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Aula 6
2016
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Conhecimentos do SUS – SMS/Natal 2016
Professor Alyson Barros
Aula 6
Índice
ENDEMIAS/EPIDEMIAS: SITUAÇÃO ATUAL, MEDIDAS DE
CONTROLE E TRATAMENTO ...................................................... 2
Malária ....................................................................................................... 3
Leishmaniose ............................................................................................... 9
Esquistossomose ......................................................................................... 10
Febre Amarela ............................................................................................. 11
Tracoma ..................................................................................................... 12
Doença de Chagas........................................................................................ 13
26
Hanseníase ................................................................................................. 15
3:
:2
Tuberculose ................................................................................................ 16
22
Cólera ........................................................................................................ 18
6
Influenza A (Gripe A) .................................................................................... 19
01
Dengue....................................................................................................... 22
/2
05
PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO LOCAL DE SAÚDE ............... 24
9/
DISTRITOS SANITÁRIOS E ENFOQUE ESTRATÉGICO ................... 24
-2
PORTARIA Nº 1.601, DE 7 DE JULHO DE 2011 ............................... 25
om
PORTARIA Nº 2.923, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2013 ..................... 27
l.c
QUESTÕES .............................................................................. 28
ai
tm
ho
@
rte
ua
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Aula 6
Segundo o Ministério da Saúde, endemia é uma enfermidade,
geralmente infecciosa que reina constantemente um certo país ou região
por influência de causa local. Por definição do Ministério da Saúde, as
principais doenças endêmicas do Brasil, são: a malária; a leishmaniose; a
esquistossomose; a febre amarela; a dengue; o tracoma; a doença de
Chagas; a Hanseníase; a tuberculose; a cólera e a gripe A.
Para facilitar a nossa vida, e reduzir a quantidade de material que
devemos estudar, organizei alguns esquemas falando das características
26
das principais doenças do Brasil baseado no que fala a Secretaria de
3:
Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde.
:2
22
6
01
/2
Malária
05
9/
Situação atual
-2
om
A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por
l.c
protozoários, transmitidos pela fêmea infectada do mosquito
ai
Anopheles. Apresenta cura se for tratada em tempo oportuno
tm
e adequadamente. ho
@
Medida de Controle
-0
transmissor de malária.
So
de
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Aula 6
- Diminuir ao mínimo possível as áreas descobertas do
corpo onde o mosquito possa picar com o uso de
calças e camisas de mangas compridas e cores claras.
- Usar repelentes à base de DEET (N-N-
dietilmetatoluamida) ou de icaridina nas partes
descobertas do corpo. Este também pode ser aplicado
sobre as roupas. O uso deve seguir as indicações do
fabricante em relação à faixa etária e a frequência de
26
aplicação. Deve ser observada a existência de registro
3:
em órgão competente. Em crianças menores de 2 anos
:2
22
de idade, não é recomendado o uso de repelente sem
6
01
orientação médica. Para crianças entre 2 e 12 anos,
/2
usar concentrações até 10% de DEET, no máximo 3
05
vezes ao dia.
9/
-2
Imunização
om
l.c
Ainda não há uma vacina para a prevenção da malária.
ai
Vários antígenos plasmodiais foram identificados nas
tm
ho
últimas décadas. Ensaios de campo foram realizados
@
prevenção da malária.
ts
ie
-n
Controle vetorial
0
-6
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Aula 6
biológico, seguindo todos os critérios de periodicidade,
qualidade e cobertura.
A seleção de intervenções deverá se basear em
determinantes definidos e dependerá da possibilidade
de cumprir os requisitos e as indicações necessárias
para que a ação de controle seja eficaz. A possibilidade
de usar duas ou mais ações de controle de modo
simultâneo deve ser considerada sempre que indicado
26
e operacionalmente possível.
3:
:2
Todas as informações a respeito das atividades de
22
controle vetorial devem ser registradas nas fichas do
6
01
Sistema de Informação e Controle de Vetores
/2
05
(Vetores-Malária) e digitadas no sistema.
