar conforme o quinto harmônico, existirá num V
2L f = n –––
dos pontos que dista ––– de um dos suportes um nó (ou nodo), um 2L
5
antinó (ou ventre) ou uma situação intermediária? Situação inicial:
V
RESOLUÇÃO: 440 = 1 ––––– a
2 . 60
Situação final:
V
660 = 1 ––– b
2L
Dividindo-se a por b, membro a membro, vem:
V
–––––
440 2 . 60 2 L
–––– = –––––––– ⇒ ––– = –––
660 V 3 60
––––
2L
Da qual: L = 40cm
Resposta: D
Respostas: a) 3.o, 6.o, 9.o, 12.o…

b) nó (ou nodo)
280 –
3. (UFC-MODELO ENEM) – Um motor produz vibrações transver- fundamental da corda fina de frequência f1fina, com o segundo
sais, com frequência de 10Hz, em uma corda homogênea de 2,0m de harmônico da corda grossa, de frequência f2grossa. A frequência do
comprimento e densidade linear 0,05kg/m. Uma das extremidades da batimento é igual à diferença entre essas duas frequências, ou seja,
corda é mantida fixa em uma parede, enquanto a outra está ligada ao
fbat = f1fina – f2grossa. Sabendo que a frequência do batimento é fbat = 4 Hz,
motor. Sabendo-se que, com esta frequência, a corda vibra conforme o
segundo harmônico, determine o valor da força de tração na corda e, qual é a frequência do harmônico fundamental da corda grossa, f1grossa?
em seguida, assinale a alternativa que apresenta corretamente esse RESOLUÇÃO:
valor.
a) A onda estacionária presente na corda ao vibrar conforme o harmônico
a) 10N b) 20N c) 200N d) 400N e) 1000N fundamental está representada abaixo.
RESOLUÇÃO:
V V
(I) f = n ––– ⇒ 10 = 2 ––––––
2L 2 . 2,0
Da qual: V = 20m/s
F F Sendo L = 0,5m, determinemos o comprimento de onda das ondas

(II)V= ––– ⇒ 20 = –––––– que se propagam ao longo da corda e que levam à figura de
ρ 5 . 10–2
interferência esboçada.
F
400 = –––––– ⇒ F = 20N 0,5 = ––– ⇒ = 1,0m
5 . 10–2 2
Resposta: B
Mas V = f1fina. Logo:
V = 1,0 . 220 (m/s) ⇒ V = 220m/s
τ
Conforme o enunciado, V = –––
μ
Sendo V = 220m/s e μ = 5 . 10–3 kg/m, determinemos a intensidade τ da

força de tração na corda:
τ τ
220 = ––––––– ⇒ (220)2 = –––––––
5 . 10–3 5 . 10–3
4. (UNICAMP) – Em 2009 completaram-se vinte anos da morte de Da qual: τ = 242N . Convém notar que resolvemos este item a,
Raul Seixas. Na sua obra o roqueiro cita elementos regionais
brasileiros, como na canção “Minha viola”, na qual ele exalta esse sem utilizar a expressão apresentada no enunciado.
instrumento emblemático da cultura regional.
b) Sendo f1fina = 220 Hz e fbat = 4Hz, calculemos, utilizando a expressão
A viola caipira possui cinco pares de cordas. Os dois pares mais agudos
são afinados na mesma nota e frequência. Já os pares restantes, são fornecida no enunciado, f2grossa.
afinados na mesma nota, mas com diferença de altura de uma oitava, fbat = f1fina – f2grossa ⇒ 4 = 220 – f2grossa
ou seja, a corda fina do par tem frequência igual ao dobro da frequência
da corda grossa.
Da qual: f2grossa = 216 Hz
As frequências naturais da onda numa corda de comprimento L com as f2grossa
grossa
Mas f1 = –––––––– . Logo:
extremidades fixas são dadas por fN = N ––– v , 2
sendo N, a ordem do
2L
harmônico considerado e v a velocidade dos pulsos que produzem a onda grossa 216
f1 = ––––– (Hz)
estacionária. 2
a) Na afinação Cebolão Ré Maior para a viola caipira, a corda mais grossa

f1 = 108 Hz
fina do quinto par é afinada de forma que a frequência do
harmônico fundamental é f1fina = 220 Hz. A corda tem comprimento Respostas: a) 242 N
L = 0,5 m e densidade linear μ = 5 . 10−3 kg/m. b) 108 Hz
Encontre a tensão τ aplicada na corda, sabendo que a velocidade
τ
da onda é dada por v = –– .
μ
b) Suponha que a corda mais fina do quinto par esteja afinada

