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Aula 6
2016

26
3:
:2
22
6
01
/2
05
9/
-2
om
l.c
ai
tm
ho
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rte
ua
ed

Conhecimentos do SUS
ni
ts
ie
-n

Professor Alyson Barros


0
-6
04

Concurso Secretaria Municipal de Saúde – Prefeitura do Natal


.5
78

TODOS OS CARGOS
.2
57
-0
rte
ua
D
a
uz
So
de
e
ni
ts
ie
N
Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 6

Índice
ENDEMIAS/EPIDEMIAS: SITUAÇÃO ATUAL, MEDIDAS DE
CONTROLE E TRATAMENTO ...................................................... 2
Malária ....................................................................................................... 3
Leishmaniose ............................................................................................... 9
Esquistossomose ......................................................................................... 10
Febre Amarela ............................................................................................. 11
Tracoma ..................................................................................................... 12
Doença de Chagas........................................................................................ 13

26
Hanseníase ................................................................................................. 15

3:
:2
Tuberculose ................................................................................................ 16

22
Cólera ........................................................................................................ 18

6
Influenza A (Gripe A) .................................................................................... 19

01
Dengue....................................................................................................... 22

/2
05
PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO LOCAL DE SAÚDE ............... 24

9/
DISTRITOS SANITÁRIOS E ENFOQUE ESTRATÉGICO ................... 24

-2
PORTARIA Nº 1.601, DE 7 DE JULHO DE 2011 ............................... 25

om
PORTARIA Nº 2.923, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2013 ..................... 27

l.c
QUESTÕES .............................................................................. 28

ai
tm
ho
@
rte
ua

Endemias/epidemias: situação atual,


ed
ni

medidas de controle e tratamento


ts
ie
-n

Antes de falarmos das principais endemias e epidemias do Brasil,


0
-6

vamos ver as diferenças entre os verbetes que utilizaremos:


04
.5

Surto: acontece quando há o aumento repentino do número de casos de


78

uma doença em uma região específica. Para ser considerado surto, o


.2
57

aumento de casos deve ser maior do que o esperado pelas autoridades.


-0
rte

Epidemia: a epidemia se caracteriza quando um surto acontece em


ua

diversas regiões. Uma epidemia a nível municipal acontece quando


D

diversos bairros apresentam uma doença, a epidemia a nível estadual


a
uz

acontece quando diversas cidades têm casos e a epidemia nacional


So

acontece quando há casos em diversas regiões do país.


de

Pandemia: em uma escala de gravidade, a pandemia é o pior dos


e
ni
ts

cenários. Ela acontece quando uma epidemia se espalha por diversas


ie

regiões do planeta. Um bom exemplo recente de pandemia foi a gripe A


N

(ou gripe suína) passou de epidemia para pandemia quando a OMS


começou a registrar casos nos seis continentes do mundo. A aids, apesar
de estar diminuindo no mundo, também é considerada uma pandemia.
Endemia: a endemia não está relacionada a uma questão quantitativa.
Uma doença é classificada como endêmica (típica) de uma região quando
acontece com muita frequência no local. As doenças endêmicas podem
ser sazonais. A febre amarela, por exemplo, é considerada uma doença
endêmica da região Norte do Brasil.

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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
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Aula 6

Segundo o Ministério da Saúde, endemia é uma enfermidade,
geralmente infecciosa que reina constantemente um certo país ou região
por influência de causa local. Por definição do Ministério da Saúde, as
principais doenças endêmicas do Brasil, são: a malária; a leishmaniose; a
esquistossomose; a febre amarela; a dengue; o tracoma; a doença de
Chagas; a Hanseníase; a tuberculose; a cólera e a gripe A.
Para facilitar a nossa vida, e reduzir a quantidade de material que
devemos estudar, organizei alguns esquemas falando das características

26
das principais doenças do Brasil baseado no que fala a Secretaria de

3:
Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde.

:2
22
6
01
/2
Malária

05
9/
Situação atual

-2
om
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por

l.c
protozoários, transmitidos pela fêmea infectada do mosquito

ai
Anopheles. Apresenta cura se for tratada em tempo oportuno
tm
e adequadamente. ho
@

A maioria dos casos de malária se concentra na região


rte
ua

Amazônica (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso,


ed

Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), área endêmica para a


ni
ts

doença. Nas demais regiões, apesar das poucas notificações,


ie

a doença não pode ser negligenciada, pois se observa uma


-n

letalidade mais elevada que na região endêmica.


0
-6
04

O seu tratamento é simples, eficaz e gratuito. A Malária pode


.5
78

evoluir para forma grave e até para óbito!


.2
57

Medida de Controle
-0

Medidas de proteção individual


rte
ua

As medidas de proteção individual têm como objetivo


D

principal reduzir a possibilidade da picada do mosquito


a
uz

transmissor de malária.
So
de

- Usar cortinados e mosquiteiros e, de preferência os


e

impregnados com inseticidas de longa duração, sobre


ni
ts

a cama ou rede. Além de ser uma medida de proteção


ie
N

individual tem efeito de controle vetorial quando usado


pela maior parte da comunidade envolvida.
- Usar telas em portas e janelas e, quando disponível,
ar condicionado.
- Evitar frequentar locais próximos a criadouros
naturais de mosquitos, como beira de rio ou áreas
alagadas ao final da tarde até o amanhecer, pois
nesses horários há um maior número de mosquitos
transmissores de malária circulando.

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- Diminuir ao mínimo possível as áreas descobertas do
corpo onde o mosquito possa picar com o uso de
calças e camisas de mangas compridas e cores claras.
- Usar repelentes à base de DEET (N-N-
dietilmetatoluamida) ou de icaridina nas partes
descobertas do corpo. Este também pode ser aplicado
sobre as roupas. O uso deve seguir as indicações do
fabricante em relação à faixa etária e a frequência de

26
aplicação. Deve ser observada a existência de registro

3:
em órgão competente. Em crianças menores de 2 anos

:2
22
de idade, não é recomendado o uso de repelente sem

6
01
orientação médica. Para crianças entre 2 e 12 anos,

/2
usar concentrações até 10% de DEET, no máximo 3

05
vezes ao dia.

9/
-2
Imunização

om
l.c
Ainda não há uma vacina para a prevenção da malária.

ai
Vários antígenos plasmodiais foram identificados nas
tm
ho
últimas décadas. Ensaios de campo foram realizados
@

para avaliar a eficácia de algumas vacinas, porém os


rte

resultados destes estudos ainda não são satisfatórios


ua
ed

para a implantação da vacinação como medida de


ni

prevenção da malária.
ts
ie
-n

Controle vetorial
0
-6

As atividades de controle vetorial de malária são


04

complementares ao diagnóstico e tratamento. O


.5
78

controle vetorial deve ser desenvolvido,


.2

preferencialmente, na esfera municipal e tem como


57

objetivo principal reduzir o risco de transmissão,


-0

prevenindo a ocorrência de epidemias, com a


rte
ua

consequente diminuição da morbimortalidade.


D
a
uz
So

O risco de transmissão pode ser estimado pela taxa de


de

inoculação entomológica (EIR) que é calculado pelo


e

número de picadas infectantes num determinado


ni
ts

período. Para isso, é necessário ter dados de


ie
N

infectividade de mosquitos e o índice de


picada/homem/hora. A redução do EIR é um bom
indicador da efetividade das ações de controle vetorial
em conjunto com o tratamento adequado e oportuno.
Deve-se analisar a capacidade operacional instalada
no município para as atividades de controle vetorial
que se pretende realizar e, baseado nela, definir em
quantas localidades prioritárias é possível fazer
controle vetorial e, no caso do controle químico ou

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biológico, seguindo todos os critérios de periodicidade,
qualidade e cobertura.
A seleção de intervenções deverá se basear em
determinantes definidos e dependerá da possibilidade
de cumprir os requisitos e as indicações necessárias
para que a ação de controle seja eficaz. A possibilidade
de usar duas ou mais ações de controle de modo
simultâneo deve ser considerada sempre que indicado

26
e operacionalmente possível.