9/
-2
Ações dos ACE e ACS
om
É preciso que a população e os profissionais de
l.c
saúde, juntos, desenvolvam ações capazes de
ai
tm
controlar a malária. Nesse âmbito, destaca-se o
ho
trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e
@
rte
hospitalar.
de
e
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Aula 6
O objetivo deste componente no PNCM é
promover consciência crítica, na sociedade, a respeito
do problema da malária, possibilitando o planejamento
e a execução de ações, de acordo com a realidade
local. Quanto mais informada estiver a população,
maior será a possibilidade de participar ativamente dos
esforços para controle da doença. O desafio é diminuir
os casos recorrentes e oferecer qualidade de vida aos
cidadãos brasileiros, com redução das perdas sociais e
26
3:
econômicas causadas pela malária.
:2
22
Várias técnicas pedagógicas podem ser
6
01
utilizadas, tanto para educação em saúde coletiva
/2
(teatro, música, imprensa falada, escrita, entre outras),
05
quanto individual (cartilhas, folders e outros).
9/
-2
Por meio da informação de qualidade e
om
oportuna sobre a doença e sua transmissão, é possível
l.c
ai
promover a mobilização de entidades, governos, da
tm
própria população e lideranças locais para realização e
ho
intensificação de ações impactantes como, por
@
rte
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Aula 6
medicamentos antimaláricos utilizados em todo o
território nacional, em unidades do Sistema Único de
Saúde (SUS). Para o cumprimento dessa política, o
Programa Nacional de Controle de Malária (PNCM)
preocupa-se, constantemente, em revisar o
conhecimento vigente sobre o arsenal terapêutico da
malária e sua aplicabilidade para o tratamento dos
indivíduos que dela padecem no Brasil. Pesquisadores,
professores e profissionais de saúde de renomadas
26
3:
instituições brasileiras de ensino, pesquisa e
:2
assistência compõem um Comitê Técnico Assessor,
22
oficialmente nomeado pelo Ministério da Saúde, com o
6
01
objetivo de assessorar o PNCM na determinação da
/2
05
política nacional de prevenção e controle da doença.
9/
-2
Objetivos do tratamento
om
O diagnóstico oportuno seguido, imediatamente,
l.c
ai
de tratamento correto são os meios mais adequados
tm
para reduzir a gravidade e a letalidade por malária. O
ho
tratamento da malária visa atingir ao parasito em
@
rte
clínicas da infecção;
0
-6
hospedeiro.
e
ni
ts
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Aula 6
c) história de exposição anterior à
infecção, uma vez que indivíduos
primoinfectados tendem a apresentar
formas mais graves da doença;
d) condições associadas, tais como
gravidez e algumas co-morbidades;
e) gravidade da doença, pela necessidade
de hospitalização e de tratamento com
26
esquemas especiais de antimaláricos.
3:
:2
22
A necessidade de hospitalização deve ser
6
considerada em crianças menores de 5 anos, idosos
01
/2
com mais de 60 anos, gestantes, pacientes
05
imunodeprimidos e em todo paciente com sinais de
9/
-2
malária grave, conforme citado anteriormente.
om
Orientações para o tratamento
l.c
ai
É da maior importância que todos os
tm
profissionais de saúde envolvidos no tratamento da
ho
@
pela doença.
Os medicamentos devem ser ingeridos,
preferencialmente às refeições. No caso da
combinação, arteméter e lumefantrina deve ser
preferencialmente ingerido com alimentos gordurosos.
Caso surja icterícia durante o tratamento, a primaquina
deve ser suspensa.
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Aula 6
Sempre que possível, deve-se optar pela
supervisão das doses dos medicamentos para garantir
uma melhor adesão ao tratamento.
O paciente deve completar o tratamento
conforme a recomendação, mesmo que os sintomas
desapareçam, pois a interrupção do tratamento pode
levar a recidiva da doença ou agravamento do quadro,
além de manter o ciclo de transmissão da doença
26
permitindo que outras pessoas também adoeçam por
3:
malária.
