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1 Descrição do problema
Considere o problema, ilustrado na Figura 1, que consiste em uma haste com
uma das extremidades sujeita à temperatura T (0) = Tp , sujeita a uma fonte
interna de calor distribuída, r (x), devida ao efeito Joule, e um ‡uxo de calor
q(L) = qp , prescrito na extremidade x = L.
1
2.1 Equilíbrio energético
Visando determinar a equação diferencial que governa o problema de condução
de calor da haste, fazemos uso do princípio da condervação da teoria. Com este
objetivo, consideramos o elemento diferencial ilustrado na Figura 3.
T_ = 0
e
(2)
T (x; t) = T (x)
(problema independente do tempo)
temos
q (x) A q (x + dx) A + ro Adx = 0. (3)
Considerando que o ‡uxo de calor é regular, podemos expandir q (x + dx)
em uma série de Taylor em x.
dq(x)
q (x + dx) = q (x) + dx dx + o dx2
em que (4)
o(dx2 )
limdx!0 dx = 0:
Logo,
dq(x) o(dx2 )
dx + dx ro Adx = 0, 8dx. (6)
2
Como resultado,
dq(x) o(dx2 )
+ ro = 0, 8x 2 (0; L). (7)
dx dx
i.e.
d2 T (x)
dx2 + o = 0, 8x 2 (0; L)
sendo (11)
ro
o = k = Cte:
Logo,
R d2 T (x) R
dx2 dx = o dx
i.e. (14)
dT (x)
dx = o x + B1
3
e R R
dT (x)
dx dx = f R o x + BR1 g dx
= o xdx + B1 dx + B2
(15)
i.e.
x2
T (x) = o 2 + B1 x + B2
sendo B1 e B2 constantes a serem determinadas pela imposição das condições
de contorno.
Note que:
1. Impondo a condição de contorno
T (0) = Tp (16)
temos
T (0) = B2 = Tp (17)
o que acarreta em
x2 (18)
T (x) = o 2 + B1 x + Tp
temos
dT (x)
k dx = k( oL + B1 )
x=L
e (20)
dT (x)
k dx = qp
x=L
logo
k ( o L + B1 ) = qp
i.e.
qp
o L + B1 = k (21)
i.e.
qp
B1 = o L k
q(x) = k dTdx(x)
i.e.
qp
q(x) = k ox + oL k
i.e. (23)
q(x) = ro (x L) + qp
em que
ro
o = k
4
2.4 Formulação Fraca do problema térmico 1D - regime
permanente
Neste ponto introduzimos dois conjuntos que são:
A relação em (26) nos diz que todo campo de temperatura admissível T (x) 2 KT
pode ser expresso como
5
(ii) De…na a função resíduo
d2 T (x)
r(T (x)) = dx2 + o.
(29)
ou alternativamente
DetermineT ~ (x) 2 VarT , T (x) = T ~ (x) + Tp (x), solução de:
D E
r(T ~ (x) + Tp (x)); T^ (x) = 0; 8T^ 2 VarT . (31)
L2
2
(iv) Proceda as operações a seguir visando reduzir d dxT (x)
2 ! dTdx(x) na formu-
lação integral (fraca) …nal. (redução da regularidade da solução fraca)
De (30) temos
RL d2 T (x)
0 dx2 + o T^ (x) dx = 0, 8T^ 2 VarT
i.e. (32)
R L d2 T (x) RL
0 dx2 T^ (x) dx = 0 oT
^ (x) dx, 8T^ 2 VarT .
Porém,
d2 T dT dT^
d
dx
dT
dx T^ = dx2 T^ + dx dx
i.e. (33)
d2 T dT dT^
dx2 T^ = d
dx
dT
dx T^ dx dx .
i.e. RL RL
dT dT^ qp ^ ^ dx, 8T^ 2 VarT . (36)
0 dx dx dx = k T (L) + 0 oT
6
2.5.1 Formulação fraca do problema térmico
A formulação fraca consiste em determinar T (x) 2 KT solução de
RL dT dT^ qp ^ RL
^ dx, 8T^ 2 VarT . (37)
0 dx dx dx = k T (L) + 0 oT
Note que
KT = fTp (x)g + VarT
(38)
para algum elemento Tp (x) 2 KT .
