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A denominação “índio” surgiu com a chegada dos europeus às Américas, que, por
pensarem que haviam aportado nas Índias, acabaram por chamar a região, inicialmente,
de Índias Ocidentais. A expressão generalista acabou denominando de forma superficial
grupos humanos tão distintos entre si. O título do filme remete o telespectador a um
questionamento sobre o uso pejorativo da palavra índio, que muitas vezes faz referência
àquilo que é ultrapassado e sem civilidade, passando a ser um contraponto ao que é
revelado nas entrevistas que integram o documentário. Mas, afinal, quem é o ”índio”?
Na época da chegada dos colonizadores ao Brasil, estima-se que mais de mil povos já
ocupavam as terras que viriam a formar o território brasileiro e como não se sabe de
onde essa população veio, ela hoje é classificada como “nativa” ou “originária”. Hoje,
esses povos são minoria. De acordo com o Censo 2010 (IBGE), eles somam atualmente
896.917 indivíduos no Brasil, o que corresponde aproximadamente a 0,47% da
população total do país.
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quais-sao-os-principais-deuses-da-mitologia-indigena-brasileira/
Não é apenas a cultura grega ou nórdica que crê em seres divinos. Os índios que habitam o Brasil também
trazem um legado mitológico – que permanece vivo
Por Danilo Cezar Cabral access_time6 nov 2018, 16h01 - Publicado em 23 mar 2016, 17h43
Deuses tupi-guaranis
JACI - É a deusa Lua e guardiã da noite. Protetora dos amantes e da reprodução, um de seus
papéis é despertar a saudade no coração dos guerreiros e caçadores, apressando a volta para suas
esposas. Filha de Tupã, Jaci é irmã-esposa de Guaraci, o
deus Sol.
ANHANGÁ - Inimigo de Tupã, Anhangá é o deus das regiões infernais, um espírito andarilho que
pode tomar a forma de vários animais da selva. Apesar de ser considerado protetor dos animais e
dos caçadores, é associado ao mal. Se aparece para alguém, é sinal de desgraça e mau agouro.
SUMÉ - Responsável por manter as leis e as regras, Sumé também trouxe conhecimentos como o
cozimento da mandioca e suas aplicações. Em virtude da desobediência dos indígenas, Sumé um
dia partiu – saiu caminhando sobre o oceano Atlântico, prometendo voltar para disciplinar os índios.
Divindades de outras tribos
AKUANDUBA - Trata-se de uma divindade dos índios araras, da bacia do Xingu, no Pará. Rigoroso,
Akuanduba tocava sua flauta para trazer ordem ao mundo. Um dia, por causa da desobediência dos
seres humanos, eles foram lançados na água. Os poucos sobreviventes tiveram que aprender do
zero como dar continuidade à vida.
YORIXIRIAMORI - É um personagem do mito da “árvore cantante” dos ianomâmis. Com seu belo
canto, Yorixiriamori deixava as mulheres encantadas, o que acabou despertando a inveja nos
homens, que tentaram matá-lo. O deus fugiu sob a forma de um pássaro, e a árvore cantante sumiu
da Terra.
YEBÁ BËLÓ - A “mulher que apareceu do nada” é a figura
principal no mito de criação dos índios dessanas, do alto
do rio Negro (fronteira Brasil-Colômbia). De sua iluminada
morada de quartzo, Yebá Bëló criou todo o Universo – os
seres humanos surgem a partir do ipadu (folha de coca)
que ela mascava.