:2
22
Esquemas de tratamento
6
01
/2
Para facilitar o trabalho dos profissionais de
05
saúde das áreas endêmicas e garantir a padronização
9/
-2
dos procedimentos necessários para o tratamento da
om
malária, o Guia Prático de Tratamento da Malária no
l.c
Brasil (2010) apresenta tabelas e quadros com todas as
ai
orientações relevantes sobre a indicação e uso dos
tm
ho
antimaláricos preconizados no Brasil de acordo com o
@
Leishmaniose
D
a
uz
Situação Atual
So
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Aula 6
Para combater a doença é essencial o apoio da população,
no que diz respeito à higiene ambiental (manejo ambiental).
Recomenda-se a limpeza periódica dos quintais, por meio da
retirada da matéria orgânica em decomposição (folhas,
frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a
umidade do solo) e destino adequado do lixo orgânico, a fim
de impedir o desenvolvimento das formas imaturas dos
flebotomíneos; a limpeza dos abrigos de animais domésticos;
bem como a manutenção de animais domésticos distantes
26
3:
do domicílio, especialmente durante a noite, de modo a
:2
reduzir a atração dos flebotomíneos para o intradomicílio.
22
6
01
Outra forma de controle do inseto transmissor é por meio do
/2
uso de inseticida (aplicado nas paredes de domicílios e
05
abrigos de animais). Porém a sua indicação é apenas para as
9/
-2
áreas com elevado número de casos, como municípios de
om
transmissão intensa (média de casos humanos dos últimos 3
l.c
anos acima de 4,4), moderada (média de casos humanos dos
ai
tm
últimos 3 anos acima de 2,4) ou em surto de LV.
ho
Ressalta-se que essa medida é direcionada apenas para o
@
rte
pupa).
ie
-n
Tratamento
0
-6
Humanos
04
.5
78
.2
57
desoxicolato de anfotericina B.
de
e
Esquistossomose
ni
ts
ie
Situação Atual
N
26
3:
- Reduzir a prevalência da infecção e;
:2
22
- Indicar medidas para reduzir o risco de expansão geográfica
6
01
da doença.
/2
05
Estratégias para eliminação da esquistossomose como
9/
problema de saúde pública
-2
om
-Identificação precoce dos portadores de S. mansoni, por
l.c
meio de inquéritos coproscópicos e tratamento específico de
ai
tm
acordo com o resultado do percentual de positividade: nas
ho
localidades com percentual de positividade acima de 25%
@
epidemiológica.
-0
rte
de esquistossomose.
So
Tratamento
de
e
ni
Febre Amarela
Situação Atual
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Aula 6
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda,
causada por um vírus transmitido por vetores artrópodes, que
possui dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão:
silvestre e urbano. Reveste-se da maior importância
epidemiológica por sua gravidade clínica e elevado potencial
de disseminação em áreas urbanas infestadas por Aedes
aegypti.
Medida de Controle
26
Vacinação
3:
:2
22
Vigilância Epidemiológica
6
01
Tratamento
/2
05
O tratamento é apenas sintomático, com cuidadosa
9/
assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve
-2
permanecer em repouso, com reposição de líquidos e das
om
perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o
l.c
ai
paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva,
tm
com vista a reduzir as complicações e o risco de óbito.
ho
@
Tracoma
-6
04
.5
Situação Atual
78
.2
comprometer a visão.
de
Medida de Controle
e
ni
ts
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Aula 6
saneamento básico e educação, econômico-social -
distribuição de renda e habitacional.
Um caso positivo de tracoma sempre possui um vínculo
epidemiológico, ou seja, está sempre associado a outro caso.
Em áreas onde as infecções bacterianas secundárias são
freqüentes, aumentam os riscos de transmissibilidade da
doença.