3:
:2
Todas as informações a respeito das atividades de

22
controle vetorial devem ser registradas nas fichas do

6
01
Sistema de Informação e Controle de Vetores

/2
05
(Vetores-Malária) e digitadas no sistema.

9/
-2
Ações dos ACE e ACS

om
É preciso que a população e os profissionais de

l.c
saúde, juntos, desenvolvam ações capazes de

ai
tm
controlar a malária. Nesse âmbito, destaca-se o
ho
trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e
@
rte

Agentes de Controle de Endemias (ACE), já que eles


ua

conhecem a rotina das comunidades, convivem com


ed

os problemas e sentem de perto as dificuldades em


ni
ts

lidar com as endemias.


ie
-n

Dessa forma, na atenção primária, os


0
-6

profissionais precisam planejar em conjunto suas


04

ações para que os resultados apareçam e o controle


.5
78

da doença se estabeleça de forma positiva.


.2
57

Articulando-se com os demais níveis, de média


-0

e alta complexidade, as unidades básicas de saúde se


rte

integram às ações de prevenção e controle de malária.


ua

Estas ações envolvem a informação, a educação e a


D
a

comunicação, assim como ações de controle de


uz

vetores, diagnóstico e tratamento ambulatorial e


So

hospitalar.
de
e

O trabalho dos agentes realizado junto à


ni
ts

população deve ser o ponto de partida para uma


ie
N

atenção integral de saúde mais efetiva, ampliando-se a


capacitação desses profissionais no desenvolvimento
de ações de informação, educação, prevenção e
assistência nas comunidades em que atuam.
Portanto, esses agentes têm papel fundamental
para o controle da malária, já que podem ajudar a
comunidade a compreender a cadeia de transmissão
da doença e as medidas para interrompê-la.
Ações de educação em saúde

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O objetivo deste componente no PNCM é
promover consciência crítica, na sociedade, a respeito
do problema da malária, possibilitando o planejamento
e a execução de ações, de acordo com a realidade
local. Quanto mais informada estiver a população,
maior será a possibilidade de participar ativamente dos
esforços para controle da doença. O desafio é diminuir
os casos recorrentes e oferecer qualidade de vida aos
cidadãos brasileiros, com redução das perdas sociais e

26
3:
econômicas causadas pela malária.

:2
22
Várias técnicas pedagógicas podem ser

6
01
utilizadas, tanto para educação em saúde coletiva

/2
(teatro, música, imprensa falada, escrita, entre outras),

05
quanto individual (cartilhas, folders e outros).

9/
-2
Por meio da informação de qualidade e

om
oportuna sobre a doença e sua transmissão, é possível

l.c
ai
promover a mobilização de entidades, governos, da

tm
própria população e lideranças locais para realização e
ho
intensificação de ações impactantes como, por
@
rte

exemplo: i) adoção de medidas de prevenção


ua

individuais e coletivas; ii) manuseio correto e


ed

manutenção dos MILDs; iii) procura imediata pelo


ni
ts

diagnóstico logo após o início dos primeiros sintomas;


ie
-n

iv) realização do tratamento completo e adequado,


0

seguindo os esquemas e horários recomendados; v)


-6
04

realização de exames de controle de cura após


.5

conclusão do tratamento; vi) aceitação da borrifação


78

intradomiciliar de acordo com a indicação e


.2
57

programação dos serviços de saúde; vii) articulação


-0

com os demais setores envolvidos no controle de


rte

malária além do setor saúde.


ua
D

É importante lembrar que as ações de educação


a
uz

em saúde e mobilização social (ESMS) sejam


So

absorvidas não somente pelos organismos sociais e a


de

população, mas também pelos serviços de saúde, para


e
ni

que cada agente comunitário de saúde, agente de


ts
ie

endemias e outros profissionais de saúde sejam


N

potenciais educadores e multiplicadores que possam


levar a informação de qualidade e adequada em toda
oportunidade que mantiverem contato com a
sociedade.
Tratamento
O Ministério da Saúde, por meio de uma política
nacional de tratamento da malária, orienta a
terapêutica e disponibiliza gratuitamente os

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medicamentos antimaláricos utilizados em todo o
território nacional, em unidades do Sistema Único de
Saúde (SUS). Para o cumprimento dessa política, o
Programa Nacional de Controle de Malária (PNCM)
preocupa-se, constantemente, em revisar o
conhecimento vigente sobre o arsenal terapêutico da
malária e sua aplicabilidade para o tratamento dos
indivíduos que dela padecem no Brasil. Pesquisadores,
professores e profissionais de saúde de renomadas

26
3:
instituições brasileiras de ensino, pesquisa e

:2
assistência compõem um Comitê Técnico Assessor,

22
oficialmente nomeado pelo Ministério da Saúde, com o

6
01
objetivo de assessorar o PNCM na determinação da

/2
05
política nacional de prevenção e controle da doença.

9/
-2
Objetivos do tratamento

om
O diagnóstico oportuno seguido, imediatamente,

l.c
ai
de tratamento correto são os meios mais adequados

tm
para reduzir a gravidade e a letalidade por malária. O
ho
tratamento da malária visa atingir ao parasito em
@
rte

pontos-chave de seu ciclo evolutivo, que podem ser


ua

didaticamente resumidos em:


ed
ni

a) interrupção da esquizogonia sanguínea,


ts
ie

responsável pela patogenia e manifestações


-n

clínicas da infecção;
0
-6

b) destruição de formas latentes do parasito no


04
.5

ciclo tecidual (hipnozoítos) das espécies P. vivax


78

e P. ovale, evitando assim as recaídas tardias;


.2
57

c) interrupção da transmissão do parasito, pelo


-0

uso de drogas que impedem o desenvolvimento


rte
ua

de formas sexuadas dos parasitos (gametócitos).


D
a

Para atingir esses objetivos, diversas drogas são


uz

utilizadas, cada uma delas agindo de forma específica


So

para impedir o desenvolvimento do parasito no


de

hospedeiro.
e
ni
ts

Decisão sobre o tratamento


ie
N

A decisão de como tratar o paciente com


malária deve ser precedida de informações sobre os
seguintes aspectos:
a) espécie de plasmódio infectante, pela
especificidade dos esquemas
terapêuticos a serem utilizados;
b) idade do paciente, devido à maior
toxicidade ser em crianças e idosos;

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c) história de exposição anterior à
infecção, uma vez que indivíduos
primoinfectados tendem a apresentar
formas mais graves da doença;
d) condições associadas, tais como
gravidez e algumas co-morbidades;
e) gravidade da doença, pela necessidade
de hospitalização e de tratamento com

26
esquemas especiais de antimaláricos.