corretamente com f1fina = 220Hz e que a corda mais grossa esteja
ligeiramente desafinada, mais frouxa do que deveria estar. Neste
caso, quando as cordas são tocadas simultaneamente, um batimento
se origina da sobreposição das ondas sonoras do harmônico
– 281
Comparando-se 2 e 1 :
MÓDULO 58 FL vsom 4FL 4 . 10,0 . 1,00
––– = –––– ⇒ m = ––––– = ––––––––––––
m 2
Vsom (340)2
TUBOS SONOROS 2
1. (UDESC-MODELO ENEM) – A frequência fundamental de um Da qual: m = 3,5 . 10 – 4kg

tubo fechado de órgão é igual a 170,0 Hz. Este tubo é soprado com ar,
meio em que os pulsos sonoros se propagam com velocidade de Resposta: D
340,0m/s. O comprimento desse tubo sonoro e a frequência de seu
terceiro harmônico valem, respectivamente:
a) 0,5m e 850Hz b) 1,0m e 850Hz c) 1,0m e 510Hz
d) 0,5m e 510Hz e) 2,0m e 340Hz
RESOLUÇÃO:
(I)
V
L = ––– ; V = f ⇒ = –––
4 f
V 340,0
Logo: L = ––– ⇒ L = –––––––– (m)
4F 4 . 170,0 3. (ITA) – Considere o modelo de flauta simplificado mostrado na
figura, aberta na sua extremidade D, dispondo de uma abertura em A
Da qual: L = 0,5m —
(próxima à boca), um orifício em B e outro em C. Sendo AD = 34,00 cm,
— — — —
(II) f(3.°) = 3 f (1.°) ⇒ f (3.°) = 3 . 170,0 (Hz) AB = BD, BC = CD e a velocidade do som de 340,0m/s, as frequências
esperadas nos casos: (i) somente o orifício C está fechado, e (ii) os
f(3.°) = 510Hz
orifícios B e C estão fechados, devem ser, respectivamente
Resposta: D
2. (MODELO ENEM) – Uma corda esticada de 1,00m de

comprimento e um tubo aberto em uma das extremidades, também com a) 2000 Hz e 1000 Hz. b) 500 Hz e 1000 Hz .
1,00m de comprimento, vibram com a mesma frequência fundamental. c) 1000 Hz e 500 Hz. d) 50 Hz e 100 Hz.
Se a corda está esticada com uma força de 10,0N e a velocidade do e) 10 Hz e 5 Hz.
som no ar é 340 m/s, qual é a massa da corda?
a) 8,7 . 10–5kg b) 34,0 . 10 –5kg RESOLUÇÃO:
–5
c) 17,4 . 10 kg d) 3,5 . 10 – 4kg (I) No esquema abaixo, determinemos os comprimentos x e y indicados.
e) a situação descrita é impossível fisicamente.
RESOLUÇÃO:
Temos:
v vsom vsom
fcorda = ftubo ⇒ ––– = –––– ⇒ v = ––––– 1
2L 4L 2
Sendo F a intensidade da força de tração na corda e sua densidade linear

m
––– , a velocidade v fica expressa por:
L
2x = 34,00 cm ⇒ x = 17,00 cm
F FL
V= ––– = ––– 2
m 2y = x ⇒ 2y = 17,00 cm ⇒ y = 8,50 cm
282 –
(II) Somente o orifício C está fechado: 3. ( ) Você consegue ouvir o segundo som mais intenso emitido
A onda estacionária correspondente ao harmônico fundamental está pelo sistema, quando a altura da coluna de ar na extremidade
representada a seguir.
livre do tubo for igual a um comprimento de onda da onda
emitida pelo diapasão.
4. ( ) Se o primeiro som mais intenso emitido pelo sistema ocorrer
quando a altura da coluna de ar na extremidade livre do tudo
for de 5,0cm, o valor encontrado para a velocidade do som no
ar, através dessa experiência, é de 320m/s.
RESOLUÇÃO:
O experimento proposto está esquematizado a seguir:
= 34,00cm = 0,34m
V = f ⇒ 340,0 = 0,34f ⇒ f = 1000Hz
(III) Os orifícios B e C estão fechados:

A onda estacionária correspondente ao harmônico fundamental está
representada a seguir:

––– = 2x ⇒ ––– = 2 . 17,00
2 2
= 68,00cm = 0,68m
(1) VERDADEIRA
V = f ⇒ 340,0 = 0,68f ⇒ f = 500Hz Para os valores de h em que se nota aumento da intensidade do som
que sai do tubo, ocorre ressonância entre a coluna de ar existente dentro
Resposta: C do tubo e o som emitido pelo diapasão.
(2) VERDADEIRA

1.a ressonância: h = –––
1
4
(3) FALSA

2.a ressonância: h2 = ––– + –––
4 2
4. (PSIU) – Suponha que você queira encontrar a velocidade do som 3

h2 = –––
no ar, experimentalmente, utilizando o fenômeno da ressonância. Para 4
isso você dispõe de uma aparelhagem simples que se constitui de um
diapasão de frequência conhecida, de 1600Hz, e um tubo cilíndrico (4) VERDADEIRA
com uma escala vertical milimetrada, de diâmetro em torno de 20cm e
––– = 5,0cm ⇒ = 20cm = 0,20m
comprimento em torno de 40cm, no qual existe uma torneira na lateral 4
próxima ao seu fundo. No procedimento experimental, você enche o
V = f ⇒ V = 0,20 . 1600(m/s)
tubo de água mantendo a torneira fechada. Em seguida, você coloca o
diapasão vibrante (frequência excitadora) próximo à superfície da água,
V = 320m/s
abre a torneira e observa atentamente o fenômeno. Assinale, nas
afirmativas a seguir, V (para verdadeiro) ou F (para falso).
1. ( ) Abrindo a torneira, a água escoa lentamente, e para certos Resposta: (1) V; (2) V; (3) F; (4) V.
valores de h (altura da superfície da água à boca do tubo, ou
altura da coluna de ar no tubo), ocorre um aumento da
intensidade do som que sai do tubo.
2. ( ) Você consegue ouvir o primeiro som mais intenso emitido
pelo sistema, quando a altura da coluna de ar na extremidade
livre do tubo for igual a um quarto do comprimento de onda
da onda emitida pelo diapasão.
– 283
2. (IESP-MODELO ENEM) – Uma onda é uma pertubação os-

MÓDULO 59 cilante de alguma grandeza física no espaço e periódica no tempo. A
oscilação espacial é caracterizada pelo comprimento de onda e a perio-
QUALIDADES FISIOLÓGICAS DO SOM
dicidade no tempo é medida pela frequência da onda. Estas duas gran-
dezas estão relacionadas pela velocidade de propagação da onda. Sobre
1. (UEPA-MODELO ENEM) – O processo de envelhecimento do ondas são feitas as afirmações:
ser humano provoca diversas modificações no organismo. No aparelho I. Ondas eletromagnéticas são transversais e sua velocidade não
auditivo, algumas células não se renovam e vão ficando cada vez mais depende do meio de propagação.
danificadas, tornando difícil ouvir sons agudos. II. A velocidade de propagação do som no ar é menor do que na água.
Mundo Estranho, no. 51, set./2009, p.36,(com adaptações). III. A altura de um som está relacionada com sua frequência.
Com base nessas informações, nesse estágio da vida, o ser humano IV. O timbre de um som depende do conteúdo de frequências que o
percebe melhor os sons de: compõe.
a) maior comprimento de onda. Das afirmativas anteriores, estão CORRETAS
b) menor intensidade. a) todas.
c) maior frequência. b) nenhuma delas.
d) menor amplitude. c) somente uma.
e) maior altura. d) apenas duas.
e) apenas a II, a III e a IV.
RESOLUÇÃO:
Conforme o texto, as pessoas percebem melhor na velhice os sons graves, RESOLUÇÃO:
de pequena frequência e grande comprimento de onda: (I) FALSA
De fato: Todas as ondas eletromagnéticas são transversais, mas sua velocidade
Sons agudos: Vsom = AfA a depende do meio em que se propagam.
Sons graves: Vsom = GfG b (II) VERDADEIRA

