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2020/21

CURSO Educação e Formação de Jovens (CEF)

DISCIPLINA Cidadania e Mundo Atual

Clique aqui Consumo Esclarecido: Todos somos Consumidores

TURMA(S) EMI 19-21 Escolha um item. Escolha um item. Escolha um item.

PROFESSOR(A) Stéphanie Silva

QUINTA DA SERRA - LOUSADO


forave.pt #foraveescola
MANUAL DE FORMAÇÃO - Realizado por: Stéphanie Silva
IMP.053-00

Índice
Breve caracterização da sociedade de consumo........................................................................................ 3
Direitos fundamentais dos consumidores................................................................................................... 4
Papel das organizações de defesa dos consumidores...............................................................................5
O aparecimento dos movimentos de defesa dos consumidores...........................................................5
Importância do Marketing e da publicidade nas decisões dos consumidores.........................................6
Consequências ambientais e riscos sociais do consumo..........................................................................7
Orçamento familiar: consumismo e poupança............................................................................................ 8
Crédito ao consumo e endividamento das famílias....................................................................................9
Novas formas e tipos de consumo................................................................................................................. 10
Bibliografia.................................................................................................................................................... 12

Breve caracterização da sociedade de consumo

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IMP.053-00

Uma sociedade de consumo é uma sociedade que pratica o consumismo, ou seja, que incentiva a
aquisição contínua de bens e serviços efémeros como forma de sustentar a produção e o
crescimento económico. O consumo exacerbado é algo "comum" na nossa sociedade
contemporânea e está ligado ao capitalismo e à política económica de mercado. Esse
consumismo é estimulado pelos meios atuais de comunicação de massas, e de homogeneização
de cultura, características marcantes da globalização.

Muitas vezes as pessoas consumistas são induzidas a consumir determinado produto sem
necessitar do mesmo apenas pela propaganda ou pela publicidade que há sobre o produto.

Hoje em dia, crianças, adolescentes e adultos são persuadidos a comprar muitas coisas sem
necessidade, por pura vontade de comprar, esquecendo-se de muitas das consequências que
esses atos impulsivos podem acarretar.

Deste modo, é necessário perceber que consumo e consumismo; consumidor e consumista são
conceitos distintos.

As principais características da sociedade de consumo são as seguintes:

• Para a maioria dos bens, a sua oferta excede a procura, levando a que as empresas recorram a
estratégias de marketing agressivas e sedutoras que induzem o consumidor a consumir,
permitindo-lhes escoar a produção.

• A maioria dos produtos e serviços está normalizada, os seus métodos de fabrico baseiam-se na
produção em série e na substituição permanente desses produtos por outros de modelos mais I
avançados de modo a permitir o escoamento permanente dos produtos e serviços.

• O consumo assume as características de consumo de massas, em que se compra o que está na


moda apenas como forma de integração social.

• Existe uma tendência para o consumismo (um tipo de consumo impulsivo, descontrolado,
irresponsável e muitas vezes irracional).

• Do ponto de vista ambiental, a sociedade de consumo torna-se insustentável, pois implica um


constante aumento da extração de recursos naturais, e do despejo de resíduos, até ao ponto de
ameaçar a capacidade de regeneração da natureza desses mesmos recursos imprescindíveis
para a sobrevivência humana.

Sociedade de consumo - designa o tipo de sociedade que se caracteriza pelo consumo maciço
de bens e serviços disponíveis, graças à elevada produção dos mesmos.

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Consumidor - é todo aquele que adquire produtos (alimentos, livros, roupas, etc.) ou a quem
sejam prestados serviços (viagens, consultas, etc.). (Instrumento de apoio nº1)

Direitos fundamentais dos consumidores

Os consumidores têm:

A- Direito à qualidade de bens e serviços consumidos e à segurança dos mesmos

Ausência de defeitos de funcionamento ou de adulteração ou deterioração das suas


características. Isto não implica que o serviço tenha de ser de qualidade superior, ou seja, recebe
consoante aquilo que paga, só não pode é receber "gato por lebre".

B- Direito à formação e informação

Tem de haver uma formação permanente, nos livros escolares, na rádio, na TV, no incentivo às
publicações de defesa do consumidor, bem como uma informação completa e transparente sobre
os bens e produtos capaz de possibilitar uma decisão, consciente e responsável.

C- Direito à proteção da saúde

Aponta para a especial tutela da saúde do consumidor, regulando os alimentos quanto à sua
produção e venda, os fármacos, os cosméticos, obrigando à proibição ou à obrigação de
advertência específica, como se verifica nas bebidas alcoólicas, no tabaco ou até na composição
química, relativamente a corantes e conservantes.

D- Direito à proteção da segurança

Tem a ver essencialmente com a segurança física, que pode passar pela proibição de certos
produtos e pela obrigatoriedade de certas normas de fabrico: características de segurança, etc.
ex.: imposição de obrigações no fabrico dos carros (cinto de segurança).