A bactéria em contato com a conjuntiva ocular produz uma
26
reação inflamatória difusa na pálpebra superior, com o
3:
:2
aparecimento de folículos. Em áreas hiper-endêmicas, em
22
decorrência de infecções repetidas, os folículos, que são
6
01
formações arredondadas, característicos do estágio
/2
05
inflamatório, quando cicatrizam formam pontos que evoluem
9/
para linhas de cicatrizes. Estas deformidades evoluem para
-2
retração da pálpebra e dos cílios (entrópio e triquíase) para
om
dentro do olho. Os cílios que tocam a córnea provocam
l.c
ai
abrasão crônica, opacidade e diminuição progressiva da
tm
visão. Caso não seja realizada a cirurgia para correção
ho
palpebral ou epilação destes cílios, o caso pode evoluir para
@
rte
Tratamento
ni
ts
Doença de Chagas
de
e
Situação Atual
ni
ts
ie
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Aula 6
estados, em especial na região da Amazônia Legal,
principalmente, em decorrência da transmissão oral.
Medida de Controle
Por tratar-se de doença que vem demonstrando novas
perspectivas nas formas de transmissão e de apresentação
clínica, são de notificação compulsória e imediata todos os
casos suspeitos ou confirmados de doença de Chagas
aguda, isolados ou agrupados, ocorrido por qualquer forma
26
provável de transmissão.
3:
:2
22
Os casos crônicos não devem ser notificados no Sinan,
6
porém, perante a identificação de um caso crônico está
01
/2
indicada a realização de investigação sorológica nos demais
05
membros da família (pais, irmãos e filhos) e outras pessoas
9/
-2
que convivem ou conviveram com o doente, na intenção de
om
identificar outros portadores da doença. Todos os portadores
l.c
de T. Cruzi devem ser avaliados e acompanhados pelas
ai
equipes de saúde da família e por especialistas sempre que
tm
indicado pelo médico da equipe.
ho
@
rte
estado de saúde.
-0
rte
Tratamento
ua
D
identificada.
ie
N
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Aula 6
Hanseníase
Situação Atual
A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, cujo
principal agente etiológico é o Mycobacterium leprae (M.
Leprae). Esse bacilo tem a capacidade de infectar grande
número de indivíduos, no entanto poucos adoecem. A
26
doença atinge pele e nervos periféricos podendo levar a
3:
sérias incapacidades físicas. A hanseníase é uma doença de
:2
22
notificação compulsória em todo o território nacional e de
6
investigação obrigatória.
01
/2
05
Medida de Controle
9/
-2
Vigilância Epidemiológica
om
A vigilância epidemiológica envolve a coleta,
l.c
processamento, análise e interpretação dos dados
ai
tm
referentes aos casos de hanseníase e seus contatos.
ho
Ela subsidia a tomada de decisões por meio de
@
desencadeadas.
-n
0
Notificação
-6
04
.5
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Aula 6
Rifampicina, Dapsona e Clofazimina, na apresentação
de blíster. Essa associação evita a resistência
medicamentosa do bacilo que ocorre, com
frequência, quando se utiliza apenas um
medicamento, impossibilitando a cura da doença. É
administrada através de esquema padrão, de acordo
com a classificação operacional do doente: PB e MB.
A informação sobre a classificação operacional do
26
doente é fundamental para se selecionar o esquema
3:
de tratamento adequado ao seu caso. Para crianças
:2
22
com hanseníase, a dose dos medicamentos do
6
01
esquema padrão é ajustada de acordo com a idade e
/2
peso. Já no caso de pessoas com intolerância a um
05
dos medicamentos do esquema padrão, são indicados
9/
-2
esquemas substitutivos. A alta por cura é dada após a
om
administração do número de doses preconizado pelo
l.c
esquema terapêutico, dentro do prazo recomendado.
ai
tm
O tratamento da hanseníase é ambulatorial, utilizando
ho
os esquemas terapêuticos padronizados.
@
rte
doença.
.2
57
-0
rte
Tuberculose
ua
D
Situação Atual
a
uz
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Aula 6
Nos últimos 17 anos, a tuberculose apresentou queda de
38,7% na taxa de incidência e 33,6% na taxa de mortalidade. A
tendência de queda em ambos os indicadores vem-se
acelerando ano após ano em um esforço nacional,
coordenado pelo próprio ministro, o que pode determinar o
efetivo controle da tuberculose em futuro próximo, quando a
doença poderá deixar de ser um problema para a saúde
pública.