Logo determinar T (x) 2 KT é equivalente a determinar T ~ (x) 2 VarT , T (x) =
T ~ (x) + Tp (x), para algum Tp (x) 2 KT adequadamente escolhido. Neste caso
particular, podemos escolher
Tp (x) = Tp = Cte:
temos (41)
dTp (x)
dx = 0.
7
2.6 Formulação fraca do problema térmico
A formulação fraca consiste em determinar T ~ (x) 2 VarT , T (x) = T ~ (x) +
Tp (x), solução de
RL dT ~ (x) dT^ (x) RL qp ^
^ (x) dx 8T^ 2 VarT .
0 dx dx dx = 0 oT k T (L),
T (x) = T ~ (x) + Tp
possibilitando
P a identi…cação de
T ~ (x) = i=1;2 ci i (x)
sendo
i
i (x) = x , i = 1; 2 (44)
qp
c1 = oL k
e
c2 = o
2 .
8
3 Método de Galerkin - Discretização do prob-
lema
A ideia do método de Galerkin consiste em de…nir um subespaço de aproximação
VarNT , de dimensão …nita, tal que VarT
N
VarT .
A ideia é de…nir o espaço de aproximação como sendo o subespaço linear ger-
ado por um conjunto de funções linearmente independentes S = f i (x) ; i = 1; :::N g
cujo espaço gerado, i.e., cuja expansão linear, de…ne VarN
T .
Desta forma, de…nimos o subespaço de aproximação como sendo
Fig. 5 - Descriço do
subespaço de aproximaço
Veja que
VarNT VarT
já que i (x) 2 VarT para todo i = 1; N
(47)
dim(VarN
T ) = N (número de funções base i (x)).
9
Em suma, se a solução exata (analítica) T (x) 2 VarN
T (for um polinômio de grau
menor ou igual a N ) então a solução aproximada será igual à solução analítica.
= VarN
Caso contrário, i.e., se T (x) 2 T então a nossa solução aproximada, poli-
nomial, será apenas uma aproximação da solução. A aproximação poderá ser
melhorada se aumentarmos o número de bases i (x), i.e., se utilizarmos um N
maior que o utilizado anteriormente.
RL dTh~ dT^ RL qp ^
^ 8T^ 2 VarN (48)
0 dx dx dx = 0 o T dx k T (L), T .
10
Substituindo (49) e (51) em (48) temos
R L nPN d j (x)
o nP
N d i (x)
o R L nPN o
0 j=1 aj dx i=1 bi dx dx = 0 o i=1 bi i (x) dx
nP o
qp N
k i=1 bi i (L) , 8T^ 2 VarN T (52)
em que
PN
T^ (x) = i=1 bi i (x).
Note que:
(2) Por outro lado, dizer que a expressão em (52) deve ser válida para todo
T^ (x) 2 VarN
T , equivale a dizer que a expressão em (52) deve ser válida
para todo fbi ; i = 1; :::N g, já que a base i (x) = xi é conhecida.
~b - é um vetor arbitrário de RN . (54)
(57)
i.e.
P nP hR i o P nR o
L d i (x) d j (x) L
i=1;N j=1;N 0 dx dx dx aj bi = i=1;N 0 o i (x)dx bi
qp P ~ N
k i=1;N f i (L)g bi , 8b 2 R .
(58)
11
De…nindo R L i (x) d j (x)
[K]ij = 0 d dx dx dx
como sendo a matriz de condutividade térmica
e
RL qp
(59)
Fi = 0 o i (x)dx k i (L)
como sendo a componente do vetor de
carga térmica equivalente
podemos reescrever (58) como
Como resultado temos que o problema discreto pode ser formulado como: De-
terminar ~a 2 RN solução de
Note que (62) estabelece que estamos procurando o vetor ~a 2 RN tal que o vetor
~ = [K] ~a F~ seja ortogonal a todo o espaço RN . Porém, o único vetor w
w ~
de RN que é ortogonal a todo o RN é o vetor nulo, i.e.
w
~ = [K] ~a F~ = 0
i.e. (63)
[K] ~a = F~
Note que, uma vez determinadas as componentes do vetor ~a, podemos obter o
campo de temperatura aproximado, Th~ (x), como
PN
Th~ (x) = j=1 aj j (x)
em que ~a 2 RN é dado por (65)
1
~a = [K] F~ .