Comparando-se 1 e 2, vem: Velocidades do som:
No ar: cerca de 340m/s
GfG = AfA
Na água: cerca de 1500m/s
Se fG < fA, então, G > A
Logo: Vsom < Vsom
Resposta: A ar água
(III) VERDADEIRA
Som alto: alta frequência (agudo)
Som baixo: baixa frequência (grave)
(IV) VERDADEIRA
O timbre de um som é definido pela qualidade (tipo), quantidade e
intensidade dos sons principais (harmônicos) que o compõem. Está
relacionado à forma de onda do som.
Resposta: E
284 –
3. (UEL-MODELO ENEM) – O nível sonoro S é medido em 4. (Escola Naval-RJ) – Ao se efetuar medidas do nível de intensidade
––
I0
I , do som emitido por uma dada fonte, verifica-se uma redução constante
decibéis (dB) de acordo com a expressão S = (10 dB) log10
de 5,0dB ao ano. Sendo, P0 a potência original da fonte e P a potência
onde I é a intensidade da onda sonora e I0 = 10 –12 W/m2 é a intensidade dez anos depois, qual a razão P0/P?
de referência padrão correspondente ao limiar da audição do ouvido a) 100,5 b) 101,5 c) 105 d) 1015 e) 1050
humano. Em uma indústria metalúrgica, na secção de prensas, o
operador trabalhando a 1m de distância do equipamento é exposto du- RESOLUÇÃO:
rante o seu período de trabalho ao nível sonoro de 80 dB, sendo por isso (I) Sendo N0 o nível da intensidade sonora inicial, verifica-se, depois de
necessária a utilização de equipamento de proteção auditiva. No 10 anos, que o nível N da intensidade sonora fica dado por:
interior do mesmo barracão industrial há um escritório de projetos que N = N0 – 10 . 5dB ⇒ N = N0 – 50dB
fica distante das prensas, o necessário para que o nível máximo do som
(II) Lei de Weber – Fechner:
nesse local de trabalho seja de 40 dB, dentro da ordem dos valores que
constam nas normas da ABNT. I
Dado: P = 4π r2I N = 10 log –––
I0
É correto afirmar que o escritório está distante da secção de prensas
aproximadamente: P
–––––2
a) 100m b) 200m c) 100
100 m 4πx P
N – N0 = 10 log ––––––– ⇒ N0 – 50 – N0 = 10 log –––
d) 1km e) 100 10 km P0 P0
–––––
4πx2
RESOLUÇÃO:
P P
I P 10 log ––– = – 50 ⇒ log ––– = – 5
S = 10log ___ e I = ––––– P0 P0
I0 4π r2
I) No local de trabalho do operador da prensa: P0

P
––– = 10 –5 ⇒ ___ = 10
5
I1 I1 I1 P0 P
80 = 10log ––– ⇒ log ––– = 8 ⇒ ––– = 108 a
I0 I0 I0
Resposta: C
II) No escritório:
I2 I2 I2
40 = 10log ––– ⇒ log ––– = 4 ⇒ ––– = 104 b
I0 I0 I0
III) Dividindo-se b por a, vem:
I2
–––
I0 104 I2 1
–––– = –––– ⇒ ––– = –––
I1 108 I1 104
–––
I0
P
–––––
4π r22 1 1 1
––––––– = ––– ⇒ ––– = –––
P 10 4 r 2 10 4
–––––– 2
4π (1) 2
Da qual: r2 = 102 = 100m
Resposta: A
– 285
5. (UNESP) – A percepção de um som não depende apenas de sua

frequência, que, nos seres humanos, fica na faixa entre 20 e MÓDULO 60
20 000 Hz. Depende também da intensidade com a qual ele é emitido,
EFEITO DOPPLER – FIZEAU
sendo que sons mais graves geralmente precisam ser mais intensos para
serem “ouvidos”. Dois pesquisadores, Fletcher e Munson, estudaram 1. (IME) – A figura abaixo apresenta uma fonte sonora que se
esse fenômeno, definindo, em um gráfico de intensidade sonora contra desloca pela trajetória represen-
frequência, curvas de “percepção” constante, ou seja, curvas ao longo tada pela linha cheia, com velo-
das quais sons de frequências e intensidades diferentes são igualmente cidade escalar constante, emitindo
percebidos pelo ouvido, conforme aparece na figura. um som de frequência constante.
Um observador localizado no
ponto P escutará o som de forma
mais aguda quando a fonte passar
pelo ponto:
a) 1 b) 2 c) 3
d) 4 e) 5
RESOLUÇÃO:
A frequência aparente ouvida pelo observador em P será máxima quando
a fonte sonora tiver em relação a este uma velocidade de aproximação com
intensidade máxima. Isso ocorre quando a fonte passa pelo ponto 1. Nesse
local, a velocidade de aproximação da fonte em relação ao observador é a
própria velocidade vetorial da fonte sonora.
Resposta: A
Observando o gráfico, responda qual é, aproximadamente, a faixa de