3:
:2
22
A necessidade de hospitalização deve ser

6
considerada em crianças menores de 5 anos, idosos

01
/2
com mais de 60 anos, gestantes, pacientes

05
imunodeprimidos e em todo paciente com sinais de

9/
-2
malária grave, conforme citado anteriormente.

om
Orientações para o tratamento

l.c
ai
É da maior importância que todos os
tm
profissionais de saúde envolvidos no tratamento da
ho
@

malária, desde o auxiliar de saúde da comunidade até


rte

o médico, orientem os pacientes, adequadamente e


ua

com uma linguagem compreensível, quanto ao tipo de


ed
ni

medicamento que está sendo oferecido, a forma de


ts

ingeri-lo e os respectivos horários. Em diversos


ie
-n

lugares, os responsáveis por distribuir e orientar o uso


0
-6

dos medicamentos utilizam envelopes de cores


04

diferentes para cada medicamento.


.5
78

Muitas vezes, os pacientes são pessoas que não


.2
57

dispõem nem mesmo de relógio para verificar as


-0

horas. O uso de expressões mais simples, como


rte

manhã, tarde e noite, para a indicação do momento da


ua

ingestão do remédio é recomendável. A expressão de


D
a

8 em 8 horas ou de 12 em 12 horas muitas vezes não


uz

ajuda o paciente a saber quando deve ingerir os


So

medicamentos. Sempre que possível, deve-se orientar


de

os acompanhantes ou responsáveis, além dos próprios


e
ni

pacientes, pois estes geralmente encontram-se


ts
ie

desatentos, devido à febre, dor e mal-estar causados


N

pela doença.
Os medicamentos devem ser ingeridos,
preferencialmente às refeições. No caso da
combinação, arteméter e lumefantrina deve ser
preferencialmente ingerido com alimentos gordurosos.
Caso surja icterícia durante o tratamento, a primaquina
deve ser suspensa.

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Aula 6

Sempre que possível, deve-se optar pela
supervisão das doses dos medicamentos para garantir
uma melhor adesão ao tratamento.
O paciente deve completar o tratamento
conforme a recomendação, mesmo que os sintomas
desapareçam, pois a interrupção do tratamento pode
levar a recidiva da doença ou agravamento do quadro,
além de manter o ciclo de transmissão da doença

26
permitindo que outras pessoas também adoeçam por

3:
malária.

:2
22
Esquemas de tratamento

6
01
/2
Para facilitar o trabalho dos profissionais de

05
saúde das áreas endêmicas e garantir a padronização

9/
-2
dos procedimentos necessários para o tratamento da

om
malária, o Guia Prático de Tratamento da Malária no

l.c
Brasil (2010) apresenta tabelas e quadros com todas as

ai
orientações relevantes sobre a indicação e uso dos
tm
ho
antimaláricos preconizados no Brasil de acordo com o
@

grupo etário dos pacientes.


rte
ua

Embora as dosagens constantes nas tabelas


ed

levem em consideração o grupo etário do paciente, é


ni
ts

recomendável que, sempre que possível e para


ie
-n

garantir boa eficácia e baixa toxicidade no tratamento


da malária, as doses dos medicamentos sejam
0
-6

fundamentalmente ajustadas ao peso do paciente.


04
.5

Quando uma balança para verificação do peso não


78

estiver disponível, recomenda-se a utilização da


.2
57

relação peso/idade apresentada nas tabelas.


-0
rte
ua

Leishmaniose
D
a
uz

Situação Atual
So

A leishmaniose visceral (LV) era, primariamente, uma zoonose


de

caracterizada como doença de caráter eminentemente rural.


e
ni

Mais recentemente, vem se expandindo para áreas urbanas


ts
ie

de médio e grande porte e se tornou crescente problema de


N

saúde pública no país e em outras áreas do continente


americano, sendo uma endemia em franca expansão
geográfica. É uma doença sistêmica, caracterizada por febre
de longa duração, perda de peso, astenia, adinamia e anemia,
dentre outras manifestações. Quando não tratada, pode
evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.
Medida de Controle

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Aula 6

Para combater a doença é essencial o apoio da população,
no que diz respeito à higiene ambiental (manejo ambiental).
Recomenda-se a limpeza periódica dos quintais, por meio da
retirada da matéria orgânica em decomposição (folhas,
frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a
umidade do solo) e destino adequado do lixo orgânico, a fim
de impedir o desenvolvimento das formas imaturas dos
flebotomíneos; a limpeza dos abrigos de animais domésticos;
bem como a manutenção de animais domésticos distantes

26
3:
do domicílio, especialmente durante a noite, de modo a

:2
reduzir a atração dos flebotomíneos para o intradomicílio.

22
6
01
Outra forma de controle do inseto transmissor é por meio do

/2
uso de inseticida (aplicado nas paredes de domicílios e

05
abrigos de animais). Porém a sua indicação é apenas para as

9/
-2
áreas com elevado número de casos, como municípios de

om
transmissão intensa (média de casos humanos dos últimos 3

l.c
anos acima de 4,4), moderada (média de casos humanos dos

ai
tm
últimos 3 anos acima de 2,4) ou em surto de LV.
ho
Ressalta-se que essa medida é direcionada apenas para o
@
rte

inseto adulto, daí a importância de desenvolver ações de


ua

manejo ambiental de forma a destruir os locais de


ed

desenvolvimento das formas imaturas do vetor (ovos, larvas e


ni
ts

pupa).
ie
-n

Tratamento
0
-6

Humanos
04
.5
78
.2
57

Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral (LV) tem


-0

tratamento para os humanos. Ele é gratuito, está


rte

disponível na rede de serviços do Sistema Único de


ua

Saúde e baseia-se na utilização de três fármacos, a


D
a

depender da indicação médica: o antimoniato de N-


uz

metil glucamina, a anfotericina B lipossomal e o


So

desoxicolato de anfotericina B.
de
e

Esquistossomose
ni
ts
ie

Situação Atual
N

A esquistossomose mansoni é uma doença parasitária,


causada pelo trematódeo Schistosoma mansoni, cujas
formas adultas habitam os vasos mesentéricos do
hospedeiro definitivo (homem) e as formas intermediárias se
desenvolvem em caramujos gastrópodes aquáticos do
gênero Biomphalaria. Trata-se de uma doença, inicialmente
assintomática, que pode evoluir para formas clínicas
extremamente graves e levar o paciente a óbito. A magnitude
de sua prevalência, associada à severidade das formas
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Aula 6

clínicas e a sua evolução, conferem a esquistossomose uma
grande relevância enquanto problema de saúde pública.
Medida de Controle
Vigilância Epidemiológica
Por meio da detecção precoce e o tratamento oportuno dos
casos objetiva-se:
- Reduzir a ocorrência de formas graves e óbitos;

26
3:
- Reduzir a prevalência da infecção e;

:2
22
- Indicar medidas para reduzir o risco de expansão geográfica

6
01
da doença.

/2
05
Estratégias para eliminação da esquistossomose como

9/
problema de saúde pública

-2
om
-Identificação precoce dos portadores de S. mansoni, por

l.c
meio de inquéritos coproscópicos e tratamento específico de

ai
tm
acordo com o resultado do percentual de positividade: nas
ho
localidades com percentual de positividade acima de 25%
@

tratamento coletivo do maior número de indivíduos; nas


rte

localidades com percentual de positividade entre 15 e 25%


ua
ed

tratamento dos casos positivos e conviventes; nas


ni

localidades com percentual de positividade abaixo de 15%


ts
ie

tratamento somente dos casos positivos.