E- Direito à proteção dos direitos económicos

No âmbito de uma relação jurídica de consumo, tanto o comprador (consumidor) como o vendedor
estão em pé de igualdade. Nem sempre é exigido legalmente um contrato escrito numa relação de
compra e venda, pois ao comprar umas calças, por exemplo, está a celebrar uma relação
contratual, mas a lei não exige que faça um contrato escrito, no entanto, em muitas situações esse
simples papel pode fazer muita diferença.

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F- Direito à reparação de danos

Traduz-se no direito de indemnização dos prejuízos causados pelo fornecimento de bens ou


serviços defeituosos, por assistência deficiente ou por violação do contrato d fornecimento e, em
geral, por violação dos direitos do consumidor. (instrumentos de apoio nº2).

Papel das organizações de defesa dos consumidores

As associações de defesa dos consumidores e cooperativas de consumo têm o direito de:

• audição na decisão das questões que interessem aos consumidores. A Constituição integra-as
no vasto leque de organizações sociais da mais variada natureza e feição;

• representação em todas as instâncias públicas de organizações que lidem com questões


relativas aos interesses dos consumidores.

Outro mecanismo de defesa dos consumidores são os provedores ou ouvidores dos clientes ou
dos utentes e no caso da administração pública o provedor de Justiça (art.° 23.º da CRP)

Uma referência ainda para a ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica), entidade
administrativa dotada de amplos poderes de na fiscalização que desenvolve a sua atuação em
diversas áreas de intervenção, nomeadamente saúde pública e segurança alimentar; propriedade
industrial, práticas comerciais e ambiente e segurança.

O aparecimento dos movimentos de defesa dos consumidores

O aumento do consumo por parte das populações contribuiu para uma significativa melhoria das
suas condições d vida, mas, simultaneamente, os novos sistemas produtivos e as consequentes
modificações do mercado afastaram os consumidores.

Na maior parte das vezes, o consumidor desconhece a origem, a composição e as muitas funções
dos inúmeros produtos que tem à sua disposição. Os produtos são apresentados por diversas
marcas com diferentes preços e chegam de todas as partes do Mundo, a qualquer lugar, usando
os mais sofisticados e rápidos meios de transporte. Para a venda destes produtos recorre-se a
mensagens comerciais (publicidade) com o objetivo principal de suscitar o interesse do
consumidor e aumentar a procura, influenciando de forma determinante a decisão de compra dos
consumidores. Por vezes, a publicidade pode influenciar de tal modo o consumidor que este pode
até prejudicar a sua saúde para se integrar dentro de determinado modelo (a indústria de bebidas

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alcoólicas e a indústria da moda apelam de tal forma ao consumo que levam o consumidor a
prejudicar a sua vida).

Os consumidores começaram a tomar consciência da sua fragilidade em relação à forte pressão


comercial exercida e reconheceram a necessidade de se associarem para se protegerem e
garantirem os seus interesses.

Assim nasceram as associações de consumidores.

ACOP - Associação dos Consumidores de Portugal ACOP - é uma associação de âmbito


nacional, sem fins lucrativos, que se vota à defesa dos interesses dos seus associados

DECO - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor - informa e presta apoio jurídico
aos seus associados.

DGC - Direção Geral do Consumidor - informa e defende os consumidores

ASAE - Autoridade de Segurança Alimentar e Económica- é um órgão de polícia criminal,


dependente do Ministério da Economia e da inovação, responsável pela avaliação e comunicação
dos riscos na cadeia alimentar, bem como pela disciplina do exercício das atividades económicas
nos sectores alimentar não alimentar.

(instrumento de apoio nº3)

Importância do Marketing e da publicidade nas decisões dos


consumidores

Verifica-se que a publicidade assenta assim em dois princípios fundamentais:

Princípio da identificabilidade - significa que a mensagem tem de ser inequivocamente


assinalada, qualquer que seja o meio de difusão, sendo proibida a publicidade oculta ou indireta
(por ex., é proibido mensagens publicitárias sem que os destinatários se apercebam da sua
natureza).

Princípio da veracidade - implica o respeito pela verdade, sendo proibida a publicidade


enganosa que induza ou possa induzir em erro os seus destinatários:

Esta relação entre direitos do consumidor e publicidade pode ainda justifica-restrições à


publicidade quanto a certos destinatários (que é o caso dos menores), ou quanto ao seu objeto
(proibição de publicidade de bebidas alcoólicas ou de jogo de fortuna ou azar, tabaco) e à sua
quantidade (limitação dos espaços publicitários na rádio e na televisão), não devendo ainda ir

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contra os princípios constitucionais jurídicos fundamentais (não deve lesar a honra e dignidade
humanas, discriminações de raça, religião).