frequências na qual o ouvido humano necessita de menor intensidade
sonora a fim de perceber o som (note que a escala de frequências do
gráfico é logarítmica). A curva pontilhada corresponde ao chamado
limiar de audição, ou seja, abaixo dela um dado som não é ouvido pelo
ser humano. Pode um ouvido humano perceber um som de 50 decibéis
se seu comprimento de onda for de 11 m? (Use vsom = 330 m/s.)
RESOLUÇÃO:
Em uma leitura direta no gráfico, obtemos que a faixa de frequências na
qual o ouvido humano requer a menor intensidade sonora a fim de per-
ceber o som é de 3000Hz a 5000Hz.
Temos ainda:
Da equação fundamental da ondulatória:
V=f
330 = 11f
2. (UFMT-Modificado – MODELO ENEM) – A figura mostra a for-
f = 30Hz mação do cone sonoro. Os pontos A e B representam as posições de um
O ponto do gráfico (50dB; 30Hz) está abaixo da curva de percepção avião (fonte sonora) em dois instantes, t1 e t2, respectivamente. No
correspondente ao limiar de audição, portanto, esse som não poderá ser instante t2, as linhas BC e BC’ são as frentes de onda do estrondo
percebido pelo ouvido humano.
sonoro e a circunferência que passa por C e C’, com centro em A,
Respostas: De 3000Hz a 5000Hz e não é possível ao ouvido humano per- representa a frente de onda do som produzido pela fonte sonora em A
ceber um som de 50dB com comprimento de onda de 11m. no instante t1.
A partir das informações dadas, assinale a afirmativa incorreta.

a) A velocidade da fonte sonora é maior que a do som.
b) O som captado por um observador em R, no instante t2, é mais
grave que o produzido pela fonte.
286 –
c) O som captado por um observador em S, no instante t2, é mais grave 3. (UNIP-MODELO ENEM) – Considere um observador em re-
que o produzido pela fonte. pouso a uma fonte sonora, emitindo um som de frequência f, se apro-
d) Observadores sobre as linhas BC e BC’ ouvem, no instante t2, um ximando, em linha reta, do observador.
estrondo sonoro. A frequência f0 do som captado pelo observador, em virtude do
e) A velocidade do avião e o seno do ângulo
são inversamente chamado efeito Doppler-Fizeau, é dada por:
proporcionais.
fV
f0 = ––––––– (VF < V)
V – VF
RESOLUÇÃO:
a) CORRETA V é o módulo da velocidade do som no ar
Enquanto o avião percorre o trecho AB (hipotenusa), o som percorre o VF é o módulo da velocidade da fonte
trecho AC (cateto). Como AB > AC, então, Va > Vsom e o avião é
As velocidades são medidas para um referencial fixo no solo terrestre.
supersônico.
b) INCORRETA
No instante t2, o som ainda não atingiu o ponto R.
c) CORRETA
Sabendo-se que o movimento da fonte sonora é retardado podemos
Efeito Doppler (o avião afasta-se do ponto S).
afirmar que:
d) CORRETA a) o som captado pelo observador está se tornando cada vez mais
No instante t2, a onda de choque atinge os citados observadores. agudo.
b) o som captado pelo observador está se tornando cada vez mais
e) CORRETA
grave.
AB AB
Avião: Va = –––– ⇒ Δta = –––– c) o som captado pelo observador está sempre com a mesma altura.
Δta Va
d) o som captado pelo observador é mais grave que aquele que seria
AC AC
captado se a fonte estivesse em repouso.
Som: Vsom = –––– ⇒ Δts = ––––– e) o som captado pelo observador tem comprimento de onda
Δts Vsom
descrescente.
Como Δta = Δts, vem:
AB AC AB RESOLUÇÃO:
––– = –––– ⇒ Va = Vsom ––– (1) Enquanto a fonte sonora estiver se movimentando, aproximando-se do
Va Vsom AC
observador, este ouvirá um som mais agudo que o real. Isso se depreende
AC AC da expressão fornecida:
Mas: sen
= ––– ⇒ AB = ––––– (2)
AB sen
fV (VF < V)
f0 = –––––––
V – VF
Substituindo-se (2) em (1), temos:
AC Como V – VF < V, então, f0 > f
Va = Vsom ––––––––
AC sen
Se o movimento da fonte sonora é retardado, VF tem valor absoluto