-n
0

-Controle dos hospedeiros intermediários: medida


-6
04

complementar que consiste em mapear e pesquisar as


.5

coleções hídricas, para determinação do seu potencial de


78

transmissão e tratamento de criadouros de importância


.2
57

epidemiológica.
-0
rte

-Modificação permanente das condições de transmissão:


ua

Realizar atividades de Educação em saúde; mobilização


D

comunitária e saneamento domiciliar e ambiental nos focos


a
uz

de esquistossomose.
So

Tratamento
de
e
ni

O tratamento para os casos simples é domiciliar. O


ts

praziquantel, na apresentação de comprimidos de 600 mg é


ie
N

administrado por via oral , em dose única de 50 mg/kg de


peso para adultos e 60mg/kg de peso para crianças.
Os casos graves geralmente requerem internação hospitalar
e tratamento cirúrgico.

Febre Amarela
Situação Atual

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Aula 6

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda,
causada por um vírus transmitido por vetores artrópodes, que
possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão:
silvestre e urbano. Reveste-se da maior importância
epidemiológica por sua gravidade clínica e elevado potencial
de disseminação em áreas urbanas infestadas por Aedes
aegypti.
Medida de Controle

26
Vacinação

3:
:2
22
Vigilância Epidemiológica

6
01
Tratamento

/2
05
O tratamento é apenas sintomático, com cuidadosa

9/
assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve

-2
permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das

om
perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o

l.c
ai
paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva,
tm
com vista a reduzir as complicações e o risco de óbito.
ho
@

Salicilatos devem ser evitados (AAS e Aspirina), já que seu


rte

uso pode favorecer o aparecimento de manifestações


ua

hemorrágicas. O médico deve estar alerta para quaisquer


ed
ni

indicações de um agravamento do quadro clínico.


ts
ie
-n
0

Tracoma
-6
04
.5

Situação Atual
78
.2

O tracoma é uma afecção inflamatória ocular


57

(ceratoconjuntivite) que devido ao seu caráter recidivante,


-0

produz cicatrizes na conjuntiva palpebral superior que levam


rte

à formação de entrópio (pálpebra com a margem virada para


ua
D

dentro do olho) e triquíase (cílios invertidos tocando o olho). O


a
uz

atrito do cílio no globo ocular pode causar lesões na córnea e


So

comprometer a visão.
de

Medida de Controle
e
ni
ts

O Tracoma apresenta cinco formas clínicas, padronizadas


ie
N

pela Organização Mundial de Saúde - OMS: duas formas


transmissíveis (Tracoma Inflamatório Folicular – TF e
Tracoma Inflamatório Intenso - TI) e três formas não
transmissíveis (Tracoma Cicatricial - TS, Triquíase
Tracomatosa - TT e Opacificação Corneana - CO), são formas
seqüelares consequência de processos repetidos de
infecção e cicatrização.
Para impacto no controle do tracoma faz-se necessário
adoção de medidas intersetoriais com as áreas de

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saneamento básico e educação, econômico-social -
distribuição de renda e habitacional.
Um caso positivo de tracoma sempre possui um vínculo
epidemiológico, ou seja, está sempre associado a outro caso.
Em áreas onde as infecções bacterianas secundárias são
freqüentes, aumentam os riscos de transmissibilidade da
doença.
A bactéria em contato com a conjuntiva ocular produz uma

26
reação inflamatória difusa na pálpebra superior, com o

3:
:2
aparecimento de folículos. Em áreas hiper-endêmicas, em

22
decorrência de infecções repetidas, os folículos, que são

6
01
formações arredondadas, característicos do estágio

/2
05
inflamatório, quando cicatrizam formam pontos que evoluem

9/
para linhas de cicatrizes. Estas deformidades evoluem para

-2
retração da pálpebra e dos cílios (entrópio e triquíase) para

om
dentro do olho. Os cílios que tocam a córnea provocam

l.c
ai
abrasão crônica, opacidade e diminuição progressiva da

tm
visão. Caso não seja realizada a cirurgia para correção
ho
palpebral ou epilação destes cílios, o caso pode evoluir para
@
rte

baixa na acuidade visual e a até cegueira.


ua
ed

Tratamento
ni
ts

O tratamento preconizado pelo Ministério da Saúde é a


ie
-n

Azitromicina em dose única nas apresentações em


comprimidos de 500mg e suspensão de 600mg.
0
-6
04
.5
78

O objetivo do tratamento é a cura da infecção. Em nível


.2
57

populacional, o objetivo é interromper a cadeia de


-0

transmissão da doença e diminuir a circulação do agente


rte

etiológico na comunidade, o que leva à redução da


ua

frequência das reinfecções e da gravidade dos casos.


D
a
uz
So

Doença de Chagas
de
e

Situação Atual
ni
ts
ie

A Doença de Chagas (DC) é uma antropozoonose causada


N

pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi. Na ocorrência


da doença, observam-se duas fases clínicas: uma aguda, que
pode ou não ser identificada, podendo evoluir para uma fase
crônica caso não seja tratada com medicação específica. No
Brasil, devido à transmissão vetorial domiciliar ocorrida no
passado e hoje interrompida, predominam os casos crônicos.
Estima-se que existam entre dois e três milhões de indivíduos
infectados. No entanto, nos últimos anos, a ocorrência de
Doença de Chagas aguda tem sido observada em diferentes

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Aula 6

estados, em especial na região da Amazônia Legal,
principalmente, em decorrência da transmissão oral.
Medida de Controle
Por tratar-se de doença que vem demonstrando novas
perspectivas nas formas de transmissão e de apresentação
clínica, são de notificação compulsória e imediata todos os
casos suspeitos ou confirmados de doença de Chagas
aguda, isolados ou agrupados, ocorrido por qualquer forma

26
provável de transmissão.

3:
:2
22
Os casos crônicos não devem ser notificados no Sinan,

6
porém, perante a identificação de um caso crônico está

01
/2
indicada a realização de investigação sorológica nos demais

05
membros da família (pais, irmãos e filhos) e outras pessoas

9/
-2
que convivem ou conviveram com o doente, na intenção de

om
identificar outros portadores da doença. Todos os portadores

l.c
de T. Cruzi devem ser avaliados e acompanhados pelas

ai
equipes de saúde da família e por especialistas sempre que
tm
indicado pelo médico da equipe.
ho
@
rte

No caso específico de grávidas, a solicitação de exames para


ua

detecção de doença de Chagas crônica pode também ser


ed

realizada pelo ginecologista da gestante. A solicitação deve


ni
ts

estar embasada na história pregressa de saúde e de local e


ie
-n

condições da residência atual e passada da gestante.


0
-6

Os doentes crônicos devem ser acompanhados pelo SUS,


04

preferencialmente pela Estratégia de Saúde da Família


.5
78

recebendo atenção específica, tal como avaliação


.2

cardiológica e de gastroenterologista, de acordo com seu


57

estado de saúde.
-0
rte

Tratamento
ua
D

O tratamento deve ser indicado por um médico, após a


a
uz

confirmação da doença. O remédio, chamado benzonidazol,


So

é fornecido pelo Ministério da Saúde, gratuitamente, às


de

Secretarias Estaduais de Saúde, e deve ser utilizado em


e

pessoas que tenham a doença aguda assim que ela for


ni
ts

identificada.
ie
N

O tratamento tem duração de 60 dias. Para os portadores da


doença crônica a indicação desse medicamento é para
aqueles pacientes que não apresentam sintomas (forma
indeterminada), devendo ser avaliada caso a caso.
O exame para diagnosticar a doença é um exame de sangue
(sorologia) que é realizado gratuitamente pelo SUS em todos
os estados nos Laboratórios Centrais de Saúde Pública. É
importante que você procure um médico para que ele possa
solicitar os exames e interpretá-los adequadamente.