26
Medida de Controle
3:
:2
Exames diagnósticos [...], como radiografia do tórax.
22
6
Tratamento
01
/2
A tuberculose é uma doença curável em praticamente 100%
05
9/
das novas ocorrências, desde que a pessoa seja sensível aos
-2
medicamentos antituberculose, que sejam obedecidos os
om
princípios básicos da terapia medicamentosa (associação
l.c
medicamentosa adequada, doses corretas e uso por tempo
ai
tm
suficiente) e que haja a adequada operacionalização do
ho
tratamento. A esses princípios, soma-se o tratamento
@
rte
supervisionado.
ie
-n
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Aula 6
padronizados e receberá o tratamento e acompanhamento
na atenção básica.
Cólera
Situação Atual
Doença infecciosa intestinal aguda, causada pela
enterotoxina do Vibrio cholerae. Pode se apresentar de forma
26
grave, com diarreia aquosa e profusa, com ou sem vômitos,
3:
:2
dor abdominal e cãibras. Esse quadro, quando não tratado
22
prontamente, pode evoluir para desidratação, acidose e
6
01
colapso circulatório, com choque hipovolêmico e
/2
05
insuficiência renal. Entretanto, frequentemente, a infecção é
9/
assintomática ou oligossintomática, com diarreia leve. A
-2
acloridria gástrica agrava o quadro clínico da doença. A
om
infecção produz aumento de anticorpos e confere imunidade
l.c
por tempo limitado (em torno de 6 meses).
ai
tm
Medida de Controle ho
@
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Aula 6
A higiene e o tratamento da água e do esgoto são as
principais formas de prevenção.
Tratamento
A observação dos sinais e sintomas é fundamental, para que
se possa classificar o paciente quanto ao seu estado de
hidratação, no decorrer da diarreia de qualquer etiologia,
inclusive a causada pela cólera, com finalidade de identificar
o grau de desidratação e decidir o plano de reposição
26
adequado. O paciente que inicia o tratamento com reposição
3:
:2
venosa, devido a gravidade da à gravidade da desidratação,
22
ao passar por hidratação oral, deve ficar sob constante
6
01
avaliação clinica, considerando, inclusive, a possibilidade de
/2
05
seu retorno à reidratação venosa (olhar a Tabela de Manejo
9/
do Paciente com Diarreia).
-2
om
O tratamento se fundamenta na reposição rápida e completa
l.c
da água e dos eletrólitos perdidos pelas fezes e vômitos. Os
ai
líquidos deverão ser administrados por via oral ou parenteral,
tm
conforme o estado do paciente:
ho
@
rte
antibioticoterapia.
ie
-n
uso.
ua
D
aguda:
de
e
loperamida, etc.
- Adstringentes: caolin – pectina, carvão ativado, etc.
- Antipiréticos: dipirona.
- Lactobacilos.
Influenza A (Gripe A)
Situação Atual
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Aula 6
Influenza, comumente conhecida como gripe, é uma doença
viral febril, aguda, geralmente benigna e autolimitada.
Frequentemente é caracterizada por início abrupto dos
sintomas, que são predominantemente sistêmicos, incluindo
febre, calafrios, tremores, dor de cabeça, mialgia e anorexia,
assim como sintomas respiratórios com tosse seca, dor de
garganta e coriza. A infecção geralmente dura 1 semana e
com os sintomas sistêmicos persistindo por alguns dias,
sendo a febre o mais importante.
26
3:
[...]
:2
22
Sobre o vírus Influenza A (H7N9)
6
01
/2
O vírus influenza A (H7N9) é um subtipo de vírus influenza A
05
de origem aviária. Esse subtipo viral A (H7N9) não havia sido
9/
-2
detectado circulando em outro animal ou infectando
om
humanos até Março de 2013 quando foram detectados os
l.c
primeiros casos de infecção humana na China. Desde então,
ai
infecções em aves e em humanos têm sido observadas.
tm
ho
Existe uma grande preocupação com relação à infecção
@
Total de casos
ie
-n
casos humanos.