decrescente e f0 fica cada vez menor (o som captado pelo observador fica
Vsom cada vez mais grave), mantendo-se, porém, a desigualdade f0 > f. No caso
Do qual: Va = –––––
sen
de a fonte sonora parar, será verificada a igualdade f0 = f.
Resposta: B
1 Va
Nota: M = ––––– = ––––– é denominado número de Mach
sen
Vsom
(1 Mach: Va = Vsom; 2 Mach: Va = 2 Vsom; …)
Resposta: B
– 287
4. (UFES) – O efeito Doppler é uma modificação na frequência detec- 5. (Escola Naval-RJ-MODELO ENEM) – Uma pessoa está parada
tada por um observador, causada pelo movimento da fonte e/ou do na beira de uma rodovia quando percebe que a frequência do som
próprio observador. Quando um observador se aproxima, com veloci- emitido pela buzina de um veículo varia de 360Hz para 300Hz, à me-
dade constante, de uma fonte de onda sonora em repouso, esse obser- dida que o veículo passa por ele. Considerando o ar parado (sem vento),
vador, devido ao seu movimento, será atingindo por um número maior os movimentos na mesma reta e a velocidade do som no ar de módulo
de frentes de ondas do que se permanecesse em repouso. igual a 330m/s, o módulo da velocidade do veículo, em km/h, é
Considere um carro trafegando em uma estrada retilínea com velo- a) 100 b) 108 c) 110 d) 112 e) 115
cidade constante de módulo 72km/h. O carro se aproxima de uma am-
bulância em repouso à beira da estrada. A sirene da ambulância está RESOLUÇÃO:
ligada e opera com ondas sonoras de comprimento de onda de = f0
______ fF
= ______ (Efeito Doppler)
50cm. A velocidade de propagação do som no local é V = 340m/s. V ± V0 V ± VF
a) Calcule a frequência do som emitido pela sirene da ambulância. (I) Aproximação:
b) Calcule a frequência detectada pelo motorista do carro em
movimento.
c) Calcule o número total de frentes de onda que atinge o motorista do
carro em um intervalo de tempo t = 3s.
RESOLUÇÃO:
360 fF
––––––– = –––––––
330 + 0 330 – VF
36 fF
––– = ––––––– a
33 330 – VF
II) Afastamento:
a) V = fF ⇒ 340 = 0,50 fF ⇒ fF = 680Hz
b) f0 fF f0 680
–––––– = –––––– ⇒ ––––––– = ––––––
V ± V0 V ± VF 340 + 20 340 + 0
680 . 360
f0 = ––––––– (Hz) ⇒ f0 = 720Hz
340
n n
c) f0 = ––– ⇒ 720 = –––
t 3 300 fF
––––––– = –––––––
330 + 0 330 + VF
n = 2160 frentes de onda
30 fF
––– = ––––––– b
33 330 – VF
Respostas: a) 680Hz
b) 720Hz (III) Dividindo-se a por b, vem:
c) 2160 frentes de onda
36 33 fF (330 + VF)
––– . ––– = ––––––– . –––––––––
33 30 330 – VF fF
1,2(330 – VF) = 330 + VF ⇒ 396 – 1,2VF = 330 + VF
66 = 2,2VF ⇒ VF = 30m/s = 108km/h
Resposta: B
288 –

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C4_3oFIS_EXER_CONV_Alelex_prof 28/04/11 10:35 Página 221

Q1 = 2,0 . 5,0 (SI)

1. Uma partícula está em movimento circular e uniforme. Seja E a

2. (UERJ) – Em uma aula de Física, os alunos relacionam os valores

2) Velocidade de saída do chão:

V22 = 36 ⇒ V2 = 6,0 m/s

A massa da bola vale 0,5kg. O efeito do ar é desprezível e adota-se

→ = Q = m V = 0,5 . 10,0 (SI) = 5,0 kg . m/s

2. (UDESC-MODELO ENEM) – No dia 25 de julho de 2009 o

a) Ib < Im e Ebc > Em

Ib = m (V2 + V1) Im = m V1 ⇒ Ib > Im

Ebc > Em

(Introdução Ilustrada à Física, Editora Harbra. Adaptado)