12
O campo de temperatura aproximado do problema, Th (x), …ca então dado por
1 (x) = x
2 (68)
2 (x) = x .
o que implica em
1 2
F~ = 2L o qp L
. (73)
1 3
3L o
k L2
Desta forma, podemos determinar a solução do sistema de equações lineares
como
1
~a = [K] F~ (74)
sendo
4 3
1 L L2
[K] = 3 3 . (75)
L2 L3
Logo,
4 3 1 2
~a = L L2 2L o qp L
(76)
3 3 1 3
L2 L3 3L o
k L2
13
i.e.
1
L o k qp
~a = 1 . (77)
2 o
Consequentemente,
e
Th (x) = Th~ (x) + Tp
i.e. (79)
Th (x) = L o k1 qp x 1
2 ox
2
+ Tp
a qual é idêntica à solução analítica T (x),
1 1 2
T (x) = L o k qp x 2 ox + Tp (80)
obtida em (22).
Obs.
Este resultado já era esperado. Como a solução exata (analítica) é um
polinômio de segundo grau e como buscamos uma solução aproximada no con-
junto dos polinômios do segundo grau, obtivemos a mesma solução.
14
4 Exemplo:
Considere agora o novo exemplo, ilustrado abaixo,
no qual a haste está sujeita a uma geração interna de calor dada por
(x) = o sin Lx
em que (81)
ro
o = k = Cte:.
Logo
R d2 T
R
dx2 dx = o sin Lx dx
i.e. (84)
dT L
dx = o cos L x + B1
15
e R R R
dT L
dx dx = o cos Lx dx + B1 dx
i.e. (85)
L 2
T (x) = o sin L x + B1 x + B2
T (0) = Tp (86)
temos
T (0) = B2 = Tp (87)
o que acarreta em
L 2 (88)
T (x) = o sin Lx + B 1 x + Tp
q(L) = k dTdx
(L)
=0 (89)
temos
dT (L) L
dx = o cos LL + B1 = 0 (90)
o que acarreta em
L
B1 = o . (91)
L 2 L
T (x) = o sin Lx + o x + Tp . (92)
i.e.
kL
q (x) = o cos Lx +1 . (94)
Note que o campo de temperatura
2
T (x) = L L
o sin L x + o x + Tp
logo
T (x) = T ~ (x) + Tp (95)
implica em
2
T ~ (x) = L L
o sin L x + o x.
16
Porém, o campo de temperatura T (x) pode ser representado por uma série de
Taylor em x = 0. Como resultado,
2 n
1 dT (0) 1 d T (0) 2 1 d T (0) n
T (x) = T (0) + 1! dx x + 2! dx2 x + :::: + n! dxn x + ::::
em que (96)
T (0) = Tp .
Note que
L 2
T ~ (x) = o sin Lx + o
L
x (97)
o qual pode ser aproximado, por uma série de Taylor em x = 0, como
T ~ (x) '
3 5
2 1 3 1 5 1 7
L ox 6 L ox + 120 L3 ox 5040 L5 ox + O x9 . (98)
Como podemos observar, a solução analítica, T (x), pode ser representada por
uma série in…nita dada por
3 5
T (x) = Tp + 2 L ox
1
6 L ox
3
+ 1
120 L3 ox
5 1
5040 L5 ox
7
+ O x9 . (99)
Neste caso, …ca evidente que a solução analítica (exata) só será obtida no limite,
quando N ! 1, i.e.,
T ~ (x) = limN !1 Th~ (x) . (102)
Este resultado mostra que de fato, o espaço linear VarT tem dimensão in…nita,
já que as funções i (x) = xi são linearmente independentes e a expansão linear
span i (x) = xi , i 2 N VarT
em que
N é o conjunto dos números naturais
(103)
e
span i (x) = xi , i 2 N é denso em VarT .
O espaço H1 (0; L) é um espaço linear separável.
17
4.2 Formulação Forte do problema térmico 1D - regime
permanente
O problema consiste em determinar o campo de temperaturas T (x), solução de
d2 T
dx2 + (x) = 0
sujeito às condições de contorno
T (0) = Tp
e
q(L) = 0
sendo (104)
(x) = o sin Lx
ro
o = k = Cte:
e
q(x) = k dTdx(x) .