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Aula 6

Hanseníase
Situação Atual
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo
principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae (M.
Leprae). Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande
número de indivíduos, no en­tanto poucos adoecem. A

26
doença atinge pele e nervos periféricos podendo levar a

3:
sérias incapacidades físicas. A hanseníase é uma doença de

:2
22
notificação compulsória em todo o território nacional e de

6
investigação obrigatória.

01
/2
05
Medida de Controle

9/
-2
Vigilância Epidemiológica

om
A vigilância epidemiológica envolve a coleta,

l.c
processamento, análise e interpretação dos da­dos

ai
tm
referentes aos casos de hanseníase e seus contatos.
ho
Ela subsidia a tomada de decisões por meio de
@

recomendações, a promoção e a análise da


rte
ua

efetividade das intervenções. É fundamental a


ed

divulgação das informações obtidas como fonte de


ni
ts

planejamento das intervenções a serem


ie

desencadeadas.
-n
0

Notificação
-6
04
.5

A hanseníase é uma doença de notificação


78

compulsória em todo território nacional e de


.2
57

investigação obrigatória. Cada caso diagnosticado


-0

deve ser notificado na semana epidemiológica de


rte

ocorrência do diagnóstico, utilizando-se a ficha de


ua

notificação/investigação, do Sistema de Informação de


D

Notificação de Agravos (SINAN), nos três níveis de


a
uz

atenção à saúde. A notificação deve ser enviada em


So

meio físico, magnético ou virtual, ao órgão de vigilância


de

epidemiológica hierarquicamente superior,


e
ni

permanecendo uma cópia no prontuário. As fichas de


ts
ie

notificação dos casos devem ser preenchidas por


N

profissionais das unidades de saúde onde o paciente


foi diagnosticado.
Tratamento
Tratamento poliquimioterápico – PQT
O tratamento específico da hanseníase, recomendado
pela Organização Mundial de Saúde - OMS e
preconizado pelo Ministério da Saúde do Brasil é a
poliquimioterapia – PQT, uma associação de

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Aula 6

Rifampicina, Dapsona e Clofazimina, na apresentação
de blíster. Essa associação evita a resistência
medicamentosa do bacilo que ocorre, com
frequên­cia, quando se utiliza apenas um
medicamento, impossibilitando a cura da doença. É
administrada através de esquema padrão, de acordo
com a classificação operacional do doente: PB e MB.
A informação sobre a classificação operacional do

26
doente é fundamental para se selecionar o esquema

3:
de tratamento adequado ao seu caso. Para crianças

:2
22
com hanseníase, a dose dos medicamentos do

6
01
esquema padrão é ajustada de acordo com a idade e

/2
peso. Já no caso de pessoas com intolerância a um

05
dos medicamentos do esquema padrão, são indicados

9/
-2
esquemas substitutivos. A alta por cura é dada após a

om
administração do número de doses preconizado pelo

l.c
esquema terapêutico, dentro do prazo recomendado.

ai
tm
O tratamento da hanseníase é ambulatorial, utilizando
ho
os esquemas terapêuticos padroniza­dos.
@
rte

O tratamento é eminentemente: ambulatorial e está


ua

disponível em todas as unidades públicas de saúde. A


ed

PQT mata o bacilo e evita a evolução da doença,


ni
ts

levando à cura. O bacilo morto é incapaz de infectar


ie
-n

outras pessoas, rompendo a cadeia epidemiológica da


0

doença. Assim sendo, logo no início do tratamento a


-6
04

transmissão da doença é interrompida e, se realizado


.5

de forma completa e correta, garante a cura da


78

doença.
.2
57
-0
rte

Tuberculose
ua
D

Situação Atual
a
uz

A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível


So

que afeta prioritariamente os pulmões. A doença é curável.


de

Anualmente são notificados cerca de 6 milhões de novos


e
ni
ts

casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de


ie

pessoas a óbito. O surgimento da aids e o aparecimento de


N

focos de tuberculose resistente aos medicamentos agravam


ainda mais esse cenário.
No Brasil, a tuberculose é sério problema da saúde pública,
com profundas raízes sociais. A cada ano, são notificados
aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil
mortes em decorrência da doença. O Brasil ocupa o 17º lugar
entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de
tuberculose no mundo.

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Aula 6

Nos últimos 17 anos, a tuberculose apresentou queda de
38,7% na taxa de incidência e 33,6% na taxa de mortalidade. A
tendência de queda em ambos os indicadores vem-se
acelerando ano após ano em um esforço nacional,
coordenado pelo próprio ministro, o que pode determinar o
efetivo controle da tuberculose em futuro próximo, quando a
doença poderá deixar de ser um problema para a saúde
pública.

26
Medida de Controle

3:
:2
Exames diagnósticos [...], como radiografia do tórax.

22
6
Tratamento

01
/2
A tuberculose é uma doença curável em praticamente 100%

05
9/
das novas ocorrências, desde que a pessoa seja sensível aos

-2
medicamentos antituberculose, que sejam obedecidos os

om
princípios básicos da terapia medicamentosa (associação

l.c
medicamentosa adequada, doses corretas e uso por tempo

ai
tm
suficiente) e que haja a adequada operacionalização do
ho
tratamento. A esses princípios, soma-se o tratamento
@
rte

diretamente observado (TDO) da tuberculose, que consiste


ua

na observação diária da tomada dos medicamentos por um


ed

profissional da equipe de saúde ou por alguém por ele


ni
ts

supervisionado.
ie
-n

O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses e,


0
-6

nesse período o estabeleciemento de vínculo entre


04

profissional de saúde e usuário é fundamental para que haja


.5
78

adesão do paciente ao tratamento e assim reduzir as chances


.2

de abandono para se alcançar a cura. O paciente deve ser


57

orientado, de forma clara, quanto às características da


-0

tuberculose e do tratamento a que será submetido:


rte
ua

medicamentos, duração e regime de tratamento, benefícios


D

do uso regular dos medicamentos, possíveis consequências


a
uz

do uso irregular dos mesmos e eventos adversos.


So

Logo nas primeiras semanas de tratamento o paciente se


de

sente melhor e, por isso, precisa ser orientado pelo


e
ni

profissional de saúde a realizar o tratamento até o final,


ts
ie

independente da melhora dos sintomas. É importante


N

lembrar que tratamento irregular pode complicar a doença e


resultar no desenvolvimento de cepas resistentes aos
fármacos.
No Brasil, os medicamentos usados nos esquemas
padronizados para a tuberculose são a isoniazida (H), a
rifampicina (R), a pirazinamida (Z) e o etambutol (E). A maior
parte daspessoas serão tratadas pelos esquemas

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Aula 6

padronizados e receberá o tratamento e acompanhamento
na atenção básica.

Cólera
Situação Atual
Doença infecciosa intestinal aguda, causada pela
enterotoxina do Vibrio cholerae. Pode se apresentar de forma

26
grave, com diarreia aquosa e profusa, com ou sem vômitos,

3:
:2
dor abdominal e cãibras. Esse quadro, quando não tratado

22
prontamente, pode evoluir para desidratação, acidose e

6
01
colapso circulatório, com choque hipovolêmico e

/2
05
insuficiência renal. Entretanto, frequentemente, a infecção é

9/
assintomática ou oligossintomática, com diarreia leve. A

-2
acloridria gástrica agrava o quadro clínico da doença. A

om
infecção produz aumento de anticorpos e confere imunidade

l.c
por tempo limitado (em torno de 6 meses).

ai
tm
Medida de Controle ho
@

Medidas de Prevenção e Controle


rte
ua

São fatores essenciais para a disseminação da doença, as


ed
ni

condições precárias de saneamento e, em particular, a falta


ts

de água potável em quantidade suficiente para atender às


ie
-n

necessidades individuais e coletivas. Os autores afirmam que


0

onde não há uma diluição da densidade microbiana, pela


-6
04

ausência de água, os surtos comportam-se de forma


.5
78

explosiva, afetando populações inteiras. Isso pode explicar


.2

alguns surtos importantes ocorridos no sertão da Região


57

Nordeste, na alta estação da seca.