.2
57
mudança no clima.
de
e
OMS.
Desde maio de 2013 até maio de 2014: total de 421 casos
confirmados em laboratório de infecções humanas com
H7N9, incluindo 145 óbitos, relatados pela OMS.
Sazonalidade
Alguns estudos têm indicado que os vírus influenza aviários,
assim como os vírus influenza sazonais, possuem um padrão
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de sazonalidade: circulam com alta taxa durante os climas
frios e com baixa taxa em climas quentes.
Medida de Controle
Indivíduos que apresentem sintomas de gripe devem:
- Evitar sair de casa em período de transmissão da doença
(até 7 dias após o início dos sintomas);
- Restringir ambiente de trabalho para evitar disseminação;
26
3:
- Evitar aglomerações e ambientes fechados, procurando
:2
22
manter os ambientes ventilados;
6
01
- Adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e
/2
ingestão de líquidos;
05
9/
* O serviço de saúde deve ser procurado imediatamente caso
-2
apresente algum desses sintomas: dificuldade para respirar,
om
lábios com coloração azulada ou roxeada, dor ou pressão
l.c
ai
abdominal ou no peito, tontura ou vertigem, vomito
tm
persistente, convulsão. ho
@
Tratamento
rte
ua
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influenza sazonal é recomendado o tratamento antiviral. A
gravidez não deve ser considerada contraindicação para o
uso de oseltamivir ou zanamivir.
A duração do tratamento com os antivirais é de 5 dias,
podendo este ser estendido no caso de pacientes
hospitalizados em estado grave ou imunossuprimidos.
26
Dengue
3:
:2
Situação Atual
22
6
Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma
01
/2
doença viral que se espalha rapidamente no mundo. Nos
05
últimos 50 anos, a incidência aumentou 30 vezes, com
9/
-2
ampliação da expansão geográfica para novos países e, na
om
presente década, para pequenas cidades e áreas rurais. É
l.c
estimado que 50 milhões de infecções por dengue ocorram
ai
anualmente e que aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas
tm
morem em países onde a dengue é endêmica. ho
@
rte
ua
Medida de Controle
ua
D
Tratamento
e
ni
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Aula 6
Caso suspeito de dengue (nos lactentes, alguma
irritabilidade e choro persistente podem ser a expressão de
sintomas como cefaleia e algias) com:
prova do laço negativo e ausência de manifestações
hemorrágicas espontâneas;
ausência de sinais de alarme;
sem comorbidades, grupo de risco ou condições
26
clínicas especiais.
3:
:2
· Estes pacientes devem ter acompanhamento
22
ambulatorial.
6
01
Grupo B- são os pacientes com as seguintes características:
/2
05
Caso suspeito de dengue com:
9/
-2
sangramento de pele espontâneo (petéquias) ou
om
induzido (prova do laço +),
l.c
ai
tm
ausência de sinais de alarme,
ho
Condições clínicas especiais e/ou de risco social ou
@
rte
autoimunes.
.5
78
seguintes características:
ua
D
ausentes.
de
unidade hospitalar.
ts
ie
N
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Caso suspeito de dengue com:
presença de sinais de choque, desconforto respiratório
ou disfunção grave de órgãos.
manifestações hemorrágicas presentes ou ausentes.
Estes pacientes devem ter acompanhamento
preferencialmente em unidade com Terapia Intensiva.
ATENÇÃO: Deve-se manter avaliação clínica contínua
26
de todos os pacientes hospitalizados, registrando sinais vitais,
3:
:2
diurese, controle hídrico, assim como os SINAIS DE ALARME.
22
Essa classificação determina as decisões clínicas, de
6
01
laboratório, de hospitalização e terapêutica, pois o paciente
/2
pode, durante a evolução da doença, passar de um grupo a
05
9/
outro, em curto período de tempo.