18
Determinar o campo de temperatura T (x) 2 KT solução do problema
térmico, ou, alternativamente;
Determinar o campo de temperatura T ~ (x) 2 VarT , T (x) = T ~ (x) +
Tp (x), solução do problema térmico. Note que o campo de temperatura
Tp (x) é considerado conhecido.
ou alternativamente
DetermineT ~ (x) 2 VarT , T (x) = T ~ (x) + Tp (x), solução de:
D E
r(T ~ (x) + Tp (x)); T^ (x) = 0; 8T^ 2 VarT . (112)
L2
2
(iv) Proceda as operações a seguir visando reduzir d dxT (x)
2 ! dTdx(x) na formu-
lação integral (fraca) …nal. (redução da regularidade da solução fraca)
De (111) temos
RL d2 T (x)
0 dx2 + o sin L
x
T^ (x) dx = 0, 8T^ 2 VarT
i.e. (113)
R L d2 T (x) RL
0 dx2 T^ (x) dx = 0 o sin L
x
T^ (x) dx, 8T^ 2 VarT .
Porém,
d2 T dT dT^
d
dx
dT
dx T^ = dx2 T^ + dx dx
i.e. (114)
d2 T dT dT^
dx2 T^ = d
dx
dT
dx T^ dx dx .
19
Adicionalmente, pelo teorema fundamental do cálculo,
R L d dT L
^ dT ^
0 dx dx T dx = dx T
0
= dTdx(L) ^
T (L) dTdx(0) T^ (0) (115)
dT (L) ^
= dx T (L)
qp ^
= T (L) , k
i.e.
RL dT dT^ qp ^ RL
0 dx dx dx = k T (L) + 0 o sin L
x
T^ dx, 8T^ 2 VarT . (117)
20
Como resultado, podemos reformular o problema fraco como: Determinar
T ~ (x) 2 VarT , T (x) = T ~ (x) + Tp (x), solução de
RL ^ RL
(T ~ (x) + Tp (x)) dTdx(x) dx =
qp ^
d
0 dx 0 o sin L
x
T^ (x) dx k T (L), 8T^ 2 VarT
i.e.
R L dT ~ (x) dT^(x) RL qp ^
0 dx dx dx = 0 o sin L
x
T^ (x) dx k T (L), 8T^ 2 VarT
(121)
Note que o probema consiste em determinar a função T ~ 2 VarT , sendo VarT
um espaço linear. Adicionalmente, como
Tp (x) = Tp = Cte:
temos (122)
dTp (x)
dx = 0.
21
em que
PN
Th~ (x) = j=1 aj j (x)
e
PN
T^ (x) = i=1 bi i (x) . (126)
sendo
j
j (x) = x , j = 1; :::N .
(128)
De…nindo R L i (x) d j (x)
[K]ij = 0 d dx dx dx
como sendo a matriz de condutividade térmica
e
RL qp
(129)
Fi = 0 o sin Lx i (x)dx k i (L)
como sendo a componente do vetor de
carga térmica equivalente
podemos reescrever (125) como
Como resultado temos que o problema discreto pode ser formulado como: De-
terminar ~a 2 RN solução de
22
Note que (132) estabelece que estamos procurando o vetor ~a 2 RN tal que o
~ = [K] ~a F~ seja ortogonal a todo o espaço RN . Porém, o único vetor
vetor w
~ de RN que é ortogonal a todo o RN é o vetor nulo, i.e.
w
w
~ = [K] ~a F~ = 0
i.e. (133)
[K] ~a = F~
Note que, uma vez determinadas as componentes do vetor ~a, podemos obter o
campo de temperatura aproximado, Th~ (x), como
PN
Th~ (x) = j=1 aj j (x)
em que ~a 2 RN é dado por (135)
1
~a = [K] F~ .
23
em @ = T [ q, com T \ q = ?.
3:pdf
Neste ponto, r representa a taxa de calor gerado internamente por unidade de
volume, como por exemplo devido ao efeito Joule. T - representa a parte da
fronteira ou contorno, na qual é prescrita uma distribuição de temperatura, i.e.,
T = T para, ~x 2 T , e q - a parte do contorno na qual é prescrita um ‡uxo
de calor, i.e., qn = ~q:~n = qn , para ~x 2 q .
Nesta análise vamos considerar dois tipos distintos de ‡uxos de calor pre-
scritos, qn , em q , os quais são:
1. Prescrição da distribuição do ‡uxo prescrito diretamente, i.e.,
~q:~n = qn (~x; t); em ~x 2 qq . (138)
Como exemplo temos a condição qn (x) = 0, que representa uma parede
isolada termicamente.