-0
rte

As principais medidas de controle da cólera compreendem:


ua
D

- Garantir o acesso à população aos serviços de diagnóstico e


a
uz

tratamento, a oferta de água de boa qualidade e em


So

quantidade suficiente, o destino e tratamento adequado dos


de

dejetos, coleta, acondicionamento e destino adequado do


e

lixo e disposição e manejo adequado de cadáveres;


ni
ts
ie

- Promover a vigilância dos indivíduos sintomáticos, vigilância


N

de meio de transporte e terminais portuários, aeroportuários,


rodoviários e ferroviários, higiene dos alimentos e de
educação em saúde;
- Definir procedimentos para garantir a qualidade dos
processos processo de limpeza e desinfecção
principalmente para os serviços de saúde e áreas de preparo
de alimentos.

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Aula 6

A higiene e o tratamento da água e do esgoto são as
principais formas de prevenção.
Tratamento
A observação dos sinais e sintomas é fundamental, para que
se possa classificar o paciente quanto ao seu estado de
hidratação, no decorrer da diarreia de qualquer etiologia,
inclusive a causada pela cólera, com finalidade de identificar
o grau de desidratação e decidir o plano de reposição

26
adequado. O paciente que inicia o tratamento com reposição

3:
:2
venosa, devido a gravidade da à gravidade da desidratação,

22
ao passar por hidratação oral, deve ficar sob constante

6
01
avaliação clinica, considerando, inclusive, a possibilidade de

/2
05
seu retorno à reidratação venosa (olhar a Tabela de Manejo

9/
do Paciente com Diarreia).

-2
om
O tratamento se fundamenta na reposição rápida e completa

l.c
da água e dos eletrólitos perdidos pelas fezes e vômitos. Os

ai
líquidos deverão ser administrados por via oral ou parenteral,
tm
conforme o estado do paciente:
ho
@
rte

- Formas leves e moderadas: Hidratação oral com soro


ua

de reidratação oral (SRO);


ed
ni

- Formas graves: Hidratação venosa e oral +


ts

antibioticoterapia.
ie
-n

A hospitalização prolongada é desnecessária e deve ser


0
-6

evitada. Os pacientes em reidratação oral podem receber


04
.5

alta, dede que a ingestão de líquidos seja suficiente para


78

cobrir as perdas. No momento da alta, os pacientes devem


.2
57

ser providos com dois ou mais envelopes de SRO (sais de


-0

reidratação oral) e serem instruídos quanto ao seu preparo e


rte

uso.
ua
D

Medicamentos contra - indicados


a
uz

Os medicamentos contra – indicados para a diarreia


So

aguda:
de
e

- Antieméticos: metoclopramida, clorpromazina, etc.


ni
ts
ie

- Antiespasmódicos: elixir paregórico, atropínicos,


N

loperamida, etc.
- Adstringentes: caolin – pectina, carvão ativado, etc.
- Antipiréticos: dipirona.
- Lactobacilos.

Influenza A (Gripe A)
Situação Atual
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Aula 6

Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença
viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada.
Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos
sintomas, que são predominantemente sistêmicos, incluindo
febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia,
assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de
garganta e coriza. A infecção geralmente dura 1 semana e
com os sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias,
sendo a febre o mais importante.

26
3:
[...]

:2
22
Sobre o vírus Influenza A (H7N9)

6
01
/2
O vírus influenza A (H7N9) é um subtipo de vírus influenza A

05
de origem aviária. Esse subtipo viral A (H7N9) não havia sido

9/
-2
detectado circulando em outro animal ou infectando

om
humanos até Março de 2013 quando foram detectados os

l.c
primeiros casos de infecção humana na China. Desde então,

ai
infecções em aves e em humanos têm sido observadas.
tm
ho
Existe uma grande preocupação com relação à infecção
@

humana por esse subtipo A (H7N9), pois a maioria dos


rte

pacientes acometidos desenvolve gripe com complicações


ua
ed

graves, com evolução para óbito em cerca de 30% dos casos.


ni
ts

Total de casos
ie
-n

Até maio de 2013: 132 casos confirmados em laboratório de


0
-6

infecções humanas com H7N9, incluindo 37 óbitos. Durante o


04

mês de maio houve uma diminuição na notificação de novos


.5
78

casos humanos.
.2
57

De junho até setembro de 2013, A Organização Mundial de


-0

Saúde (OMS) relatou apenas 3 casos novos de infecção


rte

humana por H7N9 na China, com óbito em um dos casos. A


ua

diminuição no números de casos foi relacionada com as


D
a

medidas de controle adotadas pelas autoridades chinesas


uz

(ex.: fechamento de mercados de aves vivas) e com a


So

mudança no clima.
de
e

Em 2013: 145 casos de infecção humana por H7N9


ni
ts

confirmados laboratorialmente com 45 óbitos, relatados pela


ie
N

OMS.
Desde maio de 2013 até maio de 2014: total de 421 casos
confirmados em laboratório de infecções humanas com
H7N9, incluindo 145 óbitos, relatados pela OMS.
Sazonalidade
Alguns estudos têm indicado que os vírus influenza aviários,
assim como os vírus influenza sazonais, possuem um padrão

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Aula 6

de sazonalidade: circulam com alta taxa durante os climas
frios e com baixa taxa em climas quentes.
Medida de Controle
Indivíduos que apresentem sintomas de gripe devem:
- Evitar sair de casa em período de transmissão da doença
(até 7 dias após o início dos sintomas);
- Restringir ambiente de trabalho para evitar disseminação;

26
3:
- Evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando

:2
22
manter os ambientes ventilados;

6
01
- Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e

/2
ingestão de líquidos;

05
9/
* O serviço de saúde deve ser procurado imediatamente caso

-2
apresente algum desses sintomas: dificuldade para respirar,

om
lábios com coloração azulada ou roxeada, dor ou pressão

l.c
ai
abdominal ou no peito, tontura ou vertigem, vomito
tm
persistente, convulsão. ho
@

Tratamento
rte
ua

O Protocolo de Tratamento para Síndrome Gripal (SG) e


ed

Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) do Ministério da


ni
ts

Saúde- MS, atualizado em 2013 junto com as sociedades


ie
-n

médicas, indica, além do tratamento sintomático e hidratação,


0

o uso do antiviral a todos os casos de SRAG e SG que tenham


-6
04

fator de risco para complicações, independentemente da


.5

situação vacinal. Tal indicação fundamenta-se no benefício


78

que a terapêutica precoce proporciona na redução da


.2
57

duração dos sintomas e, principalmente, na redução da


-0

ocorrência de complicações da infecção por este vírus.


rte
ua

Testes laboratoriais indicam que a maioria dos vírus influenza


D

sazonal é susceptível aos inibidores de neuraminidase


a
uz

(fosfato de oseltamivir ou zanamivir), mas resistente a


So

antivirais da família das adamantanas. Assim, amantadina e


de

rimantadina não são recomendadas para o tratamento de


e
ni

infecções por influenza sazonal.


ts
ie

O tratamento com antiviral inibidor de neuraminidase é


N

recomendado o mais precocemente possível para casos


prováveis ou confirmados de influenza sazonal com SRAG e
SG que tenham fator de risco para complicações,
independentemente da situação vacinal, mesmo que
transcorrido 48 horas do surgimento dos sintomas.
Gestantes possuem um alto risco de desenvolver
complicações por infeção com o vírus influenza. Para
gestantes com suspeita ou confirmação de infecção por

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Aula 6

influenza sazonal é recomendado o tratamento antiviral. A
gravidez não deve ser considerada contraindicação para o
uso de oseltamivir ou zanamivir.
A duração do tratamento com os antivirais é de 5 dias,
podendo este ser estendido no caso de pacientes
hospitalizados em estado grave ou imunossuprimidos.