Existe ainda o Código da Publicidade, regulamentado pelo Decreto-Lei nº 330/90, de 23 de


Outubro, com algumas alterações, onde publicidade está definida como "qualquer forma de
comunicação feita por entidades de natureza pública ou privada, no âmbito de uma atividade
económica (comercial, industrial, artesanal ou liberal), vocacionada para a promoção do
fornecimento de bens ou serviços, bem como a promoção de ideias, princípios, iniciativas ou
instituições".

Os direitos dos consumidores tornam-se mais no âmbito dos serviços públicos essenciais (água,
luz, gás, telefone), pois os utentes têm direitos de participação através de organizações
representativas.

Nos nossos dias, a publicidade é um dos fatores que mais influenciam o consumo. Através de
mecanismos de ordem psicológica, a publicidade não só condiciona o consumo das populações,
como cria novas necessidades e leva a novos consumos.

Utilizando argumentos de prestígio, estatuto social, beleza, qualidade, a publicidade conduz as


pessoas, na ânsia de se identificarem com esses valores, "a consumirem produtos muitas vezes
supérfluos"..., quanto mais não seja para se afirmarem socialmente (efeito de demonstração do
consumo).

Verifica-se assim que, para além dos fatores de natureza estritamente económica - como
rendimento disponível e o preço dos bens -, vários fatores de natureza cultural, social e
psicológica podem influenciar as decisões dos consumidores. (instrumento de apoio nº4)

Consequências ambientais e riscos sociais do consumo.

A sociedade de consumo baseia-se no pressuposto do crescimento económico contínuo. É


preciso produzir sempre cada vez mais novos produtos, porque o desenvolvimento económico e o
nível de consumo não permitem parar. Baseia-se no círculo vicioso "produzir mais para consumir
mais" e corresponde ao mito da sociedade da abundância. É necessário criar cada vez mais
necessidades nas populações para se consumir cada vez mais, de modo a produzir-se cada vez
mais.

Mas, para se produzir mais e com mais lucro, a economia capitalista foi estruturada com base no
lucro que a exploração irracional da Natureza lhe proporciona. A sociedade industrial moderna, ao
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fazer um consumo exagerado de energia e matérias-primas, coloca a Humanidade perante dois


graves problemas - o do esgotamento dos recursos naturais e o da degradação e ruína do
ambiente. Assim, dois graves problemas se colocam atualmente à Humanidade:

• A ameaça do esgotamento de certos recursos agrícolas e minerais.

• A degradação do meio ambiente que adquire em algumas regiões proporções alarmantes.

Estes graves problemas só podem ser solucionados com a aplicação de novas formas de
equilíbrio ecológico:

• A procura de novo equilíbrio Homem/Natureza leva à transformação de muitos hábitos,


sobretudo à capacidade de consumo do Homem;

• Há que limitar o consumo exagerado.

(instrumento de apoio nº5)

Orçamento familiar: consumismo e poupança

A atividade económica resulta de um conjunto de funções desempenhadas pelos diversos agentes


económicos. Conhecer essas funções e a forma como interagem é um dos objetivos da economia.

As famílias surgem como um dos principais agentes, visto que essa função - consumir - é inerente
a todos nós.

O consumo é, muitas vezes, referido como um indicador de bem-estar de uma população.


Todavia, conhecer a sua estrutura é fundamental, pois o facto de uma família gastar 20% ou 50%
do seu rendimento na satisfação de necessidades não essenciais é indicador de níveis de bem-
estar diferentes.

Hoje em dia, é necessário poupar para poder consumir, uma vez que gastos excessivos podem
trazer alguns problemas financeiros.

Cada indivíduo ou família decide, em cada momento, como dividir o seu rendimento disponível
entre consumo e poupança. Designamos por consumo a despesa em bens e serviços com vista à
satisfação de necessidades e desejos. Podem ser necessidades básicas, como alimentação,
vestuário e habitação; ou desejos associados ao consumo de bens de luxo, como férias num país
exótico. A poupança é a diferença entre o rendimento disponível e a despesa em bens de
consumo, sendo igual à variação da riqueza do indivíduo ou da família. A decisão entre consumo
e poupança é, em última análise, uma decisão entre consumo no presente e consumo no futuro.

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Existem por isso algumas medidas de poupança que devem ser tidas em conta:

• Quando se vai ao supermercado deve levar-se dinheiro certo, assim não há a tentação de trazer
bens desnecessários.

• Não ir para o supermercado com a barriga vazia, pois a tentação de trazer bolachas, chocolates
e outras doçarias é bastante maior.

• Não ter cartão de crédito, assim evita-se as dívidas e os gastos excessivos.

• Poupar água, luz, gás, etc.

