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Linguagem para Jornalistas - Como Evitar Gafes Na Comunicação
Linguagem para Jornalistas - Como Evitar Gafes Na Comunicação
24 Conclusão
26 Sobre a Teletronix
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
A arte de se comunicar com os outros nem sempre é tão fácil quanto parece. Esse desafio é ainda
maior quando trabalhamos em veículos de comunicação, como jornais e revistas.
5 Vamos lá?
POR QUE PENSAR NA LINGUAGEM
HUMANIZADA DE COMUNICAÇÃO?
Para que o processo de comunicação
seja efetivo e agradável, é importante
que o jornalista fique atento ao seu tom
de voz — aqui não estamos falando
somente da comunicação oral,
mas da escrita também. Há algumas
palavras, que se forem ditas em um
contexto inadequado, podem ofender
os telespectadores.
Para que uma comunicação seja considerada Suponha que você está escrevendo uma
humana, ela deve levar em conta fatores matéria sobre cotas para negros em
relacionados com a sociedade, que universidades públicas.
normalmente, estão ligados às minorias.
Esse é um tema bastante controverso
Termos que diminuem, rejeitam, estereotipam e, por isso, deve ser tratado com
ou até mesmo causem discriminação não cuidado, afinal, dependendo do tom
devem ser usados em veículos de comunicação. usado na mensagem, o assunto pode
parecer apelativo, mesmo que essa
Isso porque, dependendo do contexto não seja a intenção.
a qual está inserida, uma palavra ou
expressão pode ter seu significado Imagine que a reportagem aborda a questão
afetado. Ainda não entendeu? Então, vamos de as notas de corte destinadas às cotas para
seguir com um exemplo simples. negros serem menores.
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POR QUE PENSAR NA LINGUAGEM
HUMANIZADA DE COMUNICAÇÃO?
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POR QUE PENSAR NA LINGUAGEM
HUMANIZADA DE COMUNICAÇÃO?
RAÇA OU ETNIA
A palavra mulata é muito usada nos veículos de comunicação, principalmente para se referir às mulheres
negras no carnaval. Embora comum, esse termo é pejorativo— tanto a palavra mulato quanto mulata
foram usadas para depreciar os filhos das escravas negras com seus senhores brancos.
IDENTIDADE DE GÊNERO
Divulgar uma matéria disseminando estereótipos, como dizer que algo é coisa de homem ou de
mulherzinha, não soa nada bem em uma linguagem jornalística humanizada. Retratar pessoas
15 transgênero com deboche ou pelo pronome incorreto também não faz parte de um jornalista ético.
POR QUE PENSAR NA LINGUAGEM
HUMANIZADA DE COMUNICAÇÃO?
ATRIBUTOS FÍSICOS
Repare que quando um jornal ou
Na escrita jornalística, há revista se refere a uma atleta, a
diversas matérias divulgadas que primeira característica a ser divulgada
usam atributos físicos para são seus atributos físicos.
caracterizar uma pessoa.
Muitas vezes, o nome da
Isso acontece principalmente com as atleta sequer é informado
mulheres, o que está associado a um na reportagem.
estereótipo de gênero.
Nesses casos, o talento da atleta não
No esporte, na música e até mesmo é levado em conta, mesmo que ela
na TV, é muito comum que as tenha ganhado diversas medalhas
mulheres sejam tratadas como musas. e campeonatos. A maior parte
Dessa forma, seus atributos físicos dos jornalistas não se importa em
são mais destacados pelos veículos de ressaltar o talento da mulher como
comunicação do que seu talento. profissional, aliás, essa característica
é deixada em segundo plano.
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QUAL A RESPONSABILIDADE
DO EMISSOR DA MENSAGEM?
QUAL A RESPONSABILIDADE DO
EMISSOR DA MENSAGEM?
SOBRE A
TELETRONIX