A razão pela qual é mais segura a aterrissagem feita de acordo com a

Aumenta t reduz Fm V = 24m/s

5. (VUNESP-FMJ) – Um garoto chuta sua bola verticalmente para

b)o módulo da força média

h = 0,64 H = 0,64 . 5,0m ⇒ h = 3,2m

1. (FUVEST-MODELO ENEM) – A partícula neutra conhecida

3. (UFRS) – Um cubo de massa específica 1 desliza com velocidade RESOLUÇÃO:

1) No ato da colisão a bola e o objeto formam um sistema isolado e haverá

0,45 (– 4,0) + 0,90 . 10,0 = 0,45 . VA

– 4,0 + 20,0 = VA ⇒ VA = 16,0m/s

2) TI: Ibola = Qbola

3m1 + 3m2 = 4m1 ⇒ m1 = 3m2

5. (UFF-RJ) – A figura mostra as posições de dois carrinhos, I e II,

4. (UFPB) – Um jogador chuta uma bola com massa 0,45kg a qual

b) Conservação da quantidade de movimento no ato da colisão:

RESOLUÇÃO: 08) A força externa resultante sobre o sistema homem-menino é nula.

30 Vm = 60 . 0,3 ⇒ Vm = 0,6 m/s

3. (UFSC) – Dois patinadores, um homem e um menino, de massas

Considerando-se desprezível o atrito entre os patins dos patinadores e

VB2 = V02 – 2g (H – h0)

VB2 = 441 – 2 . 10,0 . 18,0 = 81,0 ⇒ VB = 9,0m/s

2) No ato da colisão a flecha e o alvo formam um sistema isolado e

b) 1) Cálculo do tempo de queda:

Portanto: E’R > E’S

R têm maior energia cinética que S.

O módulo da quantidade de movimento de R é menor que a de S.

2. (UFPE) – Uma chapa metálica de densidade constante é cortada

1. (UFMG) – O Manual do Usuário de um automóvel contém estas

xA = 15cm xB = 60cm xC = 105cm

2) A massa é proporcional à área da chapa

Respostas: a) xCM = 60cm

3. (PUC-RJ) – Duas esferas de aço, de massas iguais a RESOLUÇÃO:

20,0 + 0 5. (USCA-BA) – Uma granada é atirada obliquamente e sobe

Sendo g = 9,81m/s2, calcule o módulo da aceleração do centro de

2. (UFPI-MODELO ENEM) – Para motivar seus alunos, o pro-

Questionados sobre o que aconteceu após a colisão, quando a esfera 1

3. (PUC-RS-MODELO ENEM) – Em uma rodoviária, um fun- RESOLUÇÃO:

As expressões que completam correta e respectivamente as lacunas VB = 4,0 m/s

(Qantes)2 = Q12 + Q22

Qantes = 90 . 103kg . km/h

Sendo a colisão perfeitamente inelástica, os carros ficam enganchados um

3) Energias cinéticas após a colisão:

4. (UFG – MODELO ENEM) – Em 1932, James Chadwick

2) Vaf = Vap 3) Colisão elástica entre as bolas

(2) em (1): mN (VP’ – VN) + mP VP’ = mNVN

5. (Olímpiada Brasileira de Física) – Uma pequena esfera metálica

3. (VUNESP-FMJ) – O planeta Saturno apresenta um grande número

A área varrida pelo raio vetor do planeta é dada por:

Sendo uniforme o movimento do planeta, resulta:

4. (UEPA-MODELO ENEM) – Certa emissora de televisão que RESOLUÇÃO:

3. (UFRS) – Um cubo de massa específica 1 desliza com velocidade RESOLUÇÃO:

= 1,00 . 10–10 m = 1,00Å

(II)Aplicando-se a equação fundamental da ondulatória, V = f, com

VA = VV ⇒ AfA = vfv ⇒ 405fA = 650 fv

(II) V = f ⇒ 1,0 . 105 = 1018

máx 108 máx

c = f ⇒ 3,0 . 108 = . 850 . 106

Da qual: 0,35m = 35cm

I) Iprédio = 50% Isolar ⇒ Iprédio = 0,50 . 1350 ––

V2 = 2f ⇒ V2 = 3,6 . 10–7 . 5 . 1014(m/s)

De fato: c = AM fAM; c = FM fFM

⬖ AM fAM = FM fFM

Como fAM < fFM, então AM > FM.