26
Dengue

3:
:2
Situação Atual

22
6
Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma

01
/2
doença viral que se espalha rapidamente no mundo. Nos

05
últimos 50 anos, a incidência aumentou 30 vezes, com

9/
-2
ampliação da expansão geográfica para novos países e, na

om
presente década, para pequenas cidades e áreas rurais. É

l.c
estimado que 50 milhões de infecções por dengue ocorram

ai
anualmente e que aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas
tm
morem em países onde a dengue é endêmica. ho
@
rte
ua

Na região das Américas, a doença tem se disseminado com


ed
ni

surtos cíclicos ocorrendo a cada 3/5 anos. No Brasil, a


ts

transmissão vem ocorrendo de forma continuada desde


ie
-n

1986, intercalando-se com a ocorrência de epidemias,


0

geralmente associadas com a introdução de novos sorotipos


-6
04

em áreas anteriormente indenes ou alteração do sorotipo


.5
78

predominante. O maior surto no Brasil ocorreu em 2013, com


.2

aproximadamente 2 milhões de casos notificados.


57

Atualmente, circulam no país os quatro sorotipos da doença.


-0
rte

Medida de Controle
ua
D

Vigilância epidemiológica. Repelente, etc.


a
uz

A vacina contra a dengue está em fase de estudos.


So
de

Tratamento
e
ni

Baseia-se principalmente em hidratação adequada,


ts
ie

levando em consideração o estadiamento da doença (Grupo


N

A, B, C e D), segundo os sinais e sintomas apresentados pelo


paciente, para decidir condutas, bem como o
reconhecimento precoce dos sinais de alarme. É importante
reconhecer precocemente os sinais de extravasamento
plasmático para correção rápida com infusão de fluidos.
Quanto ao tipo de unidade de saúde para o atendimento dos
pacientes de dengue, deve-se levar em consideração o
estadiamento da doença, seguindo as indicações a seguir:
Grupo A- são os pacientes com as seguintes características:

www.psicologianova.com.br| 22

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Aula 6

Caso suspeito de dengue (nos lactentes, alguma
irritabilidade e choro persistente podem ser a expressão de
sintomas como cefaleia e algias) com:
prova do laço negativo e ausência de manifestações
hemorrágicas espontâneas;
ausência de sinais de alarme;
sem comorbidades, grupo de risco ou condições

26
clínicas especiais.

3:
:2
· Estes pacientes devem ter acompanhamento

22
ambulatorial.

6
01
Grupo B- são os pacientes com as seguintes características:

/2
05
Caso suspeito de dengue com:

9/
-2
sangramento de pele espontâneo (petéquias) ou

om
induzido (prova do laço +),

l.c
ai
tm
ausência de sinais de alarme,
ho
Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou
@
rte

comorbidades: lactentes (menores de 2 anos), gestantes,


ua

adultos com idade acima de 65 anos, com hipertensão


ed

arterial ou outras doenças cardiovasculares graves, diabetes


ni
ts

mellitus, DPOC, doenças hematológicas crônicas


ie
-n

(principalmente anemia falciforme e púrpuras), doença renal


0

crônica, doença ácido péptica, hepatopatias e doenças


-6
04

autoimunes.
.5
78

Estes pacientes devem ter acompanhamento em


.2

unidade de saúde com leitos de observação.


57
-0

Grupo C- são os pacientes que apresentam as


rte

seguintes características:
ua
D

Caso suspeito de dengue com presença de algum


a
uz

sinal de alarme e manifestações hemorrágicas presentes ou


So

ausentes.
de

Estes pacientes devem ter acompanhamento em


e
ni

unidade hospitalar.
ts
ie
N

ATENÇÃO: Esses pacientes devem ser atendidos,


inicialmente, em qualquer serviço de saúde independente de
nível de complexidade, sendo obrigatória a hidratação
venosa rápida, inclusive durante eventual transferência para
uma unidade de referência. Se houver resposta inadequada
após as três fases de expansão, deve-se conduzir como
Grupo D.
Grupo D- são os pacientes que apresentam as
seguintes características:

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Aula 6

Caso suspeito de dengue com:
presença de sinais de choque, desconforto respiratório
ou disfunção grave de órgãos.
manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes.
Estes pacientes devem ter acompanhamento
preferencialmente em unidade com Terapia Intensiva.
ATENÇÃO: Deve-se manter avaliação clínica contínua

26
de todos os pacientes hospitalizados, registrando sinais vitais,

3:
:2
diurese, controle hídrico, assim como os SINAIS DE ALARME.

22
Essa classificação determina as decisões clínicas, de

6
01
laboratório, de hospitalização e terapêutica, pois o paciente

/2
pode, durante a evolução da doença, passar de um grupo a

05
9/
outro, em curto período de tempo.

-2
om
l.c
Planejamento e programação local de saúde
ai
tm
ho
@
rte

Página 28 da aula 5.
ua
ed
ni
ts

Distritos Sanitários e enfoque estratégico


ie
-n
0
-6
04

Os distritos sanitários são regiões de saúde que delimitamos para


.5
78

melhor operacionalizar as políticas públicas. Compreende, portanto, uma


.2

área geográfica que comporta uma população com características


57
-0

epidemiológicas e sociais e suas necessidades, e os recursos de saúde


rte

para atendê-la.
ua
D

Cada região no Brasil é definida por uma realidade própria. Na


a

definição desses distritos, portanto, devemos considerar sua composição


uz
So

através das relações de fluxos existentes entre os municípios ou bairros,


de

as referências natural ou culturalmente já estabelecidas entre eles em


e

suas diversas atividades, principalmente na área da saúde. A preexistência


ni
ts

de uma eventual territorialização definida pelo gestor estadual (Secretaria


ie
N

Estadual da Saúde) não deve ser considerada como balizamento


definitivo, mas pode ser utilizada como um ponto de partida e ajustada de
acordo com as necessidades.
O Distrito Sanitário nada mais é que o resgate do município, do
bairro, da comunidade, como local prioritário de intervenção.
Segundo a Organização Pan–Americana de Saúde (OPAS, l.987), o
Distrito Sanitário (DS) é a "circunscrição" da população alvo em um
determinado território. Um conceito mais amplo ou dinâmico de distrito
sanitário refere–se a um processo social de mudança das práticas

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Aula 6

sanitárias, de natureza tática, direcionado no sentido da eficiência e
eficácia sociais, sob gestão de uma autoridade local e reorientados de
acordo com certos princípios organizativo–assistenciais, e os conjuntos
sociais com seus problemas delimitados por um território–processo.
O Distrito Sanitário tem sido reconhecido como unidade operacional
e administrativa mínima do sistema de saúde, definida com critérios
geográficos, populacionais, epidemiológicos, administrativos e políticos,
onde se localizam os recursos de saúde, públicos e privados, organizados

26
através de mecanismos políticos institucionais com a participação da

3:
sociedade organizada para desenvolver ações integrais de saúde capazes

:2
22
de resolver a maior quantidade possível de problemas da saúde.