2. Fluxo proveniente da troca de calor do sólido com um ‡uido à uma tem-
peratura Tf , longe da camada limite térmica (convecção). Neste caso, o
‡uxo de calor prescrito é da forma
qn = ~q:~n = h(T Tf ), em ~x 2 qh (139)
em que T é a temperatura na parede (superfície do sólido). Note que como
~n é o vetor unitário que aponta para fora do corpo, temos para T > Tf -
calor é removido do corpo, i.e., qn > 0. No caso em que T < Tf - calor é
transferido para o corpo, i.e., qn < 0.
3.pdf
24
ou
3.pdf
Da geometria;
Do tipo de ‡uido;
Da dinâmica do escoamento.
25
Neste caso é a densidade do material e r (x) é a densidade da taxa de energia
interna gerada por unidade de massa.
26
Consideramos por simplicidade que a fonte interna de calor, por unidade de
volume, r (x) = ro = o = Cte:, o que nos permite derivar
T_ = 0
e
(141)
T (x; t) = T (x)
(problema independente do tempo)
temos
q (x) A q (x + dx) A qh Pe dx + o Adx = 0. (142)
Considerando que o ‡uxo de calor é regular, podemos expandir q (x + dx)
em uma série de Taylor em x.
dq(x)
q (x + dx) = q (x) + dx dx + o dx2
em que (143)
o(dx2 )
limdx!0 dx = 0:
Logo,
dq(x) o(dx2 )
dx + dx + qh PAe o Adx = 0, 8dx. (145)
Como resultado,
dq(x) o(dx2 )
+ + qh PAe o = 0, 8x 2 (0; L). (146)
dx dx
27
6.2 Lei de Fourier
Com a aplicação da Lei de Fourier
i.e.
d2 T (x)
dx2
h
k (T Tf ) PAe + k
o
= 0, 8x 2 (0; L)
(150)
d2 T (x) h Pe h Pe
k AT + + = 0, 8x 2 (0; L).
o
dx2 k A k
Logo
d2 T (x) h Pe h Pe
dx2 k AT = k A Tf + o
k , 8x 2 (0; L). (151)
d2 T (x) h Pe h Pe
dx2 k A T = k A Tf + o
k . (156)
28
6.4.1 Solução geral da equação diferencial homogênea
O problema consiste então na determinação da solução geral Th (x) de
d2 Th (x) h Pe
dx2 k A Th = 0. (157)
Para a determinação da solução geral Th (x) buscamos soluções da forma
Th (x) = e x
note que
dTh (x)
dx = e x (158)
e
d2 Th (x)
dx2 = 2e x.
Substituindo (158) em (157) obtemos
2 x h Pe x
e k A e =0
i.e. (159)
2 h Pe x
k A e = 0.
x
Como e 6= 0 temos
2 h Pe
k A =0
i.e.
2 h Pe
= k A (160)
i.e. q
h Pe
= k A
logo q
h Pe
1 = k A
e q (161)
h Pe
2 = k A
A solução geral da equação diferencial homogênea é então dada por
1x 2x
Th (x) = c1 e + c2 e
em que
q
h Pe
1 = k A (162)
e q
h Pe
2 = k A ,
sendo c1 e c2 constantes a serem determinadas pela imposição das condições de
contorno.
Neste caso particular podemos expressar alternativamente (162) como
Th (x) = k1 cosh( 1 x) + k2 sinh( 2 x)
em que
q
h Pe
1 = k A (163)
e q
h Pe
2 = k A = 1
29
em que k1 e k2 são constantes a serem determinadas pela imposição das condições
de contorno e
2x e 2x
sinh( 2 x) = e 2
e (164)
e 1 x +e 1 x
cosh( 1 x) = 2 .
Os grá…cos destas funções estão ilustrados abaixo.
30
e
Note que
dTp (x)
dx =0
e (167)
d2 Tp (x)
dx2 = 0.
31
Substituindo (166) e (167) em (165) obtemos
h Pe h Pe
k A ao = k A Tf + k
o
i.e. (168)
[ hk PAe Tf + ko ]
ao = .