-2
om
l.c
Planejamento e programação local de saúde
ai
tm
ho
@
rte
Página 28 da aula 5.
ua
ed
ni
ts
para atendê-la.
ua
D
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sanitárias, de natureza tática, direcionado no sentido da eficiência e
eficácia sociais, sob gestão de uma autoridade local e reorientados de
acordo com certos princípios organizativo–assistenciais, e os conjuntos
sociais com seus problemas delimitados por um território–processo.
O Distrito Sanitário tem sido reconhecido como unidade operacional
e administrativa mínima do sistema de saúde, definida com critérios
geográficos, populacionais, epidemiológicos, administrativos e políticos,
onde se localizam os recursos de saúde, públicos e privados, organizados
26
através de mecanismos políticos institucionais com a participação da
3:
sociedade organizada para desenvolver ações integrais de saúde capazes
:2
22
de resolver a maior quantidade possível de problemas da saúde.
6
01
/2
05
Portaria nº 1.601, de 7 de Julho de 2011
9/
-2
om
l.c
Essa Portaria Estabelece diretrizes para a implantação do
ai
tm
componente Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) e o conjunto de
ho
serviços de urgência 24 horas da Rede de Atenção às Urgências, em
@
rte
de classificação de risco.
a
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[...]
So
Urgências:
e
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atendimento clínico, de classificação de risco e de procedimentos
administrativos conexos, atualizando-os sempre que a evolução do
conhecimento tornar necessário;
V -articular-se com unidades básicas de saúde/saúde da família, SAMU
192, unidades hospitalares, unidades de apoio diagnóstico e terapêutico e
com outros serviços de atenção à saúde, construindo fluxos coerentes e
efetivos de referência e contra referência e ordenando esses fluxos por
meio de Centrais de Regulação Médica de Urgências e complexos
reguladores instalados na região;
26
3:
VI - possuir equipe multiprofissional interdisciplinar compatível com seu
:2
porte;
22
VII - prestar atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes
6
01
acometidos por quadros agudos ou agudizados de natureza clínica, e
/2
05
prestar primeiro atendimento aos casos de natureza cirúrgica e de trauma,
9/
estabilizando os pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial,
-2
de modo a definir, em todos os casos, a necessidade ou não de
om
encaminhamento a serviços hospitalares de maior complexidade;
l.c
ai
VIII - fornecer retaguarda às urgências atendidas pela Rede de Atenção
tm
Básica; ho
@
IX - funcionar como local de estabilização de pacientes atendidos pelo
rte
SAMU 192;
ua
de menor gravidade;
ni
ts
usuário;
de
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Aula 6
UPA ÁREA NÚMERO DE NÚMERO NÚMERO
POPULAÇÃO FÍSICA ATENDIMENTO MÍNIMO DE MÍNIMO DE
DA ÁREA DE MINÍMA S MÉDI-COS EM MÉDICOS LEITOS DE
ABRANGÊNCI 24 HORAS POR OBSERVA-ÇÃO
A DA UPA PLANTÃO
PORTE 50.000 a 700 m² até 150 2 médicos 7 leitos
I 100.000 pacientes
habitantes
26
PORTE 100.001 a 1.000 m² até 300 4 médicos 11 leitos
3:
:2
II 200.000 pacientes
22
habitantes
6
01
PORTE 200.001 a 1.300 m² até 450 6 médicos 15 leitos
/2
III 300.000 pacientes
05
habitantes
9/
-2
Parágrafo único. A composição da equipe médica, de acordo com as
om
especialidades, deverá contemplar o Plano de Ação Regional de forma
l.c
ai
que seja garantido o atendimento de urgência, inclusive pediátrica, no
tm
conjunto de serviços de urgências 24 horas da rede de atenção. ho
@
[...]
rte
ua
ed
ni
2013
0
-6
04
.5
78
[...]
e
ni
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Aula 6
[...]
Questões
Não encontrei questões sobre os assuntos desta aula!
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om
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tm
ho
@
rte
ua
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0
-6
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.5
78
.2
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-0
rte
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a
uz
So
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