(Instrumento de apoio nº6 e 7)

Crédito ao consumo e endividamento das famílias

O recurso ao crédito é, atualmente, algo que se vulgarizou nas economias de mercado em


particular nos países desenvolvidos. Mas este mecanismo deve ser utilizado com cautela.

Antes de recorrer ao crédito uma pessoa, ou família, responsável, deve refletir nos seguintes
aspetos:

• É essencial perceber se existe alguma vantagem/urgência em antecipar o consumo ao invés de


esperar pela poupança necessária;

• É fundamental perceber se a despesa em questão está adaptada ao orçamento pessoal ou


familiar;

• É preciso determinar a capacidade de reembolso da pessoa ou família (elaborar o orçamento


anual; avaliar qual o montante da poupança que é possível gerar; avaliar o impacto da prestação
no orçamento por forma a determinar a prestação máxima admissível);

• É necessário obter informação sobre as diferentes formas de crédito disponíveis, nomeadamente


os custos das mesmas e comparar as propostas de várias instituições de forma a escolher a
melhor.

Entende-se por endividamento o saldo devedor de um agregado familiar. Pode resultar apenas de
uma divida ou de mais que uma em simultâneo, utilizando-se, neste caso, a expressão
multiendividamento.

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O conceito de endividamento dos particulares está normalmente associado aos compromissos de


crédito, nomeadamente crédito ao consumo (para aquisição de bens e serviços) e crédito à
habitação, sendo este último a principal fonte de endividamento das famílias portuguesas.

Para além das fortes implicações económicas em termos pessoais e familiares, e dos graves
problemas psicológicos e sociais que lhe estão associados, não nos podemos esquecer dos
efeitos do sobreendividamento sobre o sector da economia.

O aumento do endividamento tem sido constante ao longo dos últimos anos, tendo subido de
106% do rendimento disponível em 2003 para os atuais 138%. O valor da dívida total dos
particulares é já praticamente o mesmo do Produto Interno Bruto de Portugal, quando em 2003
equivalia a 75% da riqueza produzida pelo país.

Uma das causas para estes dados são o espírito consumista que cada vez mais caracteriza a
sociedade portuguesa, falta de hábitos de poupança e o aumento significativo da oferta de crédito
por parte de instituições financeiras.

O sobreendividamento põe em causa o equilíbrio orçamental do indivíduo ou do seu agregado


familiar, com implicações importantes ao nível social e psicológico, como a marginalização e a
exclusão social, os problemas psíquicos, o alcoolismo, a i dissolução das famílias, as
perturbações da saúde física e mental dos filhos das famílias sobreendividadas. (Instrumento de
apoio nº8).

Novas formas e tipos de consumo

Hoje em dia existe uma evidência fantástica do consumo e da abundância. O Homem encontra-se
rodeado de objetos consumíveis.

As novas superfícies comerciais, além de se terem multiplicado de uma forma extraordinária ao


longo dos últimos anos, possuem uma grande importância a nível cultural e económico. Nestas
superfícies, em que o consumo é algo quase inevitável, praticamente todas as necessidades,
todos os desejos podem ser correspondidos devido à diversidade de lojas, de espaços de lazer e
divertimento, de zonas alimentares, já para não falar que estes centros comerciais são revestidos
por parques de estacionamento que facilitam a sua acessibilidade. A publicidade refere-se aos
centros comerciais como sendo uma nova forma e uma nova maneira de viver. Exibem como uma
série de atividades pode ser executada no mesmo sítio e num curto espaço de tempo: comprar as
provisões alimentares, os vestidos, o último romance ou a última quinquilharia, enquanto os filhos
podem ir ver um filme, etc.

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Embora possamos definir o consumo como o ato de utilizar um bem ou serviço para satisfazer
uma necessidade, verificamos que existem diversos tipos de consumo.

Assim, propõe-se a seguinte distinção:

Consumo final: quando a utilização do bem permite a satisfação direta e imediata da


necessidade, implicando a sua destruição imediata (alimentos) ou progressiva (vestuário).

Consumo intermédio: quando o bem é utilizado para produzir outros bens, quer desaparecendo
do ciclo produtivo (energia), quer sendo incorporado noutros bens (matérias--primas).

Consumo individual: quando o uso de um bem ou serviço por uma pessoa exclui o seu uso por
outras pessoas simultaneamente. É o caso da roupa ou dos alimentos.

Consumo coletivo: quando o uso de um bem (ou serviço) por uma pessoa não exclui a sua
utilização por outras. A utilização das estradas, dos serviços de televisão, da polícia ou da justiça
são exemplos de consumos coletivos. O consumo coletivo é proporcionado pelas administrações
públicas e privadas.

Bibliografia

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Ribeiro, Ana Catarina, Lopes, Ana Rita, Cidadania e Mundo Atual, CEF Cursos de Educação e
Formação, Porto Editora,2009

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