( hk PAe )
Logo
[ hk PAe Tf + ko ]
Tp (x) = = Cte: (169)
( hk PAe )
é solução da equação não homogênea.
A solução geral da equação diferencial é
T (x) = Th (x) + Tp (x)
em que
Th (x) = k1 cosh( 1 x) + k2 sinh( 2 x) (170)
e
[ h Pe Tf + o ]
Tp (x) = Tp (x) = k Ah Pe k = Cte:.
(k A )
32
(ii) Imposição de q(L) = qp .
Note que
q(L) = qp
i.e. (175)
k dTdx(x) = qp .
Porém, h i
d d e 2x e 2x
dx [sinh( 2 x)] = dx 2
2x 2x
= 2
2 e +e
= 2 cosh( 2 x)
e h i (176)
d d e 1 x +e 1x
dx [cosh( 1 x)] = dx 2
1x 1x
= 2 e
1
e
= 1 sinh( 1 x).
Como resultado
q(L) = k dTdx(x) = qp
x=L
i.e.
d
k dx fT (x)gjx=L = qp
i.e.
[ hk PAe Tf + ko ] d d
k Tp dx [cosh( 1 x)] + k2 dx [sinh( 2 x)] = qp
( hk PAe )
i.e.
[ hk PAe Tf + ko ] qp
Tp 1 sinh( 1 L) + k2 2 [cosh( 2 L)] =
( hk PAe ) k
i.e.
[ hk PAe Tf + ko ] q
Tp sinh( 1 L) k2 [cosh( 1 L)] = k p1
( hk PAe )
i.e.
[ hk PAe Tf + ko ] q
Tp sinh( 1 L) k2 [cosh( 1 L)] = k p1
( hk PAe )
(177)
em que
2 = 1
e q (178)
h Pe
1 = k A .
Logo
1 qp [ hk PAe Tf + ko ]
k2 = + Tp sinh( 1 L) . (179)
cosh( 1 L) k 1 ( hk PAe )
33
Substituindo (179) em (174) determinamos a solução analítica
[ hk PAe Tf + ko ] [ hk PAe Tf + ko ]
T (x) = Tp cosh( 1 x) + k2 sinh( 2 x) +
( hk PAe ) ( hk PAe )
em que
1 qp [ hk PAe Tf + ko ]
k2 = + Tp sinh( 1 L)
cosh( 1 L) k 1 ( hk PAe )
q
h Pe
1 = k A
e
2 = 1.
(180)
Para determinar o ‡uxo de calor aplicamos a Lei de Fourier
o que acarreta em
[ hk PAe Tf + ko ]
q(x) = k 1 Tp sinh( 1 x) k2 cosh( 2 x)
( hk PAe )
em que
1 qp [ hk PAe Tf + ko ]
k2 = + Tp sinh( 1 L)
cosh( 1 L) k 1 ( hk PAe ) (182)
q
h Pe
1 = k A
e
2 = 1.
34
1. O conjunto das temperaturas admissíveis, KT ,
A relação em (186) nos diz que todo campo de temperatura admissível T (x) 2
KT pode ser expresso como
35
(iii) Formule inicialmente o problema:
Determine T (x) 2 KT solução de:
D E
r(T (x)); T^ (x) = 0; 8T^ 2 VarT (190)
L2
ou alternativamente
DetermineT ~ (x) 2 VarT , T (x) = T ~ (x) + Tp (x), solução de:
D E
r(T ~ (x) + Tp (x)); T^ (x) = 0; 8T^ 2 VarT . (191)
L2
2
(iv) Proceda as operações a seguir visando reduzir d dxT (x)
2 ! dTdx(x) na formu-
lação integral (fraca) …nal. (redução da regularidade da solução fraca)
De (191) temos
RL d2 T (x)
0 dx2
h Pe
k A T (x) + h Pe
k A Tf + k
o
T^ (x) dx = 0, 8T^ 2 VarT
(192)
i.e.
RL d2 T (x) ^ RL RL
0 dx2 T (x) dx 0
h Pe
k A T (x) T^ (x) dx = 0
h Pe
k A Tf + k
o
T^ (x) dx, 8T^ 2 VarT
i.e.
R L d2 T (x) RL RL
0 dx2 T^ (x) dx h Pe
k A 0
T (x) T^ (x) dx = h Pe
k A Tf + k
o
0
T^ (x) dx, 8T^ 2 VarT .
(193)
36