6
01
/2
05
Portaria nº 1.601, de 7 de Julho de 2011

9/
-2
om
l.c
Essa Portaria Estabelece diretrizes para a implantação do

ai
tm
componente Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de
ho
serviços de urgência 24 horas da Rede de Atenção às Urgências, em
@
rte

conformidade com a Política Nacional de Atenção às Urgências.


ua

Art. 1º Esta Portaria estabelece diretrizes para implantação do


ed
ni

componente Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de


ts
ie

serviços de urgência 24 horas da Rede de Atenção às Urgências.


-n

§ 1º A Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24 h) é o estabelecimento de


0
-6

saúde de complexidade intermediária entre as Unidades Básicas de


04
.5

Saúde/Saúde da Família e a Rede Hospitalar, devendo com estas compor


78

uma rede organizada de atenção às urgências.


.2
57

§ 2º As Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24 h) devem ser


-0

implantadas em locais/unidades estratégicas para a configuração da rede


rte
ua

de atenção às urgências, em conformidade com a lógica de acolhimento e


D

de classificação de risco.
a
uz

[...]
So

Art. 2º A UPA 24h tem as seguintes competências na Rede de Atenção às


de

Urgências:
e
ni

I - funcionar de modo ininterrupto nas 24 horas, em todos os dias da


ts
ie

semana, incluídos feriados e pontos facultativos;


N

II - acolher os pacientes e seus familiares sempre que buscarem


atendimento na UPA 24 h;
III - implantar processo de Acolhimento com Classificação de Risco, em
ambiente especifico, considerando a identificação do paciente que
necessite de tratamento imediato, com estabelecimento do potencial de
risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento, de modo a priorizar
atendimento em conformidade com o grau de sofrimento ou a gravidade
do caso;
IV - estabelecer e adotar o cumprimento de protocolos de acolhimento,

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Aula 6

atendimento clínico, de classificação de risco e de procedimentos
administrativos conexos, atualizando-os sempre que a evolução do
conhecimento tornar necessário;
V -articular-se com unidades básicas de saúde/saúde da família, SAMU
192, unidades hospitalares, unidades de apoio diagnóstico e terapêutico e
com outros serviços de atenção à saúde, construindo fluxos coerentes e
efetivos de referência e contra referência e ordenando esses fluxos por
meio de Centrais de Regulação Médica de Urgências e complexos
reguladores instalados na região;

26
3:
VI - possuir equipe multiprofissional interdisciplinar compatível com seu

:2
porte;

22
VII - prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes

6
01
acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica, e

/2
05
prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica e de trauma,

9/
estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial,

-2
de modo a definir, em todos os casos, a necessidade ou não de

om
encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade;

l.c
ai
VIII - fornecer retaguarda às urgências atendidas pela Rede de Atenção
tm
Básica; ho
@
IX - funcionar como local de estabilização de pacientes atendidos pelo
rte

SAMU 192;
ua

X -realizar consulta médica em regime de pronto atendimento aos casos


ed

de menor gravidade;
ni
ts

XI - realizar atendimentos e procedimentos médicos e de enfermagem


ie
-n

adequados aos casos demandados à unidade;


0

XII - prestar apoio diagnóstico e terapêutico ininterrupto nas 24 horas;


-6
04

XIII - manter pacientes em observação, por período de até 24 horas, para


.5

elucidação diagnóstica e/ou estabilização clínica;


78
.2

XIV - encaminhar para internação em serviços hospitalares os pacientes


57

que não tiverem suas queixas resolvidas nas 24 horas de observação,


-0

conforme antes mencionado, por meio das centrais reguladoras;


rte

XV - prover atendimento e/ou referenciamento adequado a um serviço


ua
D

de saúde hierarquizado, regulado e integrado à Rede de Atenção às


a
uz

Urgências a partir da complexidade clínica, cirúrgica e traumática do


So

usuário;
de

XVI - contra-referenciar para os demais serviços de atenção integrantes


e

da Rede de Atenção às Urgências, proporcionando continuidade ao


ni
ts

tratamento com impacto positivo no quadro de saúde individual e coletivo;


ie
N

XVII -solicitar retaguarda técnica ao SAMU 192, sempre que a


gravidade/complexidade dos casos ultrapassarem a capacidade instalada
da Unidade; e
XVIII - garantir apoio técnico e logístico para o bom funcionamento da
Unidade.
Art. 3º As UPA 24h são classificadas em três (3) diferentes portes, de
acordo com a população do Município sede, a capacidade instalada (área
física), número de leitos disponíveis, gestão de pessoas e a capacidade
diária de realizar atendimentos médicos, conforme o quadro a seguir:

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Aula 6

UPA ÁREA NÚMERO DE NÚMERO NÚMERO
POPULAÇÃO FÍSICA ATENDIMENTO MÍNIMO DE MÍNIMO DE
DA ÁREA DE MINÍMA S MÉDI-COS EM MÉDICOS LEITOS DE
ABRANGÊNCI 24 HORAS POR OBSERVA-ÇÃO
A DA UPA PLANTÃO
PORTE 50.000 a 700 m² até 150 2 médicos 7 leitos
I 100.000 pacientes
habitantes

26
PORTE 100.001 a 1.000 m² até 300 4 médicos 11 leitos

3:
:2
II 200.000 pacientes

22
habitantes

6
01
PORTE 200.001 a 1.300 m² até 450 6 médicos 15 leitos

/2
III 300.000 pacientes

05
habitantes

9/
-2
Parágrafo único. A composição da equipe médica, de acordo com as

om
especialidades, deverá contemplar o Plano de Ação Regional de forma

l.c
ai
que seja garantido o atendimento de urgência, inclusive pediátrica, no
tm
conjunto de serviços de urgências 24 horas da rede de atenção. ho
@

[...]
rte
ua
ed
ni

Portaria nº 2.923, de 28 de novembro de


ts
ie
-n

2013
0
-6
04
.5
78

Essa Portaria institui incentivo financeiro de investimento para a


.2
57

aquisição de equipamentos e materiais permanentes e de custeio para


-0

reforma, destinados à implantação e/ou implementação de Centrais de


rte

Regulação de Consultas e Exames e Centrais de Regulação de


ua

Internações Hospitalares de que trata a Portaria nº 1.559/GM/MS, de 1º de


D

agosto de 2008, e implementação de Unidade Solicitante no âmbito do


a
uz

Sistema Único de Saúde (SUS).


So
de

[...]
e
ni

Art. 3º O incentivo financeiro de investimento de que trata esta Portaria é


ts
ie

destinado à aquisição de equipamentos e materiais permanentes


N

necessários para o funcionamento das Centrais de Regulação de


Consultas e Exames, Centrais de Regulação de Internações Hospitalares e
Unidade Solicitante, sendo vedada sua utilização na aquisição e no
desenvolvimento de programas informatizados para regulação.
Art. 4º O incentivo financeiro de custeio para reforma de que trata esta
Portaria é destinado à operacionalização de Centrais de Regulação de
Consultas e Exames e das Centrais de Regulação de Internações
Hospitalares.

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Aula 6

[...]

Questões
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3:
:2
22
6
01
/2
05
9/
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ua
ed
ni
ts
ie
-n
0
-6
04
.5
78
.2
57
-0
rte
ua
D
a
uz
So
de
e
ni
ts
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